23 DE MARÇO DE 2022

5ª SESSÃO EXTRAORDINÁRIA

 

Presidência: CARLÃO PIGNATARI e WELLINGTON MOURA

 

Secretaria: GIL DINIZ e MARTA COSTA

 

RESUMO

 

ORDEM DO DIA

1 - PRESIDENTE CARLÃO PIGNATARI

Abre a sessão. Encerra a discussão e coloca em votação requerimento de método de votação ao PLC 03/22.

 

2 - PROFESSORA BEBEL

Para questão de ordem, faz pronunciamento.

 

3 - PRESIDENTE CARLÃO PIGNATARI

Recebe a questão de ordem, para dar resposta em momento oportuno.

 

4 - MÁRCIA LULA LIA

Encaminha a votação do requerimento de método de votação ao PLC 03/22, em nome do PT.

 

5 - PROFESSORA BEBEL

Encaminha a votação do requerimento de método de votação ao PLC 03/22, em nome do PT.

 

6 - MONICA DA MANDATA ATIVISTA

Para questão de ordem, faz pronunciamento.

 

7 - PRESIDENTE CARLÃO PIGNATARI

Recebe a questão de ordem, para dar resposta em momento oportuno.

 

8 - PAULO LULA FIORILO

Encaminha a votação do requerimento de método de votação ao PLC 03/22, em nome da Minoria.

 

9 - WELLINGTON MOURA

Assume a Presidência.

 

10 - MONICA DA MANDATA ATIVISTA

Para questão de ordem, faz pronunciamento.

 

11 - PRESIDENTE WELLINGTON MOURA

Recebe a questão de ordem, para dar resposta em momento oportuno.

 

12 - MÁRCIA LULA LIA

Solicita verificação de presença.

 

13 - PRESIDENTE WELLINGTON MOURA

Defere o pedido. Determina que seja feita a chamada de verificação de presença. Dá resposta à questão de ordem formulada pela deputada Monica da Mandata Ativista. Solicita à plateia o comportamento regimental. Interrompe a verificação de presença ao constatar quórum.

 

14 - DANIEL JOSÉ

Encaminha a votação do requerimento de método de votação ao PLC 03/22, em nome do Novo.

 

15 - PRESIDENTE WELLINGTON MOURA

Solicita à plateia o comportamento regimental, por duas vezes.

 

16 - PROFESSORA BEBEL

Para comunicação, faz pronunciamento.

 

17 - CARLOS GIANNAZI

Encaminha a votação do requerimento de método de votação ao PLC 03/22, em nome do PSOL.

 

18 - PRESIDENTE WELLINGTON MOURA

Coloca em votação e declara aprovado o requerimento de método de votação ao PLC 03/22.

 

19 - MÁRCIA LULA LIA

Solicita verificação de votação.

 

20 - PRESIDENTE WELLINGTON MOURA

Defere o pedido. Determina que seja feita a verificação de votação, pelo sistema eletrônico.

 

21 - CARLOS GIANNAZI

Declara obstrução ao processo de votação, em nome do PSOL.

 

22 - JANAINA PASCHOAL

Para questão de ordem, faz pronunciamento.

 

23 - PRESIDENTE WELLINGTON MOURA

Dá resposta sobre o trâmite do requerimento de método ao PLC 03/22.

 

24 - TEONILIO BARBA LULA

Para questão de ordem, faz pronunciamento.

 

25 - PRESIDENTE WELLINGTON MOURA

Endossa o entendimento do deputado Teonilio Barba Lula.

 

26 - MILTON LEITE FILHO

Declara obstrução ao processo de votação, em nome do União.

 

27 - MONICA DA MANDATA ATIVISTA

Para questão de ordem, faz pronunciamento.

 

28 - PRESIDENTE WELLINGTON MOURA

Informa que segue mandamento regimental.

 

29 - GILMACI SANTOS

Declara obstrução ao processo de votação, em nome do Republicanos.

 

30 - MÁRCIA LULA LIA

Declara obstrução ao processo de votação, em nome do PT.

 

31 - ANALICE FERNANDES

Declara obstrução ao processo de votação, em nome do PSDB.

 

32 - ADRIANA BORGO

Declara obstrução ao processo de votação, em nome do PTC.

 

33 - SARGENTO NERI

Declara obstrução ao processo de votação, em nome do Patriota.

 

34 - CAMPOS MACHADO

Declara obstrução ao processo de votação, em nome do Avante.

 

35 - BRUNO GANEM

Declara obstrução ao processo de votação, em nome do Podemos.

 

36 - RICARDO MADALENA

Declara obstrução ao processo de votação, em nome do PL.

 

37 - MARTA COSTA

Declara obstrução ao processo de votação, em nome do PSD.

 

38 - MARCIO NAKASHIMA

Declara obstrução ao processo de votação, em nome do PDT.

 

39 - PROFESSOR WALTER VICIONI

Declara obstrução ao processo de votação, em nome do MDB.

 

40 - RICARDO MELLÃO

Declara obstrução ao processo de votação, em nome do Novo.

 

41 - GILMACI SANTOS

Para questão de ordem, faz pronunciamento.

 

42 - PRESIDENTE WELLINGTON MOURA

Dá resposta à questão de ordem. Determina que seja feita a verificação de votação, pelo sistema eletrônico.

 

43 - CORONEL TELHADA

Declara obstrução ao processo de votação, em nome do PP.

 

44 - PRESIDENTE WELLINGTON MOURA

Informa o resultado da verificação de votação, que não alcança quórum para deliberação, restando adiada a votação.

 

45 - JANAINA PASCHOAL

Declara obstrução ao processo de votação.

 

46 - PRESIDENTE WELLINGTON MOURA

Lembra sessão extraordinária a ser realizada hoje, dez minutos após o término desta sessão. Encerra a sessão.

 

* * *

 

- Abre a sessão o Sr. Carlão Pignatari.

 

* * *

 

O SR. PRESIDENTE - CARLÃO PIGNATARI - PSDB - Presente o número regimental de Sras. Deputadas e Srs. Deputados, sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos. Esta Presidência dispensa a leitura da Ata da sessão anterior. Ordem do dia.

 

* * *

 

- Passa-se à

 

ORDEM DO DIA

 

* * *

 

O SR. PRESIDENTE - CARLÃO PIGNATARI - PSDB - Quinta sessão extraordinária, 23 de março. Proposição em regime de urgência.

Discussão e votação adiada do Projeto de lei nº 3, de 2022, de autoria do Sr. Governador. Em discussão. Não havendo oradores inscritos, está encerrada a discussão. Em votação.

 

O SR. ENIO LULA TATTO - PT - Pela ordem, Sr. Presidente. Nós estamos... Qual é esse projeto?

 

O SR. PRESIDENTE - CARLÃO PIGNATARI - PSDB - É o número três. Eu li até o número do projeto.

 

O SR. ENIO LULA TATTO - PT - Não, Sr. Presidente, tem bastante gente inscrita.

 

O SR. PRESIDENTE - CARLÃO PIGNATARI - PSDB - No número três não tem ninguém inscrito.

 

A SRA. PROFESSORA BEBEL - PT - Questão de ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CARLÃO PIGNATARI - PSDB - Em votação.

 

A SRA. PROFESSORA BEBEL - PT - Questão de ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CARLÃO PIGNATARI - PSDB - Há sobre a mesa requerimento de votação. Pois não, deputada.

 

A SRA. PROFESSORA BEBEL - PT - PARA QUESTÃO DE ORDEM - Eu vou fazer por escrito a minha questão de ordem.

“Sr. Presidente, formulo a presente questão de ordem com a finalidade de obter de V. Exa. esclarecimentos acerca da aplicação da alínea ‘b’ do inciso II do Art. 18 do Regimento Interno da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, que não está sendo seguido neste momento em que se discute o PLC 3, de 2022, de autoria de S. Exa. o governador do estado de São Paulo. Passo a explicar e desenvolver o questionamento que ora formulo.

O dispositivo regimental sobre o qual formulo a presente questão de ordem estabelece que V. Exa. deve deixar de aceitar qualquer propositura que não atenda as exigências constitucionais que a sustente. É muito claro que a propositura em análise é francamente inconstitucional.

Que não se diga que o PL 221, de 2021, não padece de vício de constitucionalidade. Pode ser atacado o seguinte:

Em primeiro lugar, deve ser destacado que o PLC em questão, em diversos de seus artigos, atribui ao governador do estado possibilidade para exercer o poder regulamentar, que faz por meio de decreto para situações em que isso é completamente impossível, porque sabe-se que apenas a lei em estrito senso pode criar, modificar ou extinguir direitos e obrigações.

E no caso ora em exame há ainda a agravante de que não há a previsão de que se mantenha a comissão paritária prevista na Lei Complementar nº 836, de 1997, como colegiado a ser ouvido previamente à sua elaboração.

A situação é mais grave quando se lembra que a comissão paritária foi fixada na atual lei, inclusive, por decisão judicial transitada em julgado, e que isso faz com que ela se perpetue. O PL foi encaminhado à Alesp sem os necessários apontamentos sobre o impacto financeiro e atuarial, uma vez que cria despesa para o Estado e tal exigência está na Lei de Responsabilidade Fiscal.

Feitas essas premissas, formulo a questão de ordem para indagar a V. Exa. o seguinte: o PL 221/21, francamente inconstitucional, V. Exa. seguirá o Regimento Interno e tomará as medidas necessárias para que o projeto seja conduzido ao seu proponente para que se aponte, se for o seu desejo, e corrija e o conduzirá a Alesp?”

 

O SR. PRESIDENTE - CARLÃO PIGNATARI - PSDB - Esta Presidência recebe e responderá oportunamente. Em votação.

 

A SRA. MÁRCIA LULA LIA - PT - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CARLÃO PIGNATARI - PSDB - Pois não, deputada.

 

A SRA. MÁRCIA LULA LIA - PT - Para encaminhar pela liderança da bancada do PT.

 

O SR. PRESIDENTE - CARLÃO PIGNATARI - PSDB - Nós estamos no método de votação. É regimental. Para encaminhar pela bancada do PT... Eu não prestei atenção quem que vai encaminhar.

 

A SRA. MÁRCIA LULA LIA - PT - Eu vou encaminhar.

 

O SR. PRESIDENTE - CARLÃO PIGNATARI - PSDB - Você, a deputada Márcia Lia.

 

A SRA. MÁRCIA LULA LIA - PT - E vou dividir o meu tempo com a deputada Bebel. Quero colocar uma outra questão, que nós gostaríamos de pedir para V. Exa. para podermos fazer o congresso de comissões do PLC 04.

 

O SR. PRESIDENTE - CARLÃO PIGNATARI - PSDB - Nós vamos fazer todos os congressos de comissões juntos dos projetos dos funcionários nossos. Assim que a gente terminar esta sessão, a gente faz de todos, deixamos prontos. Nós não temos condição de votar hoje, mas já deixamos pronto para a Ordem do Dia para votar.

 

A SRA. MÁRCIA LULA LIA - PT - Sim, mas pelo menos a gente já adianta o congresso dos PLCs 4, 5 e 6, pode ser?

 

O SR. PRESIDENTE - CARLÃO PIGNATARI - PSDB - São os PLCs 4, 5, 6 e tem mais, né?

 

A SRA. MÁRCIA LULA LIA - PT - PLC 8.

 

O SR. PRESIDENTE - CARLÃO PIGNATARI - PSDB - PLC 4, 5, 6 e 8.

 

A SRA. MÁRCIA LULA LIA - PT - Isso.

 

O SR. PRESIDENTE - CARLÃO PIGNATARI - PSDB - Exatamente.

 

A SRA. MÁRCIA LULA LIA - PT - Então vou encaminhar.

 

O SR. PRESIDENTE - CARLÃO PIGNATARI - PSDB - Para encaminhar a deputada Márcia Lia.

 

A SRA. MÁRCIA LULA LIA - PT - Muito boa tarde a todas as pessoas que participam aqui desta sessão. O projeto que está em debate neste dia é o PLC 03, que é um projeto extremamente complicado porque o Governo do Estado de São Paulo, do Sr. João Agripino Doria, tenta fragilizar os servidores públicos, tenta fragilizar a bancada do Partido dos Trabalhadores quando ele coloca várias coisas do mesmo projeto de lei, faz um pacotão.

Se a gente vota o que a gente tem acordo, a gente vota contrário àquilo que a gente não tem acordo. Nós não temos acordo com o Plano de Cargos e Salários do Magistério, mas a gente acha que para os servidores, os quadros de apoio do serviço público da Educação, esses têm benesses, têm benefícios.

É importante votar, mas ao mesmo tempo também nós temos um outro problema mais grave ainda, que é a inclusão de um reajuste. Todos os outros servidores públicos tiveram a possibilidade de ter o seu reajuste no projeto que nós votamos ontem, no PLC 02. Mas para fazer chantagem, repito, para fazer chantagem conosco eles colocaram um bolo de coisas, muitas questões no mesmo projeto de lei e nós temos aí uma dificuldade muito grande.

Nós conversamos hoje com o pessoal da Afuse. A Bebel tem conversado e tem liderado o movimento pela Apeoesp, porque nós sabemos que esse plano de carreira é extremamente lesivo aos professores, não obstante os professores tenham a possibilidade de optar - os que já estão na carreira - se permanecem nessa carreira ou se mudam para a carreira nova, esse projeto tira muitos direitos, e ele enterra a carreira do magistério para os novos professores.

Para os professores categoria “O”, ele não teve transparência na elaboração desse projeto, não dialogou com os servidores, não dialogou com os professores, não dialogou com a Apeoesp, não dialogou com a Afuse, não dialogou com ninguém. O projeto veio goela abaixo, no fechar, no apagar das luzes desse governo, no apagar das luzes do mandato do secretário de Educação, do Sr. Rossieli.

E nós estamos aqui para pedir mais uma vez para esse governo que a gente possa separar o reajuste dos servidores, que a gente possa fazer, por meio do roteiro de votação, essa separação, para que a gente tenha condições efetivas de melhorar as condições dos trabalhadores.

Sabem a sensação que eu tenho? É a de que o Governo do Estado de São Paulo não gosta do pessoal da Educação, ele não gosta de professores, ele não gosta do pessoal de apoio, ele não gosta daqueles que ensinam os nossos filhos, daqueles que contribuem para que o estado de São Paulo continue sendo uma potência.

O governador João Doria não gosta dos trabalhadores da Educação, ele quer esfolar a categoria, ele quer acabar com a categoria. Já não chega a quantidade de defasagem que nós temos aí no serviço público, porque não tem dissídio, porque não tem data-base, porque não tem reajuste. E agora, os míseros dez por cento que ele coloca, ele coloca junto com a carreira, para que a gente tenha dificuldade.

Eu quero dividir o meu tempo com a deputada Professora Bebel, que vai falar em nome da categoria, em nome da Apeoesp, como deputada que é, que representa essa categoria. Por favor, deputada.

 

A SRA. PROFESSORA BEBEL - PT - SEM REVISÃO DO ORADOR - Boa tarde, Sr. Presidente, cumprimento a Mesa Diretora de trabalho, assim como cumprimento também os assessores à minha esquerda, à minha direita, Sras. e Srs. Deputados, nobre e sempre nobre público presente, e essa categoria de profissionais da Educação, que tem tido senão muita luta, tem feito muita luta, tem feito muita luta para garantir os seus direitos.

Eu estou aqui, chamo a atenção dos Srs. e Sras. Deputadas, nós estamos encaminhando método de votação. É isso, Sr. Presidente? Nesse método de votação, nós podemos votar no do governo, que vota tudo junto, ou votar no nosso método, que separa o plano de carreira do reajuste. E nós queremos a separação. Nós queremos que os deputados e as deputadas votem pela separação. Por quê? Porque é injusto, porque é algo truculento.

Não se brinca com essa séria categoria, que dá tudo de si, para dizer o seguinte: “eu garanto 200 dias letivos; mas, me garantam, pelo menos, os dez por cento que foram dados para os outros”. Isso é um alarme, isso é triste para nós, trabalhadores da Educação.

Por esta razão, eu estou aqui na condição de presidenta da Apeoesp, mas, sobretudo, deputada estadual, porque faço uso desta tribuna. E ao fazer uso desta tribuna, chamo a atenção dos Srs. e Sras. Deputadas: por favor, qual é o problema de separar a votação? Separar.

Vocês votem onde vocês quiserem, mas votem no nosso método de votação porque o nosso método de votação separa o reajuste do plano de carreira. E a gente pode, depois cada um faz o que quer, é para 24 meses. Aí o futuro a Deus pertence. Nós vamos fazer muita luta, essa é que é a verdade.

Mas como não teve diálogo nos resta vir aqui implorar para que não façam essa injustiça conosco, para que não votem num pacote, os 10% de forma chantageosa, porque é chantagem isso que está sendo feito. E chantagem a gente usa para..., a gente não deve nem usar, porque é antipedagógico.

A gente tem que fazer as coisas no convencimento, porque se a carreira fosse boa não precisaria fazer chantagem. Simplesmente ela seria apresentada. É porque ela não é boa, e aí quer forçar os trabalhadores, nós aqui da oposição votar nesse PLC 3.

Sras. Deputadas, Srs. Deputados, eu peço por favor, por favor mesmo, votem no método de votação apresentado por nós. E gostaria que na hora da apresentação, Sr. Presidente, tenho certeza que o senhor fará isso, o senhor apresente o método do senhor.

Mas seja bem claro quando for apresentar o nosso método para que aqueles que estão, na verdade, assistindo, aqueles que querem votar no nosso método tenham a clareza, porque quando quer fazer passar coisa, deputada Márcia Lia, faz de uma forma que ninguém percebe o que é.

Então, o método tal é o do governo, esse é o da bancada do Partido dos Trabalhadores, que propõem isto, isto e isto. Eu acho que essa é a forma lícita, pelo menos, de se fazer uma disputa de plenário naquilo que a gente pode pelo menos garantir para os profissionais da Educação no estado de São Paulo.

Nós teremos muita consciência no que diz respeito à apreciação do PLC, mas nós queremos ter, tratar com dignidade, queremos ser tratados com dignidade, e é dessa forma, então, que eu fecho as minhas palavras de novo conclamando as Sras. Deputadas, os Srs. Deputados para que votem favoráveis ao roteiro de votação do Partido dos Trabalhadores.

Um forte abraço, muito obrigada. (Manifestação nas galerias.)

 

O SR. DR. JORGE LULA DO CARMO - PT - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CARLÃO PIGNATARI - PSDB - Pois não, deputado.

 

O SR. DR. JORGE LULA DO CARMO - PT - Para indicar o deputado Paulo Fiorilo para encaminhar em nome da liderança da Minoria.

 

O SR. PRESIDENTE - CARLÃO PIGNATARI - PSDB - Para encaminhar em nome da liderança da Minoria, deputado Paulo Fiorilo.

 

A SRA. MONICA DA MANDATA ATIVISTA - PSOL - Questão de Ordem.

 

O SR. PRESIDENTE - CARLÃO PIGNATARI - PSDB - Pois não, deputada Monica.

 

A SRA. MONICA DA MANDATA ATIVISTA - PSOL - PARA QUESTÃO DE ORDEM - A sessão começou, e eu não estava aqui para orientar o plenário. O senhor pode dizer quais, quantos são e do que se trata?

A gente está votando ritos de votação agora, não é? Método de votação. O senhor pode orientar o plenário quantos são, como será a votação? A gente vai dizer por número, vai votar um a um, pode orientar geral o que está acontecendo, e quais os métodos protocolados?

 

O SR. PRESIDENTE - CARLÃO PIGNATARI - PSDB - Vou solicitar a distribuição do método, deputada Monica.

 

O SR. PAULO LULA FIORILO - PT - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, público que acompanha aqui desde ontem o debate sobre os PLCs, o 2, o 3, depois os outros dois projetos, assessoria das lideranças, quem nos acompanha pela Rede Alesp.

Nós temos travado um debate aqui desde ontem para tentar democratizar a discussão sobre os projetos. Tentamos no 02, fizemos um esforço hercúleo. A deputada Bebel acompanhou, a nossa líder, deputada Márcia Lia, o deputado Emidio, eu, mas o governo se mostrou insensível, primeiro para acatar emendas que poderiam ter ajudado 10 mil trabalhadores da Saúde a ter pelo menos, pelo menos 10 por cento.

Mas nem isso houve sensibilidade por parte do líder do governo, deputado Camarinha, que fez um processo, que eu diria, que é possível dizer de postergar, de enrolar para evitar que a gente pudesse tentar conseguir alguma coisa. O deputado sabe disso.

Eu posso até relatar aqui qual foi o método utilizado, não tenho nenhum problema. Nós propusemos que algumas emendas fossem acatadas, o deputado Camarinha disse que ia estudar. Fizemos uma reunião na sala dele, ele disse que ia estudar.

Estudou tanto que as emendas não vieram, eu acho que ainda está estudando, porque nós continuamos sem as emendas, o 02 já foi aprovado e agora nós estamos discutindo o 03.

Qual a demanda da categoria, já dita aqui pela deputada Bebel, presidente da Apeoesp? Vamos separar o aumento do resto do projeto. Tivemos uma conversa com o deputado Camarinha sobre isso, a deputada Bebel esteve lá, a deputada Márcia Lia, o deputado Dr. Jorge, líder da Minoria. Dissemos ao deputado Camarinha...

 

O SR. VINÍCIUS CAMARINHA - PSB - O senhor me concede um aparte?

 

O SR. PAULO LULA FIORILO - PT - Infelizmente, não cabe aparte neste momento. Se eu estiver enganado, o presidente me corrija. Obrigado, presidente, é que eu tenho lido muito o Regimento, vou sugerir que o líder do Governo o faça, para que ele não interrompa o orador na tribuna. (Palmas.)

Nós propusemos ao deputado Camarinha: “Deputado Camarinha, por que não é possível aceitar a separação, por que não é possível a gente discutir esse projeto com mais acuidade, por que tem que ser assim, açodado, por que tem que ser pressionado?”. Bom, primeiro porque o governador já fez aqui o gesto de sacanear. Vou usar sacanear, mas é uma expressão ruim, vou trocá-la. O governador enrolou também, porque ele podia ter mandado o projeto com antecedência. Não o fez, porque aí fica na pressão.

“Olha, tem prazo, precisa ser aprovado, como é possível?” Aí, a Assembleia precisa acelerar o processo de debate. Como o líder do Governo prefere postergar, nós não conseguimos avançar, e eu queria voltar a conversar com o líder do Governo.

O líder do Governo disse o seguinte: “Não dá, tem um problema técnico”. Mas qual é o problema técnico se outros projetos, inclusive a deputada Bebel citou o caso da regularização fundiária, o 410, nós conseguimos mudar, nós conseguimos avançar, nós tiramos coisa?

Por que esse não poderia, o PLC 03? Porque aí, eu vou dizer para vocês, tem um problema político, é uma opção do governo tratar desta forma. Não é só o debate técnico, é o debate político.

E é por isso que a gente está aqui discutindo o método, é por isso que a deputada Bebel propôs a aglutinativa, é por isso que nós tentamos com o deputado Camarinha o tempo todo convencê-lo de que a política poderia sim separar o aumento.

Mas não há acordo, o governo não quer. Eu nem sei por que, talvez a gente saiba daqui a pouco, mas ele quis atrelar o aumento à mudança do processo de evolução da categoria.

É triste, mas é isso que nós temos para hoje. Do mesmo jeito que eu disse nesta tribuna ontem e vou repetir, é possível sim o governo pensar com um pouco mais de generosidade, não só para a categoria dos professores, mas para todos os outros servidores.

Ontem nós discutimos dez mil funcionários que vão ter menos de 10%, em alguns casos 7,8, em outros casos, 6,6. Funcionários que vão poder, com o aumento que foi aprovado, ter um botijão a mais por mês, nem um quilo de picanha vão poder comprar. E o vale vai continuar em 12 reais, o vale, ou o auxílio, que não dá para pagar um misto-quente, que dá para comprar duas coxinhas e meia.

Esse é o Governo do Estado, que tem superavit. Nós estamos falando de um governo que tem superavit por dois motivos, primeiro porque arrochou os trabalhos com o aumento da Previdência, segundo porque tem terceirizado e não tem arrecadado para a Previdência, e terceiro porque usou os recursos do Estado para distribuir para os prefeitos, em um primeiro momento propondo que os prefeitos fossem para o partido do Doria, o PSDB, e em um segundo momento para fazer gestos pensando no debate, no processo eleitoral, o que é muito ruim, muito.

Aliás, o aumento dos servidores a gente podia ter discutido ano passado, a gente podia já ter avançado muito, e quem sabe vocês já estivessem recebendo o reajuste proposto, que, aliás, não recompõe nem as perdas salariais.

Nós fizemos o debate aqui de que era possível recompor perdas salariais também para outras categorias quando nós propusemos 20% para todo mundo. Aliás, podia ter proposto também 20% para os professores, o que ajudaria muito neste debate. (Palmas.)

Nós estamos aqui diante de um desafio. Ontem, no Colégio de Líderes, eu disse ao deputado Camarinha, e vou repetir aqui, agora com possibilidade de respondê-lo. Eu tenho certeza absoluta de que este estado não será mais dirigido por essa casta que não se preocupa com os trabalhadores.

Esse estado será dirigido por aqueles que tenham sensibilidade com a Educação, com servidores que ganham menos. Terá sensibilidade para discutir, por exemplo, regularização fundiária, até porque eles acabaram com a CDHU.

Terá a capacidade de avançar em políticas públicas, que esse estado não vê faz tempo. Nós propusemos na pandemia que fosse criado o bolsa-família no estado para aqueles que estavam abaixo da linha da miséria, que não era muito. O governo não aceitou.

E pior: o governo não aceitou, mas ele continua se dispondo a dar 64 bilhões de benefícios fiscais para os empresários, que nós não sabemos quais são, como estão usando e qual é o retorno para o estado. Sabe por quê? Porque esse governo não é transparente. Porque esse governo sentou em cima do cofre, da chave do cofre.

Nós vamos insistir. Aliás, a gente tinha uma CPI aqui nesta Casa que o governo orientou para que a base não desse quórum. Eu vou fazer aqui a pergunta: qual é o medo de dizer quem recebe os 64 bilhões? Nós não estamos propondo derrubar sigilo fiscal, até porque o Pará, administrado pelo MDB, já faz isso.

O Pará está dando um show de transparência que esse governador não fez, e está dando transparência mostrando quais são as empresas. Na frente das empresas que recebem benefício fiscal, tem uma placa. O deputado Barros Munhoz, que fez parte no final da CPI, perdeu a possibilidade de dialogar com o representante do Pará.

Nós trouxemos dois, que disseram que lá tem comissão, que lá se debate quais são as prioridades, quais são as regiões que serão desenvolvidas e há controle de retorno, coisa que aqui não há. Sabe quem perde com esses 64 bilhões que são destinados aos empresários? A Saúde, a Educação, as universidades, porque é dinheiro carimbado, que deveria ser devolvido a esses entes federativos do estado, que não são.

É triste dizer isso. E mais triste é dizer que infelizmente a base governista obstruiu a CPI, obstruiu. Podia ter feito de outra forma. Então tá bom. Queria concluir aqui, com a orientação da minha sempre líder, junto com a Márcia, dizendo que nós vamos continuar na luta para separar o aumento da proposta feita aqui pelo governo.

Muito obrigado e um abraço a todos.

 

* * *

 

- Assume a Presidência o Sr. Wellington Moura.

 

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O SR. RICARDO MELLÃO - NOVO - Pela ordem, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Pela ordem, deputado Ricardo Mellão.

 

O SR. RICARDO MELLÃO - NOVO - Para indicar o deputado Daniel José para encaminhar em nome da bancada do Novo.

 

A SRA. MONICA DA MANDATA ATIVISTA - PSOL - Questão de ordem, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - É regimental o deputado Daniel José para encaminhar pelo Novo. Questão de ordem, deputada Monica da Bancada Ativista.

 

A SRA. MONICA DA MANDATA ATIVISTA - PSOL - PARA QUESTÃO DE ORDEM - Eu reitero a minha questão de ordem anterior, até para orientar os colegas, eu estou na dúvida sobre o que vai acontecer.

Eu sei que são três ritos, não sei qual é a diferença dos três ritos, por isso peço cópia, e eu quero saber como é que a gente vai votar agora. Vai ser escolha um, dois ou três na mesma votação ou vai votar item a item? Então eu reitero a minha questão de ordem, até para a gente saber o que fazer aqui.

 

A SRA. MÁRCIA LULA LIA - PT - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Enquanto o deputado Daniel discute, eu responderei no momento oportuno Vossa Excelência.

 

A SRA. MÁRCIA LULA LIA - PT - Pela ordem, Sr. Presidente, para pedir uma verificação de presença.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Um minutinho, deputada. Quero convidar neste momento o deputado Gil Diniz e a deputada Marta Costa para nos auxiliarem na verificação de presença.

Neste momento, nós estamos encaminhando o método de votação do deputado Vinícius Camarinha - respondendo a deputada Monica da Bancada Ativista -, onde as cópias estão disponíveis com a assessoria aqui embaixo.

Deputado Gil Diniz, peço, por gentileza, que fale de forma branda para que todos os deputados possam ter tempo de chegarem ao plenário e darem presença.

 

* * *

 

- Verificação de presença.

 

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O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Constatado o quórum, devolvo então ao orador o tempo regimental de 10 minutos para que V. Exa. possa discutir. Deputado Daniel José.

 

O SR. DANIEL JOSÉ - NOVO - Obrigado, presidente. Boa tarde a todos os colegas aqui no plenário da Assembleia, todas as assessorias, todo mundo que está assistindo na TV Alesp e todo mundo que também assiste à sessão aqui no plenário da Assembleia Legislativa.

Hoje é um dia muito, muito, muito importante para a Educação de São Paulo. Eu esperei por muitos anos, desde 2019, quando essa ideia da nova carreira, da modernização da carreira dos professores do estado de São Paulo começou a ser desenhada... (Manifestação nas galerias.) Presidente, acho que se puder até aumentar um pouco o som aqui, ajudaria.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Eu pediria, por gentileza, que a população, a plateia respeitasse o orador inscrito.

 

O SR. DANIEL JOSÉ - NOVO - Obrigado, presidente. Eu estou há anos esperando esse projeto chegar aqui à Assembleia Legislativa. Esse é o projeto que, muito possivelmente, de acordo com aquilo que eu li e estudei, tem o potencial de ser o mais importante para a Educação do estado de São Paulo na história de São Paulo. (Manifestação nas galerias.)

A nova carreira dos professores, ao contrário do que muitas pessoas pensam, representa um passo muito positivo para a melhoria da qualidade dos indicadores educacionais do estado. E eu vou lançar vários argumentos para mostrar isso. (Manifestação nas galerias.) Em primeiro lugar...

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Eu pediria um segundo tempo para o deputado. Eu gostaria, mais uma vez, de pedir que vocês respeitassem o orador inscrito.

Se houver mais uma vez desrespeito, eu vou pedir para que a Polícia Militar possa retirar as pessoas que estão se manifestando e não estão deixando o orador falar. Eu estou deixando isso claro. Eu quero que vocês respeitem o orador que está inscrito, por gentileza. Deputado Daniel José.

 

O SR. DANIEL JOSÉ - NOVO - Obrigado, presidente. Em primeiro lugar, porque esse é um projeto que não é impositivo. Nenhum dos atuais professores que não quiser mudar vai ser obrigado a mudar de carreira. Vão poder continuar nas suas atuais carreiras, sem nenhuma mudança.

Então, em primeiro lugar, não é um projeto que deixa de dar alguma escolha para os professores atuais. Muito pelo contrário: quem quiser permanecer na carreira atual vai poder permanecer. Isso é muito importante, é um ponto importantíssimo do projeto.

O segundo ponto é que pela primeira vez ele propõe um piso salarial que chega um pouco mais próximo do que seria digno para um professor neste estado: ao valor de cinco mil reais.

Hoje o piso salarial dos professores está muito abaixo disso. Vai ser um salto enorme e que com certeza vai dar motivação para que muitos dos atuais professores migrem para a carreira atual, porque vai fazer muito mais sentido econômico.

O terceiro ponto é que a carreira dos professores do estado de São Paulo é uma carreira extremamente desorganizada, cheia de variações, de critérios, de coisas extremamente peculiares. São mais de 300... Por favor, deputada Bebel. Eu respeitei o tempo da senhora; a senhora respeite o meu tempo. Muito obrigado.

Atualmente, a Secretaria de Educação, quando vai lançar a folha de pagamento, tem mais de 300 regras diferentes de lançamento de pagamento. É um caos, é completamente desorganizado, assim como são quase todas as carreiras públicas neste País.

Então, pela primeira vez, este é um projeto que tem inspiração nos melhores sistemas educacionais do mundo, que propõe 15 níveis de carreira, de uma maneira mais simplificada, mais transparente e na qual - é um outro ponto importante - os professores passam a ter 40 horas semanais de contratação em uma escola só, acabando com essa história de ficar pingando de uma escola para outra e não conseguindo, muitas vezes, chegar no horário correto, não conseguindo, muitas vezes, preparar a aula adequadamente.

Então, é muito importante que os professores estejam contratados em uma escola só. Dessa forma, além de preparar melhor as aulas, eles poderão também ter uma conexão maior, se engajar mais com a comunidade escolar.

Além disso, isso viabiliza formações continuadas muito mais preparadas para a realidade daquelas escolas, porque existem linhas de carreira diferentes nesse novo modelo, que preparam professores-tutores para que eles, mais experientes, possam auxiliar os professores que estão todos os dias na sala de aula. Isso é uma melhoria concreta não só em termos salariais, mas em condições de trabalho, para que os professores sejam mais valorizados e consigam desempenhar o trabalho da melhor forma possível.

Como eu estava dizendo antes, a carreira atual é muito mal organizada, e essa organização propicia vários benefícios para os professores que entrarem na rede e para aqueles que assim escolherem entrar nesta nova carreira.

Tudo o que é feito em São Paulo serve de espelho para o resto do Brasil. São Paulo é referência para todos os outros estados e para a grande parte dos municípios brasileiros. (Manifestação nas galerias.)

A minha esperança é que esse projeto, da forma como está sendo apresentado, seja aprovado e que, além de apresentar uma modernização relevante para a carreira dos professores, também proponha um aumento salarial para os professores atuais.

Isso é muito importante, haja vista também a situação econômica, a alta inflação que a gente vive. É importantíssimo que os professores tenham condições melhores de vida, para poderem desempenhar o seu trabalho, ensinar os seus alunos e cumprir a sua missão, porque ser professor vai muito além de um trabalho, é uma missão, é um propósito.

Como eu estava falando, tudo o que São Paulo faz é referência para o resto do Brasil. Torço para que os gestores públicos estaduais e municipais de outros estados e até mesmo de São Paulo olhem esse projeto com muito cuidado, com muito carinho e criem adaptações para suas realidades, porque eu não tenho dúvida de que, quando você alinha o interesse dos professores, a evolução da carreira dos professores à evolução da qualidade da Educação, ao longo dos próximos anos e décadas, a gente vai ver os indicadores educacionais de São Paulo subirem e se descolarem do resto dos estados brasileiros.

Então, essa é uma realidade que vai acontecer. Esse é o projeto mais importante da história da Educação de São Paulo, e eu peço a todos os colegas que apoiem esse projeto, não por mim, não, enfim, por nenhum outro motivo, mas pelo futuro dos milhões de crianças e jovens que estão passando pelo sistema educacional e que ainda vão passar. (Manifestação nas galerias.) Que essas vozes que aqui gritam hoje sejam só um eco, um eco muito raso, reflexo de um passado atrasado de muita gente que hoje é envolvida no meio educacional.

Porque eu tenho certeza, caros colegas, que, dentre os 200 mil professores da rede estadual de São Paulo, existem dezenas e dezenas de milhares que veem na Educação um propósito, que desempenham o seu trabalho de uma forma exemplar e que hoje não têm nem de perto o suporte que poderiam ter. Graças a essa modernização da carreira, vão ter uma possibilidade de muito maior realização profissional e de ensinar muito melhor os seus alunos. (Manifestação nas galerias.)

Que essas pessoas que estão aqui - e tudo bem que estejam contra - sejam nada mais do que um eco do passado, de uma visão atrasada da Educação.

Obrigado.

 

O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Pela ordem, deputado Carlos Giannazi.

 

O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - Para encaminhar pela liderança do PSOL.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - É regimental. Vossa Excelência tem o tempo de 10 minutos para encaminhar pela bancada do PSOL.

 

A SRA. PROFESSORA BEBEL - PT - Pela ordem, Sr. Presidente. Para fazer uma comunicação.

 

O SR. WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Pela ordem, deputada Professora Bebel.

 

A SRA. PROFESSORA BEBEL - PT - PARA COMUNICAÇÃO - Bem, eu ouvi atentamente, mas eu acho que o deputado Daniel José sabe pouco de números, demonstrou aqui agora.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Deputada, é uma comunicação?

 

 A SRA. PROFESSORA BEBEL - PT - É uma comunicação. Eu vou explicar o que são os cinco mil reais. Cinco mil reais de subsídio...

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Deputada, eu peço, com todo o respeito...

 

A SRA. PROFESSORA BEBEL - PT - É comunicação, e o senhor não interfira na minha palavra!

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Deputada, eu peço, por gentileza, que V. Exa. não fique nervosa.

 

A SRA. PROFESSORA BEBEL - PT - Eu quero explicar. É uma comunicação.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Vossa Excelência não fique nervosa. Não fique nervosa. Quero primeiramente que V. Exa. não fique nervosa.

 

A SRA. PROFESSORA BEBEL - PT - Não interfira. Isso é uma comunicação.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Eu posso interferir desde que não seja uma comunicação.

 

A SRA. PROFESSORA BEBEL - PT - É uma comunicação, não interfira na minha palavra.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Vossa Excelência não está sendo dirigida à minha pessoa. Está se dirigindo ao deputado...

 

A SRA. PROFESSORA BEBEL - PT - Questão de Ordem.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Deputada, não vai ser no grito que a senhora vai ganhar. Eu vou passar a palavra ao deputado Carlos Giannazi e depois passo a palavra a Vossa Excelência.

 

A SRA. PROFESSORA BEBEL - PT - Giannazi, você me dá dois minutos? Obrigada, Giannazi.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - O deputado Carlos Giannazi tem o tempo regimental.

 

A SRA. PROFESSORA BEBEL - PT - Pronto, dois minutos.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - No encaminhamento não há aparte, deputada. Não há aparte no encaminhamento, deputado Carlos Giannazi.

 

A SRA. PROFESSORA BEBEL - PT - Giannazi, você me deixa antecipar dois minutos?

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Peço ao deputado Carlos Giannazi que tenha a palavra. Se a deputada formular a sua pergunta ao deputado, aí você pode. Deputado Carlos Giannazi, encaminhamento pela bancada do PSOL.

 

A SRA. PROFESSORA BEBEL - PT - O que está passando aqui é o rolo compressor...

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Corte o microfone da deputada. Cortem os microfones. (Manifestação nas galerias.) Deputado Carlos Giannazi, por gentileza. Tem o tempo regimental.

 

O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, profissionais da Educação aqui presentes, eu gostaria muito de dar o meu tempo, um aparte para a deputada Bebel, mas acho que, do ponto de vista regimental, isso não é possível.

Quero dizer, primeiramente, que o deputado Daniel José foi terceirizado pelo PSDB. O PSDB não está vindo aqui. O partido Novo, que é o partido contra os servidores públicos, foi terceirizado para defender o Doria, o Rodrigo Garcia e o Rossieli. Por isso ele veio aqui.

O Daniel José foi aquele deputado que, no início da legislatura, deu uma entrevista à “Folha de S. Paulo” dizendo que os professores iam para as escolas embriagados. Vocês se lembram? Foi ele. Ele!

E tem mais: ele tem um projeto tramitando aqui na Assembleia Legislativa, um projeto de lei de privatização das escolas estaduais, entregando, autorizando que as escolas sejam entregues para as organizações sociais de caráter privado.

Esse é o deputado Daniel José, que todos conhecem aqui. É o partido Novo, minha gente, que de novo não tem nada. É o atraso, é o ataque, é o neoliberalismo, já que não funciona nem no mundo capitalista moderno.

Mas eu quero aqui dizer que o PLC... Nós somos totalmente contra o PLC 03, projeto de lei complementar. Primeiramente, é um projeto extremamente autoritário que não foi debatido com as entidades representativas da Educação, não foi debatido com a Apeoesp, com a Udemo, com a Apase, com a Afuse, com o CPP. Não foi debatido com a base da nossa categoria.

É um projeto que vem como uma medida provisória, porque é do Rossieli. O Rossieli foi ministro do corrupto governo do Temer. Todos se lembram disso. Foi por ele que veio a medida provisória da reforma do ensino médio. Então, ele está acostumado a passar o rolo compressor e a aprovar projetos autoritários.

Esse projeto é um projeto extremamente marqueteiro, todos sabem disso. O Doria vai embora agora, até o dia 2 de abril, e o Rossieli também. Ambos estão fazendo campanha eleitoral abertamente, inclusive instrumentalizando a rede estadual.

Vejam só o que aconteceu ontem no Palácio dos Bandeirantes: a Secretaria da Educação convocou os profissionais da Educação através de um comunicado da chefia de gabinete para que eles estivessem presentes para uma reunião de trabalho no Palácio dos Bandeirantes, deputados e deputadas. Estranho isso. Uma reunião de trabalho no Palácio dos Bandeirantes, com dirigentes de ensino e com nove outros servidores, gestores, diretores e supervisores?

Aí fiquei pensando: o que seria isso? Foi para anunciar, minha gente, a instalação de três mil escolas PEI, a farsa da escola de tempo integral. Ele está dizendo isso, saiu hoje na imprensa toda que o Doria vai implantar até o final do ano três mil escolas PEI, escolas de tempo integral.

A gente sabe o que significa essa farsa também de PEI. São escolas sucateadas, degradadas, sem estrutura, escolas autoritárias, burocratizadas, com muito assédio moral, com muita perseguição aos professores.

E esse PLC faz parte dessa propaganda de marketing eleitoral, tanto do Rossieli como também do Doria. Então, deputados e deputadas, alguém ainda acredita em algum projeto do Doria?

Como que um governo que vai embora até o dia 2 tem tanto interesse em apresentar um projeto como esse? Justamente para fazer marketing eleitoral. Esse PLC tem várias armadilhas, vários truques.

Na verdade, é o canto da sereia e o governo utiliza de uma forma desonesta, sobretudo esse secretário Rossieli, que eu até digo, pessoal: eu achava até então, antes desse secretário, que a pior secretária de Educação tinha sido a Rose Neubauer, que destruiu a nossa carreira.

Eu achava, mas aí chegou esse Rossieli, eu falei: “Não, o Rossieli conseguiu ser pior do que a Rose Neubauer”. Mas eu quero dizer que este projeto tem várias armadilhas e eles estão instrumentalizando, primeiro, os professores da categoria “O”, que são professores contratados num processo de precarização através da Lei nº 1.093.

Estão usando o da categoria “O” como bucha de canhão para aprovar esse projeto, enganando o professor da categoria “O”, que foi humilhado agora na atribuição de aulas no final do ano passado. Vocês acompanharam. Foram humilhados, perderam aulas, vários erros na pontuação.

São professores que não têm nenhum tipo de estabilidade. São vítimas da duzentena, da quarentena. Os contratos são rompidos a todo momento e ele está usando essa categoria para tentar pressionar a aprovação desse projeto.

Está usando também os agentes de organização escolar, o QAE e o QSE, porque mais uma vez o secretário despreza esse importante setor da sociedade, um segmento fundamental no funcionamento das nossas escolas.

Como ele já fez no PLC 26 na reforma administrativa, se ele quisesse realmente valorizar o QAE e o QSE, ele teria enviado um projeto de lei complementar só do plano de carreira do QAE e do QSE.

Não, ele fica pegando carona e instrumentalizando esse segmento importante. Ele usou o PLC 26, usou o PLC 37 e agora está usando também esse PLC 3, incluindo artigos relacionados à carreira do QAE e QSE.

E esse projeto nem é do QAE e do QSE. É do Magistério mesmo assim, mas para fazer a chantagem. Por isso que nós estamos afirmando e denunciando que o PLC é o projeto da chantagem e ele não contente com isso, incluiu ainda o reajuste de dez por cento justamente para obrigar a Assembleia Legislativa a votar no projeto. E tem várias armadilhas.

Nós vamos voltar aqui à discussão depois do projeto, mas eu quero só citar um artigo aqui importante, que é o Art. 51, que trata da questão da escola PEI. Ele diz o seguinte: “A permanência dos integrantes do Quadro do Magistério nas escolas estaduais do Programa Ensino Integral - PEI será disciplinada em regulamento próprio e está condicionada ao cumprimento dos seguintes requisitos...”.

O primeiro parágrafo aqui do segundo inciso é revelador do autoritarismo e do que virá pela frente. Olhe só o que diz esse parágrafo: “É permitida no interesse da administração escolar a imediata cessação da atuação do docente na escola PEI”. Ou seja, o diretor de escola não vai precisar de nenhum motivo para exonerar, para tirar o professor, nem de avaliação mais.

Em PEI pelo menos tem a famigerada avaliação 360º. Se esse projeto for aprovado, os professores de PEI serão vítimas do maior autoritarismo, gente, da história da Educação do estado de São Paulo. Pior do que o Estatuto do Funcionalismo, que foi aprovado na época do golpe militar. Isso aqui é deprimente.

Não podemos deixar que esse projeto seja aprovado, porque ele é eivado de artigos autoritários, as avaliações de desempenho serão totalmente subjetivas, personalistas, deixando os professores mais reféns ainda desse autoritarismo, e sem nenhuma garantia de que terão evolução na carreira, porque depende da avaliação de desempenho.

Quem fará a avaliação de desempenho? Então são várias armadilhas nesse projeto. Nós queremos reajuste para todos os servidores da Educação de 33,24%, que é o reajuste do Piso Nacional Salarial. É isso que nós defendemos. E se o secretário tivesse de fato algum compromisso com a Educação, ele daria então o piso de cinco mil reais para todos os professores.

Então esse projeto é o projeto da chantagem, da armadilha. Então peço a todos os deputados e deputadas para que votem contrariamente a esse roteiro do governo, porque daí a gente tem ainda condições, nos próximos itens, de fazer o destaque.

Então faço esse pedido a Vossas Excelências.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Em votação o requerimento. As Sras. Deputadas e os Srs. Deputados que forem favoráveis permaneçam como se encontram. (Pausa.) Aprovado.

 

A SRA. MÁRCIA LULA LIA - PT - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Pela ordem, deputada Márcia Lia.

 

A SRA. MÁRCIA LULA LIA - PT - Para pedir uma verificação de votação.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Verificação de votação. Sras. Deputadas e Srs. Deputados, vamos proceder à verificação de votação pelo sistema eletrônico. A partir deste momento estamos fazendo soar o sinal intermitente por quatro minutos, para que as Sras. Deputadas e os Srs. Deputados que não se encontram em plenário tomem conhecimento da votação que se realizará.

 

O SR. DANIEL JOSÉ - NOVO - Pela ordem, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Pela ordem, deputado Daniel José.

 

O SR. DANIEL JOSÉ - NOVO - Somente para falar um ponto que eu me esqueci.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Não, deputado. Neste momento não cabe discussão. Nós já estamos em momento de votação. A mesma forma que eu fiz para a deputada Bebel, vou fazer a Vossa Excelência.

 

O SR. DANIEL JOSÉ - NOVO - Presidente, eu fui mencionado em uma das falas, eu poderia fazer uma defesa?

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Deputado, não é o momento agora. Agora é o momento da votação.

 

O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - Pela ordem, Sr. Presidente. Pela ordem.

 

A SRA. JANAINA PASCHOAL - PRTB - Pela ordem, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Pela ordem, deputado Carlos Giannazi.

 

O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - Para colocar a bancada do PSOL em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Em obstrução a bancada do PSOL.

 

A SRA. JANAINA PASCHOAL - PRTB - Na verdade, é uma questão de ordem.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Questão de Ordem.

 

A SRA. JANAINA PASCHOAL - PRTB - PARA QUESTÃO DE ORDEM - Quem votar “sim” vota no método para votar o projeto, vamos dizer assim, na sua íntegra; e quem votar “não” é para separar a nova carreira do aumento, é isso?

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Não. Nós estamos votando o método.

 

A SRA. JANAINA PASCHOAL - PRTB - É isso, o método.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - O método apresentado pelo líder do Governo Vinícius Camarinha.

 

A SRA. JANAINA PASCHOAL - PRTB - Isso, porque quem votar “não” a este está concordando com o outro método, que divide o projeto?

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Não, teria que ir para o outro item.

 

A SRA. JANAINA PASCHOAL - PRTB - Ah, entendi.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Deixa eu explicar aos senhores e senhoras deputados. Apresentou o deputado Vinícius Camarinha...

 

A SRA. MÁRCIA LULA LIA - PT - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Então, antes, só pela ordem, só para explicar: o deputado Vinícius Camarinha foi o primeiro a apresentar a mudança do método de votação. Se esse método não passar, aí o próximo método entra em votação.

 

A SRA. JANAINA PASCHOAL - PRTB - Entendi. Obrigada, presidente.

 

A SRA. MÁRCIA LULA LIA - PT - Então nós temos que votar “não”.

 

O SR. VINÍCIUS CAMARINHA - PSB - Questão de Ordem, presidente. Questão de Ordem, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Deputado Vinícius Camarinha.

 

O SR. VINÍCIUS CAMARINHA - PSB - Rejeitando o método de votação da liderança do Governo, rejeita o aumento salarial dos funcionários (Vozes sobrepostas.)

 

A SRA. MONICA DA MANDATA ATIVISTA - PSOL - Não, não, não, não.

 

O SR. VINÍCIUS CAMARINHA - PSB - Uma questão de ordem, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Deputado, aí é questão de mérito que cada deputado tem a sua opinião. O PT acha que não, e o deputado Vinícius Camarinha diz que sim. Então, deixando registrado isso.

 

O SR. TEONILIO BARBA LULA - PT - Questão de ordem, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Questão de ordem, deputado Teonilio Barba.

 

O SR. TEONILIO BARBA LULA - PT - PARA QUESTÃO DE ORDEM - Tem três métodos de votação apresentados. Se for derrotado o método do Governo, vai para o próximo método?

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Passa para o segundo método.

 

O SR. TEONILIO BARBA LULA - PT - Aí nós vamos discutir o aumento no mérito, na hora em que for discutir o mérito, que aí é o roteiro de votação.

 

O SR. MILTON LEITE FILHO - UNIÃO - Pela ordem, presidente. Colocar o União Brasil em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Colocando o União Brasil em obstrução.

 

A SRA. MONICA DA MANDATA ATIVISTA - PSOL - Pela ordem, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Pela ordem, deputada Monica.

 

A SRA. MONICA DA MANDATA ATIVISTA - PSOL - PARA QUESTÃO DE ORDEM - Eu fiz essa questão de ordem reiteradas vezes porque eu já esperava a confusão, porque no online a gente fazia uma votação única...

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Porque não havia fila para que os deputados pudessem protocolar os métodos. Neste momento, como nós estamos em presencial, ouvem-se então os primeiros deputados, as primeiras...

 

A SRA. MONICA DA MANDATA ATIVISTA - PSOL - Então eu peço licença aos senhores, de entender a importância de orientar o plenário sobre o que está acontecendo.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - É o mesmo método que foi sempre utilizado, deputada. Isso não é papel do presidente, isso é papel de entender o Regimento.

 

A SRA. MONICA DA MANDATA ATIVISTA - PSOL - Existem três métodos na mesa, a gente está votando o primeiro. Não há entendimento no plenário, a gente está votando primeiro...

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Não. Talvez não haja entendimento do plenário, não. Não há entendimento, talvez, do PSOL, é diferente.

 

A SRA. MONICA DA MANDATA ATIVISTA - PSOL - Não. Ah, os colegas estão perguntando por quê?

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Eu estou respondendo a Vossa Excelência.

 

A SRA. MONICA DA MANDATA ATIVISTA - PSOL - Muito obrigada, então.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Obrigado, deputada.

 

O SR. GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Pela ordem, presidente. Para colocar o Republicanos em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Em obstrução o Republicanos.

 

A SRA. MÁRCIA LULA LIA - PT - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Pela ordem, deputada Márcia Lia.

 

A SRA. MÁRCIA LULA LIA - PT - Para colocar o Partido dos Trabalhadores em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Partido dos Trabalhadores em obstrução.

 

A SRA. ANALICE FERNANDES - PSDB - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Pela ordem, deputada Analice Fernandes.

 

A SRA. ANALICE FERNANDES - PSDB - Para colocar o PSDB em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - PSDB em obstrução.

 

A SRA. ADRIANA BORGO - PTC - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Pela ordem, deputada Adriana Borgo.

 

A SRA. ADRIANA BORGO - PTC - Para colocar o Agir em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Colocar o...

 

A SRA. ADRIANA BORGO - PTC - Agir.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Agir em obstrução.

 

O SR. SARGENTO NERI - PATRI - Pela ordem, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Pela ordem, deputado Sargento Neri, desculpe-me.

 

O SR. SARGENTO NERI - PATRI - Para colocar o Patriota em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Patriota em obstrução.

Pela ordem, deputado Campos Machado.

 

O SR. CAMPOS MACHADO - AVANTE - Para colocar o Avante em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - O Avante em obstrução.

 

O SR. BRUNO GANEM - PODE - Pela ordem, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Pela ordem, deputado Bruno Ganem.

 

O SR. BRUNO GANEM - PODE - Para colocar o Podemos em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Colocar o Podemos em obstrução.

 

O SR. RICARDO MADALENA - PL - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Pela ordem, deputado Madalena.

 

O SR. RICARDO MADALENA - PL - PL em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - PL em obstrução.

 

A SRA. MARTA COSTA - PSD - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Pela ordem, deputada Marta Costa.

 

A SRA. MARTA COSTA - PSD - PSD em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - PSD em obstrução.

 

O SR. MARCIO NAKASHIMA - PDT - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Pela ordem, deputado Marcio Nakashima.

 

O SR. MARCIO NAKASHIMA - PDT - PDT em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - PDT em obstrução.

 

O SR. PROFESSOR WALTER VICIONI - MDB - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Pela ordem, deputado Walter Vicioni.

 

O SR. PROFESSOR WALTER VICIONI - MDB - MDB em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - MDB em obstrução.

 

O SR. RICARDO MELLÃO - NOVO - Pela ordem, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Pela ordem, deputado Ricardo Mellão.

 

O SR. RICARDO MELLÃO - NOVO - Colocar o Novo em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Colocar o Novo em obstrução.

 

O SR. GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Presidente, uma questão de ordem rapidinho.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Questão de Ordem, deputado.

 

O SR. GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - PARA QUESTÃO DE ORDEM - Votação, é maioria simples...

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Antes, porém...

 

O SR. GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Só perguntar se é maioria simples.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Maioria simples.

 

O SR. GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Muito obrigado, presidente.

 

O SR. VINÍCIUS CAMARINHA - PSB - Pela ordem, presidente. Pela ordem, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Pela ordem, deputado Vinícius Camarinha.

 

O SR. VINÍCIUS CAMARINHA - PSB - Presidente, quero deixar claro ao Plenário, deixar claro ao Plenário, não é possível, não é possível, presidente, não existe outro projeto de lei de autoria do governo que trata de aumento dos professores e alguns salários da Educação. Não existe. Se nós separarmos o projeto, presidente...

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Estamos em processo...

 

O SR. VINÍCIUS CAMARINHA - PSB - Então, presidente, o encaminhamento que nós damos é para a base aliada votar "sim", presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Registrado para a base aliada votar "sim" nesse processo do requerimento.

 

A SRA. MÁRCIA LULA LIA - PT - E eu peço aos companheiros para votar "não" ao método do governo.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Está registrado também, deputada Márcia Lia.

 

A SRA. MÁRCIA LULA LIA - PT - Esperar os 48.

 

O SR. CORONEL TELHADA - PP - Pela ordem, Sr. Presidente, por gentileza.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Pela ordem, deputado Coronel Telhada.

 

O SR. CORONEL TELHADA - PP - Progressistas em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Progressistas em obstrução.

Mais algum deputado gostaria de registrar o seu voto? (Pausa.) Mais algum deputado gostaria de registrar o seu voto? (Pausa.) Passamos, então, a proclamar... Há algum deputado que gostaria de alterar o seu voto? (Pausa.) Não.

 

* * *

 

- Verificação de votação pelo sistema eletrônico.

 

* * *

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Votaram “sim” 26 deputados, mais este presidente. Total: 27 votos. Quórum insuficiente para deliberação. (Palmas.)

 

A SRA. JANAINA PASCHOAL - PRTB - Pela ordem, presidente. Só para me colocar em obstrução, que eu achei que ia votar, entendeu?

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Registrado, é obstrução de Vossa Excelência.

 

A SRA. JANAINA PASCHOAL - PRTB - Obrigada.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Ficando com votação adiada. Está encerrada a sessão, lembrando a todos que nós temos a segunda sessão extraordinária, daqui a dez minutos.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Está encerrada a sessão.

 

* * *

 

- Levanta-se a sessão às 17 horas e 47 minutos.

 

* * *