8 DE MARÇO DE 2023
23ª SESSÃO ORDINÁRIA
DO PERÍODO ADICIONAL
Presidência: TENENTE NASCIMENTO e DR. RAUL
RESUMO
PEQUENO EXPEDIENTE
1 - TENENTE NASCIMENTO
Assume a Presidência e abre a sessão.
2 - DANIELA BRAGA
Por inscrição, faz pronunciamento.
3 - PRESIDENTE TENENTE NASCIMENTO
Endossa o pronunciamento da deputada
Daniela Braga.
4 - DR. RAUL
Por inscrição, faz pronunciamento.
5 - TEONILIO BARBA LULA
Por inscrição, faz pronunciamento.
6 - PRESIDENTE TENENTE NASCIMENTO
Endossa o pronunciamento do deputado
Teonilio Barba Lula.
7 - DR. RAUL
Assume a Presidência.
8 - TENENTE NASCIMENTO
Por inscrição, faz pronunciamento.
9 - ADRIANA BORGO
Por inscrição, faz pronunciamento.
10 - PRESIDENTE DR. RAUL
Parabeniza a deputada Adriana Borgo
pelo seu mandato como deputada estadual desta Casa.
11 - ALTAIR MORAES
Por inscrição, faz pronunciamento.
12 - MAURICI
Por inscrição, faz pronunciamento.
13 - PAULO LULA FIORILO
Para comunicação, faz pronunciamento.
14 - PRESIDENTE DR. RAUL
Dá as boas-vindas aos visitantes
anunciados pelo deputado Paulo Lula Fiorilo.
15 - DR. JORGE LULA DO CARMO
Por inscrição, faz pronunciamento.
16 - TENENTE NASCIMENTO
Assume a Presidência.
GRANDE EXPEDIENTE
17 - FREDERICO D'AVILA
Por inscrição, faz pronunciamento.
18 - JANAINA PASCHOAL
Por inscrição, faz pronunciamento.
19 - PRESIDENTE TENENTE NASCIMENTO
Parabeniza a deputada Janaina Paschoal
pelo seu mandato como deputada estadual desta Casa.
20 - JORGE WILSON XERIFE DO CONSUMIDOR
Para comunicação, faz pronunciamento.
21 - PRESIDENTE TENENTE NASCIMENTO
Parabeniza o deputado Jorge Wilson
Xerife do Consumidor pela sua atuação como líder do Governo nesta Casa.
22 - DR. RAUL
Por inscrição, faz pronunciamento
(aparteado pelo deputado Jorge Wilson Xerife do Consumidor).
23 - JANAINA PASCHOAL
Para comunicação, faz pronunciamento.
24 - PRESIDENTE TENENTE NASCIMENTO
Endossa o pronunciamento da deputada
Janaina Paschoal quanto ao reconhecimento do evento "Marcha para
Jesus" como patrimônio cultural de natureza imaterial do Estado de São
Paulo.
25 - DR. RAUL
Assume a Presidência.
26 - TENENTE NASCIMENTO
Por inscrição, faz pronunciamento.
27 - TENENTE NASCIMENTO
Solicita o levantamento da sessão, por
acordo de lideranças.
28 - PRESIDENTE DR. RAUL
Defere o pedido. Endossa o
pronunciamento do deputado Tenente Nascimento quanto ao Hospital Cruz Azul.
Convoca os Srs. Deputados para a sessão ordinária do período adicional do dia
09/03, à hora regimental, sem Ordem do Dia. Levanta a sessão.
*
* *
-
Assume a Presidência e abre a sessão o Sr. Tenente
Nascimento.
*
* *
- Passa-se ao
PEQUENO
EXPEDIENTE
*
* *
O
SR. PRESIDENTE - TENENTE NASCIMENTO - REPUBLICANOS - Havendo
o número regimental de Sras. Deputadas e Srs. Deputados, sob a proteção de
Deus, iniciamos os nossos trabalhos. Esta Presidência dispensa a leitura da Ata
da sessão anterior e recebe o expediente.
Passamos a chamar agora a lista dos
oradores inscritos. Para o seu pronunciamento, Jorge Wilson. (Pausa.) Deputado
Delegado Olim. (Pausa.) Deputado Castello Branco. (Pausa.) Deputada Daniela
Braga. Deputada Daniela Braga, para o seu pronunciamento regimental dentro
deste dia importante, Dia Internacional da Mulher.
A
SRA. DANIELA BRAGA - UNIÃO -
SEM REVISÃO DO ORADOR - Boa tarde, presidente, boa tarde, nobres colegas. Hoje,
com muita alegria, venho aqui enaltecer as mulheres no Dia Internacional da
Mulher. E agradecer a esta Casa, que ontem aprovou um projeto de minha autoria,
o Selo Pró-Mulher.
Esse tempo em
que eu estive aqui foi muito gratificante. Ir embora para a minha terra, a
partir da semana que vem, com esse projeto em que vocês todos me ajudaram, é
muito feliz, porque é muito importante para a equidade feminina junto à
sociedade. Muito obrigada.
Teve um erro
ontem, por sinal, quando o deputado Marcio Nakashima publicou a postagem sem
citar meu nome. Mas ao mesmo tempo ele já corrigiu. Então, eu peço a vocês,
nobres colegas, que a partir de hoje acompanhem as suas assessorias de
imprensa, para não haver mais nenhum erro, aqui, e ficar numa situação
constrangedora.
Obrigada a
todos e boa tarde.
O
SR. PRESIDENTE - TENENTE NASCIMENTO - REPUBLICANOS - Parabéns,
deputada Daniela Braga. Eu tive o prazer de trabalhar aqui com o seu pai,
Dorival Braga. E você, em tão pouco tempo que chegou aqui, conseguiu avançar em
um projeto muito importante, e numa data como a data de hoje, o dia
internacional da mulher. E você está aqui, realmente atuante.
E quero dizer a você: felicidade, um
grande abraço ao seu pai, que nós estimamos muito. Foi um grande parlamentar. E
quero dizer: que Deus abençoe esse período que você passou aqui conosco. Foi
muito bom estar com vocês aqui.
Seguindo a lista de oradores inscritos,
eu quero chamar o deputado Emidio de Souza. (Pausa.) Deputado Sebastião Santos.
(Pausa.) Deputado Paulo Lula Fiorilo. (Pausa.) Deputado Edmir Chedid. (Pausa.)
Deputado Tenente Nascimento. Eu passo, vou falar a seguir. Deputado Dr. Raul.
Tem o tempo regulamentar para o seu pronunciamento.
O
SR. DR. RAUL - PODE -
SEM REVISÃO DO ORADOR - Caro presidente, colegas deputados e deputadas, vou
iniciar minha fala parabenizando, em nome das mulheres deste plenário, a todas
as mulheres do mundo, porque hoje é o Dia Internacional da Mulher.
Internacional significa dia internacional no mundo inteiro.
E lamentar que
em alguns países a gente ainda veja aquelas coisas arcaicas, se remetendo ao
tempo... Acho que uns três, quatro, cinco mil anos antes de Cristo, né. Ainda
tem gente que pratica coisas absurdas. Então, fica aqui meu repúdio nesse
sentido. E dizendo que na minha vida já estou com uma neta, de um aninho e
cinco meses, duas noras, a esposa. E minha mãe, graças a Deus, está lá com seus
82 anos de idade.
Então a vida é
assim, a nossa vida é cercada de mulheres. Eu sou médico oftalmologista, e nós
temos só 30 secretárias que ficam em volta da gente, e elas realmente mandam na
gente, né? Você sabe que até para fazer xixi eu tenho que perguntar para elas
se eu posso ir. Então realmente a gente está o tempo inteiro cercado de
mulheres, e a coisa anda dessa forma mesmo.
Eu queria
deixar primeiro meus parabéns à Dra. Daniela pela aprovação do projeto. Por
ironia do destino, ou por dádiva de Deus, caiu exatamente, para sua graça, no
Dia Internacional das Mulheres.
Então isso
realmente vai ficar na história, e é muito gostoso ver o nosso presidente falar
que trabalhou com seu pai, Dorival, nesta Casa de Leis. Você estando aqui,
agora, eu acho que deve ser uma coisa bastante prazerosa.
Todo mundo que
eu já encontrei, quando eu estava com você, falando do seu pai sempre foram
coisas boas, né? Acho que isso, para um filho, é uma coisa que ninguém deixa de
valorizar. Então fica aí.
Nós estivemos,
presidente, nos últimos dois dias... São Paulo é uma coisa bastante diferente.
Você sabe que às vezes eu vou atender no consultório, saio 10 minutos da minha
casa e estou dentro do consultório atendendo. Aqui em São Paulo, se você fizer
a besteira de marcar duas reuniões de manhã e duas à tarde, você não consegue
chegar a lugar nenhum. É um negócio assim totalmente sui generis aqui.
Mas nós
estivemos ontem no Ipem. Bauru é uma cidade onde tem bastante empresários que
utilizam seus caminhões-tanque para transporte, etc. e tal, e o Ipem não tem o
seu escritório na cidade. Esses empresários são obrigados às vezes a sair até
do estado para poder fazer as inspeções veiculares que são necessárias.
Tivemos ali uma
reunião bastante profícua, e com certeza nós conseguiremos levar de volta...
Era uma situação que antes era bem precária, o Ipem que existia lá acabou sendo
até desativado, e com certeza nós vamos agora, da forma como nós somos
orientados, fazer com que o Ipem tenha a sua sede na cidade de Bauru, porque
não vai beneficiar só Bauru, vai beneficiar uma região bastante grande.
Fiquei muito
feliz pela forma como eu fui tratado lá no Ipem e pela forma como eles
conduziram. Para a gente, que é marinheiro de primeira viagem, é muito
importante que as pessoas possam pegar na mão da gente e ensinar como é que a
gente escreve, porque senão você não consegue nem patinar. Na hora em que você
começa a saber como é que a máquina funciona, já passou o tempo. Então fiquei
muito feliz pela forma como a gente foi tratado e orientado.
Estivemos
também na Secretaria do Patrimônio da União, porque lá em Bauru você tem um
hospital que o estado está gerindo. São dois alqueires de terreno, então a área
é bastante grande, e junto disso nós temos uma unidade de Saúde bastante
pequena para poder abranger aquela região toda daquele bairro. E é possível -
eu tive essa certeza agora, na Secretaria do Patrimônio da União, você fazer o
desmembramento dessa área.
Então nós
estamos fazendo as nossas incursões políticas para que a área do hospital seja
desmembrada de forma que tenha área suficiente para o hospital hoje e para o
futuro e, depois, uma área para aumentar o posto de saúde.
Uma das
faculdades de medicina que estão na cidade vai, em contrapartida, fazer um novo
centro de moléstias infecciosas ali na cidade. Então a nossa incursão foi para
viabilizar isso de forma mais técnica, para que essas coisas aconteçam e que a
população possa ser beneficiada de toda essa situação.
Por um lado,
nós tivemos essa felicidade; pelo outro, tivemos a notícia, através do
secretário de Saúde, que na LOA do ano passado, que o governo tem que trabalhar
agora, deputado, você acredita que diminuiu só acho que 4 bilhões de reais na
Saúde? Quer dizer, em uma área em que a demanda é tão grande, tão grande, você
tem uma diminuição no Orçamento para este ano.
Então fica aqui
já o meu apelo para que, para o próximo ano, esperamos que a arrecadação seja
bastante canalizada nesse sentido e que tenhamos o apoio do governo federal.
Não podemos esquecer que o governo federal precisa também dar um apoio,
principalmente em leitos de UTI. O credenciamento de leitos de UTI é uma
demanda no estado inteiro, uma demanda no estado inteiro.
Nas minhas
explicações no tempo adicional eu vou tocar nesse assunto, porque é uma coisa
muito importante, porque isso repercute principalmente naquelas pessoas que não
têm plano de saúde.
Naquela hora em
que precisam de um leito de UTI, em todas as cidades que eu tenho conhecimento
existem filas, filas e mais filas. Então não podemos ter nenhuma diminuição em
verba na Saúde. Pelo contrário, nós temos que acompanhar isso sempre com um
volume substancial.
Muito obrigado.
O
SR. PRESIDENTE - TENENTE NASCIMENTO - REPUBLICANOS-
Parabéns, Dr. Raul, sempre atuante também. Tem feito um trabalho brilhante, em
tão pouco tempo fazendo muito. Deus abençoe.
Seguindo a lista de oradores inscritos,
queremos chamar à tribuna o deputado Aldo Demarchi. (Pausa.) Deputada Janaina
Paschoal. (Pausa.) Deputado Caio França. (Pausa.) Deputado Coronel Nishikawa.
(Pausa.) Deputado Major Mecca. (Pausa.) Deputada Leci Brandão. (Pausa.) Deputado
Marcos Damásio. (Pausa.) Deputada Analice Fernandes. (Pausa.) Deputado Conte
Lopes. (Pausa.)
Deputada Carla Morando. (Pausa.)
Deputado Alex de Madureira. (Pausa.) Deputado Edson Giriboni. (Pausa.) Deputada
Leticia Aguiar. (Pausa.) Deputada Márcia Lula Lia. (Pausa.) Deputado Carlos
Cezar. (Pausa.) Deputada Valeria Bolsonaro. (Pausa.) Deputada Marta Costa.
(Pausa.) Deputado Reinaldo Alguz. (Pausa.)
Chamamos agora a lista suplementar.
Para fazer o seu pronunciamento,
deputado Teonilio Barba. Deputado Teonilio Barba Lula tem o seu tempo
regimental para seu pronunciamento.
O
SR. TEONILIO BARBA LULA - PT - SEM
REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente,
deputado Tenente Nascimento, Sras. Deputadas e Srs. Deputados, público que nos
assiste aqui da galeria, a assessoria da deputada Adriana Borgo, a deputada
Adriana Borgo, a deputada Janaina, vocês que vão nos deixar na semana que vem,
quero desejar muita sorte para vocês na nova empreitada.
Aproveito para
parabenizar todas as mulheres que estão presentes aqui, trabalhadoras desta
Casa, porque Dia Internacional da Mulher não é dia de a mulher se sentir
representada, é dia da mulher ser protagonista. As mulheres não podem achar que
estão sendo representadas. As mulheres são a maioria da população brasileira,
ao longo de milhares de centenas de anos foram construindo uma história de luta
para alcançar as suas conquistas.
Então, no Dia
Internacional das Mulheres tem que receber flores, tem que receber cartão, mas
os homens têm que aprender a combater o machismo e tratar as mulheres como
protagonistas. Então, quero parabenizar todas as mulheres aqui presentes.
Sr. Presidente,
eu subo a esta tribuna porque no dia 14 vou fazer oito anos de mandato aqui
nesta Casa, e a deputada Daniela acabou de sair, e está alegre porque ela comemorou
a votação de um projeto dela, a aprovação, mas nós, aqui nesta Casa, nós
aprovamos um projeto e ganhamos um veto.
Aprova um
projeto por ano e ganha um veto. E ontem acabaram sancionando uma lei que eu
apresentei aqui nesta Casa, que é a lei que trata do emprego apoiado para
pessoas com deficiência.
Esse é um tema
que é relevante para mim, e é relevante para as mulheres, porque quem mais
sofre com pessoas com deficiência na família também são exatamente as mulheres.
E esse projeto,
eu construí junto com a Abea, Associação Brasileira de Emprego Apoiado, que é
uma entidade que vem tratando esse tema em nível nacional e em nível
internacional, buscando experiências que existem lá fora, em outros países.
Há importância
de convencer tanto o setor público - o senhor que é médico, deputado - quanto o
setor privado, da importância que pessoas com deficiência são tão produtivas
quanto as pessoas que não têm deficiência nenhuma. Isso vale na questão do
autismo, quem tem Down, quem é cadeirante, quem é deficiente visual, auditivo,
para vários tipos.
O nosso
sindicato tem uma briga junto às empresas, exatamente... O nosso Sindicato de
Metalúrgicos do ABC tem uma briga exatamente para que as empresas contratem uma
cota, algo em torno de 5% de pessoas com deficiência, mas preparar o local de
trabalho, para que a pessoa com deficiência se sinta com as melhores condições
de trabalho, doutor, e se sinta acolhida, se sinta integrada ao ambiente de
trabalho.
É verdade que o
governador vetou alguns artigos do projeto e nós vamos tentar dialogar ainda
para ver se a gente dá uma corrigida, ajusta alguns artigos para que seja
derrubado o veto desses artigos.
Mas eles
mantiveram a essência do projeto, que é o estado também fornecer, exatamente,
as condições de tecnologia social, de tecnologia para o emprego apoiado, para
as pessoas com deficiência.
E eu tenho em
torno do meu mandato, no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, uma comissão,
deputada Adriana Borgo, de pessoas com deficiência, que debatem o tema o tempo
todo e que me ajudam muito nesse debate.
Então, a
experiência que eu trago para esta tribuna é a experiência do mundo do
trabalho, de um operário de fábrica, 11 anos na indústria de móveis, depois 30
anos na indústria automobilística para, depois, ser um deputado.
Infelizmente
tem muita gente que acha que é importante você... Eu também passei no banco da
universidade e é importante, mas tem gente que só viveu no banco da
universidade e acha que conhece o mundo do trabalho, seja no comércio, seja na
indústria, seja no setor de serviços, seja no setor de transporte, seja no
setor bancário, e acha que as coisas são tratadas de maneira excludente.
Aqui não dá
para admitir mulher porque a mulher pode ter um período de gravidez, pode ter
180 dias de garantia de emprego, de licença maternidade a depender da atuação
do sindicato, então cria as resistências.
Aqui não cabem
pessoas com deficiência porque pessoas com deficiência são improdutivas. Esse
mundo já passou, esse mundo dessa visão atrasada e equivocada. Espero que esta
Casa de Leis ajude cada vez mais a debater este tema.
Além disso, na
semana passada, nós também aprovamos a criação, nesta Casa, de duas comissões.
E quem pautou o projeto da Comissão de Defesa de Pessoas com Deficiência, o primeiro
projeto da comissão permanente nesta Casa, fui eu, em 2021.
Aí ano passado
um outro deputado – vou preservar o nome aqui – apresentou um outro e o outro
deputado apresentou outro este ano. Aí a Mesa pegou e fez um projeto e excluiu
o meu nome do projeto.
Eu reivindiquei
que meu nome fosse citado como o do primeiro deputado que apresentou aqui. Pode
ser um projeto dos 94 deputados, não tenho problema com isso, mas aí virou um
projeto da Mesa.
Eu falei que o
projeto tem que ser dos 94 deputados já que vocês estão excluindo o meu nome,
mas esta Casa terá uma comissão permanente na defesa de pessoas com
deficiência, que é um tema importante para o Brasil e muito caro para nós neste
País.
Muito obrigado
e obrigado, deputada Janaina, por ter deixado eu passar na sua frente.
O
SR. PRESIDENTE - TENENTE NASCIMENTO - REPUBLICANOS -
Parabéns, deputado Teonilio. Foram importantes momentos que vivemos aqui juntos
e um projeto tão importante como esse.
Esta Casa está realmente dando uma
resposta às pessoas com deficiência que têm enfrentado tantas dificuldades no
seu dia a dia. Meus parabéns, nós nos sentimos juntos dentro desse projeto, que
é o que o nosso querido povo e principalmente os deficientes precisam.
O
SR. TEONILIO BARBA LULA - PT - Obrigado, deputado Nascimento.
Quero agradecer você por esses quatro anos em que esteve junto conosco,
ajudando a debater. Peço a vocês, deputados e deputadas que não estarão aqui
conosco como deputados, mas que vão estar acompanhando, que nos desculpem
qualquer momento mais acirrado. É meu estilo, é uma posição muito firme o tempo
todo, mas se alguma coisa aconteceu, peço que relevem, tá bom?
E boa sorte a vocês.
O
SR. PRESIDENTE - TENENTE NASCIMENTO - REPUBLICANOS -
Deputado Barba, eu que peço desculpas de alguma situação, mas aqui foi um
embate, um embate para chegarmos a projetos tão importantes como esse e outros
que foram aqui aprovados. Sucesso em mais essa jornada. Estaremos, sim,
acompanhando o trabalho do maior parlamento da América do Sul.
Eu quero convidar aqui o deputado Dr.
Raul para que dê prosseguimento aos trabalhos enquanto eu vou ao
pronunciamento.
*
* *
- Assume a Presidência o Sr. Dr. Raul.
*
* *
O
SR. PRESIDENTE - DR. RAUL - PODE - Dando
prosseguimento aos oradores inscritos, agora na lista suplementar, chamamos o
Tenente Nascimento, que pede a palavra e a terá por cinco minutos.
O
SR. TENENTE NASCIMENTO - REPUBLICANOS - SEM REVISÃO DO ORADOR - Boa tarde a todos. Quero
cumprimentar a todos, cumprimentar este plenário, o presidente, Dr. Raul, as
mulheres, todas que aqui estão neste dia importante, Dia Internacional da
Mulher, o parlamento e vocês que estão nos ouvindo aqui.
Quero,
primeiramente, falar da mulher e, neste dia tão importante, fazer alguns
pronunciamentos do que temos visto aqui. Temos algumas estatísticas difíceis,
estatísticas que foram apresentadas no dia de hoje.
Eu fiz um
pequeno resumo para que possamos também entender a importância do que são as
mulheres em nossas vidas, a grande maioria da população brasileira, e como tem
sido tratado...
Dentro deste
Parlamento, há importantes projetos em favor, em defesa da mulher, para que ela
seja, realmente, como disse o meu antecessor, meu colega aqui, sobre ela ser
protagonista. Ela tem que ter... Todos os dias, temos que dar essa atenção
devida.
Nesta data em
que comemoramos o Dia Internacional da Mulher, lembramos com alegria que nosso
mandato se pautou sempre em busca de valorizar a mulher, reconhecendo que elas
precisam de leis e ações que tragam maior proteção e segurança dentro da
sociedade em que vivemos.
Também
elogiamos, enaltecemos, procuramos reconhecer e homenagear muitas mulheres
importantes, mulheres professoras, a mãe, a tia, a irmã, as pastoras, todas
aquelas que realmente têm se dedicado e têm se destacado em um papel
importante, na projeção que é o nosso
maior patrimônio, uma mulher, pelas trajetórias.
Aplaudimos
efusivamente aquela ginasta brasileira Rebeca Rodrigues de Andrade, uma menina
que, nos Jogos Olímpicos, ganhou duas medalhas em uma edição das Olimpíadas,
elevando o nome do Brasil, de seu povo e trazendo orgulho à Nação Brasileira.
Somos cristãos.
Temos plena certeza de que o mesmo Deus que fez o homem também fez a mulher.
Também se completam e são amados por Deus. Merecem muito respeito. O homem é
mais feliz quando cuida da mulher e é cuidado por uma mulher. Fazem parte do
plano de Deus para a maior felicidade de todos.
A sociedade que
não respeita a mulher é uma sociedade mal construída, que cria mal os seus
filhos e nunca vai ser um lugar bom para se viver. Temos consciência de que a
defesa dos direitos da mulher é uma luta constante.
Os casos hoje
alarmantes de feminicídio, por incrível que pareça, têm aumentado, mas eu tenho
uma boa notícia para vocês. As leis, o estado, todos juntos estamos empenhados
em defesa da mulher em qualquer situação, não somente dentro do ambiente
doméstico, no seu ambiente de trabalho, no seu ambiente de transporte, no seu
local de lazer, onde quer que esteja.
Apresentando
isso, quero dizer que você, mulher, você é forte, você, mulher, você realmente
faz a diferença em qualquer lugar que você esteja. Apresentamos aqui esses
índices.
Eu quero dizer
a vocês que 67% desses índices são mulheres que não tinham medida protetiva.
Notem bem: 67% desses índices não tinham medidas protetivas. O que que é isso?
A mulher precisa também denunciar, a mulher precisa falar e nós temos hoje
organismos importantes para isso.
Nós temos o
180; nós temos o Disque 190; nós temos pela internet; nós temos aqui a lei que
nós aprovamos nesta Casa. Os deputados aprovaram nesta Casa a Leis 17.260, de
2020, Patrulha Maria da Penha, a qual as mulheres... Essa patrulha é uma
guarnição aonde as mulheres com medidas protetivas têm maior apoio e isso
reduziu muito o índice de agressão contra a mulher.
Então procurem,
gente. E desses feminicídios, desses índices ainda, 17% ainda foram com medidas
protetivas. Portanto, você, pai, você, mãe, você, vizinho, você, amigo, você,
amiga: denuncie a violência contra a mulher, todos juntos. Você também faz
parte para que nós venhamos realmente a acabar, denunciar e também impedir que
essa crescente violência venha a ser crescente.
Também hoje
quero parabenizar o governador. Ainda conversamos com o governador, com a
secretaria, e já está em andamento, que é o projeto nosso, que é o Projeto nº
255 aqui, que é, Daniela Barros, de tornozeleira eletrônica e também um banco
de dados para os reincidentes de violência contra a mulher. Não somente
violência doméstica, violência em qualquer lugar.
Já foi feita
uma licitação para que tenha tornozeleira eletrônica e o monitoramento para
aqueles agressores que continuam insistindo. Então eu quero dizer a vocês,
mulheres, neste dia importante, que nós estamos aqui para dizer a você: seja
forte, corajosa e conte conosco. Este Parlamento está realmente de olho e nós
temos aí... Acredite no governo, acredite, faça a denúncia.
E também
estamos aqui para dizer a vocês que nós vamos sim continuar combatendo, vamos
continuar lutando para que essa violência desenfreada venha realmente a acabar.
E neste dia de hoje, que Deus abençoe você, mulher, mãe, todas as mulheres,
para que possamos ter um dia mais feliz, um País alegre. Mulher brasileira, o
maior patrimônio do Brasil.
Muito obrigado
a todos.
O
SR. PRESIDENTE - DR. RAUL - PODE - Dando
continuidade aos oradores inscritos no Pequeno Expediente, chamamos o deputado
Castello Branco. (Pausa.) Deputado Sebastião Santos. (Pausa.) Deputado Delegado
Olim. (Pausa.) Deputado Caio França. (Pausa.) Deputado Ricardo Madalena.
(Pausa.) Deputada Adriana Borgo, que pede a palavra e a terá por cinco minutos.
A
SRA. ADRIANA BORGO - AGIR -
SEM REVISÃO DO ORADOR - Boa tarde a todos. Hoje vai ser um pouco difícil falar
porque estou antecipando a minha despedida aqui nesta Casa de Leis, porque
semana que vem, por compromissos do próprio mandato, o último compromisso, não
vou estar presente e hoje eu venho aqui me despedir.
Mas antes das
despedidas, eu quero agradecer ao governador Tarcísio, que hoje sancionou o
nosso Projeto de lei nº 17.650, de 2023, que aprova e autoriza a criação do
Museu Estadual de Cultura e das Tradições Nordestinas. Quero mandar um abraço a
todo o povo nordestino deste Estado que tanto contribui para a grandeza e para
economia e para tudo, para a Dona Francis.
E dizer que o
governador Tarcísio tem palavra e isso é muito importante. E que sorte dos
novos parlamentares que vão poder contar efetivamente com um governo de estado
atuante. Então vamos lá, gente. Hoje eu me despeço desta Casa de Leis como
deputada estadual dessa 19ª Legislatura da Assembleia Legislativa do Estado de
São Paulo.
Só desta vez,
porque estarei sempre presente fazendo valer os ideais que me trouxeram até
aqui como cidadã. Deus: minha inspiração, meu melhor amigo e o meu companheiro,
fiel em todos os dias desse mandato, até mesmo naqueles em que eu fui teimosa e
eu não fiz Ele de prioridade. Minha gratidão, e um pedido: não solte minha mão
nessa nova caminhada, que é indefinida, mas que eu sei que será melhor. Cuida
da minha equipe também.
Ao meu sargento
Vivaldo, marido fiel e escudeiro em todo o tempo, minhas continências, tudo
começou com você. Meu amor e meu pedido de perdão por qualquer falha ou
decepção que eu tenha lhe causado. Eu te amo, muito obrigada. (Palmas.)
Aos meus
assessores: vocês foram os meus melhores no que podiam ser, e eu não escolhi
pessoas técnicas, eu escolhi pessoas humanas, que deram o melhor de si. Vocês
foram meus braços, minhas vozes, meus amigos, nesses quatro anos. Obrigada.
Pode ter
certeza de que a nossa caminhada só foi pausada. Tenham certeza disso, nós
voltaremos muito mais fortes. Aos meus colegas deputados e deputadas, com os
quais eu convivi, meu respeito, imensamente muito obrigada.
Quero ressaltar
meu amor e admiração pelas minhas colegas de Parlamento, as deputadas Damaris,
Edna Macedo, Leticia Aguiar e em especial a deputada Janaina Paschoal, amigas,
conselheiras e exemplos, eu amo vocês, meninas. Janaina, eu já estou sentindo a
sua falta. Obrigada por tudo.
Aprendi nesta
Casa que nem sempre a palavra empenhada é cumprida; que infelizmente o que
sonhamos e imaginamos fazer quando estamos do lado de lá nem sempre é possível.
Escolhi ser uma
deputada apartidária, porque sempre entendi que o objetivo nesta Casa de Leis é
o melhor pelo povo. Nem sempre fui compreendida pelos meus eleitores, e isso
faz parte do processo político.
Nunca
entenderei como políticos honestos, leais e comprometidos com a verdade são
descartáveis, justamente por este ser o clamor da própria sociedade. Não
entendi muitas coisas por aqui, mas sou grata porque aprendi.
Em meio à
pandemia fomos impedidos de legislar. Em meio a tantos ataques, fake news e
maldades, mesmo assim consegui ser autora de 42 PLs, 17 PLCs, 18 PECs, quatro
PDLs, um PR, 35 moções, 26 requerimentos, 72 requerimentos de informação, 111
indicações, 240 emendas e substitutivos em projetos, principalmente para a
categoria da Segurança Pública.
Tivemos um
desgoverno que queremos esquecer. Hoje nós temos o privilégio de ter uma nova
era no comando de São Paulo, sinônimo de competência e honestidade, o
governador Tarcísio de Freitas, para a sorte dos deputados desta nova
legislatura.
Agradeço aos
meus eleitores, que confiaram seus votos em mim. Peço desculpas pelas falhas.
Posso garantir, de todo o meu coração, que todos os dias desses quatro anos o
meu objetivo único, determinação e todo o meu empenho foi o de legislar,
defender e lutar por todos vocês, mesmo que não tenha sido suficiente.
Jamais serão
apagados da minha história tudo o que eu vivi, presenciei, sonhei e realizei
nesta Casa. A todos os profissionais de Segurança Pública de São Paulo, minha
principal bandeira e primeiro amor. Desejo que consigam tudo o que merecem.
Desejo também
que aprendam a não se deixarem usar, que tenham a consciência de que a senzala
e a casa grande sempre o separarão. Sejam fortes, corajosos e principalmente
politizados. Abracem e valorizem os poucos deputados que verdadeiramente os
apoiam.
Por fim,
agradeço a cada servidor da limpeza, portaria, departamentos e seções desta
Casa; sem vocês aqui nada andaria, vocês são bárbaros.
Aos policiais
da Alesp, talvez a minha saudade maior será sentir falta dos abraços dos
senhores. Cada um de vocês me lembrava, mesmo sendo às vezes tão injustiçada,
que valia a pena continuar na minha luta por vocês.
Vocês me
remetiam à minha família policial, me faziam sentir em casa, protegida e de
alguma forma especial. Vocês acalentavam o meu coração de tantas palavras
malditas e da ingratidão que recebi de alguns; mas vocês não, só demonstraram
amor e consideração por mim.
Desejo a todos
os deputados um excelente mandato; ao governador Tarcísio, sabedoria e forças;
ao presidente Lula e ao vice Geraldo Alckmin, sucesso e acertos. Nosso Estado e
o nosso País precisam e merecem políticos cuja a causa primordial seja
realmente o povo, e não os seus interesses pessoais.
Eu viveria tudo
novamente, agora muito mais experiente e, de novo, eu não teria preço. Fiquem
todos com Deus, gratidão e até breve. O bem vai vencer o mal porque a luta muda
a lei e o amor muda vidas.
Muito obrigada.
O
SR. PRESIDENTE - DR. RAUL - PODE - Deputada
Adriana, deixa eu fazer apenas um comentário de um deputado que está de
passagem mais curta ainda. Tem um poema do Manuel Bandeira, que ele fala
assim... É mais ou menos assim, vou ver se consigo me lembrar...
Ele diz: “Andorinha, Andorinha está no
fio lá, dizendo, cantando: - Eu passei o dia à toa, à toa, à toa”. E o Manuel
Bandeira fala assim: “A minha canção é um pouquinho mais triste: - eu passei a
vida à toa, à toa, à toa.”
Esse é o poema do Manuel Bandeira.
Então, deputada Adriana, eu citei o poema do Manuel Bandeira apenas para dizer
à senhora o seguinte: se um dia alguém for contar a história da Assembleia Legislativa, está lá toda a
sua movimentação, a sua família.
Então, a senhora fez história. A nossa
história é isso, é um tijolinho em cima do outro. Eu me perdi nos números que a
senhora foi apresentando. Eu só consegui marcar o primeiro, 42 PLs.
Então não tem como dizer que a senhora
foi que ficou lá passando o dia à toa, à toa, à toa. E nem a sua canção é mais
triste, porque a sua passagem eternizou... pode ter certeza que todo mundo vai
se orgulhar disso.
Dando sequência aos oradores inscritos
na Lista Suplementar, nós chamamos agora o deputado Aldo Demarchi. (Pausa.)
Deputado Altair Moraes, que pede a palavra e a terá por cinco minutos.
O
SR. ALTAIR MORAES - REPUBLICANOS - Boa tarde a todos. Em primeiro lugar, Dia Internacional das
Mulheres. Estou vendo duas mulheres aqui amigas: a deputada Janaina Paschoal e
Adriana Borgo, que vão nos deixar esses dias.
Mas quero dizer
que foi um grande prazer ter vocês aqui. Vocês são grandes mulheres, que
ajudaram muito o nosso parlamento, nos embates. Vou sentir muita falta de
vocês, muita mesmo. Que Deus abençoe muito vocês.
E todas as
mulheres, todas as trabalhadoras aqui. Minha homenagem singela a todas as
mulheres no Dia Internacional das Mulheres.
Mas eu vim
falar hoje de um assunto, que eu estou vendo que estão falando muito aqui nessa
tribuna e de alguns que se dizem os guardiões da Educação e que fazem alguns
comentários que a gente fica vendo... ou a pessoa não leu, ou ela realmente não
tem a mínima noção do que está falando.
A matéria que
saiu diz assim - queria que vocês entendessem isso, sobre a zeladoria:
“Tarcísio de Freitas, governador, quer privatizar a zeladoria de 500 escolas”.
Primeira coisa, não é privatização; é parceira público-privada. Uma coisa é uma
coisa, outra coisa é outra coisa.
A gente vê os
guardiões da Educação subindo aqui - que na minha opinião são apóstolos do
atraso - e não leem, não têm a mínima noção do que está acontecendo, não param
para entender de fato, de verdade o que o governador está fazendo, o que o
secretário da Educação, Renato Feder, está fazendo pela Educação.
Está sendo
tirado um peso dos diretores, professora Janaina, um peso das professoras e
deixando que eles tomem conta daquilo que tem que tomar conta, que é da parte
pedagógica.
O que está
sendo feito com a parceria público-privada é simples. Eles estão querendo que a
parceria público-privada tome conta da zeladoria das escolas. É simples assim.
Se nós temos um
diretor, um professor que cuida da zeladoria, que faz... Tem uma goteira ali,
“vá lá”. Tem um entupimento no vaso, “vamos lá ver o que é”. Um muro está para
cair, “vamos contratar uma empresa para fazer.” Isso tudo nas costas do
diretor.
O que o governo
está querendo fazer, e vai fazer – e parabéns ao governador por isso – é
colocar uma parceria público-privada que venha fazer essa zeladoria e tire das
costas dos professores e diretores, em especial, esse peso.
Porque,
imagine, eles têm que dar conta daquela escola, da parte pedagógica e ainda têm
que ver uma goteira, ainda têm que ir lá desentupir um vaso, preocuparem-se com
a mangueira que está solta, preocuparem-se com o muro. Pelo amor de Deus.
E tem gente
subindo aqui dizendo: “como é que pode fazer isso?” Meu Deus, é muito atraso, é
muito atraso! É uma questão de tirar o peso desses diretores, desses
professores para que eles façam o que realmente deve ser feito, tomar conta das
crianças, fazer o trabalho pedagógico.
É isso. Tem
gente que ou não leu ou faz a crítica ao governo do Estado por fazer, sem base
nenhuma. São pessoas retrógradas que voltam à era das cavernas. Seria bom que
essas pessoas voltassem lá e começassem a escrever com a pedra ou fizessem
sinal de fumaça porque é o que a gente está vendo.
Parabéns ao
governador, Tarcísio de Freitas, parabéns ao secretário de Educação, Renato
Feder. E outra coisa, vou deixar aqui a palavra do governador em relação a
isso: não estamos entrando na parte pedagógica, na questão da sala de aula, mas,
sim, da infraestrutura até para liberar os profissionais de Educação para
cuidar realmente da educação dos nossos jovens, declarou o nosso governador
Tarcísio de Freitas.
Mas como as
pessoas têm mania de criticar por criticar e não entender muito bem as coisas,
eu não sei se isso é maldoso ou se é falta de conhecimento, não vou acusar, mas
a gente vê os defensores da educação subindo aqui e falando bobagem para
caramba, bobagem para caramba. Tirando o peso do estado, é isso que está sendo
feito, tirando o peso dos diretores, dos professores. Quinhentas escolas não
vão se preocupar em fazer a zeladoria porque a parceria público-privada vai
fazer, e eles vão se preocupar com o quê? Com a parte pedagógica. É simples
assim.
Mas como eu
falei, são os apóstolos do atraso, e infelizmente a gente fica pensando se
realmente estão preocupados com os professores, com os diretores, com a parte
pedagógica, e sobem à tribuna aqui para criticar o nosso governador. Tenha a
paciência.
Parceria
público-privada não é, em hipótese alguma, o que eles estão dizendo, que é
privatização. E se fosse privatização, qual o problema também? Qual o problema
de tirar esse peso dos diretores e dos professores? Então vamos cuidar da
educação, vamos cuidar daquilo que é importante.
Que Deus
abençoe a todos.
O
SR. PRESIDENTE - DR. RAUL - PODE - Dando sequência
aos oradores inscritos ainda no Pequeno Expediente, chamamos a deputada Márcia
Lia. (Pausa.) Deputado Carlos Cezar. (Pausa.) Deputado Maurici.
Deputado Maurici pede a palavra e a terá
por cinco minutos.
O
SR. MAURICI - PT - SEM
REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, confesso
aqui que fiquei emocionado com as palavras da deputada Adriana. Sucesso para
você, Adriana, foi muito bom ter privado da sua companhia nesta Casa, nesse
período. E o mesmo para você, deputada Janaina, foi muito importante essa
convivência.
Mas eu queria
falar hoje, Sr. Presidente, do dia 8 de março, Dia Internacional dos Direitos
da Mulher. Eu não posso dizer que seja um dia em que se comemora, porque de
verdade não há muito o que comemorar. O número de feminicídios no mundo e no
Brasil seguem aumentando.
A desigualdade
entre homens e mulheres, em especial no mercado de trabalho, continua gritante.
A boa notícia foi o anúncio ontem pelo governo federal de 25 medidas que buscam
ampliar o combate à violência contra a mulher e a diminuir as diferenças entre
homens e mulheres, em especial na remuneração e nos postos de trabalho.
Mas eu queria
aproveitar o meu tempo, nesse Pequeno Expediente, para lembrar ao governador
Tarcísio, que assumiu agora, de uma situação muito importante, que é o caso da
zona sul da capital, no que diz respeito à proteção às mulheres. Quem mora no
fundão de Parelheiros, ou do Grajaú, sabe que a Delegacia da Mulher mais
próxima está em Santo Amaro.
Uma mulher que
for vítima de violência doméstica ou de qualquer tipo de violência em
Parelheiros, de madrugada, de noite, não tem como chegar até Santo Amaro para
fazer valer a sua proteção, da sua pessoa, os seus direitos.
No ano passado,
vários movimentos de mulheres e de Direitos Humanos da zona sul entraram com
uma ação civil pública, no Judiciário, para que fosse instalada uma Delegacia
da Mulher no Grajaú.
Eu mesmo
apresentei uma emenda à LDO para garantir recursos para a implantação dessa
delegacia naquele lugar. O ex-governador e o Judiciário fizeram ouvidos moucos,
ouvidos de mercador a essa questão, a essa problemática. O que eu gostaria,
hoje, é de lembrar, pedir, fazer um apelo ao governador Tarcísio para que olhe
para essa situação da violência contra as mulheres no Grajaú.
Não que uma
Delegacia da Mulher vá resolver o problema da violência. Muito longe disso. Nós
sabemos que a delegacia, de um modo geral, é operada por homens, delegados,
escrivães e investigadores homens. Nada contra os homens.
Mas, se é uma
delegacia especializada, ela devia ter mulheres. A Secretaria de Segurança tem
que encontrar um caminho de lotar esses equipamentos, destinados à proteção da
mulher, de funcionárias mulheres.
Para além
disso, a mulher vai lá na Delegacia da Mulher. Se ela foi agredida pelo
parceiro, como é que ela volta para casa depois? Ela precisa ter uma casa de
acolhida. Ela precisa ter um centro de passagem.
O ambiente da
Delegacia de Polícia não é exatamente um ambiente acolhedor. No caso das mulheres,
especialmente daquelas que são vítimas de violência, tem que ser. Onde é que
uma mulher deixa os filhos?
Vejam a
situação dessa mulher de Parelheiros. Como é que ela se locomove até Santo
Amaro? Onde ela deixa as crianças, se ela os tiver, para fazer valer o seu
direito? É necessário que a Delegacia da Mulher seja um ambiente acolhedor. Que
tenha como receber os filhos, que tenha como dar um tratamento digno à mulher.
E, o que é melhor: que possa dar consequência à denúncia feita.
Eu quero
repetir o meu apelo, ao governador Tarcísio de Freitas: que olhe para essa
questão do feminicídio e da violência contra a mulher. Mas, em especial, volte
o seu olhar para a zona sul da Capital. É uma região muito populosa, de
distâncias muito grandes, e que precisa de um equipamento como esse, entre
outros, para proteger a mulher. Aí sim, talvez, no próximo 8 de março, aquelas
mulheres daquela região de São Paulo possam ter o que comemorar.
Muito obrigado,
Sr. Presidente.
Muito obrigado,
Sras. Deputadas e Srs. Deputados.
O
SR. PRESIDENTE - DR. RAUL - PODE - Dando
sequência aos oradores inscritos, ainda no Pequeno Expediente, nós chamamos
agora a deputada Janaina Paschoal. (Pausa.)
Nós estamos recebendo a visita do
cônsul da Franca. O Fiorilo vai apresentá-los de uma forma mais técnica para
nós.
O
SR. PAULO LULA FIORILO - PT – PARA COMUNICAÇÃO - Muito
obrigado. Hoje, a gente acabou de assinar – e eu tinha convidado alguns
deputados e deputadas, aqui no plenário, ontem – a parceria com a Aliança
Francesa, para os cursos de francês para os funcionários desta Casa. Tivemos
agora a presença do cônsul, o doutor Yves; do diretor da Aliança Francesa,
doutor Nicolas; e do Patrice, que é adido cultural. Perfeito?
Claro que, depois que eu fizer o curso
de francês, vai ficar mais fácil. Então eu queria agradecer a presença de
todos. “Merci.” E a gente vai descer aqui porque eles vão sair pela rampa.
Muito obrigado, presidente. Desculpa
atrapalhar. (Palmas.)
O
SR. PRESIDENTE - DR. RAUL - PODE - Eu queria
dizer para eles que na minha época a gente aprendia um pouquinho de francês. De
vez em quando, eu ainda acompanho às vezes o time da França, ouvindo o hino
nacional; esse eu lembro até hoje. Não gosto muito de me lembrar do Zidane
tirando a gente da Copa, mas o resto está tudo bem. Um abraço.
Dando sequência, a nobre deputada
Janaina Paschoal. Ah, vai chamar no Grande Expediente, então né? Bem, nós ainda
temos o deputado Jorge do Carmo. Ele pede a palavra e a terá, então, por cinco
minutos.
O
SR. DR. JORGE LULA DO CARMO - PT - SEM REVISÃO DO ORADOR - Obrigado, Sr. Presidente. Boa tarde
a todos, boa tarde a todas. Quero cumprimentar aqui a nobre deputada, deputado,
a deputada Adriana Borgo, a deputada Janaina Paschoal, que estão se despedindo
desta Legislatura, mas poderão voltar em outras.
Esperamos que
possam voltar em breve e que eu esteja aqui, para que possamos trocar
experiências e aprender muito com Vossas Excelências. Saibam que aqui nós
aprendemos um com o outro.
Então, eu quero
agradecer os momentos oportunos, as trocas de ideias, o respeito recíproco que
nós tivemos aqui durante todos estes quatro anos. Então, muito obrigado por
tudo.
E, aproveitando
que hoje é o Dia Internacional das Mulheres, em nome de V. Exas. cumprimento
todas as mulheres deputadas, assessoras, as pessoas que trabalham dentro desta
Casa.
E a população,
as mulheres do nosso Estado, do nosso Brasil. Dizer que o dia oito de março
realmente é um dia, como disse o deputado que me antecedeu aqui, o deputado
Maurici, de reflexão.
É um dia em que
às vezes a gente quer comemorar – e é preciso comemorar os avanços – mas
sabemos que muito ainda precisa ser feito. E é por isso que as mulheres,
guerreiras como são, vão estar sempre atentas.
E nós homens,
temos que estar sempre respeitando, proporcionando oportunidade, valorizando os
espaços, as mulheres que estão na política, as mulheres que estão no nosso dia
a dia, na nossa convivência.
Mas, Sr.
Presidente, eu quero aproveitar esta data para falar de um assunto que já virou
cotidiano aqui no nosso Estado. Este ano – e o ano passado não foi diferente –
nós temos visto tantos acidentes ocorrendo com a Linha 15-Prata e também com as
Linhas 08-Diamante e 09-Esmeralda. São aquelas da ViaMobilidade. Tantos
acidentes...
E hoje nós
estamos vendo aqui, Sr. Presidente, uma tragédia anunciada: nós sempre dissemos
que aquele modal, os técnicos que estudaram aquele modal da Linha 15-Prata, que
sai da Vila Prudente e vai até a Cidade Tiradentes... Nós sempre achamos que
aquele modal não atende à capacidade e à necessidade da população, além dos
acidentes constantes que, com frequência, têm ocorrido ali.
* * *
- Assume a
Presidência o Sr. Tenente Nascimento.
* * *
Nós queremos
lamentar que o governador do Estado e os técnicos ainda insistam numa coisa que
é uma tragédia anunciada. Tomara que isso nunca aconteça, mas a qualquer
momento pode acontecer um grave acidente, com consequências fatídicas, na Linha
15-Prata do metrô, o chamado monotrilho, ou melhor, “enganotrilho”. Porque faz
quase 20 anos que esse modal está sendo construído; não terminou, não tem
previsão de terminar.
E agora está em
São Mateus. A expectativa – ninguém sabe quando – é que vá até a Vila Prudente.
Mas o pior é que esse modal tem causado muito problema para a população.
E hoje nós
tivemos a colisão de dois trens. Imagine, deputada Janaina, se estivesse no
horário de pico, que estava, mas se os dois trens estivessem lotados de
pessoas. Imagine a tragédia que iria acontecer.
Já outra vez
caiu pneu... Foram vários problemas que aconteceram na Linha 15-Prata. E o
governador insiste, persiste. E agora tem a Linha 17-Ouro, que desde 2014 era
para terminar, não terminou; disse que vai encerrar o contrato, rescindir o
contrato, vai contratar outra empresa.
Mas não é
contratar ou não contratar outra empresa. Nós estamos falando da segurança dos
usuários; nós estamos falando da importância de as pessoas poderem utilizar um
transporte seguro, um transporte em que eles não corram o risco de perderem
suas vidas.
Porque
acidentes podem acontecer, infelizmente, mas quando a gente vê que os acidentes
estão acontecendo com frequência e as providências não são aquelas que deveriam
ser tomadas, a gente tem que lamentar e alertar.
Nós queremos um
transporte eficiente, nós queremos serviço público de qualidade, nós queremos
que o Governo do Estado, que a Secretaria dos Transportes fiscalize, veja o que
está acontecendo, corrija as falhas, para que nós não sejamos... Todo dia,
praticamente, nós tenhamos aqui noticiários de acidente, de atraso, de
problemas, prejudicando a população, e, pior do que isso, uma tragédia
anunciada.
Então, quero
lamentar, dizer que a gente não pode concordar com isso. Esta Casa não pode ver
e ouvir isso e simplesmente ignorar, ou achar que isso não é com a gente.
Porque, infelizmente, pode ser um familiar da gente, pode ser uma pessoa
querida, pode ser qualquer cidadão, que merece o respeito e merece a segurança,
e é por isso que eu quero dizer.
Governador
Tarcísio de Freitas, tome cuidado com essa Linha 15-Prata, do Metrô, que é uma
tragédia anunciada, e a gente não quer que isso aconteça. Nenhum deputado ou
deputada, ninguém quer que essa situação volte a acontecer no estado de São
Paulo.
Muito obrigado,
Sr. Presidente.
O
SR. TENENTE NASCIMENTO - REPUBLICANOS - Quero dar por
encerrado o Pequeno Expediente, abrindo agora o Grande Expediente.
*
* *
-
Passa-se ao
*
* *
O
SR. TENENTE NASCIMENTO - REPUBLICANOS - Para chamar
agora os oradores inscritos no Grande Expediente, quero chamar o deputado Edmir
Chedid. (Pausa.) Deputado Dirceu Dalben. (Pausa.) Deputada Carla Morando.
(Pausa.) Deputado Murilo Felix. (Pausa.)
Deputado Delegado Olim. (Pausa.) Deputado Itamar Borges. (Pausa.) Deputado Enio Lula Tatto. (Pausa.) Deputado
Paulo Fiorilo. Deputado Paulo Fiorilo, queria se dirigir à tribuna. Por permuta
com o deputado Paulo Fiorilo, passamos a palavra então ao deputado Frederico
d’Avila. Deputado Frederico d’Avila tem o seu tempo regimental para o seu
pronunciamento.
O
SR. FREDERICO D’AVILA - PL -
Primeiramente, queria agradecer, presidente Nascimento, a cessão do tempo do
deputado Paulo Fiorilo, por permuta. Apesar de diametralmente opostos no campo
ideológico, temos uma relação bastante profícua aqui nesta Assembleia
Legislativa, porém, deputado Fiorilo, agora que vocês estão no comando federal,
eu queria aproveitar a sua presença e o seu acesso até a Direção Nacional do
Partido dos Trabalhadores, e perguntar por que o Sr. Aluísio Mercadante,
presidente do BNDES, até agora...
Nós estamos em
plena feira Cotrijal. Expodireto, Cotrijal, no Rio Grande do Sul, que é a maior
feira agrícola da região do sul do País. No mês passado, nós tivemos o Show
Rural, Coopavel, no Paraná, na cidade de Cascavel. Este mês a Cotrijal, no Rio
Grande do Sul, e mês que vem, deputado Dr. Raul, nós temos a famosa Agrishow
aqui no estado de São Paulo.
E, até agora,
as linhas de crédito, deputado Conte Lopes, que é produtor de leite também lá
na região de Avaré... As linhas de crédito para aquisição de equipamentos,
investimentos em irrigação, equipamentos de leiteria, tratores, máquinas e
custeio agrícola, professora Janaina...
Não tem
dinheiro nas linhas. Semana passada, eu falei aqui, estava a deputada Márcia
Lia, a deputada Bebel. Elas não entenderam o que eu falei, elas falaram que eu
tinha dito que as linhas estavam fechadas.
Eu não falei
que as linhas estavam fechadas. As linhas estão abertas, porém não têm
recursos. É que nem você entrar em uma loja, em um supermercado, e as gôndolas
estarem todas lá, o ar condicionado está ligado, as caixas estão lá no
supermercado, mas não tem nada nas gôndolas.
Então eu queria
pedir para o Machado a transparência que eu trouxe aqui para ilustrar melhor,
porque o produtor paulista... Olhe, isso aí é o que eles divulgaram. Olhe lá:
Pronaf, Pronamp.
Queria aqui
fazer menção à ministra Tereza Cristina que, durante o governo Bolsonaro, foi o
maior volume de recursos financeiros da história destinado para os pronafianos,
que são os produtores da agricultura familiar. Então, o maior volume de
recursos.
Vocês podem ver
os juros ali no governo Bolsonaro: 3% e 4,5%, bem abaixo dos juros de mercado;
depois, 5% e 6%, que teve a subida dos juros de uma maneira geral, mas, mesmo
assim, bem abaixo da Selic. Aí, aqui: “Juros controlados - Equalizados”. Por
programa: Moderfrota, PCA, Programa ABC, Inovagro, Pronamp, Proirriga.
Tudo isso que
vocês estão vendo aí só existe no papel, deputado Conte Lopes. Então, você
chega lá no Banco do Brasil, na Caixa Econômica Federal, ou até em bancos
privados que fazem crédito agrícola, e eles têm esta tabela aí.
Olhe lá:
“Elaboração SPA/MAPA”, Secretaria de Política Agrícola do MAPA, do Ministério
da Agricultura. Olhe lá: “Fonte: Bacen” - Banco Central - “SPA/MAPA”. Ou seja,
você chega nos bancos, Dr. Raul, e tem tudo isso aí. Eles têm isso aí, mas as
linhas não têm dinheiro.
Nós estamos em
plena colheita das lavouras de soja e milho, a colheita de verão, e o pessoal
já se preparando para as culturas de inverno - trigo, aveia, cevada; na região
centro-oeste do Brasil, a safrinha. Nós não temos recursos e, hoje, o Brasil
carece de armazenamento. Ali, olhe: programa PCA, Programa para Construção de
Armazéns. Ali, PCA. Nós não temos essa linha abastecida com recursos.
Deputada Bebel
falou aqui, semana passada, que havia sido aportado um valor de dois bilhões de
reais. É verdade. Sabe quanto tempo duraram os dois bilhões de reais, deputado
Conte Lopes? Quarenta e oito horas, dado o represamento de investimentos que os
bancos já haviam coletado as propostas e que ainda não haviam sido liberados,
por falta de recursos.
Então, eu quero
saber. Tem dez deputados do PT aqui na Casa; semana que vem, vão ter dezoito.
Eu quero saber do Sr. Aloizio Mercadante, do Sr. Fernando Haddad e de todos
aqueles que fazem parte do Ministério da Economia, do Ministério da Fazenda e
do Ministério da Agricultura e BNDES onde e quando virão os recursos para
equalização das taxas de juro para essas linhas tão importantes para o Brasil.
Queria dizer,
Conte, que, se hoje você for no banco tomar, professora Janaina, recursos a
juros de banco, os juros bancários, nós não estamos nem falando, Dr. Raul, em
juros, nós estamos falando em quase uma agiotagem. Não que seja culpa de
qualquer um, não.
É porque a
Selic está em 13,75% e o banco coloca um spread em cima, porque tem que vender
o dinheiro. Se o Governo paga 13,75%, o banco tem que vender o recurso mais
caro. Então, você não consegue por menos de 17% um recurso. É muito caro.
Então,
imaginemos que você vai tomar um recurso: a cada 10 mil reais, você vai pagar
R$ 1.700,00 só de juros. Comparado com o que nós estamos vendo aí, é
praticamente o dobro. Você pega um PCA ali, olhe, de 7% a 8,5%; nós estamos
falando no dobro: 8,5 x 2 = 17. O Moderfrota, que é o famoso Moderfrota para
comprar equipamentos, máquinas: 12,5% para 18%, são 50% de incremento.
Então, é
proibitivo, porque amanhã você tem uma queda de juros e você contratou uma
proposta com juros altíssimos.
Então, eu
gostaria aqui de pedir aos deputados do PT, que falaram que iam fazer e
acontecer, para falarem com o ministro Haddad, com o presidente Mercadante, do
BNDES, para que abasteça as linhas de crédito que já existem.
Então, só para
deixar bem claro para o PT, eu não estou dizendo que as linhas estão fechadas,
como erroneamente afirmou a Professora Bebel aqui semana passada. As linhas estão
abertas, porém elas não têm absolutamente nada de recursos.
Qual é a outra
transparência que nós temos aí, Machado? Essa das armas. Eu queria falar sobre
esse requerimento de urgência ao PDL que susta o decreto das armas, que é de
autoria do deputado Paulo Bilynskyj e da deputada Julia Zanatta, de Santa
Catarina, muito importante.
Nós vimos, o
deputado Conte Lopes, esta semana, colocou um vídeo de uma senhora sendo
aterrorizada na zona sul. Eu acompanho as postagens do deputado Conte Lopes.
Nós vimos também outra situação em que um CAC tentou ser assaltado em uma rua
da Capital e conseguiu se defender revidando o ataque.
Mas por
incrível que pareça, Dr. Raul, chegando à delegacia, havia sido comprovada a
legítima defesa pelas câmeras, mas como ele não tinha porte, apenas o CAC, ele
teve que pagar uma fiança de seis mil reais. Então o PT é contra, parece, o
direito de defesa.
Deputados
estaduais, deputados federais e todos aqueles que estão nos ouvindo aqui hoje,
eu queria pedir o apoio ao requerimento de urgência da deputada Julia Zanatta e
também ao PDL do deputado Paulo Bilynskyj, para que suste os efeitos do decreto
das armas.
Lembrando que
nós tivemos uma queda substancial no número de mortos no Brasil no governo
Bolsonaro. Como bem sabem todos aqui, Tenente Nascimento, que também é da área
da Segurança, deputado Conte, Dra. Janaina que também conhece bastante, Adriana
Borgo, que é muito ligada aos policiais, sabem muito bem que a indústria do
tiro, das armas etc. é uma grande empregadora.
É uma cadeia
muito grande e nós tivemos muitos investimentos nesta área nos últimos quatro
anos, o que trouxe não só tranquilidade, mas também lazer, competição e tantos
outros benefícios para o País, inclusive a geração de empregos.
Então,
finalizando minha fala no Grande Expediente, reforço aqui, deputado Tenente
Nascimento, que o BNDES, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Ministério
da Economia “reaportem” os recursos para a agricultura brasileira, sob pena –
nós já vimos a gasolina ficar cara agora pela volta dos impostos – de vermos no
segundo semestre alimentos caríssimos, dada a escassez da produção agrícola.
Obrigado, Sr.
Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - TENENTE NASCIMENTO - REPUBLICANOS -
Seguindo a lista de oradores inscritos, quero chamar para seu pronunciamento
Agente Federal Danilo Balas. (Pausa.) Deputado Carlos Cezar. (Pausa.) Deputado
Sebastião Santos. (Pausa.) Deputado Dr. Raul. Deputado Dr. Raul tem o seu
pronunciamento por dez minutos.
Por permuta, queremos chamar a deputada
Janaina Paschoal para o seu pronunciamento.
A
SRA. JANAINA PASCHOAL - PRTB -
SEM REVISÃO DO ORADOR - Quero homenagear a todas as mulheres que nos acompanham
na pessoa da Dona Regina Célia, minha mãe, pregou uma peça em todos nós essa
semana. Na verdade, nos últimos dias, ficou internada por mais de 15 dias,
ontem teve alta e peço a Deus que se recupere plenamente.
Então minha
homenagem a todas as mulheres que nos acompanham na pessoa da Dona Regina
Célia, que é mãe à moda antiga, até hoje quando eu ligo, quando eu vou visitar
eu só espero a bronca. Bronca de dia, bronca de noite, com isso a gente fica
firme, aprende e cresce. Então meus agradecimentos e minhas homenagens a ela.
Quero
homenagear todas as mulheres desta Casa, parlamentares, assessoras,
funcionárias, policiais, na pessoa da minha amiga Adriana Borgo, aqui presente,
que emocionou a todos nós com seu discurso.
Mulher dedicada
de corpo e alma ao trabalho. Quero falar aqui publicamente algo que poucas
pessoas sabem: ela recusou muitos apoios durante a campanha dela à reeleição
aqui nesta Casa para me apoiar.
A deputada
Adriana não sei se já falou isso publicamente, mas eu sei o que aconteceu: ela
recebeu muitas ofertas de apoio, ofertas honestas de apoio lícito, mas de
apoio, inclusive de recursos milionários para sua campanha.
Porém, a
condição para esse apoio era que ela fechasse com outro candidato ao Senado.
Ela decidiu recusar e, talvez, deputada, não podemos dizer, mas talvez esse
apoio que V. Exa. recusou tivesse sido determinante para sua eleição.
Quero aqui
agradecer publicamente, abertamente, o fato de a senhora ter fechado comigo no
sentido de dizer que eu era e fui a sua candidata ao Senado, mesmo pagando um
elevado preço.
Então, falo
aqui publicamente: muito obrigada por essa amizade, por essa confiança, por
esse apoio inestimável, algo que eu jamais vou esquecer, porque eu tenho essa
característica. Quando alguém me faz um mal, eu faço todo esforço para
esquecer, eu rezo para esquecer, rezo pela pessoa, mas quando alguém me faz um
bem, eu nunca me esqueço.
Então, muito
obrigada. Desejo de coração que V. Exa. tenha muito sucesso nos próximos
passos, porque é merecido.
Eu queria aqui,
neste Dia Internacional da Mulher, falar um pouquinho do meu trabalho em prol
das mulheres, em prol das meninas, em prol das adolescentes, aqui nesta Casa, e
depois falar um pouco do meu pensamento sobre esse tema, pois sou um pouco
polêmica nessa seara.
Então, com
relação ao trabalho que desenvolvi aqui na Casa, por óbvio, todos os nossos
projetos, sejam projetos em prol do enxugamento da máquina pública, sejam
projetos em prol da valorização das carreiras públicas, em prol das famílias,
em prol das crianças, por óbvio, todos esses projetos impactam as mulheres,
porque quando a criança tem vaga, a mãe fica mais tranquila para trabalhar,
para cuidar da família; quando a criança tem saúde, a mãe fica mais tranquila.
E as crianças são meninos e meninas.
Então, por
óbvio, todos os projetos, todas as fiscalizações findam tendo impacto na vida
das mulheres, mas eu, por coincidência ou não, não foi algo de caso pensado,
mas eu desenvolvi vários trabalhos aqui na Casa, apresentei vários projetos que
findam por impactar - alguns já são leis - a vida das mulheres.
O primeiro
deles que se tornou lei, garante às mulheres o direito de decidirem como ter
seus filhos, se terão ou não seus filhos por parto normal, por cesariana. Esse
projeto, que se transformou em lei, garante às mulheres anestesia na hora do
parto, porque, por incrível que pareça, além de serem submetidas a partos normais
forçados, são submetidas a partos sem nenhuma analgesia.
Existe uma
legislação vigente no estado de São Paulo garantindo voz às mulheres na hora de
terem seus filhos, garantindo anestesia aplicada por anestesista às mulheres,
sejam mulheres que querem ter seus filhos por cesariana, sejam mulheres que
querem ter seus filhos por parto normal, porque não tem cabimento que, em 2023,
mulheres sejam submetidas a 20, 30, às vezes 40 horas de dor. Médicos que me
apoiaram nessa caminhada chegaram a mandar o áudio da gravação de mulheres
gritando de maneira desnecessária na hora do parto.
Então, tenho
muito orgulho de ter conseguido emplacar, aprovar, com ajuda dos pares,
sancionado pelo ex-governador... No caso foi uma sanção do ex-governador João
Doria, mas aqui quero ser justa e agradecer à primeira-dama, na época, Sra. Bia
Doria, que apoiou muito essa lei, por ser mãe e por saber como é difícil ter
essa imposição.
E o fato de eu
ter tido tantas divergências, tantos embates aqui com o ex-governador, não pode
tirar o meu dever de ser justa com relação à então primeira-dama que apoiou
muito esse meu projeto.
Eu apresentei
outros projetos, alguns ainda em trâmite nesta Casa, que favorecem muito as
mulheres, como o projeto que garante que a mulher que faz a mastectomia, que é
a retirada parcial ou total do seio por força do câncer, que ela tenha um
acompanhante neste momento tão difícil.
Porque muitas
vezes a mulher faz a cirurgia, tem alimento, tem água, mas não tem quem dê na
boca dessa mulher operada que não consegue movimentar os braços. E a criança
tem direito garantido ao acompanhante; o idoso tem direito garantido ao
acompanhante, mas a mulher que faz uma cirurgia tão impactante não tem.
Então tramita
nesta Casa um projeto de minha autoria com apoio de outras colegas com esta
finalidade. Apresentei um projeto importante que tramita nesta Casa que garante
ensinar as meninas, nas aulas de Educação Física, defesa pessoal. Que as
meninas aprendam a lutar desde pequenininhas para poderem se defender – e são muitos os casos.
Eu tenho até
ex-alunos juízes que às vezes me mandam casos de mulheres que conseguiram
evitar estupros, que conseguiram evitar sequestros porque eram lutadoras,
literalmente lutadoras de Krav Magá, de Jiu-Jitsu, Caratê e de tantas outras
artes marciais importantes.
Então eu
insisto na relevância desse projeto. Peço às colegas que continuarão que
abracem esse projeto como seu, os colegas também, mas como tem uma pauta aqui
mais feminina e até feminista, eu peço o apoio para esta causa.
Apresentei um
projeto que eu considero também muito importante, que está em trâmite na Casa,
que garante que aquelas mulheres que fazem a interrupção da gravidez por terem
engravidado numa situação de estupro, de violência sexual, que os casos sejam
noticiados à polícia.
Muita gente
distorce essa iniciativa querendo dizer que nós estamos pedindo para investigar
as mulheres pela interrupção da gravidez. Não, não é isso, porque a interrupção
da gravidez no caso do estupro é prevista em lei. Não é obrigatória, mas ela é
admitida pela legislação.
O que eu quero
e outras pessoas que apoiam esse projeto querem é que uma vez realizada a
interrupção da gravidez os tecidos, as provas, os tecidos fetais, o esperma, ou
seja, o material coletado, seja encaminhado para a Polícia Técnico-Científica,
que a Polícia Civil seja notificada para que aquela agressão sexual seja
investigada.
Porque hoje,
haja vistas as alterações não da lei, mas da aplicação da lei vigente, a mulher
vai ao serviço de saúde e faz a interrupção. E é um direito dela, está
previsto, mas ninguém investiga aquele estupro.
Então o que eu
quero é que no estado de São Paulo toda violência sexual seja investigada para
que aquela menina, aquela adolescente, aquela mulher, sobretudo a violada no
ambiente doméstico, não fique submetida a essa violência contínua e reiterada.
Porque ela é
estuprada, engravida, vai no sistema de saúde, interrompe, volta para casa, é
estuprada de novo e volta. E, infelizmente, já há casos aí públicos que
demonstram que isso é uma triste realidade.
Apresentei
também um projeto que eu considero importante da proteção da dignidade sexual
das nossas meninas – também dos meninos – mas em especial das meninas, que é
aquele que garante que nas creches as crianças só serão trocadas e banhadas por
profissionais mulheres.
Com todo
respeito aos homens, eu não sou partidária da ideia de que nós vivemos a
cultura do estupro. Não, tenho homens maravilhosos na minha vida. Com a graça
de Deus nunca sofri uma violência dessa natureza. Então não tenho essa cabeça
de que todo homem é um estuprador em potencial.
Porém, entendo
que a prevenção, sobretudo quando estamos tratando de crianças, é um dever de
quem tem algum poder. Então tramita na Casa um projeto que eu sei que é
polêmico, mas que eu considero importantíssimo, que quando temos crianças
pequenas nas creches, nas escolinhas infantis, apenas mulheres poderão trocar
as fraldas dessas crianças, dar banho nessas crianças, para que suas mães
consigam trabalhar com tranquilidade, deixar as crianças seguras.
E mais: esse
projeto, se aprovado e transformado em lei trará também segurança aos próprios
homens que trabalham nas escolinhas, porque muitas vezes há situações duvidosas
que podem gerar algum tipo de mal-entendido. Então vamos preservar as crianças
e até os profissionais nesta seara.
Projetos
importantíssimos objetivando não deixar crianças descuidadas, projetos para
acolhimento de crianças em situação de rua, projetos para acelerar o processo
de adoção. Quantas mulheres, quantas mulheres estão nas filas da adoção
desejando serem mães, desejando realizar, né, e aqui eu não estou dizendo que
as mulheres tenham que necessariamente ser mães, não é isso.
Mas há algo que
diferencia muito as mulheres dos homens, que é essa capacidade de gerar, a
capacidade de criar, a capacidade de amamentar. Quantas mulheres, desejosas de
vivenciar a maternidade, estão há mais de cinco anos na fila para adoção?
Quantas mulheres? Então eu tenho um projeto aqui para garantir mães às crianças
que não as têm e filhos às mulheres que estão nessa fila infinita para realizar
esse sonho.
Então são
muitos os projetos. Ao longo desses quatro anos eu e minha equipe visitamos um
número muito grande de maternidades para poder verificar se a legislação está
sendo cumprida, se essa mulher está sendo respeitada, se ela está sendo ouvida,
se o bebê está tendo segurança para nascer. É um compromisso meu, esteja onde
estiver, muito provavelmente a partir de quarta-feira estarei de volta às aulas
e à advocacia, que é a minha carreira por excelência.
Nestas novas
frentes, na verdade, as minhas frentes de sempre, eu seguirei trabalhando em
prol dessas causas, seguirei trabalhando em prol das mulheres, em prol das
famílias, das meninas e adolescentes.
Deixo aqui
rapidamente, poderia falar muitas horas sobre isso, que esse é um tema com o
qual me preocupo muito, mas, para finalizar, o pedido aos deputados e às
deputadas que vão aqui nos substituir: seguir com os nossos trabalhos.
Tirem o foco da
mulher vítima. Ainda há muitas mulheres vítimas na nossa sociedade, sim. Mas eu
me incomodo que primordialmente a pessoa que está na política, na vida pública,
quando vai enaltecer a mulher, quando vai
mostrar que se dedica à mulher, em regra fala da mulher vítima: a mulher
que apanhou, a mulher que infelizmente foi assassinada, a mulher que foi
estuprada.
É importante
nós olharmos para essas mulheres? Óbvio. É importante punirmos os agressores?
Óbvio. É importante prevenirmos novos eventos? Óbvio.
Mas também é
muito importante construir situações para que as mulheres exerçam o
protagonismo. Ainda na política, na vida profissional, na vida como um todo, as
mulheres esperam autorização: autorização para ocupar os cargos, convites,
autorização. Ainda assusta muito quando uma mulher quer ser protagonista,
quando ela é protagonista.
Então o que eu
peço para os políticos que tomaram posse agora em Brasília e tomarão posse a
semana que vem aqui, e eu estarei à disposição para auxiliá-los com a minha
vivência aqui dentro: tirem um pouco o foco da mulher vítima.
Precisa
melhorar a delegacia? Precisa. Mas precisa garantir que as mulheres, por sua
competência, que é real, não é por favor, por seu preparo, que já é uma
realidade, e por serem a maioria, ocupem o espaço que merecem.
Esse é meu
pedido. Nós não queremos ser tuteladas. Nós queremos compartilhar os espaços,
nós queremos trabalhar em prol de todos com igualdade, não por favor, mas por
mérito.
Muito obrigada.
O
SR. PRESIDENTE - TENENTE NASCIMENTO - REPUBLICANOS - Parabéns,
deputada Janaina Paschoal, pelo excelente mandato, pela excelente atuação nesta
Assembleia Legislativa, e deixa um legado importante, importantes projetos
aprovados, e projetos que estão em andamento.
Seguindo a lista de oradores inscritos,
chamo para seu pronunciamento o deputado Carlos Giannazi. (Pausa.) Deputado
Conte Lopes.
O
SR. JORGE WILSON XERIFE DO CONSUMIDOR - REPUBLICANOS - Pela
ordem, Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - TENENTE NASCIMENTO - REPUBLICANOS - É
regimental, deputado.
O
SR. JORGE WILSON XERIFE DO CONSUMIDOR - REPUBLICANOS - PARA
COMUNICAÇÃO - Apenas para uma comunicação.
Gostaria de parabenizar todos os
deputados desta Casa que, infelizmente, nos deixarão por um tempo curto, por um
espaço curto de tempo, render as minhas homenagens a todos vocês deputados,
parlamentares desta Casa, que é a maior Casa Legislativa da América Latina.
Quero que saibam que contribuíram muito no Parlamento, contribuíram muito para
o desenvolvimento, para o crescimento do estado de São Paulo nesta Legislatura
que está terminando nos próximos dias.
Render a V.Exa., Sr. Presidente, minhas
homenagens pelo empenho, pela garra, pela determinação e pelo trabalho. Render
as minhas homenagens a nossa deputada também guerreira Janaina Paschoal, essa
jurista, essa grande parlamentar que muito, muito, muito contribuiu com esta
Casa. Saiba do carinho de todos os deputados desta Casa para com Vossa
Excelência.
Então eu quero dizer que com certeza,
Sr. Presidente, será um espaço muito curto de tempo. Em breve vocês estarão de
volta.
Obrigado, Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - TENENTE NASCIMENTO - REPUBLICANOS - Obrigado,
deputado Xerife do Consumidor, líder do governo, já em pouco tempo também uma
atuação brilhante junto ao Governo do Estado neste Parlamento, e muito obrigado
pelas palavras.
Deputado Xerife, muito obrigado, que
Deus o abençoe. Parabéns pelo excelente trabalho que já vem fazendo na
liderança do governo. O governo fez uma escolha assertiva, e tenho certeza de
que vai contribuir muito para o diálogo entre o governo e a Assembleia
Legislativa. Sucesso também nessa nova missão e nesse novo mandato.
Seguindo a lista de oradores inscritos,
Dr. Jorge Lula do Carmo. (Pausa.) Leci Brandão. (Pausa.) Deputado Major Mecca.
(Pausa.) Deputada Marta Costa. (Pausa.) Deputado Jorge Wilson Xerife do
Consumidor.
O senhor vai à tribuna ainda? Não.
Deputado Coronel Nishikawa. (Pausa.)
Deputado Aldo Demarchi. (Pausa.) Deputada Analice Fernandes. (Pausa.) Deputada
Janaina Paschoal, que por permuta agora Dr. Raul.
Dr. Raul tem o seu tempo regimental
para o seu pronunciamento.
O
SR. DR. RAUL - PODE - SEM
REVISÃO DO ORADOR - Nobre colega presidente, deputados e deputadas, eu gostaria
de tentar sensibilizar os nobres colegas, aproveitar que o nobre deputado líder
do governo está aqui.
Eu estive ontem
conversando com o secretário de Saúde, e com as demandas todas da nossa região,
uma demanda fixa de pelo menos uns 70 milhão de reais para poder equipar os
hospitais, equipar as UTIs, etc., fora isso, ainda tem o custeio, e me surpreendi
com o número, um número bastante assustador, presidente. Dos 31 bilhões de
reais que a Saúde tinha no outro governo, na LOA deste ano, esse número caiu
para 28 bilhões. Quer dizer, a demanda da Saúde, da forma como vem crescendo...
E nós temos uma LOA colocando uma diminuição da quantidade financeira à
disposição das demandas da Saúde.
E uma das
coisas que eu gostaria de falar aqui, não sei se os novos deputados conhecem
como se faz o cálculo de leitos de UTI. E o que é mais preocupante, colegas,
geralmente assim: 2,3 leitos para cada mil habitantes.
Então você
chega na região, você sabe quantos leitos vai precisar um hospital: 2,3 leitos
para cada mil habitantes. Aí você chega a um número, que é o número de leitos
para aquela região toda. E 10% disso precisam ser leitos de UTI.
Então a nossa
região, lá de Bauru, tem um deficit de, pelos menos, 41 leitos, que seriam
necessários, a mais, de leitos de UTI. Então a fila de pessoas, que ficam
aguardando vagas de UTI, é uma coisa muito grande. E agora vem o meu apelo, que
eu acho que deveria sair daqui da Casa de Leis, um abaixo assinado de todos os
deputados. Aproveitar que o Paulo Fiorilo falou que vai ter uma bancada de 18
deputados do PT.
Então é
importantíssimo que, desta Casa de Leis, saísse a assinatura dos 94 deputados,
para solicitar que o estado de São Paulo tivesse os leitos de UTI credenciados.
Sabem por que eu falo isso? Porque, quem está bancando os leitos de UTI, aqui
no estado de São Paulo, uma grande parte deles, é o Governo do Estado.
Então, para que
o Governo possa abrir mais vagas de UTI, é necessário que o governo federal
credencie os leitos de UTI, para que venha verba. Sem essa verba, é
complicadíssimo, para o Governo do Estado, conseguir atender as demandas dos
municípios.
Então tem que
sair um documento daqui, porque isso é urgente. Urgente! O dinheiro que sai, do
estado de São Paulo, e vai para o governo federal, nós sabemos que volta uma
parcela pequena, frente ao trabalho de todo o estado de São Paulo. Então, pelo
menos, aqui na área da Saúde, tinha que sair um documento nesse intuito.
Então faço um
apelo para que isso aconteça. Para vocês terem uma ideia, um hospital foi
recentemente inaugurado, na cidade de Bauru. Previsão de 260 leitos. Foi
inaugurado com 40 leitos, 10 leitos de UTI, com a capacidade que ele tem, de
trinta.
Por que isso?
Porque não tem os leitos de UTI credenciados pela Federação. Quem tem que
bancar isso é o Governo do Estado. Se o Orçamento está curto, se o cobertor
está curto, se ele puxa de um lado, vai faltar do outro.
No caso de
leitos de UTI, é necessário que tenhamos o credenciamento desses leitos pelo
governo federal. Porque aí a verba vem. Vem em torno de 900 reais, por leito de
UTI, pelo governo federal.
Então esta Casa
de Leis vai precisar se unir e fazer esse pedido. Porque, senão, o nosso
secretário de Saúde vai ter uma dificuldade enorme, já nesse ano. Vocês
imaginem ainda para os próximos anos. Então é uma coisa importantíssima.
Outra coisa
importante. Todas as vezes que algum deputado conseguir alguma verba, para um
aparelho de tomografia, um aparelho de ressonância nuclear magnética, e for
beneficiar algum município, coloquem a necessidade desse equipamento ser
utilizado por pessoas acima de 120 quilos.
Na cidade de
Bauru, hoje, os dois equipamentos que estão hoje lá, se alguém pesar mais de
120 quilos, não entra no aparelho. É uma coisa técnica, uma coisa simples de se
fazer. Então são apelos que estou fazendo, para esta Casa de leis, para que a
gente possa fazer com que isso se torne uma realidade.
O hospital, que
foi recentemente inaugurado, tem capacidade de colocar pelo menos mais 26
leitos. Leitos não: são as cadeiras de hemodiálise. As pessoas têm que sair da
cidade de Bauru, para fazer isso em outra cidade. Olhem o tamanho do centro que
é a cidade de Bauru. Todos os hospitais públicos da cidade de Bauru são
bancados pelo Estado. Não tem um do Município.
O SR. JORGE WILSON XERIFE DO CONSUMIDOR - REPUBLICANOS - Deputado, me permite um aparte?
O SR. DR. RAUL - PODE - Por favor.
O SR. JORGE WILSON XERIFE DO CONSUMIDOR - REPUBLICANOS - COM ASSENTIMENTO DO ORADOR -
Deputado Dr. Raul, é justíssima a sua colocação. Eu acho que é dessa forma.
Precisamos reunir este Parlamento, os 94 deputados que nós temos nesta Casa. E,
através de um abaixo assinado, de um documento que saia aqui.
Vou até pedir
que a assessoria da liderança do Governo – se V. Exa. assim entender – que a
gente já saia com esse documento, para que V. Exa. encabece esse documento, V.
Exa., que é médico. Ao mesmo tempo que rendo as minhas homenagens a V. Exa.,
nesse período que ficou como parlamentar, e que também contribuiu bastante com
esta Casa, tem contribuído diariamente com a Saúde do Estado de São Paulo.
Nós sabemos que
estamos, há pouco tempo, saindo de uma pandemia, onde o mundo viveu um inimigo
totalmente desconhecido. O senhor, que é médico de muito tempo, sabe que os
profissionais de Saúde passaram por isso. E sabe que o Sistema Único de Saúde é
fundamental para o nosso País, é importantíssimo.
Então o governo
federal precisa, sim, fazer a sua parte. Precisa olhar para o estado de São
Paulo de forma justa, para que a população tenha o acolhimento também por parte
do governo federal. Então conte conosco, e parabéns pela iniciativa. Deputado
Dr. Raul.
O SR. DR. RAUL - PODE - Eu queria agradecer as suas
palavras, porque eu realmente já saio contente, desta Casa de Leis, se uma
atitude dessa for tomada. E outra: nós podemos fazer isso.
Porque veja
bem: durante a pandemia, as pessoas deixaram de se preocupar tanto com pontes,
com obras faraônicas, e deram importância para a UTI. Eu cansei de receber
pedidos de pessoas com dinheiro, pedindo, pelo amor de Deus, que pagava
particular para ter o leito de UTI. Mas parece que a gente não aprendeu.
A pandemia está
passando, as coisas começam a acontecer de forma esporádica. E a tendência do
ser humano é começar a esquecer. Então, o nosso papel aqui é exatamente este:
nós temos que aprender com o que aconteceu. Já temos fila para cirurgias
eletivas; você imagina se nós tivermos qualquer outro tipo de pandemia.
E uma
informação técnica para o senhor: o senhor sabia que quando você tem uma fila
enorme de pessoas aguardando na urgência/emergência... Se eu tenho, por
exemplo, uma cirurgia de próstata marcada, eu tenho pessoas que estão
solicitando as vagas de UTI; eu cancelo a cirurgia eletiva, porque eu vou ter
que dar vaga para aquela urgência.
Então, além de
tudo isso que nós estamos dizendo, que tem fila, você ainda iria conseguir
aquelas cirurgias que demandam uma maior complexidade de cuidados ao paciente;
você teria uma cirurgia eletiva sendo realizada, porque teria um leito de UTI
ali vagando, teria outro que poderia ser destinado a um pós-operatório.
Então, eu fico
muito contente. Se o senhor puder, como eu sou marinheiro de primeira viagem
aqui, por um período curto... Se o senhor me der o norte sobre como a gente tem
que fazer esse abaixo-assinado, o senhor pode ter certeza de que eu começo já.
Ainda faço a minha primeira assinatura lá, espero que a do senhor seja a segunda
e a da Janaina seja a terceira.
O SR. JORGE WILSON XERIFE DO CONSUMIDOR - REPUBLICANOS - Perfeito, deputado. Vou pedir
para que a assessoria técnica da liderança do Governo já prepare esse
documento, com V. Exa. encabeçando. E pode ter certeza de que estamos assinando
sim; tenho certeza de que a deputada Janaina também, assim como a grande
maioria absoluta desta Casa.
O SR. DR. RAUL - PODE - Muito bom.
Muito obrigado,
presidente.
A
SRA. JANAINA PASCHOAL - PRTB - Pela ordem,
presidente. Para uma comunicação.
O
SR. PRESIDENTE - TENENTE NASCIMENTO - REPUBLICANOS -
É regimental.
A
SRA. JANAINA PASCHOAL - PRTB - PARA
COMUNICAÇÃO - Obrigada. Eu gostaria de noticiar, com muita alegria, que na
manhã de hoje o governador Tarcísio sancionou a Lei no 17.647,
obviamente de sete de março de 2023, lei da qual eu tenho a honra de ser uma
das autoras. Na verdade, não fui eu, vou ser bem sincera, que redigi esse
projeto. Mas eu fiquei muito honrada em poder ladear os colegas.
Então, somos
autores: os deputados Gil Diniz, Altair Moraes, Carlos Cezar, eu, Janaina
Paschoal, V. Exa., Tenente Nascimento, e o deputado Marcio Nakashima. Trata-se
da lei que reconhece a Marcha para Jesus como patrimônio cultural de natureza
imaterial no estado de São Paulo. Eu fiz uma postagem, publiquei nas minhas
redes, e algumas pessoas estão criticando. E é da democracia, é da democracia.
Mas eu gostaria
de lembrar essas pessoas que Jesus é supra religioso, Jesus pertence a todos
nós, sejam pessoas que acreditam, que veem Jesus como Deus; sejam pessoas que
acreditam e têm Jesus como filho de Deus; sejam pessoas que têm Jesus como um
profeta, ao lado de tantos outros profetas; sejam pessoas que veem Jesus como
um homem que passou pela Terra e deixou os melhores exemplos e fez as melhores
e maiores trilhas para que nós, nestas trilhas, nestes espaços, possamos nos
espelhar.
Então, eu peço
às pessoas que ficaram de alguma maneira incomodadas – e estão no seu direito
de não gostar, de criticar, de questionar – que elas compreendam que uma marcha
em prol dessa figura histórica que foi – e é – Jesus Cristo é efetivamente uma
conquista patrimonial, espiritual de todos nós.
Então, eu quero
aqui agradecer aos colegas que me convidaram a fazer parte dessa iniciativa,
agradecer ao Sr. Governador, que sancionou, cumprimentar os colegas que
assinaram e todos os que votaram. Porque passam a ser também autores desse
importante reconhecimento de todos nós.
Obrigada, Sr.
Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - TENENTE NASCIMENTO - REPUBLICANOS -
Parabéns, deputada Janaina Paschoal. Eu fico honrado também em participar desse
projeto. E quero dizer à senhora que eu participei da primeira Marcha para
Jesus aqui no estado de São Paulo e hoje tenho a honra e o privilégio de juntos
aprovarmos esse projeto tão importante para o estado de São Paulo e para o
Brasil.
A marcha é um patrimônio importante,
onde as famílias vão às ruas declarando “Jesus maravilhoso, Jesus poderoso”,
enfim. As pessoas em contrário, nós respeitamos, sim, cada um. Cada um com seu
credo, mas o importante... E quero aqui agradecer já ao governador pela
importante sanção desse projeto que vem para a nossa cultura somar muito mais.
Eu quero convidar o deputado Dr. Raul
que ele dê prosseguimento aos trabalhos.
*
* *
- Assume a Presidência o Sr. Dr. Raul.
*
* *
O
SR. PRESIDENTE - DR. RAUL - PODE - Dando
prosseguimento ao Grande Expediente, nós vamos chamar agora... Conseguiu achar
os meus óculos ali? Oftalmologista que esquece os óculos na cadeira é difícil,
né? Fica difícil. Ah, está ali, ótimo. Esqueci no púlpito.
Então o próximo orador inscrito é o
Tenente Nascimento, que pede a palavra... (Voz fora do microfone.) É o Carlos
Giannazi? Bom, o próximo orador inscrito é o deputado Carlos Giannazi. (Pausa.)
Deputado Conte Lopes. (Pausa.) Deputada Márcia Lula Lia. (Pausa.) Deputada
Professora Bebel. (Pausa.) Deputado Luiz
Fernando. (Pausa.) Deputado Castello Branco. (Pausa.) Deputada Daniela Braga.
(Pausa.) Deputado Edson Giriboni. (Pausa.) Deputada Valeria Bolsonaro.
(Pausa.) Deputado Tenente Nascimento, que tem a palavra pelos próximos 10
minutos.
O SR. TENENTE NASCIMENTO - REPUBLICANOS
- SEM REVISÃO DO ORADOR - Mais uma vez eu venho a esta tribuna, presidente, deputada Janaina, deputados todos,
volto aqui para reafirmar essa importante notícia e quero aqui parabenizar
também a bispa Sônia e o apóstolo Estevam Hernandes.
Eu quero dizer
a vocês dessa importante sanção desse projeto, deputado Gil Diniz e todos os
deputados que já foram aqui mencionados, que foi aprovado. A bispa Sônia e o
nosso querido apóstolo Estevam Hernandes, e nós, anos atrás, 30 anos atrás, ali
no gabinete então do nosso querido amigo vereador Gilberto Nascimento, lá foi
montado para que viéssemos, sim, a estabelecer a Marcha para Jesus, aquela
multidão nas ruas conclamando, cantando, louvando de uma forma pacífica,
ordeira e elevando mais uma vez o nome do Senhor Jesus a todos que ali
presenciavam.
Então hoje vem
coroar, neste dia. Governador Tarcísio, mais uma vez a Assembleia Legislativa,
nossos colegas, todos os nossos colegas entenderam, sim, que é um marco na
história do nosso Estado e do nosso Brasil, onde essa lei foi sancionada.
Parabéns! Parabéns a todos aqueles que contribuíram. À Fundação Renascer, mais
uma vez eu quero dizer: mais uma conquista de tantas outras que ainda virão.
Obrigado a
todos e, mais uma vez, governador, meus parabéns. Que Deus nos abençoe e que
possamos realmente continuar marchando para Jesus, continuar fazendo a obra. O
trabalho não é só a marcha, é um trabalho social amplo que essa grande
instituição tem feito de bem para todos nós, para o povo cristão.
Eu quero aqui
também dizer que estive ontem no Hospital Cruz Azul, onde eu fui chamado para
receber uma homenagem pela emenda complementar que eu fiz aqui, de nº 1.353, de
10 de janeiro de 2020. Então, essa emenda foi para a compra de equipamentos,
que pudessem ter a aquisição de modernos equipamentos para o nosso Hospital
Cruz Azul.
O Hospital Cruz
Azul é uma instituição com mais de 50 anos, em que ela atende principalmente
aos familiares da família policial militar, dos nossos policiais
militares. E lá eu encaminhei uma
emenda, de 800 mil reais, para a compra desses equipamentos.
O que eu quero
dizer a vocês? Eu fui chamado ontem, onde nós recebemos um agradecimento pelo
hospital, o que não poderia ser melhor, porque o Hospital e Maternidade Cruz
Azul é onde nossas policiais femininas têm a grata satisfação de dar à luz, e
os familiares dos policiais militares.
E ali eu quero
dizer a todos vocês, à família policial militar, que a instituição tem feito um
trabalho de excelência, com todas as dificuldades. Durante a Covid, trabalhamos
muito para que, juntamente com o Hospital Cruz Azul, viesse atender aquele
momento tão difícil da história da humanidade. E ali eu quero dizer ao Hospital
Cruz Azul. Não fizemos mais do que a obrigação. Dever cumprido.
Ali onde
nasceram, dos meus três filhos, dois nasceram ali. Ali também tive da minha
família dois sobrinhos. Ali também foi onde nós conseguimos cuidar da nossa família,
e até hoje nós temos cuidado.
Ali onde eu
tive, no Hospital Cruz Azul, a grande possibilidade, juntamente com aquilo que
é a minha maior alegria... Nesse dia que eu posso dizer da minha esposa, a Sra.
Dilean, 44 anos de casados, e aí eu tenho a felicidade de ter quatro netos.
E ali eu
cheguei em uma ocasião com ela naquele hospital, com câncer, e lutamos ali
bravamente por três anos. Ela lutou, primeiramente a Deus, e ali ela foi
tratada e foi curada e hoje, neste Dia Internacional da Mulher, eu venho aqui.
Eu sim, venho
agradecer, por ter podido participar dessa importante instituição, onde eu
tenho a minha gratidão. Dona Dilean, eu comemoro hoje o Dia Internacional da
Mulher, você que esteja ao meu lado nesses quatro anos, nesses longos anos, e sempre
com a cabeça erguida, para que possamos, realmente, vencer cada dia.
Então,
Instituição Cruz Azul, nós é que parabenizamos para vocês, pelo trabalho que
tem sido feito para a Polícia Militar. Eu gostaria que soltasse um vídeo, para
depois concluir.
* * *
- É exibido o
vídeo.
* * *
Então é
importante ressaltar que quando ele fala do projeto de lei é porque tinha uma
grande dificuldade... Os policiais saem... para retornar entram na Justiça e
nós aqui, este plenário, conseguimos realmente trazer para cá um projeto em que
isso foi regulamentado e o policial militar pode voltar dentro das normas
estabelecidas, para que ele possa então retornar à instituição Cruz Azul. Esse
também foi um importante projeto e eu estou aqui com a consciência de dever cumprido.
E para os
policiais militares... que é um pedido constante, uma reivindicação constante
para que o Hospital Cruz Azul também atenda no estado de São Paulo, tendo em
vista que ele está aqui na Capital.
Então, o
Hospital Cruz Azul – conversando com o coronel Guilharducci, é um pedido, uma
reivindicação – está ampliando o atendimento médico hospitalar, a caixa
beneficente, o Hospital Cruz Azul no estado de São Paulo, no interior do estado
de São Paulo, garantindo assim melhor assistência de saúde aos dependentes e
aos policiais militares, pensionistas e contribuintes da caixa da Polícia
Militar.
Quais são os
serviços disponibilizados? O senhor que é médico sabe muito bem: consultas
médicas ambulatoriais, exames laboratoriais e de imagem, atendimento de
pronto-socorro para emergência e urgências médicas, pré-natal e parto, serviço
de remoção para o Hospital Cruz Azul em caso de transferências de pacientes
internados.
Quais os locais
que já possuem o atendimento? Quais os locais? Vou passar aqui: Bauru,
Caraguatatuba, Mogi das Cruzes, Porto Feliz, Presidente Prudente, Ribeirão
Preto, Santos, São José dos Campos, São José do Rio Preto, Santos e Sorocaba
acabou de assinar, esta semana.
O que é
necessário? Veja, todos os policiais militares, toda a família policial
militar, o que é necessário para o atendimento? Ser contribuinte da caixa
beneficente, contribuição a assistência médico hospitalar, o dependente ou
pensionista deve estar com o cadastro atualizado na CBPM, podem ser atendidos
os dependentes e pensionistas de acordo com a Lei Estadual 452/74.
Há cobrança
mensal de algum valor além da contribuição já paga? Não, não há cobrança de
nenhum outro valor mensal adicional, exceto a coparticipação de alguns
procedimentos, como já ocorre no atendimento realizado diretamente no Hospital
Cruz Azul.
É preciso ser
associado de alguma associação? Também não é preciso ser associado de nenhuma
associação, está aqui a nossa contribuição para nossa família policial militar.
Quero agradecer a todos.
Agradeço,
presidente, e que Deus abençoe todos vocês.
O
SR. TENENTE NASCIMENTO - REPUBLICANOS - Havendo acordo
de líderes, quero pedir o levantamento da presente sessão.
O
SR. PRESIDENTE - DR. RAUL - PODE - Antes de
levantar a sessão, queria dar os parabéns ao senhor. Eu vi os equipamentos que
foram mostrados na tela. São equipamentos de última geração. Só o arco em C, é
um equipamento que consumiu praticamente quase metade da emenda.
É caro! É caro, mas ele propicia que
cirurgiões possam fazer exames mais sofisticados com radiação. Isso faz uma
diferença enorme na parte vascular, na hora de fazer uma cirurgia de vesícula,
como eu vi ali.
Então, o senhor realmente fez um
investimento técnico em uma área que progrediu bastante. Sem aquilo que foi
mostrado ali, é impossível um médico conseguir praticar uma boa medicina.
Então, meus parabéns.
O
SR. TENENTE NASCIMENTO - REPUBLICANOS - Muito
obrigado, Dr. Raul. Mais uma vez, Deus abençoe.
O
SR. PRESIDENTE - DR. RAUL - PODE - Amém. Sras.
Deputadas, Srs. Deputados, havendo acordo de lideranças, esta Presidência,
antes de dar por levantados os trabalhos, convoca V. Exas. para a sessão
ordinária de amanhã, à hora regimental, sem a Ordem do Dia.
Está levantada a presente sessão.
* * *
- Levanta-se a
sessão às 16 horas e 01 minuto.
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