31 DE MAIO DE 2022
48ª SESSÃO ORDINÁRIA
Presidência: LECI BRANDÃO e SEBASTIÃO SANTOS
RESUMO
PEQUENO EXPEDIENTE
1 - LECI BRANDÃO
Assume a Presidência e abre a sessão.
2 - CORONEL NISHIKAWA
Por inscrição, faz pronunciamento.
3 - CORONEL TELHADA
Por inscrição, faz pronunciamento.
4 - PAULO LULA FIORILO
Por inscrição, faz pronunciamento.
5 - SEBASTIÃO SANTOS
Por inscrição, faz pronunciamento.
6 - RICARDO MELLÃO
Por inscrição, faz pronunciamento.
7 - SEBASTIÃO SANTOS
Assume a Presidência.
8 - LECI BRANDÃO
Por inscrição, faz pronunciamento.
9 - LECI BRANDÃO
Solicita o levantamento da sessão, por acordo de lideranças.
10 - PRESIDENTE SEBASTIÃO SANTOS
Defere o pedido. Convoca os Srs. Deputados para a sessão
ordinária de 01/06, à hora regimental, sem Ordem do Dia. Lembra a realização da
sessão extraordinária hoje, às 16h30min. Levanta a sessão.
*
* *
-
Assume a Presidência e abre a sessão a Sra. Leci Brandão.
*
* *
- Passa-se ao
PEQUENO
EXPEDIENTE
*
* *
A
SRA. PRESIDENTE - LECI BRANDÃO - PCdoB - Presente o
número regimental de Sras. Deputadas e Srs. Deputados, sob a proteção de Deus,
iniciamos os nossos trabalhos. Esta Presidência dispensa a leitura da Ata da
sessão anterior e recebe o expediente.
Vamos aos oradores inscritos no Pequeno
Expediente. Deputado Delegado Olim. (Pausa.) Deputado Castello Branco. (Pausa.)
Deputada Marta Costa. (Pausa.) Deputado Coronel Nishikawa. Vossa Excelência,
por gentileza, tem a palavra pelo tempo regimental.
O
SR. CORONEL NISHIKAWA - PL -
SEM REVISÃO DO ORADOR - Boa tarde a todos, assessorias, assessoria militar,
assessorias de deputados, lideranças, nossa nobre presidente, hoje, em nossa
Mesa, uma boa tarde.
Ontem estive na
cidade de Bauru. A turma fala que eu só ajudo bombeiros. Não é verdade. Noventa
e quatro por cento de nossas emendas têm sido destinadas à área de Saúde,
principalmente com a ocorrência da pandemia que houve durante esse grande
período que vivemos.
O Bombeiro,
evidentemente, é uma casa amada minha. Nós dedicamos, sim, grande parte da
nossa vida a essa corporação que está no meu coração e vai ficar eternamente no
meu coração. Jamais esquecerei das atividades que exerci durante o tempo que
servi na Polícia Militar.
Nem por isso
nós deixamos de ajudar os quartéis de Polícia Militar também. No total do que
mandamos, a maioria das emendas foi para a Polícia Militar. Muitos dizem que,
por ser bombeiro, só estou olhando os bombeiros. Não é verdade.
Ontem estivemos
em Bauru. Voltei hoje de manhã. Foi inaugurado lá o quartel que corresponde ao
interior, de Prudente até Bauru: Araçatuba, Barretos, toda aquela região,
Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Marília, Bauru, inclusive.
na inauguração
lá. De manhã, o governador passou por lá, mas não foi à inauguração. Até me
surpreendi, mas cada um sabe o que faz. Eu gostaria que o Machado passasse
rapidamente um vídeo do que foi feito na festa de ontem da inauguração do
quartel.
* * *
- É exibido o
vídeo.
* * *
O SR. CORONEL NISHIKAWA - PL - Enfim, eu tenho orgulho sim de ser
bombeiro, de ter servido na corporação em que não há rejeição de ninguém. Então
fica aqui a nossa mensagem. Nós faremos aqui um evento que deve marcar a nossa
passagem aqui pela Assembleia.
Do dia 20 ao
dia 24 de junho, nós faremos a Semana do Bombeiro aqui. Nós traremos alguns
exemplares antigos das viaturas de bombeiros e durante a semana haverá
palestras, e é um marco que nós queremos fazer aqui na Assembleia Legislativa.
Muito obrigado,
Sra. Presidente.
A
SRA. PRESIDENTE - LECI BRANDÃO - PCdoB - Obrigada,
deputado. Parabéns para a sua corporação. Seguindo a lista de oradores
inscritos, deputada Edna Macedo. (Pausa.) Deputado Dr. Jorge Lula do Carmo.
(Pausa.) Deputada Janaina Paschoal. (Pausa.) Deputado Tenente Nascimento.
(Pausa.)
Deputado Major Mecca. (Pausa.) Deputado
Carlos Giannazi. (Pausa.) Deputada Márcia Lula Lia. (Pausa.) Deputado Gil
Diniz. (Pausa.) Deputado Coronel Telhada, tem V. Exa. o uso da palavra pelo
tempo regimental.
O
SR. CORONEL TELHADA - PP - Srs.
Deputados, Sra. Deputada Leci Brandão, todos assessores e funcionários aqui
presentes, Sras. e Srs. Policiais Militares, todos que nos assistem pela Rede
Alesp, começo esta fala hoje, terça-feira, dia 31 de maio já... Caramba, acabou
o mês, hein, Paulinho?
Amanhã já
estamos em junho. O ano está passando voando, muitas coisas a fazer e nós aqui,
diariamente, trabalhando pela população de São Paulo. Eu quero aqui fazer um
comentário sobre uma coisa que saiu nos jornais ontem - todo mundo sabe já.
Ontem, a Sra. Elize Matsunaga foi colocada em liberdade.
Nós sabemos que
é um direito dela, um direito dado pela Justiça, mas mais uma vez eu venho aqui
a público trazer essa inquirição, essa dúvida: que Justiça brasileira nós
temos? Que Justiça é essa?
Essa senhora -
não vou dizer pelos motivos que ela praticou; ela devia ter os motivos dela,
que não justificam o crime - há dez anos foi presa por matar o marido, Marcos
Matsunaga, e ela cumpria pena na penitenciária Santa Maria Eufrásia Pelletier,
em Tremembé.
Pois bem, não
bastasse essa senhora ter matado o marido dela, ela ainda esquartejou o corpo.
Um crime hediondo! Um crime fora do normal não só pela morte em si, que é uma
coisa abominável uma mulher matar o marido e o marido matar uma mulher, uma
pessoa matar a outra.
“Mas teve
motivos”. Não há motivo que justifique uma pessoa matar a outra - com raiva,
com bronca - não justifica, ainda mais marido e mulher, pai e filho, filho e
mãe. É absurdo.
Mas ela,
segundo eu estava ouvindo hoje na imprensa, descobriu que ele teria uma amante
e por isso ela o matou. Não contente com a morte, ela esquarteja o corpo desse
cidadão, joga-o em uma vala, em um rio, na beira de um córrego, e esse corpo é
descoberto dez dias depois.
Pois bem, ela
foi julgada, foi presa, condenada, salvo engano, a 16 anos. Ela teria sido
condenada primeiro a 19 anos e, depois, no recurso, acabou... É isso mesmo, foi
condenada a 19 anos e 11 meses; em 2019, reduziu-se a pena para 16 anos e 3
meses. Pois bem, agora, com 10 anos, ela é colocada em liberdade.
Eu estava
ouvindo hoje a entrevista dela e ela dizendo que ela tem certeza de que o
Matsunaga já a perdoou. Ela, nas suas orações, diariamente pede perdão. Tem que
pedir mesmo, porque o que ela fez é um crime hediondo.
E todo mundo
bate palma, acha lindo, maravilhoso. Tenho uma notícia aqui, não sei se vocês
viram na imprensa hoje, ela vai escrever um livro. Olha só: não basta ter filme
com o tema dela, quem sabe ela vai fazer uma novela futuramente, mas agora é
escritora.
Eu pergunto aos
amigos: que Justiça é essa? Que País é esse, que permite que uma Justiça dessa
maneira ocorra na nossa sociedade? Nós, aqui, eu, como policial militar, 43
anos de serviço, 33 anos de serviços efetivamente prestados nas ruas de São
Paulo, me assusto, porque ao longo desses anos presenciamos crimes horríveis,
participamos de inúmeras ocorrências.
Nós sabemos
que, infelizmente, o ser humano é dotado de uma maldade muito grande. Se não
for Deus na vida dessas pessoas e na nossa sociedade, nós estaremos numa
situação muito difícil.
Mas a nossa
Justiça não ajuda, porque depois de um crime tão grave desse, com dez anos ela
coloca essa pessoa na rua. Ou seja, se essa senhora tivesse 30, 40 anos à
época, ela ainda está jovem para voltar à sociedade.
Eu acredito no
perdão. Eu acredito no perdão, sim. Nós temos que praticar o perdão, sim. Mas a
Justiça é feita para punir e punir exemplarmente, para que outras pessoas não
façam o que essa senhora fez. O que a gente não vê é isso. A gente vê essa
desculpa esfarrapada, essa pouca-vergonha da nossa Justiça se mostrando
benévola com o crime.
Isso, gente,
nós sabemos que só permite que haja mais criminalidade. Nós vemos diariamente
na rede social a que caminho nossa sociedade está seguindo: os jovens com uma
violência desenfreada, bebida, droga, armamentos, roubos de motos, de carros,
absurdos acontecendo em todos os estados do País.
Essa atitude
aqui é uma atitude vergonhosa para a nossa Justiça. Essa atitude, esse exemplo,
deixa bem claro que a nossa sociedade tem uma Justiça que não a representa.
Uma senhora
dessa mereceria perpétua, para que qualquer pessoa que tivesse o mínimo de
ideia de fazer o mesmo que ela fez pagasse com a mesma moeda: prisão perpétua,
e não dez anos em cana, porque isso é uma justificativa para que crimes dessa
maneira continuem ocorrendo.
Então quero
aqui publicamente me colocar contra essa insensatez da nossa Justiça, da
Justiça brasileira que, no meu caso, eu entendo que só facilita o crime, só
favorece a vida do criminoso e, infelizmente, prejudica a vida do cidadão de
bem.
Só para fechar,
Sra. Presidente, ontem nós tivemos aqui a abertura da Frente Parlamentar
presidida pelo nosso amigo deputado estadual Sargento Neri, a abertura da
Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos e Deveres dos Agricultores em
Assentamentos de Terras no Estado de São Paulo. Eu sou o vice-presidente, fui
convidado pelo Sargento Neri para ser o vice-presidente dessa frente
parlamentar.
Ontem, nós
tivemos a abertura com a participação do nosso pré-candidato ao governo de São
Paulo, Tarcísio de Freitas, que conversou com todos os assentados e deixou bem
claro que, caso eleito futuramente, ele trabalhará em prol da escritura
definitiva para essas pessoas, que estão há 20, 30, 40, 50 anos aguardando a
regularização de seus terrenos.
Então quero
agradecer aqui a presença do nosso pré-candidato Tarcísio de Freitas e também o
Sargento Neri. Quero parabenizar o Sargento Neri e toda a equipe pelo trabalho
realizado em prol dessa frente parlamentar.
Eu também, Sra.
Presidente, quero mostrar o vídeo aqui. Pode colocar no ponto aí por favor,
Machado. É uma ocorrência. Essa ocorrência aconteceu lá no Paraná.
* * *
- É exibido o
vídeo.
* * *
Um indivíduo,
vocês vão ver lá no fundo da tela, entra armado com um revólver na mão,
apontando-o para todo mundo. Dentro da farmácia, havia um policial militar
fazendo compras, interveio, o criminoso se voltou contra ele, armado, e o
policial militar o acertou e o matou.
Muita gente
criticando, “mas que absurdo, precisava atirar?” Precisava atirar, sim, porque
se o policial militar não toma rápida atitude, ele teria sido morto por esse
criminoso. Foi lá na rua Paraná, em Cascavel.
Eu acho
interessante aqui a informação do tenente Diego Astori, comandante da 1ª
Companhia, não sei se é tenente ou
capitão, comandante da 1ª Companhia de Polícia Militar, que quando a imprensa
pergunta sobre o caso, dizendo que era um absurdo o policial ter atirado, ele
respondeu: “O criminoso deu voz de roubo rendendo várias pessoas que estavam no
local. No momento que o policial tentou interagir com ele, ele se voltou com
arma para o policial, que teve que agir de uma forma rápida.
O policial só
possui uma vida, e a vida do policial não é igual a um videogame. O policial só
possui uma vida e isso não é jogo de videogame. Ele, o criminoso, estava
disposto a matar ou morrer para praticar o crime.”
Então, muito
bem dito aqui pelo comandante Diego Astori, a nossa vida não é um jogo de
videogame que você morre 10 vezes e pode continuar jogando. É um tiro só, que
se for bem acertado nos manda dessa vida para outro local. E aí, gente, não
adianta chorar.
E só lembrando,
esse rapaz, de 18 anos, tinha passagens diversas por furto, roubo, tráfico e
receptação. E ele havia, para vocês terem uma ideia, uma hora antes feito um
roubo no mesmo local.
Ele havia
praticado roubo no mesmo local e uma hora depois ele voltou para praticar novo
roubo, mas para azar dele o policial estava atento e tomou as providências que
tinham que ser tomadas. Parabéns a esse policial do Paraná.
E só para
fechar, hoje, dia 31 de maio, eu sei que não é o caso de nenhum dos deputados
que estão aqui, acho que nenhum deputado fuma, mas hoje é o Dia Mundial de
Combate ao Fumo, um mal que tem que ser exterminado da nossa sociedade, porque
o fumo só traz malefícios e doenças. Então, hoje é o Dia de Combate ao Fumo, é
o Dia Mundial de Combate ao Fumo.
Muito obrigado,
Sra. Presidente, desculpe o tempo excedido.
Sra.
Presidente, só queria pedir para que constasse, aqui na nossa tribuna, o tempo
para nós falarmos, que eu acabei me perdendo no tempo aqui, por gentileza.
A
SRA. PRESIDENTE - LECI BRANDÃO - PCdoB - Vou solicitar à
nossa assessoria, aqui, para que seja resolvido isso aí.
Obrigada, Sr. Deputado.
Continuando a lista de oradores,
deputado Douglas Garcia. (Pausa.)
Agora vamos seguir pela lista
suplementar: deputado Castello Branco. (Pausa.) Deputado Delegado Olim.
(Pausa.) Deputado Gil Diniz. (Pausa.) Deputado Paulo Fiorilo.
Vossa Excelência tem o uso da palavra
pelo tempo regulamentar.
O
SR. PAULO LULA FIORILO - PT - SEM
REVISÃO DO ORADOR - Sra. Presidente, Srs. Deputados, público presente,
telespectadores da TV Alesp; eu vou usar o Pequeno Expediente para uma
comunicação triste. Normalmente os deputados aqui falam dos aniversários das
cidades, das atividades que estão ocorrendo, mas eu queria fazer um registro
aqui que me é muito caro.
Nós começamos o
dia com muita chuva, tivemos um dia nublado, e com ele uma notícia triste: eu
perdi um amigo de longa data, José Arcanjo de Araújo, o Zé Preto. O Coronel
Telhada talvez não o conheça, não se lembre, mas ele foi assessor do Devanir,
na Câmara, foi assessor quando eu fui vereador também lá na Câmara Municipal.
Militante histórico do movimento sindical, integrante da 1ª Comissão de Fábrica
dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Ford, São Bernardo do Campo, há 40 anos.
Foi no
Sindicato de São Bernardo e Diadema que conheci e aprendi a admirar o Zé Preto.
Estivemos juntos em muitos momentos, em várias lutas no campo sindical, mas
principalmente na luta partidária.
O Zé era um
cara de posições claras e firmes e as defendia com veemência, mas o Zé era
também um cara sorridente, um cara do convencimento. E era com um sorriso no
rosto que a gente se encontrava nas portas de fábrica, ainda de madrugada, para
conversar com os trabalhadores, falar da importância da organização sindical,
distribuir os jornais.
Foi no PT a
nossa convivência mais direta, dos tempos das colagens dos postes, das pinturas
de muro, das festas de campanha, das plenárias de organização de base, da
assessoria dos mandatos e da construção do nosso coletivo.
Como a gente
comemorou as vitórias do PT e que emoção foi a eleição do seu companheiro, do
meu companheiro Luiz Inácio Lula da Silva, um torneiro mecânico eleito
presidente do Brasil.
Riso solto, de
novo, com a reeleição de Lula, mas Zé Preto chorou, como todos nós choramos,
com o golpe praticado contra a presidente Dilma e todas as injustiças e
inverdades praticadas contra o PT e as nossas lideranças, mas ele nunca se
curvou.
O Zé Preto,
vermelho no peito e no coração, teve tempo de ver a farsa da Lava Jato se
destroçar em suas próprias mentiras e manipulações e de ver o Lula candidato,
novamente.
Hoje, perdemos
uma liderança comunitária, atuante na zona leste, região de Itaquera e Cohab 2,
que, junto aos moradores e moradoras do bairro e à Associação Asmuco, lutou e
conquistou benfeitorias importantes para aquela região.
Perdemos um
companheiro que nunca aceitou a desigualdade do capitalismo, nunca serviu ao
patrão ou aos racistas, aos intolerantes, e dialogou com todo mundo, mas não se
submeteu.
Como presidente
do PT da Capital, tive a oportunidade de reconhecer em vida o seu legado ao lhe
render homenagens como um dos militantes históricos do Partido dos
Trabalhadores durante o 3º Congresso dos Diretórios Zonais do partido, no ano
de 2015.
Também aqui,
nesta Assembleia Legislativa, já como deputado estadual, pude novamente
reconhecer sua trajetória concedendo ao Zé o Prêmio Zumbi dos Palmares, através
do nosso mandato em 2019.
O Zé era um
amigo, um irmão, um pai, mas o Zé não será lembrado com tristeza, ele será
lembrado com aquele sorriso de sempre, que contagiava a gente. Zé Preto, tenho
certeza de que, aí no céu, você vai continuar distribuindo os seus panfletos e
dizendo: “É patulê, é patulê, é patulê, cabra”. Obrigado por tudo, Zé Preto.
Minha homenagem a você, à sua família, aos filhos, netos e noras.
Eu vou pedir,
Sra. Presidente, que esse meu discurso possa ser encaminhado ao Partido dos
Trabalhadores aqui da capital e do estado e à família do José Arcanjo de
Araújo.
Como disse aqui
o deputado Telhada, o meu cronômetro está apagado, então, eu vou pedir
permissão só para me estender mais um minuto, para aproveitar o deputado Caio
França, que ficou para ouvir.
Deputado,
deputados e deputadas, a Justiça, o Tribunal de Justiça, através de um juiz, o
juiz Antônio Augusto Galvão de França, decidiu a favor de um pedido que eu e o
deputado Barba impetramos já há algum tempo, em 2019, para que o Governo do
Estado pudesse fornecer à Assembleia todas as informações sobre as renúncias
fiscais - deputado Mellão, que acompanha esse debate, que participou da CPI,
assim como o deputado Caio França, que foi o relator -, entendendo que a
Assembleia tem o direito e o dever de receber as informações.
Nós tínhamos já
uma liminar. Eu vou concluir, Sra. Presidente. Tínhamos uma liminar, já no ano
passado. O Governo cassou a liminar e, agora, a decisão do juiz é que o Governo do Estado informe à
Assembleia, transfira todas as informações, os dados sobre as empresas que
foram beneficiadas, o retorno que houve ou que não houve, qual é a projeção e quais
são os cálculos que o Estado faz para conceder os benefícios.
Essa é uma
vitória histórica, histórica. Eu sou deputado de primeiro mandato, assim como o
Mellão, não como o deputado Sebastião, nem como o deputado tenente Coronel
Telhada, nem como o deputado Caio França, mas é pela primeira vez que a Justiça
toma uma decisão de dar transparência a um tesouro, tesouro meu, seu, do
contribuinte, daqueles que pagam ICMS e IPVA.
Nós estamos
falando, do ano passado, de 64 bilhões de reais - este ano. A projeção para o
ano que vem é 80 bilhões de reais, oitenta. Eu gostaria muito de saber,
deputado Sebastião, quem são os beneficiados desses recursos públicos. Sabe por
quê? Uma parte desse recurso é carimbado - o deputado Mellão sabe disso - para
a Saúde, para a Educação, para as universidades.
E o Governo do
Estado - e eu termino, Sra. Presidente -, na última solicitação que fez, disse
o seguinte: nós não temos condições e capacidade de informar as empresas porque
os benefícios são por categorias econômicas.
E eu me
pergunto, como um principiante na política, um iniciante na economia: como é
possível uma empresa que solicita benefício não ter o seu nome informado, como
é possível o governo esconder da Assembleia, da população uma informação tão
relevante?
Espero que com
a decisão do juiz - que eles vão recorrer, porque a obrigação do Estado é
recorrer, e nós vamos continuar insistindo até o Supremo - nós teremos acesso.
Eu queria dizer ao novo secretário que quanto mais rápido ele informar, melhor
será para todo mundo. Eu vou ler depois a decisão, porque é longa, mas ela é
precisa.
Muito obrigado,
Sra. Presidenta.
A
SRA. PRESIDENTE - LECI BRANDÃO - PCdoB - Obrigada,
deputado Paulo Fiorilo. Seguindo a lista de oradores da lista suplementar,
deputado Sargento Neri. (Pausa.) Deputada Carla Morando. (Pausa.) Deputado
Sebastião Santos. Tem V. Exa. o uso da palavra pelo tempo regimental.
O
SR. SEBASTIÃO SANTOS - REPUBLICANOS - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sra. Deputada que preside esta
sessão, Leci Brandão, Srs. Deputados, funcionários, pessoas que nos assistem
pela TV Alesp ou pelas redes sociais.
Deputada, é um
prazer estar aqui nesta tarde de terça-feira para comunicar a todos que nos
assistem, também vai ficar nos anais das redes sociais, da Casa, o convite que
hoje já estará à disposição dos interessados na região noroeste do estado de
São Paulo, do evento que a Secretaria de Meio Ambiente vai realizar de hoje,
amanhã e depois de amanhã. Serão três dias.
Eles colocaram
no edital: “O Conselho Estadual do Meio Ambiente - Consema, usando de sua
competência legal, convoca três (3) audiências públicas sobre o Estudo de
Impacto Ambiental e Relatório de Impacto ao Meio Ambiente - EIA/Rima do
empreendimento ‘Rumo Malha Paulista - contorno ferroviário de São José do Rio Preto’”.
Este é de responsabilidade da Rumo Malha Paulista S/A, processo e-ambiente,
Cetesb, 049965/2021-31.
Então chegou o
momento, chegou o dia, esse dia bem esperado. Eu, que estive nesses últimos 12,
13 anos lutando para que pudesse ouvir do estado de São Paulo o aceite e quais
eram as formas do aceite para a retirada dos trens que se deslocam hoje dentro
da cidade de Cedral, dentro da cidade de Mirassol e, também, de São José do Rio
Preto.
Então ele
trafega por toda a cidade, pela área urbana, rural da cidade. Esse trem, que já
causou acidentes, que causou mortes em Rio Preto. Eu tinha um amigo, professor,
que, por uma fatalidade, foi atropelado e veio a falecer. Uma casa que,
infelizmente, em um descarrilamento dentro da área urbana, um dos vagões entrou
na casa e matou oito pessoas que estavam ali se confraternizando no fundo da
casa.
Nós
participamos de muitas ações: foram descarrilamentos em Bálsamo, em Cedral, em
Catanduva, em muitos locais.
Levamos um
abaixo-assinado de 40 mil assinaturas ao DNIT, ao governo federal. Na época,
hoje o nosso pré-candidato ao Governo do Estado de São Paulo, ele fazia parte
da estrutura.
Lá tivemos, no
DNIT, todo o apoio para que acontecesse essa obra. Então, quando nós falamos de
trabalho desta Casa, dos deputados desta Casa, é isso aqui, ó. A alegria nossa
é essa. Esse é o nosso maior salário. É ver a população sendo beneficiada.
Essa situação,
hoje, eu queria convidar a você, meu amigo aí, da cidade de Cedral, hoje, 31 de
maio de 2022, às 17 horas, daqui a pouco. Eu vou estar assistindo, aqui na
Casa, online, mas estarei participando dessa audiência pública. Às 17 horas,
será na Câmara Municipal de Cedral, na praça Guido Perozin 531, ali no Centro
de Cedral.
Essa será a
primeira audiência pública, falando dessa EIA-Rima, da retirada, do sonho
daquela população ali, do contorno, da variante, da retirada do trem daquele
local, do Centro da cidade. Também quero convidar para amanhã. Amanhã será na
cidade de Bady Bassitt.
Só um minuto,
para eu terminar o meu raciocínio, Sr. Presidente. A segunda reunião também
acontecerá ali, na Câmara Municipal de Bady Bassitt, na rua Camilo de Moraes
426, no Centro de Bady Bassitt.
Então eu quero
convidar você, morador de Bady Bassitt. Você, morador do entorno, até José
Bonifácio, se você quiser ir. Você, de Rio Preto, os advogados, promotor, juiz,
as pessoas, para realmente debater esse EIA-Rima.
Nós teremos a
terceira reunião, que se realizará no dia 2 de junho de 2022, às 17 horas, na
Câmara Municipal de Mirassol, rua Fernando Costa 2423, Centro de Mirassol, aqui
em São Paulo.
Quero dizer
que, como vereador que estive na Câmara Municipal, para mim, será um prazer
muito grande estar sentado em uma daquelas poltronas para debater. E debater a
favor da população do estado de São Paulo, a favor da população do noroeste
paulista, a favor do desenvolvimento.
Porque os
trens, a partir de então, terão mais rapidez. E, tendo mais rapidez, eles
poderão trafegar muito mais rápido, levando grãos, levando o combustível, e
outros produtos que saem do Mato Grosso, passam por Santa Fé, vêm até o Porto
de Santos, e daqui vão para o mundo inteiro.
Então, Sra.
Presidenta, é um convite para todos os deputados e deputadas, aos vereadores da
região noroeste, aos vereadores que quiserem participar, a todos que queiram se
envolver nessa grande luta.
A luta pela
população da cidade de Rio Preto, de Cedral, de Mirassol, para não ter mais os
vagões passando em frente à sua casa, e não ver mais a possibilidade de ver
mortes de seus familiares, ou de pessoas que ali trafegam.
Muito obrigado.
A
SRA. PRESIDENTE - LECI BRANDÃO - PCdoB - Obrigada,
deputado Sebastião Santos.
Seguindo a lista de oradores, deputado
Caio França. Vossa Excelência tem o uso da palavra pelo tempo regimental.
(Pausa.) Deputado Ricardo Mellão. Vossa Excelência tem o uso da palavra pelo
tempo regimental.
O
SR. RICARDO MELLÃO - NOVO
- SEM REVISÃO DO ORADOR - Boa tarde a todos. Boa tarde, presidente, deputada
Leci Brandão, que tem a honra de presidir a sessão de hoje, o Pequeno
Expediente. O deputado Sebastião Santos também. Demais deputados que estão
chegando aí, assessorias e policiais.
Eu queria
trazer um assunto, que acho que poucos se deram conta, que foi o aumento que
nós tivemos, este ano, da taxa de licenciamento de veículos. Até fiz um
requerimento de informações, que eu encaminhei ao Detran, que eu trago aqui a
esta tribuna, em que justamente eu questionava o porquê desse aumento tão
grande que nós tivemos.
Só para efeito
de comparação, em 2019 nós pagávamos 90 reais e 20 centavos. Em 2020, nós
pagávamos 93 reais e 87 centavos dessa taxa. Aquela taxa-licenciamento que a
gente paga todo ano e que, se a gente não pagar, a gente vai ter o nosso
veículo apreendido na rua e guinchado até um pátio do Detran ou conveniado.
Em 2021, essa
taxa foi de 98 reais e 91 centavos. Só que, quando vira o ano de 2022,
adivinhem: ela aumenta para 144 reais e 86 centavos, um aumento de quase 50 por
cento.
* * *
- Assume a
Presidência o Sr. Sebastião Santos.
* * *
Aí eu fui
relembrar aqui de um projeto muito polêmico que foi discutido nesta Casa no
final de 2019, que foi o PL 529, que resultou na Lei no 17.293. Além
de ter aquela questão toda, que gerou polêmica em todo o estado e contra a qual
a gente batalhou tanto, que era a possibilidade de o governador aumentar
alíquotas de ICMS abaixo de 18% por decreto...
Ou seja, não
precisaria enviar um projeto de lei para esta Casa para aumentar alíquota de
ICMS de vários produtos aí, inclusive do nosso dia a dia, que a gente consome.
Naquele mesmo
projeto, nós estávamos também aprovando esse aumento completamente indevido
dessa taxa, completamente descabido e desproporcional, já que... Detalhe,
gente: eu até perguntei no meu requerimento, para não ficar nenhuma dúvida.
Olha só: desde
2020, os serviços de emissão dos documentos... Porque quando você paga a taxa
de licenciamento, antigamente eles imprimiam o documento e enviavam por correio
para você até sua casa. Então, você tinha um custo da emissão desse documento.
Só que,
detalhe, gente: desde 2020, desde maio ou março, se não me engano - eles
responderam aqui no requerimento -, esse serviço de emissão dos documentos está
sendo feito 100% online.
Ou seja, você
paga o licenciamento e você recebe por via virtual o seu documento para você
imprimir em casa e colocar ali no seu veículo. Ou seja, para onde está indo e o
que justifica esse aumento substancial, se teoricamente esse serviço ficou mais
barato?
E a gente sabe
que taxa, diferentemente de imposto, tem que ter uma destinação específica. O
imposto, quando você cobra, quando você cria imposto, ele vai para o caixa único
do Estado, e aí o Estado decide, com o que ele arrecadou, com os recursos que
ele arrecadou com aquele imposto, para que áreas vai encaminhar. Taxa, não.
Taxa, quando é criada, tem que ser destinada para algum serviço específico do
Estado.
A taxa de licenciamento,
conforme está na lei, diz que ela é usada... Não só envolve esses procedimentos
da questão do documento, mas para custear as atividades de fiscalização feitas
pelos órgãos estaduais responsáveis pelo trânsito de veículos, quer seja no
controle de informações do sistema de dados das demais atividades, enfim.
Gente, quem faz essa fiscalização, pelo que eu saiba, quando a gente está na
rua, é a Polícia Militar. E o policial já recebe o seu salário; ele é pago.
Se o seu
veículo é apreendido porque você não pagou o licenciamento, tem lá um guincho
que vai guinchar o seu carro, e você vai pagar por esse guincho e você vai
pagar por todas as diárias em que o seu carro ficar, enquanto você não
regularizar a sua situação, no pátio do Detran ou num pátio conveniado pelo
Detran.
Ou seja, essa
taxa não está cobrindo isso. As operações policiais para justamente verificar
esse tipo de irregularidade, se pagou licenciamento ou não, eu acredito que
sejam custeadas pela Polícia Militar.
Então, fica
aqui o meu questionamento. Quando eu enviei esse requerimento para o Detran, a
resposta, basicamente, de tudo que eu perguntei foi: “Não é com a gente, é com
a Fazenda”.
Então vou ter
que encaminhar isto aqui para a Secretaria da Fazenda, para ver se eles me
respondem por que aumentou, quanto aumentou e para que está sendo usado isto
aqui, definir especificamente para que está sendo usada essa taxa.
Só para terminar, presidente, venho com
uma informação aqui do estado de Minas Gerais. Lá um deputado apresentou um projeto.
Logo depois de verificar que os serviços de emissão de documento estavam sendo
100% online, um deputado apresentou um projeto para extinguir a taxa de
licenciamento.
Resultado: esse projeto sofreu algumas
modificações, mas custava antes para o bolso dos mineiros R$ 135,90, e agora o
mineiro vai pagar R$ 30,00, ou seja, reduziu, porque obviamente reduziram os
custos.
Eu quero saber aqui em São Paulo. Eu
queria propor a extinção dessa taxa de licenciamento. Não faz sentido o cidadão
paulista pagar por isso, pagar a mais ainda, ter esse aumento totalmente
injustificado para custear algo que teoricamente ficou mais barato.
Então isto aqui, para mim, é apropriação
indébita do dinheiro do pagador de impostos, daqueles que possuem veículo. Eu
vou questionar isto aqui e possivelmente vou defender firmemente a extinção
dessa taxa ou uma diminuição drástica, assim como aconteceu no estado de Minas
Gerais.
Muito obrigado, presidente.
O SR. PRESIDENTE - SEBASTIÃO SANTOS -
REPUBLICANOS - Parabéns pela fala, deputado Ricardo
Mellão. Prosseguindo aqui a lista dos oradores do Pequeno Expediente, a
deputada Leci Brandão tem a palavra pelo tempo regimental.
A SRA. LECI BRANDÃO -
PCdoB - SEM REVISÃO DO
ORADOR - Exmo. Sr. Presidente
Sebastião Santos, Sras. Deputadas e Srs. Deputados, funcionários desta Casa,
público que nos assiste pela nossa TV Alesp, na África costuma-se dizer que,
quando um mais velho morre, uma biblioteca inteira se perde. Ontem Milton Gonçalves,
um verdadeiro griô, se foi, e com ele muito conhecimento sobre a cultura
brasileira.
Presidente, pediria a V. Exa. para que a
gente pudesse falar com um pouco de silêncio.
Em mais de 60 anos de carreira, Milton
Gonçalves também venceu preconceitos e lutou pelo reconhecimento do trabalho de
atores negros. Conhecido por trabalhos marcantes em novelas e no cinema, ele
deixou um legado fundamental para todos e todas que lutaram e permanecem na
luta por justiça e igualdade neste país, sobretudo racial.
Nas entrevistas que concedia, ele nunca
perdia a oportunidade de denunciar o racismo que existe em nosso país. Falou
sobre a necessidade de mais negros na TV em papéis de protagonismo e relatou
sua experiência, por exemplo, com a natação. É interessante isto aqui: ele não
aprendeu a nadar porque o único clube de sua cidade não aceitava negros.
Enfim, Milton Gonçalves sempre defendeu o
seu povo e nunca esqueceu da sua origem, uma história real e uma história de
muita tristeza. Muita gente diz que os negros não são chegados à natação. É
porque os clubes de natação normalmente são clubes racistas, não aceitam negros
para que possam aprender a nadar. Isso é o Brasil.
Era um homem que tinha a solidariedade e a
luta como suas marcas pessoais e merece todas as homenagens. Inclusive hoje, na
mídia, estava lá citado que ele não teve o espaço merecido. Foi um ator
fantástico, um diretor fantástico, mas que nunca teve o reconhecimento que
deveria ter recebido.
A gente é obrigada a falar nessas
questões, porque um homem como o Milton é claro que teria, de outra forma, o
nome dele aparecendo na tela como diretor. Dificilmente se viu isso. Ele
participou da direção de várias novelas, mas nunca aparecia o nome dele
enquanto diretor, então a gente tem que realmente registrar isto aqui.
Mas, além disso, eu também quero
manifestar a minha solidariedade ao povo de Pernambuco, estado que eu conheço
há muitos anos, estado em que eu já me apresentei inúmeras vezes, quando ainda
estava atuando como artista. É um povo que vem sofrendo com as fortes chuvas,
em especial as famílias e amigos das mais de 100 pessoas que perderam a vida
nessa tragédia.
Para finalizar,
Sr. Presidente, eu queria dizer
do meu espanto. Eu estou realmente espantada com a posição do desgoverno deste
País, que insiste em criticar a imprensa, pelo fato de estar falando sobre o
assassinato daquele senhor lá no Nordeste, que, pelo fato de não estar usando
um capacete, o motociclista, ele foi barbaramente espancado, assassinado e
asfixiado de uma forma brutal, de uma forma covarde.
A mim, me
espanta muito que o responsável pela condução deste País ache que está sendo
uma coisa exagerada por parte da imprensa, com o que não concordo. Eu acho que
a gente não pode banalizar a brutalidade.
A gente não
pode banalizar a covardia. A família desse rapaz vai ter que, realmente, lutar
bastante. Os advogados vão fazer isso, para que seja reconhecida essa forma de
tratar o ser humano.
Apenas ele não
tinha um capacete. Ele não estava armado, ele não era um bandido, não era um
ladrão, absolutamente, mas morreu de uma forma muito cruel. Acho que a Polícia,
a Segurança do Brasil, de uma forma, sei lá, de correção até, de prevenção, tem
que verificar como é que anda a saúde mental da Polícia brasileira.
Ninguém está
preocupado com isso, mas a gente precisa atentar para a questão da saúde
mental, também, dos policiais, porque eu não acredito que eles tenham sido
formados, e nem foram procurar o caminho da Polícia, da Segurança, para
simplesmente matar as pessoas.
Eu acho que tem
que haver uma observação, sei lá, uma reflexão sobre isso. Nós não somos contra
a Polícia. Todas as pessoas têm as suas obrigações, as suas necessidades e as
suas aspirações, mas ninguém nasceu para matar, assim como também ninguém
nasceu para ser bandido.
Muito obrigada,
Sr. Presidente.
A
SRA. LECI BRANDÃO - PCdoB - Havendo acordo entre
as lideranças, eu peço a V. Exa. para que faça o levantamento da presente
sessão.
O SR. PRESIDENTE - SEBASTIÃO SANTOS -
REPUBLICANOS - Obrigado, Sra. Deputada Leci
Brandão. Havendo acordo de lideranças, esta Presidência, antes de dar por
levantados os trabalhos, convoca V. Exas. para a sessão ordinária de amanhã, à
hora regimental, sem Ordem do Dia. Lembrando-os ainda da sessão extraordinária
a realizar-se hoje, às 16 horas e 30 minutos.
Está levantada a presente sessão.
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- Levanta-se a sessão às 14 horas e 53 minutos.
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