9 DE MAIO DE 2022
34ª SESSÃO ORDINÁRIA
Presidência: CORONEL TELHADA, MAJOR MECCA, LETICIA AGUIAR,
CONTE LOPES e ALEX DE MADUREIRA
RESUMO
PEQUENO EXPEDIENTE
1 - CORONEL TELHADA
Assume a Presidência e abre a sessão. Convoca, para amanhã,
às 11 horas e 30 minutos, reuniões conjuntas das comissões de Constituição,
Justiça e Redação, de Transportes e Comunicações e de Finanças, Orçamento e
Planejamento; de Constituição, Justiça e Redação, de Saúde e de Finanças,
Orçamento e Planejamento; de Constituição, Justiça e Redação, de Meio Ambiente
e Desenvolvimento Sustentável e de Finanças, Orçamento e Planejamento.
2 - MAJOR MECCA
Por inscrição, faz pronunciamento.
3 - PRESIDENTE CORONEL TELHADA
Convoca, para amanhã, às 11 horas e 30 minutos, reuniões
conjuntas das comissões de Atividades Econômicas e de Finanças, Orçamento e
Planejamento.
4 - JANAINA PASCHOAL
Por inscrição, faz pronunciamento.
5 - PRESIDENTE CORONEL TELHADA
Convoca sessão extraordinária, para amanhã, às 16 horas e 30
minutos.
6 - CARLOS GIANNAZI
Por inscrição, faz pronunciamento.
7 - MAJOR MECCA
Assume a Presidência. Convoca uma segunda sessão
extraordinária, a realizar-se amanhã, 10 minutos após o término da primeira.
8 - CORONEL TELHADA
Por inscrição, faz pronunciamento.
9 - FREDERICO D'AVILA
Por inscrição, faz pronunciamento.
10 - CORONEL TELHADA
Assume a Presidência.
11 - CONTE LOPES
Por inscrição, faz pronunciamento.
12 - LETICIA AGUIAR
Por inscrição, faz pronunciamento.
13 - MAJOR MECCA
Por inscrição, faz pronunciamento.
GRANDE EXPEDIENTE
14 - LETICIA AGUIAR
Assume a Presidência.
15 - CARLOS GIANNAZI
Para comunicação, faz pronunciamento.
16 - FREDERICO D'AVILA
Para comunicação, faz pronunciamento.
17 - CORONEL TELHADA
Para comunicação, faz pronunciamento.
18 - FREDERICO D'AVILA
Para comunicação, faz pronunciamento.
19 - GIL DINIZ
Por inscrição, faz pronunciamento (aparteado pelo deputado
Frederico d'Avila).
20 - FREDERICO D'AVILA
Para comunicação, faz pronunciamento.
21 - PRESIDENTE LETICIA AGUIAR
Comunica a presença do atleta Maurício Souza.
22 - GIL DINIZ
Para comunicação, faz pronunciamento.
23 - CARLOS GIANNAZI
Por inscrição, faz pronunciamento.
24 - CONTE LOPES
Assume a Presidência.
25 - MAJOR MECCA
Para comunicação, faz pronunciamento.
26 - GIL DINIZ
Para comunicação, faz pronunciamento.
27 - LETICIA AGUIAR
Por inscrição, faz pronunciamento.
28 - ALEX DE MADUREIRA
Para comunicação, faz pronunciamento.
29 - ALEX DE MADUREIRA
Assume a Presidência.
30 - CONTE LOPES
Por inscrição, faz pronunciamento.
31- CONTE LOPES
Solicita o levantamento da sessão, por acordo de lideranças.
32 - PRESIDENTE ALEX DE MADUREIRA
Defere o pedido. Convoca os Srs. Deputados para a sessão
ordinária de 09/05, à hora regimental, sem Ordem do Dia. Levanta a sessão.
*
* *
-
Assume a Presidência e abre a sessão o Sr. Coronel Telhada.
*
* *
- Passa-se ao
PEQUENO
EXPEDIENTE
*
* *
O SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PP -
Boa tarde a todos. Presente o número regimental de Sras. Deputadas e Srs.
Deputados, sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos. Esta
Presidência dispensa a leitura da Ata da sessão anterior e recebe o expediente
na data de hoje, dia nove de maio de 2022, uma segunda-feira.
Antes de iniciar a sessão ordinária, eu
queria fazer duas convocações. Primeira convocação: Sras. Deputadas e Srs.
Deputados, nos termos do disposto no Art. 18, inciso III, alínea “d”, combinado
com o Art. 68, ambos do Regimento Interno, convoco reunião conjunta das
Comissões de Constituição, Justiça e Redação, Transportes e Comunicações, e
Finanças, Orçamento e Planejamento, a realizar-se amanhã, dia 10 de maio, às 11
horas, em ambiente virtual, com a finalidade de apreciar o Projeto de lei no
148, de 2022, de autoria do Sr. Governador.
Também uma convocação: Sras. Deputadas
e Srs. Deputados, nos termos do disposto no Art. 18, inciso III, alínea “d”,
combinado com o Art. 68, ambos do Regimento Interno, convoco reunião conjunta
das Comissões de Constituição, Justiça e Redação, Saúde, e Finanças, Orçamento
e Planejamento, a realizar-se amanhã, dia 10 de maio, às 11 horas, em ambiente
virtual, com a finalidade de apreciar o Projeto de lei no 836, de
2021, de autoria do nobre deputado Ataide Teruel.
Posteriormente, eu lerei as demais
convocações.
Vamos abrir o Pequeno Expediente com os
seguintes deputados inscritos: deputado Luiz Fernando. (Pausa.) Deputado
Delegado Olim. (Pausa.) Deputada Marta Costa. (Pausa.) Deputada Professora
Bebel. (Pausa.) Deputado Sargento Neri. (Pausa.) Deputado Dr. Jorge do Carmo.
(Pausa.) Deputado Tenente Nascimento. (Pausa.) Deputado Major Mecca.
Enquanto o Major Mecca se desloca para
a tribuna, farei mais uma convocação: Sras. Deputadas e Srs. Deputados, nos
termos do disposto no Art. 18, inciso III, alínea “d”, combinado com o Art. 68,
ambos do Regimento Interno, convoco reunião conjunta das comissões de
Constituição, Justiça e Redação, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, e
Finanças, Orçamento e Planejamento, a realizar-se amanhã, dia 10 de maio, às 11
horas, em ambiente virtual, com a finalidade de apreciar o Projeto de lei no
209, de 2022, de autoria do nobre deputado Jorge Wilson Xerife do Consumidor.
Com a palavra, o deputado Major Mecca.
O
SR. MAJOR MECCA - PL -
SEM REVISÃO DO ORADOR - Boa tarde, Sr. Presidente. Sras. e Srs. Deputados,
todos que nos acompanham aqui na galeria, você que acompanha nosso trabalho
pela Rede Alesp e pelas redes sociais. Nós, nos últimos três anos, somos
contundentes nesta tribuna, somos contundentes, através de documentos, em
cobrar o governo do estado de São Paulo em relação à exploração da mão de obra
policial no nosso estado.
Isso é um
problema gravíssimo, que ocorre no estado de São Paulo há mais de 30 anos,
promovido pelo PSDB. E continua nesse governo do Rodrigo Garcia, que sempre fez
dupla com Doria, nos últimos três anos, e agora usa dos mesmos argumentos para
enganar a população fazendo marketing, explorando a mão de obra policial para
querer transmitir ao povo a sensação de segurança.
Estamos
acompanhando isso. Isso nos traz uma enorme preocupação. A primeira delas é em
relação à bonificação, ao pagamento da bonificação dos policiais, que não foram
pagas, estão atrasadas há um ano e meio. Há um ano e meio está atrasado o pagamento
das bonificações dos policiais no estado de São Paulo. E o governo com
superávit, com dinheiro no caixa: mais de 50 bilhões. E não paga a bonificação
dos policiais.
Nós mostramos
insistentemente a falta de empatia, deputado Giannazi, do governo do estado de
São Paulo, principalmente do governador - agora o Rodrigo Garcia - que não tem
a nobreza de se colocar no lugar das pessoas para produzir políticas públicas
que realmente ajudem essas pessoas.
Imaginem os
senhores o que foi o Dia das Mães da mãe do jovem Renan, de 20 anos, que foi
morto por um bandido com quatro tiros no peito por conta de um aparelho
celular. Imagina o que foi o Dia das Mães dessa família.
Esse ocorrido
tem um culpado: é o Governo do Estado de São Paulo, o governador Rodrigo
Garcia, o ex-governador João Doria e todos os demais governadores do PSDB que
destruíram a polícia do estado de São Paulo.
Na última
reunião que tive na Secretaria de Segurança Pública, eu falei para o coronel
Camilo... Estava ao lado dele - e ouviu - o coronel Mauro, que é chefe de
gabinete do Secretário de Segurança Pública.
Eu falei para
eles a seguinte coisa: “Coronel, eu fui seu comandado e lhe devo lealdade,
então eu tenho que vir aqui falar a verdade ao senhor. O senhor sabe qual é a
leitura que a nossa tropa faz...”
E quando digo
“a nossa tropa” são praças e oficiais. “Sabe qual é a leitura que eles fazem
dos coronéis da PM assumindo cargos no governo do PSDB? É que os senhores estão
vendendo a nossa instituição em troca de um cargo. Essa é a leitura que todos
fazem.”
Ou não foi essa
a leitura, Coronel Telhada, que toda a polícia fez quando, na última
sexta-feira, leu a nomeação do coronel Alencar assumindo como superintendente
do serviço funerário da cidade de São Paulo?
A revolta, a
indignação dos nossos policiais é tamanha que estão todos sem entender o que
está acontecendo, ou melhor, não se conformam em já ter feito a leitura e
entendido o que está acontecendo.
O comando da
Polícia Militar, o comando da Polícia Civil, um não leva ao conhecimento do
governador os problemas por que os nossos policiais estão passando porque
policiais estão consertando viaturas com dinheiro do próprio bolso, comprando
pastilha de freio, comprando disco de freio.
Quando ele faz
um acompanhamento, que não é acompanhamento, é perseguição a um criminoso,
quando ele faz uma perseguição e ele bate a viatura, ele conserta a viatura com
dinheiro do próprio bolso.
O policial está
estafado física e psicologicamente de tanto fazer bico. Aí vem o governo agora
para dizer que vai revolucionar a segurança, vai comprar a folga do policial,
afundando-o ainda mais em uma condição desesperadora de stress. Tivemos hoje,
novamente, mais um suicídio na Polícia Militar.
Ou esses
comandantes estão trocando realmente cargos para ficarem calados e manipularem
os policiais da forma que o governo quer. Ou é uma coisa ou é outra. Isso
precisa ter um ponto final no nosso Estado.
Na última
sexta-feira, no 2º Batalhão de Choque, falei ao coronel Ronaldo,
comandante-geral, ao coronel Nery, subcomandante, e ao coronel Camilo: “Que
Deus abençoe o comando de vocês, mas eu tenho a fé e a esperança de que, a
partir de 2023, a Polícia Militar do Estado de São Paulo voltará a ser a força
pública, uma polícia que trabalha para o povo e não para governantes desonestos
que usam os nossos policiais”.
Muito obrigado,
Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PP - Muito
obrigado, Sr. Deputado. O próximo deputado é o deputado Coronel Nishikawa.
(Pausa.) Deputada Leticia Aguiar. (Pausa.) Deputada Janaina Paschoal.
Enquanto a deputada se desloca para a
tribuna, quero fazer mais uma convocação: Srs. Deputados, Sras. Deputadas, nos
termos do disposto no Art. 18, inciso III, alínea “d”, combinado com o Art. 68,
ambos do Regimento Interno, convoco reunião conjunta das comissões de
Atividades Econômicas, Finanças, Orçamento e Planejamento, a realizar-se
amanhã, às 11 horas, em ambiente virtual, com a finalidade de apreciar o Projeto
de lei nº 486, de 2021, de autoria da nobre deputada Maria Lúcia Amary.
Tem a palavra a deputada Janaina
Paschoal.
A
SRA. JANAINA PASCHOAL - PRTB
- SEM REVISÃO DO ORADOR - Cumprimento todas as pessoas que nos acompanham, V.
Exa., Sr. Presidente, colegas deputados aqui presentes, os funcionários da
Casa. Eu queria tratar de vários temas muito rápidos.
O primeiro é
que hoje, pela manhã, na liderança do PRTB, foi recebida uma comitiva para
falar em nome dos escreventes aprovados nos concursos do Tribunal de Justiça.
Existem mais de 900 pessoas aprovadas. Este concurso, como outros concursos,
também foi impactado pela pandemia, pelas suspensões, houve também prorrogação
de prazos para convocação. O fato é que há mais de 900 pessoas aprovadas.
Segundo essa
comitiva, existe um compromisso do Sr. Presidente de chamar algo em torno de
500 pessoas. Primeiramente, se falou até junho, depois, se falou até outubro.
Então eu venho
aqui, sei que outros colegas também têm pedido. Eu mesma já expedi vários
ofícios. Já até fiz emendas, quando era líder do PSL, subscrita praticamente
pela bancada inteira, enviando recursos para a convocação desses aprovados.
Então fica aqui
o pleito respeitoso para com o Sr. Presidente do Tribunal de Justiça do Estado
de São Paulo para que convoque esses aprovados.
Aliás, eu sou
bastante defensora de se aproveitarem os concursos já realizados antes de se
abrirem novos concursos, seja pelas expectativas dos aprovados, pela frustração
daqueles que conseguiram ser aprovados, e aí não são chamados, e já vem um
outro concurso sendo realizado; os gastos públicos também feitos nesses
certames.
Então fica aqui
um pleito respeitoso para que realmente o TJ procure fazer os esforços para
convocar esses aprovados. Nós sabemos que a Justiça precisa dessa força de
trabalho.
Muitas vezes
são esses funcionários que fazem os processos, vamos dizer assim, tramitarem na
ponta. Sabemos que precisamos muito de funcionários nas varas da criança e do
adolescente, na vara da infância, nos processos de adoção, que ficaram muito
represados nessa pandemia. Então fica aqui um pleito bastante respeitoso nesse
sentido, o meu apoio aos aprovados para o concurso do TJ.
Eu queria
também fazer um pedido, um alerta. Tem acontecido algo intrigante. Na verdade,
já acontecia, mas tem acontecido com mais frequência. Pessoas, ou vão no
gabinete, ou ligam no gabinete, dizendo que têm horário agendado comigo, e
sempre dão o nome de alguém que teria agendado, que seria meu conhecido, que
seria uma pessoa próxima a mim.
E, assim, 95%
dos casos eu não sei nem quem é a pessoa que diz que tem agendado o horário,
nem quem é a pessoa que disse que agendou.
Nós encontramos
muitas pessoas, acabamos conhecendo muita gente, na nossa vida mesmo, no nosso
dia a dia, em eventos, ainda mais agora, que as restrições da pandemia estão
sendo cessadas, os eventos já começaram a voltar, as posses, e assim por
diante.
Então nós
encontramos e conhecemos muita gente, batemos foto com muita gente. Eu sou uma
pessoa que não nega fotos. Se eu estou na fila do supermercado, pedem para
tirar foto comigo, eu tiro foto.
Então, por que
eu estou fazendo esse alerta? Porque eu tenho um pouco de medo de,
eventualmente, pessoas mal-intencionadas pegarem uma fotografia e dizerem:
“olha, eu posso fazer agenda, eu tenho esse poder, eu te levo lá, você vai ser
recebido”, e assim por diante.
Então em regra,
eu peço para as pessoas mandarem um email aqui para o gabinete, adiantarem a
pauta de que querem tratar, quem, ou que setor, elas representam.
Aliás, eu
recebi alguns emails de pessoas que diziam assim, “olha, votei em você, quero
ir aí tratar de um assunto”. É muito complicado, gente, tendo votado, não tendo
votado, é muito complicado receber todos os cidadãos.
Então, por
favor, se querem pedir uma reunião, antecipem a pauta, qual é o assunto, se
possível, detalhem. Todos nós temos excelentes ideias.
Por óbvio, eu
quero ouvir as ideias de todos, porém eu não tenho como fazer reunião com todo
mundo que quer apresentar uma ideia.
Então, se puder
encaminhar um projeto antes, encaminhar algo um pouco mais elaborado, muitas
vezes eu peço para falar com algum assessor, a pessoa se ofende. Então estou
aqui assim humildemente explicando que a gente procura estabelecer um trâmite,
procura atender todo mundo, mas que ninguém está autorizado a falar em meu
nome.
Eu tenho um
gabinete muito enxuto, os nomes de todos os funcionários estão no site da
Assembleia, é fácil checar. Então qualquer outra pessoa que esteja falando em
meu nome, saiba que está desautorizada.
Muito obrigada,
Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PP - Muito obrigada,
Sra. Deputada.
Próximo deputado, deputado Sebastião
Santos. (Pausa.) Deputada Leci Brandão. (Pausa.) Deputado Adalberto Freitas.
(Pausa.)
Pela lista suplementar, deputado Itamar
Borges. (Pausa.) Deputado Jorge Wilson Xerife do Consumidor. (Pausa.) Deputado
Agente Federal Danilo Balas. (Pausa.) Deputado Sebastião Santos. (Pausa.)
Deputado Carlos Giannazi.
Vossa Excelência tem o tempo
regimental.
Enquanto se desloca para a tribuna,
quero fazer mais uma convocação: Sras. Deputadas, Srs. Deputados, nos termos do
Art. 100, inciso I do Regimento Interno, convoco V.Exas. para uma sessão
extraordinária a realizar-se amanhã, às 16 horas e 30 minutos, ou 10 minutos
após o término da sessão ordinária, em cumprimento ao interstício mínimo
previsto no § 3º do Art. 100 do Regimento Interno, com a finalidade de ser
apreciada a seguinte Ordem do Dia:
*
* *
- NR - A Ordem do Dia para a 10ª Sessão
Extraordinária foi publicada no D.O. de 10/05/2022.
*
* *
O
SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PP - Com a palavra o
deputado Carlos Giannazi.
O
SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - SEM
REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, público
aqui presente, telespectador da TV Assembleia, na última sexta-feira eu estive
na audiência pública na Câmara Municipal de Boituva da Comissão de Finanças,
que trata da questão hoje do Orçamento para 2023.
E tive contato
ali com comunidades escolares de algumas escolas estaduais, professores,
sobretudo, e eu fiquei praticamente chocado por três motivos: o primeiro porque
havia uma preocupação muito grande - inclusive que foi manifestada na audiência
pública - em relação às vagas no Ensino Médio, porque nós fomos informados que
duas escolas, as duas únicas escolas de Boituva, duas escolas estaduais,
estavam indicadas para serem transformadas em PEI.
Isso significa,
na prática, que nós vamos ter a redução do número de vagas nessas escolas,
porque uma escola PEI de tempo integral reduz drasticamente o atendimento da
demanda escolar.
Fomos também
surpreendidos com a notícia de que há uma escola em construção desde 2013, no
Jardim Paraíso, em Boituva, uma escola, uma construção abandonada, uma
construção que já virou ruína, como diria o Caetano Veloso naquela música “Fora
da Ordem".
Essa escola no
Jardim Paraíso é uma escola do PSDB que está parada, está abandonada no Jardim
Paraíso desde 2013. Olha só que absurdo, que improbidade administrativa, que
vergonha. Essa escola do PSDB é uma construção que já virou ruína.
E a comunidade
desse bairro Jardim Paraíso é deslocada para outras escolas, ou seja, o Estado
paga transporte escolar, ou seja, tem custo aí, um gasto desnecessário, porque
se a escola já estivesse construída nada disso estaria acontecendo.
Então vai ter
falta de vagas no Ensino Médio, tem uma escola abandonada, desde 2013 que essa
escola está nessa situação, e até agora absolutamente nada.
E, por fim, Sr.
Presidente, eu visitei a escola, a Escola Estadual Alferes Mário Pedro
Vercellino, que é uma dessas que está sendo indicada para ser PEI. E eu recebi
várias denúncias nessa escola, foi a mais chocante para mim, de que a direção
da escola persegue professoras, professores, que há assédio moral, até mesmo
assédio sexual, constrangimento gerado pela direção da escola, pelo diretor da
escola, que inclusive já está sendo averiguado.
Foi aberta uma
sindicância, uma averiguação preliminar pela Diretoria de Ensino de Itu por
assédio, inclusive sexual. Tive acesso ao boletim... tem um boletim de
ocorrência, inclusive de uma professora. É grave a situação lá, mas tem outras
denúncias também. Eu conversei com professoras e professores que fizeram esse
relato extremamente preocupante.
Agora, se
existe uma denúncia grave como essa, de uma direção que persegue a esse nível
os professores, que torna o ambiente da escola tóxico - fui informado de que
dez professores já foram embora da escola, porque não aguentam a direção tóxica
da escola -, o mínimo que a Seduc tem que fazer é afastar esse diretor.
Fazer a
apuração, mas ele tem que ficar afastado da escola até que isso se resolva,
porque é um absurdo, Sr. Presidente, que, com denúncias, com boletim de
ocorrência de assédio sexual, outras denúncias de assédio moral, a Seduc não
tome uma providência de afastar ex
officio.
Ela pode fazer
isso, a diretoria de ensino. Inclusive, eu fiz esse pedido à dirigente de
Ensino de Itu, porque a situação lá é muito grave. As pessoas estão com
síndrome do pânico, as pessoas não estão conseguindo mais trabalhar nessa
escola. Repito: o nome da escola é Escola Estadual Alferes Mário Pedro
Vercellino.
Então, nós
queremos exigir que as providências sejam tomadas imediatamente contra essa
situação, aí os professores querem, logicamente, que o diretor seja afastado
até que se resolva essa situação.
Repito: a
diretoria de ensino pode afastar ex
officio, porque as denúncias são sérias e nós não podemos tolerar essa
situação.
Nós vamos
acompanhar a situação dessa escola aqui e, se for o caso, nós vamos acionar a
Comissão de Educação da Assembleia Legislativa, acionar a Comissão de Direitos
Humanos contra esse tipo de perseguição, contra o assédio, e que a secretaria
tome as providências necessárias, sobretudo afastando o diretor da escola, mas
depois eu volto, Sr. Presidente, para continuar falando sobre o que mais eu
encontrei em Boituva.
Muito obrigado,
Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PP - Obrigado,
deputado. Eu solicitaria que algum dos deputados, por gentileza, assumisse a
Presidência para que eu possa fazer o uso da palavra. Por gentileza. Major
Mecca vai assumir para que eu faça uso da palavra.
*
* *
-
Assume a Presidência o Sr. Major Mecca.
*
* *
O SR. PRESIDENTE - MAJOR MECCA - PL - Uma
boa tarde a todos. Assumindo os trabalhos, na sequência dos oradores inscritos
neste Pequeno Expediente, chamamos, na lista suplementar, o deputado Coronel
Telhada. Antes de o senhor fazer o uso da palavra, farei aqui uma convocação.
Sras. Deputadas e Srs. Deputados, nos
termos do Art. 100, inciso I, do Regimento Interno, convoco V. Exas. para uma
segunda sessão extraordinária, a realizar-se amanhã, dez minutos após o término
da primeira sessão extraordinária, com a finalidade de ser apreciada a seguinte
Ordem do Dia:
*
* *
- NR - A
Ordem do Dia para a 10 a Sessão Extraordinária foi publicada no D.O.
de 11/05/2022.
*
* *
O
SR. PRESIDENTE - MAJOR MECCA - PL - Tem V. Exa.,
deputado Coronel Telhada, cinco minutos regimentais.
O
SR. CORONEL TELHADA - PP - Obrigado,
Sr. Presidente. Uma boa tarde a todos os policiais militares aqui presentes,
aos assessores, funcionários, aos Srs. Deputados e Sras. Deputadas presentes,
também a todos que nos assistem pela Rede Alesp.
Quero iniciar
aqui, Sr. Presidente, informando que, sexta-feira última, eu não estive aqui na
sessão, pois eu me desloquei até a cidade de Lorena, onde fui participar do
velório da mãe de um dos meus assessores, a mãe do sargento Rodolfo.
Por esse
motivo, eu não estava presente, mas quero aqui dizer que, na última
quinta-feira, aqui na Câmara Municipal, participei de um evento em homenagem a
personalidades que se destacaram nas suas atividades.
No dia 5 de
maio, na quinta-feira última, nós estivemos lá, onde nós participamos de uma
entrega de condecorações. Várias pessoas foram homenageadas, e quero eu
ressaltar a figura da GCM Monteiro, que é meu sobrinho e também foi homenageado
nessa data com uma condecoração entregue pelo meu amigo, subprefeito de Pirituba/Jaraguá,
o sargento Ligieri.
Então parabéns,
não só ao guarda civil Monteiro, mas a todos que foram homenageados na referida
data. Como eu disse, na sexta-feira estive na cidade de Lorena. Eu servi em
Lorena em 1983, 1984, fui promovido a tenente naquela cidade. Tenho um grande
carinho por aquela região.
Eu aproveitei,
como eu fui ao funeral da mãe do sargento Rodolfo, aproveitei depois e passei
na sede do 23º Batalhão de Polícia Militar do Interior, onde eu estive
conversando com o tenente-coronel Marcos, comandante do Batalhão, que me
recebeu.
Tomamos um
café, cumprimentamos toda a tropa. Então quero publicar a nossa visita ao 23º
BPMI em Lorena, mandar um abraço ao tenente-coronel Marcos e a todos os homens
e mulheres do 23º Batalhão de Polícia Militar do Interior. Um grande abraço, um
bom serviço a todos.
Também, na
sexta-feira à noite, nós estivemos aqui próximo, em São Caetano do Sul, onde
nós participamos de uma reunião com o nosso pré-candidato ao governo de São
Paulo, o ministro Tarcísio de Freitas. Participamos dessa reunião junto com o
pessoal da Associação Comercial de São Caetano do Sul. Foi um sucesso.
O Major Mecca
estava comigo. Estava o Major Mecca, o deputado Frederico d’Avila aqui
presente. Também estivemos lá. Muita gente compareceu ao evento, foi um evento
de grande sucesso. Nosso pré-governador mostrou para o que veio, a sua
inteligência, a sua maneira de trabalhar, cativando as pessoas presentes.
No sábado pela
manhã, eu estive no 8º Batalhão de Polícia do Exército, onde nós participamos
também de um evento das Associações de Veteranos das Forças Armadas, veteranos
em geral, e nós participamos junto com o meu amigo Giroto, que é nosso amigo,
nosso apoiador.
Participamos da
entrega da Moeda do Jubileu de Prata do Esquadrão Anhanguera. Quero agradecer
ao tenente-coronel Inácio, comandante do 8º Batalhão de Polícia do Exército,
pelo apoio à organização e também parabenizar a todos que foram homenageados e
estiveram presentes naquele evento.
Hoje pela manhã
foi comemorado aqui ao lado da Assembleia Legislativa, na Praça Carlos Gardel,
acho que a esmagadora maioria das pessoas não sabe, mas ao lado da Assembleia
Legislativa, na Praça Carlos Gardel, nós temos um monumento em homenagem aos
mortos da Força Expedicionária Brasileira. Hoje foi realizado, às dez horas da
manhã, um evento em comemoração ao Dia da Vitória.
Ontem, dia oito
de maio, além do Dia das Mães, foi comemorado o Dia da Vitória na Europa, onde
as forças nazifascistas se renderam aos aliados. O Brasil participou disso
intensamente, inclusive aprisionando uma divisão inteira de infantaria alemã.
Nós estivemos
lá junto com o comandante militar do Sudeste, nosso general Tomás, e também com
várias autoridades, em especial um veterano da Força Expedicionária Brasileira
vivo aos 102 anos de idade, o Sr. Orlando Donadio. Com 102 anos de idade, herói
brasileiro que esteve conosco e pôde ser homenageado inclusive durante a
solenidade.
Eu sempre digo
aqui e sempre repetirei, os meus heróis não morreram de overdose, os meus
heróis são homens e mulheres que lutam pela sociedade e pela família, pelo
bem-estar da sociedade.
Eu quero, para
terminar, Sr. Presidente, narrar uma ocorrência muito triste, muito complicada.
Eu vou começar uma série de fatos, de exposições, Srs. Deputados, dizendo das
vítimas da Justiça, porque nós sempre lembramos as vítimas dos bandidos, dos
criminosos, mas nós estamos, ultimamente, não sei se os senhores perceberam,
tendo vítimas da Justiça, pessoas que estão morrendo nas mãos de criminosos por
culpa da Justiça.
É o caso dessa
jovem de 30 anos que foi morta pelo ex-companheiro. O que acontece? Essa mulher
foi morta a facadas pelo ex-companheiro lá em Minas Gerais, em Belo Horizonte,
na Grande BH. Foi na última quarta-feira, dia quatro de maio. O nome dela, só para
terminar, Sr. Presidente, é Jéssica Dantas.
Ela foi
agredida pelo ex-companheiro e foi ao distrito registrar ocorrência. O
indivíduo foi preso, autuado em flagrante. Teve a prisão ratificada pela
Polícia Civil. Ele foi, olhe só, gente, preste atenção no que o Brasil se
tornou, ele foi encaminhado ao sistema prisional, onde recebeu tornozeleira
eletrônica.
Ele cometeu um
crime, no mesmo dia ele foi para o sistema prisional, tornozeleira eletrônica.
Horas após colocar o equipamento, ele deixou a prisão. O que aconteceu? No dia
seguinte, o indivíduo voltou lá e deu 19 facadas nessa mulher. Nove facadas
foram no rosto. Dezenove facadas, nove facadas no rosto.
A vítima foi
socorrida pela Polícia Militar, respirava com dificuldade ainda. Chegou a ser
socorrida na UPA Petrolândia, mas não resistiu. Os vizinhos já diziam aos PMs
que as brigas eram constantes ali no local. Com a chegada da polícia, o
indivíduo tentou fugir do local do crime pulando muros e telhados de casas
vizinhas, porém foi preso.
E ele confessou
o crime. E sabe o que ele disse? Que ele não imaginava que a jovem ia morrer, porque,
para ele, vaso ruim não quebra. Então ele ainda desdenhou da morte da mulher. A
faca utilizada no crime foi apreendida. E agora o Tribunal de Justiça...
Eu entendo que
a Justiça brasileira é culpada por esse homicídio. Não é só o indivíduo que matou
a jovem, não. Esse indivíduo matou a jovem porque a Justiça permitiu. Se
tivesse sido feita a justiça e ele tivesse ficado recolhido, preso, essa jovem
estaria viva ainda hoje. Mas não.
O juiz liberou
e ainda foi procurado para explicar por que o suspeito foi solto horas antes de
cometer o crime, e o Tribunal de Justiça disse que não havia periculosidade
concreta para justificar a manutenção da prisão.
Agora tem uma
periculosidade concreta. Ele deu 19 facadas na mulher, nove facadas no rosto.
Parabéns, Justiça brasileira. O excelentíssimo juiz de direito acabou de
auxiliar em um assassinato. Essa é a triste realidade.
Muito obrigado.
O
SR. PRESIDENTE - MAJOR MECCA - PL - Dando sequência
aos oradores inscritos no Pequeno Expediente, chamamos o deputado Frederico
d’Avila. Tem V. Exa. cinco minutos regimentais.
O
SR. FREDERICO D’AVILA - PL - Sr.
Presidente, prezados colegas, eu queria aqui, antes de iniciar a minha fala,
agradecer a presença aqui do Claudio Oliveira Junior e do Ari Albuquerque.
O Claudio
Oliveira Junior, do Sindiveg e Sindag, e o Ari Albuquerque, da CropLife Brasil.
E também aqui o Fabio Caji do Sindiveg, esse sim do Sindiveg. Nós vamos aqui
hoje à tarde tratar da questão...
Impressionante,
né? Os partidos de esquerda querem acabar com os empregos na agricultura
brasileira impedindo a aviação agrícola e a aplicação mais moderna que se tem,
que é com drones, onde a gente usa o produto exatamente na área que precisa,
exatamente no local onde tem a praga ou a doença.
Então, aqui
agradecer a presença do Junior, do Ari e do Fabio. Sindiveg, Sindag e CropLife
Brasil aqui representados na Assembleia Legislativa de São Paulo. Queria
aproveitar aqui, deputado Conte Lopes, o senhor que também é produtor rural lá
na região de Avaré, para que também nos apoie.
Porque, afinal
de contas, como é que a gente pode aceitar que partidos de esquerda que dizem
defender os trabalhadores querem extinguir essa atividade, que é tão importante
para o produtor rural?
E não tem essa
história de que é só para grandes produtores rurais. Você sabe muito bem que a
aviação agrícola é usada em várias das atividades, inclusive da (Inaudível.).
E hoje em dia,
com a aplicação por drones, onde ela é feita efetivamente no local da praga ou
doença, professora Janaina, é feita com a dose menor possível só no local onde
existe a praga ou doença.
E rapidamente
você tem o deslocamento ali do drone com pequena quantidade de defensivo também
de água fazendo a aplicação praticamente cirúrgica sobre as plantas que
precisam desse tratamento. Então, aqui os nossos cumprimentos ao Sindag,
CropLife Brasil e Sindiveg.
Bom, como bem
disse aqui mais cedo o deputado Coronel Telhada nesta tribuna, estivemos na
sexta-feira, Coronel Telhada, eu e Major Mecca, em São Caetano do Sul em um
evento da associação comercial daquele município. Foi um verdadeiro sucesso,
Major Mecca, o senhor que estava lá do início ao fim, estivemos juntos lá.
Salão lotado. O
salão eu acho que dava aqui umas três, quatro vezes aqui o tamanho da
Assembleia Legislativa, lotado. O pré-candidato Tarcísio Gomes de Freitas
aplaudido várias vezes. E depois nós saímos de lá por volta das nove e pouco,
não é, Major Mecca? O Coronel Telhada também.
E depois o
ministro me contou que foi dormir às duas horas da manhã, porque ficou lá,
tirando foto, até meia-noite e 40, conversando com as pessoas e tirando foto
com todos.
No
sábado à noite, eu convidei o ministro para jantar. Só ele, estava sem a esposa
aqui em São Paulo. Nós fomos a um restaurante. Assim que nós adentramos o
restaurante, o ministro foi aplaudido de pé por todos os clientes que estavam
no restaurante.
Enquanto
nós aguardávamos a mesa, no tempo que ficamos aguardando a mesa, várias pessoas
pedindo para tirar foto com o ministro Tarcísio. Ao final do jantar, os funcionários
do salão, os garçons, ajudante de garçom, “maître”, etc, pediram para tirar
foto. E pediram, por gentileza, para que o ministro Tarcísio fosse até a
cozinha. E, na cozinha, é aclamado.
O
mais interessante, como bem sabe o deputado Conte Lopes, na maioria dos
restaurantes, em São Paulo, os funcionários dos restaurantes são do Nordeste:
Ceará, Piauí, Maranhão, Pernambuco, Alagoas, Bahia.
A realidade não
foi diferente no sábado. Não tinha nenhum paulista lá, só imigrantes do
Nordeste. Todos lá, falando. “Eu sou da Bahia, de tal lugar. O senhor fez uma
rotatória em tal lugar.” “Eu sou de Alagoas, em tal lugar. O senhor fez uma
obra perto da casa do meu pai, assim e assado.” “Eu sou do Ceará, em tal lugar,
e o senhor asfaltou aquela estrada de tal lugar.” “Eu sou de Pedro II, Piauí, e
o senhor fez a pavimentação da estrada tal, do lugar tal até o lugar tal.” E
assim sucessivamente.
Então, o que
nós vimos na Agrishow, Major Mecca, o senhor, que estava lá conosco, que
aconteceu exatamente a mesma coisa. Só que a gente via lá muita gente de
Rondônia, Mato Grosso, Goiás, falando exatamente em relação a isso, nós vimos
agora no sábado. Então o ministro Tarcísio vem crescendo. O pessoal do Palácio
dos Bandeirantes está desesperado.
A cada dia
mais, temos apoiamentos e mais pessoas apoiando o ministro Tarcísio Gomes de
Freitas como pré-candidato a governador de São Paulo. Então eu fico muito feliz
com essas andanças. A simplicidade do ministro é contagiante. Sua esposa, que
também é nordestina, do Rio Grande do Norte, também é uma pessoa extremamente
afável.
Como o Major
Mecca e o deputado Coronel Telhada puderam ver na nossa visita à Associação
Comercial, na sexta-feira pela noite, esses apoiamentos cada vez estão maiores,
mais ostensivos, e com mais pessoas aguerridas nessa pré-campanha.
Muito obrigado,
Sr. Presidente.
*
* *
-
Assume a Presidência o Sr. Coronel Telhada.
*
* *
O
SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PP - Obrigado, Sr.
Deputado. Próximo deputado é o deputado capitão Conte Lopes. Vossa Excelência
tem o tempo regimental.
O
SR. CONTE LOPES - PL -
Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados.
Também esse
final de semana, Rose Garcia esteve na região de Avaré, onde tenho uma pequena
propriedade, como falou o deputado Frederico d’Avila. E também estava fazendo
festa lá. Porque tem os dois lados da história.
O nosso time
trabalha para o nosso time. Mas ninguém ganhou a eleição até agora. Nem o PT
ganhou, nem nós ganhamos. Nem o Carlos Giannazi ganhou a eleição, com o PT, nem
nós.
Então é bom a
gente trabalhar. Acho que devia até haver mais reuniões, para se tomar
decisões. Porque, às vezes, fica uma coisa de briga entre nós mesmos. No final
das contas, é no dia 2 de outubro que se ganha a eleição. Nós estávamos
discutindo, outro dia, com os deputados, até com o Caio Franca. “Conte Lopes, o
que você acha? Eu acho que o PT ganha.” Eu falei: “Eleição se ganha no dia”.
Eu lembro, numa
eleição, que eu era deputado aqui, que a Luiza Erundina saiu candidata a
prefeita, disputando com o Paulo Maluf. Na sexta-feira, o Maluf tinha até
montado o secretariado. Estava tudo certo. No domingo, o povo votou na
Erundina. Então a eleição se ganha no dia. Mas tem que se somar a tudo isso.
É lógico,
quando a gente está aqui, somamos o nosso time. Quando o Lula vai falar, leva o
time dele. Então a gente tem que saber jogar. Então, ficarmos nos digladiando,
vai de mal a pior. Eles vão fazer isso. Tanto é que, durante os 600 dias que o
Lula estava preso, os deputados do PT usavam o nome do Lula aqui, defendendo o
Lula.
Nós fazemos o
contrário: nós atacamos até quem não devia ser atacado, né. Tanto é que nós, a
própria Polícia Militar, os caras xingam a gente por xingar, Major Mecca. Xinga
o Telhada, xinga a mim. Não tem por quê, mas xinga. Só uma pequena colocação.
Mas eu queria
voltar à “Operação Sufoco”, do Rodrigo Garcia, porque, volto a repetir: Rodrigo
Garcia trocou o auxiliar técnico do time quando o time estava ruim na Segurança
Pública. Estava ruim, ele trocou o auxiliar técnico.
Porque ele não
trocou o secretário da Segurança, não trocou nenhum dos secretários adjuntos,
nem da Polícia Militar nem da Polícia Civil. E trocou o coronel da Polícia
Militar, Alencar, que já arrumou um emprego também, já foi nomeado para
trabalhar na funerária. Não tenho nada contra; vai ser diretor da funerária.
Então, foi
feito um acordo. E tirou o Ruy Ferraz, que era um grande delegado, e colocou o
Nico que também é um excelente delegado. O Ruy Ferraz que até enfrentou
bandidos, foi atacado por bandidos nesse final de semana, baleou um deles.
Então, veja
como a “Operação Sufoco”, Rodrigo Garcia, está para a população de São Paulo: o
delegado-geral foi atacado por bandidos. A “Operação Sufoco” não está
funcionando. Veja o que aconteceu na zona leste de São Paulo nesta madrugada:
um enfermeiro, olha lá o coitado...
* * *
- É exibido o
vídeo.
* * *
Olha como os
bandidos agem em São Paulo. É em todo lugar, toda hora. Alguns são vistos,
porque tem câmera. Outros não. O moço sai para trabalhar, ou está chegando, o
enfermeiro, a vítima, olha lá. Todo dia, toda hora, olha lá. Ele tenta abrir o
carro lá, olha. Acabou. Está morto. Tranquilamente, os bandidos fugiram. Isso
foi na região da Mooca.
E na Ermelino
Matarazzo, um estudante, esperando abrir os portões para entrar na escola, foi
atacado por dois bandidos e também foi baleado na porta da escola. Então veja:
o delegado-geral Ruy Ferraz é atacado por bandidos, um enfermeiro é
assassinado, e o estudante na porta da escola. Os bandidos estão rodando por aí
à vontade.
Nós temos que
diferenciar bem o trabalho da Polícia Civil, que não vai mudar o trabalho... O
da Polícia Civil é trabalho de investigação. O problema está na Polícia
Militar, que não consegue trabalhar com essas câmeras. E vou dizer mais: não é
que eu sou favorável ou contra as câmeras, não é nada disso. É que fizeram
errado, foi um “big brother” em cima do policial, para o policial não
trabalhar.
Cadê a Rota,
cadê as perseguições da Rota, os tiroteios da Rota, cadê? Mas quem que vai lá
perseguir alguém, para ir para a cadeia? Ninguém é idiota. É para não
trabalhar, então ninguém trabalha.
E o povo está
aí morrendo na mão de bandido. Está aí: o delegado-geral foi atacado por
bandidos, chegou a balear um bandido. O outro, o enfermeiro, é morto na Mooca.
O estudante é baleado na porta da escola.
É sufoco para
quem a operação, Rodrigo Garcia? Para a população? Então vai continuar, porque
enquanto vocês se acovardarem e não tomarem a atitude coerente, obviamente
travando a polícia...
Vou repetir uma
coisa, Rodrigo Garcia, que você foi meu companheiro aqui. Olha aqui, anota: ou
você põe a polícia para caçar bandido ou o bandido caça a população. Bandido só
conhece uma lei: cacete e bala. Outra, ele não conhece.
Esse negócio de
ficar vistoriando o cara com entregador de pizza; isso não adianta nada.
Primeiro que o entregador de pizza que for honesto vai parar; e o que não for,
que for ladrão, vai fugir, não vai esperar três viaturas esperarem-no passar lá
no meio, para ele ser preso. É uma questão de lógica, de inteligência.
Obrigado, Sr.
Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PP - Obrigado, Sr.
Deputado. A próxima deputada é a Sra. Deputada Leticia Aguiar. Vossa Excelência
tem o tempo regimental.
A
SRA. LETICIA AGUIAR - PP -
Boa tarde. Obrigada, Sr. Presidente. Cumprimento a todos os colegas aqui
presentes, a todos, também, que nos acompanham aqui na galeria e pela Rede
Alesp de comunicação.
Gostaria de
aproveitar minha vinda à tribuna hoje, nesta segunda-feira, dia nove de maio,
para avisar ao povo de Taubaté que a Carreta da Mamografia vai chegar à cidade.
Nós já
publicamos em nossas redes sociais, esse é um pedido antigo nosso. Fizemos esse
pedido já em 2019, mas, por conta da pandemia, por conta desse período em que
tivemos a pandemia, esses serviços foram parados. Então, a Carreta da
Mamografia deixou de funcionar por praticamente dois anos.
Agora, com a
retomada da carreta, o município de Taubaté vai recebê-la. É uma indicação que
fizemos em 2019. Será do dia 31 de maio até o dia 10 de junho. É muito
importante a você, que é de Taubaté, do Vale do Paraíba, que divulgue, que
incentive as mulheres, as suas esposas, namoradas, mães, avós, a procurarem
esse atendimento que vai acontecer ali no Parque Central de Taubaté.
O atendimento é
gratuito, é simples, é rápido e não precisa de prescrição médica para mulheres
acima de 50 anos. É tudo muito tranquilo.
É
importantíssimo nós, como mulheres, estimularmos outras mulheres a
diagnosticarem precocemente o câncer de mama, que, infelizmente, é um dos que
mais mata mulheres no mundo. Então, a prevenção é fundamental. Taubaté irá
receber do dia 31 de maio ao dia 10 de junho.
Bom, aproveito
a oportunidade também para parabenizar mais uma vez a Guarda Civil Municipal de
São José dos Campos, uma polícia municipal muito atuante, que tem feito um belo
trabalho no município de São José dos Campos; eu que trabalhei com esses
guerreiros na Guarda Municipal.
Também
publicamos em nossas redes sociais que mais uma missão foi realizada com muito
sucesso, com muito êxito: conseguiram prender um criminoso que roubou um
veículo na zona sul de São José dos Campos. Conseguiram prendê-lo e trazer para
a pessoa o seu veículo de volta. Então, parabéns! A Guarda Municipal tem feito
um trabalho importantíssimo.
Quero também
mandar um abraço ao nosso querido amigo, vereador de Santa Mercedes, o Robinho
Fiscal, que acaba de aprovar o projeto “Infância Protegida”. Esse projeto é um
projeto de minha autoria aqui na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo
que proíbe o uso de recursos públicos para financiar eventos que possam
promover a sexualização ou erotização de crianças e adolescentes.
A gente tem
conseguido multiplicar esse projeto por diversos municípios. O Robinho Fiscal,
vereador de Santa Mercedes, aprovou esse projeto em Santa Mercedes. Parabéns,
mais uma vitória. É um legado que vamos deixando de proteção à infância e ao
adolescente.
Quero também
agradecer, pois, na sexta-feira, estivemos na região de Ribeirão Preto. Fizemos
um encontro regional ali com vários municípios da região para fazer a prestação
de contas do nosso trabalho, a destinação de mais de sete milhões de reais para
aquela região, para diversos setores, especialmente o setor da saúde, de
projetos sociais e também da Segurança Pública.
Na
oportunidade, estivemos ali com o nosso amigo Diego e tantos outros. Nesse
encontro, pude receber também outros pedidos, outras demandas de outros
municípios, para que a gente possa, aos poucos, levar esses investimentos para
áreas muitas vezes esquecidas ou municípios, aqueles menores, que não têm o
atendimento adequado, que muitos projetos sociais também não recebem recursos
para poder entregar o serviço para a população. Esses projetos são de suma
importância.
Então, foi um
encontro muito bacana. Quando terminou já era mais de onze da noite, na
sexta-feira, mas foi extremamente produtivo, porque ouvindo as pessoas é que a
gente consegue ter mais eficiência no nosso mandato.
E também nesta
semana nós estivemos em Piquete, na cidade de Piquete, também fiscalizando
recursos de minha autoria para infraestrutura, para drenagem, no bairro de
Santa Isabel, de Piquete. Estivemos com o vereador Matheus e o Rafael, que nos
receberam muito bem.
Também ali,
além de fiscalizar recursos de minha autoria, também fomos apoiar um projeto
turístico religioso muito importante para aquela região, que é inclusive um
projeto de lei de minha autoria aqui nesta Casa, que é o Caminho Passos de
Padre Léo. O Padre Léo foi um grande homem, evangelizador de nosso tempo, que é
de Minas Gerais, mas fez um grande caminho ali na região do Vale do Paraíba, em
Cachoeira Paulista, em Lorena, em Piquete. Então, é uma região que tem muito
latente o turismo religioso.
Acho que nós,
como representantes das pessoas e dessa região do Vale do Paraíba e do Vale
Histórico, temos que estimular políticas para incentivar o turismo religioso,
não apenas pela história, pelo legado deixado por Padre Léo, mas também temos
que, com isso, contribuir para o desenvolvimento social, para a geração de
emprego, de renda, para estimular o pequeno artesão, ou até mesmo grandes
empresas de hotelaria para aquela região que é tão procurada também pelo
turismo religioso.
Então quero
agradecer a todos de Piquete, que nos receberam muitíssimo bem. Conte com o
trabalho desta deputada. O nosso objetivo é unir forças para o desenvolvimento
de toda a região do Vale histórico, para o desenvolvimento do turismo
religioso, do turismo da fé e, claro, com isso também deixar um legado de
história em prol da evangelização, que é tão importante para o nosso estado de
São Paulo.
Obrigada, Sr.
Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PP - Obrigado,
Sra. Deputada. Antes de chamar o próximo deputado, minha assessoria solicita
que seja feita uma retificação. Sras. Deputadas e Srs. Deputados, esta
Presidência retifica as convocações das reuniões conjuntas de Comissões
convocadas para amanhã para fazer constar seu horário de início às 11 horas e
30 minutos, ficando mantidos os demais termos. Muito obrigado.
O próximo deputado inscrito é o
deputado Major Mecca. Vossa Excelência tem o tempo de quatro minutos, tendo em
vista o encerramento desta sessão.
O
SR. MAJOR MECCA - PL
- SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, retornando a esta tribuna, como disse
o Sr. Deputado Frederico d’Avila, o Conte Lopes, é uma satisfação muito grande
nós participarmos de evento ao lado do ministro Tarcísio de Freitas, do
presidente Jair Bolsonaro, porque o povo já entendeu que tanto o nosso eterno
ministro Tarcísio como o presidente Jair Bolsonaro são homens públicos
compromissados com a verdade, que têm como missão ajudar ao próximo, têm como
missão servir, e não ser servido.
E a prova disso
é quando nós acompanhamos aí a reunião no Dia dos Trabalhadores que o PT fez na
Praça Charles Muller, que reuniu lá um minguado de pessoas, promoveu um show
com a cantora Daniela Mercury pago com dinheiro público. Olha que vergonha, um
evento que fizeram para promover campanha antecipada com dinheiro público.
Então o povo já enxergou o que realmente está acontecendo nesse País e o povo
quer, o povo apoia a mudança.
O povo, hoje,
acompanha o que está acontecendo. O povo sabe que o aumento da inflação foi no
mundo inteiro. Em todos os países do planeta aumentou-se a inflação. O povo
sabe que a maior dificuldade que nós enfrentamos hoje no estado de São Paulo
foi produzida pelo governo do estado, pelo Sr. Agripino Doria, que implementou
uma política de “vamos fechar tudo, a economia a gente vê depois”, e faliu
inúmeras empresas.
Não conseguiu
estabelecer critérios para medidas de proteção à população que segurasse o
número de mortes aqui no estado de São Paulo pela Covid-19; tanto que o estado
de São Paulo figurou como o estado com maior número de mortes no Brasil.
O estado mais rico,
o estado que deveria apresentar a estrutura para proteger e defender a nossa
população, mas não foi assim: utilizou de palanque político uma crise sanitária
mundial.
E o povo sabe
disso, o povo já conseguiu tirar a radiografia desses atuais políticos que
persistem em se manter no poder. A prova aqui no estado de São Paulo está na
sucessão de mentiras promovidas pelo PSDB, por esse governo do Rodrigo Garcia,
que é continuidade do governo do Sr. Agripino Doria. Quando eu cobrei aqui a
bonificação, o pagamento da bonificação, saibam os senhores que no final do ano
passado o que nós tivemos como resposta do governo do Estado em relação ao
pagamento dessa bonificação é que todos os meses de 2022, a partir do mês de
janeiro as bonificações seriam pagas, todos os atrasados, mensalmente.
Estão sendo
pagos? Não estão. Sabe por quê? Porque o governo mente para o seu povo, o
governo mente para os policiais, o governo mente para nós deputados aqui na
Assembleia Legislativa.
E o povo já
enxergou isso, e o povo não quer mais isso, porque o povo está pagando com a
sua própria vida, vide o que acontece em relação à Segurança Pública do estado
de São Paulo, um estado entregue nas mãos do crime.
Muito obrigado,
Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PP - Obrigado,
deputado.
Nesse momento encerramos o Pequeno
Expediente.
*
* *
- Passa-se ao
* * *
O SR. PRESIDENTE - CORONEL
TELHADA - PP - Eu vou passar a Presidência à Sra. Deputada Leticia Aguiar,
que prosseguirá abrindo o Grande Expediente.
Muito obrigado a todos.
Por favor, deputada.
*
* *
-
Assume a Presidência a Sra. Leticia Aguiar.
*
* *
A
SRA. PRESIDENTE - LETICIA AGUIAR - PP - Boa tarde.
Cumprimento a todos.
Dando sequência aos oradores inscritos
no Grande Expediente, dou aberto o Grande Expediente, dia 9 de maio de 2022, e
chamo os inscritos para fazerem uso da palavra: deputado Alex de Madureira.
(Pausa.) Deputado Gil Diniz. (Pausa.)
Tem o senhor o tempo regimental de 10
minutos.
O
SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - Pela ordem, Sra.
Presidente.
A
SRA. PRESIDENTE - LETICIA AGUIAR - PP - Pela ordem, Sr.
Deputado.
O
SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - Enquanto o deputado
Gil Diniz se dirige à tribuna, eu posso fazer uma comunicação?
A
SRA. PRESIDENTE - LETICIA AGUIAR - PP - É regimental.
O
SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - PARA
COMUNICAÇÃO - É uma comunicação muito importante, deputado Gil Diniz, deputada
Leticia, deputados e deputadas, que é por conta da reunião da Comissão de
Finanças que ocorrerá amanhã, às 13 horas e 30 minutos.
E o nosso PDL
nº 22 é o primeiro item da pauta. Então é muito importante. O deputado Gilmaci
Santos chamou a reunião, pautou o nosso PDL 22 porque ele está em regime de
urgência, então logo a emenda ao PDL 22 é o primeiro item da pauta. Agora, é
muito importante que haja quórum amanhã nessa reunião de Finanças.
Então fica aqui
o nosso apelo para que os deputados e deputadas que compõem a Comissão de
Finanças estejam presentes. É uma reunião on-line, o deputado pode entrar de
qualquer lugar, de casa, aqui da Alesp, do carro, de onde ele estiver.
É importante o
quórum e a votação imediata dessa emenda, que vai destravar, vai liberar o PDL
22 para que ele venha ao plenário, onde ele já esteve em votação, até porque
ele já foi aprovado por todas as comissões. Ele tem um parecer favorável. Mas
essa emenda serviu apenas para obstruir a votação em plenário.
Então amanhã
vai ser uma data histórica na Comissão de Finanças e na Assembleia Legislativa.
Então eu peço aqui, faço um apelo, eu rogo aos deputados e deputadas membros da
Comissão para que compareçam à reunião da Comissão de Finanças.
Muito obrigado,
deputado Gil Diniz, deputada Leticia Aguiar.
A
SRA. PRESIDENTE - LETICIA AGUIAR - PP - Obrigada, Sr.
Deputado.
Reforçando mais uma vez também, sou
favorável ao PDL 22, é importantíssimo, tem o nosso apoio e tomara que a gente
consiga o quórum necessário para o quanto antes trazer esse projeto para
aprovação deste plenário, que tem que ser sempre soberano.
Obrigada, Sr. Deputado.
O
SR. FREDERICO D'AVILA - PL - Para uma comunicação,
Sra. Presidente.
A
SRA. PRESIDENTE - LETICIA AGUIAR - PP - É regimental.
O
SR. FREDERICO D'AVILA - PL - PARA
COMUNICAÇÃO - Com anuência do deputado Gil Diniz.
Eu estou lendo
aqui no jornal “O Estado de S.Paulo” dizendo que o ex-ministro Alexandre
Padilha tem feito incursões à Faria Lima, ou seja, o mercado financeiro,
dizendo que a versão do Lula é paz e amor 2.0.
Isso ele falou
que assistiram na sua fala no último dia 28 de abril, no Itaú BBA. Então se é
2.0, deputado Gil Diniz, eu já vou lembrar o que que é. Se o 1.0 era o que eu
vou falar, imagina o que é 2.0: eram juros exorbitantes e dólar apreciado.
O que
acontecia? Massacre à indústria nacional, massacre aos empregos no Brasil, e a
retirada da competitividade do Brasil, dos produtos brasileiros, no mercado
externo.
Esses
banqueiros, não quero aqui generalizar, mas esses banqueiros gostam muito de
juros altos, porque ganham muito nas costas da população, e de câmbio
apreciado, porque, na conversão para com o dólar, o dinheiro vale mais.
O que é que
acontece? Vai gerar emprego no Paraguai, vai gerar emprego na Colômbia, vai
gerar emprego no México, nos Estados Unidos, na China, na Tailândia e tirar
empregos aqui do nosso Brasil.
Chega de Estado
rentista. Ficaram 24 anos vivendo às custas de emprestar dinheiro para o
Governo com taxas de juros exorbitantes - na época do Sr. Fernando Henrique
Cardoso, chegou a 45% a taxa de juros. Não é possível que nós continuemos a
querer que esse Estado de rentismo volte ao Brasil.
Obrigado, Sra.
Presidente.
A
SRA. PRESIDENTE - LETICIA AGUIAR - PP - Obrigada, Sr.
Deputado.
O
SR. CORONEL TELHADA - PP - Pela ordem, Sra.
Presidente.
A
SRA. PRESIDENTE - LETICIA AGUIAR - PP - Pela ordem.
O
SR. CORONEL TELHADA - PP - Com a anuência do
deputado Gil, fazer uma comunicação.
A
SRA. PRESIDENTE - LETICIA AGUIAR - PP - É regimental.
O
SR. CORONEL TELHADA - PP - PARA
COMUNICAÇÃO - Muito obrigado. Na semana passada, já foi dito aqui: o Governo
lançou a Operação Sufoco. Eu acho que o nome é em homenagem à Polícia Militar,
porque a Polícia Militar está num sufoco desgraçado.
Agora, eles
alegam que estão dobrando o efetivo da polícia; é mentira, porque nós sabemos
que isso é uma mentira. Eles estão colocando policiais na hora de folga para
trabalhar na Dejem e, mesmo assim, eu não sei se os senhores estão sabendo,
está faltando policial, porque o pessoal não está querendo trabalhar na hora de
folga.
Outra coisa é
uma realidade: a Polícia Militar tem centenas, quiçá milhares, de homens e
mulheres afastados das ruas por causa de ocorrência. Tem policiais há mais de
dois anos afastados da rua que foram absolvidos; já foram absolvidos, não há
nada contra os policiais e eles estão afastados da rua. Por quê? Porque mataram
o bandido. Aí, vem o governador, na hipocrisia, falar que quem puxar a arma
para a polícia vai para o cemitério. Hipocrisia e mentira.
Então, nós aqui
queremos uma postura do Sr. Governador, uma postura séria com relação ao
trabalho policial, porque a polícia continua engessada. O subcomandante que foi
colocado, não o conheço, mas lembro que, lá em Campinas, ele puniu transferindo
dezenas, centenas de oficiais e praças. Por quê? Porque trabalhavam e matavam o
bandido, entendeu?
Tanto não tinha
nada contra os policias que eles estão trabalhando em outros batalhões.
Simplesmente punição. Então, o que a gente nota é que o governo do Rodrigo
Garcia é uma continuação do governo Doria. Ou ele dá um giro de praticamente
180º nisso ou não vai mudar nada.
A Segurança
Pública continua uma comédia em São Paulo: é bandido trabalhando e policiais
presos, engessados. Gasta-se mais de 30 milhões por mês só para arquivar as
imagens das câmeras, das fatídicas câmeras em policiais militares.
Trinta milhões
por mês e, no entanto, mais de 300 mil, quase 400 mil, presos condenados soltos
na rua sem tornozeleira, porque não tem dinheiro para a tornozeleira. Para pôr
câmera no policial tem; para pôr tornozeleira no bandido, não.
Ou seja, o
Governo PSDB prefere vigiar, tomar conta e proibir a polícia de trabalhar do
que vigiar os bandidos, criminosos condenados que estão na rua. Essa é a triste
realidade. Infelizmente, a gente é obrigado a pensar: será que não tem um
acordo no meio disso? Será que não tem um acordo no meio disso, trabalhar a
favor do crime e contra a polícia? Eu espero que não, mas fica a dúvida aí.
Obrigado, Sra.
Presidente.
A
SRA. PRESIDENTE - LETICIA AGUIAR - PP - Obrigada, Sr.
Deputado.
O
SR. FREDERICO D'AVILA - PL - PARA
COMUNICAÇÃO - Com a anuência do orador, Sra. Presidente, uma comunicação. Isso
aí que o Coronel Telhada falou, eu fiz uma conta rápida aqui: 30 milhões de
reais, deputado Gil Diniz, nos 81 mil policiais militares que tem hoje no
estado, dá R$ 370,00 por mês para cada policial. Eu acho que seria melhor
empregado do que para ficar arquivando imagem.
Segundo, que é
o que a gente viu na Agrishow - o Major Mecca estava conosco lá, deputado Gil
Diniz também estava: agora tem uma tal “segurança no campo”, que foi uma
caminhonete aí distribuída a rodo pela Secretaria de Agricultura que tem um
cadeado na porta. Só se for para prender o proprietário rural dentro da
propriedade, né, Conte, aquele cadeado?
Aí, perguntado
quem ia conduzir aquelas viaturas, o atual governador, o Rodrigo Garcia - que
eu até conheço, tenho respeito por ele, não é um parlapatão que nem o anterior
-, disse que quem vai pilotar aquelas viaturas são policias militares no dia de
folga, na Dejem. Agora, se não tem efetivo nem para o trabalho normal, quiçá
para a Dejem.
Sexta-feira, eu
pedi para o meu gabinete levantar o efetivo da PM atual e eu descobri que o
efetivo da PM atual é o mesmo de 1996, ou seja, nós regredimos, deputado Gil
Diniz, no efetivo policial.
Então querem
colocar o policial para trabalhar amarrado com essa câmera no pescoço e depois
querem que ele dirija a caminhonete lá da.. foi dada a rodo, da Secretaria da
Agricultura, não sei com que arma, com que combustível, quem vai pagar isso,
com efetivo da Dejem.
Não tem um
batalhão, uma companhia, um pelotão no Estado que não esteja com claro de
policial. Todos têm claro de policial, então eu não entendo qual é a lógica.
Como o senhor bem disse, eu não consigo entender matematicamente como vai ser
resolvido esse problema.
Obrigado, Sra.
Presidente.
A
SRA. PRESIDENTE - LETICIA AGUIAR - PP - Sr. Deputado
Gil Diniz tem o seu tempo regimental de dez minutos.
O
SR. GIL DINIZ - PL -
SEM REVISÃO DO ORADOR - Obrigado, presidente, deputada Leticia Aguiar, que
preside o Grande Expediente. Boa tarde aos deputados presentes, deputado
Frederico d’Avila, deputado Major Mecca, deputado Conte Lopes, deputado Coronel
Telhada, deputado Giannazi. Boa tarde aos assessores, aos policiais militares e
civis, ao público aqui na galeria e a quem nos assiste pela Rede Alesp.
Coronel
Telhada, passei pela Baixada Santista, litoral sul também. São três viaturas
para fazer ronda em cinco cidades: Peruíbe, Itanhaém, Pedro de Toledo, Itariri
e, se eu não me engano, Mongaguá também. Três viaturas, Conte. Realmente está
um sufoco, colocaram muito bem o nome dessa operação.
Você imagina o
policial trabalhar 12 horas, deputado Frederico d’Avila, depois ter que
trabalhar, Mecca, vender a sua folga. Seria o horário de descanso, de lazer, de
estar com a sua família, e tem que vender a sua folga, porque nós temos um
salário horrível aqui em São Paulo e os policiais precisam, para sobreviver,
acabar se submetendo a isso. A gente precisa mudar essa realidade.
Senhores, venho
a esta tribuna hoje porque falta dinheiro para a Segurança Pública em São
Paulo? Falta. Falta dinheiro para a Educação? Falta. Para a Saúde? Também.
Mas para o
gabinete do ódio do governador Rodrigo Garcia não falta, Mecca. Olha só, recebi
uma mensagem - e nos acusam de ter gabinete do ódio - Telhada, e quem assinava
a mensagem era o Rodrigo Garcia, governador de São Paulo.
Você aí,
paulista, que não tem o número do governador, anote aí: (11) 96030-2198. Com
certeza, não é dele, deve ser de um robô que está ali, Giannazi, trabalhando a
todo vapor para mandar mensagens em massa para paulista, aleatoriamente.
E mandaram para
mim, mandaram justamente para mim, elogiando, Conte, o trabalho do governador,
dizendo que está investindo em Osasco não sei quantos milhões, que vão começar
um baita de um trabalho, Leticia, em Osasco e em outras regiões também.
Tenho certeza
de que é disparo em massa, porque o governador, convenhamos, não ia perder o
tempo dele mandando uma mensagem para mim, obviamente. Mas não é só isso não,
não para nisso não.
Vou pedir aqui
encarecidamente, tirando o Giannazi, que é oposição tanto ao governo estadual
quanto ao governo federal, aos deputados aqui, Leticia, Frederico, Mecca,
Conte, Telhada, vocês que apoiam o ministro Tarcísio ao governo do estado de
São Paulo, verifiquem as suas redes sociais.
Olhem só vocês,
eu acompanho o deputado Caio França, filho do ex-governador Márcio França. Vai
apoiar o Tarcísio? Não vai. E ontem, Fred, ele postou uma foto com um cara
chamado Botelho. É um advogado, militante, esquerdista, não tem problema. Os
robôs do Rodrigo Garcia erraram a postagem e começaram a atacar o Caio França e
esse advogado.
Olhe os
comentários, Leticia, desses robôs: “O cara mora no Rio de Janeiro, quer
governar São Paulo?” Nessa postagem aqui. Você que está em casa, dê uma
conferida, entre rapidinho aí que o Garcia vai mandar apagar, mas a gente
arquivou tudo, obviamente. Eu vou fazer uma denúncia no TSE, no Ministério
Público Eleitoral, em tudo quanto é tipo de instância.
Dê uma olhada
aqui, olhe a Neuze. Tem o perfil da Neuze aqui? Dê uma olhada se tem. A Helena,
vamos colocar a Helena. A Helena tem 31 anos, é do signo de escorpião, mora em
Campinas e é contabilista. Ela tem 12 publicações, ela fez todas essas
postagens no mesmo dia, Telhada. Agora dê uma olhada no outro perfil, a Neuze
tem irmã gêmea. Mecca, ela tem irmã gêmea.
Só vieram esses
dois perfis? Mas tem mais um com outro nome, com as mesmas fotos, da mesma
maneira. São trigêmeas, Telhada. Esse aqui é um dos perfis, Mecca, que eu quis
mostrar para os senhores.
Mas nas nossas
publicações, Conte, tem milhares de perfis dessa mesma maneira, Mecca, nos
atacando, inflando ali uma suposta aversão ao Tarcísio, querendo promover o
Rodrigo Garcia.
Tem perfil que
é bizarro, Conte, que fala assim: “Não é possível que esse carioca venha
governar o nosso estado de São Paulo”. Aí você entra no perfil do cara e está
lá: Rio de Janeiro.
O bot, o robô,
é do Rio de Janeiro. Aí tem outro que diz assim: “Olha, esse carioca é um
forasteiro aqui em São Paulo. Nós precisamos votar em um paulistano, que é o
Rodrigo Garcia”.
O Garcia não é
paulistano. Ele pode ser paulista, um péssimo paulista, mas ele não é
paulistano. Ô bot, ou você que cuida do gabinete do ódio aí do Rodrigo Garcia,
acho que ele nasceu em Tanabi. Então, quem nasce em Tanabi, não é paulistano,
oras.
Faço aqui um
apelo a todos os deputados: vão ficar atentos, porque esses milhões de reais
que o PSDB assaltou do povo de São Paulo está sendo usado para esse tipo de
coisa aqui, para ataque, Mecca, a adversário.
Eu olhei as
suas publicações, estão lotadas de robôs nas publicações. Coronel Telhada,
milhares de robôs nas suas publicações. Conte, Fred, Leticia, podem conferir.
Mas é insano isso. Isso não pode acontecer com os deputados aqui. Eles erraram
ontem, foram atacar o Caio França. Estão tão descontrolados esses bots.
Aí é padrão
João Doria, né? É o Doria que gosta de fazer esse tipo de coisa. Mas o Garcia,
Giannazi, quer copiá-lo. Por isso que não sai dos 2% e perde para a margem de
erro.
Vou denunciar
no Tribunal Superior Eleitoral, vou denunciar no Ministério Público Eleitoral.
Peço aqui que esta Casa tome as devidas providências, porque não é possível que
o Palácio dos Bandeirantes esteja atacando deputados dessa maneira.
Isso não pode
acontecer, Conte, mas não pode acontecer. Vão vocês aqui e criam uma conta
aleatória, Leticia, e se identificarem que essa conta aleatória saiu do IP do
seu gabinete, mas é busca e apreensão, é matéria na imprensa.
Não é possível
que nenhum jornalista já não levantou isso, já viram isso. Mas essa imprensa
pelega, paga pelo suor do trabalhador do estado de São Paulo, não fala
absolutamente nada.
Então é só dar
uma olhada. Dá uma conferida aí. Coronel Telhada postou lá com o Tarcísio: tem
bot atacando o Telhada. Frederico postou ali um apoio ao Tarcísio: tem robô
inflando ali a publicação do Frederico, criticando Tarcísio e elogiando Rodrigo
Garcia. Mas é bizarro isso aqui.
Para vocês
terem uma ideia: Marco Vinholi recebia os pichadores que saíam, Telhada, pelas
ruas de São Paulo, nos muros, pichando lá: “Bolsonaro genocida”. Chegou aqui
para nós, Mecca, que esses senhores, essas pessoas ligadas ao PCdoB, paravam os
seus carros no Palácio dos Bandeirantes. Os carros dormiam dentro do Palácio,
Conte. Então, isso é inadmissível, senhores.
Até quando esta
Casa, a Presidência desta Casa, vai permitir que o Palácio dos Bandeirantes
mande aqui e ataque esses deputados? Isso sim é um ataque a uma instituição.
Isso sim é um
ataque à democracia. Dinheiro público, dinheiro do pagador de imposto sendo
usado para atacar parlamentares que são inimigos ou adversários políticos do
senhor governador. Garcia, tome vergonha na sua cara. Quer um aparte, Fred? Por
gentileza.
O SR. FREDERICO D’AVILA - PL - COM ASSENTIMENTO DO ORADOR - Quero
só complementar o que você está dizendo, Gil, que minha assessoria identificou
esses bots no final de semana, justamente no evento que nós comparecemos lá em
São Caetano do Sul. E aí os bots colocavam dados com percentuais, diminuiu em
tanto, aumentou em tanto na área da Saúde, da Educação.
Eu falei:
nossa, mas que pessoal bem embasado. Será que é alguém que trabalha na
Secretaria de Planejamento, Secretaria de Saúde? Não. Aí eu fui ver e era
fulana de tal, tipo esse perfil, Boa Vista, Roraima.
O SR. GIL DINIZ - PL - Exatamente.
O SR. FREDERICO D’AVILA - PL - Imperatriz, no Maranhão. João
Pessoa, na Paraíba. Ou seja, nem esse cuidado eles têm para fazer essa questão.
E agora você mostrou aí que a fulana tem trigêmeas, né? Então são três perfis
com as mesmas fotos. É inacreditável que eles consigam se denunciar de maneira
tão ridícula como essa.
O SR. GIL DINIZ - PL - Exatamente, Fred. Tem mais um
perfil aqui. Olha esse cidadão, Rafaell5240: “Procurem no Google o significado
da palavra ‘fidelidade’ e depois ‘conveniência’. Quem sabe você não aprende o
que é melhor para a população”.
E
tem o mesmo perfil repetido. “Surff”, com 2 efes, 379. Aí você vai olhar o
perfil do cara, e é a mesma coisa: 31 anos, signo de Aquário, é de Maceió, e é
bombeiro civil.
Aí
você olha: é de Goiás, é de Minas Gerais, é do Espírito Santo, só não é uma
pessoa real, de carne e osso. É um robô atacando esses parlamentares que fazem
oposição ao governador Rodrigo Garcia aqui no estado de São Paulo.
Garcia, vou
entrar com um pedido de impedimento a Vossa Excelência. Porque V. Exa. está
usando dinheiro público, recurso público, para fazer ataque a esta instituição,
que é a Casa do povo paulista, a Casa do povo de São Paulo, a Assembleia
Legislativa do Estado de São Paulo.
Vossa
Excelência é um pelego de João Doria, que agora quer desvincular a imagem,
obviamente, porque sabe que Doria é um peso morto, uma âncora no teu pé.
Alexandre de Moraes é outro peso morto, outra âncora, no teu outro pé. Não vai
passar batido. Vamos tomar as devidas providências. Palhaço, ridículo,
medíocre. Mais um governador medíocre no Palácio dos Bandeirantes.
Muito obrigado,
Sra. Presidente.
A
SRA. PRESIDENTE - LETICIA AGUIAR - PP - Muito obrigada,
Sr. Deputado. Seguindo a ordem dos oradores inscritos, chamo à tribuna o
deputado Rodrigo Moraes. (Pausa.) Deputada Professora Bebel. (Pausa.) Deputado
Carlos Giannazi. Tem o senhor o tempo regimental de 10 minutos.
O
SR. FREDERICO D’AVILA - PL - PARA COMUNICAÇÃO -
Pela ordem, Sra. Presidente. Enquanto o deputado Giannazi se dirige lá, eu
queria agradecer a presença do nosso atleta Maurício Souza, e pedir aplauso ao
Maurício. (Palmas.) É mais uma vítima da persecução da imprensa marrom brasileira.
Bem-vindo à Assembleia Legislativa de
São Paulo.
A
SRA. PRESIDENTE - LETICIA AGUIAR - PP - O Maurício
está nos visitando. Agradeço a disponibilidade em vir hoje a nosso convite.
Obrigada pela sua presença. Conte
conosco. Vou pedir para o deputado Frederico d’Avila, por gentileza, assumir a
Presidência em meu lugar.
O
SR. GIL DINIZ - PL - PARA COMUNICAÇÃO -
Pela ordem, Sra. Presidente. Uma breve comunicação. Só para saudar o nosso
amigo Maurício, grande jogador de vôlei. Grande não só no tamanho, mas também
no caráter, na hombridade, nos valores que carrega.
Seja muito bem-vindo à Assembleia
Legislativa do Estado de São Paulo. Torço muito por V. Exa., pré-candidato por
Minas Gerais. Então seja muito bem-vindo. Conte conosco, com o nosso pequeno
esforço, pequeno trabalho. Esta Casa também é tua e do povo de Minas Gerais.
Muito obrigado, Sra. Presidente.
A
SRA. PRESIDENTE - LETICIA AGUIAR - PP - Obrigado,
deputado Gil Diniz. Só, antes do deputado Carlos Giannazi, deputado Conte
Lopes, o senhor pode assumir a Presidência no meu local? Porque vou fazer uso
da palavra na sequência. Obrigada. Sr. Deputado Carlos Giannazi, tem o senhor o
tempo regimental de 10 minutos.
O SR. CARLOS GIANNAZI
- PSOL -
SEM REVISÃO DO ORADOR - Sra. Presidente Leticia Aguiar, Srs. Deputados, Sras.
Deputadas, público aqui presente, telespectador da TV Assembleia.
Quero
manifestar o meu total apoio aos servidores e servidoras da cidade de
Carapicuíba, os servidores da Educação, o Magistério municipal dessa cidade,
que estão fazendo um movimento importante em defesa do piso nacional salarial.
A Prefeitura de
Carapicuíba não está pagando o piso nacional do Magistério, estipulado, que é
obrigatório, pela Lei nº 11.738, lei aprovada em 2008, confirmada, inclusive,
pelo Supremo Tribunal Federal. No entanto, a prefeitura não está pagando o piso
para os nossos profissionais da educação de Carapicuíba.
Mas a questão
não é só essa, Srs. Deputados e Sras. Deputadas. É que os trabalhadores da
Educação, o Magistério municipal, está mobilizado. Tentou fazer uma caminhada,
uma greve.
Porém, o
prefeito criminalizou o movimento do Magistério municipal, entrando com uma
ação. Aliás, duas. Uma, contra o pagamento do piso. E uma outra, contra uma
caminhada que seria realizada pelo Magistério municipal, para reivindicar,
exatamente, o cumprimento do piso nacional salarial.
É um absurdo
total como estão criminalizando, inclusive, movimentos de servidores municipais
no estado de São Paulo. Mas eu quero deixar o nosso repúdio ao prefeito da
cidade.
Porque, além de
não pagar o piso, não cumprir a lei, ele ainda criminaliza, aciona a Justiça
contra a movimentação democrática - e, inclusive, ordeira - dos servidores da
Educação. Ele criminalizou, entrou com duas ações contra a Apeoesp, inclusive,
que está auxiliando, lutando em defesa dos servidores da cidade de Carapicuíba.
Então, fica
aqui nosso repúdio ao prefeito. Que ele pague o piso, porque é obrigatório. Se
ele não tem recursos, ele pode requisitar do governo federal, como está na lei.
A lei tem um artigo que diz que o governo federal tem que suplementar as verbas
dos municípios que não conseguem pagar o piso nacional salarial.
Agora, o prefeito
não pode ser covarde e atacar o magistério; tem que brigar com o governo
federal, o governo Bolsonaro, ir lá no MEC e pedir os recursos. Está na lei,
tanto é que o presidente assinou o reajuste. Foi obrigado, logicamente, não fez
porque queria, mas teve que assinar. Então, a lei tem que ser cumprida. Todo o
nosso apoio aos servidores da Educação de Carapicuíba.
Sr. Presidente,
o mesmo acontece com os servidores de Piracicaba. O município de Piracicaba fez
uma importante greve do dia primeiro ao dia sete de abril. Eu estive lá,
inclusive, no dia primeiro, quando teve o início da greve. Eu estive lá
apoiando a greve, a movimentação das professoras, dos servidores, em geral, da
cidade de Piracicaba.
E lá também o
prefeito tentou impedir, acionou a Justiça, criminalizou o movimento, tentou
desqualificar a luta em defesa de melhores salários, melhores condições de
trabalho.
E também a luta
era pelo pagamento do piso nacional salarial para setores do magistério. Porém,
a greve lá também foi judicializada; o prefeito acionou a Justiça, até mesmo
tentando impedir que houvesse manifestação na frente de equipamentos públicos.
O fato é que
agora foi publicada a lei com o reajuste salarial que não é o reajuste do piso
nacional salarial. A Câmara Municipal apresentou uma emenda a esse projeto de
lei do Executivo incluindo a compensação das faltas da greve, porque sempre que
tem uma greve, quando ela termina, tem uma negociação, é feita a reposição, a
compensação, para que não haja desconto dos dias parados.
É algo que
acontece em qualquer lugar do Brasil quando tem uma greve. Lá, não: lá o
prefeito descontou e ainda proibiu, vetou essa emenda que foi apresentada pela
Câmara Municipal de Piracicaba, impedindo que haja a compensação, Sr.
Presidente, das faltas da greve, que foi do dia primeiro ao dia sete de abril.
Um absurdo
isso; é uma perseguição continuada e perversa contra o magistério de
Piracicaba. Então, quero repudiar essa atitude; já repudiei em outros momentos,
inclusive quando estive presente em Piracicaba, essa ação do prefeito. E
manifestar o nosso apoio, aqui, à luta dos servidores e servidoras de
Piracicaba.
Quero ainda,
Sr. Presidente, tratar de um assunto muito importante. Hoje eu visitei algumas
escolas aqui em São Paulo que estão sendo indicadas para serem transformadas em
PEI, que é o famoso Programa de Ensino Integral do governo estadual, que é uma
verdadeira farsa. Nós defendemos a... Eu sou diretor, um professor de escola.
Nós defendemos a escola de tempo integral; ela é importante.
Mas esse modelo
do PSDB é uma verdadeira farsa, é um projeto eleitoreiro, autoritário e
altamente excludente, porque uma escola que vira PEI nos moldes que o PSDB
apresentou em São Paulo exclui mais da metade da comunidade escolar, ou seja,
dos seus alunos. Uma escola com 1.000 alunos que vira PEI vai atender a 300 ou
400 alunos; os outros 600 serão matriculados em outras escolas, muitas vezes
distantes.
Eu já acionei o
Ministério Público, já entrei com uma ação popular no Tribunal de Justiça
contra essa implantação. O fato é que o governo Doria está em campanha
eleitoral; o ex-governador Doria, que implantou o projeto.
O atual
governador também, Rodrigo Garcia, e o ex-secretário Rossieli Sores: estão
usando a escola PEI para propaganda eleitoral. Por isso o programa é apenas
eleitoreiro, mas ele vai excluir e prejudicar milhares e milhares de crianças,
adolescentes e adultos na rede estadual. Nós já estamos vendo e acompanhando os
efeitos perversos dessa proposta.
Então, agora,
eles querem implantar até o final do ano o PEI em três mil escolas. Das cinco
mil escolas, três mil escolas vão virar PEI, segundo o governo. Estão forçando
a barra para que as escolas aceitem, estão fazendo uma consulta pró-forma, mas
impondo, manipulando muitas vezes a comunidade escolar para que ela aceite a
implantação desse modelo de escola, apenas para ter, depois, um saldo
eleitoral.
O ex-governador
Doria vai dizer: “Eu implantei a escola integral no meu estado, em três mil
escolas”. Mas ele não vai falar das consequências, dos efeitos perversos da
introdução desse modelo.
Então, queria
fazer essa denúncia e dizer que vamos continuar conversando com o Ministério
Público estadual para que providências sejam tomadas e também o Tribunal de
Justiça, porque temos lá uma ação popular.
Por fim, Sr.
Presidente, quero mais uma vez fazer um apelo, que já fiz há pouco em uma
comunicação, para que amanhã, às treze e trinta, haja quórum na Comissão de
Finanças para aprovar a emenda ao nosso PDL nº 22, que acaba com o confisco das
aposentadorias e pensões de milhares e milhares de pessoas que já contribuíram
com a Previdência do estado, ou com o Ipesp, ou com a São Paulo Previdência.
Então, amanhã
tem que dar quórum na Comissão de Finanças, às treze e trinta, para que a
emenda que travou, que impediu a aprovação do nosso PDL no plenário seja
aprovada e o PDL possa ser pautado e votado no plenário.
Porque a
Assembleia Legislativa tem uma dívida, ela tem que fazer uma reparação, porque
foi ela que aprovou a reforma da Previdência do Doria contra os servidores. E
ela autorizou também esse confisco das aposentadorias e pensões.
Então, é
urgente que a Assembleia Legislativa derrube imediatamente esse confisco que
está tirando o remédio, a sobrevivência, o alimento de milhares e milhares de
pessoas que já serviram ao estado, que já deram a sua contribuição para a
construção do estado de São Paulo e, sobretudo, para o atendimento da
população, seja na área da Educação, seja na área da Saúde Pública, da
Segurança Pública, da Assistência Social e de tantas outras áreas importantes e
estratégicas para o estado de São Paulo.
Muito obrigado,
Sr. Presidente.
*
* *
-
Assume a Presidência o Sr. Conte Lopes.
*
* *
O
SR. PRESIDENTE - CONTE LOPES - PL - Continuando a
lista dos deputados inscritos, nobre deputado Douglas Garcia. (Pausa.) Nobre
deputada Márcia Lula Lia. (Pausa.) Nobre deputado Luiz Fernando. (Pausa.) Nobre
deputado Castello Branco. (Pausa.) Nobre deputado Paulo Lula Fiorilo. (Pausa.)
Nobre deputado Major Mecca.
O
SR. MAJOR MECCA - PL - Presidente, vou fazer
uma comunicação, se o senhor me permitir.
O
SR. PRESIDENTE - CONTE LOPES - PL - Vossa
Excelência não vai usar...
O
SR. MAJOR MECCA - PL - Abro mão, abro mão.
Uma comunicação será suficiente.
O
SR. PRESIDENTE - CONTE LOPES - PL - Por gentileza.
O
SR. MAJOR MECCA - PL -
PARA COMUNICAÇÃO - Antes de tudo, cumprimentar o nosso grande atleta e patriota
Maurício Souza. Meu irmão, minha continência. Major Mecca, deputado estadual,
31 anos servindo ao povo de São Paulo. Você é muito bem-vindo à nossa
Assembleia Legislativa. Temos orgulho de você, tanto como atleta, como grande
patriota, defendendo as cores da nossa bandeira. Que Deus o abençoe
imensamente, você e sua família.
Eu queria fazer
uma observação aqui de uma fala do atual governador Rodrigo Garcia no G1.
Parece até um déjà-vu. Ele repete as falas que o Agripino Doria fez
anteriormente. Ele falou o seguinte: “Se tiver que morrer, que morra o bandido
e não o policial”.
Bom, primeiro,
graças a Deus, pelo menos isso vocês pensam, mas, na verdade, governador
Rodrigo Garcia, os senhores precisam tomar consciência de que a morte de
policiais no estado de São Paulo, a morte de civis inocentes, como o jovem
Renan, que eu citei há pouco na tribuna, deve-se à ausência de políticas
públicas, que você, governador, que os governadores que te antecederam, o Sr.
Agripino Doria, de quem você era vice e governava junto com ele, deixaram de
fazer aqui em São Paulo.
Vocês
abandonaram a Polícia, vocês abandonaram os policiais. Agora, com essa política
reforçada sua aí, que vai comprar o horário de folga do trabalhador policial,
tem coerência esse seu discurso?
O trabalhador
no momento do seu descanso, você o coloca para carregar pedra? Isso é desumano.
O seu governo e o governo do PSDB têm que ser extirpados da política do estado
de São Paulo.
Muito obrigado,
presidente.
O
SR. PRESIDENTE - CONTE LOPES - PL - Continuando
com a lista dos oradores inscritos para o Grande Expediente, nobre deputado
Caio França. (Pausa.) Nobre deputada Leci Brandão. (Pausa.) Nobre deputado Dr.
Jorge Lula do Carmo. (Pausa.)
Nobre deputado Tenente Nascimento.
(Pausa.) Nobre deputada Janaina Paschoal. (Pausa.) Nobre deputado Coronel
Nishikawa. (Pausa.) Nobre deputado Jorge Wilson Xerife do Consumidor. (Pausa.)
Nobre deputada Leticia Aguiar. Vossa Excelência tem o prazo regimental de dez
minutos.
O
SR. GIL DINIZ - PL
- PARA COMUNICAÇÃO - Pela ordem, presidente. Enquanto a oradora se dirige à
tribuna, só complementar aqui a minha breve comunicação. Só dar um testemunho,
presidente. Estava eu com a minha mãe recebendo uma tia minha de Serra Talhada,
Pernambuco, a tia Madalena. Nós estávamos em Aparecida. Passando ali, Leticia,
num teleférico, eu vi o Maurício Souza em Aparecida. Foi lá na casa da Mãe
Maria, Nossa Senhora Aparecida, fazer ali as suas orações.
O Maurício a
princípio ali não me conheceu, o que eu achei muito positivo, porque o carinho
com que ele tratou a minha mãe, o respeito com que ele tratou a minha tia e a
sua amiga, que estavam ali, Maurício, vindas de Pernambuco, vindas em romaria
de Serra Talhada, Pernambuco, quase três mil quilômetros; mas pode ter certeza
que elas, assim como eu, jamais vamos nos esquecer do carinho, do respeito com
que você ali as tratou.
E depois
lembrou de mim, e elas até hoje falam disso. Então, além de ser conhecido,
obviamente nacionalmente pelo atleta que você é, nosso pré-candidato a deputado
federal em Minas Gerais, pode ter certeza que numa cidadezinha do sertão
pernambucano tem ali a tia Madalena falando ali na sua paróquia do carinho, do
respeito e da consideração com que você tratou aquelas pessoas que estavam em
romaria.
Nós te
agradecemos, o Mecca colocou aqui, pelo patriotismo. Você, como um excelente
atleta que o Brasil levou a nossa cor, o nosso verde-amarelo para o mundo; mas
naquele momento quando ninguém te via ali, onde ninguém iria fazer um vídeo,
uma imagem, você tratou minha mãe, dona Nena, a minha tia e as amigas dela ali
com todo o carinho, respeito e consideração.
Então deixo
aqui esse meu testemunho: vi, presenciei, e o meu respeito por você aumentou
ainda mais.
O meu muito
obrigado.
O
SR. PRESIDENTE - CONTE LOPES - PL - Tem a
palavra a nobre deputada Leticia Aguiar, por dez minutos.
A
SRA. LETICIA AGUIAR - PP
- Obrigada, Sr. Presidente. Cumprimento os colegas aqui presentes, cumprimento
a todos os que nos acompanham pela galeria e pela Rede Alesp de comunicação.
Hoje é mais um
dia feliz aqui na Assembleia Legislativa. Quero compartilhar com vocês a visita
que estou recebendo aqui do nosso sempre campeão olímpico Maurício Souza.
Peço que a
técnica mostre aí, divida a tela entre mim e ele para mostrá-lo aqui, que está
nos visitando nessa data de hoje, à Assembleia Legislativa, Maurício Souza,
campeão do Brasil, campeão olímpico de vôlei, foi o nosso atleta de vôlei.
Parabéns,
Maurício, pela sua trajetória no esporte, parabéns pelo brilhante trabalho que
você fez, carregando o Brasil mundo afora. E parabéns pela sua coragem de se
posicionar.
E é disso que
eu quero falar aqui hoje um pouco. A coragem de se posicionar, muitas vezes,
tem custado caro para muitas pessoas.
Veja, esta
deputada tem plena autonomia de trabalho nesta Casa, ou deveria ter. Eu
indiquei alguns nomes importantes para receberem o Colar de Honra ao Mérito
Legislativo, que é a maior honraria que esta Casa pode conceder a diversas
personalidades indicadas pelos deputados aqui desta Casa.
Eu fiz a
indicação de nomes importantes: o Tutinha, da Jovem Pan, fiz a indicação do
padre Antônio Maria, fiz a indicação do Dr. Agostinho, que é um médico que faz
um trabalho incrível ali em Marília, e fiz também a indicação do Maurício
Souza, que está aqui conosco. Eu peço que a Técnica mostre aqui.
O Maurício
Souza foi indicado por mim para receber o Colar de Honra ao Mérito Legislativo
pelo seu histórico no esporte, pelo brilhante trabalho que fez levando a
bandeira do Brasil mundo afora, e pela coragem de se posicionar em defesa das
nossas crianças, pela proteção da infância que acima de tudo tem que estar em
primeiro lugar.
Portanto,
Maurício, esta deputada, usando a atribuição que lhe compete, reconhece aqui
nesta tribuna da Assembleia Legislativa todo seu valor como atleta, como
campeão olímpico de vôlei, e como cidadão brasileiro pela coragem de se
posicionar contra a ideologia de gênero que vem sorrateiramente sendo
implantada por governo de esquerda.
Mas nós
conservadores, defensores da família, defensores da vida, defensores de uma
infância devidamente protegida, apaixonados por este país, não iremos desistir
de apoiar as nossas crianças e não vai ser deputado nenhum que vai calar a
minha voz, jamais.
Portanto,
Maurício Souza, hoje você está recebendo o reconhecimento desta deputada,
Leticia Aguiar, que tem muito orgulho de carregar nesse coração verde-amarelo a
honra de lhe entregar um reconhecimento pela sua postura, coragem e
determinação.
Siga firme
nessa missão, que nós, pessoas de bem, patriotas, estamos contigo. Obrigada
pela presença.
E continuando,
fica aqui o meu apelo a você que acompanha o nosso trabalho, você que acompanha
as redes sociais do nosso presidente Jair Bolsonaro, que acompanha as redes
sociais do nosso Tarcísio de Freitas, do nosso Maurício e tantos outros, todos
nós estamos nos posicionando em defesa desses valores, desses princípios.
Não dá mais
para ser morno, não dá mais para ser em cima do muro. É necessário se
posicionar, é necessário se colocar à disposição, como tantos e tantos estão
fazendo, e nós precisamos, é claro, ocupar os espaços também dentro da
política.
Eu fui eleita
com os valores conservadores; são esses valores que levo para dentro do meu
gabinete, do meu mandato, dentro das proposituras que apresento.
Inclusive já
conversei com o Maurício sobre o projeto de minha autoria, o Infância
Protegida, que proíbe o financiamento com dinheiro público para eventos que
promovam sexualização de crianças e adolescentes.
Chega de ver
dinheiro do pagador de imposto, ou seja, o seu dinheiro, financiando filme que
vai erotizar criança. Chega de ver o seu dinheiro do pagador de imposto
financiando evento que vai colocar homem nu para ser tocado por criança. Chega!
Nós não iremos mais aceitar isso calados e nem de braços cruzados.
Nós todos
estamos juntos com o nosso presidente Jair Bolsonaro, o primeiro presidente
verdadeiramente cristão deste país, o presidente que reza pelo seu povo, um
presidente que tem enfrentado duras batalhas até quase com a própria vida para
representar essa nação e para mudar a história.
Nós,
conservadores, temos a missão, presidente, de estar contigo nesse legado de
apoio, de suporte. O senhor não está sozinho, e acima de tudo nós temos um Deus
maravilhoso que está conosco nos dando alicerce, dando-nos chão para que cada
passo dado seja guiado por Ele.
Muito obrigada
a todos que estão acompanhando essa batalha, essa guerra que nós enfrentamos
aqui dentro da Assembleia Legislativa, simplesmente para reconhecer uma pessoa
que defende a criança. Mas nós não iremos desistir, porque, como eu disse, Deus
está nos conduzindo e nos guiando sempre para a vitória.
Muito obrigada,
Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - CONTE LOPES - PL - Está de
parabéns também o Maurício Souza aí, pré-candidato em Minas Gerais e pelas
colocações, hoje, na televisão. Realmente eu vi até algumas críticas dos
jornalistas, mas a gente precisa de outras pessoas para o povo poder escolher.
Não é todo mundo bandido que está em
Brasília ou aqui. Então, na verdade, se as pessoas boas não vierem para a
política, obviamente ficarão só os maus.
Então, meus cumprimentos pela coragem.
E (Inaudível.) V. Exa. vai representar o povo de Minas e o povo do Brasil lá no
Congresso Nacional, que é muito importante. Parabéns, boa sorte na campanha,
como teve no esporte.
Meus cumprimentos.
O
SR. ALEX DE MADUREIRA - PL - Pela ordem, Sr.
Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - CONTE LOPES - PL - Pela ordem,
senhor.
O
SR. ALEX DE MADUREIRA - PL - Queria fazer uma breve
comunicação.
O
SR. PRESIDENTE - CONTE LOPES - PL - Vossa
Excelência tem o prazo regimental.
O
SR. ALEX DE MADUREIRA - PL - PARA
COMUNICAÇÃO - Sr. Presidente, neste final de semana na minha cidade, em
Piracicaba, nós tivemos, infelizmente, um episódio muito triste. Piracicaba,
para quem não conhece, o nome da cidade é em tupi-guarani; significa “Lugar
onde o peixe para”.
“Lugar onde
peixe para”, presidente, quer dizer lugar onde ele para ali para desova. Sobe
as pedras do rio e chega até o ponto, na chamada piracema, onde faz a sua
desova ali para a procriação dos peixes.
Mas essa triste
notícia é porque nós tivemos uma grande mortandade de peixes ali, em alguns
trechos do rio, peixes de várias espécies, e sábado e domingo foi identificado
isso.
Nós comunicamos
lá às autoridades locais e, hoje, junto a um grupo que nós temos ali, chamado
SOS Rio Piracicaba, nós estamos oficiando os órgãos responsáveis, tanto o Ares
PCJ, que é um agência reguladora das bacias ali que envolvem a Bacia do Rio
Piracicaba, como também a Cetesb e a Secretaria de Infraestrutura do Estado de
São Paulo para que encontrem os responsáveis, se houverem, se existirem
responsáveis por essa mortandade de peixes que está acontecendo ali no Rio
Piracicaba.
Mas são
milhares de peixes, presidente. Então, a nossa atuação parlamentar na cidade e
na região é de representar, como temos obrigação de fazer aqui na Assembleia
Legislativa de São Paulo, não só esse grupo que protege e defende ali a bacia
do rio, mas também toda a população do rio que corta a nossa querida cidade de
Piracicaba.
Obrigado,
presidente.
* * *
-
Assume a Presidência o Sr. Alex de Madureira.
* * *
O
SR. PRESIDENTE - ALEX DE MADUREIRA - PL - Assumindo aqui
a Presidência, quero chamar aqui para a sua fala, seguindo a lista dos
oradores, o nosso querido amigo deputado Conte Lopes. Tem o tempo regimental.
O
SR. CONTE LOPES - PL -
Sr. Presidente Alex de Madureira, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, volto a esta
tribuna, porque queria falar um pouco a respeito do ex-presidente Lula.
Lula, que foi
contrário a policiais. Disse ele que Bolsonaro gosta de policiais, mas não
gosta de gente, mas eu pude ver, na última semana - sexta-feira, se não me falha
a memória - que o Lula também gosta de policiais.
Estava ele em
Campinas, quando foi vaiado por alguns oponentes políticos, porque o Lula faz
campanha, desde 86, né? É um homem já antigo na política também.
Então, vocês
têm gente a favor e tem gente contra. Em Campinas, ele foi muito bem recebido na Unicamp, recebeu
aplausos e depois foi andar pela rua lá.
Diz o Haddad,
ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, que seis pessoas o cumprimentaram
ali num percurso em que ele andou, ao contrário de Bolsonaro, que é carregado
pelo povo, mas diz Haddad que seis pessoas o cumprimentaram.
Mas, depois,
chegaram algumas pessoas e xingaram, o que é natural na política: quem é a
favor bate palmas, quem é contra vaia. Esse é o jogo da política, ou então não
se envolva, mas o Lula sabe disso muito mais do que eu, é lógico.
Só que, na hora
em que ele foi vaiado, algumas pessoas, que estavam fazendo a segurança dele,
acredito que eram policias e que ele deve gostar também, como o Bolsonaro, dos
policiais que andam com ele. Esses policiais estavam com armas, inclusive de
grosso calibre, para atacar as tiazinhas e os tiozinhos.
Veja, Lula,
então, não é dia de você falar que você é contra os clubes de tiro, porque, às
vezes, a arma tem que ser usada. Não sei se precisava para aquilo, não é? Até
falo, porque, em várias campanhas que fizemos juntos aí, fomos também xingados,
recebemos ovos. É da vida, mas os caras com fuzil lá, protegendo o Lula por
causa de umas vaias que ele recebeu.
Só estou
contestando esse problema, não é só o Bolsonaro que gosta de policial e precisa
de policial, a sociedade toda precisa de policial, para lhe dar segurança - é
um trabalho essencial -, como o Lula também precisa de segurança para andar
pelas ruas. Tanto é que estava com homens armados com fuzis, armas de grosso
calibre.
Não sei se
precisava daquilo, nunca vi. Acompanhei Maluf, acompanhei Quércia, acompanhei
mesmo o Lula em campanha política, vários e vários políticos, mas nunca vi
ninguém com um fuzil daquele para contestar o adversário político.
Mas ficam aí as
colocações, que não é só acabando com clube de tiro, que vocês também precisam
de gente com armas, inclusive para protegê-los contra as tias do “Zap”. Então
fica aí a colocação.
Estou falando
porque às vezes o Lula fala umas coisas meio errôneas, ele se perde, talvez um
pouco seja pelo tempo. A gente vai ficando velho e vai perdendo um pouco a
noção. E ele tem perdido muito a noção.
Ele perde a
noção quando ele fala “nós não podemos deixar que a polícia pegue meninos de
15, 16 anos que roubam celular e depois são presos pela polícia, judiados pela
polícia”. Lula, você está fazendo apologia ao crime, você está favorecendo
bandidos a matar os outros, como estão matando diariamente.
O Renan, um
garoto de 20 anos, foi morto ao lado da namorada. Esta manhã mesmo foram roubar
na zona leste de São Paulo um coitado de um enfermeiro. Foram roubar o celular
do enfermeiro. Dá para você colocar para mim, Machado, o que aconteceu com o
enfermeiro? Então, Lula, não pode falar essas coisas.
Olhe lá,
coitado do enfermeiro está saindo com o carro, ou está chegando, não sei, mas
está ali, seis horas da manhã, na zona leste de São Paulo, na Mooca. Olhe os
ladrões como chegam tranquilos. Entendeu, Lula? Lula e Rodrigo Garcia também.
Dominam a pessoa. Seis horas, sem reação nenhuma. Veja bem, pronto, acabou a
vida do rapaz, foi morto. E eles fogem tranquilamente.
Aí vem o
Rodrigo Garcia gritar não sei o quê. Está aí, Lula, para roubar um celular,
eles matam. Um garoto foi baleado na zona leste hoje de manhã, em Ermínio
Matarazzo, quando ia entrar em uma escola estadual. Foram roubar o celular
dele, Lula, e deram um tiro no garoto, está no hospital.
Então veja bem
a situação. Um candidato à Presidência da República com a força do Lula, que
foi presidente duas vezes, elegeu a Dilma, que era um poste, ele elegeu duas
vezes a Dilma, então ele não pode falar essas coisas, que os bandidos acham que
tem razão mesmo. “Vou roubar um celular, o presidente falou que pode roubar
celular e sair matando os outros por aí”.
São alguns
erros que o Lula está cometendo, não sei por quê. Eu acho que o problema talvez
seja dose de medicamento que a cuidadora está dando errado. Sei que ele vai
casar, tal. Depois de certa idade, casar também é um problema, às vezes a
pessoa fica falando essas coisas.
Fala contra a
polícia, não gosta de polícia, mas está com polícia na rua, dando segurança
para ele. É contra arma de fogo, vai acabar com os clubes de tiro, mas os caras
estão lá com um fuzil desse tamanho, e não é para combater terrorista não, é a
tiazinha do “Zap” que está xingando. Não são os terroristas, não tinha ninguém
com fuzil do outro lado, metralhadora. Eles estavam lá.
Também não sou
contra, só estou dizendo, Lula, que você precisa de polícia. Tanto o Bolsonaro
precisa, para segurança, como ele. Como o povo também precisa, não é só o
governo falar que vai fazer uma operação sufoco que os bandidos vão parar.
Parece brincadeira, piada.
Somente quis
fazer essa colocação, porque, às vezes, se colocam as coisas erradas. Quando
ele vem a público falando que pode roubar celular, o ladrão entende o
contrário. Se eu posso roubar um celular, se a pessoa der risada para mim, não
gostou, eu mato e acabou, vou embora.
Então são
certas coisas que o Lula não deveria falar, que também não gosta da polícia,
não deveria falar, porque ele está com policiais dando segurança. Veja bem, ele
ficou 600 dias, quase, preso e tinha segurança da Polícia Federal.
Deve ser da
federal que estava lá com ele, porque para andar com fuzil daquele na rua tem
que ter porte de arma, tem que ser polícia, não é qualquer um. Está na
televisão, está em todos os jornais, é só olhar.
Então, deve ser
policial. Acredito eu, né? Não é cara do PCC. Cara do PCC não faz segurança de
presidente, né? Então, veja, mesmo ele ficando 600 dias preso na cadeia, ele
manteve a segurança.
Não é crítica
destrutiva, eu estou falando do valor da polícia, do trabalho da polícia. Não é
que ele fala que não gosta da polícia e o Bolsonaro gosta. Tanto é que ele está
com policiais dando segurança para ele.
Essas são
minhas colocações.
O
SR. CONTE LOPES - PL - Sr. Presidente,
solicito a V. Exa. o levantamento dos trabalhos, por gentileza.
O
SR. PRESIDENTE - ALEX DE MADUREIRA - PL - Obrigado,
deputado Conte Lopes. Havendo acordo de lideranças, esta Presidência, antes de
dar por levantados os trabalhos, convoca V. Exas. para a sessão ordinária de
amanhã, à hora regimental, sem Ordem do Dia. Está levantada a presente sessão.
* * *
- Levanta-se a sessão às 15 horas e 55
minutos.
* * *