13 DE MAIO DE 2022
6ª SESSÃO SOLENE EM HOMENAGEM AO DIA
ESTADUAL DO TRABALHADOR DA SAÚDE
RESUMO
1 - JANAINA PASCHOAL
Assume a Presidência e abre a sessão. Anuncia a composição da
Mesa. Informa que a Presidência efetiva convocou a presente sessão solene para
"Homenagem ao Dia Estadual do Trabalhador da Saúde", por solicitação
do deputado Rafael Silva, impossibilitado de presidir
por motivo de saúde. Convida o público a ouvir, de pé, o "Hino
Nacional Brasileiro". Discorre sobre a importância dos trabalhadores da
Saúde. Presta homenagem à categoria. Elogia o trabalho desses profissionais.
2 - CIRLENE NOGUEIRA
Mestre de cerimônias, anuncia a exibição
de vídeo com manifestação do deputado Rafael Silva.
3 - EDISON LAÉRCIO DE OLIVEIRA
Presidente da Federação Paulista da Saúde, faz
pronunciamento.
4 - RICARDO PATAH
Presidente da União Geral dos Trabalhadores - UGT, faz
pronunciamento.
5 - ELIZABETH DONIZETE EMANUEL
Vereadora e presidente da Câmara Municipal de Itapira, faz
pronunciamento.
6 - RICARDO SILVA
Deputado federal, faz pronunciamento.
7 - CIRLENE NOGUEIRA
Mestre de cerimônias, anuncia a exibição de vídeo sobre os trabalhadores da Saúde.
8 - PRESIDENTE JANAINA PASCHOAL
Entrega troféus da Federação Paulista da Saúde e certificados
do mandato do deputado federal Ricardo Silva a profissionais da Saúde. Entrega
troféu da Federação Paulista da Saúde ao deputado federal Ricardo Silva. Faz
agradecimentos gerais. Encerra a sessão.
*
* *
- Assume a
Presidência e abre a sessão a Sra. Janaina Paschoal.
*
* *
A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - CIRLENE NOGUEIRA - Senhoras
e senhores, bom dia. Sejam todos bem-vindos à Assembleia Legislativa de São
Paulo. Esta sessão solene tem a finalidade de homenagear o Dia Estadual do
Trabalhador da Saúde. Comunicamos aos presentes que esta sessão solene está
sendo transmitida ao vivo pela TV Alesp e pelo Canal Alesp no YouTube.
Convidamos,
para compor a Mesa Diretora, a deputada estadual Janaina Paschoal, que já está.
(Palmas.) Grata à deputada. O deputado federal Ricardo Silva. (Palmas.) Edison
Laércio de Oliveira, que é presidente da nossa Federação Paulista da Saúde.
(Palmas.)
E Canindé
Pegado, secretário-geral da União Geral dos Trabalhadores, a UGT, neste ato
representando o presidente Ricardo Patah. (Palmas.) Olha: o Ricardo Patah.
Então a gente convida para que ele também tome assento à mesa. Ricardo Patah,
presidente da União Geral dos Trabalhadores. (Palmas.)
Convido a todos
os presentes para, em posição de respeito, ouvirmos o “Hino Nacional
Brasileiro”, executado pela Banda da Polícia Militar, sob a regência do
maestro...
Eu não estou
com o nome do maestro aqui, Isabela. Gleidson... Muito obrigada, maestro. É o
primeiro-sargento da Polícia Militar Gleidson Azevedo. Desculpa pela
incorreção.
*
* *
- É entoado o Hino Nacional Brasileiro.
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* *
A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - CIRLENE NOGUEIRA - Agradecemos
à Banda da Polícia Militar. A deputada estadual Janaina Paschoal fará, agora, a
abertura dos trabalhos.
A SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PRTB - Sob
a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos, nos termos regimentais, esta
Presidência dispensa a leitura da Ata da sessão anterior.
Sras. Deputadas
e Srs. Deputados, senhoras e senhores, esta sessão solene atende à solicitação
do Exmo. Sr. Deputado Estadual Rafael Silva, que hoje se recupera de uma
cirurgia. Então, todos nós aqui elevamos nossas orações para a recuperação do
nosso deputado. E esse deputado me honrou escolhendo-me, entre tantos queridos
colegas, para representá-lo nesta oportunidade, e por isso eu lhe agradeço.
Esta sessão
solene foi solicitada pelo querido deputado Rafael Silva para homenagear o Dia
Estadual do Trabalhador da Saúde, trabalhador que sempre foi e é importante,
sempre será; mas que se revelou ainda mais importante em virtude do desafio que
o mundo enfrentou e enfrenta na prevenção, no tratamento da Covid-19. Então,
sintam-se todos muito bem recebidos, muito acolhidos, muito abraçados,
homenageados, reconhecidos.
Quero dizer que
esta homenagem não vem apenas para os trabalhadores da Saúde que estão aqui, os
que estão no front, mas também para aqueles, talvez até principalmente para
aqueles que partiram.
Aqueles que
partiram se colocando à disposição, se colocando no front, literalmente, para
defender as nossas vidas e a nossa saúde. Esta homenagem é também, e quiçá
principalmente, aos familiares dos trabalhadores da Saúde que partiram.
Conheço vários
familiares, todos nós sabemos como é difícil; como é difícil formar um médico,
formar um enfermeiro, formar um técnico em enfermagem, um auxiliar de
enfermagem, fisioterapeuta, um nutricionista.
E quantos pais
passaram pela dor de perder seus filhos no front? Então, a homenagem vai para
esses pais, para esses esposos, para essas esposas, para esses filhos e filhas
de homens e mulheres que lutaram bravamente pelas nossas vidas e pela nossa saúde.
Por enquanto, é
isso. Deus abençoe. Obrigada. (Palmas.)
Está aberta
esta sessão solene.
A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - CIRLENE NOGUEIRA - Obrigada,
deputada. A senhora gostaria de fazer as citações?
A SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PRTB - Sim,
eu quero fazer os agradecimentos. Aliás, quero aqui assumir a culpa... Eu que
subtraí a ficha de agradecimento à Banda da PM, porque coitadinha, na hora em
que ela foi ler a ficha, a ficha estava aqui comigo.
Então, todos
nós, a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo agradece o fato de a Banda
da Polícia Militar do Estado de São Paulo ter sido cedida para esta cerimônia
tão importante, agradece à Polícia Militar como um todo, na pessoa do
primeiro-sargento Gleidson Azevedo. Agradecemos também a diretoria executiva da
Federação Paulista da Saúde, presidentes representantes de sindicatos e
entidades de classe, todos os profissionais de Saúde.
Agradeço, com
muito carinho, a presença do deputado federal Ricardo Silva, filho do querido
deputado estadual Rafael Silva, que é um orgulho para todos nós, não só porque
é um homem que enfrenta dificuldades.
O nosso
deputado tem deficiência visual, e está aqui sempre trabalhando conosco, sempre
presente, mas nós não o admiramos apenas por sua força, admiramos por seu
conhecimento.
Não tem uma vez
esse homem não sobe à tribuna e não nos dá uma aula de filosofia, de ética, de
vida. E eu confidenciei aqui ao deputado federal que sou fã do pai dele, mas
sou ainda mais fã da mãe dele, que é praticamente uma deputada. Ela está sempre
ao lado do esposo, trabalho trabalhando com ele. Então, sinta-se também,
deputado, muito bem recebido, abraçado, nesta oportunidade.
Nossos
agradecimentos também ao Dr. Edison Laércio de Oliveira, presidente da
Federação Paulista da Saúde; ao Sr. Canindé Pegado, secretário-geral da União
Geral dos Trabalhadores de Saúde; o Sr. Rafael Prosdócimo, vereador de
Batatais; o Sr. Jefferson Erecy Santos Caproni, do SindSaúde de São Paulo,
presidente do SindSaúde; a Sra. Sofia Rodrigues de Nascimento, do SindSaúde de
Campinas e região, é a presidente; Sra. Claudete Aparecida, presidente do
SindSaúde de Araraquara; José Monteiro dos Santos, secretário do SindSaúde de
Araçatuba. Sejam sempre bem recebidos, abraçados.
Sintam-se à
vontade para aplaudir. Essa manifestação de amor aqui é mais do que bem-vinda.
O Sr. Sebastião
Aparecido Matias, do Sindicato de Saúde de Presidente Prudente; o Sr. Ademir Joaquim
Irussa, do Sintrasaúde de Santos; Sr. Antônio do Carmo Lopes, do Sindicato de
Saúde de Rio Claro, ele é diretor; A Sra. Edna Alves, do Sindicato de Saúde de
Jaú e região, é a presidente; Sra. Damares Camatti, do SindSaúde da região de
São João da Boa Vista; Sra. Sueli Aparecida Campos de Morais, do SindSaúde de
Bragança Paulista e Atibaia; Sra. Beatriz Lúcia de Castro, do SindSaúde de
Campinas e região, subsede Jundiaí, diretora presidente; Sr. Sérgio Roberto
Balduíno, do Sindees Ribeirão Preto, é o presidente; Sra. Rose Ciconello, do
SindSaúde Campinas, subsede Itapira, ela é diretora. Sra. Izilda Grassi Cola
Choqueta, SindSaúde Campinas, subsede Mogi Guaçu, é diretora.
Se eu não
mencionei nome de alguém, por favor, procure aqui o nosso pessoal. Sejam todos
bem-vindos. Todos são igualmente amados e bem recebidos nesta Casa.
Muito obrigada.
A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - CIRLENE NOGUEIRA -
Deputada, eu vou voltar a palavra para a senhora, para seu discurso de
abertura.
A SRA. JANAINA PASCHOAL - PRTB -
Bem, de certa forma, eu já antecipei. Eu entendo que nós precisamos, em São
Paulo e no Brasil, ter um olhar voltado para a valorização do profissional de
Saúde. Eu penso que esta pandemia trouxe maior visibilidade para a importância
desse profissional. Trouxe também visibilidade para os riscos que esse
profissional corre.
É interessante
isso, eu lembro de um amigo já falecido, cuja filha decidiu estudar para
Enfermagem. Eu era muito nova, e ele disse assim: Janaina, quando a minha filha
decidiu estudar, eu sentei com ela e falei para ela: “você está consciente dos
riscos?”. E eu, na minha ignorância, não entendi. Eu falei: “mas que riscos?”.
O nome dele era Samuel. Eu falei: “que riscos, Sr. Samuel?”.
Ele falou:
“Janaina, uma enfermeira está o tempo todo arriscada a se contaminar com uma
doença, ela está ali, lidando com o doente, necessariamente tocando no doente,
em contato com os fluídos humanos que, no caso de uma doença, estão
contaminados. O médico infectologista, por exemplo, que ficou tão no front
também, tão no centro, ele está diretamente em contato com vírus, com
bactérias.
Então, é uma
profissão de risco. Lembro de uma amiga fisioterapeuta, que, na verdade, ainda
era estudante, e foi fazer estágio no hospital. Era o auge da H1N1. Contraiu
H1N1, faleceu no meio da faculdade.
Então, nós,
muitas vezes, não temos clareza do risco que o profissional de Saúde corre
todos os dias. A necessidade de lidar com o desafio da Covid-19, que foi uma
novidade para o mundo, e, ouso dizer, ainda é.
As pesquisas
acadêmicas ainda revelarão muito sobre essa doença. Então, ainda é um desafio
para o mundo, ainda é um mistério para o mundo, mas a Covid-19 se apresentou
com tal força, com tal impacto na vida, que os profissionais de Saúde foram os
que ficaram mais vulneráveis.
Os políticos
foram muito cobrados, os políticos foram muito desafiados também? Foram. Os
policiais, os professores, aqueles profissionais que lidam, por exemplo, com
socorro nas ruas. Eu lembro do pânico que alguns profissionais que lidam com socorro...
Seja o socorro
em termos de Segurança, seja o socorro em termos de Saúde. Eles não sabiam como
lidar. Eu posso pegar nas pessoas? Eu tenho que estar com máscara? A pessoa tem
que estar com máscara?
Então, nós
precisamos vivenciar tudo isso juntos, e foram os profissionais de Saúde que
foram instados, que foram convocados. Eu lembro do início da doença, e aqui,
por favor, não tem nenhuma questão político-partidária, nem de personalização.
Na época era o
ministro Mandetta, e ele chegou a falar em convocação de profissionais de
Saúde, independentemente de vínculos, de contratos - os senhores vão se lembrar
- como se fora efetivamente uma situação de guerra, e que, vamos dizer assim,
os soldados nesta guerra serão convocados.
Então, esse foi
o espírito que envolveu aquele desafio todo. Foi muito difícil para todos nós,
muitas foram as perdas. Se fizermos a analogia com guerra, muitas foram as
baixas, mas foi um período importante para trazer visibilidade para essa
realidade, que é uma realidade de todos os dias. É uma realidade de todos os
dias, que a população muitas vezes não vê, não entende.
Nós estamos
agora... Eu ando muito preocupada. Eu não vou extrapolar o meu tema, mas eu
ando muito preocupada com o novo desafio que se apresenta, que é essa hepatite
infantil, que começa a surgir no mundo. Infelizmente, já chegou ao Brasil, já
chegou a São Paulo.
É óbvio que a
gente não quer fazer, vamos dizer assim, terrorismo, mas é um novo desafio.
Então, é uma doença que não é uma doença nova, mas é uma doença que está se
apresentando em um novo formato. Então, ela também desafia os profissionais de
saúde, ela também traz a necessidade dos estudos, das pesquisas acadêmicas, das
análises.
Então, a vida
do profissional de Saúde, independentemente do local em que ele se encontra,
ela é desafiadora, ela é perigosa em todos os sentidos. Eu não sou da área da
saúde, todos sabem, eu sou advogada, não estou atuando agora, sou professora de
direito, estou licenciada, mas eu desenvolvi na USP uma disciplina chamada bioética.
Eu procurava
dizer aos meus alunos que o profissional de saúde é um profissional que
trabalha no risco, em todos os sentidos, inclusive no risco jurídico, porque
muitas vezes o profissional que está no PS tem que tomar uma decisão em fração
de segundos.
Quando o
problema chega ao gabinete do profissional do direito, seja ele o promotor de
Justiça, seja ele o juiz, esse profissional tem todo o tempo do mundo para
avaliar se ter feito uma amputação foi a decisão certa ou não, se ter feito uma
cirurgia foi a decisão certa ou não, se ter feito um procedimento, por mais
simples que seja, foi a decisão certa ou não. E a dificuldade de saber quem
toma a decisão em uma equipe de saúde? E a dificuldade de identificar quem
responde depois?
Então, é uma
profissão de risco em si e, por isso, precisa ser valorizada moral e
materialmente. Moral e materialmente. Daí a importância deste nosso encontro,
daí a relevância desse reconhecimento, para que esses profissionais não sejam
lembrados apenas quando desafios de magnitude como a Covid-19 se imponham.
Vamos debater
os melhores modelos, as melhores formas de atuação. Tem muito ainda a ser
estudado e implementado. É um modelo de uma carreira pública? É o modelo de
OSs, é o modelo exclusivamente privado, é o modelo misto? Precisamos estudar
muito, precisamos incentivar os profissionais a estarem em todos os locais do
Brasil.
Tenho um
projeto importantíssimo que prevê pediatras no sistema básico de saúde. Eu
quero isso para São Paulo, eu quero isso para o Brasil, eu quero isso para
todas as nossas crianças. “Janaina, tem pediatra na sua família?” Não, mas eu
quero que os brasileirinhos tenham a sua saúde cuidada desde o primeiro dia.
Então, a gente
precisa estudar os melhores modelos, para que os médicos queiram estar em todos
os lugares, para que as crianças tenham vontade de estudar para serem
enfermeiros, enfermeiras, fisioterapeutas.
Como eu aprendi
nesta pandemia sobre os fisioterapeutas! Eu achava que fisioterapeuta só tinha
lugar - e já não era pouco - quando tinha um acidente, alguém se quebrava,
fazia uma fisioterapia. Aprendi que precisamos de fisioterapeutas para
respirar. Olha que coisa linda.
Então, a gente
tem que olhar as coisas ruins que acontecem para a gente, mas também tentar
aprender com elas. Eu aprendi muito com essa pandemia e tenho certeza de que
cada um dos senhores aprendeu também. O que mais a população brasileira e
mundial aprendeu foi a respeitá-los. Respeitá-los.
Então, agradeço
demais a oportunidade de participar com os senhores, representando honrosamente
o meu mais que colega, amigo Rafael Silva, nessa justa homenagem, mais do que
justa homenagem.
Sejam muito
bem-vindos. (Palmas.)
A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - CIRLENE NOGUEIRA -
Gratidão, deputada Janaina. Gratidão pelas suas palavras.
Eu gostaria de
registrar e convidar para a Mesa a vereadora Elizabeth Donizete Emanoel, que é
presidente da Câmara de Itapira. (Palmas.)
Agora,
assistiremos a um vídeo do deputado Rafael Silva, que é o solicitante desta
sessão solene.
*
* *
- É exibido o
vídeo.
*
* *
O nosso sempre
querido deputado Rafael Silva. Eu gostaria também de registrar a presença de
mais dois representantes das bases sindicais: o Luiz Vergara Pereira, que
representa o Sindicato da Saúde de Franca e o Milton Carlos, que representa o
Sinsaúde da região de Sorocaba. (Palmas.)
Neste momento
ouviremos as palavras dos senhores e senhoras que compõem a mesa. Inicialmente,
eu gostaria de passar a palavra ao Edison Laércio de Oliveira, que é o
presidente da Federação Paulista da Saúde. (Palmas.)
O SR. EDISON LAÉRCIO DE OLIVEIRA
- Muito bom dia a todos. Como é bom ver essas galerias, deputada Janaina,
cheias. A saudade foi imensa nesses últimos dois anos. Mas antes, deputada,
permite-me agradecer a Vossa Excelência.
Muito obrigado
por se fazer presente, por ser a presidente desta solenidade. Mulher,
guerreira, batalhadora, como nós, a maioria mulheres. Isso nos honra muito. É
lógico que nós gostaríamos, e pelas palavras do deputado Rafael Silva, de tê-lo
conosco ao lado de Vossa Excelência.
Esta Casa fez
justiça quando, em 2004, aprovou o Dia Estadual dos Trabalhadores da Saúde, ou
dos Profissionais da Saúde. Desde aquele em que recebe qualquer personalidade,
qualquer pessoa do povo, na entrada do hospital, ao mais graduado cirurgião.
Todos nós temos o nosso valor. Esta Casa reconheceu isso através de projeto de
lei do nosso bem-querido amado deputado Rafael Silva.
Quis o destino
também no dia de hoje que se fizesse presente na mesa alta o seu filho, o
deputado federal Ricardo Silva, do qual nós temos conversado muito ultimamente,
principalmente no trâmite do piso nacional de enfermagem.
E também o alertei
das dificuldades de se aprovar da forma que foi aprovado. Nós ganhamos e não
levamos ainda. Deus, faça com que caia uma bênção na cabeça, bem direto, dos
nossos deputados que consigam ainda buscar os recursos para tal missão.
Aquilo ainda é
pouco pelo que nós fazemos, fizemos e, em especial, na pandemia. Vereadora
presidente da Câmara Municipal de Itapira, do qual me orgulho de ser cidadão
itapirense, muito obrigado pela sua presença, que também compõe essa mesa alta
nesta tarde.
Eu digo “tarde”
porque nós fomos nos aproximando, e a deputada gostou tanto que até a banda,
por incrível que pareça, durante 16 anos, nunca fez o que fez hoje: se
incorporou com o povo, se incorporou com os profissionais de Saúde, se
solidarizou.
E a deputada
mostrou uma outra situação, que eu acompanho vários discursos, a sua campanha,
mas de cantora eu não havia presenciado. E ela se disponibilizou a cantar.
Isso tudo é um
clima que a gente estava precisando. Meu grande companheiro Ricardo Patah,
presidente da União Geral dos Trabalhadores, juntamente com o meu amigo, sempre
irmão, Canindé Pegado. Muito obrigado pela presença.
Sempre nessas
atividades, nessas andanças desse que vos fala, quero também agradecer a todos
os gerentes sindicais que se fazem presentes, e o faço em nome da companheira
Edna Silva, que está se recuperando também de um procedimento cirúrgico, mas se
faz presente, acompanhando o seu homenageado.
Eu o faço
também na pessoa da companheira Sofia Rodrigues do Nascimento. Saúdo e agradeço
todos os dirigentes sindicais presentes neste anfiteatro, nesta plateia, nesses
lugares aonde os nobres deputados e deputadas se debruçam em cima de buscar uma
lei que seja a melhor possível para o povo de São Paulo; e que daqui saia
também o exemplo para o resto do País, como é comum, nós sabemos e ouvimos
dizer, no restante dos estados.
Quero, do fundo
do coração, agradecer a presença de todos, a presença de vocês, que eu tenho a
certeza absoluta de que estavam também sentindo falta desse aconchego, desse
olhar profundo em cada um de vocês. Nessa alegria até de virmos juntos em um
ônibus, em uma van, em um carro, entendendo qual será o processo de reaproximação
entre nós, de nos abraçarmos, de estarmos realmente empenhados em voltar ao
normal. Muito obrigado por estarem aqui. Muito obrigado por se fazerem
presentes.
Deputada, nós
temos caravanas de Prudente, de Araçatuba, de Santos, de Rio Preto, de Ribeirão
Preto, de Franca, de Rio Claro, de Piracicaba, de Campinas, e dentro de
Campinas tem mais 18 sedes, que vão me permitir não dizer a todos, que eu vou
fatalmente esquecer, e aí eu serei cobrado. Então já coloco em todos, como se
aqui realmente estivesse presente no meu discurso, na minha fala.
Deputado,
prestei muita atenção nas suas palavras, e uma delas me chamou a atenção. Se
realmente ainda não se constituiu, ou se construiu, ou se dialogou, com seus
pares a construção de uma transparência no processo de OS, eu peço
encarecidamente, coloca, ou coloque, (Palmas.) a representação sindical da área
num debate no discurso.
Nós temos OSs
seriíssimas, mas talvez não chegue a uma mão, e não é no estado de São Paulo, é
no País. Nós estamos com dezenas de trabalhadores na porta de uma empresa,
hoje, em Campinas, sem receber salários por uma OS contratada pela rede Mário
Gatti de Campinas.
Ninguém sabe quem é, da
onde veio, o que vieram fazer. O que vieram fazer eu sei, levar o dinheiro do
Estado (Palmas.), porque é um grupo oriundo do Rio de Janeiro, um bando de
bandidos.
Não preciso dizer, é só
ver os noticiários policiais recentes: aonde tem OS tem bandido junto, e nós
acabamos pagando o pato e a sociedade vai ficar sem atendimento, que é o que
está acontecendo em Campinas hoje, infelizmente.
Por quê? Porque não se
tem discussão, não se tem clareza. Uma coisa é o Estado se ver livre dos
seus... da sua linha de direção. Outra coisa é contra-ataque para quem aparece
na porta.
Entendo e sei do processo
licitatório. Entendo que é um processo de licitação, mas não é possível alguém
se apresentar e a hora que você pega o histórico não tem uma página, deputada,
tem três cidadãos, um no Rio de Janeiro, outro no Rio Grande do Sul e outro na
Bahia.
E não tem nada em seu
nome. Como é que pode administrar patrimônio de 300, 400 milhões/ano? Vai dar
(Inaudível.) Sei que a senhora está com uma vontade de falar. Como disse, eu
lhe dou um aparte.
A
SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PRTB - Tem que prender e
manter preso. (Palmas.)
O
SR. EDISON LAÉRCIO DE OLIVEIRA - É o mínimo que se espera
de um país sério.
A
SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PRTB - No caminho aqui eu
li a notícia de que um cidadão que eu ouvi na CPI das OSs aqui nesta Casa,
condenado a 200 anos, está sendo colocado em liberdade hoje pelo STJ.
Qual é o sinal que dá
para esses que estão começando agora?
O
SR. EDISON LAÉRCIO DE OLIVEIRA - Continuar a compor OS.
A
SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PRTB - Vossa Excelência
tocou num ponto importantíssimo. Muitas OSs de gaveta, de armário, aparecem sem
nenhum trabalho prestado na seara da Saúde.
Eu não tenho preconceitos
com modelos, eu não tenho preconceitos, mas não é possível que alguém se
apresente sem jamais ter trabalhado na seara, se apresente, participe de um
processo licitatório, ganha uma licitação para depois contratar terceirizados
para prestarem um serviço.
O
SR. EDISON LAÉRCIO DE OLIVEIRA - Além de depois ficar
emendando, emendando...
A
SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PRTB - Eu não sabia que o
senhor tocaria nesse ponto, mas me tenha como uma parceira nessa luta. Eu
arrumei uma encrenca aqui com um colega que não merece a encrenca, porque ele
propôs trazer as OSs para a Educação, e eu obstrui, e ele não compreendeu,
porque ele tinha boa intenção, mas eu falei para ele: amigo, depois do que eu vi
na CPI das OSs da Saúde, antes de um debate muito profundo, nós não vamos abrir
a Educação para isso, porque vai ter um monte de OS de fachada para tomar o
dinheiro público, e as crianças vão ficar em situação pior do que já estão.
Então o senhor me tenha
como parceira nessa luta. (Palmas.)
O
SR. EDISON LAÉRCIO DE OLIVEIRA - Irei cobrar, deputada,
irei cobrar e irei me fazer presente no seu gabinete para gente debater o
assunto, e até porque também dentro das OSs abre-se uma linha de infelizmente
de irmandades e misericórdia criando OS para fazer gestão de AMEs no estado de
São Paulo e de outras situações. E (Inaudível.) que não se quer se pague o que
deveria pagar na sua cidade para os seus funcionários, e se dá o luxo de
administrar AME em Campinas, em Dracena e outras cidades, sem nenhum critério
de discussão.
Mas hoje é festa, hoje é
homenagem, e vocês são os homenageados, mas eu não perco e jamais perderei,
enquanto viver, a oportunidade de tocar num ponto crucial, num ponto de querer
o envolvimento de todos vocês para vocês mesmos, o envolvimento, a participação
de vocês nas entidades sindicais da qual vocês são oriundos.
É importante, mas muito
importante. Esses dois anos, deputada, a sociedade brasileira, em especial, mas
o mundo, em parte, mas a sociedade brasileira, em especial, parou para ouvir,
parou para ver e parou para assistir que aqueles trabalhadores que muitas vezes
reclamavam dos seus baixos salários, das suas condições de trabalho, era
verdade, porque se deparou com uma ausência da coisa mais essencial para
exercer o seu mister, para exercer a sua profissão, que é de cuidar.
Deputada, nós vimos
hospitais, e não é lá no sul, do sul, do norte, nordeste; é aqui no centro de
São Paulo, no centro de Campinas, no centro de Prudente, no centro de
Araçatuba, em todos os grandes centros desse Estado, o estado mais rico da
nação, a falta de luvas, deputada, de máscaras. Como é que uma empresa dessa
pode ter um equipamento de saúde de prevenção para os seus colaboradores?
E não mudou nada, deputada,
se escondeu tudo de novo embaixo do tapete, porque a alegação agora que o custo
que a pandemia lhes proporcionou é impossível a recuperação do status quo de
cada empresa. E isso nós não vamos permitir, nós estaremos vigilantes. A grande
maioria da imprensa nos ajudou nisso.
Nós vivemos dois anos, em
muitos lugares e aqui na cidade de São Paulo profissionais da Saúde sendo
espancados no metrô, nos pontos de ônibus, porque estavam se apresentando como
profissional de Saúde. Tornamo-nos praga, como se a gente pudesse trazer
conosco a doença que estava sendo acometida a nação. Isso é imperdoável, isso
jamais nós perdoaremos na sociedade, jamais.
Nós recebemos, deputada,
abraços, aplausos. Isso não enche barriga de ninguém, (Palmas.) isso não traz
para nossa residência a nossa comida, a comida dos nossos filhos. É preciso de
uma vez por todas a classe empresarial.
Isso é negócio, deputada,
é o dos piores. E eu estou nessa vida há pouco tempo, deputada, estou há 52
anos. Então eu conheço um pouco. Isso é negócio, e agora mais do que ninguém,
porque isso aqui está aberto para todo mundo entrar e comprar, só que isso aqui
não é terra de amador.
Na empresa americana, se
não ganha do dia para a noite o que quer, ela devolve, deputada. Devolve, só
que recebe o que ela colocou e um pouco mais, e vai embora. Vão ficar aí os
trabalhadores a receber; a população que era oriunda do plano, sem ter
atendimento, e ninguém faz nada.
Nós precisamos,
de uma vez por todas, e agora é a hora. No mês de maio, nos meses de junho e
julho, os grandes sindicatos da Saúde, ou quase todos, estão em plena
negociação coletiva.
Agora é a hora
de nós recebermos o que nós merecemos: reconhecimento profissional,
reconhecimento financeiro e condições dignas de trabalho, com os equipamentos necessários
para a nossa proteção e de nossa família, porque, se eu sair de um hospital
contaminado, muitas vezes, eu vou saber dois anos depois, como, aliás, é
corriqueiro.
Nós, deputada,
essa categoria perdeu, no País, 838 vítimas, vidas, além de familiares, porque
alguns levaram para a sua residência e morreram juntos. Essa ausência dói de
lembrarmos de pessoas que, até outro dia, estavam do nosso lado, de pessoas que
estavam ajudando a defender essa categoria, de pessoas que estavam num processo
de mobilização.
Primeiro, leva
para a sua casa a doença; a sua esposa falece e, dias depois, ele vem a óbito
também. Paulo Pereira está vivo. (Manifestação nas galerias.) Está entre nós e,
na sua pessoa, quero, realmente, pedir um minuto de silêncio para que todas as
vítimas profissionais de Saúde se sintam homenageadas. Por último, deputada,
muito obrigada a todos. (Palmas.)
Quero, de novo,
voltar aos agradecimentos: agradeço ao cerimonial, hoje executado pela nossa
assessora, Cirlene Nogueira, mas com ela, com certeza, tem uma equipe, não só
nossa como da Assembleia, disponibilizada para este evento.
Agradeço a todo
o gabinete do deputado Rafael Silva e ao gabinete de V. Exa. também, que eu
tenho certeza que se desdobrou para que isso pudesse se transformar; ao meu
parceiro, meu amigo, meu irmão, Luiz Vegara, que preparou este ambiente com as
faixas, com as linhas.
Muito obrigado.
A todos vocês,
que retornem às suas casas, às suas residências, às suas cidades levando essa
emoção de podermos nos reunir de novo, mas levando, acima de tudo, o
compromisso da participação efetiva na luta que é de vocês, buscando
reconhecimento financeiro, reconhecimento profissional e condições de trabalho
dignas.
Não tenham
medo. É hora de perder o medo, porque emprego porcamente, emprego mal pago,
emprego sem nenhum reconhecimento, sem nenhum tipo sequer de condição, não dá
mais para nós enfrentarmos, para nós perdermos a vida por nada.
Muitos perderam
a vida ajudando o próximo. Então, é a hora de nós pensarmos em nós. É a hora,
realmente, de se cuidar, para termos a força necessária para cuidarmos de
todos, em especial, dessa sociedade do estado de São Paulo.
Um beijo no
coração de todos. (Palmas.)
A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - CIRLENE NOGUEIRA - Obrigada,
presidente Edson. Eu queria registrar a presença do presidente da subsede do
Sinsaúde, na região de Marília, o Aristeu Carriel. (Manifestação nas galerias.)
Agora, vamos
passar a palavra ao Sr. Ricardo Patah, que é o presidente da União Geral dos
Trabalhadores, a UGT, à qual a federação é filiada. (Palmas.)
O SR. RICARDO PATAH - Obrigado, viu?
Bom dia, meus amigos, minhas amigas, em especial às mulheres, em nome da Sofia,
mulher negra, mulher de garra no País. Viva às mulheres. (Palmas.)
Quero
cumprimentar a deputada Janaina; o meu companheiro Ricardo Silva; o meu
companheiro, deputado do partido de que eu participo também, é presidente da
Câmara, meu amigo, irmão, Edson; e meu companheiro Canindé Pegado, que ele que
ia usar a palavra e fala melhor do que eu, mas aí, no fim, ele falou: “Vai
falar”.
Estou aqui, eu,
mas eu quero fazer algumas considerações que eu acho relevantes. Falei das
mulheres, porque a maior parte das pessoas que trabalham na Saúde são mulheres.
Nada contra os
homens, que também são excelentes profissionais, mas eu tenho visto nessas
mulheres abnegadas o trabalho que desenvolvem em nome não só da saúde, em nome
não só da família, mas em nome do País, em nome do Brasil.
Eu tenho o meu
pai, com 95 anos, e minha mãe, com 93, mas, infelizmente, eles estão numa
situação, hoje... Viveram e estão vivendo muito bem. Eu, com 68 anos tendo pai
e mãe, é muito difícil encontrar. Hoje, em muitas oportunidades, vão lá em casa
as enfermeiras, as pessoas da saúde, e chamam “princesa”. A minha mãe fica toda
contente: “Banho na princesa”, não vê a hora de chegar a pessoa que dedica a
ela um tempo para ela ter qualidade na vida.
Então, eu vejo
isso como... Vocês, vocês têm isso no dia a dia e, às vezes, talvez não
percebam como vocês são importantes, como vocês são valorosos. Só este dia, só
esta sessão é muito pouco.
Realmente, nós,
e nós da UGT, pode ter certeza absoluta de que, em várias oportunidades,
lutamos aqui em São Paulo por um piso diferenciado, que o Edson levou até o
governador na UGT para assinar lá um piso diferenciado para vocês.
Mas não dá, não
tem condições aquelas pessoas que não pararam, no caso da pandemia, nem um
instante, em nenhum momento e, chega na hora da negociação coletiva com as
empresas - porque não deixam de ser, por mais que cuidem da saúde, hospitais e
etc., mas são empresas... E, na hora da negociação, não atender o mínimo.
Então a UGT está com vocês para
conquistar, no mínimo, que vocês sejam cidadãos, que isso seja transformado nos
acordos coletivos em benefícios para que... Esses benefícios não vão pagar o
que vocês já deram para todos nós, mas é o mínimo que pode ser feito.
Eu já vou colocar no site, Edson,
Pegado, essa campanha. Você falou que está em campanha agora, não é isso? Essa
campanha não é só de vocês; é de todos nós; a campanha do reconhecimento para
aqueles que doaram para o Brasil.
Agora, também é muito pouco. Aqui
é a Casa das Leis e eu fico feliz de ver essa galeria cheia de homens e de
mulheres que trabalham para todos nós para que tenhamos vida, qualidade de
vida.
O Ricardo Silva é meu companheiro
de partido, deputado federal, com certeza absoluta na Câmara dos Deputados ou
em todos os municípios. Vamos fazer a corrente do reconhecimento.
Começa aqui, começa hoje. Eu
tenho certeza absoluta que o Ricardo, que é meu xará, vai assumir esse papel
que o pai dele, que eu o considero muito bem como já foi dito pela Janaina, um
homem do bem.
Ele sempre esteve presente e não
está por motivos que ele já explicitou. Nós vamos fazer na Assembleia, na
Câmara Federal, o reconhecimento para aquelas pessoas que nos deram vida.
O momento que vivemos ainda é
trágico, muitas mortes ainda, desemprego, desalento e o movimento sindical foi
desacreditado a partir de 2017 com a reforma criminosa que foi feita naquele
momento.
Nós não queremos imposto sindical
- é o que estão dizendo agora - mas nós queremos ser valorizados como qualquer
país do mundo que tem um dos seus pilares na democracia a na estrutura
sindical.
E é para isso que nós temos que
lutar e contamos aqui com as pessoas da Assembleia também para valorizar a
estrutura que valoriza o trabalhador e a trabalhadora.
As Assembleias é que têm que decidir
se tem que custear ou não tem que custear, se tem que pagar ou não tem que
pagar. É o trabalhador que tem que fazer nas Assembleias.
Nós valorizamos o negociado sobre
o legislado, porque nos compete negociar e dialogar. É o que vamos fazer a
partir de agora e podem contar com a UGT para fazer esse mister.
Mas é fundamental que tenha um
reconhecimento para que a gente possa trabalhar em benefício de todos os
trabalhadores e trabalhadoras. A UGT, deputada Janaina, na segunda-feira, fará
nacionalmente, mas em São Paulo, no Vale do Anhangabaú, o Mutirão do Emprego;
são 6.000 vagas.
Se dentro da família de vocês
tiver alguém que precisa do emprego, são 6.000 vagas, ou seja, é um trabalho
que nós fazemos para a sociedade, para incluir. O trabalhador não é vagabundo.
Ele quer uma oportunidade e nós precisamos construir essa oportunidade com
qualificação, com capacitação.
Nós estamos aí na 4ª Revolução
Industrial, tudo mudando e com a pandemia potencializando os aplicativos,
e-commerces, teletrabalho e assim por diante. Nós não somos contra nada que a
tecnologia nos apresente; somos contra a ausência de regras. No caso dos
aplicativos, quantos motoboys são atropelados e mortos diariamente porque não
têm uma regra para proteger?
Não tem alguém que cuide dessas
pessoas, que também transportam muitas vezes até órgãos nas ruas de São Paulo,
no caso. Então nós estamos num momento adequadíssimo.
Faz tempo que nós não temos
oportunidade de ter tanta gente para que a gente possa construir com essa
energia, com o coração, um mundo melhor, um mundo em que possamos distribuir
renda, um mundo em que possamos valorizar cada vez mais a democracia.
Não podemos aceitar ataques à
democracia, à nossa liberdade de expressão e de viver. Nós temos que valorizar
a democracia, pessoal. Viva a democracia do nosso País, mas para isso nós
precisamos ter um dos elementos mais importantes que vocês usam no dia a dia: a
solidariedade, dar a mão.
Quantos invisíveis que estão por
aí que passam por cima deles e ninguém enxerga, que são esses que estão em
situação de rua ou alguns até vivendo na tal da Cracolândia, que foram
dispersos e estão em tudo quanto é lugar? Quem é que está enxergando essas
pessoas? E que, no fim, cai na mão de vocês, porque quem vai cuidar deles são
justamente vocês.
Então eu quero aqui em nome da
UGT, em nome do meu querido amigo Pegado, secretário-geral - esse é um lutador
mesmo; eu tenho orgulho de tê-lo na nossa direção nacional neste dia importante
- que nós possamos juntos construir um Brasil do futuro para os nossos filhos
ou para nós mesmos. E para isso nós precisamos ter não só o coração, não só o
trabalho: a solidariedade.
Pensar num Brasil de distribuição
de renda, uma Saúde que está sendo reconhecida hoje. Se não fosse a Saúde, se
não fossem vocês, nós estaríamos realmente perdidos, mas além disso, salário,
dignidade para os trabalhadores da Saúde.
Viva os trabalhadores da Saúde!
A SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PRTB - Faça um
favor: eu queria pedir para o senhor, se possível, com todo o respeito, detalhar
melhor essa questão do mutirão: onde será, o horário, que documentos a pessoa
precisa levar. Muito importante se o senhor puder detalhar.
O SR. RICARDO PATAH - Muito obrigado, deputada. Essa é
a sétima edição do Mutirão do Emprego. Nós somos por volta de 200 empresas em
São Paulo e vamos fazer no País todo, mas vamos começar em São Paulo, e nós
conseguimos vagas basicamente em Comércio e Serviços.
Eu estou comentando muitas vezes
do pessoal da Saúde e todos aqui com certeza já estão militando numa área tão
fundamental, mas podem ter parentes, filhos que estão numa situação que
necessitam do Cartão da Cidadania. Aquela pessoa que não trabalha, está
desempregada, além de ficar deprimida, ela não se sente mais cidadã.
Então é um trabalho que nós desenvolvemos
com esse fator fundamental. E conjuntamente nós fazemos qualificação
profissional com o Sistema S, o Instituto Paula Souza e várias outras
instituições, porque com a mudança que a tecnologia está nos apresentando
muitas das funções necessitam de alguns cursos, às vezes curso rápido.
Por exemplo, operadora de caixa.
Nós vamos ter mais de duas mil vagas para operadora de caixa. Ganha um salário
baixo, R$ 1.600,00, mas se ela não tiver o mínimo conhecimento de tecnologia,
porque hoje um caixa é um operador de computador, ela não vai conseguir o
emprego. Então nós fazemos de forma conjunta, mas tem milhares de vagas.
São 6.000 só na cidade de São
Paulo na área de vendas, na área de TI. A própria IBM, que é uma empresa de
tecnologia avançada, tem vagas lá para as pessoas, a Unilever, muitas empresas
multinacionais. Nós conseguimos sensibilizar as empresas e elas nos colocaram
essas vagas.
Temos no site
www.comerciarios.org.br toda a estruturação. Tem o QR Code em que as pessoas
podem ver até as vagas e, na segunda-feira, nós iniciamos esse processo
durante, com certeza, a semana toda. A estrutura do Sindicato dos Comerciários
de São Paulo no Vale do Anhangabaú, 13 andares.
Toda ela estará
com as empresas, com os seus RHs recepcionando aquelas pessoas que querem uma
oportunidade, querem se qualificar, querem se capacitar e querem trazer para o
Brasil a possibilidade da riqueza que nós devemos colocar e distribuir, e muito
rapidamente.
O País é muito
rico, o Brasil é rico, deputada. Minério, agronegócio, mas a riqueza maior,
deputada, é o povo brasileiro. Esse povo é maravilhoso, é para isso que nós
estamos trabalhando, para o povo brasileiro, mutirão de emprego. Obrigado por
me ouvir, pessoal.
Viva os
trabalhadores da Saúde! (Palmas.)
A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - CIRLENE NOGUEIRA -
Obrigada, Patah. Agora vamos ouvir a saudação da vereadora Beth Emanuel.
A SRA. ELIZABETH DONIZETE EMANUEL -
Bom dia, deputado federal Ricardo Silva, que eu tive a honra e o prazer de me
sentar ao lado; deputada estadual Janaina Paschoal, que só vi pela televisão,
hoje é a maior alegria, precisamos estreitar nossos laços; Edison Laércio,
presidente da Federação Paulista de Saúde; Ricardo Patah, presidente da UGT;
trabalhadores da Saúde.
Bom dia em
especial aos itapirenses, que aqui conhecia cada um. (Palmas.) Estou junto com
a Tina, do Sindicato de Saúde. Outro dia eu peguei a Tina chorando, porque ela
teima, teima, teima. Que o seu sonho seja realizado antes de terminar o cargo
dela. Então, Tina, parabéns, nós estamos juntas.
Em nome de
todos os itapirenses, em todas as cidades aqui representadas, bom dia para o
pessoal da Saúde e de todas as categorias, que eu sei que está aqui também.
Gente, hoje me pegaram de calça curta, porque eu sempre faço um papel extenso
para eu falar, e hoje eu falei: “Não vou falar nada, por que o que eu vou
falar?”. Aí a menina lá: “Não, você vai falar.”. E estou aqui sem papel. Peço que
vocês me ajudem e que Deus me ajude também.
Eu trabalhei na
área da Saúde por 35 anos e tive a honra de trabalhar com a Adriana Xavier, que
está aqui também. Estou aposentada hoje e eu tenho um carinho imenso pela
Saúde.
Eu parabenizo
cada um aqui e peço muito a Deus, eu ouvi da boca do Edison, que caia uma
benção, em especial em cada político que ainda tem para votar o piso salarial
dos enfermeiros, enfermeiras, técnicos, técnicas, auxiliares e parteiras
também, que tem em alguma região.
Que Deus abençoe
a cabeça de cada um desses e que lá em cima nós obtenhamos um voto favorável
para que mude o piso salarial do pessoal da Saúde. (Palmas.)
Eu gostaria que
juntos, em pé, porque eu ouvi uma frase muito linda aqui e que vai fazer muita
diferença, porque eu sei que dia quatro de maio, que foi o dia da votação do
piso que nós ganhamos e ainda não levamos, como eu já ouvi, alguém falou aqui,
que antecedeu a minha fala, que nós ganhamos, mas ainda não levamos. Mas eu
tenho a certeza de que nós vamos ganhar essa.
Juntos eu peço
para que, em pé, nós leiamos uma frase muita linda que eu vi e que vai fazer a
diferença. Que fique registrado nesta Casa e que tudo isso chegue até o mais
alto. Então eu peço para que vocês fiquem em pé. “Valorização para quem tem a
coragem de ter a saúde como missão.” Tem mais uma: “O profissional da Saúde sem
reconhecimento adoece.”
E adoece mesmo,
porque eu trabalhei na Saúde e você sai de um local, vai para outro e vai para
outro deixando a sua família, os seus filhos, a sua casa, para você ter um
ganho melhor. Então nós, eu, estamos juntos, vamos batalhar. Nós, lá na cidade
de Itapira, também estamos. Depois dessa, vamos lutar para 30 horas. Eu espero
que ainda cheguemos lá.
Um beijão a
todos. Obrigada. (Palmas.)
A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - CIRLENE NOGUEIRA -
Obrigada, vereadora Beth. Agora vamos passar a palavra ao nosso querido
deputado e amigo, deputado federal Ricardo Silva. (Palmas.)
O SR. RICARDO SILVA - Bom dia,
pessoal. (Manifestações nas galerias.) Está fraco. Bom dia! (Manifestações nas
galerias.) É que ainda estamos antes do almoço, então depois nós vamos ter um
belo de um almoço e aí ficaremos mais firmes depois do almoço, é sempre assim,
ou com mais sono.
Pessoal, eu
estava ali um pouco emocionado quando eu acompanhava o vídeo do meu pai.
Emocionado porque meu pai, que para mim é referência de vida, ontem eu passei a
noite em casa, viajei, voltei de Brasília, fui para Ribeirão Preto, fui para a
casa dele, e ele estava muito chateado, pessoal, muito, muito mesmo. É o primeiro
ano em que o Rafael não vem para a Assembleia para presidir esta importante
sessão.
Certamente,
senhoras e senhores, a mais importante sessão solene do estado de São Paulo é
esta. A mais importante, a que reúne o maior público, pessoas engajadas, que
estão aqui não pela política ou pela ideologia, não, estão aqui, primeiro, para
comemorar e, segundo, para cobrar, porque a cada comemoração vem uma cobrança,
vem um grito de que nós existimos.
Sra. Presidente
Janaina Paschoal, ontem falava com o meu pai sobre V. Exa. e o tanto que ele
lhe admira, tanto que ele gosta de suas posições, o tanto que, no trato
pessoal, a senhora é cordial com o meu pai. Então lhe agradeço muito pelo
carinho. Aqui não se trata de debater política ou posição partidária, aqui se
trata de debater ser humano. Obrigado, presidente, obrigado por tudo, pelo
carinho. (Palmas.)
Eu cumprimento
com muito carinho também o Edison Laércio de Oliveira, um lutador, um
guerreiro, um batalhador. Nós nos falamos bastante durantes as últimas semanas.
Todo mundo acho que acompanhou os meus vídeos, a minha batalha pela aprovação
do piso nacional, em Brasília, da enfermagem. Lutamos bastante.
Nós sabemos que
outras categorias também precisam avançar nessa discussão, é importante. E o
Edison me manifestava preocupação com a fonte de custeio, porque quando nós
estamos a tratar de Poder Público, o Poder Público é obrigado a se adequar à
lei, com repasses federais e tudo mais.
Agora nós
estamos diante de hospitais filantrópicos, hospitais particulares, que vão,
certamente, até judicializar a questão se a gente não apresentasse, o Congresso
não apresentar, a fonte de custeio. Nós estamos apresentando isso. Esperamos
que o Executivo acolha.
Esperamos que
não fique só no papel. Até porque, pessoal, eu vou pedir para passar um vídeo
aqui rapidinho de alguns segundos que mostra a euforia dos profissionais da
Saúde no dia da aprovação.
Eu saí ali, fui
para o salão verde e olhem só a emoção que tomava conta da Câmara Federal. Não,
o outro vídeo, por favor. Esse foi com a cobrança. Isso, por favor, é o outro
vídeo.
*
* *
- É exibido o
vídeo.
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* *
Bom, essa foi a
euforia. Mas depois da euforia, vem a verdade. E este pronunciamento eu fiz
ontem no plenário da Câmara Federal. Pode soltar, por favor.
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- É exibido o
vídeo.
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Depois da
euforia da aprovação, nós precisamos agora em ritmo de luta e de cobrança,
porque o piso nacional faz justiça. Aqui não vou repetir as palavras do grande
Edison dizendo o quanto que vocês sofreram, da Janaina, da minha amiga Beth,
que está aqui, nossa presidente da Câmara de Itapira.
Do Ricardo
Patah, presidente da UGT, um nome gigante na defesa do trabalhador brasileiro.
O Canindé Pegado, meu amigo Vergara está aqui também, que ajudou a organizar
isso tudo, Rafael Prodossi, presidente da... Aliás, vereador, vai ser
presidente também, mas vereador em Batatais.
Não vou repetir
que vocês sofreram, que até então na pandemia ninguém falava disso tudo. Que
teve que acontecer uma pandemia trágica, de tristeza, para que as senhoras e os
senhores fossem vistos com abraços, com aplausos. Mas como disse o nosso
presidente Laércio, isso não basta. Isso não basta.
Ou a gente pega
esse momento histórico para avançar com a defesa de todos os trabalhadores da
Saúde do nosso Brasil, ou a gente vai perder o timing, e nós não vamos perder o
timing.
Ontem eu me
pronunciei do plenário da Câmara Federal: nós não vamos aceitar que, neste
momento em que as senhoras e os senhores mais precisam, aqueles que estão com a
caneta na mão, que estão com o poder para mudar essa história não o façam.
E aqui não se
tratam de questões partidárias, questões políticas. Aqui se trata do momento em
que nós vivemos, daquilo que todo o povo sofreu e que as senhoras e os senhores
sofreram.
Com emoção,
porque eu queria muito que o meu pai, Rafael Silva, estivesse nesta sessão
junto com a Janaina, junto com vocês. Eu agradeço muito o carinho de vocês
todos.
Peço para que
vocês me sigam pelas redes sociais, porque eu tenho abordado muito esses temas
também. Quando a gente manda uma informação para frente, quando a gente
compartilha uma informação, é a gente mostrando força. Eu sempre falo muito
isto: as pessoas começaram a mostrar a força que têm pelas redes sociais.
Então podem me
seguir - “Ricardo Silva” - pelo Instagram, pelo Facebook - tem uma página
verificada no Facebook também. Vai ser um prazer sempre os receber e as
receber. (Palmas.) E para vocês é que eu peço uma grande salva de palmas,
porque vocês merecem. Obrigado, viu?
A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - CIRLENE NOGUEIRA - Obrigada,
deputado, por suas palavras. A valorização do trabalho do profissional da Saúde
é uma batalha que jamais deixou de ser foco do trabalho da diretoria da
Federação dos Trabalhadores da Saúde do estado de São Paulo, a Federação
Paulista da Saúde, e também de sindicatos filiados. E foi iniciada pelo
Sindicato da Saúde de Campinas e Região há mais de 30 anos.
O primeiro
avanço foi registrado em 1990, quando a diretoria da entidade sindical negociou
com os estabelecimentos de saúde a instituição do 12 de maio como feriado para
os trabalhadores, buscando a valorização dos profissionais da Saúde. A partir
de 2002, inúmeras câmaras de vereadores do estado aprovaram o 12 de maio como o
Dia Municipal do Trabalhador da Saúde.
Em janeiro de
2004, o então governador de São Paulo Geraldo Alckmin sancionou a Lei nº
11.665, proposta pelo deputado, o nosso amigo, Rafael Silva, que
institucionalizou o 12 de maio como o Dia Estadual do Trabalhador da Saúde.
Desde então, a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo homenageia os
trabalhadores desse setor.
Essa
comemoração só foi interrompida nos últimos dois anos, quando essa legião de
mais de um milhão de trabalhadores se tornou a linha de frente em defesa da
população brasileira na luta contra a pandemia pelo Covid-19.
Sendo assim,
2022 se reveste da mais alta importância. Pois hoje, além de comemorar o Dia
Estadual do Trabalhador da Saúde, referenciamos esses profissionais, exaltando
os nossos agradecimentos por todo o profissionalismo e dedicação. Nesse
momento, convido a todos os presentes para assistirmos a um vídeo sobre os
trabalhadores da Saúde. Agora é para soltar um vídeo.
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- É exibido o
vídeo.
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Esse vídeo, que deu voz aos
profissionais da Saúde, foi produzido pelo Sinsaúde Campinas e Região. Então,
nosso agradecimento à presidente, Sofia Rodrigues do Nascimento. (Palmas.)
Agradecimento também a Marcia
Abou, que é a diretora do departamento de comunicação. Marcia, cadê você?
(Palmas.) E também o nosso agradecimento à nossa mais nova contratada lá no
Sinsaúde Campinas, a Victória, que foi a roteirista deste vídeo, foi quem
produziu o vídeo. Victória, Vic? Cadê você? (Palmas.)
Gente, então é por essa razão
que prestaremos uma homenagem a 13 profissionais da Saúde que atuam nos setores
de enfermagem, administração e apoio, representando cerca de 800 mil
trabalhadores do Estado de São Paulo, que são representados pela Federação Paulista
da Saúde.
Eu gostaria de pedir à
deputada Janaina Paschoal, ao deputado Ricardo Silva e ao presidente da
Federação, Edison Laércio de Oliveira, para que se coloquem aqui à frente e nós
passaremos a chamar os homenageados.
E pedimos que o presidente do
sindicato daquela base sindical também se faça presente no recebimento da
homenagem, que se constitui em um troféu, que é concedido pela Federação
Paulista da Saúde, e um certificado, que foi enviado pelo deputado Rafael
Silva.
Nesse certificado, ele diz:
certifica-se para conhecimento público que - vem o nome do homenageado - faz
jus à essa honraria por sua conduta exemplar dentro dos melhores padrões
profissionais, conforme avaliação dos trabalhadores e da Federação dos
Trabalhadores da Saúde. Em celebração à Lei 11.665, de 13 de janeiro de 2004,
de autoria do deputado Rafael Silva, que institui o Dia Estadual do Trabalhador
da Saúde. São Paulo, 13 de maio de 2022. (Palmas.)
Vamos começar chamando o
profissional da Saúde Paulo Rodrigues Gonçalves, que representa o Sindicato da
Saúde de Araçatuba. (Palmas.)
* * *
- É entregue a homenagem
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A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - CIRLENE NOGUEIRA - Enquanto a foto é produzida, já vou chamando o próximo
homenageado. Na verdade, a próxima, que é a Shirley Cristina dos Santos Bertin,
que representa a base do Sindicato da Saúde de Rio Claro. (Palmas.)
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- É entregue a homenagem
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A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - CIRLENE NOGUEIRA - O próximo a ser homenageado é o Claudio Bredas Júnior,
que representa o Sindicato da Saúde de Jaú e Região. (Palmas.)
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- É entregue a homenagem
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A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - CIRLENE NOGUEIRA - Nossa próxima homenageada representa o Sindicato da
Saúde de Presidente Prudente e Região e é a Maristela Nogueira. (Palmas.)
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- É entregue a homenagem
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A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - CIRLENE NOGUEIRA - Vamos homenagear agora uma profissional da Saúde que
representa o Sindicato da Saúde de Santos e Região - Baixada Santista - que é a
Cristiane Portela Elias. (Palmas.)
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- É entregue a homenagem
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A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - CIRLENE NOGUEIRA - Representado a base de Campinas, eu convido o
Alessandro Oliveira da Silva pra receber a sua homenagem. (Palmas.)
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- É entregue a homenagem
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A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - CIRLENE NOGUEIRA - Convidamos também o Guilherme Luís de Oliveira e
também a Gessi Carvalho Rodrigues, três profissionais representando o Sinsaúde
Campinas e Região. (Palmas.)
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- É entregue a homenagem
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A SRA. MESTRE DE
CERIMÔNIAS - CIRLENE NOGUEIRA - Representado a base sindical de Ribeirão Preto e
região, o homenageado é o Rosembrin Edmar dos Reis. (Palmas.)
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-
É entregue a homenagem.
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A SRA. MESTRE DE
CERIMÔNIAS - CIRLENE NOGUEIRA - Nossa homenagem agora será feita ao Gilberto de
Amorin, que representa o Sindicato da Saúde de Sorocaba e Região. (Palmas.)
* *
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-
É entregue a homenagem.
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A SRA. MESTRE DE
CERIMÔNIAS - CIRLENE NOGUEIRA - Gostaríamos de convidar o Sérgio Ricardo Marques da
Silva, representando o Sindicato da Saúde de São Paulo. (Palmas.)
* *
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-
É entregue a homenagem.
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A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - CIRLENE
NOGUEIRA - Convidamos a Marília Emilia dos Santos, representando… a Marília
Emilia dos Santos, ela é homenageada do Sindicato da Saúde de Franca, que
tiveram problema - não é? - no transporte para cá. Então, a entrega será feita
ao Luís Vergara Pereira, que é vice-presidente do Sinsaúde Franca e Região.
(Palmas.)
* *
*
-
É entregue a homenagem.
* *
*
A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - CIRLENE
NOGUEIRA - A Federação Paulista da Saúde gostaria de fazer a entrega desse
mesmo troféu ao deputado Rafael Silva. Onde se lê: a gratidão da categoria por
todos os anos, lembrar, reconhecer o valor dos trabalhadores e promover, desde
2004, a sessão solene em homenagem aos profissionais da Saúde. Nossos
agradecimentos ao deputado. (Palmas.)
A
entrega sendo feita ao filho dele, deputado federal Ricardo Silva.
* *
*
-
É entregue a homenagem.
* *
*
A SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PRTB - Nós queremos agradecer, eu agradeço aqui, como
representante do deputado Rafael Silva
e, em certa medida, como representante da Assembleia Legislativa do Estado de
São Paulo, este prêmio, este carinho que é devotado ao meu colega, meu amigo
Rafael Silva. Agradecer, sobretudo, a energia positiva que os senhores trouxeram
para esta Casa na manhã desta sexta-feira.
Então, Deus os abençoem muito. Que retornem em
segurança. Que consigamos esse justo reconhecimento para esses profissionais
tão amorosos, tão presentes nas vidas de todos nós. Eu tenho certeza que o
deputado Rafael está nos acompanhando feliz…(Palmas.), já pensando no próximo
encontro, não só para reivindicar, mas para comemorar os direitos alcançados, o
que é justo para cada um dos senhores.
Eu
desejo, assim, acima de tudo, muita saúde, muita harmonia nas vidas dos
senhores, nas famílias dos senhores. Que consigam criar seus filhos, ver seus
netos crescerem. Vida longa, saúde pros senhores.
Muito
obrigada. (Palmas.)
A SRA. MESTRE DE
CERIMÔNIAS - CIRLENE NOGUEIRA - Lembrando, as delegações que ainda não fizeram a
foto oficial do evento, para que se encaminhem lá para aquela rampa, onde a
gente sempre faz a produção da foto oficial, ok?
Vamos
aguardar mais uns minutos, por favor, que a deputada vai fazer o encerramento.
A SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PRTB - Esgotado o objeto da presente sessão, eu agradeço às
autoridades presentes, agradeço à equipe do deputado Rafael Silva, ao Cerimonial
da Casa, todas as associações presentes, aos funcionários do serviço de som, da
taquigrafia, da fotografia, do serviço de atas, do cerimonial, da Secretaria Geral
parlamentar, da imprensa da casa, da Rede Alesp e das assessorias policiais
(militar e civil), bem como a todos aqueles que, com as suas presenças,
colaboraram para o pleno êxito desta solenidade.
Deus os
abençoem. Esta é a Casa dos senhores, sejam sempre bem-vindos.
Está encerrada a nossa solenidade. (Palmas.)
* * *
- Encerra-se a sessão às 12 horas
e 22 minutos.
* *
*