5 DE AGOSTO DE 2022
72ª SESSÃO ORDINÁRIA
Presidência: JANAINA PASCHOAL
RESUMO
PEQUENO EXPEDIENTE
1 - JANAINA PASCHOAL
Assume a Presidência e abre a sessão.
2 - CORONEL TELHADA
Por inscrição, faz pronunciamento.
3 - PRESIDENTE JANAINA PASCHOAL
Comenta o discurso do deputado Coronel Telhada.
4 - CARLOS GIANNAZI
Por inscrição, faz pronunciamento.
5 - PRESIDENTE JANAINA PASCHOAL
Endossa o discurso do deputado Carlos Giannazi.
6 - CARLOS GIANNAZI
Por inscrição, faz pronunciamento.
7 - CARLOS GIANNAZI
Solicita o levantamento da sessão, por acordo de lideranças.
8 - PRESIDENTE JANAINA PASCHOAL
Defere o pedido. Convoca os Srs. Deputados para a sessão
ordinária de 08/08, à hora regimental, sem Ordem do Dia. Levanta a sessão.
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* *
-
Assume a Presidência e abre a sessão a Sra. Janaina
Paschoal.
*
* *
- Passa-se ao
PEQUENO
EXPEDIENTE
*
* *
A
SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PRTB - Boa tarde a
todos. Presente o número regimental de Sras. Deputadas e Srs. Deputados, sob a
proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos. Esta Presidência dispensa a
leitura da Ata da sessão anterior e recebe o expediente.
Imediatamente, inicio a leitura dos
oradores inscritos no Pequeno Expediente, chamando à tribuna o nobre deputado
Delegado Olim. (Pausa.) Janaina Paschoal. Não farei uso da palavra. Deputada
Leci Brandão. (Pausa.) Deputado Coronel Nishikawa. (Pausa.) Deputado Paulo
Fiorilo. (Pausa.) Nobre deputado Coronel Telhada. Vossa Excelência tem o prazo
regimental de cinco minutos.
O
SR. CORONEL TELHADA - PP -
Muito obrigado, Sra. Presidente, deputada Janaina Paschoal, deputados Gil Diniz
e Carlos Giannazi, como sempre os mesmos aqui na Casa, principalmente em época
de pré-campanha, mas estamos aí.
Hoje é dia
cinco de agosto, sexta-feira. Começamos nossa intervenção. Ontem eu não estive
aqui na Assembleia. Estive na Assembleia, mas não estive no plenário, porque
estava em uma reunião externa, mas logo vim à Assembleia e trabalhamos
normalmente.
A gente dá essa
satisfação, porque o pessoal está acostumado a ver a gente todos os dias aqui.
Esse é o ruim de trabalhar todos os dias: quando você não vem, todo mundo
repara. Quem nunca aparece não é lembrado. Mas ontem nós não viemos por causa
disso, estávamos em missão, mas estamos aqui novamente.
Ontem à noite
nós estivemos, a convite do amigo Dr. Claudio Camargo Penteado, na posse da
Abimaq/Sindimaq, prestigiando, além da posse da nova presidência, do novo grupo
de presidentes, também os 85 anos da Abimac.
Parabéns a
todos os amigos e amigas. Eu estive com o meu filho, capitão Telhada, nesse
evento. Parabéns a todos que trabalham na indústria de máquinas no Brasil.
Eu quero fazer
uma alusão, Sra. Presidente. Eu fiz uma indicação ao Sr. Governador do Estado,
Rodrigo Garcia, propondo uma alteração na Lei Complementar nº 893, de 2001, em
especial em alguns itens, sobre abandono ou dano de material histórico nos
quartéis, principalmente.
Temos muitos
comandantes que não dão o devido valor ao material histórico. Tem material que
está sendo extraviado, perdido, jogado fora, danificado. Isso, no meu
entendimento - eu que cultuo a história, cultuo as tradições -, é um crime.
Então, eu fiz
uma indicação e, nessa indicação, consta que “danificar, abandonar, descartar,
destruir, extraviar, doar ou comercializar bem ou documento de valor histórico
para a sociedade ou para a instituição, ou desviá-lo em proveito próprio ou
alheio”.
Então, além de
falta disciplinar, no meu entendimento, seria até um crime. Nós iremos até
propor isso futuramente, o crime contra o patrimônio histórico estadual,
patrimônio histórico público. A senhora entende melhor disso, a senhora que é
douta aqui. Eu sou um simples policial militar.
Outra coisa que
eu queria comentar é a seguinte: ontem, o STF - mais uma vez, o STF - fez
uma... Não posso falar o que estou pensando, pois seria antiético. Fez mais uma
embrulhada, mais uma “pataquada”. Essa palavra é antiga, mas muita gente deve
saber o que significa.
O ministro do
STF Luís Roberto Barroso, ontem, rejeitou recurso em que a defesa buscava
reverter a condenação de 74 policiais militares pela ação do chamado “massacre
do Carandiru”, que, no meu entendimento, não foi massacre nenhum. Se a Polícia
Militar não tivesse agido, lá em 1992, ao invés de só 111 presos, teriam
morrido mais de 400 ou 500 presos.
Isso aqui é um
aborto jurídico. Alguns policiais militares, a condenação varia de 48 a 624
anos de reclusão. Primeiro que não se tem a qualificação de que policial agiu
contra determinado preso.
Há uma série de
“senões” aqui, tornando esse processo totalmente invalidado, mas devido à
ideologia desses indivíduos que estão lá nesse órgão tão importante, devido à
demonização da polícia e à valorização do crime aqui no Brasil, simplesmente
eles não aceitam que esse processo é um aborto jurídico e continuam dando
providência, continuam aceitando esse absurdo.
Então vai aqui
o nosso repúdio a essa ação, a essa postura tão antidemocrática, tão ilegal do
Supremo, porque, no meu entendimento, se não está previsto e não existe na lei,
não é crime. É necessário rever isso aqui. Em contrapartida, o Tribunal de
Justiça do Rio Grande do Sul anulou o júri que condenou quatro réus por
incêndio lá na Boate Kiss.
Vejam só que
interessante, a mesma Justiça injusta faz coisas que são absurdas. Naquela ação
onde morreram 200 pessoas queimadas, pisoteadas, 200 jovens, 200 trabalhadores,
a Justiça não toma providência e quando toma, anula. E na ação em que morreram
bandidos, criminosos, a Justiça quer ser rigorosa. A quem atende a Justiça? A
quem cabe a Justiça?
A quem
interessa essa Justiça tendenciosa? No meu entendimento, ao crime, simplesmente
isso. Então o nosso repúdio aqui pela anulação do júri que condenou quatro réus
no incêndio da Boate Kiss. Lembrando que eu tenho uma lei, a Lei nº 16.110,
que, aliás, temos que derrubar os vetos dessa lei. Essa lei existe, deputada
Janaina, mas a punibilidade dela foi vetada.
Então é um
Pitbull sem dentes; é um leão sem dentes. É a Lei nº 16.110, que dispõe sobre a
obrigatoriedade de indicação dos dados identificadores das empresas que prestam
serviços de segurança por meio de vigilantes nos estabelecimentos em que
realizam eventos, justamente para evitar uma nova Boate Kiss.
E só como
comentário para fechar, Sra. Presidente, a família de um PM morto no Rio de
Janeiro conseguiu ganhar na Justiça uma indenização de 200 mil reais por ele
ter sido morto em serviço enquanto fazia um patrulhamento noturno. Lá, no Rio, existe
um seguro que é pago aos policiais de 100 mil reais. Aqui, em São Paulo, esse
seguro é de 200 mil reais.
Aliás, quero
lembrar aqui à minha assessoria que na próxima semana eu estou propondo uma
mudança nesse valor para que a mudança nesse seguro seja feita em Ufesp e não
em valor, porque, salvo engano, já há mais de dez anos ou quase dez anos que é
o mesmo valor. Então esse seguro tem que ser pago em Ufesp, que é o mais
correto e o mais justo, mas aqui, em São Paulo, nós temos um seguro de 200 mil
reais.
E lá, no Rio de
Janeiro, a família desse policial conseguiu ganhar essa ação de 240 mil reais
por danos morais. Parabéns à Justiça do Rio de Janeiro, que atendeu o pleito
dessa família, infelizmente, desse policial morto em serviço. Quero desejar a todos
um ótimo final de semana; estamos trabalhando.
Muito obrigado,
Sra. Presidente.
A
SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PRTB - Nós
agradecemos, Sr. Deputado. E V. Exa. falando da lei de vossa autoria que foi
retaliada, né? Eu me lembrei de uma lei aprovada aqui nesta Casa, obviamente
com o voto de V. Exa. também, de autoria do saudoso senador Major Olimpio, que
tratava da receptação de fios.
E a lei era boa, mas chegou no Palácio,
foi completamente retaliada e virou absolutamente ineficaz para as finalidades
buscadas. E hoje nós temos um problema sério de segurança pública, de
receptação, até de crime organizado nessa seara.
Então é muito triste, porque muitas
vezes tem a notícia de que sancionou, mas se mata a eficácia da lei bem
aprovada por esta Casa. Parabéns.
Seguindo aqui com a lista dos oradores
inscritos no Pequeno Expediente, chamo à tribuna o deputado Major Mecca. (Pausa.)
Deputado Douglas Garcia. (Pausa.) Deputado Jorge Wilson Xerife do Consumidor.
(Pausa.) Deputado Carlos Giannazi, V. Exa. tem o prazo regimental de cinco
minutos.
O
SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL -
SEM REVISÃO DO ORADOR - Sra. Presidente, deputada Janaina Paschoal,
telespectador da TV Assembleia, ontem nós realizamos uma importante audiência
pública aqui na Assembleia Legislativa. Aliás, duas, mas quero falar primeiro
da que nós fizemos à tarde no Plenário Tiradentes com cirurgiões dentistas do
estado de São Paulo que estão no serviço público do estado de São Paulo.
Nós estivemos,
inclusive, com a presença, nós tivemos a presença do Conselho Regional de
Odontologia, como representante a Dra. Maria Lúcia Portis. Veio também a
representante da Associação Odontológica da Prefeitura de São Paulo, a Dra.
Neide Aparecida Sales, e houve também uma aula nessa audiência pública do Dr.
Fábio Ricardo Sato, que foi articulada pelo Dr. Milton Agostinho.
Nós tivemos,
além disso, uma participação também de residentes dos hospitais estaduais dessa
área. E a palestra versou sobre a atuação do cirurgião bucomaxilofacial no
atendimento hospitalar, sobretudo na rede pública de saúde. Essa audiência foi
muito importante porque nela nós retomamos a luta para a derrubada do veto ao
PLC nº 34, de 2018.
Muitos se
lembram de que os cirurgiões-dentistas fizeram uma ampla mobilização no Estado
e conseguiram com que o Executivo, na época, em 2018, que o governador na
época, Márcio França, encaminhasse um projeto de lei à Assembleia Legislativa,
que foi exatamente o PLC nº 38, que foi aprovado por todos nós, todos os
deputados votaram a favor.
O projeto foi
aprovado, o projeto que garante a isonomia e também incorpora na carreira
médica a carreira do cirurgião-dentista, projeto que tem a ver com a saúde
pública odontológica do nosso Estado.
Foi uma
audiência muito rica, muito importante, porém nós estamos retomando a luta pela
aprovação da derrubada do veto ao PLC nº 38. E aconteceu algo um pouco
inusitado em relação a esse projeto.
O projeto foi
aprovado, era do Executivo, a Assembleia Legislativa aprovou, havia consenso
geral na aprovação desse projeto, uma causa justíssima, porém, com a mudança de
governo e a aprovação foi feita bem no final de dezembro de 2018, o governo que
assumiu, o governo Doria/Rodrigo Garcia, vetou, ou para retaliar o
ex-governador Márcio França ou para retaliar talvez mesmo os
cirurgiões-dentistas, ou a saúde pública, ou a saúde odontológica da nossa
população.
O fato é que
como o projeto seguiu para sanção ou o veto em janeiro, no ano seguinte, e o
governador de plantão naquele momento era o vice-governador, o atual governador
Rodrigo Garcia, então o veto foi assinado pelo Rodrigo Garcia, que naquele
momento estava interino, o governador interino.
Enfim depois
nós tentamos, fizemos várias tentativas para derrubar esse veto, mas a base do
governo, que tinha votado a favor, começou a obstruir a nossa ação aqui na
Assembleia Legislativa. Então por isso que nós estamos retomando a aprovação do
veto ao PLC nº 34, de 2018, deixando aqui o nosso repúdio a esse comportamento
do agora governador Rodrigo Garcia, que na época vetou o projeto.
Quer dizer, o
Executivo mandou o projeto para a Assembleia Legislativa, a Assembleia
Legislativa aprovou o projeto do Executivo e depois o Executivo vetou. Um
absurdo total, isso é uma excrecência, um escárnio e um atentado contra a saúde
pública, contra o acesso da nossa população ao trabalho dos nossos
cirurgiões-dentistas, ao atendimento odontológico na rede pública dos nossos hospitais
estaduais. É disso que se trata.
Na verdade,
quando o Rodrigo Garcia vetou o PLC 38, ele não estava atacando o Márcio França
e só os dentistas, cirurgiões-dentistas. Ele estava atacando sobretudo a
população, os 45 milhões de habitantes do estado de São Paulo.
Então nós
queremos derrubar o veto imediatamente para que a população tenha acesso à
saúde, ao atendimento odontológico, sobretudo nessa área dos
cirurgiões-dentistas. Então faço um apelo à Assembleia Legislativa porque nós
continuamos trabalhando, as eleições vão acontecer só no dia 2 de outubro.
Enquanto isso,
nós temos mandatos, nós temos que continuar aprovando projetos de deputados, do
governo, do Ministério Público, do Tribunal de Justiça, da Defensoria Pública,
os projetos que estão tramitando aqui na Assembleia Legislativa. Eles são
importantes, a Assembleia não pode ficar paralisada.
Então a nossa
luta também é pela derrubada imediata do veto ao PLC nº 34. Quero agradecer
muito às pessoas que compareceram ontem na nossa audiência pública, a aula que
foi dada pelo Dr. Fábio Raimundo Sato e um agradecimento muito especial ao
grande idealizador dessa audiência pública, desse encontro, que foi o Dr.
Milton Agostino. Nós vamos continuar com essa luta na Assembleia Legislativa
pela imediata derrubada do veto ao PLC nº 34.
Muito obrigado.
A
SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PRTB - Nós
agradecemos, Sr. Deputado. É importantíssima a pauta trazida por Vossa
Excelência. Inclusive, há cerca de duas semanas atendi um professor de uma
escola pública de Itapecerica da Serra que trouxe justamente o pleito de um PL
para que nós tenhamos atendimento por dentistas nas escolas.
Ele relatou vários episódios de
crianças faltando à aula por dor de dente e, muitas vezes, os pais são
chamados, mas não têm condições, o posto não tem profissional. Então essa pauta
da saúde bucal é da maior relevância.
Seguindo com a lista dos oradores
inscritos, chamo à tribuna o nobre deputado Conte Lopes. (Pausa.) Deputado
Jorge do Carmo. (Pausa.) Deputada Adriana Borgo. (Pausa.) Deputado Castello
Branco. (Pausa.) Deputado Caio França. (Pausa.) Deputado Marcos Damásio.
(Pausa.) Deputado Adalberto Freitas. (Pausa.) Deputado Gil Diniz. (Pausa.)
Deputada Marta Costa. (Pausa.) Deputado Tenente Nascimento. (Pausa.)
Abrindo a Lista Suplementar de oradores
inscritos, chamo à tribuna o nobre deputado Carlos Cezar. (Pausa.) Deputado
Castello Branco. (Pausa.) Deputado Delegado Olim. (Pausa.) Deputado Carlos
Giannazi. Vossa Excelência tem o prazo regimental de cinco minutos.
O
SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL -
SEM REVISÃO DO ORADOR - De volta à tribuna no dia de hoje, Sra. Presidente,
gostaria de comemorar junto com os profissionais da enfermagem a aprovação,
ontem, e a própria sanção do Projeto de lei 2564, de 2020, que instituiu, agora
sim, de fato, o piso da enfermagem, para as enfermeiras, para os técnicos de
enfermagem e também para os auxiliares de parteiras. Foram três categorias
contempladas pelo Projeto 2564, aprovado ontem e já sancionado pelo Executivo.
Então o piso da
enfermagem ficou da seguinte maneira, qual o piso, e essa é uma luta histórica
dos profissionais da Saúde, sobretudo da enfermagem. Há muitos anos que esse
segmento vinha lutando para que houvesse, de fato, um piso para esse importante
segmento profissional da área da Saúde.
O piso diz o
seguinte: as enfermeiras terão um piso salarial nacional de 4.750 reais; para
os técnicos de enfermagem o piso nacional será de 3.325; para os auxiliares de
parteiras, piso de 2.375 reais.
Infelizmente, o
presidente Bolsonaro, como sempre, vetou um artigo importante, o Art. 15-d
dessa Lei 2.564. Esse artigo atualiza o piso com base no INPC, ou seja, não
haverá reajuste. Olhe o absurdo, aprovou o piso, mas ele impede, ele vetou que
houvesse o reajuste, a atualização do piso pelo INPC. É um retrocesso, é um
ataque à enfermagem.
Mas ele teve
que sancionar, porque se ele não sancionasse, pelo Regimento da Câmara dos
Deputados o projeto seria sancionado automaticamente, então não teve outra
saída para o presidente a não ser sancionar o PL 2564. Então agora é lei.
Essa é uma
conquista das enfermeiras, dos técnicos de enfermagem, das auxiliares de parto.
Essa categoria fez uma mobilização histórica para que nós pudéssemos chegar a
esse resultado. Agora a nossa luta é para que o piso seja cumprido pelos
hospitais públicos e privados.
Também, nós já
estamos em uma segunda luta em relação à enfermagem, que é a questão da jornada
também desse piso, que nós defendemos. Aqui tem projeto - acho que vetado, né?
- da deputada Analice Fernandes, que trata dessa questão da jornada, do piso
aqui estadual, mas tem que aprovar também a nível federal. Tem projetos
tramitando na Câmara dos Deputados, essa é a segunda fase da luta.
O piso foi
conquistado, agora nós temos que conquistar a jornada desse piso, uma redução
da jornada, para que as pessoas possam ter uma jornada digna e não estafante,
como vem acontecendo.
Algo semelhante
nós já conseguimos na área do Magistério. Quando nós aprovamos em 2008 a Lei do
Piso Nacional do Magistério, nós, na mesma lei, aprovamos também a jornada
desse piso, está lá dentro da lei. Foi uma conquista histórica importante.
Então, hoje é
um dia de celebração e de comemoração. Eu quero sobretudo saudar a luta e a
resistência das enfermeiras, dos técnicos de enfermagem, que fizeram esse
movimento histórico. Ocuparam ontem Brasília, já tinham ocupado antes, mas a
luta faz a lei e a luta traz as vitórias. Parabéns a todos e todas
profissionais da área da enfermagem.
Quero ainda,
Sra. Presidente, aqui encerrando meu pronunciamento de hoje, dizer que amanhã
nós vamos comemorar o Dia Municipal do Quadro do Apoio Escolar, o apoio de
educação escolar da cidade de São Paulo.
Foi aprovada
uma lei na Câmara Municipal, a Lei nº 17.534, de 2020, que institui esse dia
municipal. Eu tenho também um projeto tramitando aqui na Assembleia Legislativa
instituindo o Dia Estadual para o QAE e o QSE.
Eu tenho
certeza de que essa lei também, a sua comemoração, é estendida a todos os
profissionais do quadro do apoio escolar de todas as redes de ensino, da rede
estadual e das redes municipais. Essa lei é de autoria do vereador Celso
Giannazi, da Câmara Municipal, que é membro titular da Comissão de Educação e
vice-presidente também da mesma comissão.
E essa semana
fizemos a semana do QAE. Fizemos seminários, atividades, audiências públicas, e
hoje haverá mais uma atividade à noite. E eu quero assim aproveitar, falando de
QAE e de QSE, continuar cobrando da Secretaria da Educação, da Seduc, que faça
o enquadramento dos profissionais do QAE e do QSE, como determina a lei.
Que a Seduc não
rejeite os certificados de competência e não demore para fazer esses
enquadramentos ou reenquadramentos, que foi um dos principais temas debatidos
na nossa audiência pública, que ocorreu ainda nesta semana. Os professores
conquistaram esse enquadramento, no entanto, a Secretaria da Educação está
dificultando, colocando vários obstáculos para que isso ocorra.
E por fim, eu
faço aqui o nosso apelo de sempre para que o nosso PDL 22 seja aprovado em
caráter de extrema urgência. Ele já está em regime de urgência, com 53
deputados e deputadas assinando o requerimento para que ele seja pautado. O
projeto tem todas as condições de ser votado a qualquer momento, basta o
presidente da Assembleia Legislativa pautá-lo.
Eu tenho
certeza de que não vai faltar um único voto para derrubar o confisco das
aposentadorias e pensões do estado de São Paulo. Nós vamos continuar com a luta
contra esse confisco e defendendo os direitos e a dignidade dos aposentados e
pensionistas do estado de São Paulo.
Muito obrigado,
Sra. Presidente.
A
SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PRTB - Nós
agradecemos, Sr. Deputado.
O
SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - Sra. Presidente,
havendo acordo entre as lideranças e não havendo mais ninguém para fazer uso da
tribuna, eu solicito o levantamento desta sessão.
A
SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PRTB - É regimental.
Sras. Deputadas, Srs. Deputados, havendo acordo de lideranças, esta
Presidência, antes de dar por levantados os nossos trabalhos, convoca V. Exas.
para a sessão ordinária de segunda-feira, à hora regimental, sem Ordem do Dia.
Desejo um excelente fim de dia para todos e um final de semana harmonioso e
cheio de saúde. Muito obrigada. Boa tarde. Está levantada a presente sessão.
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- Levanta-se a sessão às 14 horas e 35
minutos.
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