17 DE OUTUBRO DE 2022
117ª SESSÃO ORDINÁRIA
Presidência: JANAINA PASCHOAL
RESUMO
PEQUENO EXPEDIENTE
1 - JANAINA PASCHOAL
Assume a Presidência e abre a sessão.
GRANDE EXPEDIENTE
2 - FREDERICO D'AVILA
Por inscrição, faz pronunciamento.
3 - PRESIDENTE JANAINA PASCHOAL
Endossa o pronunciamento do deputado Frederico d'Avila.
4 - ALTAIR MORAES
Pelo art. 82, faz pronunciamento.
5 - FREDERICO D'AVILA
Para comunicação, faz pronunciamento.
6 - ALTAIR MORAES
Solicita o levantamento da sessão, por acordo de lideranças.
7 - PRESIDENTE JANAINA PASCHOAL
Defere o pedido. Comenta os pronunciamentos dos deputados
Altair Moraes e Frederico d'Avila. Convoca os Srs. Deputados para a sessão
ordinária do dia 18/10, à hora regimental, com Ordem do Dia. Levanta a sessão.
*
* *
-
Assume a Presidência e abre a sessão a Sra. Janaina
Paschoal.
*
* *
- Passa-se ao
PEQUENO
EXPEDIENTE
*
* *
A SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL -
PRTB - Boa tarde a todos. Presente o número de Sras.
Deputadas e Srs. Deputados, sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos
trabalhos. Esta Presidência dispensa a leitura da ata da sessão anterior e
recebe o expediente.
Imediatamente dou por aberto o Pequeno
Expediente, iniciando a leitura dos oradores inscritos. Chamo à tribuna o nobre
deputado Jorge do Carmo. (Pausa.) Deputado Coronel Nishikawa. (Pausa.)
Deputado Jorge Wilson Xerife do
Consumidor. (Pausa.) Deputado Luiz Fernando. (Pausa.) Deputado Major Mecca.
(Pausa.) Deputado Carlos Giannazi. (Pausa.) Deputado Conte Lopes. (Pausa.)
Deputado Gil Diniz. (Pausa.) Deputado Castello Branco. (Pausa.) Deputado
Coronel Telhada. (Pausa.) Janaina Paschoal, na Presidência. Não farei uso da
palavra.
Encerrada a lista principal do Pequeno
Expediente, inicio a leitura da Lista Suplementar de oradores inscritos,
chamando à tribuna o nobre deputado Itamar Borges. (Pausa.) Deputado Delegado
Olim. (Pausa.)
Deputada Maria Lúcia Amary. (Pausa.)
Deputada Edna Macedo. (Pausa.) Deputado Coronel Telhada. (Pausa.) Deputado
Castello Branco. (Pausa.) Deputado Carlos Giannazi. (Pausa.) Deputado Altair
Moraes. (Pausa.)
Encerrado o Pequeno Expediente, até
para que haja tempo, se algum colega quiser se dirigir ao plenário e fazer uso
da palavra, eu abro o Grande Expediente.
*
* *
- Passa-se ao
GRANDE
EXPEDIENTE
*
* *
A SRA.
PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PRTB - Chamando à tribuna o nobre deputado Coronel Telhada.
(Pausa.) Deputado Paulo Fiorilo. (Pausa.) Deputado Itamar Borges. (Pausa.) Deputado
Coronel Nishikawa. (Pausa.) Deputado Gil Diniz. (Pausa.) Deputado Delegado Olim.
(Pausa.) Deputado Jorge do Carmo. (Pausa.) Deputada Marta Costa.
Chegou um colega. Vai fazer o uso da palavra, colega?
Está certo. Deputado Tenente Nascimento. (Pausa.) Deputada Leci Brandão.
(Pausa.) Deputado Adalberto Freitas. (Pausa.) Janaina Paschoal, na Presidência.
Não farei uso da palavra.
Deputado Carlos Giannazi. (Pausa.) Deputado Rodrigo
Moraes. (Pausa.) Deputado Caio França. (Pausa.) Deputado Jorge Wilson Xerife do
Consumidor. (Pausa.) Deputado Conte Lopes. (Pausa.) Deputado Douglas Garcia.
(Pausa.) Deputado Major Mecca. (Pausa.) Deputado Sebastião Santos. (Pausa.) Deputado
Castello Branco. (Pausa.) Deputado Enio Tatto. (Pausa.)
Deputado Luiz Fernando. (Pausa.) Deputada Márcia Lia.
(Pausa.) Deputado Teonilio Barba. (Pausa.) Deputada Analice Fernandes. (Pausa.)
Deputada Professora Bebel. (Pausa.) Deputada Adriana Borgo. (Pausa.) Seria a
vez do colega aqui, que pediu para aguardar um segundo. Eu vou abrir uma
exceção aqui, ler a lista e voltar no nome dele.
Deputada Dra. Damaris Moura. (Pausa.)
Deputado Edmir Chedid. (Pausa.) Deputado Edson Giriboni. (Pausa.) Deputado Alex
de Madureira. (Pausa.) Deputado Barros Munhoz. (Pausa.) Deputada Leticia
Aguiar. (Pausa.) Deputado Maurici. (Pausa.) Deputado Carlos Cezar. (Pausa.)
Deputado Marcio Nakashima. (Pausa.)
Deputado Rodrigo Gambale. (Pausa.) Deputado Reinaldo Alguz. (Pausa.) Deputado
Daniel José. (Pausa.) Agora sim, deputado Frederico d’Avila. Vossa Excelência
tem o prazo regimental de dez minutos, porque já se trata do Grande Expediente.
O
SR. FREDERICO D’AVILA - PL -
Sra. Presidente, deputada Janaina Paschoal, minha professora, estou feliz em
revê-la após a disputa para o Senado Federal.
Estou aqui
voltando a esta tribuna para fazer uma reflexão, junto com a população, do
acontecido de hoje pela manhã. Por coincidência do destino, é a senhora que
preside hoje esta sessão. A senhora, que recebeu inúmeras ameaças enquanto
integrava aquele processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.
A senhora já
descreveu ao longo de nossos três anos e dez meses de mandato as diversas e
diversas vezes em que a senhora foi ameaçada de morte por ocasião da sua
participação no processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Hoje pela manhã,
o nosso candidato a governador, Tarcísio de Freitas, estava na comunidade de
Paraisópolis visitando, se não me engano, um projeto social, uma universidade
que forma, se não me engano, moças, senhoras, para a questão de beleza - se não
me engano, é um curso técnico -, quando foi alvejado.
Primeiro,
estava sendo monitorado por agentes do crime organizado. Eu já recebi imagens
agora de dois indivíduos com rádio comunicador que estavam em uma moto, e
depois recebi imagens onde vimos e ouvimos rajadas de metralhadora.
Então, a
pergunta que eu faço, a reflexão que a sociedade paulista e brasileira precisa
fazer neste minuto: neste momento, quem os senhores acham que os autores desse
atentado contra o futuro governador Tarcísio de Freitas, quem vocês acham que
esses indivíduos apoiam ou votam?
Quem? Que
partido? Qual é o candidato que entra em qualquer comunidade controlada pelo
crime sem nem pedir autorização? Que usa boné escrito “CPX” e diz que não tem
nada a ver com o crime?
Por outro lado,
quem é o candidato que... Os dois, tanto a governador quanto a presidente da
República, quem são os candidatos que pedem diuturnamente a descriminalização
das drogas, a liberação das drogas, o aborto?
Quem é que a
população paulista e brasileira acha que esses homicidas, que hoje atentaram
contra a vida do governador Tarcísio de Freitas e também de seus
correligionários e equipe, em quem vocês acham que esses indivíduos vão votar,
vão fazer campanha, estão fazendo campanha, querem que ganhe a eleição?
Colocaram gente aqui nesta Casa para a próxima legislatura. Eu só sei que do presidente
Bolsonaro não é, nem do Tarcísio, senão não atiravam contra ele.
Em 2018, dia 6
de setembro, eu estava na cidade de Paranapanema, mais precisamente no distrito
de Campos de Holambra, quando me chegou a notícia, através do então deputado
estadual, hoje senador da República, Flávio Bolsonaro, que o pai havia sido vítima
de uma facada.
Agora, quatro
anos e um mês depois, o candidato a governador do estado de São Paulo, primeiro
colocado nas pesquisas, é vítima de um atentado contra a sua vida numa
comunidade controlada pelo crime organizado.
Quem é que
disse em gravação obtida por escutas dentro dos presídios que nós vimos no ano
de 2017 aonde um criminoso dizia numa escuta que: “Nós tínhamos diálogos
cabulosos com o PT; que o presidente Bolsonaro não podia ganhar”?
Então vejam só.
Aí você tem um atentado contra a vida do atual presidente em 2018, agora um
atentado contra a vida do futuro governador do estado em 2022 em circunstâncias
diferentes, porém é tudo a mesma coisa; é tudo da mesma origem.
Não se engane,
professora Janaina Paschoal, eu ao longo dessa pré-campanha e campanha que
andei o estado inteiro, campanha que eu fiz para deputado federal, o que eu vi?
Existem
basicamente três pilares de apoio ao candidato do PT e ao Partido dos Trabalhadores.
Você tem o crime organizado; você tem o crime de outras formas que não é o
crime organizado, que tem uma construção efetiva de hierarquia, que é o crime
difuso; e você tem aqueles que se locupletam do poder.
Nós vimos aí bilionários,
deputado Altair - Armínio Fraga, André Lara Resende, banqueiros famosos aí -
apoiando o candidato do PT. Por que será? Será que é porque na época do PT os
juros eram abusivos e os bancos nunca ganharam tanto dinheiro quanto naquela
época?
Será que é porque
eles tinham acesso à sala do ministro horas antes ou um dia antes da divulgação
da taxa Selic pelo Copom? Tinham livre acesso ao Banco Central com informação
privilegiada para saber qual rumo o Banco Central ia tomar com relação ao
câmbio?
Aí esse pessoal
era comemorado no mercado financeiro como gênios das aplicações financeiras e
agora não têm mais essa genialidade. Por que será? Não tinha genialidade
nenhuma, deputado Altair Moraes; era tudo informação privilegiada. Então o que
nós vemos hoje?
De um lado, o
crime organizado - o que mata, o que trafica, o que rouba, o que estupra, o que
faz aborto - e do outro, o crime do colarinho branco - cobrar juros
escorchantes da população, bilionários, o dono da Natura, Pedro Passos,
apoiando o Lula, Armínio Fraga, Fernando Henrique Cardoso. É inacreditável!
O Sr. Fernando
Henrique mora em um prédio em Higienópolis que deve custar doze, quinze milhões
de reais o apartamento. E hoje, hoje, tentaram ceifar a vida do nosso candidato
a governador, Tarcísio de Freitas, que vai ganhar as eleições. Já chegou em
primeiro lugar no primeiro turno, que eu falei para ele no dia 14 de setembro,
eu falei para ele que ele iria chegar em primeiro lugar no primeiro turno.
E agora, por
conta desse atentado, a população paulista, que na sua maioria é trabalhadora,
ordeira, São Paulo só é São Paulo pelos paulistas que nasceram aqui e pelos
paulistas que se fizeram aqui, como o caso do Sr. Altair Moraes, que veio de
Pernambuco.
Meu pai também
veio de Pernambuco para cá. E construíram essa maravilha que é São Paulo. E o
paulista é trabalhador, o paulista acorda cedo, e às vezes dorme tarde, e não
tem medo de trabalhar e de construir a pujança que é São Paulo.
Nós não vamos
nos curvar perante o crime organizado. E só para finalizar, professora Janaina,
antes do almoço agora, antes de vir para cá, no trajeto que me trouxe até a
Assembleia, eu passei, infelizmente passei, diante da casa do ex-governador
João Doria, e lá estava uma base comunitária móvel do 23º Batalhão de Polícia
Militar, alocada defronte à casa do ex-governador, que nada mais é, fazendo
segurança pessoal dele, da sua casa, da sua família, enquanto o candidato a
governador o estado de São Paulo estava sendo vítima, vítima, de uma agressão
contra a sua vida em Paraisópolis.
É
inacreditável. Inacreditável. E tem gente aqui desta Casa, deputado Altair, que
virou o maior carrapato atrás do Tarcísio agora. Só que eu vou ser o
mata-bicheira desse pessoal.
Muito obrigado.
A
SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PRTB - Nós
agradecemos, Sr. Deputado. Obviamente esse fato tem que ser profundamente
investigado. Acabei de ver aqui nas notícias que uma das pessoas responsáveis
por esse ataque, por esses disparos na direção do prédio em que se encontrava o
candidato veio a óbito.
Então a identificação de quem seja essa
pessoa é muito importante para esta investigação que precisa ser feita.
Independentemente de qualquer coisa seria adequado que se reforçassem a segurança
dos candidatos, até porque, em um pleito difícil como esse, muitas vezes esses
fatos acabam tendo muito impacto.
Nós não sabemos quais são os interesses
que há por trás, então é necessário cuidar da segurança dos candidatos, sim.
O
SR. ALTAIR MORAES - REPUBLICANOS - Pela ordem.
A
SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PRTB - Pois não,
deputado.
O
SR. ALTAIR MORAES - REPUBLICANOS - Gostaria de
falar pelo Art. 82, presidente.
A
SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PRTB - É
regimental. Vossa Excelência tem o prazo de cinco minutos.
O
SR. ALTAIR MORAES - REPUBLICANOS -
PELO ART. 82 - Sra. Presidente, o meu amigo Frederico d’Avila, deputado, está
aqui conosco. Vou falar hoje muito rápido e objetivo. Minha avó falecida, Dona
Maria Quitéria Ferreira de Moraes, ela dizia assim: “Meu netinho, diz com quem
tu andas e direi quem és”.
Minha avó dizia
muito isso: “Não anda com quem não presta, filho. Sai daí. Esse menino não vale
nada.” E eu saí de perto, graças a Deus. Aqueles que não valiam nada hoje estão
mortos ou estão presos. Aí nós temos um camarada que é candidato a presidente
da República e que me fala exatamente o que a gente vai ver agora. Solta aí, é
rapidinho.
* * *
- É exibido o
vídeo.
* * *
Pode voltar,
meu filho. Pode voltar tranquilo, porque é farinha do mesmo saco. Semana
passada, Frederico d’Avila, dois italianos entraram no complexo e foram
baleados.
Qualquer um da
gente aqui entra na Paraisópolis agora para ver o que acontece. Tem muita gente
boa lá, a gente sabe disso, mas é um lugar dominado pelo tráfico. Aí me vem um
candidato a presidente da República: “Eu ando sem arma, ando sem polícia, sem
colete”. É lógico, mas é claro.
Ou eu sou algum
jumento que não sei o que estou vendo, ou a população brasileira precisa
acordar um pouquinho mais, meu filho. Porque um camarada de bem, que não deve
nada ao tráfico, se subir lá, sem nada, ele morre na mesma hora. Mas aí o
camarada não. “Eu vou de novo lá.” “Pode ir.” Juntou com porco, farelo come, é
a mesma coisa, tudo igual.
E agora nós
vemos esse caso do nosso próximo governador do estado de São Paulo, Tarcísio de
Freitas, que foi visitar a unidade de uma faculdade, um polo, e os camaradas
atiram nele. Recebido a tiro, a bala, sabe por quê? Porque não é mancomunado
com o crime, não tem rabo preso com ninguém. Lógico, traficante não gosta de
quem é de bem.
Eu só quero que
você, que está do outro lado, entenda uma coisa. Pelo amor de Deus, nós não
merecemos um presidente que tem um tipo de postura dessa com traficantes.
Nós não
merecemos um governador que, infelizmente, não fez nada e deixou o tráfico
dominar no estado de São Paulo. É uma vergonha. Nós temos comunidades que dizem
“aqui nem a polícia pode entrar”. Como assim? Em São Paulo.
Mas isso vai
acabar. Graças a Deus que o nosso Deus protegeu o nosso governador e toda a sua
equipe. Louvado seja Deus por isso. Porque é a mão de Deus em cima disso.
Mas eu quero
deixar uma coisa muito clara para todos os que estão nos vendo agora, tanto
para o presidente da República, que não tem conchavo com o crime, como para o
nosso governador. Eu me orgulho de ter um presidente da República que não tem
conchavo com o crime. Eu me orgulho de ter um candidato a governador que os
bandidos não gostam.
Isso é muito
bom, sabia, Frederico? Isso é bom. Eu tenho vergonha de ver um camarada que foi
descondenado querer voltar a sentar na cadeira, à cena do crime. E ainda tem
gente batendo palmas para esse bandido.
Gente, povo
brasileiro, você que estava meio isentão, sabe como é? Trinta e dois milhões de
pessoas não votaram, Frederico d’Avila. Trinta e dois milhões de pessoas, Janaina
Paschoal.
Eu ouvi, um dia
desses, um camarada dizendo “nem um, nem outro, eu lavo as mãos”. Não, meu
irmão, não é hora de lavar as mãos não. É hora de tomar posição, é hora de
dizer qual lado você tem, de que lado você está.
Achei
maravilhoso ontem no debate, pós-debate, o Sergio Moro junto com o presidente.
Foi homem. A gente tem que falar o que é certo. Deixou as desavenças de lado, o
que passou, passou, porque ama o País.
Então,
população brasileira, você que está isenta, você que está lavando mão,
lembre-se que por causa de um camarada que lavou as mãos, crucificaram o Senhor
Jesus, porque não teve postura para dizer “não, não quero que mate ele”. Não
lave as mãos não, porque você pode até lavar as suas mãos, mas as consequências
para a futura geração você, seus filhos, seus netos vão sentir.
Mas graças a
Deus que a população está despertando. Aquele “L” do ladrão está mudando, o
jogo está virando. Eu tenho certeza de que nós vamos reeleger Jair Messias
Bolsonaro para presidente do nosso País e o nosso próximo governador Tarcísio
de Freitas. E a bandidagem que se cuide.
Muito obrigado,
senhores.
A
SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PRTB - Nós
agradecemos, Sr. Deputado.
O
SR. FREDERICO D’AVILA - PL - PARA
COMUNICAÇÃO - Aproveitando o que disse o deputado Altair Moraes eu queria dizer
o seguinte, que não há mal que sempre dure. E eu sei a tristeza que é hoje ser
policial civil ou policial militar no estado de São Paulo.
Falta só um
pouquinho, viu? Falta só um pouquinho, policiais civis e militares. O
governador Tarcísio vai dar a relevância e o destaque que vocês merecem, porque
a democracia e a liberdade das pessoas só existem por causa das forças
policiais. Isso no mundo inteiro é a mesma coisa. Os países mais seguros do
mundo, como é Singapura, tem uma polícia extremamente eficiente, bem paga.
Nós vamos
liquidar essas câmeras malditas que colocaram em vocês, aumentar o efetivo
policial, aumentar o efetivo da PM, da Polícia Civil e fazer, deixar com que
vocês desenvolvam aquilo que vocês sabem fazer melhor, que é proteger São
Paulo. Finalmente, São Paulo vai ter um governador que um dia usou farda,
carregou um fuzil, enfrentou a criminalidade lá no Haiti. E que não vai
permitir que a população paulista seja vilipendiada por bandidos.
Ele hoje foi
vítima dessa bandidagem. Infelizmente, nesta Casa tem bancadas, inclusive, a
próxima bancada tem o deputado Suplicy, que fez uma votação extraordinária, e
era o primeiro a visitar ladrão e bandido na cadeia, quando acontecia algum
crime de vulto.
Obrigado, Sra.
Presidente.
O
SR. ALTAIR MORAES - REPUBLICANOS - Deixa eu
diminuir, que o cara é muito alto. Pela ordem, Sra. Presidente. Havendo acordo
de lideranças, peço o levantamento da presente sessão.
A
SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PRTB - É regimental.
Eu só queria consignar primeiramente, que obviamente eu compreendo a indignação
dos colegas, justa indignação.
Mas eu só queria consignar que, na
comunidade Paraisópolis, a esmagadora maioria são trabalhadores, são famílias
respeitáveis. E esse fato isolado, que aconteceu lá, um fato que, obviamente,
precisa ser apurado profundamente, não macula a honra das pessoas que lá
residem. Só para a gente deixar claro, para quem está acompanhando, que não há
nenhum tipo de generalização.
Pois bem. Sras. Deputadas e Srs.
Deputados, havendo acordo das lideranças, esta Presidência, antes de dar por
levantados os nossos trabalhos, convoca V. Exas. para a sessão ordinária de
amanhã, à hora regimental, com a mesma Ordem do Dia da última terça-feira.
Inclusive, o presidente já convocou
Colégio de Líderes para amanhã, às 11 horas da manhã. Já digo isso de público,
porque muito provavelmente haverá votação nesta terça-feira. Desejando uma boa
tarde a todos, está levantada a presente sessão.
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* *
- Levanta-se a sessão às 14 horas e 42 minutos.
*
* *