3 DE AGOSTO DE 2022
70ª SESSÃO ORDINÁRIA
Presidência: MAJOR MECCA e JANAINA PASCHOAL
RESUMO
PEQUENO EXPEDIENTE
1 - MAJOR MECCA
Assume a Presidência e abre a sessão.
2 - CARLOS GIANNAZI
Por inscrição, faz pronunciamento.
3 - CORONEL TELHADA
Por inscrição, faz pronunciamento.
4 - JANAINA PASCHOAL
Assume a Presidência.
5 - MAJOR MECCA
Por inscrição, faz pronunciamento.
6 - CARLOS GIANNAZI
Por inscrição, faz pronunciamento.
7 - MAJOR MECCA
Para comunicação, faz pronunciamento.
8 - CARLOS GIANNAZI
Por inscrição, faz pronunciamento.
9 - PRESIDENTE JANAINA PASCHOAL
Lembra a realização de reunião do Grupo de Trabalho
Institucional da Cracolândia, amanhã às 10 horas.
10 - ENIO LULA TATTO
Por inscrição, faz pronunciamento.
11 - ENIO LULA TATTO
Solicita o levantamento da sessão, por acordo de lideranças.
GRANDE EXPEDIENTE
12 - LETICIA AGUIAR
Por inscrição, faz pronunciamento.
13 - CONTE LOPES
Por inscrição, faz pronunciamento.
14 - CONTE LOPES
Solicita o levantamento da sessão, por acordo de lideranças.
15 - PRESIDENTE JANAINA PASCHOAL
Defere o pedido. Convoca os Srs. Deputados para a sessão
ordinária de 04/08, à hora regimental, sem Ordem do Dia. Levanta a sessão.
* * *
- Assume a
Presidência e abre a sessão o Sr. Major Mecca.
* * *
- Passa-se ao
PEQUENO
EXPEDIENTE
* * *
O
SR. PRESIDENTE - MAJOR MECCA - PL - Uma boa tarde a
todos. Hoje é dia 03 de agosto de 2022, abertura da sessão ordinária da
Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.
Presente o número regimental de Sras.
Deputadas e Srs. Deputados, sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos
trabalhos. Esta Presidência dispensa a leitura da Ata da sessão anterior e
recebe o expediente.
Dando início à lista de oradores
inscritos neste Pequeno Expediente, chamamos para uso da tribuna o deputado
Castello Branco. (Pausa.) Deputado Dr. Jorge Lula do Carmo. (Pausa.) Deputado
Paulo Lula Fiorilo. (Pausa.) Deputado Carlos Giannazi. Tem V. Exa. o tempo
regimental para o uso da tribuna.
O
SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - SEM
REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sras. Deputadas, público
aqui presente e telespectador da TV Assembleia. Sr. Presidente, eu quero fazer
aqui mais uma denúncia sobre o autoritarismo que permeia toda a rede estadual
de ensino, que é produzido, sobretudo, de cima para baixo, da Seduc para as
diretorias de ensino e, depois, para as escolas.
Constantemente,
nós recebemos denúncias no nosso gabinete, aqui no nosso mandato, sobre esse
autoritarismo, que foi potencializado por essa gestão do Doria, do Rodrigo
Garcia e, sobretudo, do ex-secretário Rossieli Soares, que transformou a Seduc,
a Secretaria da Educação, em um comitê eleitoral, instrumentalizando as
diretorias de ensino, funcionários e até mesmo os grêmios estudantis para a sua
campanha eleitoral.
Mas eu quero me
referir também, Sr. Presidente... Eu digo que eles potencializaram o
autoritarismo e a quebra da gestão democrática da escola pública aprovando o PL
1.374, o projeto de PEI - esse programa também é extremamente autoritário.
Enfim, mas eu
me refiro hoje, especificamente, à Escola Estadual Maria de Lourdes Martins,
que fica em Sumaré e pertence também à Diretoria de Ensino de Sumaré.
Nós recebemos
aqui um dossiê já muito bem elaborado, muito bem fundamentado, que já foi protocolado,
inclusive na própria Diretoria de Ensino de Sumaré. Um dossiê com denúncias
gravíssimas sobre esse autoritarismo na gestão da escola. Foi protocolado
também na ouvidoria, Sr. Presidente, e nada foi feito.
São denúncias
graves de assédio, de humilhação, de perseguição, várias denúncias nesse
dossiê. E o que me deixa perplexo é que não foi tomada nenhuma atitude pela
Diretoria de Ensino de Sumaré, que está prevaricando, não está investigando,
não está protegendo o Magistério, os professores, não está protegendo a
comunidade escolar desse assédio, desse processo de humilhação, de perseguição,
sobretudo aos professores e funcionários.
Então, aqui da
tribuna da Assembleia Legislativa, Sr. Presidente, já quero acionar a
Secretaria da Educação para que tome providências imediatas.
Eu também já
encaminhei o dossiê que recebi aqui na Assembleia Legislativa e espero que
providências sejam tomadas imediatamente, caso contrário nós vamos acionar o
Ministério Público Estadual e a Comissão de Educação da Assembleia Legislativa
para que haja uma profunda investigação dessas graves denúncias que estão
prejudicando toda a comunidade escolar, gerando um clima de medo, um medo de
terror dentro de um ambiente escolar. Que absurdo, Sr. Presidente.
Agora, a
omissão da Diretoria de Ensino, que também, pelo jeito, deve estar a serviço
desse modelo autoritário, porque não é possível. Ela já recebeu um dossiê, nós
já encaminhamos um ofício para a Diretoria de Ensino, já tem denúncia na
Ouvidoria e nada foi feito até agora.
O assédio
continua, a humilhação continua, a perseguição política continua e a escola é
prejudicada, logicamente, porque isso inviabiliza o processo pedagógico e o
processo ensino/aprendizagem.
Então, Sr.
Presidente, daqui da tribuna da Assembleia Legislativa, de forma pública, quero
acionar a Secretaria Estadual de Educação e mais uma vez a própria Diretoria de
Ensino, para que as medidas sejam tomadas e a gestão da escola seja investigada
e, talvez, se for o caso, afastada, porque não há mais condições de a escola
funcionar do jeito que está funcionando hoje.
Então, Sr.
Presidente, eu peço, já concluindo a minha intervenção no Pequeno Expediente,
que cópias do meu pronunciamento sejam encaminhadas à Secretaria Estadual de
Educação, à Seduc, e também à Diretoria de Ensino de Sumaré.
Lembrando que
caso as providências não sejam tomadas, eu vou acionar, aqui pela Assembleia
Legislativa, o Ministério Público Estadual, o Geduc, para que haja uma
investigação não só da gestão da escola, mas, sobretudo, da prevaricação da
Diretoria de Ensino, da dirigente de ensino de Sumaré.
Muito obrigado,
Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - MAJOR MECCA - PL - Obrigado,
deputado Giannazi. Que as notas taquigráficas da fala do deputado Giannazi
sejam enviadas à Secretaria da Educação e à Secretaria de Sumaré.
Dando sequência a relação de oradores
inscritos, deputado Sargento Neri. (Pausa.) Deputado Luiz Fernando. (Pausa.)
Deputado Roberto Morais. (Pausa.) Deputada Marta Costa. (Pausa.) Deputado
Tenente Nascimento. (Pausa.) Deputado Delegado Olim. (Pausa.) Deputada Analice
Fernandes. (Pausa.) Deputada Adriana Borgo. (Pausa.)
Deputado Alex de Madureira. (Pausa.)
Deputada Márcia Lula Lia. (Pausa.) Deputado Edson Giriboni. (Pausa.) Deputada
Janaina Paschoal. Vossa Excelência fará uso da palavra, deputada? Falará
posteriormente, ok.
Deputado Coronel Nishikawa. (Pausa.)
Deputada Leci Brandão. (Pausa.) Deputado Coronel Telhada. Deputado, tem V. Exa.
o tempo regimental para uso da tribuna.
O
SR. CORONEL TELHADA - PP -
Muito obrigado, presidente. Uma boa tarde a todas as Sras. e Srs. Deputados, a
todos os assessores e funcionários presentes, às Sras. e aos Srs. policiais militares
que fazem a segurança do plenário e da Assembleia Legislativa. Muito obrigado
pelo trabalho de todos e uma ótima tarde a todos que nos acompanham pela Rede
Alesp em todo o estado de São Paulo. É um prazer estar com vocês.
* * *
- Assume a
Presidência a Sra. Janaina Paschoal.
* * *
Quero começar a
minha fala de hoje, a minha intervenção. Hoje é quarta-feira, dia 3 de agosto
de 2022. Nós estivemos ontem na área central de São Paulo visitando e
conhecendo a Associação Pró Centro.
Estive lá na
Galeria do Rock com o meu amigo de muitos anos, o Toninho da Galeria. O Toninho
é o administrador, o síndico, é realmente, há mais de 30 anos, quem toma conta
da Galeria do Rock.
Eu e meu filho,
capitão Telhada, estivemos lá conversando e falando sobre assuntos diversos.
Eles até apresentaram ótimas propostas na parte de policiamento, na retomada
dos supedâneos que tínhamos no 7º Batalhão, que são aquelas cabines que havia
na Avenida Paulista, na Avenida Ipiranga, em um corredor turístico na área
central. Tem ótimas propostas, o pessoal da Associação Pró Centro. Também
estivemos lá falando um pouco sobre o futuro da política brasileira.
Quero agradecer
a todos pela recepção com que nos atenderam e desejar a todos muito sucesso na
missão junto ao centro de São Paulo. Contem conosco para que possamos realmente
trazer o centro ao lugar que ele sempre mereceu, um lugar de destaque, um lugar
de valorização da nossa querida cidade de São Paulo. Parabéns, Toninho.
Parabéns a todos os amigos.
Quero aqui
trazer uma ocorrência da Polícia Militar, também uma bela ocorrência da Polícia
Rodoviária. A Polícia Rodoviária está trabalhando forte, fazendo história.
Infelizmente, não me mandaram o número do batalhão da Polícia Rodoviária, mas é
o batalhão que faz a área de Rio Claro.
Nesta
quarta-feira, hoje, dia 3, a Polícia Rodoviária prendeu um indivíduo em
flagrante transportando quase uma tonelada de maconha. Pode ver na foto que a
caçamba da caminhonete está lotada. Muita gente vai ficar sem dar um “bequinho”,
vai deixar de dar um “pega”. A Polícia Militar está trabalhando forte.
Foi na Rodovia
SP-191, onde essa S10 foi abordada. Era ocupada por um indivíduo, que fez uma
ultrapassagem irregular em local proibido. Quando foi feita a vistoria no auto,
localizaram 980 quilos de maconha. Muitos iam ficar loucos com essa maconha aí,
mas foram atrapalhados graças à ação da Polícia Rodoviária. O indivíduo e a
droga foram conduzidos ao distrito.
Parabéns à
Polícia Rodoviária Militar do Estado de São Paulo. Parabéns a esses nobres
policiais, que continuam trabalhando forte pela Segurança do Estado.
Também falando
em Polícia Militar, quero trazer uma boa notícia. A imprensa não comenta e nem
a própria Polícia Militar comenta. Minto, a Polícia Militar comentou, está na minha
mão aqui, mas a divulgação é muito fraca nesse aspecto.
Foi a cabo
Stephanie. A cabo Stephanie, que está na foto, participou dos Jogos Mundiais de
Policiais e Bombeiros e voltou para casa com um excelente trabalho, um
excelente desempenho, pois conquistou o primeiro lugar na modalidade crossfit.
Isso foi em Roterdã, na Holanda. Parabéns à cabo Stephanie. Infelizmente, a
polícia também não põe o batalhão a que ela pertence.
Esse World
Police and Fire Games 2022 é o maior evento desportivo entre os servidores da
área de Segurança Pública em todo o mundo. Então, parabéns à cabo Stephanie,
parabéns aos demais policiais que com certeza participaram em outras
modalidades. Nós não temos os nomes para divulgar, mas a cabo Stephanie voltou
com a medalha de ouro, primeira colocada na modalidade crossfit. Parabéns,
Stephanie, por essa vitória.
Infelizmente,
temos mais uma morte a lamentar. O pessoal até andou reclamando das minhas
intervenções, falando que são muito tristes, porque falo da morte de muita
gente, mas é a realidade nossa, do policial militar.
O policial
militar, infelizmente, enfrenta a morte todos os dias e, infelizmente, nós
perdemos, no Brasil, todos os dias, policiais militares, policiais civis,
guardas municipais, homens e mulheres das Forças Armadas.
Nós somos
obrigados a, no mínimo, trazer um pleito de respeito a esses heróis que se
sacrificam pela população, que se sacrificam pelo Brasil e não são reconhecidos
pelo estado brasileiro e muito menos pelos governadores, que acabam tratando a
polícia como uma coisa qualquer. Não valorizam a parte salarial, não valorizam
a parte profissional e, infelizmente, desta vez nós perdemos um policial
militar lá no interior do Ceará, na Cidade de Brejo Santo.
É o policial
militar Cleciano Alves Vasconcelos, de 40 anos. O Cleciano Alves Vasconcelos
estava chegando em casa e acabou sendo alvo da ação de criminosos. Foi
socorrido, mas, infelizmente, não resistiu aos ferimentos.
Os criminosos
fugiram. O policial Cleciano Alves Vasconcelos estava há vários anos na Polícia
Militar e é mais uma vítima da luta contra a criminalidade no Brasil. Ele
pertencia à Companhia de Barbalha e destacava-se em Missão Velha, na região do
Cariri.
Então os nossos
sentimentos à família do policial Cleciano Alves Vasconcelos e a todos os
policiais militares do Ceará. Continuem firmes na missão. E aqui vai um alerta
a todos: valorizem a sua polícia. Seja você de direita ou de esquerda, seja
você de onde for.
Você pode até
não querer, mas você precisa da polícia, da Polícia Militar, da Polícia Civil,
da Polícia Técnico-Científica, das Guardas Municipais, porque o bandido não
pergunta de que partido você é, de que lado você é.
O bandido ataca
a população e o policial também não pergunta de que partido você é, de que time
você é, de que religião você é. O policial vai lá, se arrisca, se sacrifica por
você, vítima de uma ocorrência. Valorizem a sua polícia, porque o governo não
valoriza.
Infelizmente,
os nossos salários são os piores do Brasil. Continuam sendo os piores do
Brasil. Governador, volte os olhos à Segurança Pública, porque a nossa situação
é lastimável.
Muito obrigado,
Sra. Presidente.
A
SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PRTB - Eu que
agradeço, Sr. Deputado. Assumo aqui honrosamente a Presidência dos nossos
trabalhos, seguindo a leitura da lista dos oradores inscritos no Pequeno
Expediente, chamando à tribuna a deputada Leticia Aguiar. (Pausa.)
Deputado Enio Tatto. (Pausa.) Deputado
Douglas Garcia. (Pausa.) Deputado Jorge Wilson Xerife do Consumidor. (Pausa.)
Deputado Conte Lopes. (Pausa.) Deputado Major Mecca, V. Exa. tem o prazo
regimental de cinco minutos.
O
SR. MAJOR MECCA - PL -
SEM REVISÃO DO ORADOR - Boa tarde, Sra. Presidente, Sras. Deputadas e Srs.
Deputados, todos que nos acompanham pela TV Alesp. Sras. Deputadas, Srs.
Deputados, você que está na sua casa e nos acompanha aqui pela TV Alesp e
também na rede social, mostrar para todos vocês como o Governo do Estado de São
Paulo trata os nossos policiais militares; a verdade sobre o tratamento do
governo com os homens e mulheres que defendem o povo São Paulo. Por gentileza,
coloque o vídeo para que todos possam assistir.
* * *
- É exibido o
vídeo.
* * *
Esse é o
pavilhão do Hospital da Polícia Militar, o HPM. Segunda-feira, os policiais
chegam para marcar um exame às 4 horas da manhã. O balcão abre para atendimento
do policial às 7 horas da manhã. O policial que vem de cidade do interior a
700, 800 quilômetros, chega às 3, 4 horas da manhã. Quando dá 7 horas, quando
abre o balcão, começa a marcar as consultas.
O policial fica
na fila. Quando é atendido, não tem mais agenda para marcar cardiologista, para
marcar ortopedista ou qualquer que seja a especialidade. Coloque a foto agora
para que nós possamos ilustrar. Olhe o saguão do HPM. São homens e mulheres que
trabalham mais de 20 horas por dia e essa é a situação deles para marcar uma
consulta no HPM.
Para quem não
sabe, nos últimos dois meses 70 médicos, 70 médicos pediram baixa do Hospital
da Polícia Militar. Os nossos policiais estão abandonados quanto à sua saúde e
à saúde dos seus familiares.
Está na tela aí
a foto do saguão, homens e mulheres que arriscaram a sua vida por 35 anos,
passam por essa humilhação para marcar uma consulta para passar com um médico
no HPM.
Repito aqui:
policiais que vêm de cidade do interior, viajam cinco, seis horas, sete horas,
oito horas dentro de um ônibus para conseguir passar por um médico e chega aqui
e não consegue. Os que conseguem, marcam uma consulta para depois de três,
quatro meses.
Aí vem o Sr.
Rodrigo Garcia, o atual governador - é um novo governador - fazer propaganda da
Polícia moderna, que agora São Paulo tem uma Polícia moderna, que eles
compraram pistola Glock, mas nem armamento vocês queriam dar para o policial,
porque salário digno vocês não dão, mentiram para os policiais do estado de São
Paulo, porque se for aqui no Hospital do Servidor Público a situação do
hospital para atendimento dos policiais civis, dos professores, agentes
socioeducativos, policiais penais, Iamspe é a mesma porcaria, abandono, descaso
desse governo do PSDB.
E agora sai
percorrendo as cidades do estado de São Paulo falando em Polícia moderna. É
muita cara de pau desse governador Rodrigo Garcia, que sempre trabalhou ao lado
do João Doria, que deu continuidade ao trabalho do PSDB de 30 anos de abandono
da família policial no estado de São Paulo.
Olha só, vê se
isso é digno, se é digno esse tratamento a esses homens e mulheres que por 35
anos arriscaram as suas vidas para defender as vidas dos cidadãos de bem. E
olha que nós apresentamos aqui, junto com outros deputados - deputada Janaina
Paschoal participou desse esforço - apresentamos aqui três pedidos de
impeachment do Seu Agripino, demonstrando comportamentos de improbidade, seja
em hospitais de campanha, que foram gastos milhões em hospitais de campanha,
que depois de quatro meses foram fechados. Milhões, mais de 60 milhões só nesse
aqui do lado da Alesp, no do Ibirapuera.
Descaso com os
impostos que são recolhidos do povo do estado de São Paulo, impostos que o
governo do PSDB aprovou aqui nesta Casa e aumentou a alíquota de ICMS, com
aprovação e o aval da base aliada, dos deputados aliados aqui desta Casa, o PL
529. Aumentou impostos, tirou dinheiro do povo e estão aí os nossos policiais
abandonados sem saúde.
Muito obrigado,
presidente, pela paciência e pela tolerância do nosso horário.
A
SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PRTB - Imagine, nós
agradecemos, Sr. Deputado.
E sigo aqui com a lista dos oradores
inscritos no Pequeno Expediente chamando à tribuna o deputado Adalberto
Freitas. (Pausa.) Deputado Emidio de Souza. (Pausa.) Deputado Marcos Damasio.
(Pausa.) Deputada Professora Bebel. (Pausa.)
Iniciando a leitura da Lista
Suplementar, chamo à tribuna a nobre deputada Márcia Lia. (Pausa.) Deputado
Delegado Olim. (Pausa.) Deputado Rafael Silva. (Pausa.) Deputado Maurici.
(Pausa.) Janaina Paschoal. Não farei uso da tribuna. Agora, chamo à tribuna o
nobre deputado Carlos Giannazi, que terá o prazo regimental de cinco minutos.
O
SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL -
SEM REVISÃO DO ORADOR - Sra. Presidente, Srs. Deputados, de volta à tribuna no
dia de hoje eu quero continuar a denúncia que venho fazendo sistematicamente, a
farsa da nova carreira.
Eu me refiro à
Lei 1.374, de 2022, fruto de um projeto de lei encaminhado à Assembleia
Legislativa pelo Executivo, pelo ex-governador Doria. Foi aprovado agora, na
gestão do Rodrigo Garcia, o famoso PLC, e polêmico, nº 3, que nós fomos
totalmente contra.
O fato é que
esse projeto, como nós já tínhamos anunciado durante a sua tramitação,
representava e representa, mais do que nunca, agora a realidade se impõe, um
verdadeiro ataque, uma verdadeira destruição da carreira do Magistério e da
Educação do estado de São Paulo.
Esse projeto,
por exemplo, essa lei agora, Lei estadual 1.374, está arrebentando, destruindo
o Magistério estadual. Por isso que uma das nossas lutas dentro da Assembleia e
fora é a revogação de quase todos os artigos. Não de todos, mas de quase todos
eles, principalmente os que estão relacionados com os ataques que eu vou citar
aqui.
O primeiro
deles é a redução salarial. Por incrível que pareça a Assembleia Legislativa
aprovou um projeto reduzindo os salários dos professores da rede estadual,
quando o projeto autorizou e reduziu, na verdade não reduziu, ele estipulou um
valor fixo na gratificação para os professores que trabalham no PEI, que é o
Programa de Ensino Integral.
Houve um valor
fixo de dois mil reais para os docentes e três mil reais para os gestores. Isso
faz com que haja uma diminuição de mil, mil e quinhentos reais nessas
gratificações e, consequentemente, nos salários desses professores e dessas
professoras.
Houve também,
para todos os professores, uma redução da gratificação do trabalho noturno, uma
redução de 50 por cento. Isso se traduz, logicamente, em redução salarial, a
redução de uma gratificação que o professor já recebia, ele não vai receber
mais. Esse foi um projeto aprovado pela Assembleia Legislativa.
Ele acaba,
logicamente, com as pessoas, os professores que forem enquadrados nessa nova
carreira, ou compulsoriamente, ou por adesão, eles perdem os quinquênios, a
sexta-parte, eles perdem a licença-prêmio, ou seja, a evolução por tempo de
serviço desaparece para sempre, não existirá mais evolução por tempo de
serviço.
Lembrando que
os servidores já foram penalizados com o congelamento desse tipo de evolução,
como os quinquênios, anuênios, sexta-parte, pela lei complementar, a lei
federal do Bolsonaro, durante a pandemia, que congelou para todos os servidores
públicos essa evolução por tempo de serviço.
Tem várias
aqui. Tem o projeto de lei aprovado aqui ainda. Ele, por exemplo, impede,
dificulta ao máximo que os professores possam trabalhar em duas redes de ensino
ou terem dois cargos. Todos sabem que para sobreviver o professor tem que
trabalhar em dois cargos, em duas redes de ensino.
O professor dá
aula na rede estadual e na rede municipal, ou ainda ele tem dois cargos na
mesma rede, dá aula de manhã num cargo da rede estadual, e à tarde ou à noite
em outro, também na própria rede.
Então, esse
projeto de lei aprovado aqui, agora a Lei no 1.374, dificulta,
impede o acúmulo de cargos para os professores, porque obriga os professores a
cumprirem a jornada extra sala de aula dentro da própria escola, sem nenhum
tipo de necessidade. Isso inviabiliza o que é garantido pela Constituição
Federal, que é o acúmulo de cargo para os professores.
Para que o
professor tenha algum tipo de promoção, ele será julgado por uma avaliação, ele
será avaliado por avaliações subjetivas e duvidosas, para que ele tenha algum
tipo de reajuste salarial.
Tem ainda a
questão do fim do vale-refeição e do vale-transporte para esses professores. Ou
seja, conforme a lei está sendo regulamentada por decretos, por resoluções, por
portarias, as maldades vão aparecendo. Eu citei algumas delas aqui; tem mais,
tem outras gravíssimas.
É grave a
situação. Essa lei tem que ser revogada imediatamente, em quase todos os seus
artigos - ou através de um outro projeto, que o governo tem que encaminhar à
Assembleia, ou através da Justiça.
O CPP, Centro
do Professorado Paulista, já ingressou com uma ação contra o fim da falta-aula,
que eu concluo dizendo que é uma outra maldade. Um professor, hoje, deputado
Mecca, que trabalha na rede estadual, se ele tem cinco aulas num determinado
dia e ele falta a uma aula, porque aconteceu algum incidente, ele perde todas
as outras, mesmo que ele tenha trabalhado.
Isso é uma
afronta ao direito trabalhista. E o CPP já ingressou, agora, com uma ação na
Justiça. Então, quero aqui parabenizar o CPP por essa ação; é muito importante.
Enfim, é isso, Sra. Presidente. Eu queria só depois fazer meu último
pronunciamento, mas acho que o deputado...
A
SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PRTB - Indago ao
Major Mecca se quer fazer uso da palavra. Pois não, Major.
O
SR. MAJOR MECCA - PL -
PARA COMUNICAÇÃO - Pela ordem, Sra. Presidente. Para uma comunicação. Só
reforçando aqui - para mostrar a todos os parlamentares desta Casa, para
mostrar a todos os que nos acompanham, ao povo do estado de São Paulo - o
descaso e o abandono do Governo do Estado, do governo do PSDB, do atual
governador Rodrigo Garcia, com os nossos policiais.
Ontem,
presidente, pela manhã, dia dois de agosto de 2022, eu estive no município de
Itaquaquecetuba, acompanhando o enterro do soldado Emiliano, um jovem de 32
anos, casado, pai de três filhos, dois meninos de 13 anos e uma menina de cinco
anos.
Morto com três
tiros, por criminosos, na divisa de Itaquaquecetuba com Poá. O policial, de
março até agosto, permaneceu internado no Hospital Santa Marcelina, a quem nós
agradecemos pelo apoio, porque o HPM não tem condições de tratar, de cuidar de
um policial ferido por arma de fogo.
Olha o
abandono, a situação dos nossos policiais. Mais um jovem policial que perde a
sua vida defendendo o povo do estado de São Paulo. É o décimo policial militar
morto em 2022. Mês oito: 10 policiais assassinados. Mais um policial militar é
assassinado, no estado de São Paulo, por criminosos. E o governo não toma uma
atitude; pelo contrário.
A última vez em
que eu me dirigi ao Palácio dos Bandeirantes, acompanhado de um grupo de
policiais veteranos, policiais militares, policiais civis, policiais penais e
técnico-científicos, a Tropa de Choque estava nos aguardando na Rua Padre
Lebret, que dá acesso ao Palácio. Um governador que não conversa com seus
veteranos, coloca a tropa de choque para recepcioná-los.
E esses são os números da Segurança
Pública em São Paulo. É assim a verdade e a realidade dos policiais no estado
de São Paulo. O soldado Emiliano, ontem Deus já o recebeu, e nós oramos para que
o senhor conforte o coração dos familiares e dos amigos, uma esposa jovem que
ficou com três filhos para cuidar. Soldado Emiliano, 32 anos de idade,
assassinado. Tomou três tiros de 9 mm, um na cara e dois no ombro, por
criminosos. Essa é a situação da Segurança Pública no estado de São Paulo.
Muito obrigado, Presidente.
A
SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PRTB - Nós agradecemos, Sr. Deputado. Devolvo a
palavra ao nobre deputado Carlos Giannazi para mais uma participação no Pequeno
Expediente, com o prazo regimental de cinco minutos.
O SR. CARLOS GIANNAZI -
PSOL - SEM REVISÃO DO
ORADOR - Obrigado, Sra.
Presidente deputada Janaina Paschoal.
Eu quero fazer o meu terceiro
pronunciamento de hoje aqui na Assembleia Legislativa fazendo novamente um
apelo para a emergência da aprovação do nosso Projeto de decreto legislativo nº
22, de 2020, que revoga, que acaba com o criminoso confisco das aposentadorias
e pensões dos aposentados e pensionistas, que já serviram ao estado de São
Paulo construindo as políticas públicas e sociais na área da Educação, da
Saúde, da Segurança Pública, do Tribunal de Justiça, nas mais variadas áreas e
secretarias do nosso Estado.
Os nossos aposentados e pensionistas estão
sendo vítimas de um golpe, de estelionato feito pelo ex-governador Doria com a
chancela, logicamente, do atual governador Rodrigo Garcia, que nada faz para
revogar o famigerado Decreto 65.021, de 2020, que impõe esse famigerado
confisco. Lembrando que o decreto foi editado no auge da pandemia, quando as
pessoas estavam morrendo.
O governador Doria, além de tantas outras
maldades que aprovou nesse período - como o PL 529, que foi citado recentemente
agora pelo deputado Mecca -, também editou esse decreto que tem prejudicado
imensamente os aposentados e pensionistas, comprometendo a qualidade de vida e
a sobrevivência de milhares de pessoas em todo o estado de São Paulo.
O projeto, como eu disse, já está pronto
para ser votado em regime de urgência, já tem pareceres favoráveis. Tem uma
emenda que foi incorporada, uma emenda do próprio líder do Governo. O deputado
Carlão Pignatari apresentou uma emenda que foi incorporada, que foi aprovada
nas comissões e incorporada ao PDL 22, e essa emenda legitima o PDL 22.
Enfim, nós já temos 53 assinaturas no
requerimento de deputados querendo que o projeto seja pautado. Logicamente, ele
sendo pautado, nós já temos mais que o dobro de votos para que ele seja
aprovado, até porque a aprovação é por maioria simples. Então o apelo que a
gente faz, eu faço e outros deputados estão fazendo diariamente aqui na
Assembleia Legislativa é para que o confisco seja derrubado.
Essa é uma saída, é uma opção importante,
é o Poder Legislativo atuando com a sua independência, com a sua suposta
independência e autonomia, caso que não existe em São Paulo.
Eu me lembro que o Plínio de Arruda
Sampaio me dizia: “Giannazi, aqui em São Paulo a democracia está manca, porque
aqui só tem dois poderes, tem o Poder Judiciário e o Poder Executivo. O Poder
Legislativo é um cartório, é uma extensão do Poder Executivo, do PSDB, do
tucanato, do Tucanistão”.
Ele
tem razão, continua sendo mais do que nunca. Nunca foi tão um puxadinho - eu
inaugurei essa terminologia, que a Alesp é um puxadinho do Palácio dos
Bandeirantes -, mas ela pode ser diferente. Ela pode exercer e tem que exercer
a sua função, a sua autonomia garantida pela Constituição Federal, pela
Constituição Estadual.
Mas tem uma
outra opção, que é mais simples, que é próprio atual governador do estado
revogar o Decreto nº 650/21, através de um outro decreto, que ele pode assinar
a qualquer momento, porque ele revoga também o Decreto nº 650/21. Essas são as
duas opções dadas para este momento, mas ele parece que não tem essa
disposição. Já foi indagado em vários momentos.
Inclusive, no
programa “Roda Viva”, da “TV Cultura”, ele disse que talvez um dia no ano que
vem ele possa rever, dependendo das condições econômicas, fazendo até uma
espécie de chantagem. Nas entrelinhas dizendo: “se eu for reeleito eu posso lá
na frente rever isso”.
Enfim, mas nós
já rebatemos isso. Eu soltei um vídeo mostrando todas as contradições e,
literalmente, as mentiras que ele disse sobre a questão do confisco, da não
possibilidade de revogar o confisco das aposentadorias e pensões.
Mas nós vamos
continuar aqui na nossa luta com os aposentados e pensionistas, com os
deputados e deputadas que estão nesta luta, apoiando esse movimento, para que
haja o fim desse criminoso, cruel, sádico e perverso confisco das
aposentadorias e pensões.
Para concluir, Sra. Presidente, só fazer mais uma
pequena intervenção, para uma comunicação, talvez, porque encerrou o meu tempo.
O meu primeiro pronunciamento de hoje foi sobre o autoritarismo que reina na
Seduc, na Secretaria de Educação, e que permeia as diretorias de ensino,
chegando até as escolas.
Isso foi
potencializado com essa gestão do Doria, do Rodrigo Garcia, e sobretudo do
ex-secretário Rossieli Soares, e sobretudo com a implantação desse Programa de
Ensino Integral, PEI, inclusive que, pela nova lei, essa perversa lei que eu
citei também, a 1.374, da farsa da carreira, ela fortalece ainda mais também
esse autoritarismo, por exemplo, no processo de demissão dos professores, que
trabalham nas escolas PEI, lembrando que o governo, até o final dessa gestão,
diz que vai implantar esse programa em três mil escolas.
Tem duas mil
escolas que foram obrigadas, praticamente, muitas delas, a aderirem a esse
programa, mas ele vai chegar a três mil.
O fato é que os
professores dessas escolas não têm nenhum tipo de estabilidade, nenhum tipo de
segurança, porque são vítimas de um autoritarismo muito maior, e podem ser
desligados a qualquer momento.
E agora, com a
nova lei, a Lei nº 1.374, sem nenhum motivo. Fica a critério da gestão da
escola demitir ou não. Não precisa nem avaliar mais, como era antes da
aprovação da Lei nº 1.374, e muitos professores já estão sendo punidos.
Porque um
professor, mesmo concursado, efetivo na rede, quando ele está em PEI ele não
tem a estabilidade na escola e, a partir do momento que ele é desligado, ele
fica com a sua vida também...
Prejudica os
alunos, logicamente, que perdem professor, perdem o vínculo com o professor,
mas esse professor fica com a sua vida funcional toda desorganizada, porque ele
tem que ir para uma outra escola, onde houver vaga.
Eu quero citar
um caso aqui que eu exijo providências, porque é grave. É um caso simbólico do
que está acontecendo hoje na rede estadual. Eu me refiro aqui ao professor
Marcelo Souza.
Marcelo Souza
era professor do PEI, da Escola Estadual Carlos Eduardo Matarazzo, que é uma
escola que fica em Itapetininga. Professor conceituado, com uma ótima formação.
Esse professor do nada foi desligado da escola PEI, vítima desse processo autoritário,
e ele agora foi obrigado a pegar aulas em quatro escolas, distantes da sua
residência.
Olha que
absurdo que é esse programa PEI, o autoritarismo que permeia a secretaria e
esse programa, esse projeto que é a farsa da escola de tempo integral. Então, o
professor Marcelo está sendo vítima disso. Está sendo perseguido, e está tendo
que lecionar, ele que lecionava em uma escola, que era essa Escola Estadual
Carlos Eduardo Matarazzo, que é uma escola PEI, desse programa.
Ele foi
desligado do nada, agora, no meio do ano, praticamente, no meio do ano letivo,
e ele foi obrigado a pegar aulas em quatro escolas. No mesmo dia ele tem que ir
a quatro escolas. Olhem o absurdo, a desumanidade, a perversidade desses
programas todos e desse projeto da Seduc.
Esse é o
presente do Rossieli Soares que, repito, transformou a Seduc no comitê
eleitoral da sua campanha a deputado federal, denúncia que já fizemos aqui
exaustivamente, a forma como ele instrumentaliza a Seduc, as diretorias de
ensino e até mesmo os grêmios estudantis.
Então eu peço
só para que cópias do meu pronunciamento sejam encaminhadas para a Diretoria de
Ensino de Itapetininga para que providências sejam tomadas em relação a esse
fato de desligar um professor e esse professor ter que trabalhar em quatro
escolas.
Muito obrigado,
Sra. Presidente.
A
SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PRTB - Nós
agradecemos, Sr. Deputado. Solicito à assessoria que faça os encaminhamentos
conforme pleiteado pelo parlamentar da tribuna. Seguindo com a Lista
Suplementar de oradores inscritos no Pequeno Expediente, chamo à tribuna o
nobre deputado Enio Tatto, que terá o prazo regimental de cinco minutos.
Enquanto o colega se dirige à tribuna,
eu gostaria de lembrar a todos que amanhã, no auditório Teotônio Vilela, aqui
na Assembleia, das 10 às 14 horas, ocorrerá a quarta reunião do grupo de
trabalho interinstitucional da Cracolândia.
Esse grupo reúne as Comissões de
Direitos Humanos da Câmara de Vereadores aqui da capital de São Paulo e também
desta Assembleia. Todos estão convidados, reunião aberta, participação intensa
da população nesta questão.
Deputado Enio Tatto, V. Exa. tem a
palavra.
O SR. ENIO LULA TATTO - PT - Obrigado, deputada Janaina, presidindo hoje a sessão. Cumprimento o deputado Giannazi, cumprimento os telespectadores das redes sociais e os funcionários da Casa.
Sra. Presidente, eu recebi uma notícia agora e fiquei muito contente, lá de Ourinhos, a respeito da Santa Casa local. Ela tinha rescindido o contrato com o Iamspe, deixando, mais ou menos, 20 mil famílias de funcionários públicos da região sem atendimento. Nisso passou um ano.
Aí a gente trabalhou bastante, pediu audiência, conversei com o Wilson Pollara, que é o superintendente do Iamspe. Muitos requerimentos, muitos deputados fizeram também e falaram sobre isso. Hoje eu recebi uma notícia do Toninho, meu colega de Ourinhos, dizendo que enfim o Iamspe assinou o contrato para credenciar novamente a Santa Casa.
Isso é muito importante, porque vai atender mais de 30 mil famílias daquela região, de funcionários públicos que estavam desassistidos. Eles tinham que ir a Assis ou a Marília, que são longe. Então isso foi muito bom. Falta o quê? Publicar no Diário Oficial e dar andamento. Agora quem tem que fazer é o Iamspe, espero que seja ágil, para não demorar mais ainda.
Então essa é a notícia boa. Tudo isso por conta do desmonte do Iamspe aqui no estado de São Paulo. O Estado não quer mais colocar dinheiro no Iamspe. Ele quer que os funcionários se auto sustentem, o que não foi o combinado desde quando foi criado. Quando foi criado era o funcionário põe um, o estado põe um. Estou falando em termos simbólicos.
O que aconteceu? O estado foi tirando dinheiro do Iamspe e foi precarizando. E aí o Iamspe não reajusta a tabela, não faz os repasses necessários aos hospitais filantrópicos, às Santas Casas, às clínicas com as quais tem convênio.
Só para você ter uma ideia de um dado importantíssimo - e a gente tratou muito disso nas audiências públicas em todo o estado de São Paulo, porque em todas elas era levantado o problema do Iamspe, da precarização do atendimento -, em 2020 o estado passou para o Iamspe 440 milhões de recursos, em 2021 reduziu para 115 milhões, 73,7% a menos.
Ou seja, é para desmontar mesmo, é para acabar mesmo com o Iamspe. E isso se reflete naqueles que prestam o serviço, se reflete nas Santas Casas, nos hospitais filantrópicos, nas clínicas, todos que fazem convênios com o Iamspe para atender ao funcionalismo público do estado de São Paulo.
Então precisa corrigir isso o mais rápido possível. Os funcionários públicos do estado de São Paulo não podem bancar o Iamspe sozinhos. O tesouro, o estado tem que colocar dinheiro, como sempre colocou e como foi combinado; caso contrário, acontece isso que aconteceu em Ourinhos.
Em praticamente todas as cidades, todas as regiões, se tem notícia de pedidos de descredenciamento por conta do repasse do Iamspe. A taxa já é baixa. A do SUS também é baixa, mas aqui em São Paulo eles exageraram, tiraram realmente dinheiro que teriam a obrigação de colocar no Iamspe para atender a todo o funcionalismo do estado de São Paulo.
Então, é uma notícia boa. Espero que isso aconteça com outras Santas Casas, outros hospitais filantrópicos, clínicas, aquelas que têm convênios. E aquelas que deixaram de ter convênio, que voltem a ter convênio para poderem atender à população, os funcionários públicos do estado de São Paulo.
Quando você descredencia, como é o caso de Ourinhos, a Santa Casa não atende e o que acontece? Você vai superlotar os hospitais do SUS, os prontos-socorros, as UPAs. É isso que acontece na cidade de São Paulo também.
Você fechou os prontos-socorros dos hospitais regionais e superlotou, pois já estavam lotados, os prontos-socorros nos municípios, e também nos bairros da cidade de São Paulo. Tem um efeito imediato.
Então, o Governo do Estado de São Paulo precisa rever a sua política a respeito do Iamspe, que repassa o dinheiro para atender os funcionários públicos de todo o estado de São Paulo, que não podem ficar nessa situação.
Por último, com a tolerância que V. Exa. vai me dar, quero fazer um apelo. É aquilo que o deputado Carlos Giannazi colocou aqui, mais uma vez. Olha que a gente ouviu em todos os lugares.
Aliás, eu queria parabenizar os aposentados e pensionistas do estado de São Paulo, porque eles conseguiram fazer com que todo mundo ficasse sabendo do confisco que o Doria e o Rodrigo fizeram no salário deles. Isso está em todo o estado de São Paulo. Todo mundo comenta isso.
Aqui dentro da Casa, tenho certeza de que é unanimidade entre todos os deputados. Até os deputados do PSDB não vão deixar de votar para acabar com esse confisco dos aposentados e pensionistas do estado de São Paulo.
Já falei outras vezes aqui: tem o PDL 22, do Carlos Giannazi; tem o 59, se não me engano, da deputada Professora Bebel e tem de outros deputados. Ou vota um ou junta um projeto da Casa para a gente, imediatamente, derrubar, acabar com esse decreto do Doria/Rodrigo, que trouxe tantos problemas, tanto sofrimento para os aposentados e pensionistas do estado de São Paulo.
Era isso. Obrigado pela tolerância.
A
SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PRTB - Nós
agradecemos, Sr. Deputado. Importantíssimas pautas.
O
SR. ENIO LULA TATTO - PT - Sra. Presidente,
havendo acordo entre as lideranças presentes em plenário, peço o levantamento
da presente sessão.
A
SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PRTB - É regimental,
Sr. Deputado. Sras. Deputadas, Srs. Deputados, havendo acordo das lideranças,
esta Presidência, antes de dar por levantados os nossos trabalhos, convoca V.
Exas. para a sessão ordinária de amanhã, à hora regimental, sem Ordem do Dia.
Muito boa tarde a todos... Ah, só... Eu
não levantei ainda. Vossa Excelência quer fazer uso da palavra? Pode fazer? Não
levantei ainda. (Fala fora do microfone.) Só quero saber se V. Exa. quer que
continue a sessão. (Fala fora do microfone.) Não, não terminei. Se V. Exa. quer
fazer uso da palavra, a gente continua.
Então, haja vista o horário, eu dou por
encerrado o Pequeno Expediente e abro o Grande Expediente.
* * *
- Passe- se ao
GRANDE
EXPEDIENTE
* * *
A
SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PRTB - Deixa eu
verificar se V. Exa. está inscrito no Grande Expediente. Está inscrito. Está
aberto o Grande Expediente. Vou iniciar aqui a lista dos oradores inscritos.
Chamo à tribuna a nobre deputada
Damaris Moura. (Pausa.) Deputado Gil Diniz. (Pausa.) Deputado Castello Branco.
(Pausa.) Deputado Jorge Lula do Carmo. (Pausa.) Deputado Carlos Giannazi.
(Pausa.) Deputado Sargento Neri. (Pausa.) Deputado Luiz Fernando. (Pausa.)
Deputado Roberto Morais. (Pausa.) Deputada Marta Costa. (Pausa.) Deputado
Tenente Nascimento. (Pausa.)
Deputado Delegado Olim. (Pausa.)
Deputada Analice Fernandes. (Pausa.) Deputada Adriana Borgo. (Pausa.) Deputado
Alex de Madureira. (Pausa.) Deputada Márcia Lia. (Pausa.) Deputado Edson
Giriboni. (Pausa.) Deputada Janaina Paschoal. (Pausa.) Deputado Coronel Nishikawa. (Pausa.) Deputada
Leci Brandão. (Pausa.) Deputado Coronel Telhada. (Pausa.) Deputada Leticia
Aguiar, indago se V. Exa. fará uso da palavra. Sim? Então V. Exa. tem a palavra
pelo prazo regimental de dez minutos.
A
SRA. LETICIA AGUIAR - PL -
Obrigada, Sra. Presidente. Cumprimento
V. Exa., cumprimento os colegas aqui presentes e todos os que nos acompanham
pela Rede Alesp. Estou na tribuna hoje para falar com você que é CAC, você que
é atirador esportivo, assim como esta deputada.
Que orgulho eu
tenho de ser CAC, de ser atiradora esportiva e ser a única mulher deputada
atiradora esportiva CAC na Assembleia Legislativa de São Paulo!
Sou coautora de
um projeto tramitando aqui na Casa, o Projeto nº 418 que “Reconhece no estado
de São Paulo a atividade dos colecionadores, atiradores e caçadores como
atividade de risco, configurando a efetiva necessidade e exposição a situação
de risco à vida”.
Este projeto já
passou pela Comissão de Constituição, Justiça e Redação e pela Comissão de Segurança
Pública e Assuntos Penitenciários; conseguimos aprovar. E ontem, dia 2 de
agosto, foi encaminhado para a Comissão de Finanças e Orçamento.
Então você que
é CAC e acompanha o nosso trabalho, o projeto está em andamento agora na volta
do recesso parlamentar e, o que depender de nós, daremos celeridade para que
seja votado e aprovado o quanto antes na Assembleia Legislativa de São Paulo.
E aproveitando
que estou falando com você que é CAC, assim como eu, estive no final de semana
em Jacareí, no clube de tiro “O Rancho”, do qual sou filiada.
Quero mandar um
grande abraço para os meus amigos Barba Ruiva, Miza, a esposa do Barba Ruiva, a
nossa querida amiga Shirley, que nos recepcionaram lá no domingo. Fo um dia de
festa, de comemoração de um ano de atividade do clube de tiro “O Rancho”, em
Jacareí. Obrigada pelo apoio, pela consideração com esta deputada.
É uma
felicidade estarmos juntos nessa missão pela legítima defesa, pelo tiro
esportivo, por essa modalidade de esporte que é tão importante.
Os clubes de
tiro têm sido motivo de orgulho deste governo, do governo Bolsonaro, dando às
pessoas o direito a sua legítima defesa, à prática do tiro esportivo também e a
legalidade da modalidade, que é tão importante.
O direito das
pessoas terem o porte de arma, atirarem esportivamente e poderem ter as
garantias jurídicas para portarem sua arma em segurança, em defesa da sua vida,
da sua família, dos seus filhos, da sua propriedade.
Então contem
comigo todos os atiradores CACs. Um grande abraço especial para o pessoal do
clube de tiro “O Rancho”, em Jacareí. Obrigada pelo apoio.
Muito obrigada,
Sra. Presidente.
A
SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PRTB - Nós
agradecemos, Sra. Deputada. Sigo aqui com a lista dos oradores inscritos no
Grande Expediente chamando à tribuna o deputado Enio Tatto. (Pausa.) Deputado
Douglas Garcia. (Pausa.) Deputado Jorge Wilson Xerife do Consumidor. (Pausa.)
Nobre deputado Conte Lopes, V. Exa. tem o prazo regimental de dez minutos.
O
SR. CONTE LOPES - PL - Sra.
Presidente, Srs. Deputados, Sras. Deputadas, primeiramente, queria cumprimentar
a Sra. Presidente como pré-candidata à senadora pelos números expressivos que
V. Exa. tem nas pesquisas. Realmente é importante, está muito bem nas pesquisas
para o Senado. O Senado que também a gente quer falar até um pouco aqui o que
está acontecendo, deputada Janaina.
Ontem eu vi o
ministro Fux... Eu não sei se a gente pode falar, porque se a gente falar pode
ser preso, porque hoje você não pode falar nada. Mas o ministro justificando
que as urnas eletrônicas são uma maravilha, que não tem fraude. Mas será que é
a função do ministro abrir a sessão do Supremo Tribunal Federal falando isso?
Depois vem o
Fux e fala a mesma coisa. Ou eles mesmos não acreditam que as urnas são
invioláveis? Eu acho que está na hora - eu que já disputei dez eleições - de se
tomar uma decisão em termos de Brasil.
Está virando
uma guerra, um negócio do outro mundo. Os ministros respondem ao presidente da
República. A função do juiz - V.Exa. é professora de Direito - a função do juiz
não é falar nos autos? Por que eles rebatem o que o presidente fala e
vice-versa? Quer dizer, o ministro, em vez de ele falar nos autos, ele toma
posição política, nós contra eles. É uma coisa de outro mundo.
E por que eu
estou falando isso? Porque realmente nós vamos chegar na eleição - que faltam
menos de dois meses - sem saber se a urna é válida ou não. Essa é a grande
verdade. Se tem alguém que entrou na urna mesmo, sei lá, o cara que entrou na
urna, há sete meses, oito meses na urna, entrou ou não entrou? Então
consegue-se mudar os votos na urna?
Então eu acho
que a dúvida que eu tenho um monte de gente tem. Até o ponto, nobre deputada,
presidente, tem 70% da população não acreditando no Supremo Tribunal Federal. A
que ponto que nós chegamos.
O Supremo virou
partido político? Estão discutindo política? Tem que analisar se algo é
constitucional ou não. Agora, será que alguém não pode falar para a sociedade
“vai ser realmente auditável, quem votou no Lula votou no Lula, quem votou no
Bolsonaro votou no Bolsonaro, quem votou no Conte Lopes votou no Conte Lopes”.
A gente não vai ficar sabendo isso aí nunca? Vai ficar a dúvida no ar? Vai
ficar uma dúvida no ar?
Todo mundo é
especialista em... eu não, não sou especialista em nada, mas quando eu vou lá
no banco e pago um real, o cara me dá um comprovante que eu paguei um real no
banco; é necessário o comprovante que você pagou. Eu não consigo entender essa
guerra que está.
Nós vamos
chegar a eleição, no dia da eleição com essa dúvida, com essa briga que está
acontecendo aí? Tem urnas em outros lugares do mundo, ou não tem urnas. Está aí
a França, é papelzinho, o cara vai lá e vota num papelzinho. Noutros países é a
mesma coisa, o Japão, porque não confia na urna. É isso aí.
Agora, o
problema a dúvida do povo, vai ter uma guerra no Brasil? Veja bem, estou
fazendo uma colocação, ninguém quer guerra, mas fica a dúvida. É mais uma
eleição, quem ganhou, ganhou, quem perdeu, perdeu, para quem já disputou dez...
É assim. Se você
ganha, ganhamos; você perdeu, você pega a sacola e vai embora, vai chorar, e
chorar na cama, que é lugar quente. É bom chorar na cama. Agora, não, vai ficar
com a dúvida? Vão deixar a dúvida no povo se isso aí é certo, se é errado, se o
cara votou no Lula, votou no Bolsonaro, votou em não sei quem.
Espera aí, essa
é a dúvida que está? Eu estou falando porque realmente quando vem o presidente
do Supremo abrir a sessão vão falar isso aí, que a urna é inviolável? É, e quem
tem que explicar isso para nós são os técnicos. Nem eles sabem se é ou não,
como eu também não sei. Eu não entendo disso aí... Eu não entendo de
tecnologia. Eu não fiz engenharia no ITA, em sei lá o que, eu não fiz.
Então quem fez
deve entender isso aí, e até deve ter uma forma de... No meu tempo, que o voto
era no papelzinho, Wagner, você ia contar lá.
Wagner, Seu
Wagner, no meu tempo se votava no papelzinho. Então, ia todo mundo e lá estava
contando os votos. O juiz abria a urna e cada um do partido ficava contando
quantos votos tinha. Conte Lopes: um voto, dois votos, estava lá. Você teve
voto ou não. Acho que é isso. Agora, é impressionante uma situação dessa que a
gente está vivendo, o que vai acontecer?
Se o Bolsonaro
está disposto à reeleição, se ele perder a eleição e realmente ele perder,
falar o quê? Falar que não perdeu? O que
ele quer, como todo mundo quer é que realmente seja auditável, que nós possamos
confiar nas urnas.
Agora, quando
se abre o trabalho do Poder Judiciário para todo mundo falar que a urna é
inviolável? Se é, por que estão falando? É igual falar “Eu sou honesto, viu?”
Ser honesto é obrigatoriedade, a urna ser inviolável é uma previsão.
Acho eu, acho
eu, mas a gente ouve um monte de coisa. Por exemplo, eu posso falar que o ... -
nobre deputada, não sei se eu posso falar, a senhora como uma profissional de
Direito - eu tive uma reunião, eu e lembro que o Telhada estava junto, o Kenny,
o Olim, com o governador atual, Rodrigo Garcia, na campanha para prefeito, em
que ele pedia o nosso apoio.
Naquele dia,
março de ano de eleição, nobre deputada Janaina Paschoal, o Rodrigo Garcia já
falou para nós: “Quem vai para o segundo turno é Bruno Covas e Boulos.”. Em
março. Parabéns, ele já sabia, ele deve ser um grande adivinho. Não estou
falando que ele já sabia, ele falou para nós.
Outra, eu, como
estava apoiando o Russomano, até dei risada. O Bruno Covas mal pra caramba na
campanha, ruim pra caramba na campanha, doente. Eu não acreditei que ele iria,
e ele foi, com o Boulos, que era justamente o candidato de quem ele poderia
ganhar.
Agora,
causou-me alguma surpresa? Causou, porque quando eu comecei a acompanhar os
resultados das eleições, acho que foi às 6, 7 horas da noite, 19 horas, quando
abriu, travaram os computadores, nobre deputada.
Foi isso ou
não? Não travaram os computadores aqui em São Paulo, na eleição para prefeito?
Travou. Quando abriram para contar os votos para a Prefeitura de São Paulo,
travaram os computadores, 7 horas, aproximadamente, e só voltaram às 11 horas
da noite com o resultado inserido, com o mesmo percentual de votos.
Não, não estou
duvidando de nada, só estou falando. É só pegar, quem acompanhou as eleições
sabe que travou. Travou computador no início e foi abrindo depois, 11 horas da
noite já tinha o resultado, já tinha decidido quem estava no segundo turno.
Então é uma colocação que estou fazendo.
Agora, o meu
problema é esse. Até como policial militar, comando da polícia, a gente quer
paz, quer tranquilidade, ninguém quer guerra. Uma eleição em 88, que a
Erundina, nossa companheira aqui, para Prefeitura de São Paulo, o Maluf estava,
a gente estava com a eleição ganha. Perdemos a eleição no dia. Alguém vai para
a guerra? E agora? Assumiu e fez o papel dela.
O Lula já
ganhou a eleição? Não tem nada disso. Agora, o que precisa, é configurado que é
uma realidade, não pode o computador travar como travou na Prefeitura de São
Paulo, na eleição.
Sete horas
travou tudo. É só levantar, procurar as pessoas que sabem disso. Quem acompanha
a eleição sabe disso. Sete horas travaram os computadores, voltaram às 11 horas
da noite.
Normal? Não
sei, não sou perito em computador, não sou perito em nada, em computador muito
menos. Pode fazer isso aí? Travou ou não travou? Ou estou mentindo? Então não
sei, é uma dúvida que estão colocando que realmente parece que estamos em uma
guerra.
O que vai
acontecer? Se as urnas forem auditadas e fizer tudo certinho, quem ganhar a
eleição leva. Até o Lula quer isso aí, o PT quer isso aí. Todo mundo quer isso
aí. Perde eleição assim, ou não disputa. Você perde ou ganha, quem vai disputar
a eleição tem que saber disso. Você pode ganhar ou perder, por isso o cara vai
conquistar voto.
Não é na
pesquisa, isso aí não adianta nada, é no dia, eles vão se ver no dia. O resto é
conversa para boi dormir. Alguns até para ganhar dinheiro. Paulo Maluf, dá para
ajudar a gente, que você pode ir cinco pontos para cima ou, na margem de erro,
três para cima ou três para baixo?
Ajuda a gente
que a gente ajuda você aqui. Eu estava do lado, ouvindo um monte de vezes, mas
fazer o quê, não pode falar nada. Não pode falar nada. Você pega três, sobe
três, desce três, são seis pontos. Uma pesquisa influi pra caramba.
Só uma
colocação idiota aqui. Só isso, Sra. Presidente, eu queria fazer essa colocação
porque eu acho que não é clima de guerra, é clima de eleição, é uma democracia.
Agora, poderia
se pôr em dúvida, os próprios membros do Supremo abrem seus discursos falando
da urna? Então a gente fica meio perdido. Sei lá, vamos pôr uma paz nisso,
vamos chegar com tranquilidade nas eleições e quem ganhar, ganhou. Quem ganhar,
como sempre, leva a eleição e ganha a eleição.
Obrigado, Sra.
Presidente.
A
SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PRTB - Nós
agradecemos, Sr. Deputado.
O
SR. CONTE LOPES - PL - Só para pedir o
levantamento, por gentileza.
A
SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PRTB - Pois não.
Sras. Deputadas, Srs. Deputados, havendo acordo entre as lideranças, esta
Presidência, antes de dar por levantados os nossos trabalhos, convoca V. Exas.
para a sessão ordinária de amanhã, à hora regimental, sem Ordem do Dia. Agora
sim, muito boa tarde.
Está levantada a presente sessão.
* * *
- Levanta-se a sessão às 15 horas e 15
minutos.
* * *