25 DE MAIO DE 2022

16ª SESSÃO EXTRAORDINÁRIA

 

Presidência: CARLÃO PIGNATARI e CARLA MORANDO

 

Secretaria: ROBERTO ENGLER, GIL DINIZ e PAULO LULA FIORILO

 

RESUMO

 

ORDEM DO DIA

1 - PRESIDENTE CARLÃO PIGNATARI

Abre a sessão.

 

2 - GIL DINIZ

Solicita verificação de presença.

 

3 - PRESIDENTE CARLÃO PIGNATARI

Defere o pedido. Determina que seja feita a chamada de verificação de presença, que interrompe quando constatado quórum. Coloca em votação nominal o PR 03/22.

 

4 - TEONILIO BARBA LULA

Encaminha a votação do PR 03/22, em nome do PT.

 

5 - CARLA MORANDO

Assume a Presidência.

 

6 - CONTE LOPES

Encaminha a votação do PR 03/22, em nome do PL.

 

7 - CAIO FRANÇA

Para comunicação, faz pronunciamento.

 

8 - PROFESSORA BEBEL

Para comunicação, faz pronunciamento.

 

9 - PRESIDENTE CARLA MORANDO

Endossa o pronunciamento da deputada Professora Bebel.

 

10 - ADRIANA BORGO

Para comunicação, faz pronunciamento.

 

11 - PRESIDENTE CARLA MORANDO

Endossa o pronunciamento da deputada Adriana Borgo.

 

12 - BARROS MUNHOZ

Encaminha a votação do PR 03/22, em nome do PSDB.

 

13 - GIL DINIZ

Solicita verificação de presença.

 

14 - PRESIDENTE CARLA MORANDO

Determina que seja feita a chamada de verificação de presença, que interrompe quando constatado quórum.

 

15 - PAULO LULA FIORILO

Encaminha a votação do PR 03/22, em nome da Minoria.

 

16 - PRESIDENTE CARLÃO PIGNATARI

Assume a Presidência.

 

17 - GIL DINIZ

Solicita verificação de presença.

 

18 - PRESIDENTE CARLÃO PIGNATARI

Defere o pedido, mas não dá prosseguimento à chamada de verificação de presença por constatar quórum visual. Coloca em votação nominal o PR 03/22.

 

19 - CARLOS GIANNAZI

Para comunicação, faz pronunciamento.

 

20 - ENIO LULA TATTO

Para comunicação, faz pronunciamento.

 

21 - PRESIDENTE CARLÃO PIGNATARI

Discorre sobre o trâmite do PR 03/22.

 

22 - ADRIANA BORGO

Declara obstrução ao processo de votação, em nome do PTC.

 

23 - GIL DINIZ

Declara obstrução ao processo de votação, em nome do PL.

 

24 - MÁRCIA LULA LIA

Declara obstrução ao processo de votação, em nome do PT.

 

25 - JANAINA PASCHOAL

Declara obstrução ao processo de votação, em nome do PRTB.

 

26 - BRUNO GANEM

Declara obstrução ao processo de votação, em nome do Podemos.

 

27 - MARTA COSTA

Declara obstrução ao processo de votação, em nome do PSD.

 

28 - LECI BRANDÃO

Declara obstrução ao processo de votação, em nome do PCdoB.

 

29 - GILMACI SANTOS

Declara obstrução ao processo de votação, em nome do Republicanos.

 

30 - DELEGADO OLIM

Declara obstrução ao processo de votação, em nome do PP.

 

31 - REINALDO ALGUZ

Declara obstrução ao processo de votação, em nome do União.

 

32 - JORGE CARUSO

Declara obstrução ao processo de votação, em nome do MDB.

 

33 - SARGENTO NERI

Declara obstrução ao processo de votação, em nome do Patriota.

 

34 - ANALICE FERNANDES

Declara obstrução ao processo de votação, em nome do PSDB.

 

35 - CARLOS GIANNAZI

Declara obstrução ao processo de votação, em nome do PSOL.

 

36 - PRESIDENTE CARLÃO PIGNATARI

Anuncia o resultado da votação nominal, que não alcança quórum para deliberação, restando adiada a votação do PR 03/22.

 

37 - MÁRCIA LULA LIA

Para comunicação, faz pronunciamento.

 

38 - DOUGLAS GARCIA

Para comunicação, faz pronunciamento.

 

39 - CARLOS GIANNAZI

Para comunicação, faz pronunciamento.

 

40 - PRESIDENTE CARLA MORANDO

Encerra a sessão.

 

* * *

 

- Abre a sessão o Sr. Carlão Pignatari.

 

* * *

 

O SR. PRESIDENTE - CARLÃO PIGNATARI - PSDB - Presente o número regimental de Sras. Deputadas e Srs. Deputados, sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos. Esta Presidência dispensa a leitura da Ata da sessão anterior.

Ordem do Dia.

 

* * *

 

- Passa-se à

 

ORDEM DO DIA

                                                                

* * *

 

O SR. GIL DINIZ - PL - Pela ordem, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CARLÃO PIGNATARI - PSDB - Pois não.

 

O SR. GIL DINIZ - PL - Uma verificação de presença.

 

O SR. PRESIDENTE - CARLÃO PIGNATARI - PSDB - É regimental. Convido o deputado Roberto Engler e o deputado Gil Diniz.

 

* * *

 

- Verificação de presença.

 

* * *

 

O SR. PRESIDENTE - CARLÃO PIGNATARI - PSDB - Havendo quórum regimental, em votação...

 

O SR. TEONILIO BARBA LULA - PT - Pela ordem, Sr. Presidente. Para encaminhar em nome da bancada do PT, com anuência da minha líder.

 

O SR. PRESIDENTE - CARLÃO PIGNATARI - PSDB - É regimental. Para encaminhar pela bancada do PT o deputado Teonilio Barba.

 

O SR. TEONILIO BARBA LULA - PT - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente Carlão Pignatari, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, estamos tratando de um tema que nesta Casa é extremamente importante.

É o tema que trata de um comportamento de um deputado aqui nesta Casa, o deputado Frederico d’Avila, que no seu histórico tem tido um comportamento estranho. Não foi só a última, que é a monta de como ele ataca o papa Francisco e o bispo Dom Orlando Brandes; mas também ataca a CNBB e ataca outros movimentos sociais.

Naquele mesmo vídeo que o deputado Enio Tatto apresentou aqui, ontem, ele começa fazendo um ataque ao MST e à Liga Campesina, que são movimentos de lutas operárias no campo, em defesa da reforma agrária, deputado Emidio. E a fala que ele dirige à Liga Campesina é dizendo o seguinte: “Com você, nós sabemos como tratar. Nós vamos tratar na porrada e na bala”.

Essa é a fala do deputado Frederico d’Avila. Portanto, toda a fala dele vem carregada de uma truculência, de uma violência, primeiro, contra os movimentos sociais, que é o movimento de luta dos trabalhadores sem-terra, depois a Liga Campesina, que também é um movimento que tem no campo em defesa da reforma agrária, que luta pelas terras devolutas, que têm que ser transformadas.

Aliás, nós fizemos um debate aqui do Projeto nº 410, quando a gente discutiu isso de maneira que era um tema caro para muita gente. E depois ele vai para o ataque, um país laico, ele desce à tribuna, ele quer decidir qual a melhor religião para representar o povo católico, e se deixar, pela truculência dele, pelo autoritarismo dele, ele pode querer decidir para representar todos os brasileiros e brasileiras quando ele diz que a verdadeira representação dos católicos, da família católica, é a Opus Dei, que é uma parte à direita da Igreja, e os Arautos do Evangelho, que aliás tem lá na sua cidade; né, Maurici? Os Arautos do Evangelho têm uma sede lá na sua cidade, que é mais à direita que a Opus Dei.

Então, tem alguns deputados aqui corretamente, que acreditam, vieram aqui defender o deputado Frederico d'Avila. Devem defender dizendo que ele não falou nada demais e que a Constituição Estadual e a Constituição Federal nos garantem o fórum da palavra, o direito da palavra aqui dessa tribuna. Garantem, desde que nós não ofendamos quem está no plenário, e deputados que estão aqui, ou autoridades.

Eu fico imaginando, eu sou... meu mandato tem uma luta contra intolerância religiosa. Nós combatemos qualquer tipo de intolerância. Aliás, o que ele praticou aqui foi exatamente isso, além de ofender as autoridades da Igreja, a CNBB, foi também um ato de intolerância religiosa.

O deputado Frederico d'Avila, que tinha os seus motivos, que havia sido vítima de uma truculência na rua, de uma violência na rua, podemos até nos solidarizar a ele em relação à truculência que ele sofreu na rua, à truculência que ele sofreu na rua, mas isso não lhe garante o direito de ser truculento dessa tribuna para querer ofender o papa e o arcebispo e a CNBB.

 a deputada Marina Helou foi razoável, propôs uma pena que não foi pesada para ele, é uma pena muito branda. Três meses de suspensão, diante do que ele falou, é uma pena muito branda. Não é à toa que eu aqui dessa tribuna, no debate da reforma da Previdência, quando esse plenário, essa galeria estava lotada, ele foi e fez como se tivesse duas metralhadores na mão atirando no povo que estava aqui no plenário.

Então todos os atos dele nessa Casa têm sido de uma prática mostrando o autoritarismo e a truculência. E nessa época, ele inclusive me representou porque o chamei de herdeiro da chibata aqui dessa tribuna, quando ele fez aquele gesto com os trabalhadores que estavam aqui lutando contra a reforma da Previdência.

E os trabalhadores e trabalhadoras eram professores e professoras, assistentes sociais, enfermeiros, enfermeiras, médicas, pessoal da Polícia Civil. Tinham várias pessoas lutando contra a reforma da Previdência e ele daqui fez esse gesto aqui daquele canto ali na saída do plenário.

Então, muita coisa estranha acontecendo nessa Casa, muita coisa dura, pesada acontecendo aqui nessa Casa, conforme a atitude de alguns deputados. Hoje fui citado aqui, foi citado aqui que eu quis brigar aqui dessa tribuna.

Eu fui para a porrada mesmo com o deputado Arthur do Val. Se eu tomasse alguma punição, ia ter que acatar a punição, mas se há de concordar que foi o senhor que falou, deputado Gil Diniz, naquele momento o deputado...

 

O SR. GIL DINIZ - PL - Não cabe um aparte, senão faria um aparte ao seu pronunciamento.

 

O SR. TEONILIO BARBA LULA - PT - O deputado Arthur do Val, faltou só dizer isso, estava ofendendo todos os trabalhadores que estavam aqui na galeria, chamando-os de vagabundos e vagabundas, que eram os trabalhadores que estavam lutando contra a reforma da Previdência. Foi no mesmo dia em que o Frederico d’Avila cometeu o mesmo ato.

Aí chegou o momento que esgotou, eu perdi a paciência, errei, confesso que eu errei, mas o Arthur pisou na bola, tanto é que depois ele teve uma série de eventos truculentos, igualzinho o Frederico d’Avila. A pena que a deputada Marina, que eu respeito muito, propôs, foi uma pena muito branda, três meses de perda temporária do mandato, uma suspensão, é uma sanção por três meses.

Nós temos que começar a trabalhar aqui para que não aconteça nesta Casa esses atos de violência, atos de truculência, atos que comprometem a Assembleia Legislativa, comprometem a atuação dos deputados, comprometem a atuação das deputadas, comprometem a atuação do segundo maior parlamento da América Latina, que é a Assembleia Legislativa.

Então, deputado Gil Diniz, talvez hoje V. Exa. vá usar o seu tempo, acho que V. Exa. pode encaminhar de novo para fazer a defesa, mas eu ainda vou fazer uma coisa aqui, que ontem nós votamos, e só 54 deputados e deputadas assinaram a lista de presença.

Esta Casa tem 94 deputados e deputadas, mas só 54 - deputado Carlão Pignatari, que é o atual presidente desta Casa, neste momento sendo presidida pela deputada Carla Morando, melhorou bastante - só 54 deputados e deputadas assinaram.

Tem alguns que estavam em licença. Podem estar doentes, com afastamento, em licença-médica, mas eu acho que eram três deputados que estavam em licença, com algum problema. Agora, o restante tem que justificar porque não assinou.

Nós temos que acabar com esse debate logo, deputada Delegada Graciela. Sabe por que nós temos que acabar logo com isso? Quem é a favor do Frederico vai lá e vota a favor, quem é contrário vota contrário, quem vota pelo “sim”, nós que votamos pelo “sim”, se der 48 votos, ele vai ter a suspensão. Se vocês fizerem 24, 24 ou mais, vocês vão absolvê-lo. É esse o debate.

E eu vou querer estar com a listinha na mão, denunciando vocês. Gil Diniz, o deputado que liderou a defesa do deputado...

 

* * *

 

- Assume a Presidência a Sra. Carla Morando.

 

* * *

 

A SRA. PRESIDENTE - CARLA MORANDO - PSDB - Para finalizar, deputado.

 

O SR. TEONILIO BARBA LULA - PT - Então eu agradeço desde já, presidenta, mas eu acho que nós temos que cobrar, todos os deputados têm que assinar a lista de presença e a gente, se não resolver isso hoje, resolve na próxima terça-feira.

Muito obrigado.

 

O SR. GIL DINIZ - PL - Pela ordem, presidente. Para indicar, pela bancada do PL, o deputado Conte Lopes.

 

A SRA. PRESIDENTE - CARLA MORANDO - PSDB - Ok. Tem a palavra pelo tempo regimental o deputado Conte Lopes.

 

O SR. CONTE LOPES - PL - Sra. Presidente, Srs. Deputados, Sras. Deputadas, eu venho a esta tribuna para responder ao deputado Paulo Fiorilo, que hoje cobrava a posição do deputado Barros Munhoz sobre as colocações que ele fez dias atrás.

Quero informar que o deputado Barros Munhoz, em minha opinião, é irresponsável pelo o que ele falou, pelo o que ele insinuou. Da mesma forma, irresponsável a deputada Isa Penna pela insinuação que ela teve. São irresponsáveis. Como é irresponsável também a Monica e outros deputados, porque até tantos anos atrás, aqui nesta tribuna, nós aprovamos a imunidade parlamentar.

Estava aqui o José Dirceu, estava a Clara Ant, a Luísa Erundina, o Erasmo Dias, o Afanasio Jazadji e outros deputados que aqui estão, que agora estão mudando. Ninguém está falando que o deputado Frederico d’Avila está certo ou errado. Eu mesmo, né, defendi o Frederico d’Avila e olha, estou com uma dor de garganta aqui que não é mole. Não sei se foi a igreja que jogou uma praga em cima de mim e quero ver se eu saio dessa daí.

Mas o problema é o seguinte: a pessoa é imune ou não? É isso que eu quero perguntar ao presidente desta Casa, o grande presidente Barros Munhoz. Quando se colocou isso na Constituição, nós estávamos saindo do regime militar, ou da ditadura militar. Então, qual era o intuito dos legisladores daquela época? Proteger o deputado pelas suas palavras e pelos seus votos.

Então, não é a figura do Frederico em si, não é a figura do deputado Frederico. É se nós somos responsáveis ou irresponsáveis nesta tribuna. Como eu falo, para mim o deputado Barros Munhoz é responsável, penal e civilmente, pelo que ele falou. Se tiver 60 votos para cassá-lo, o meu voto não vai ter. Eu não vou votar para cassar ninguém, nunca votei.

Aliás, nunca assinei uma lista. Até uma vez, em uma briga que houve aqui com o Mamãe Falei, eu falei para o Barba: “Pô, fica assinando essa porra para ninguém fazer nada, não adianta”.

Porque o problema não é o que ele fez, é o que ele fez com todo mundo desde que chegou aqui. Ele chegou nesta Casa como alguns chegam hoje, né? O cara chega no YouTube lá para fazer merda e sai xingando você.

Nunca te viu, mas xinga assim mesmo: “Tudo ladrão”. Para ele serve, além do mais, ganha dinheiro, né? Então, eu acho que a gente tem que analisar esse problema. Só ontem, nós tivemos quatro brigas aqui neste plenário. Do Wellington Moura, da deputada Monica...

Então, se nós vamos cassar todo mundo, vamos ficar um cassando o outro. Ou então, vamos fazer o seguinte: contrata cada deputado um advogado. Quando você começar a falar alguma coisa que pode ser atingido, você para. Então, não é a figura do Frederico d’Avila. Não é esse o problema. O problema é se a Constituição vale ou não.

Ou então fazemos uma PEC aqui, o presidente reúne e votamos na terça-feira a PEC, acabando com a imunidade parlamentar. Aí o deputado Paulo Fiorilo não vai mais jogar na cara da gente aqui o que o presidente Barros Munhoz sabe. É bom saber, nobre deputado, o Frederico d’Avila é meio judeu, né? Judeu é mão fechada. Então, fica essa colocação aí.

É uma situação que não dá nem para discutir, né? O que o deputado falou... Hoje mesmo o papa estava falando de arma, do que aconteceu nos Estados Unidos, que um cara com uma arma matou a mãe, a avó, sei lá o quê, e matou as crianças. Mas não precisa ir muito longe não.

Taquarituba, aqui no lado de Avaré, ontem mesmo, um cara manteve duas filhas, de cinco e seis anos, como reféns. Foi toda a polícia para lá, inclusive o Gate aqui de São Paulo. Quando entraram na casa e prenderam o pai, as duas crianças já tinham os pescoços cortados.

Eu, no meu tempo de polícia, não esperava Gate, não esperava nada, a gente atira, né? Talvez se os policiais houvessem agido lá, as duas criancinhas não estariam mortas. Mas ninguém fala nada. O problema é arma de fogo. A faca que o xarope mata as duas crianças, não tem problema nenhum. O problema é a arma de fogo. Ah, é a questão do papa, estou falando o que eu ouvi falar.

Então, minha gente, é bom colocar isto: há imunidade ou não há? O deputado Barros Munhoz é irresponsável ou não é pelo que ele fala? Porque a imunidade é irresponsabilidade. Eu venho aqui, falo e acabou. Agora, se eu venho aqui falar e todo mundo vai me processar, vai acabar a Assembleia.

Estou me referindo a coisas de trinta e tantos anos atrás. E muitos aqui, como o próprio Barros Munhoz, Campos Machado, Roberto Moraes, Roberto Engler, votaram isso aí. Eles estavam errados àquela época ou estou errado agora? E é o princípio do direito, né? Princípio da analogia, é isso, doutor, analogia?

Então, o que serve para: “Ah, xingou o papa”, serve para xingar a Monica também. Ou o Wellington Moura. E nós vamos ficar vivendo assim a vida inteira. Ou o cara é imune aqui ou não é, pô. Isso foi criado saindo da ditadura militar. Foi colocado lá em Brasília, e nós colocamos aqui também.

Então é bom que a gente saiba o que pode e não pode. Porque, se toda hora, alguém entrar com um pepino porque não gostou do que alguém falou, então nós vamos ficar, mais do que já estamos hoje em dia, brigando porque alguém falou do outro, olhou feio.

Então essa é a minha colocação. Não tem nada com a figura do Frederico, que é meu amigo pessoal. Não tem nada a ver com ele. Defenderia qualquer deputado nessa situação. Porque, o que vai acontecer? Vai falar de um coronel, de um delegado, o cara vai entrar com processo da mesma forma, dizendo que você não tem imunidade para falar, e você vai pagar.

Então essa é a minha colocação.

Obrigado, senhores deputados.

 

A SRA. ANALICE FERNANDES - PSDB - Pela ordem. Para encaminhar, o deputado Barros Munhoz, para falar pela liderança do PSDB.

 

A SRA. PRESIDENTE - CARLA MORANDO - PSDB - Tem a palavra o deputado Barros Munhoz, pelo tempo regimental.

 

O SR. CAIO FRANÇA - PSB - PARA COMUNICAÇÃO - Eu gostaria de aproveitar só esse momento, de forma rápida, para fazer uma saudação a todos os grupos de adoção do estado de São Paulo, em nome da Agaesp, do presidente Berlini. Hoje é o Dia Internacional da Adoção.

Eu, com muito orgulho, coordeno a Frente Parlamentar de Apoio à Adoção, aqui no estado de São Paulo. Estivemos, no domingo, na Paulista, fazendo uma caminhada. Tive a honra de ser autor do projeto de lei chamado “Nome Afetivo”. Então, que a adoção legal, a adoção responsável, possa se espalhar por esse Estado.

A gente tem boas cobranças para serem feitas, para o Tribunal de Justiça, cobrando mais funcionários especializados no tema. Então eu queria aproveitar esse momento para cumprimentar todos os grupos de adoção, e aqueles que defendem e lutam por uma adoção responsável e legal no estado de São Paulo.

Muito obrigado.

 

A SRA. PRESIDENTE - CARLA MORANDO - PSDB - Perfeito, obrigada. Tem a palavra o deputado Barros Munhoz.

 

O SR. BARROS MUNHOZ - PSDB - Tem a palavra a deputada Bebel, por favor.

 

A SRA. PROFESSORA BEBEL - PT - PARA COMUNICAÇÃO - Também é sobre o assunto. É uma comunicação, e vai na direção do que disse o deputado Caio França, que é sobre o Dia da Adoção. Eu sou uma mãe adotante. Então eu quero aproveitar o Dia da Adoção para cumprimentar todas as mães adotantes. E dizer, para outras, que queiram adotar, que o façam.

Hoje é o dia. Hoje é o dia da minha Maria Manuela, o dia de tantas Manuelas que foram adotadas, e viraram filhas do coração. Eu acho que é um compromisso que a gente acaba assumindo. Porque é muito legal o discurso “não queremos crianças na rua” ou “vamos impedir”. Não, acho que a adoção é um ato que não tem que ser na marra. Chega na mão da gente.

A Manu veio com zero meses. Está com 12 anos. Está com 1 metro e setenta e oito. Eu falei à tarde. Se eu tivesse que escolher, todas as coisas certas que eu fiz na minha vida, e as erradas, a mais certa foi ter colocado a Manu na minha vida. Isso não paga nada. Isso só preencheu um espaço que era vazio.

Muito obrigada, Sra. Presidente.

 

A SRA. PRESIDENTE - CARLA MORANDO - PSDB - Parabéns, Professora Bebel. Realmente, filhos da alma e filhos do coração.

 

A SRA. ADRIANA BORGO - PTC - PARA COMUNICAÇÃO - Deputado Barros, também não posso deixar, nesse dia tão especial... Eu, que sou mãe adotiva de sete, também venho aqui incentivar as mulheres, não só as que querem ter filhos e não têm, mas as que já têm, e onde caiba mais um pouquinho de amor nesses corações. Porque é um ato de amor, e quem ganha somos nós. É mágico.

Muito obrigada.

 

A SRA. PRESIDENTE - CARLA MORANDO - PSDB - Cabem muitos.

 

O SR. BARROS MUNHOZ - PSDB - Sra. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, senhores que nos honram com as suas presenças, colaboradores da Assembleia, e pessoal da TV Alesp.

Eu queria esclarecer a situação colocada pelo deputado Paulo Fiorilo, na sessão da tarde, e agora, há poucos minutos, pelo deputado Conte Lopes. O que eu falei, repito a qualquer momento, não tenho nenhum problema.

Que eu sabia as razões de cada deputado que estava tomando a posição que desejava em relação ao episódio do deputado Frederico d'Avila, porque não afirmei absolutamente nada, nem levantei qualquer suspeita. Se alguém suspeitou de alguma coisa, não foi intenção minha.

Eu quis dizer e repito... E posso até esclarecer. Nem precisava mais, porque o meu intento com aquela fala foi obtido. No dia seguinte, o deputado Frederico d'Avila veio aqui e pediu desculpas, não só a mim, pelas agressões que me fez, mas também ao papa, também ao bispo Dom Orlando e também à CNBB. O que eu queria era exatamente que ele fizesse isso. E o que eu queria dizer, eu esclareço com a maior tranquilidade, as razões são meramente políticas, de ajustes partidários.

Só isso. Se alguém pensou em outra coisa, eu não afirmei, nem insinuei, porque eu não sou como o Arthur “Vai Vai”, que veio aqui, denunciou meia dúzia de deputados e depois jogou a suspeita sobre todos os outros.

Eu não sou como ele. Eu falei muito claramente: eu sei as razões e vou dizer. Certo? São razões políticas que estão se sobrepondo àquilo que é justo e correto. Porque é válido, sim, que se suspenda um deputado.

Deputado Conte Lopes, com todo o respeito: a imunidade não dá o direito de o deputado fazer o que bem entende, de forma alguma. Não foi isso que nós definimos na Constituição de São Paulo e que se definiu na Constituição de Brasília.

Não é crível que alguém possa fazer ofensas, como foram feitas, impunemente. Nós temos um Conselho de Ética, nós temos a ética parlamentar. E nós somos obrigados a respeitar as pessoas, as instituições. Nós somos obrigados, pela Constituição, a fazer isso.

Não houve imunidade total e cada um, cada deputado faz o que bem entende. De forma alguma. Eu entendo que quem xinga o papa como foi xingado, o papa Francisco, quem xinga a CNBB, como quem xinga qualquer pastor de qualquer igreja do Brasil, não pode ficar impune. E outra coisa: propusemos a cassação? Não.

Propusemos seis meses de suspensão, para ele ficar sem poder entrar no seu gabinete, sem ter acesso à remuneração dele e dos seus servidores? Não, foi uma medida plenamente tolerável.

Eu até disse e vou repetir: suave, diante da gravidade do que foi feito. Eu, sinceramente, com 77 anos de vida, nunca ouvi alguém ofender alguém de forma tão violenta e cruel. Chamar o papa de vagabundo, meu Deus do céu.

Chamar os bispos da CNBB, todos... Porque não foi feita nenhuma exceção. “Vocês da CNBB são pedófilos”. Foi isso que foi dito. Se quiser, a gente passa o filme de novo, mas nem precisa.

Então, sabe, é fazer tempestade em copo d’água, é querer prolongar o assunto. O que eu acho é o seguinte. Só falta uma coisa: a gente se reunir e votar, ou a favor da pena ou contra a pena.

Porque senão, realmente, fica um clima insustentável. Porque daqui a pouco, também, a Assembleia pode fechar as portas e escrever lá na frente: “delegacia de polícia do bairro Ibirapuera”.

Porque é impressionante, nós estamos cuidando desses assuntos prolongadamente e alongando a discussão de modo pernicioso à própria Assembleia. Quem se desmoraliza é a Casa. Não é individualmente, quem quer que seja.

Então, eu quis esclarecer. Acho que é importante que a gente tenha consciência do seguinte: ele reparou parcialmente o erro que cometeu. Isso não o torna impune; não apaga o que ele fez, de forma alguma. Certo?

Mas realmente deu resultado a minha fala, sim. Eu fico satisfeito. Aliás, tenho sido até cumprimentado por isso: “puxa, depois que você falou, ele criou juízo”. E até quero parabenizar as pessoas que o alertaram.

Eu sei de colegas, aqui, que fizeram isso. “Você não podia fazer com o Munhoz o que você fez. Você não podia fazer com o papa o que você fez”. Eu sei que tiveram colegas assim, graças a Deus.

E vou terminar a minha fala dizendo o seguinte: eu continuo amigo dele. Ele disse que sempre foi meu amigo, e é verdade. Eu sempre fui amigo dele e da família dele. Pronto, apagou, chega. Ódio não se guarda no coração. Raiva não se guarda no coração. O que se guarda no coração é amor, é tolerância, é amizade e é aquilo que faz bem para a gente.

Muito obrigado.

 

O SR. DR. JORGE LULA DO CARMO - PT - Pela ordem, Sra. Presidente.

 

A SRA. PRESIDENTE- CARLA MORANDO - PSDB - Pela ordem.

 

O SR. DR. JORGE LULA DO CARMO - PT - Para indicar o deputado Paulo Fiorilo, pela liderança da Minoria, para encaminhar.

 

A SRA. PRESIDENTE- CARLA MORANDO - PSDB - Perfeito. Tem a palavra pelo tempo regimental o deputado Paulo Fiorilo.

 

O SR. GIL DINIZ - PL - Pela ordem, Sra. Presidente. Verificação de presença.

 

A SRA. PRESIDENTE - CARLA MORANDO - PSDB - É regimental. Podemos convidar aqui o Paulo Fiorilo e o Gil Diniz.

 

* * *

 

- Verificação de presença.

 

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A SRA. PRESIDENTE - CARLA MORANDO - PSDB - Constatado o quórum, devolvo a palavra ao deputado Paulo Fiorilo, pela liderança da Minoria. Tem o tempo regimental.

 

O SR. PAULO LULA FIORILO - PT - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sra. Presidenta, Srs. Deputados, Sras. Deputadas, nós continuamos aqui em um esforço enorme para atingir o quórum necessário para apreciar a decisão do Conselho de Ética que propôs a suspensão do mandato do deputado Frederico d’Avila pelo prazo de 90 dias.

Como disse aqui o deputado Barros Munhoz, a pena proposta não tira do deputado nem a presença no seu gabinete, nem o recebimento do salário. E eu gostaria de retomar aqui um debate, deputado Gil, que o deputado Conte Lopes trouxe a esta tribuna.

Deputado, primeiro eu preciso fazer duas correções. Eu aqui, deputado Conte Lopes, fiz o que o deputado Barros pediu, uma provocação. Eu não fiz aqui nenhuma chamada, nenhuma interpretação, absolutamente nenhuma, eu apenas fiz aquilo que o deputado Barros fez na sua fala. Não me provoquem, porque eu falaria, ou eu poderia dar aqui os nomes dos deputados.

Bom, o deputado Barros veio à tribuna, disse que a fala dele tinha a ver com a disputa política, mas cometeu um deslize. Pena que o deputado não está aqui, eu gostaria só de fazer essa correção. O deputado Frederico d'Avila - e o senhor sabe - depois de ter xingado, achincalhado o papa, a CNBB, o bispo de Aparecida, leu uma carta pedindo desculpas.

Mas ele só pediu desculpas para o papa. Ele não pediu para a CNBB; ele não pediu desculpas para o bispo de Aparecida. Não pediu, não pediu; na carta não pediu. E não pediu para a CNBB, porque eu disse ao deputado: “Deputado, venha aqui pedir desculpas para a CNBB. Venha aqui pedir desculpas para o bispo lá de Aparecida”.

Não pode ter aparte, deputado Gil. É que o senhor de novo pediu aqui o microfone. Nós aqui esperávamos do deputado essa atitude, atitude digna de quem errou e reconhece o erro. Aliás, erro que o senhor disse a ele que ele cometeu e outros deputados disseram.

Agora, infelizmente, deputado Gil Diniz, nós não conseguimos aqui avançar. Eu acho que é um erro. Falei isso aqui no Grande Expediente, o senhor estava presente. Nós precisamos constituir aqui os 48, os 24, depende sempre do ponto de vista.

E cada um, aquele que defende que o deputado Frederico não deve ser punido e os que defendem que é preciso ter uma punição - porque entendem que o deputado desrespeitou o Regimento - precisam estar aqui neste plenário para votar. É o único jeito que nós temos para concluir esse processo.

 

* * *

 

- Assume a Presidência o Sr. Carlão Pignatari

 

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O SR. GIL DINIZ - PL - Pela ordem, presidente. Não constato o quórum regimental. Uma verificação de presença no plenário. Agora deu quórum, presidente?

 

O SR. PRESIDENTE - CARLÃO PIGNATARI - PSDB - Constatado o quórum regimental, devolvo a palavra ao deputado Paulo Fiorilo.

 

O SR. PAULO LULA FIORILO - PT - Obrigado, deputado Gil. Aqui era preciso que o deputado Frederico tivesse essa consciência, mas não é isso que a gente percebeu. O deputado, ao contrário, fez aqui elogios à TFP, ao Arautos do Evangelho, à Opus Dei.

É uma opção política clara, óbvia. Agora, ter a coragem de vir aqui e falar: “Errei, eu queria pedir desculpas à CNBB. Eu queria pedir desculpas”... Eu discuti com o deputado essa posição aqui; deveria ter feito isso. Ter feito de forma clara, pública, ter escrito uma carta do mesmo jeito que ele fez.

Eu gostaria até de ter a segunda carta; eu só tenho a primeira. Quando eu tiver a segunda carta eu vou reconhecer essa fala. Depois o senhor pode encaminhar a carta para que eu possa ter essa informação. E aí, deputado Conte, eu acho que é importante... O deputado Frederico produziu um vídeo depois.

Aliás, produziu um vídeo com o professor Marcos Teixeira, em que ele usa metade da fala do professor para justificar a sua postura. Acho isso ruim, porque quando você faz isso, você cria com uma fala que é verdadeira uma fake news. Aliás, o deputado Frederico já tinha feito isso em outras ocasiões no início da legislatura com o então presidente da OAB.

Então está na hora desta Assembleia construir aqui uma maioria para poder tomar essa decisão. Nós estamos há algumas sessões, há quase um mês, sangrando aqui para discutir se pune ou não pune. Aqueles que defendem a não punição tragam os seus deputados, vamos votar.

Aqueles que têm essa outra postura, vamos trazer os deputados também para se manifestar. Nós não podemos continuar nessa situação, porque a cada sessão a gente corre um risco sério de, além de não votar, criar outras situações inacreditáveis de manifestações contra deputados, contra deputadas. Está na hora da gente parar com esse debate raso.

Eu disse aqui e vou repetir: nós podíamos aproveitar este espaço de tribuna, esta Assembleia, para fazer um debate sobre Orçamento, sobre produção de casas populares, sobre a questão da Saúde, sobre a questão do projeto dos professores. Nós podíamos aproveitar aqui para mostrar a grandeza deste Parlamento. Infelizmente, é triste, deputado Zerbini.

A gente liga um canal de notícias e vê lá a situação da Assembleia - e não é só da Assembleia. A gente tem a Assembleia, a Câmara Municipal de São Paulo. Nós estamos vivendo um momento terrível do ponto de vista do Parlamento. Nós precisamos superar essa situação.

Para isso é fácil - falava hoje com o deputado Gil - é preciso medir as palavras. Nós temos aqui a imunidade da palavra, deputado Conte, o senhor que usou aqui essa expressão, mas não da impunidade.

Nós não podemos permitir isso, porque ao permitir isso, deputado Conte, qualquer um vem aqui para achincalhar o senhor e acha que está no direito de fazer isso. Está errado. Nós podemos debater ideias.

Eu já disse aqui, deputado Conte. Eu prefiro fazer o debate político com o senhor, inclusive para entender as posições que são contrárias às minhas. Agora, eu não preciso, para isso, botar cabresto no senhor, freio no senhor. Não preciso. Eu posso fazer o debate na política, eu posso fazer a discussão em um alto nível, como faço com o senhor, como faço com outros deputados aqui.

Para isso eu não incorro em nenhum erro regimental. Ao contrário, eu aqui debato a política, que é a questão mais importante que tem este Parlamento: discutir politicamente as nossas posições.

Aliás, falei com o senhor na última sessão sobre a questão da postura que o senhor tinha no governo Haddad. Legítima, mas era uma discussão política. É isso que nós precisamos avançar, no debate político, sempre.

Agora, quando a gente volta para o rame-rame, para o achincalhamento, a gente rebaixa este Parlamento, um dos parlamentos mais importantes da América Latina, deputado Engler.

Hoje esta Casa recebeu a representação consular do mundo; do mundo. A gente tinha aqui representantes da América Latina, da Europa, da Ásia. Esse é o Parlamento em que eu acredito, o Parlamento que faz política para ajudar as pessoas, o Parlamento que dialoga com o mundo.

Aliás, o deputado Gil, a deputada Janaina, a deputada Márcia Lia, o deputado Tenente Nascimento e o deputado Luiz Fernando estiveram aqui e puderam acompanhar. (Vozes fora do microfone.) Eu falei.

Aliás, foi a segunda que eu falei. Nada como ter um advogado. Eu falei que aqui a gente pode fazer este Parlamento ganhar a grandeza, ganhar a referência, discutir ideias.

O deputado Zerbini disse isso aqui, e eu vou terminar com essa frase, que eu acho que é importante. Quantas vezes nós não discordamos de posições políticas, na Câmara Municipal de São Paulo, com o senhor, com o Conte Lopes, com a Marta Costa, com o Telhada, com o José Américo, com vários deputados que passaram por lá?

Mas em nenhum momento nós achincalhamos individualmente, pessoalmente, o outro. Nós tivemos posições diferentes, divergentes, como tenho com o Engler, como tenho com o Gilmaci, como tenho com outros deputados.

Agora, jamais, nunca, nós podemos ultrapassar essa linha que divide a civilização da barbárie. Nós não podemos fazer isso. Nós não podemos permitir que as pessoas aqui joguem a sua história na lata do lixo, ou que ataquem as suas posições de forma vil.

Por isso cobrei aqui a posição do deputado Barros Munhoz, infelizmente não está no plenário agora. Disse no meu pronunciamento, o deputado veio aqui e disse: “Eu sei por que tem deputado que vota assim ou vota assado. Agora, não me provoque, porque eu posso falar.” Na realidade, a provocação foi exatamente essa.

Aliás, disse mais. Acho que o deputado Barros, pelo acúmulo, pela experiência, pela grandeza que tem, ele está produzindo um livro que tenho certeza de que vai ajudar a todos aqui a refletirem sobre a importância do Parlamento, da vida pública, eu tenho certeza de que o deputado Barros só traz contribuições importantes.

Por isso topei a provocação, assim como o deputado Gil, que também fez a provocação no microfone, assim como o deputado Conte, que também fez a provocação aqui no encaminhamento da liderança.

Esse é o debate que nós temos que fazer, é isso que engrandece este Parlamento, é isso que nos diferencia de posições menores, rasteiras, que não acrescentam absolutamente nada.

Termino, deputado Gil, que está preocupado com o horário, dizendo o seguinte: nós podemos ter a imunidade da palavra, mas não a impunidade dos nossos gestos e das nossas posições.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CARLÃO PIGNATARI - PSDB - Obrigado, deputado Paulo Fiorilo.

 

O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - Pela ordem, Sr. Presidente. Para uma comunicação.

 

O SR. PRESIDENTE - CARLÃO PIGNATARI - PSDB - É regimental. Em votação nominal o projeto. Esta Presidência faz soar o sinal intermitente por quatro minutos para que as Sras. Deputadas e os Srs. Deputados tomem conhecimento da votação que se realizará. Pois não, deputado.

 

O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - PARA COMUNICAÇÃO - Sr. Presidente, quero fazer o registro aqui da honrosa presença dos nossos combativos e incansáveis servidores do sistema prisional, do fórum penitenciário, aqui presentes no plenário hoje, em defesa da aprovação da Polícia Penal, da PEC nº 1 e da PEC nº 4, o Fábio Jabá, que está presente aqui, me deu uma informação importante, de que o PSB entrou com uma Adin por omissão do governo estadual, que foi aceita.

 Inclusive, foi acolhida pelo Supremo Tribunal Federal, dando um prazo de dez dias para que o governador Rodrigo Garcia explique por que ele não encaminhou ainda um projeto, para a Assembleia Legislativa aprovar a emenda à Constituição Estadual, de acordo com o que já foi aprovado no Congresso Nacional.

Nós já temos hoje a aprovação federal, e a Assembleia Legislativa tem que regulamentar essa PEC, essa Polícia Penal. E até hoje isso não foi feito, mesmo com as nossas duas PECs já prontas para serem votadas aqui na Assembleia Legislativa.

Também através dessa mobilização, desse acampamento, eles conseguiram obrigar, pressionar o governo a fazer a chamada dos concursos que estavam pendentes, de 2014, 2017 e 2018.

E além disso eles conseguiram também, com a mobilização, o pagamento do abono penitenciário. Estão também na luta. O acampamento permanece por conta de todas essas reivindicações, sobretudo da Polícia Penal e também em defesa do PDL 22 para pôr fim ao confisco das aposentadorias e pensões.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CARLÃO PIGNATARI - PSDB - Obrigado, deputado Carlos Giannazi.

 

O SR. ENIO LULA TATTO - PT - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CARLÃO PIGNATARI - PSDB - Pois não, deputado.

 

O SR. ENIO LULA TATTO - PT - PARA COMUNICAÇÃO - Uma comunicação também, que eu acho importante. Acredito que procedem os apelos de muitos deputados preocupados com o travamento da pauta da Casa, por conta desse processo de suspensão do deputado Frederico d'Avila. 

Eu acho que a gente podia combinar, podia se ajudar e marcar um dia, mais uma vez, de votação desse projeto. Para que tenha mobilização, que todos os deputados possam estar presentes, que as bancadas possam se mobilizar porque realmente desgasta muito. 

Tem muitos projetos importantes, principalmente de deputados, que a gente pretende que entrem em pauta, que é importante para todos nós e para a população. Eu acho que o que acontece de ontem para hoje desgasta mais ainda a Casa porque ontem não deu quórum, numa terça-feira, que é o dia que tem mais presença de deputados nessa Casa. 

Pautar no dia seguinte o mesmo projeto, deixa a gente até meio preocupado porque não tem sentido. Então, se não deu certo num dia, numa terça-feira, jamais vai dar certo na quarta ou na quinta. 

Então que tiremos dias e que seja mobilizado, seja comunicado no Colégio de Líderes para que os líderes comuniquem as bancadas para que a gente se esforce. Teve 31 deputados; precisamos de 48, faltaram poucos. Teve cinco ou seis deputados que a gente sabe que gostariam de estar aqui, mas tiveram problemas para chegar. 

Então que se paute novamente, terça-feira, não sei, mas que não se paute dois dias seguidos porque se um dia não deu quórum, no outro dia, obviamente, como hoje, não vai dar quórum de novo.

É uma preocupação com a Casa, e que é importante a gente destravar a Casa porque está complicado. Faz três meses que a gente está meio paralisado nas comissões e na Casa por conta desses processos de decoro parlamentar.

É isso, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CARLÃO PIGNATARI - PSDB - Transcorridos os quatro minutos, essa Presidência informa que o sistema eletrônico ficará aberto para que as Sras. Deputadas e os Srs. Deputados possam registrar seu voto nos terminais dispostos em suas mesas.

Eu tenho respeito enorme pelo deputado Enio Tatto, mas eu discordo, eu acho que todo dia, segunda, terça e quarta, no mínimo, é dia de trabalho na Assembleia Legislativa de São Paulo.

As pessoas que por ventura não querem vir na Assembleia Legislativa podiam ter outra atividade, não a de deputado parlamentar. Eu acho um absurdo a gente não ter quórum para votar um processo. Ou que seja, como o senhor falou, deputado, vote "sim", vote "não", abstenha-se, mas que esteja presente para poder dar quórum e começar essa votação.

Então esse projeto será pautado na próxima terça, na próxima quarta automaticamente, para que a gente possa enfim tirar isso da frente, porque não é possível mais nós ficarmos todo dia com o mesmo assunto.

Deputados que votaram no Conselho de Ética pela penalidade não estão vindo ao plenário, não consigo entender. Deve ter alterado ou ter mudado alguma coisa. Eu não sei o que foi, mas alguma coisa aconteceu. Eu acho muito ruim isso realmente para a Assembleia Legislativa de São Paulo.

 

O SR. GIL DINIZ - PL - Mas a pauta quem faz é V.Exa., presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CARLÃO PIGNATARI - PSDB - Vai ser feita da mesma maneira. Como as comissões, que infelizmente os líderes estão com os seus... para nomear os seus (Inaudível.) não enviam para a Presidência. Eu não posso ter, não é possível.

Nós estamos aí para poder fazer as comissões. Eu chamei, deputado Enio, três semanas seguidas, congresso de comissões para apenas aprontar projetos de deputados; não deu quórum. Virtual. Isso é uma vergonha para a Assembleia Legislativa de São Paulo. Vocês me desculpem, é uma vergonha.

 

O SR. GIL DINIZ - PL - Concordo, o senhor tem razão.

 

O SR. PRESIDENTE - CARLÃO PIGNATARI - PSDB - É uma vergonha. Nós temos que ter respeito pelo dinheiro do contribuinte, pelo eleitor de São Paulo. Não é possível mais, nem virtual nós não conseguimos fazer um congresso de comissões para projetos de deputados.

Então, como é que nós vamos fazer? Vamos fechar a Casa? Se pudesse, iam votar a LDO e entrar de recesso. Não é isso que nós queremos. Nós temos que fazer isto aqui funcionar como um Parlamento merece funcionar.

 

A SRA. ADRIANA BORGO - PTC - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CARLÃO PIGNATARI - PSDB - Pois não, deputada.

 

A SRA. ADRIANA BORGO - PTC - Para colocar o PTC em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - CARLÃO PIGNATARI - PSDB - PTC em obstrução.

 

O SR. GIL DINIZ - PL - Pela ordem, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CARLÃO PIGNATARI - PSDB - Pois não, deputado Gil Diniz.

 

O SR. GIL DINIZ - PL - Colocar o PL em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - CARLÃO PIGNATARI - PSDB - PL em obstrução.

 

A SRA. MÁRCIA LULA LIA - PT - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CARLÃO PIGNATARI - PSDB - Pois não, deputada Márcia Lia.

 

A SRA. MÁRCIA LULA LIA - PT - Para botar o PT em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - CARLÃO PIGNATARI - PSDB - Partido dos Trabalhadores em obstrução.

 

A SRA. JANAINA PASCHOAL - PRTB - Pela ordem, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CARLÃO PIGNATARI - PSDB - Pois não, deputada Janaina.

 

A SRA. JANAINA PASCHOAL - PRTB - PRTB em obstrução, Excelência.

 

O SR. PRESIDENTE - CARLÃO PIGNATARI - PSDB - PRTB em obstrução.

 

O SR. BRUNO GANEM - PODE - Pela ordem, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CARLÃO PIGNATARI - PSDB - Pois não, deputado Bruno Ganem.

 

O SR. BRUNO GANEM - PODE - Colocar o Podemos em obstrução. Obrigada.

 

O SR. PRESIDENTE - CARLÃO PIGNATARI - PSDB - Podemos em obstrução.

 

A SRA. MARTA COSTA - PSD - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CARLÃO PIGNATARI - PSDB - Abaixa o microfone, por favor. Deputada Marta Costa.

 

A SRA. MARTA COSTA - PSD - Colocar o PSD em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - CARLÃO PIGNATARI - PSDB - PSD em obstrução.

 

A SRA. LECI BRANDÃO - PCdoB - Presidente, a deputada Leci está meio baixinha, pede para abaixar para mim também, tá bom?

 

O SR. PRESIDENTE - CARLÃO PIGNATARI - PSDB - Abaixe o microfone, deputada.

 

A SRA. LECI BRANDÃO - PCdoB - Obstrução, PCdoB.

 

O SR. PRESIDENTE - CARLÃO PIGNATARI - PSDB - PCdoB. Fico feliz de vê-la novamente, desde ontem, aqui na Assembleia Legislativa, porque eu espero que a senhora fique cada vez melhor, viu?

 

A SRA. LECI BRANDÃO - PCdoB - Não, agradecer a todo mundo que rezou e orou por mim. Muito obrigada, viu?

 

O SR. PRESIDENTE - CARLÃO PIGNATARI - PSDB - Todos nós.

 

O SR. GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Pela ordem, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CARLÃO PIGNATARI - PSDB - Pois não, deputado Gilmaci.

 

O SR. GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Republicanos em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - CARLÃO PIGNATARI - PSDB - Republicanos em obstrução.

 

O SR. DELEGADO OLIM - PP - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CARLÃO PIGNATARI - PSDB - Pois não, deputado.

 

O SR. DELEGADO OLIM - PP - Progressistas em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - CARLÃO PIGNATARI - PSDB - Progressistas em obstrução.

 

O SR. REINALDO ALGUZ - UNIÃO - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CARLÃO PIGNATARI - PSDB - Pois não, deputado Reinaldo Alguz.

 

O SR. REINALDO ALGUZ - UNIÃO - União Brasil em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - CARLÃO PIGNATARI - PSDB - União Brasil em obstrução.

 

O SR. JORGE CARUSO - MDB - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CARLÃO PIGNATARI - PSDB - Pois não, deputado Jorge Caruso.

 

O SR. JORGE CARUSO - MDB - MDB em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - CARLÃO PIGNATARI - PSDB - MDB em obstrução.

 

O SR. SARGENTO NERI - PATRI - Pela ordem, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CARLÃO PIGNATARI - PSDB - Pois não, deputado Sargento Neri.

 

O SR. SARGENTO NERI - PATRI - Patriota em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - CARLÃO PIGNATARI - PSDB - Patriota em obstrução.

 

A SRA. ANALICE FERNANDES - PSDB - Pela ordem, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CARLÃO PIGNATARI - PSDB - Pois não, deputada Analice Fernandes.

 

A SRA. ANALICE FERNANDES - PSDB - Colocar o PSDB em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - CARLÃO PIGNATARI - PSDB - PSDB em obstrução.

Apenas fazer um comentário: deputada Patricia Bezerra foi fazer teste de Covid. Vai esperando os resultados, mas para a gente se cuidar. Está aumentando muito o número de Covid no nosso Estado e por aqui.

Algum deputado mais para votar eletronicamente? (Pausa.) Decorrido o prazo regimental, esta Presidência solicita às Sras. Deputadas e aos Srs. Deputados que não conseguiram registrar o seu voto pelo sistema eletrônico que o façam pelos microfones de aparte.

 

O SR. GIL DINIZ - PL - Pela ordem, presidente. Deputado Camarinha está sem gravata aqui. Votou sem gravata, por gentileza.

 

O SR. PRESIDENTE - CARLÃO PIGNATARI - PSDB - Se esse voto for a diferença, nós cancelamos o voto.

 

O SR. GIL DINIZ - PL - Tem que cancelar no painel, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CARLÃO PIGNATARI - PSDB - Deputado Gil Diniz, você vai votar?

 

O SR. GIL DINIZ - PL - Eu estou em obstrução, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CARLÃO PIGNATARI - PSDB - Não vai votar, está em obstrução.

 

O SR. GIL DINIZ - PL - É que computou o voto do Vinícius Camarinha ali, presidente. Por gentileza.

 

O SR. PRESIDENTE - CARLÃO PIGNATARI - PSDB - Fique tranquilo.

 

O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CARLÃO PIGNATARI - PSDB - Pois não, deputado Carlos Giannazi.

 

O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - Colocar a bancada do PSOL em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - CARLÃO PIGNATARI - PSDB - PSOL em obstrução.

 

O SR. GIL DINIZ - PL - Tem que descontar o do Camarinha, presidente, para ficar com 23, 24 votos.

 

O SR. PRESIDENTE - CARLÃO PIGNATARI - PSDB - Vamos tirar. Pode ficar tranquilo que nós vamos tirar os votos aqui.

 

O SR. GIL DINIZ - PL - Obrigado, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CARLÃO PIGNATARI - PSDB - Vai votar “não” ou vai votar “sim”?

 

O SR. GIL DINIZ - PL - Sigo em obstrução, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CARLÃO PIGNATARI - PSDB - Não, o senhor tem que votar “sim” ou “não”. 

 

O SR. GIL DINIZ - PL - O meu voto, em momento oportuno, será “não”, mas neste momento fica “obstrução”.

 

O SR. PRESIDENTE - CARLÃO PIGNATARI - PSDB - Isso, o senhor está favorável ao deputado Frederico d’Avila, que é um bom companheiro da sua bancada, o senhor tem razão.

 

O SR. GIL DINIZ - PL - Exatamente, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CARLÃO PIGNATARI - PSDB - Obrigado, deputado.

Tirem o do Vinícius. Tem que tirar, está sem gravata.

 

O SR. GIL DINIZ - PL - Obrigado, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CARLÃO PIGNATARI - PSDB - Não havendo mais deputados que queiram se manifestar, algum deputado gostaria de alterar o seu voto para “sim”, “não” ou “abstenção”?

 

* * *

 

- Verificação de votação pelo sistema eletrônico.

 

* * *

 

O SR. PRESIDENTE - CARLÃO PIGNATARI - PSDB - Não havendo mais deputados, quórum insuficiente para que se aprove ou rejeite a penalidade: 24 deputados votaram, 24 votaram “sim”.

 

* * *

 

- Em atendimento ao Art. 203, § 6º, do Regimento Interno, o relatório de votação nominal está publicado no portal da Alesp, no endereço eletrônico https://www.al.sp.gov.br/alesp/votacoes-no-plenario/.

 

* * *

 

A SRA. MÁRCIA LULA LIA - PT - PARA COMUNICAÇÃO - Sr. Presidente, eu quero me somar à Comissão de Constituição e Justiça que, no dia de ontem, destravou a pauta e aprovou o PDL 22 - Finanças e Orçamento -, que destravou a pauta e aprovou o PDL 22, que é fundamental para que a gente possa recompor o salário de milhares de trabalhadores, de servidores públicos aposentados que estão em uma situação desesperadora.

Esses 14, 15% que são retirados do subsídio, dos salários do pessoal, estão fazendo muita falta. Acho que nós precisamos pautar rapidamente essa discussão aqui na Assembleia para que a gente possa... Quem for favorável vota “sim”, quem for contrário vota “não”, mas a gente precisa decidir esse PDL 22.

Muito obrigada, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CARLÃO PIGNATARI - PSDB - Encerrado o objeto...

 

O SR. DOUGLAS GARCIA - REPUBLICANOS - Pela ordem, Sr. Presidente. Uma breve comunicação também nesse mesmo sentido.

 

O SR. PRESIDENTE - CARLÃO PIGNATARI - PSDB - Sem confusão vamos fazer, porque toda vez que eu vou encerrar acontece confusão no plenário. Por favor.

 

O SR. DOUGLAS GARCIA - REPUBLICANOS - PARA COMUNICAÇÃO - Sem confusão, eu prometo para Vossa Excelência.

Apenas para parabenizar a Comissão de Finanças e Orçamento desta Assembleia Legislativa pela aprovação do PDL 22. É um PDL extremamente importante, que faz com que o salário dos servidores aposentados do estado de São Paulo deixe de receber o confisco que foi imposto, infelizmente, pelo Governo do Estado, durante esses últimos anos, e é importantíssimo, uma vez que muitos aposentados que recebem um salário mínimo, que recebem um pouco, têm esse desconto absurdo.

A gente precisa avançar com esse PDL aqui na Assembleia Legislativa. Parabenizo aqui o deputado Carlos Giannazi pela autoria do projeto.

 

O SR. PRESIDENTE - CARLÃO PIGNATARI - PSDB - Quem diria que eu ia ver isso, deputado Douglas Garcia.

 

O SR. DOUGLAS GARCIA - REPUBLICANOS - É a realidade.

 

O SR. PRESIDENTE - CARLÃO PIGNATARI - PSDB - O deputado Giannazi ficou feliz com essa...

 

O SR. DOUGLAS GARCIA - REPUBLICANOS - Pela autoria do projeto, mas é um PDL importante, entre todos os deputados. Muito obrigado, Sr. Presidente, pela comunicação.

 

O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - PARA COMUNICAÇÃO - Sr. Presidente, só lembrando, primeiro, de agradecer o apoio de todos os deputados e deputadas que estão irmanados na defesa do nosso PDL 22, que defende o fim do confisco das aposentadorias e pensões.

Lembrar, ainda, que o PDL 22 não precisa mais passar pelo congresso de comissões, ele já foi aprovado em todas as comissões. A emenda de plenário também já foi aprovada em todas as comissões, a emenda que V. Exa. apresentou quando era líder do Governo. Então as condições já estão dadas para que ele seja pautado. E ele está em regime de urgência.

Então nós podemos... faço um apelo a V. Exa. não só em meu nome, mas em nome dos praticamente 94 deputados e deputadas e em nome dos mais de 500 mil aposentados e pensionistas, para que o PDL 22 seja pautado em caráter de extrema urgência.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CARLÃO PIGNATARI - PSDB - Um abraço a todos. Esgotado o objeto da sessão, está encerrada esta sessão.

 

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- Encerra-se a sessão às 18 horas e 14 minutos.

 

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