7 DE ABRIL DE 2022

17ª SESSÃO ORDINÁRIA

 

Presidência: JANAINA PASCHOAL e TENENTE COIMBRA

 

RESUMO

 

PEQUENO EXPEDIENTE

1 - JANAINA PASCHOAL

Assume a Presidência e abre a sessão.

 

2 - LECI BRANDÃO

Por inscrição, faz pronunciamento.

 

3 - CARLOS GIANNAZI

Por inscrição, faz pronunciamento.

 

4 - CORONEL TELHADA

Por inscrição, faz pronunciamento.

 

5 - TENENTE COIMBRA

Por inscrição, faz pronunciamento.

 

6 - PRESIDENTE JANAINA PASCHOAL

Demonstra preocupação com a exposição das crianças mostradas no vídeo apresentado pelo deputado Tenente Coimbra.

 

7 - CARLOS GIANNAZI

Por inscrição, faz pronunciamento.

 

8 - TENENTE COIMBRA

Assume a Presidência.

 

9 - CARLOS GIANNAZI

Por inscrição, faz pronunciamento.

 

10 - CONTE LOPES

Por inscrição, faz pronunciamento.

 

11 - CONTE LOPES

Solicita o levantamento da sessão, por acordo de lideranças.

 

12 - PRESIDENTE TENENTE COIMBRA

Defere o pedido. Convoca os Srs. Deputados para a sessão ordinária de 08/04, à hora regimental, sem Ordem do Dia. Levanta a sessão.

 

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- Assume a Presidência e abre a sessão a Sra. Janaina Paschoal.

 

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- Passa-se ao

 

PEQUENO EXPEDIENTE

 

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A SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PRTB - Boa tarde a todos. Presente o número regimental de Sras. Deputadas e Srs. Deputados, sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos. Esta Presidência dispensa a leitura da Ata da sessão anterior, recebendo o expediente.

Imediatamente, dou por aberta a chamada dos oradores inscritos no Pequeno Expediente. Começo chamando à tribuna o deputado Sebastião Santos. (Pausa.) Deputada Márcia Lia. (Pausa.) Deputado Roberto Morais. (Pausa.) Deputado Edson Giriboni. (Pausa.) Deputado Adalberto Freitas. (Pausa.)

Deputado Jorge Wilson Xerife do Consumidor. (Pausa.) Deputado Delegado Olim. (Pausa.) Deputada Janaina Paschoal. Não farei uso da palavra. Excelentíssima Sra. Deputada Leci Brandão. Vossa Excelência tem o prazo regimental de cinco minutos.

 

A SRA. LECI BRANDÃO - PCdoB - SEM REVISÃO DO ORADOR - Excelentíssima Sra. Presidente, deputada Janaina Paschoal, Srs. Deputados, Sras. Deputadas, deputado Giannazi, funcionários desta Casa, público que nos assiste pela nossa TV Alesp.

Vocês lembram que teve aquele nosso debate grande aqui, em 2020, do PL 146, o famoso PL do despejo zero. Um projeto de nossa autoria, com os deputados Jorge do Carmo e Maurici, ambos do Partido dos Trabalhadores.

Pois é, ele foi aprovado, mas foi vetado pelo governador. Mas eu já estou muito feliz, porque, embora nosso projeto tenha sido vetado pelo governador, ontem, o Supremo Tribunal Federal validou a decisão do ministro Luís Roberto Barroso, que suspendeu ordens de despejo até o final de junho. Isso é muito bom.

Em seu voto, o ministro afirmou o seguinte: “os reflexos da Covid ainda atingem a população brasileira”. Ainda disse assim: “sob o ponto de vista socioeconômico, a pandemia tem agravado significativamente a pobreza no país. A pobreza retornou para o mapa da fome”, escreveu o ministro Barroso.

Eu quero cumprimentar o Supremo Tribunal Federal por essa decisão e dizer que as instituições precisam olhar com mais atenção e com mais sensibilidade para as necessidades da nossa população.

Que o Congresso Nacional e que as Casas Legislativas do país sigam esse exemplo. Nós precisamos olhar com atenção, com carinho e, principalmente, com respeito para a população que realmente necessita demais ter um lugar para morar, para poder sobreviver. Despejo zero.

Muito obrigada, Sr. Presidente.

 

A SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PRTB - Nós que agradecemos, Sra. Deputada. Sigo aqui com a leitura da lista dos oradores inscritos chamando à tribuna o deputado Frederico d'Avila. (Pausa.) Deputada Maria Lúcia Amary. (Pausa.) Deputado Paulo Fiorilo. (Pausa.) Deputado Carlos Giannazi. Vossa Excelência tem o prazo regimental de cinco minutos.

 

O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sra. Presidente, Srs. Deputados, Sras. Deputadas, telespectador da TV Assembleia, eu quero, aqui da tribuna da Assembleia Legislativa, manifestar o meu total apoio à greve dos servidores públicos da cidade, do município de Mogi Mirim, que estão em um movimento muito importante de valorização salarial, de valorização funcional, de valorização da melhoria das condições de trabalho.

A greve se dá porque não há negociação com o governo municipal, com a prefeitura, que oferece apenas 2% de reajuste, o que é um verdadeiro absurdo. Quase todos os municípios estão oferecendo - inclusive daquela região - no mínimo 10%, que é pouco, que não atende minimamente as necessidades de reposição das perdas inflacionárias, mas 2% é demais, é um acinte, é uma afronta à dignidade humana dos servidores públicos de Mogi Mirim.

Eles já foram penalizados com o congelamento dos salários, com o congelamento da evolução funcional por conta da Lei Complementar 173, que foi do governo Bolsonaro durante a pandemia. Os servidores tiveram muitos prejuízos e perdas durante todo esse período, mas estavam trabalhando, inclusive arriscando as suas próprias vidas e das suas famílias, se expondo.

No entanto, o que eles estão recebendo agora é essa proposta de 2% de reajuste salarial. Eles estão se manifestando, estão em greve, utilizando o direito constitucional da greve. Tenho aqui inclusive uma foto do movimento deles, servidores em greve, professores e demais funcionários grevistas da rede municipal de Mogi Mirim, que é uma greve geral do funcionalismo.

Muitas greves estão ocorrendo no estado de São Paulo por conta dessa luta pela reivindicação salarial. Nós temos que apoiar todos esses movimentos, como estamos apoiando o movimento de Piracicaba, de Itanhaém, de... agora também... enfim, de vários municípios aos quais nós já manifestamos o nosso total apoio. Marília, Assis são municípios que estão em luta.

Na cidade de São Paulo - ontem eu participei de uma manifestação aqui - o prefeito está dando apenas, neste momento, 0,01%. Então eu quero manifestar o nosso total apoio, aqui da tribuna da Assembleia Legislativa, aos servidores públicos municipais de Mogi Mirim. Faço um apelo para que o prefeito atenda as reivindicações dos servidores, dando um reajuste digno que reponha, no mínimo, a inflação.

 Aproveito também a minha permanência aqui na tribuna da Assembleia Legislativa para dizer que eu estou acompanhando e recebi denúncias gravíssimas em relação à Fundação Instituto Tecnológico de Osasco no que tange à questão da educação infantil, das creches mantidas por esse instituto. As professoras de educação infantil estão sofrendo muito porque são várias as denúncias.

Elas não têm direito, elas são professoras, são da carreira do Magistério, mas não têm direito a um terço da jornada do piso, como determina a Lei 11.738. As salas são superlotadas, inclusive o que afronta um decreto municipal, que é o Decreto 12.541, de 2020, do próprio município de Osasco. Não há atendimento adequado para as crianças com deficiência, outra denúncia grave, não é?

Elas não têm um plano de carreira, e não há estatuto dessa fundação, faltam funcionários, há falta de funcionários na fundação, elas não recebem horas extras, não há banco de dados, não há hora de descanso, elas levam serviço para casa sem receber esse um terço que eu disse, da lei federal, da jornada do piso.

Elas são constantemente, muitas vezes, ameaçadas, porque estão em estágio probatório e quando se manifestam sofrem ameaças e assédios. Não há supervisão, a Secretaria Municipal não faz a supervisão dessas creches e o que mais me preocupa agora é que o prefeito, Rogério Lins, o prefeito de Osasco, parece que vai inaugurar uma creche para 1200 alunos.

Fico imaginando como vai ser essa creche massificada, com 1200 alunos em uma única creche. Acho que isso não é nem um pouco aconselhável do ponto de vista pedagógico e de funcionamento. Então, com essas condições todas que a Fito oferece, seria temerário inaugurar uma creche com essas condições.

Enfim, faço aqui um apelo ao prefeito Rogério Lins, o prefeito de Osasco, para que ele tome providências e providencie a jornada do piso e todas essas reivindicações que já foram levadas a ele e à direção da Fito.

Quem defende, de fato, o investimento na primeira infância tem que valorizar as educadoras, as professoras de educação infantil. Fica aqui o nosso pedido ao prefeito para que ele atenda a todas essas reivindicações.

Muito obrigado, Sra. Presidente.

 

A SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PRTB - Nós agradecemos, Sr. Deputado.

Sigo aqui com a leitura dos oradores inscritos no Pequeno Expediente chamando à tribuna o deputado Alex de Madureira. (Pausa.) Deputado Caio França. (Pausa.) Deputado Coronel Nishikawa. (Pausa.) Deputado Sargento Neri. (Pausa.) Deputado Major Mecca. (Pausa.) Deputado Jorge do Carmo. (Pausa.) Deputado Coronel Telhada. Vossa Excelência tem o prazo regimental de cinco minutos.

 

O SR. CORONEL TELHADA - PP - Sra. Presidente, Srs. Deputados, funcionários, assessores, policiais militares aqui presentes, Sras. Policiais Militares aqui presentes, a todos que nos assistem pela Rede Alesp, hoje, quinta-feira, dia sete de abril de 2022, quero começar a minha fala apoiando o discurso do deputado Giannazi no sentido dos funcionários municipais.

Não é isso, Giannazi? De Mogi Mirim, onde estão recebendo, não sei se é reajuste, nem aumento, nem reajuste é. Prefeito de Mogi Mirim, por favor, ajude o pessoal. São trabalhadores, precisam sustentar a família.

Eu não vou falar mal do prefeito, não é, Giannazi. Não vou falar mal porque não conheço o senhor, mas funcionário público tem que sustentar a família, tem filho para sustentar, tem escola para pagar, tem que colocar a refeição na mesa, como o senhor dá 2% de reajuste para os funcionários municipais de Mogi Mirim? É uma bela cidade, uma cidade grande, que tem evoluído muito.

Por favor, ajude quem quer ajudar o senhor. Se o senhor tiver o seu funcionário municipal trabalhando contente, com alegria, quem ganha é a prefeitura, é a própria sociedade, a comunidade de Mogi Mirim.

Então vai aqui o meu apelo para que o prefeito de Mogi Mirim coloque a mão na consciência, 2% não é reajuste, é uma vergonha. No mínimo 20%, tá bom, Giannazi? Para começar, não é? Para esses funcionários, porque eles merecem o reconhecimento do prefeito de Mogi Mirim, que está pisando na bola.

Eu vou começar a minha fala de hoje com um assunto que está correndo nas redes sociais, não tem como não falar nisso, a respeito do vídeo que eu fiz aqui saindo da Assembleia. Está todo mundo bestificado: “Ai, o Coronel violento ameaçou um bode barbudo”. Para com isso, gente. O cara sabe muito bem onde ele está entrando. O cara já afundou o Brasil e agora quer encher o saco da gente na casa da gente.

Olhem só esse vídeo, para quem não viu ficar sabendo. Põe no ar.

 

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- É exibido o vídeo.

 

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Ah, canalhão, para com isso. Vai à minha casa para você ver o que vai acontecer. O que você pensa ao fazer essa ameaça para os deputados? O que você está pensando? Você pensa que está onde, em Cuba? Pensa que está na Coreia do Norte? Mas vai, para você ver o que vai acontecer.

Não admito nenhum tipo de ameaça à minha família. “Ah, vamos sentar na mesa com a mulher do deputado.” Mas quem é você para sentar na mesa com a minha mulher, rapaz? Você está louco? O que você anda comendo?

Eu sei muito bem quem te apoia: MST, MTST, pessoal que invade, pessoal que faz violência. Olha o que tem acontecido neste Brasil com esse pessoal que é tudo terrorista. Terrorismo aqui não, não aceito isso. Pode colocar o outro vídeo, por gentileza.

 

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- É exibido o vídeo.

 

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É isso aí, não preciso falar mais nada. Mexeu com família, a pegada é outra. Viram os meus netos na foto e está vindo mais um agora. Se Deus quiser, em maio nasce o meu quarto neto. Mas o que é isso?

E o pessoal do PT: “Ai, vamos colocar o Coronel na Comissão de Ética”. Coloca onde vocês quiserem, entendeu? Eu não ameacei ninguém, eu respondi à altura de uma ameaça. Eu reagi a uma ameaça. Estou me defendendo. Quem pintar lá na porta de casa e vier para cima sabe o que vai acontecer, sim. Isso não é ameaça, é promessa. Está bom?

Não aceito esse tipo de coisa e não é só comigo, seja com qualquer deputado aqui. Qualquer deputado que for ameaçado pode contar com o meu apoio. Eu falei aqui outro dia e cito novamente uma Sra. Deputada da esquerda que foi ameaçada.

Não tem esse negócio de direita ou esquerda. Nós somos conhecidos e temos que respeitar um ao outro. Então, se mexer com qualquer deputado, com família de deputado, pode contar comigo nessa batalha também. Então, vou repetir mais uma vez: pode vir quente que a gente está fervendo. Papo fechado.

Próximo assunto: hoje pela manhã estive no 16º Batalhão, lá no CPA/M-5. Fui visitar o meu amigo Coronel Moreira, que é chefe do Estado Maior. Aproveitei e passei para conversar com a tropa da Força Tática do 16º Batalhão, junto com o sargento Praxedes, meu amigo que é da Associação dos PMs Deficientes Físicos.

Nós estivemos lá com o meu filho, capitão Telhada. O capitão Telhada é o comandante da Força Tática do 16º Batalhão. Então, quero mandar um abraço a todos os colegas policiais militares, senhores e senhoras do 16º Batalhão, do CPA/M-5, para os comandantes que têm feito um excelente serviço e, em especial, para o meu filho, capitão Telhada.

Para fechar, Sra. Presidente, hoje nós temos os municípios aniversariantes, que são os municípios de Jeriquara, Ribeirão Corrente, Óleo, Araçoiaba da Serra e Torrinha. Um abraço a todos os nossos amigos desses cinco municípios. Repetindo: Jeriquara, Ribeirão Corrente, Óleo, Araçoiaba da Serra e Torrinha. Um grande abraço a todos.

Finalmente, Sra. Presidente, agradecendo o tempo excedido, quero aqui mandar um abraço a todos os amigos e amigas do Corpo Musical da Polícia Militar, a nossa banda de música.

O Corpo Musical da Polícia Militar hoje completa 165 anos. É a tropa mais antiga da Polícia Militar do Estado de São Paulo. Para quem não sabe, a unidade, o batalhão, a tropa, a corporação mais antiga dentro da Polícia é justamente o nosso Corpo Musical da Polícia Militar. Parabéns a todos os amigos, mais uma vez.

Eu quero até aproveitar o serviço de taquigrafia, Sra. Presidente. Por favor, senhora, envie uma nota ao secretário de Segurança Pública solicitando, mais uma vez, a abertura imediata do concurso para oficiais músicos. Oficiais músicos, abertura de concurso para oficiais músicos. O nosso corpo musical está sem oficiais. Temos hoje somente um major e um capitão. Há mais de onze vagas de tenente em aberto há mais de dois anos.

Então, solicito que a minha fala desse ponto do Corpo Musical seja encaminhada ao Sr. Secretário de Segurança Pública e ao Sr. Governador do Estado, por gentileza.

Muito obrigado.

 

A SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PRTB - Nós agradecemos, Sr. Deputado. Peço à assessoria que faça os encaminhamentos solicitados pelo parlamentar que acaba de fazer uso da palavra.

E sigo aqui com a lista dos oradores inscritos, chamando à tribuna o Tenente Nascimento. (Pausa.) Deputado Carlos Cezar. (Pausa.) Deputado Douglas Garcia. (Pausa.) Deputado Marcos Damasio. (Pausa.) Deputado Luiz Fernando. (Pausa.)

Deputada Analice Fernandes. (Pausa.) Deputado Emidio de Souza. (Pausa.) Deputada Carla Morando. (Pausa.) Deputado Reinaldo Alguz. (Pausa.) Deputada Marta Costa. (Pausa.) Deputado Dirceu Dalben. (Pausa.) Deputado Rodrigo Moraes. (Pausa.) Deputado Conte Lopes. (Pausa.) Deputado Gil Diniz. (Pausa.)

Abro aqui a lista dos oradores inscritos de forma suplementar: deputado Delegado Olim. (Pausa.) Deputado Frederico d'Avila. (Pausa.) Deputado Itamar Borges. (Pausa.) Deputado Dirceu Dalben. (Pausa.) Deputado Caio França. (Pausa.) Deputado Gil Diniz. (Pausa.)

Deputado Tenente Coimbra, que tem o prazo regimental de cinco minutos. E aí faço aqui publicamente o que já fiz reservadamente, que é cumprimentar o nosso colega, que agora é pai. Desejar muita saúde a pequena Laurinha.

 

O SR. TENENTE COIMBRA - PL - Obrigado.

 

A SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PRTB - Que Deus a abençoe. O Coronel Telhada mostrando a foto dos netos e o Coimbra agora é pai.

 

O SR. TENENTE COIMBRA - PL - Três dias que eu não durmo.

 

A SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PRTB - Que bom. Não vai dormir nunca mais. Parabéns. A palavra é de Vossa Excelência.

 

O SR. TENENTE COIMBRA - PL - SEM REVISÃO DO ORADOR - Obrigado, presidente. Obrigado aos demais colegas, a todos os funcionários da Casa e vocês que nos assistem.

Eu venho aqui aproveitar a tribuna para fazer uma denúncia, presidente. Todos sabem que desde o início do mandato a minha principal bandeira são as escolas cívico-militares.

Estamos implementando em 17 municípios do estado e uma delas no município de Piracicaba. Numa reunião que acabou sendo frustrada pelo sindicato, acabou sendo frustrada pela Apeoesp. Pós-reunião que não aconteceu, um professor foi lá e pegou dois alunos para dar uma volta e eu queria passar esse vídeo, por favor.

 

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- É exibido o vídeo.

 

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Absurdo, absurdo. Um aliciamento nítido. Não se sabe o que foi fazer. Tinha sacolas ali, possivelmente de presentes. Fiz questão de borrar a imagem até para preservar a criança e o professor.

E o que mais me impressionou, doutora, foi que a Apeoesp soltou uma nota em defesa e a deputada Bebel também soltou uma nota em defesa desse professor. Por favor, quero passar a nota.

Uma nota contra as escolas cívico-militares e em defesa do professor. Eu quero saber se esse é um procedimento que é comum; é um procedimento que a Apeoesp endossa.

O professor, depois de uma reunião frustrada, leva os alunos no shopping, possivelmente dá presente, paga café, paga chocolate. É isso que está acontecendo em sala de aula?

Eu entrei com uma ação no Ministério Público, mandei um requerimento para a Secretaria de Educação para saber se isso aconteceu alguma outra vez, se tem alguma recomendação.

Porque eu acho que a Apeoesp tem que defender a Educação, não só os sindicalistas. Porque fica nítido que não é um comportamento a ser endossado, muito menos a ser defendido.

Então fica aqui o meu repúdio, ficam aqui os nossos pedidos de investigação tanto no Ministério Público como no requerimento de informação para a Secretaria de Educação. E a gente não vai parar; vamos continuar implementando as escolas cívico-militares.

A nossa luta é para implementação da escola cívico-militar em Piracicaba e não vamos permitir que professores, na verdade, militantes travestidos de professores contaminem a nossa educação.

Obrigado, presidente.

 

A SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PRTB - Eu que agradeço. E eu fiquei preocupada com o vídeo, não por qualquer questão política, mas porque são crianças, não são sequer adolescentes, pela aparência.

 

O SR. TENENTE COIMBRA - PL - Exato, Ensino Médio.

 

A SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PRTB - E ninguém pode expor a imagem de crianças e adolescentes sem autorização dos responsáveis. Teoricamente é uma pessoa responsável pelas crianças, que saiu com as crianças do ambiente escolar. Quem autorizou?

Então, independentemente da questão política, ideológica, tem a parte da segurança e da imagem dessas crianças. Então V.Exa. tem meu apoio nessa apuração.

 

O SR. TENENTE COIMBRA - PL - Não, totalmente, inclusive o que foi feito depois. Tudo tem que ser investigado, não podemos levantar também qualquer tipo de suspeita, mas é um vídeo notório, chocante e no mínimo suspeito. Por isso que eu fiz questão de trazer para esta Casa, reforçando a nossa denúncia tanto no Ministério Público para também que a Secretaria de Educação do Estado tome providências.

Obrigado, presidente.

 

A SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PRTB - Obrigada, Sr. Deputado.

Sigo aqui com a lista dos oradores inscritos, chamando à tribuna o deputado Castello Branco. (Pausa.) E na sequência o deputado Carlos Giannazi, que terá o prazo regimental de cinco minutos.

E transfiro a Presidência dos trabalhos ao nobre deputado Tenente Coimbra, a quem agradeço.

 

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- Assume a Presidência o Sr. Tenente Coimbra.

 

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O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, público aqui presente, telespectador da TV Assembleia; nós estamos chocados com a rapinagem, com a roubalheira que está acontecendo no Ministério da Educação, no MEC.

Todos os dias nós temos novas denúncias envolvendo um processo jamais visto no MEC de corrupção, organizado por deputados ligados ao centrão, por deputados ligados, parece-me que a pastores, acho que falsos pastores, os mercadores da fé, porque um pastor de verdade não se envolve nas maracutaias e na roubalheira que vem acontecendo no Ministério da Educação, que me parece que é um gabinete paralelo.

A situação é tão grave que até o ministro da Educação, o ex-ministro que foi demitido, foi exonerado pelo próprio governo, dias antes de o governo dizer que colocaria a cara no fogo pela honestidade do ministro, enfim que também é pastor.

Mas é dinheiro, é propina sendo cobrada em barras de ouro, é propina sendo cobrada com Bíblias. É um absurdo total o que está acontecendo no Ministério da Educação, no FNDE, na Fundação Nacional para o Desenvolvimento do Ensino. E agora mais denúncias gravíssimas nessa área do governo Bolsonaro. É muita corrupção, a Educação brasileira abandonada, nossas escolas públicas abandonadas, e rapinagem, roubalheira no Ministério da Educação.

Mas eu fiquei mais chocado ainda agora com essa notícia. Olha só, saiu hoje no “Estadão”, uma matéria importante dizendo o seguinte: “Diretores do FNDE” - FNDE, que é o Fundo Nacional de Desenvolvimento do Ensino “compraram carros que custam até 30 vezes os seus salários”. Carros de luxo de 350 mil reais, esses diretores do MEC, cargos de confiança do centrão. Olha só a rapinagem, minha gente.

Olha, vou ler de novo: “Diretores do FNDE compraram carros que custam até 30 vezes os seus salários”, carros de luxo. A pessoa ganha 10 mil reais, como é que ela vai comprar um carro de 350 mil reais?

Bom, após todas as denúncias de propina, corrupção, barras de ouro, propina com Bíblias, a gente só pode deduzir que eles foram beneficiados talvez com essas propinas. E a “Folha de S. Paulo” traz uma outra denúncia também gravíssima, essa envolvendo o centrão, novo aliado do Bolsonaro. Está assim na principal matéria da “Folha de S. Paulo” de hoje, capa inclusive: “Governo Bolsonaro destina 26 milhões em kit robótica para escola sem água e sem internet”.

Olha só que absurdo, minha gente! É muita corrupção! Ah, eu me esqueci do superfaturamento dos ônibus escolares, um escândalo sem precedentes, um superfaturamento de milhões de reais, também denúncia que foi feita recentemente. Aí o governo teve que recuar, porque apareceu a denúncia, a denúncia foi feita.

É muita corrupção nesse governo Bolsonaro, em várias áreas, mas na Educação pública, minha gente, é grave isso. E o presidente Bolsonaro atacando as escolas públicas, ele vetou a internet gratuita. Nós votamos e aprovamos o projeto no Congresso Nacional para que todas as escolas públicas do Brasil tivessem internet gratuita.

O presidente Bolsonaro vetou dizendo que não tinha dinheiro, mas tem dinheiro para os falsos pastores, para o centrão, para funcionários de confiança, para servidores do centrão comprarem carros de luxo. Como que uma escola que não tem água, não tem internet, vai ter kit robótica? Não funciona. Tem que ter internet primeiro, tem que ter água na escola.

Vinte e seis milhões. O MEC se tornou um espaço de muita corrupção, de pagamento de propinas. Agora, eu fico chocado, porque não há reação da sociedade, a sociedade que luta por Educação pública gratuita de qualidade, nós que lutamos para que haja o atendimento da demanda escolar nas escolas públicas.

Nós queremos garantir o acesso às nossas escolas, a qualidade de ensino, a permanência dos nossos alunos, nós queremos garantir qualidade de ensino, e isso custa dinheiro, tem que ter investimento.

O governo além de boicotar o acesso, de boicotar a permanência, a qualidade de ensino, a gestão democrática da escola pública, ainda permite o desvio, essa rapinagem toda e outras denúncias que estão aparecendo no Ministério da Educação.

Então fica aqui o nosso total protesto. Nós já pedimos investigação, uma investigação apurada em relação ao que vem acontecendo no Ministério da Educação. Nosso PSOL lá em Brasília, a Câmara dos Deputados, nossa bancada já acionou o Ministério Público, a PGE, o TCU, todos os órgãos de fiscalização, para que haja uma apuração rigorosa e que todos os envolvidos sejam punidos com todo o rigor da legislação.

Nós não vamos aceitar ladrão de dinheiro da Educação, como aqui em São Paulo, quando teve a máfia da merenda escolar nós atuamos e denunciamos, Sr. Presidente.

 

O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - Sr. Presidente, só queria fazer mais um pronunciamento. Queria me reinscrever.

 

O SR. PRESIDENTE - TENENTE COIMBRA - PL - Tem a palavra, deputado.

 

O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - SEM REVISÃO DO ORADOR - Muito obrigado, presidente Tenente Coimbra.

Não posso deixar de registrar uma luta muito importante que nós estamos travando aqui no estado de São Paulo, que é contra a “privataria” tucana, que está arrebentando o estado, está vendendo patrimônio público do nosso estado.

Nós temos as rodovias infestadas pelas concessionárias, pela farra dos pedágios. Nós temos a entrega do patrimônio público para o poder econômico e nós temos até mesmo as nossas florestas, parques, cavernas, todas privatizadas, minha gente. Olhem que absurdo.

Agora, o governo, não contente com o que ele já fez com o governo Doria, governo Rodrigo Garcia, eles querem agora, a toque de caixa, passando o rolo compressor, privatizar o Petar, que é o Parque Estadual Turístico do Alto do Ribeira, querem entregar um patrimônio da humanidade, reconhecido pela Unesco, para os grandes empresários.

Nós estamos participando desse movimento, eu já realizei aqui uma audiência pública, já participei de outras que foram realizadas, já estive na região. Nós estamos apoiando o movimento contra a privatização, que eles chamam de concessão. No sábado haverá um grande movimento lá em Iporanga, a cidade de Iporanga, no Vale do Ribeira, contra essa privatização.

Tem um documento muito importante do movimento que eu quero rapidamente ler aqui, Sr. Presidente, que é grave. Vossa Excelência que, inclusive, é da Baixada Santista, conhece. Olhe só os pontos mais importantes que nos levam a ser contra essa privatização.

Primeiro, não há estudos de impacto socioambiental e econômicos. O projeto é construído de cima para baixo. O governo não aceita debater o modelo de concessão. Gente, não tem democracia. Nós fizemos uma audiência pública aqui, a Assembleia Legislativa inteira foi contra aqui, as pessoas que participaram.

A audiência pública feita em Iporanga, na Câmara Municipal, também a população foi contra. A sociedade é contra essa privatização, mas o governo não leva isso em consideração. A licitação é direcionada apenas às grandes empresas, é o que está lá na licitação.

As comunidades tradicionais são tratadas como atrativos turísticos, não como sujeitos da história daquela região. Violação do direito de consulta livre, prévia e informada das comunidades tradicionais, que não têm acesso às informações. As cavernas são bens da União, o estado não pode conceder sem autorização federal.

E tem mais, né? Olha, para o meio ambiente, as consequências: nenhuma ação prevista para incrementar a proteção ambiental do Petar. A concessionária - olha só o que está na licitação - precisa ter experiência em administração de shoppings, não em temas socioambientais. É o que está na licitação. É um absurdo.

Para os turistas, impactos: liberdade de tarifas pela concessionária gerará aumento dos custos para visitantes. Pessoas mais pobres serão impedidas, excluídas de acessar o Petar, caso essa privatização ocorra.

Para as comunidades tradicionais, impactos: impossibilidade de desenvolver turismo de base comunitária. Ficam apenas com migalhas, pequeno quiosque para vender o artesanato, é isso que vai sobrar para a população local.

Empreendimentos locais do turismo, os que já existem e os pequenos, que serão dizimados com essa privatização. Então, concorrência desleal da concessionária dificultará a sobrevivência de quem atua e de quem pretende atuar com turismo na região. Apenas a concessionária poderá usar o nome Petar.

Olha só, gente, essa privatização vai dizimar a população local, o pequeno negócio. Já há uma economia local lá, as coisas já funcionam, não há necessidade de entregar o Petar para uma grande concessionária, dessas que têm um poder econômico, elas vão explorar ainda mais.

Então, esse documento é muito importante, vou até pedir para que ele seja publicado no Diário Oficial, e mais uma vez manifestar o nosso total apoio, Sr. Presidente, a esse movimento. Nós somos contra a privatização, contra a concessão do Petar. Petar é um patrimônio ambiental do Brasil e do mundo.

E por fim, Sr. Presidente, para encerrar a minha intervenção no dia de hoje aqui na tribuna, eu não posso aqui deixar também de registrar a minha indignação e a minha revolta, que não é só minha, mas é de todos os servidores do QAE e do QSE, dos servidores do quadro de apoio escolar.

QAE e QSE da rede estadual de ensino, que foram trapaceados, que foram enganados, que foram vítimas de um “passa-moleque” do governo estadual, que tinha se comprometido publicamente, inclusive aqui - terminando, Sr. Presidente - pela liderança do Governo e pelo ex-secretário Rossieli em pagar o abono Fundeb. Até agora, nada.

O governo anunciou o abono Fundeb, uma terceira parcela, para os professores, mas não anunciou o pagamento do abono Fundeb para os servidores do QAE e do QSE. Então, daqui da tribuna da Assembleia Legislativa, nós exigimos que o governo pague, porque é um direito.

Tem o dinheiro, está na lei, o governo se comprometeu em vários momentos. Então, chega de enganação, chega de enrolação. Governo Doria, governo Rodrigo Garcia, Rossieli, paguem imediatamente o abono Fundeb para os servidores do quadro de apoio escolar.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - TENENTE COIMBRA - PL - Seguindo a lista de oradores no Pequeno Expediente: Jorge Wilson Xerife do Consumidor. (Pausa.) Deputado Conte Lopes, V. Exa. tem o prazo regimental de cinco minutos.

O SR. CONTE LOPES - PL - Sr. Presidente Tenente Coimbra, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, povo que nos acompanha da tribuna da Assembleia.

As coisas estão meio enroladas, em termos políticos. O que será que está acontecendo com o ex-presidente Lula? Agora está ameaçando deputados que pensam contra ele, mandando sindicalista ir à casa dos deputados, e cobrar da mulher do deputado, dos filhos dos deputados.

Eu estou achando que o problema do Lula deve ser falta de cuidador. Precisa trocar o cuidador do Lula. Todo dia, ele fala uma coisa, e depois ele desmente. Ou a dose do medicamento está errada.

Sem ofensas a ninguém, mas é o fim do mundo. Uma hora ele vai e fala “porque os menores vão roubar o celular para tomar uma cervejinha, a Polícia vai lá e prende eles”. Depois ele fala que é para os amigos dele, do sindicato, atacarem a casa de deputado. Aí ele vai, xinga a médica, que é conhecida no mundo inteiro, a Nise Yamaguchi, conhecida no mundo inteiro. “Aquela médica japonesa, que não entende nada.”

O Lula não está certo da cabeça. Não estou criticando ninguém, não. Só estou falando que é importante um médico analisar o Lula. É importante ver o que está acontecendo com o candidato Lula.

Aí ele vai resolver o problema da guerra na Ucrânia. Ele vai para um bar, com o Putin, com o Biden, com o cara da Ucrânia, vários presidentes, e vai tomar uma cervejinha.

Se não der certo na primeira cervejinha, ele vai tomar a segunda cervejinha com os caras. Na terceira, se não der certo, ele vai tomar todas as garrafas do bar, mas vai dar certo, e acabou a guerra.

Está certo o Lula ficar falando isso aí? Eu só estou falando porque ele ameaçar as pessoas é difícil. Alguma coisa está errada.  É uma realidade. Porque ele tem uma liderança, não é verdade?

Ontem, ele saiu defendendo o aborto. “As mulheres ricas podem ir para Berlim e fazer aborto.” Que no governo dele o aborto é liberado para todo mundo. “Até homem vai fazer aborto agora. Está liberado o aborto.” Hoje: “Eu não falei isso, sou contra o aborto”.

Então estou achando que a dose do medicamento do Lula está errada. Alguma coisa tem que se fazer. Porque o cara não pode falar uma coisa hoje, e amanhã falar outra. Amanhã, fala outra.

Então, realmente fica difícil. E essa, de ameaçar deputados, não é verdade? Tudo bem, pode ser até uma forma... Mas tem gente que pode entender errado: “É isso aí mesmo”. Por exemplo, a facada no Bolsonaro, que até hoje muita gente acha que não existiu, e quase que ele morre. Um louco, dizem que é louco - não acredito - do tal de Adélio, que a Justiça achou que era louco.

Louco, no meu tempo de Polícia, era quem comia certas coisas, e rasgava dinheiro. Agora, quem bola todo um esquema para esfaquear um candidato à Presidência da República, para mim, não é louco. Mas tudo bem, tem louco dessa maneira. Então, obviamente, todo mundo tem que ficar meio de orelha em pé.

Agora, volto a dizer: acho que as doses do medicamento do Lula estão sendo aplicadas de maneira errônea. O que o leva a ter esses ataques, esses rompantes, umas coisas de outro mundo, umas coisas que ele fala que não têm nexo nenhum. Não têm nexo nenhum: “Aquela médica japonesa que não sabe nada”. A mulher é conhecida no Brasil e no mundo inteiro pela sua competência.

Fala que vai acabar a guerra, simplesmente, levando os presidentes dos Estados Unidos, da Rússia, da Ucrânia, da Europa, para um bar, e toma a primeira cerveja. Se não der certo na primeira, toma a segunda.

Se não der certo, toma a terceira, e toma todas as cervejas, até resolver o problema da guerra. Será que o Lula está tomando os remédios certos? Ou é importante trocar de cuidadora, aquelas que cuidam da gente.

Ontem foi o estupro. “As mulheres que têm dinheiro vão para Berlim, para fazer aborto. E as brasileiras vão ter direito a fazer aborto, todo mundo”. Agora ele vai à televisão e fala que é contra o aborto, que é um problema de política social. Então, fica aí minha colocação, mas eu acho que alguma coisa está errada.

E essas provocações podem dar caca, como deu com o Adélio xarope, que esfaqueou o presidente Bolsonaro. Algum louco, alguma equipe de louco pode chegar à casa de algum deputado mesmo.

Então, a gente tem que andar armado mesmo aqui no plenário agora. Ou não precisa? Aí é que está, né. Fica a cargo dos amigos aí o que é para fazer.

Obrigado.

 

O SR. CONTE LOPES - PL - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - TENENTE COIMBRA - PL - Tem a palavra.

 

O SR. CONTE LOPES - PL - Havendo acordo de lideranças, solicitar o levantamento da sessão.

 

O SR. PRESIDENTE - TENENTE COIMBRA - PL - É regimental o pedido de Vossa Excelência. Havendo acordo de lideranças, esta Presidência, antes de dar por levantados os trabalhos, convoca V. Exas. para a sessão ordinária de amanhã, à hora regimental, sem Ordem do Dia.

Está levantada a presente sessão.

 

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- Levanta-se a sessão às 14 horas e 46 minutos.

 

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