28 DE JUNHO DE 2023

69ª SESSÃO ORDINÁRIA

        

Presidência: PAULO FIORILO, VITÃO DO CACHORRÃO, DR. JORGE DO CARMO, GILMACI SANTOS, ANDRÉ DO PRADO e MILTON LEITE FILHO

        

RESUMO

        

PEQUENO EXPEDIENTE

1 - PAULO FIORILO

Assume a Presidência e abre a sessão.

        

2 - LUIZ CLAUDIO MARCOLINO

Por inscrição, faz pronunciamento.

        

3 - VITÃO DO CACHORRÃO

Assume a Presidência. Cumprimenta João Máximo, vereador de Andradina, presente nas galerias.

        

4 - DR. JORGE DO CARMO

Por inscrição, faz pronunciamento.

        

5 - PAULO FIORILO

Por inscrição, faz pronunciamento.

        

6 - DR. JORGE DO CARMO

Assume a Presidência.

        

7 - SIMÃO PEDRO

Por inscrição, faz pronunciamento.

        

8 - PRESIDENTE DR. JORGE DO CARMO

Saúda o público presente nas galerias.

        

9 - REIS

Por inscrição, faz pronunciamento.

        

10 - PRESIDENTE DR. JORGE DO CARMO

Cumprimenta os alunos da Escola Municipal Professor Jorge Americano, presentes nas galerias.

        

11 - CARLOS GIANNAZI

Por inscrição, faz pronunciamento.

        

12 - EDUARDO SUPLICY

Por inscrição, faz pronunciamento.

        

13 - GUTO ZACARIAS

Para comunicação, faz pronunciamento.

        

14 - VITÃO DO CACHORRÃO

Por inscrição, faz pronunciamento.

        

GRANDE EXPEDIENTE

15 - LUIZ CLAUDIO MARCOLINO

Pelo art. 82, faz pronunciamento.

        

16 - MAJOR MECCA

Pelo art. 82, faz pronunciamento.

        

17 - GILMACI SANTOS

Assume a Presidência.

        

18 - CARLOS GIANNAZI

Para comunicação, faz pronunciamento.

        

19 - GUILHERME CORTEZ

Por inscrição, faz pronunciamento.

        

20 - CARLOS GIANNAZI

Por inscrição, faz pronunciamento.

        

21 - EDUARDO SUPLICY

Pelo art. 82, faz pronunciamento.

        

22 - LUIZ CLAUDIO MARCOLINO

Para comunicação, faz pronunciamento.

        

23 - MONICA SEIXAS DO MOVIMENTO PRETAS

Para comunicação, faz pronunciamento.

        

24 - MONICA SEIXAS DO MOVIMENTO PRETAS

Solicita a suspensão dos trabalhos até as 16 horas e 30 minutos.

        

25 - PRESIDENTE GILMACI SANTOS

Defere o pedido e suspende a sessão às 15h51min.

        

ORDEM DO DIA

26 - PRESIDENTE ANDRÉ DO PRADO

Assume a Presidência e reabre a sessão às 16h34min.

        

27 - CARLOS CEZAR

Solicita prorrogação da sessão por duas horas e 30 minutos.

        

28 - PRESIDENTE ANDRÉ DO PRADO

Coloca em votação e declara aprovado o requerimento de prorrogação da sessão por duas horas e 30 minutos.

        

29 - CARLOS CEZAR

Solicita a suspensão da sessão até as 19 horas e 30 minutos, por acordo de lideranças.

        

30 - PRESIDENTE ANDRÉ DO PRADO

Anota o pedido. Convoca reuniões conjuntas das Comissões de: Constituição, Justiça e Redação, de Administração Pública e Relações do Trabalho e de Finanças, Orçamento e Planejamento, hoje, às 19 horas e 01 minuto; e Constituição, Justiça e Redação e de Finanças, Orçamento e Planejamento, hoje, às 19 horas e 01 minuto. Defere o pedido e suspende a sessão às 16h36min.

        

31 - MILTON LEITE FILHO

Assume a Presidência e reabre a sessão às 19h30min.

        

32 - LEONARDO SIQUEIRA

Solicita a suspensão da sessão por 30 minutos, por acordo de lideranças.

        

33 - PRESIDENTE MILTON LEITE FILHO

Defere o pedido e suspende a sessão às 19h30min.

        

34 - PAULO FIORILO

Assume a Presidência e reabre a sessão às 20h e 01 minuto.

        

35 - BETH SAHÃO

Solicita a suspensão da sessão por 30 minutos, por acordo de lideranças.

        

36 - PRESIDENTE PAULO FIORILO

Defere o pedido e suspende a sessão às 20h01min.

        

37 - PRESIDENTE ANDRÉ DO PRADO

Assume a Presidência e reabre a sessão às 20h41min. Convoca os Srs. Deputados para uma sessão extraordinária, a realizar-se hoje, dez minutos após o término desta sessão.

        

38 - ENIO TATTO

Solicita o levantamento da sessão, por acordo de lideranças.

        

39 - PRESIDENTE ANDRÉ DO PRADO

Defere o pedido. Convoca os Srs. Deputados para a sessão ordinária do dia 29/06, à hora regimental, sem Ordem do Dia. Lembra sessão extraordinária a ser realizada hoje, às 20 horas e 52 minutos. Levanta a sessão.

        

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- Assume a Presidência e abre a sessão o Sr. Paulo Fiorilo.

 

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- Passa-se ao

 

PEQUENO EXPEDIENTE

 

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  O SR. PRESIDENTE - PAULO FIORILO - PT - Presente o número regimental de Sras. Deputadas e Srs. Deputados, sob a proteção de Deus iniciamos os nossos trabalhos.

Esta Presidência dispensa a leitura da Ata da sessão anterior e recebe o Expediente.

Iniciamos agora o Pequeno Expediente, primeira deputada, deputada Paula da Bancada Feminista. (Pausa.) Deputado Luiz Claudio Marcolino, com o tempo regimental do Pequeno Expediente.

 

O SR. LUIZ CLAUDIO MARCOLINO - PT - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, deputado Paulo Fiorilo que conduz essa sessão; Sras. Deputadas, Srs. Deputados, funcionários e funcionárias da Assembleia Legislativa; presidente, hoje eu vou tratar novamente sobre as reivindicações dos servidores da Saúde, do SindSaúde no estado de São Paulo.

A semana passada eu já tinha anunciado que caso não houvesse um avanço nas negociações, que poderia acontecer ou iniciar um processo de paralisações e de greves na categoria do servidor de Saúde do estado de São Paulo.

Vou repetir aqui algumas das reivindicações, alguns pontos que foram apresentados desde o começo do ano à Secretaria de Saúde, com reajuste salarial de 50%, um aumento real de 5%, aplicação do piso nacional da enfermagem, reajuste de 50% no prêmio de incentivo, o vale refeição de 43,27, isonomia de todos os aposentados, revogar a reforma administrativa, que acabou com as faltas abonadas, com reajuste automático anual do adicional de insalubridade, retorno do Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual, Iamspe, para a Secretaria de Saúde - hoje não está mais na Secretaria de Saúde -, abertura de novos concursos públicos, tanto para os equipamentos da administração direta quanto para as autarquias do Iamspe, e a jornada de 30 horas para as autarquias.

Então, como foi anunciado e a Secretaria de Saúde não fez o que é importante entre uma relação capital e trabalho é o diálogo entre a parte patronal, no caso o Governo do Estado de São Paulo, a Secretaria de Saúde e o SindSaúde, que já vem tentando negociação por diversas vezes.

Então, tem aqui hoje uma paralisação que está acontecendo em todo o estado de São Paulo. Trouxe algumas imagens de clínicas de Ribeirão Preto. Como eu disse, por falta de negociação, hoje teve paralisação em diversos locais.

Aqui no Complexo Hospitalar de Heliópolis, no Hospital de Mandaqui e na região... aqui o Iamspe, em São Paulo, aqui na Sucen. Então, todas as unidades da Sucen onde ainda existem servidores que têm...

Hoje o pessoal da Sucen não tem mais (Inaudível.) própria, está vinculado a diversos órgãos no estado de São Paulo. Então aqui tem os servidores da Sucen. Pode seguir.

Outros locais que aconteciam: Hospital Arnaldo Pezzuti, em Mogi das Cruzes; Hospital Ferraz de Vasconcelos; Hospital Regional Sul, de Interlagos; Hospital Ipiranga; Hospital Clemente Ferreira; Hospital Várzea do Carmo. Pode seguir.

 

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- É exibido o vídeo.

 

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Pode colocar novamente esse vídeo, só para deixar reafirmado para o governador e para o secretário de Saúde a exigência, um dos itens.

 

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- É exibido o vídeo.

 

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Então hoje foi apenas uma advertência dos servidores da Saúde no estado de São Paulo, apresentando aqui as suas reivindicações, exigindo do Governo do Estado de São Paulo que haja um processo de negociação séria com os servidores da Saúde. São várias reivindicações, propostas essas que já estão na mesa do secretário de Saúde da Secretaria de Gestão e da Casa Civil já há alguns meses.

 

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- Assume a Presidência o Sr. Vitão do Cachorrão.

 

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Então esperamos que o secretário de Saúde, a Casa Civil e a Secretaria de Gestão entendam a necessidade, a importância que o servidor de Saúde tem no estado de São Paulo.

Hoje foi apenas uma paralisação de alerta, mas com certeza nos próximos dias, se não houver negociação, poderá haver uma greve por tempo indeterminado na área de Saúde no estado de São Paulo. 

Eu quero só concluir,  ao invés do secretário, dos seus responsáveis pela negociação, inclusive a coordenadora de Saúde de São Paulo, Maria Aparecida Novaes, que é coordenadora de Recursos Humanos, ao invés de garantir a negociação, ela passa aqui um comunicado, CRH nº 3, de 26/06/23, para tentar desmobilizar a paralisação dos trabalhadores e das trabalhadoras da Saúde no estado de São Paulo.

De novo, ao invés de simplesmente sentar em uma mesa de negociação e resolver as pendências apresentadas após a reivindicação apresentada pelos servidores de Saúde, manda uma carta para todas as áreas, tanto às unidades ligadas à coordenadoria quanto às autarquias, fazendo pressão para tentar desmobilizar a paralisação do dia de hoje.

Mas isso não surtiu efeito. Nós vimos que no Estado inteiro houve a paralisação. Esperamos que haja negociação o mais rápido possível, que resolva essa situação dos servidores da Saúde para que o nosso Estado não tenha que passar por uma greve por irresponsabilidade dos gestores da Saúde do nosso Estado.

Muito obrigado, Sr. Presidente. 

 

O SR. PRESIDENTE - VITÃO DO CACHORRÃO - REPUBLICANOS - Eu que agradeço, deputado Luiz Claudio Marcolino.

Antes de seguir a lista dos oradores inscritos, quero citar aqui a presença do vereador João Máximo, da cidade de Andradina, acompanhando nossos trabalhos e também buscando recurso para o município, para a causa animal, para o autismo. Continua fazendo um excelente trabalho. Seja bem-vindo, vereador João Máximo.

Seguindo a lista dos oradores, deputado Dr. Jorge do Carmo.

Tem o tempo regimental, no Pequeno Expediente, de cinco minutos. 

 

O SR. DR. JORGE DO CARMO - PT - SEM REVISÃO DO ORADOR - Boa tarde, Sr. Presidente, deputado Vitão do Cachorrão, hoje presidindo o Pequeno Expediente. É uma alegria para esta Casa tê-lo como deputado estadual, colega da Casa.

Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, venho a esta tribuna hoje para falar de dois assuntos. O primeiro é bem rápido, mas bem emblemático. Pasmem, Srs. Deputados, Sras. Deputadas, o monotrilho, Linha 15-Prata, pasme, deputado Paulo Fiorilo - V. Exa. tem uma atuação na região, eu também e outros deputados -, a informação da Mobilidade Sampa, do blog, é de que o monotrilho tem 27 trens no total e, desses 27,  8 deles estão inoperantes, por conta de colisões ou por falta de peças.

Essa é a mobilidade que o governador está dando para o estado e para a cidade. Então eu costumo chamar esse Monotrilho de Enganotrilho. Porque é, de fato, uma enganação para a população daquela região, de Vila Prudente até Cidade Tiradentes, que não tem previsão de quando vai concluir.

Por isso eu quero dizer da minha insatisfação de ver que o governador, além de conceder - sei que é o Metrô que opera - mas quer conceder, e vai deixando sucatear, vai deixando inoperante, que é para justificar, cada vez mais, a concessão e as privatizações. Então quero dizer que nós vamos requerer informações para que o governador adote as providências.

Mas eu quero falar de um outro assunto, tão importante quanto, que é sobre Habitação no nosso estado de São Paulo. Todos nós sabemos que a CDHU, que é a Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Estado de São Paulo, ela já produziu muitas moradias no nosso Estado.

Tem um videozinho, que eu vou pedir para o nosso técnico exibir.

Eu vou dizer para vocês o quanto nós não poderíamos concordar mesmo com a extinção da CDHU.

Por favor.

 

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- É exibido o vídeo. 

 

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Pois é, Sr. Presidente. Se o governador, que assumiu em 1º de janeiro, não tem a intenção, ao que me parece, de extinguir a CDHU, porque foi autorizado por esta Casa, com voto contrário da bancada do Partido dos Trabalhadores, não tem a intenção de extinguir a CDHU. Ao contrário. O secretário de Habitação, Marcelo Branco, recentemente veio na Comissão de Habitação, Desenvolvimento e Reforma Urbana, afirmou que a CDHU é prioridade.

Vai fomentar, vai valorizar, vai construir mais moradias. Logo, não tem o menor sentido esse inciso II, do Art. 1º, da Lei nº 17.293, de 15 de outubro de 2020. Por isso, propus o Projeto de lei nº 921, de 2023, que revoga o inciso II, do Art. 1º da Lei estadual nº 17.293, que autorizava a extinção da CDHU.

Por isso, quero depois pedir para os pares. Vai tramitar nas comissões. Pedir para os pares que aprovemos esse projeto. Porque não faz sentido a extinção da CDHU, uma empresa tão importante para o nosso Estado.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - VITÃO DO CACHORRÃO - REPUBLICANOS - Eu que agradeço, deputado Jorge do Carmo. Seguindo a lista dos oradores inscritos no Pequeno Expediente, Deputado Itamar Borges. (Pausa.) Deputado Paulo Fiorilo. Está aqui já.

Tem o tempo regimental, deputado Paulo Fiorilo, de cinco minutos no Pequeno Expediente.

 

O SR. PAULO FIORILO - PT - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, Srs. Deputados, público que nos acompanha pela Rede Alesp, assessoria das bancadas. Eu trago aqui hoje um tema que me sensibilizou muito, ligado à Cultura, deputado Luiz Claudio, que é um conhecedor dessa área.

Eu fui procurado por uma pessoa, uma amiga, que me colocou a situação de um clube de leitura na Casa Mário de Andrade, dizendo que a entidade que assumiu a casa, entidade contratada pela Secretaria de Cultura, decidiu, na reorganização das atividades da casa, retirar essa atividade que é desenvolvida lá na Casa de Cultura Mário de Andrade.

Vou até aproveitar para dar o nome da entidade aqui, porque eu queria também ler o texto que foi publicado e que eu recebi. A entidade administra a Casa das Rosas, a Casa Guilherme de Almeida e a Casa Mário de Andrade. Poiesis é o nome da OS. E ele me mandou o seguinte texto, que eu vou pedir licença para ler rapidamente:

“Mário de Andrade é o intelectual brasileiro ligado ao sertão profundo, às tradições desses sertões, às manifestações literárias dessas gentes sertanejas, às riquezas e problemas dos fenômenos poéticos do sertão. Compreendeu a amplitude e profundidade dos cantares, das danças e da poesia oral e escrita.

Foi assim com as cantorias nordestinas; foi assim com o cordel. É o paulistano mais nordestino. E observa, da sua casa, a alma do nordestino exilado em São Paulo. Sua casa, na Rua Lopes Chaves, é habitada por essa aura de afeto e compreensão.

Em novembro de 2019, presenciei a Profª. Lucineide Vieira entrar naquela casa com uma escarcela cheia de papéis. Era a ousadia e o lirismo das sonhadoras que pisam no real movidas pelo desafio. Subiu as escadarias e propôs a criação de um clube de leitura naquele espaço acolhedor.

Desceu como uma criança escorregando no tobogã, o sorriso aberto e o traçado do voo. Era um clube de leitura que leria só cordel. E ao cordel, e aos seus autores e autoras, permitiria o diálogo e o abraço de Mário de Andrade em sua casa.

Com a pandemia, o clube de leitura aconteceu na virtualidade da plataforma Zoom. Poetas e poetisas de todo o Brasil emprestaram seus folhetos, suas criações, seus motes, sua alegria e sua própria vida, ameaçada pela Covid-19.

O clube foi um refúgio, foi uma fortaleza, um ponto de encontro para amenizar dores e poupar a mente e o corpo das crises de ansiedade. O clube adoçou nossas papilas, confortou nossos olhos, fez descer nossas lágrimas, promoveu o acolhimento.

No dia 24 de junho de 2023, sem explicação ou anúncio, o clube foi extinto. Amputou-se a honra de Mário de Andrade. Ao final de seu encontro mensal, nós, presentes no anexo da Casa Guilherme de Almeida, e assistentes virtuais, fomos colhidos pelo sopapo. Durante o anúncio do fim, nos foi compartilhado que haveria uma mudança no formato.

O que é uma mudança no formato de um clube de leitura? Para Mário de Andrade, é o fim do clube, porque não há outro formato para o clube de leitura que não a leitura e a partilha dos diversos olhares. O fim do clube é uma lapada insensata na memória de Mário. Malditos os que exterminam um clube de leitura.”

 

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- Assume a Presidência o Sr. Dr. Jorge do Carmo.

 

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Sr. Presidente, eu gostaria muito que o senhor pudesse encaminhar esse texto à secretária de Cultura e também à OS Poiesis, responsável pela casa, porque eu tenho certeza de que um clube de leitura não pode ser extinto dessa forma. Ele deveria ser mantido, porque é onde a gente tem a possibilidade de reencontrar a tradição nordestina, com os cordéis e com os poetas e poetisas.

Então, eu tenho certeza de que tanto a Secretaria de Cultura, como a entidade que hoje administra a Casa Mário de Andrade terão a sensibilidade necessária. Sr. Presidente, pasme, o custo do projeto é 600 reais por mês, uma bagatela que não muda a vida, não muda o orçamento de nenhuma secretaria.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - DR. JORGE DO CARMO - PT - Obrigado, deputado Paulo Fiorilo, nosso líder da bancada do Partido dos Trabalhadores. Será encaminhado. Requeiro o encaminhamento do texto lido pelo deputado à Secretaria de Cultura e à entidade OS que administra.

Seguindo a lista de oradores inscritos, com a palavra o deputado Jorge Wilson Xerife do Consumidor. (Pausa.) Com a palavra a deputada Ediane Maria. (Pausa.) Com a palavra o nobre deputado Simão Pedro. Tem V. Exa. o tempo regimental de cinco minutos.

 

O SR. SIMÃO PEDRO - PT - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente desta sessão, nobre deputado Jorge do Carmo, deputado muito atuante, nós já estivemos juntos, hoje, na Comissão de Habitação, deliberando sobre vários assuntos importantes, como o programa “Minha Casa, Minha Vida”, deliberando sobre problemas lá da Baixada, do Litoral Norte, de Campinas. Então é uma satisfação vê-lo presidir esta sessão, nobre deputado Jorge do Carmo.

Deputado Jorge, demais deputados aqui, público que nos acompanha, eu quero falar hoje de um assunto. É um assunto nacional, evidentemente, mas queria fazer uma saudação aqui ao presidente Lula, que ontem lançou o Plano Safra para 2023 e 2024. Esse plano é muito importante, porque é o valor que o governo federal está colocando para subsidiar, para financiar a produção agrícola no Brasil.

O Brasil é um dos maiores produtores agrícolas do mundo, o maior produtor de proteína, carnes. É o segundo maior produtor de alimentos do mundo, né? A nossa agricultura é muito pujante, e lembro que não é só o grande agronegócio exportador. Este está recebendo, para esse Plano Safra, deputado Jorge, 364 bilhões e 22 milhões. É um recorde, um recorde.

Para aqueles que falam que o Lula, que o nosso governo tem problemas com o agronegócio, que o agronegócio é bolsonarista, que não gosta da esquerda, está aí algo que joga por terra essa falácia, porque o presidente Lula abriu as portas do mundo, nos dois governos anteriores, para o Brasil exportar para a China, para a Arábia, para a Rússia, para os Estados Unidos, para a América do Sul, permitindo que o grande agronegócio chegasse ao tamanho que chegou hoje e permitindo, inclusive, o crescimento da nossa economia este ano.

Mas, assim, a grande novidade, deputado Marcolino, é que o Plano Safra, lançado hoje em Brasília pelo presidente Lula e o ministro Paulo Teixeira, do Ministério do Desenvolvimento Agrário e da Agricultura Familiar...

Também esta é a grande novidade: 77 bilhões e 700 milhões de financiamento para a agricultura familiar, para os assentamentos, para as comunidades quilombolas, para as comunidades indígenas, para os agricultores familiares de baixa renda. Nunca esse setor recebeu um incentivo dessa magnitude.

Então são quase 500 bilhões neste Plano Safra 2023-2024. O que o presidente Lula e a sua equipe querem com isso? Querem produzir alimentos para o mundo e para o Brasil.

Quando coloca a agricultura familiar como colocou hoje, naquela grande festa que nós pudemos acompanhar agora pelos noticiários do meio-dia - e também vamos ver à noite, já está em todas as mídias -, o presidente Lula quer dizer o seguinte: não dá para um país como o nosso admitir pessoas passando fome.

Nós pegamos a situação de um país com 33 milhões brasileiros passando fome e 105 milhões, deputado Vitão do Cachorrão, em situação de insegurança alimentar. Não é só a falta de alimento, evidentemente. É se alimentar mal, com alimentos ultraprocessados. Não tem uma alimentação saudável, adequada, e aí sofre com problemas, desde a diabetes até a obesidade. Então, não dá para admitir.

E por que esse incentivo à agricultura familiar? Porque é ela que produz alimentos para abastecer o mercado interno, a mesa do trabalhador, a mesa da trabalhadora, dos pobres.

Setenta por cento do que nós consumimos vem da pequena agricultura familiar, que representa 36% da agricultura. É ela que gera emprego, trabalho, muito mais, proporcionalmente, do que o agronegócio.

Então, ela ganhou relevância nos governos anteriores, do Lula e Dilma, quando o presidente Lula criou o Programa de Aquisição de Alimentos, para abastecer as cidades, as entidades sociais, o reforço à alimentação escolar, programas, assim, potentes, que tiraram o Brasil do mapa da fome em 2012. Agora, infelizmente, com o fim do PAA e Planos Safras mais fracos, o Brasil voltou a uma situação de insegurança alimentar em mais da metade da sua população, e de fome.

Com esse restabelecimento do PAA, Programa de Aquisição de Alimentos, o aumento dos recursos para alimentação escolar e esse Plano Safra não só para o grande agronegócio, mas para a agricultura familiar, certamente o Brasil trilha um caminho de abastecer o mundo com alimentos e abastecer o nosso povo, o povo brasileiro, o povo mais pobre com alimentação digna, uma alimentação saudável.

Se me permitir, Deputado Jorge... O Plano Safra, tanto para o grande agronegócio quanto para agricultura familiar, ele diminui os juros. Essa é uma outra grande novidade. E se a agricultura for adotar práticas sustentáveis, como a agroecologia, não uso de veneno, não destruição dos recursos naturais, menos juros ainda.

Então, assim, é um Plano Safra que, além de produzir alimentos, ele dialoga com o aquecimento global, com as questões ambientais e com a necessidade de uma economia sustentável.

Então, parabéns, presidente Lula, parabéns ministro Paulo Teixeira, parabéns às organizações da agricultura familiar, dos assentamentos, quilombolas e indígenas por essa grande conquista.

 

O SR. PRESIDENTE – DR. JORGE DO CARMO – PT - Obrigado, deputado Simão Pedro. Muito importante a retomada desse programa, desse plano para o Brasil e para alimentação da nossa população. Quero, seguindo a lista de oradores inscritos aqui, com a palavra o deputado Rafael Saraiva. (Pausa.)

Com a palavra o deputado Mauro Bragato. (Pausa.) Com a palavra o deputado Delegado Olim. (Pausa.) Com a palavra o deputado Donato. (Pausa.) Com a palavra o deputado Dr. Elton. (Pausa.) Com a palavra deputado Reis. Tem V. Exa. o tempo regimental.

Enquanto isso, quero saudar o público da galeria, que veio hoje visitar a nossa Casa. Estamos aqui no Pequeno Expediente, oportunidade em que as deputadas e deputados poderão falar sobre temas livres. Que bom tê-los aqui e tê-las aqui. Sejam sempre bem-vindos à Casa do povo.

Muito obrigado.

 

O SR. REIS - PT - SEM REVISÃO DO ORADOR - Muito obrigado. Cumprimentar o deputado Dr. Jorge do Carmo. Tem feito um trabalho extraordinário nesta Casa e para o estado de São Paulo. Cumprimentar o deputado Paulo Mansur, o deputado Vitão do Cachorrão, que é lá de Sorocaba. Inclusive, fui convidado para ir até Sorocaba comer um cachorro-quente lá. Não é isso?

Cumprimentar o deputado Simão Pedro, o deputado Luiz Claudio Marcolino, o deputado Suplicy, que está conversando com os alunos da minha escola, e eu tenho ciúmes.

Cumprimentar todos os funcionários desta Casa, os integrantes da Polícia Civil, os integrantes da Polícia Militar, os integrantes da Polícia Técnico-Científica, os integrantes da Polícia Penal, todos os integrantes aqui da Taquigrafia, e dizer para vocês da grata satisfação que tenho de estar aqui hoje olhando para a galeria, olhando aqui para o plenário e vendo aqui os alunos da Escola Municipal Professor Jorge Americano.

É a professora Lilian que está acompanhando. Também mandar aqui um forte abraço para a diretora Jucilene, e dizer que esta escola, presidente Jorge do Carmo, deputado Suplicy, deputado Marcolino, deputado Simão Pedro, deputado Paulo Mansur, deputado Vitão do Cachorrão.

Essa foi a minha primeira escola, foi lá, em 1970, que eu estudei o primeiro ano, segundo ano, terceiro ano e o quarto ano primário, na Escola Professor Jorge Americano. Então, eu fico muito feliz de estar recebendo vocês aqui, já tive oportunidade, lá na Câmara Municipal, de receber também vários alunos dessa escola e, inclusive, aprovei lá a salva de prata aos 50 anos da Escola Municipal Professor Jorge Americano.

Eu, que morei muito tempo no Valo Velho, ali na Chácara Santa Maria, na rua Cortegaça, e que saía de manhã dali da rua Cortegaça, que antigamente era a Rua das Paineiras, e me dirigia então até a escola Jorge Americano, a melhor escola do Brasil, não existe escola melhor do que a Escola Professor Jorge Americano e nós temos que ter em mente que a escola melhor sempre é a nossa escola, professor, deputado e advogado Jorge do Carmo.

Quando assumi a vereança em São Paulo, um dos meus primeiros atos foi visitar essa escola e ver ali o que poderia ter sido feito. Não consegui fazer muita coisa pela Emef Jorge Americano, mas conseguimos reformar a quadra, cobrir a quadra da escola, porque era uma quadra descoberta.

Eu fiquei muito feliz de também fazer uma área para as crianças, uma área de estudo, de recreação, então eu fiquei muito feliz de poder alguma coisa fazer para a Jorge Americano.

Jorge Americano que, inclusive, foi deputado. Não sei se vocês sabem disso, não é? Então, daquela escola da periferia que tem o nome de um deputado, de uma pessoa que foi tão importante para a história de São Paulo, de lá também saiu um vereador e um deputado estadual, uma escola pública.

Isso quer dizer que todos vocês que aqui estão poderão, muito em breve, quem sabe, estar aqui na condição de deputado, estar lá na Câmara Municipal na condição de vereador, quem sabe ser o governador de São Paulo, o prefeito de São Paulo, presidente da República, senador da República, porque a política é uma ferramenta que permite que as pessoas galguem, sim, esses espaços. É muita luta, é foco, é objetivo. Não só as áreas nobres têm os seus representantes, mas a periferia tem os seus representantes.

E aqui nós temos muitos deputados e deputadas que vieram da periferia. Eu sempre chamo esta Casa de Casa Grande e nós, Sr. Presidente, estamos ocupando a Casa Grande.

Parabéns a todos os alunos, a todos os professores, ao diretor, à diretora, a todos os profissionais da Educação que cuidam muito bem da Educação em São Paulo e que cuidam, principalmente, da Escola Municipal Professor Jorge Americano.

Forte abraço. 

 

O SR. PRESIDENTE - DR. JORGE DO CARMO - PT - Obrigado, deputado Reis. Olha que alegria ter aqui os alunos e alunas da escola Jorge Americano, uma escola municipal, e saber que, de lá, começou estudando lá um vereador da Capital de São Paulo e hoje deputado estadual, o deputado Paulo Reis.

Agradeço mais uma vez a participação e a presença de vocês aqui na nossa Casa. Seguindo a lista de oradores inscritos, com a palavra o deputado Vinicius Camarinha. (Pausa.) Deputado Carlos Cezar. (Pausa.) Deputado Rafa Zimbaldi. (Pausa.) Deputado Tomé Abduch. (Pausa.)

Deputado Capitão Telhada. (Pausa.) Deputado Caio França. (Pausa.) Deputado Atila Jacomussi. (Pausa.) Deputado Major Meca. (Pausa.) Deputada Leci Brandão. (Pausa.) Deputada Professora Bebel. (Pausa.)

Deputado Valdomiro Lopes. (Pausa.) Deputada Thainara Faria. (Pausa.) Deputado Lucas Bove. (Pausa.) Deputado Agente Federal Danilo Balas. (Pausa.) Deputado Sebastião Santos. (Pausa.) Deputado Carlos Giannazi.

Tem V. Exa. o tempo regimental de cinco minutos, deputado.

 

O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, deputado Jorge do Carmo, Srs. Deputados, Sras. Deputadas, público aqui presente, alunos, professores, telespectadores da TV Assembleia, hoje é um dia muito importante aqui na Assembleia Legislativa, porque vamos votar projetos dos reajustes dos servidores públicos do estado de São Paulo e também, provavelmente, talvez, a LDO, a Lei de Diretrizes Orçamentárias.

Nós apresentamos emendas a todos esses projetos, ao Projeto nº 102, de 2023, que trata do reajuste dos servidores em geral, emendas aumentando o percentual apresentado pelo governo, que é ínfimo, que está muito aquém de satisfazer, de repor minimamente a inflação do período. O governo oferece apenas seis por cento. Isso é um absurdo total. Isso não repõe a inflação.

Então, apresentamos emendas para aumentar esse percentual e as emendas que apresentamos estão dentro da Lei de Responsabilidade Fiscal, dentro das condições orçamentárias do estado de São Paulo. Não chegam nem ao limite de alerta da Lei de Responsabilidade Fiscal, porque temos três limites: limite de alerta, depois o prudencial e depois o limite máximo.

Mesmo com as emendas que apresentamos, de 20% para todos os servidores, o estado não vai chegar nem ao limite de alerta, do que determina a lei que regra o reajuste salarial dos servidores em todo o território nacional.

Aliás, essa lei, nós somos críticos dessa lei. Essa lei foi aprovada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e nós votamos contra essa lei. É uma lei que tem como meta retirar dinheiro dos servidores públicos para pagar juros da dívida pública, para enriquecer os especuladores da dívida, os banqueiros nacionais e internacionais também.

De qualquer forma, as emendas foram apresentadas. Sei que vai ter congresso de comissões agora, me parece, às 15 horas. O mesmo aconteceu em relação à LDO: nós apresentamos várias emendas à LDO também, que foram rejeitadas pela Comissão de Finanças, mas que podem ser aprovadas ainda aqui no plenário.

Então, o que estou fazendo aqui é pedindo apoio para que todos os deputados e deputadas votem favoravelmente às emendas apresentadas, não só às nossas, mas até às de deputados da própria base do Governo, que apresentaram essas emendas. Nós somos a favor de todas elas.

Agora, a base do Governo tem que votar favoravelmente, senão os servidores vão ficar com seis por cento e a LDO vai ser uma LDO extremamente antidemocrática, antipopular, que não avança no sentido de canalizar os recursos públicos do povo do estado de São Paulo, dos nossos impostos, para as áreas sociais, e sim manter aquela política de isenção fiscal, neste ano, de 80 bilhões de reais, de dinheiro do povo do estado de São Paulo para os grandes empresários. É isso que vem acontecendo historicamente em São Paulo.

Então, queremos votar as emendas e queremos votar também, ainda no dia de hoje, três projetos: os dois da Defensoria Pública do Estado de São Paulo, do reajuste dos servidores, dos defensores públicos, e também dos servidores do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, porque é um absurdo que o Tribunal de Contas dê um reajuste inferior, inclusive, ao que deu a Assembleia Legislativa.

Apresentamos emenda também para aumentar o percentual para os servidores do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, que também estão com salários arrochados, defasados, como estão os da Defensoria, do Ministério Público e do Tribunal de Justiça. Os outros, nem se fala. Educação, Saúde, Sistema Prisional, esses estão bem abaixo, recebem um dos piores salários da federação.

Então, vamos votar hoje todos esses projetos, mas com as emendas que nós apresentamos, Sr. Presidente. Senão, vamos continuar penalizando os nossos servidores e, sobretudo, a população, no caso da LDO, da Lei de Diretrizes ao Orçamento, que incorporou subemendas, mas o de sempre, Sr. Presidente.

É um truque velho do PSDB. Eles incorporam algumas subemendas para falar que incorporaram alguma coisa, mas não incorporam nada de peso, nada de significativo.

Então hoje nós queremos votar e avançar na pauta dos servidores e da LDO.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - DR. JORGE DO CARMO - PT - Obrigado, deputado Carlos Giannazi. Seguindo a lista dos oradores inscritos aqui, agora com a palavra o deputado Guilherme Cortez. (Pausa.) Com a palavra o deputado Eduardo Matarazzo Suplicy. Tem V. Exa. o tempo regimental de cinco minutos.

 

O SR. EDUARDO SUPLICY - PT - SEM REVISÃO DO ORADOR - Caro presidente, deputado Jorge do Carmo, seja a minha palavra a saudação aos estudantes da Escola Jorge Americano, onde estudou o deputado Reis, ali no Valo Velho. Sejam muito bem-vindos. Se quiserem que eu vá um dia conversar com vocês, fazer uma palestra, vocês podem combinar.

Podem passar no meu gabinete que eu lhes darei a forma de combinar um dia para conversar a respeito de, por exemplo, quais são os instrumentos de política econômica que possam elevar o grau de justiça na sociedade brasileira, inclusive sobre a renda básica de cidadania universal e incondicional.

Está bem? Está marcado da minha parte. Só falta vocês marcarem o dia e a hora. Vai ser para o segundo semestre, porque agora já estamos chegando no mês de julho e o deputado Reis disse que vai junto comigo. Que bom!

Mas hoje é dia de celebrar a conquista de duas deputadas transexuais que assumem pela primeira vez mandatos na Câmara dos Deputados, em Brasília: Erica Hilton, que foi minha colega na Câmara Municipal pelo PSOL/PT e a Duda Salabert, pelo PDT de Minas Gerais, assim como a conquista da eleição de 19 parlamentares LGBTQIA+ ao todo nas eleições de 2022, representando um crescimento de 100% em comparação às eleições de 2018.

Nessa mesma Câmara, foram protocolados 60 PLs antitrans entre 2019 e 2023. Contudo, é de extrema importância combater a impunidade e a negligência do Estado, que insiste em manter posturas e práticas de discriminação e preconceitos, e a recusa a conviver de maneira civilizada e respeitosa com as diversas identidades de gênero e orientações sexuais que compõem a população LGBTQIA+ e que são parte indissociável da nossa sociedade, pois são cidadãs e cidadãos como qualquer um de nós.

Nesse contexto, o Parlamento brasileiro em todas as instâncias precisa avançar em proposituras que garantam a vida e a população de pessoas LGBTQIA+. Temos de somar esforços, mas, infelizmente, o Brasil é o país com mais mortes de pessoas trans e travestis no mundo pelo 14º ano consecutivo, segundo dados recentes divulgados pelo dossiê da Antra - Associação Nacional de Travestis e Transexuais.

Foram 131 homicídios vitimando a população trans em 2022. Segundo o Observatório de Mortes e Violências contra LGBTQIA+ no Brasil, produzido pela Acontece LGBTQIA+ em parceria com a Antra e a ABGLT, ocorreram 273 mortes violentas de LGBTs, sendo que 228 foram assassinados, 30 foram por suicídios e 15 por outras causas. Tais políticas devem ser criadas para além das questões ligadas ao sistema de Justiça e Segurança Pública.

Estamos falando de acesso aos direitos básicos como saúde, educação, assistência social, trabalho e moradia, o que permite, dessa forma, a promoção da cidadania.

É necessário adotar medidas protetivas para essa população, bem como avançar na elaboração de projetos e proposituras afirmativas e inclusivas que garantam a dignidade e humanidade dessas pessoas, pois entendemos que esse é o único caminho para alcançarmos a sociedade mais justa, igualitária e fraterna que tanto queremos.

Eu gostaria de informar que a editora “Vozes” publicou nova edição do livro “A Queda para o Alto”, da primeira autobiografia trans, de Herzer. Isto é, de Sandra Mara Herzer, assim nascida, mas que se tornou Anderson Herzer. Na semana que vem, falarei novamente a respeito.

Mas eu gostaria, Sr. Presidente, ainda de fazer um registro da minha tristeza ontem ao passar na Av. Paulista, no Conjunto Nacional, e eis que me deparo com o fechamento da Livraria Cultura. Fiquei extremamente triste.

É uma das melhores livrarias que tínhamos em São Paulo, com o Auditório Eva Herz, onde certo dia, com a presença de Ciro Gomes, foi lançado um livro meu, com o auditório lotado, e tantos lançamentos de livros eu presenciei, participei de debates ali, em uma livraria tão agradável.

Ali está o Restaurante Maria Antônia, que esse ainda está aberto. Mas, infelizmente, as prateleiras da livraria estavam sem livros. Espero que possa haver um entendimento para que novamente a Livraria Cultura seja o lugar tão agradável onde as pessoas venham a poder escolher os livros que nos fazem tão bem ao longo da nossa vida.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - DR. JORGE DO CARMO - PT - Obrigado, deputado, sempre senador, Eduardo Suplicy. Seguindo a lista de oradores inscritos, com a palavra o deputado Vitão do Cachorrão. Tem V. Exa. o tempo regimental de cinco minutos.

 

O SR. GUTO ZACARIAS - UNIÃO - Pela ordem, Sr. Presidente. Posso fazer uma breve comunicação enquanto o deputado Vitão se dirige ao microfone?

 

O SR. PRESIDENTE - DR. JORGE DO CARMO - PT - É regimental. Tem V. Exa. o tempo de dois minutos.

 

O SR. GUTO ZACARIAS - UNIÃO - PARA COMUNICAÇÃO - Presidente, eu gostaria de fazer um repúdio a uma decisão recente do Ministério Público Federal que vai na linha de praticamente acabar com o Grupo Jovem Pan. Eles tomaram uma decisão em que pedem ali o fim da concessão ao Grupo Jovem Pan e também uma indenização de 13 milhões de reais por desinformação.

O Grupo Jovem Pan, presidente, é um grupo muito importante na formação política brasileira porque em meados de 2014, 2015, 2016, quase todos os jornais, quase todas as rádios, quase todas as revistas de política brasileiras tinham o mesmo discurso.

O Grupo Jovem Pan, quando envereda o seu discurso para a política, traz uma linguagem política nova que vai culminar, por exemplo, no impeachment da Dilma Rousseff, na defesa da operação Lava Jato, e também na prisão do presidente Lula. É um grupo muito importante. É um grupo mais à direita, sim. E daí?

É um grupo que muitas vezes eu já critiquei, sim. E daí? É um grupo que muitas vezes já foi criticado pelos meus colegas de Movimento Brasil Livre? Sim, e daí? Mas também é um grupo que representa as milhões de vozes brasileiras que não se veem representadas pelas outras rádios e demais emissoras brasileiras.

Vamos falar de desinformação, que é a decisão do Ministério Público Federal. Eu sou vice-líder do governo Tarcísio. Recentemente, houve uma matéria na Rede Globo que dizia que aumentou 500% os assaltos a imóveis.

No dia seguinte, a Rede Globo deu uma importância muito menor para a revisão dessa matéria onde dizia que na realidade não era um aumento de 500% nos assaltos a imóveis. Na realidade era uma queda de 20%, dando muito menos espaço para essa informação.

Eu queria também perguntar para que caminho o Brasil está caminhando, presidente. Nós estamos trazendo o ditador da Venezuela para passear no Brasil. Nós estamos elogiando o Daniel Ortega, ditador da Nicarágua, e nós estamos indo numa linha do Ministério Público fechar o jornal, a rádio que mais critica o Poder Executivo.

Eu acabei de protocolar aqui nessa Casa uma moção de repúdio a essa decisão do Ministério Público Federal, e convido os demais colegas aqui da Assembleia para que possam assinar também, e terminar com uma frase, presidente: eu posso não concordar com tudo que você diz, mas ainda assim eu defendo o direito de você dizer.

Obrigado, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - DR. JORGE DO CARMO - PT - Com a palavra o deputado Vitão do Cachorrão.

Tem V.Exa. o tempo regimental de cinco minutos.

 

O SR. VITÃO DO CACHORRÃO - REPUBLICANOS - SEM REVISÃO DO ORADOR - Obrigado, presidente.

Mais um dia aqui na Casa, uma tarde. Eu quero primeiramente agradecer a Deus por mais um dia de vida. Independente da religião, se não for Deus na nossa vida a gente não é nada, a gente não consegue nem levantar da cama; cumprimentar aqui todos os deputados, deputadas, mais em especial eu cumprimento sempre o pessoal da limpeza aqui, mas eu quero cumprimentar essa empresa da limpeza, que dá oportunidade para as pessoas que têm saúde e capacidade acima de 50 anos.

E eu fiz um projeto de lei, como vereador, para que todas as empresas lá de Sorocaba contratassem pelo menos 2% das pessoas da melhor idade, que às vezes o currículo é jogado no lixo. E essas pessoas têm trabalhado com muito amor aqui na Casa. Então, fica meu cumprimento para essa empresa de limpeza também.

Quero usar minhas palavras aqui e agradecer a presença do vereador João Máximo, que está na Casa, que é de Andradina, do lado do meu amigo deputado Reis aqui. Que Deus abençoe o João Máximo. Ele está pedindo aqui... olha a importância de atender um vereador. Ele ama e trabalha muito em todos os setores, mas principalmente na causa animal, deputado Reis.

Está solicitando aqui ajuda para a causa animal, tenho a certeza que o deputado Reis também vai ajudar, e também para as crianças autistas de sua cidade. E além disso ele faz um trabalho impecável por Andradina, ajudando no tapa-buraco, ajudando na sinalização, fiscalizando a Saúde.

Então, João Máximo, que Deus continue abençoando o seu trabalho e seu pedido vai ser atendido, que o Vitão do Cachorrão, o deputado filho de pedreiro está aqui para servir e para ajudar os municípios junto com outros deputados.

Quero também dizer que hoje o dia começou muito abençoado, deputado Marcolino. Eu estive, de manhã, na Artesp, e às vezes a gente vem aqui e fala, critica, e eu fui muito bem recebido pelo diretor-geral, o Milton Roberto Persoli, que tinha uns casos ali na estrada, dois casos eu vou citar aqui: no bairro Genebra, no quilômetro 85 ali de Sorocaba.

O bairro Genebra, só ali na região, são mais de 20 mil pessoas circulando, meu presidente, todos os dias, e está fazendo a duplicação, e tem que ter um estudo, não pode ser só pelo Google, ir lá e fechar a entrada do bairro.

E eu falei isso aqui, e liguei também para o governador, que entrou em contato e ele nos atendeu, arrumando a solução, tirando o desespero ali das pessoas do bairro Genebra.

Então, ali vai ter um retorno, a entrada do bairro não vai ficar fechada, não vai prejudicar a pessoa que precisa de uma ambulância, ali no bairro Genebra, a pessoa que precisa de uma consulta, a pessoa que precisa trabalhar e muitas das vezes tinha que andar mais três, quatro quilômetros com o carro e depois voltar para o retorno. Eram seis quilômetros a mais todos os dias, vereador. Aí complica a situação, João Máximo, que está acompanhando aqui.

Eu falo que é um dia abençoado porque além do bairro Genebra, que foi um pedido do vereador Simoa, também do prefeito Rodrigo Manga, mas não só um pedido da gente, não, que usamos terno e gravata, o pedido da população, aqueles que trabalham, que moram no bairro. Além do bairro Genebra, também a gente conseguiu, e foi atendido ali o pedido de São Roque.

São Roque também, ali no quilômetro de São Roque, não vai ser fechada a entrada do maior bairro ali da cidade de São Roque, a pedido do vereador Diego Costa, também do bairro Mailasqui, bem na frente do bairro Mailasqui, o bairro ia ser fechado, a rotatória, ia ter que andar mais seis para ir e mais seis para voltar. Quem ia sofrer seria o trabalhador.

Então o vereador Diego Costa entrou em contato e implorou, a gente ligou para o governador Tarcísio de Freitas. Como eu disse, o secretário foi até lá, olha a importância, o diretor foi até a entrada do bairro de São Roque, do bairro Genebra, e a gente foi atendido, não o Vitão do Cachorrão, mas milhares de pessoas, mais de 30 mil pessoas.

Para encerrar aqui também, eu só quero agradecer ao superintendente do Iamspe, que está aumentando os atendimentos em Sorocaba, depois de muita reclamação, com seis clínicas especializadas, credenciadas, ginecologia, três pediatrias, está atendendo no Hospital Modelo também. O Iamspe tem que atender o servidor, que está sendo descontado.

É isso. Fica aqui a minha palavra.

Que Deus continue abençoando a todos.

Hoje é um dia de vitória.

Muito obrigado. 

 

O SR. PRESIDENTE - DR. JORGE DO CARMO - PT - Obrigado, deputado Vitão do Cachorrão. 

Quero aproveitar a oportunidade para agradecer a visita do vereador João Máximo e encerrar o Pequeno Expediente.

 

* * *

 

- Passa-se ao

 

GRANDE EXPEDIENTE

 

* * *

 

O SR. LUIZ CLAUDIO MARCOLINO - PT - Para falar pelo Art. 82 pela bancada PT, PCdoB.

 

O SR. PRESIDENTE - DR. JORGE DO CARMO - PT - É regimental. Vossa Excelência tem o tempo regimental de cinco minutos. 

 

O SR. LUIZ CLAUDIO MARCOLINO - PT - PELO ART. 82 - Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sras. Deputadas, funcionários e funcionárias da Assembleia Legislativa, na minha primeira fala no dia de hoje, já fiz os nossos agradecimentos aos servidores da Saúde do estado de São Paulo, apresentei aqui a pauta de reivindicação, que hoje é um dia de mobilização, um dia de luta em todo o estado de São Paulo.

Reafirmando aqui os índices propostos pelo SindSaúde: 50% de reajuste salarial, com 100% de aumento real; a questão da aplicação do piso nacional da enfermagem com paridade para os contratados e as contratadas tanto na administração direta, autarquias municipalizadas, aposentados e aposentadas, para que nenhum profissional da enfermagem tenha prejuízo; reajuste de 50% do prêmio de incentivo e a publicação do decreto para estabelecer o coeficiente e que garanta o reajuste anual do prêmio de incentivo; reajuste do vale-refeição para 43,27.

A garantia de isonomia de todos os aposentados, todas as aposentadas, que seriam os reajustes concedidos às trabalhadoras e aos trabalhadores ativos, com e sem paridade; revogar a reforma administrativa, que acabou com as faltas abonadas, com o reajuste automático anual e o adicional de insalubridade.

Retorno do Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual, Iamspe, para a Secretaria de Saúde. Abertura de novos concursos públicos, tanto para os equipamentos da administração direta, quanto para as autarquias e Iamspe, e a jornada de 30 horas para as autarquias.

Então, essas são as indicações que o SindSaúde já tem apresentado para o governador, para o secretário de Saúde desde o começo do mês. Como eu já disse na minha primeira fala aqui, no Pequeno Expediente, é uma paralisação importante no dia de hoje, que é um alerta ao governador, ao secretário de Saúde, para negociar com os trabalhadores, com as trabalhadoras, para garantir os índices e as reivindicações ora apresentados.

Então eu queria mais uma vez parabenizar os servidores e as servidoras do SindSaúde, que nos acompanham aqui também, no plenário. Hoje é uma paralisação importante, estão cobrando do secretário de Saúde e também do governador a solução mais rápida possível das reivindicações ora apresentadas.

Parabéns ao servidor e à servidora do SindSaúde pela belíssima paralisação no dia de hoje. Parabéns a cada um e cada uma de vocês. (Palmas.)

E reafirmando, Sr. Presidente, aproveitando agora o tempo final da minha fala, daqui a pouco nós teremos o congresso de comissões, teremos aqui a Ordem do Dia, depois as extraordinárias. Hoje nós teremos um debate na Assembleia Legislativa sobre o projeto de correção do reajuste proposto aqui, de 6%, para os servidores públicos.

A nossa bancada do Partido dos Trabalhadores apresentou diversas emendas para que fosse feito um processo de adequação no índice apresentado, que fosse garantido que não houvesse desconto do abono que foi desenvolvido, que fosse garantido um percentual de reajuste, tanto do salário, quanto da UBV, que precisa ser maior, porque a proposta que o Governo encaminha não garante uma recomposição efetiva dos salários, como o reajuste proposto.

 Muitas carreiras que ganham baixos salários terão aumentos inócuos, uma vez que o salário base corrigiu 6% e isso implica, consequentemente, na redução da parcela do abono complementar.

Então, estão propondo que não haja essa redução. Estão propondo também que haja uma alteração aqui nas Ufesps, estão propondo a questão do reajuste do auxílio-refeição e estão propondo que haja uma adequação salarial acima do que foi proposto.

Esse debate do PLC 102/2023 vai estar colocado na extraordinária do dia de hoje, que deve acontecer por volta das 19 horas aqui na Assembleia Legislativa. É importante o acompanhamento dos servidores públicos do estado de São Paulo. Estamos defendendo também que sejam pautados os projetos da Defensoria Pública, do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo.

Ainda no dia de hoje, vamos estar debatendo a questão da LDO, que começamos ontem, discutimos quatro horas e faltam duas horas de discussão ainda da Lei de Diretrizes Orçamentarias.

Então, são todas leis importantes. Tanto o reajuste do servidor, quanto a Lei de Diretrizes Orçamentarias, como o projeto da Defensoria Pública, do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo. É importantíssimo o acompanhamento dos servidores.

Nos acompanhem em casa, nos acompanhem aqui no plenário, porque são temas relevantes e é importante a participação da população no dia de hoje. Então, nós vamos fazer esse debate durante todo o dia de hoje e esperamos que haja um acompanhamento dos servidores públicos do estado de São Paulo, porque estaremos tratando hoje do destino, do futuro dos servidores. É importante esse acompanhamento.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

 

O SR. CONTE LOPES - PL - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - DR. JORGE DO CARMO - PT - Obrigado, deputado Luiz Claudio Marcolino. Pela ordem, deputado Conte Lopes.

 

O SR. CONTE LOPES - PL - Só para indicar o nobre deputado Major Mecca para falar pelo Art. 82 pelo PL.

 

O SR. PRESIDENTE - DR. JORGE DO CARMO - PT - É regimental. Vossa Excelência fala pelo Art. 82 e em seguida daremos continuidade.

 

O SR. MAJOR MECCA - PL - PELO ART. 82 - Boa tarde, presidente deputado Dr. Jorge do Carmo, a todos os deputados desta Casa, a todos os funcionários que dão suporte a todo o nosso trabalho legislativo, a todos que estão aqui acompanhando o nosso trabalho, sejam todos muito bem-vindos.

Para que nós possamos contribuir, trabalhar pela política de resgate, de reconstrução da Segurança Pública, deputado Conte Lopes, que nós sabemos que é o objetivo e a missão do governador Tarcísio de Freitas, nós precisamos concentrar esforços e não permitir que se potencialize a insegurança jurídica dos nossos policiais.

Eu apresentei um projeto de decreto legislativo, que é o PDL 22. O PDL 22 susta os efeitos das alterações que houve na I-40-PM. O que é a I-40-PM? É um conjunto de regras, de atos normativos, Sr. Presidente, que trata dos processos administrativos dentro da Polícia Militar.

Recentemente, houve alterações nesses atos administrativos que expõem e geram insegurança jurídica aos nossos policiais militares, aos patrulheiros que estão nas ruas combatendo o crime. Nós não podemos permitir que medidas como essa sigam adiante e prejudiquem a nossa tropa.

Eu conversei com o líder do Governo, o deputado Xerife do Consumidor, conversei com o líder da nossa bancada do PL, o deputado Carlos Cezar, e eles estão apoiando o PDL 22.

Fiz a exposição desse PDL, na nossa reunião de bancada, que o deputado Conte Lopes estava junto, e também apoia o nosso PDL. Vamos pedir, a todos os líderes de bancada, Sr. Presidente, Dr. Jorge do Carmo, o deputado Giannazi, o apoio ao PDL 22, deputado Giannazi. Olha as coincidências dessa vida!

Eu estou pedindo o apoio de todos ao PDL 22, para sustar os efeitos de atos normativos administrativos que foram colocados em prática na Polícia Militar. Eles precisam ser suspensos porque estão gerando e potencializando a insegurança jurídica dos nossos policiais durante o policiamento ostensivo.

 

* * *

 

- Assume a Presidência o Sr. Gilmaci Santos.

 

* * *

 

Se nós queremos o fortalecimento das polícias do estado de São Paulo, se nós queremos combater o crime com efetividade, o governo, o Estado, a legislação tem que estar ao lado do policial.

E não, afagando o criminoso, o bandido, que optou em empunhar uma arma de fogo, em empunhar um fuzil, em subjugar um pai de família, uma mãe de família, num sequestro, tirando a vida desse cidadão, desse trabalhador, num roubo de um aparelho celular.

Nós não podemos afagar esse tipo de gente. Nós temos, sim, que combatê-los, mas de forma efetiva, dando segurança jurídica aos nossos policiais. Esse Projeto de decreto legislativo n° 22 susta os efeitos dessas alterações feitas na I-40-PM.

 Eu estou trabalhando, conversando com os líderes de bancada, para que nós tragamos esse PDL aqui para o plenário da Assembleia Legislativa, possamos aprová-lo e ter a sanção do governador.

Trabalhamos também, junto com o Comando da PM, buscando alterações em favor dos policiais, a Secretaria da Segurança Pública. E todos os caminhos que forem necessários, para dar suporte e apoiar os nossos policiais, nós o faremos.

Porque hoje, no estado de São Paulo, os nossos policiais estão em situação extremamente desconfortável, como citei hoje, na condução dos trabalhos da Comissão de Segurança Pública, onde estava o deputado Conte Lopes. Nós sempre registramos as condições extremamente difíceis que trabalham os nossos policiais.

Quando nós falamos de Segurança Pública, nós falamos no bem-estar da nossa população, de pessoas que não têm condições de ter o seu lazer no horário de folga.

Semana passada, nós fomos procurados por integrantes de um motoclube, por conta de um motociclista que foi morto num roubo de motocicleta, sábado passado, na marginal Tietê.

Inúmeros casos como este estão acontecendo. O povo clama por uma polícia forte, por uma polícia que tenha condições de enfrentar o crime, com superioridade, e mandar o criminoso para a cadeia. Aí entra os nossos esforços, de envolver Ministério Público e envolver o Poder Judiciário, para que o criminoso realmente vá para a cadeia, e lá ele permaneça.

Semana passada, estive fazendo essa exposição no Ministério Público: o subprocurador-geral, procurador Cosenzo, todos os outros procuradores, doutor Kim. Fiz essa exposição a dois desembargadores de Justiça nessa segunda-feira, porque esse processo de Segurança Pública precisa da participação de todos.

Precisamos, sim, fortalecer os nossos policiais, dando segurança jurídica, mas precisamos que o Ministério Público e o Poder Judiciário estejam ao lado dos policiais, ao lado do povo do estado de São Paulo em relação à efetiva punição desses criminosos, para que eles não estejam no convívio da sociedade, nas ruas de São Paulo.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

 

O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Pela ordem, deputado Carlos Giannazi.

 

O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - Para uma comunicação.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Tem V. Exa. o tempo regimental.

 

O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - PARA COMUNICAÇÃO - Sr. Presidente, eu queria primeiramente registrar a honrosa presença das servidoras da Saúde, as nossas profissionais da Saúde. (Manifestação nas galerias.)

Muitas delas do Iamspe, que estão em luta e foram às ruas, no dia de hoje, pelo reajuste salarial de 50%, pelo pagamento do piso nacional da enfermagem, já aprovado no Congresso Nacional, já sancionado pelo presidente da República.

Já tem dinheiro, já tem o fundo com sete bilhões, duas leis já foram aprovadas no Congresso Nacional, duas PECs já foram aprovadas. E, no entanto, o estado de São Paulo ainda não está pagando o piso da enfermagem. São várias as pautas: a questão do vale-refeição, o pagamento do bônus lá no Iamspe e, sobretudo, para que as nossas emendas sejam aprovadas.

Nós estamos fazendo várias correções de injustiças que foram feitas com os servidores em geral, mas sobretudo com as servidoras da Saúde, Sr. Presidente, sobretudo as nossas colegas do Iamspe, que tanto sofrem com arrocho salarial, com as terceirizações.

Estão terceirizando tudo; daqui a um tempo, não vai ter mais ninguém de carreira, só empresas terceirizadas no Iamspe. Inclusive, na semana passada, eu entrei com mais uma representação, Sr. Presidente, no Ministério Público Estadual, denunciando a terceirização de todo o setor de TI, tecnologia de informação, com uma empresa que está monopolizando as terceirizações - a enfermagem e várias outras áreas. Um absurdo; estão destruindo o nosso Iamspe.

Então, nós vamos votar hoje, além do reajuste salarial, com as nossas emendas, logicamente, também a LDO. E na LDO nós apresentamos emendas para obrigar o estado a investir recursos no Iamspe, para que o governo invista 2% ou 3% por servidor, porque hoje quem financia o Iamspe é o próprio servidor público.

Então, parabéns pela mobilização de vocês; contem com o nosso total apoio. (Manifestação nas galerias.)

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Obrigado, deputado. Com a palavra, o deputado Leonardo Siqueira. (Pausa.) Deputada Beth Sahão. (Pausa.) Deputada Leci Brandão. (Pausa.) Deputada Paula da Bancada Feminista. (Pausa.) Deputado Paulo Fiorilo. (Pausa.) Deputado Enio Tatto. (Pausa.) Deputada Thainara Faria. (Pausa.)

Deputado Rodrigo Moraes. (Pausa.) Deputado Emídio de Souza. (Pausa.) Deputado Dr. Jorge do Carmo. (Pausa.) Deputado Luiz Claudio Marcolino. (Pausa.) Deputado Delegado Olim. (Pausa.) Deputado Eduardo Suplicy. (Pausa.) Deputado Bruno Zambelli. (Pausa.) E, por permuta, deputado Guilherme Cortez.

 

O SR. GUILHERME CORTEZ - PSOL - SEM REVISÃO DO ORADOR - Boa tarde, presidente, deputados presentes, servidores desta Casa, trabalhadoras e trabalhadores da Saúde, que estão acompanhando a gente aqui hoje. Sejam muito bem-vindos e bem-vindas, todos vocês. (Manifestação nas galerias.)

Presidente, hoje eu quero falar de uma data que é muito significativa para mim, mas é muito significativa para muita gente. Hoje é dia 28 de junho, Dia Internacional do Orgulho LGBT. Para mim, como um dos parlamentares que são assumida e orgulhosamente LGBTs nesta Casa, essa é uma data muito significativa. Primeiro, eu quero relembrar por que 28 de junho é considerado o Dia do Orgulho LGBT.

No dia 28 de junho de 1969, aconteceu uma revolta no bar de Stonewall Inn, nos Estados Unidos. Um bar que era comumente frequentado pela população LGBT, sobretudo pela população LGBT negra e periférica daquela cidade e que, como é muito comum com os grupos que são marginalizados, costuma ser empurrada para guetos da sua cidade. E esse bar nos Estados Unidos era um desses guetos onde a população LGBT daquela cidade podia se reunir.

Mas também, não por coincidência, era um bar que frequentemente era alvo de ataques, de invasões, de abordagens policiais, e nesse dia 28 de junho, nos Estados Unidos, aqueles frequentadores daquele bar e daquele bairro, daquele gueto da população LGBT, eles cansaram de tanta violência, de tanta repressão, de tanta discriminação, e eles se levantaram no que ficou conhecido como a Revolta de Stonewall, por conta do nome daquele bar.

Desde então, o dia 28 de junho se tornou um marco do movimento LGBT moderno. Não porque as pessoas LGBTs existem só desde aquele ano, ou que a luta para nossa afirmação dos nossos direitos, da nossa diversidade, ela tenha começado só em 1969, mas porque a Revolta de Stonewall, no dia 28 de junho, ela se tornou um marco da luta do movimento LGBT moderno, e muita gente não entende direito porque a gente fala sobre orgulho, presidente.

As pessoas acham que isso é uma tentativa de arrogância, ou que a gente tem orgulho porque a gente se acha melhor do que qualquer outra pessoa. Não é sobre isso que a gente está falando quando a gente fala do orgulho da comunidade, da população LGBT.

Quando a gente fala de orgulho, a gente fala quase de uma condição, presidente. Porque para as pessoas que são lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, e todas aquelas pessoas cuja orientação sexual ou cuja identidade de gênero diverge do que a sociedade impõe como norma, como natural, como certo, o orgulho é quase uma condição para que essas pessoas continuem existindo, continuem saindo de casa.

Porque a todo momento sobre nós tenta-se dizer que nós somos pessoas indesejáveis, que a gente tem que ser omitido. “Pode até ser, mas não mostra, mas não em público. Você pode até ser LGBT, mas não fala sobre isso em uma tribuna, tem mais coisa pra se falar. Pode até ser LGBT, mas não leve isso para a rua, não participe de uma parada LGBT”.

E tem “n” projetos e discussões e posicionamentos nesta Casa que corroboram essa posição, que é uma posição que ainda hoje, em 2023, insiste em classificar pessoas LGBTs como um setor indesejado da nossa sociedade, e para isso que a gente afirma o nosso orgulho.

O nosso orgulho vem justamente do lugar de dizer que a gente não tem vergonha nenhuma de ser quem a gente é, de se vestir como a gente se veste, de se identificar com o gênero que a gente se identifica, ou de amar quem a gente ama. Porque a gente não acha que isso é menor, porque a gente não acha que isso é sujo, porque a gente não acha que isso é inadequado. Isso é plenamente normal, e faz parte de toda a diversidade humana.

E esse orgulho, hoje, em 2023, é tão necessário quanto sempre foi, presidente. Porque o Brasil, que costuma se dizer um país aberto à diversidade... Algumas pessoas, de forma preconceituosa, até dizem que o Brasil é um país permissivo, mas na verdade o Brasil é um país extremamente truculento, repressor, violento com essas pessoas que são consideradas indesejadas, que nunca estiveram no centro do projeto de país, no centro das decisões políticas, dentre as quais está a população LGBT.

O Brasil é considerado e é apontado já há vários anos como o país que mais mata pessoas, e daí eu estou falando de homicídios e eu estou falando de suicídios, que mais mata pessoas por conta da sua orientação sexual, da sua identidade de gênero no mundo inteiro.

E os deputados podem me perguntar: “mas o Brasil é um país muito violento, que mata todo tipo de pessoa todos os dias”. De fato, é. Agora, esses crimes aos quais eu estou me referindo, Sr. Presidente, são crimes de ódio. Não são duas pessoas que não se gostam, que se desentendem, e que vão às vias de fato.

Eu estou falando de uma pessoa que, em razão de outra ser lésbica, gay, bissexual, travesti, transexual, por não ir com a cara de uma pessoa travesti, por achar que aquela pessoa não deveria estar ali, ou por não gostar de ver dois homens ou duas mulheres expressando afeto, essa pessoa se sente no direito de desrespeitar, de xingar, de agredir e, não raras vezes, de matar pessoas.

Por isso que nós estamos falando da LGBTfobia como um crime de ódio, e o crime de ódio tem que ser combatido como um crime específico, como um crime peculiar, e, felizmente, mas não sem muita luta, o Brasil reconheceu, através do Supremo Tribunal Federal, no ano de 2019, que a LGBTfobia é crime, que a violência, que a intolerância, que a agressão, que o desrespeito motivado pela orientação sexual e pela identidade de gênero alheia é crime, tal qual o crime de racismo, que foi um reconhecimento estatal importante em um país que registra tantos casos de violência.

É importante que o Brasil reconheça que existe uma epidemia de violência contra a população LGBT e deixe de naturalizar isso, como quando a LGBTfobia, esses atos de violência, eles são criminalizados de maneira específica.

E hoje, presidente, eu tenho muito orgulho de estar aqui como um parlamentar assumidamente LGBT, eleito pelo povo do estado de São Paulo, na Assembleia Legislativa que mais tem parlamentares assumidamente LGBT no Brasil. São sete parlamentares nesta Casa.

E, além desses sete, outros tantos parlamentares me deram a honra de subscrever a nossa frente parlamentar em defesa dos direitos da população LGBTQI+ e a gente vai aproveitar esse dia de hoje, que é um dia tão intenso aqui na Casa, em que a gente vai rediscutir a LDO e outros projetos importantes e, no dia de hoje, às sete horas da noite, a gente vai fazer o lançamento dessa frente parlamentar aqui no auditório André Franco Montoro, ao lado aqui do plenário.

Vai ser um momento muito importante para reunir esses parlamentares, mas, sobretudo, para trazer e para receber bem nesta Casa militantes e pessoas que não se sentem acolhidas, que não se sentem bem-vindas aqui, mas agora elas podem se sentir assim.

E essa frente parlamentar, que agora eu vou coordenar pelos próximos anos, que na legislatura passada, de forma pioneira, foi conduzida pela deputada Erica Malunguinho, que abriu espaço para outras representações, para outros parlamentares LGBTs nesta Casa e a quem eu devo muito respeito e muita gratidão, deputada Monica, por ter aberto esse espaço aqui para nós.

Essa frente vai ser um instrumento, presidente, ela vai ser um instrumento para a gente articular os parlamentares, os ativistas, a sociedade civil, contra qualquer tentativa de retrocesso contra a nossa comunidade.

E não são poucas as tentativas de retrocesso contra os nossos direitos. Isso me deixa muito triste, presidente, porque eu acho que não são só os deputados que são LGBTs que deviam se comover com essa realidade, eu acho que os 94 deputados desta Casa, têm o dever, têm a responsabilidade de olhar para uma parcela da população do estado de São Paulo que é sistematicamente fruto da violência, da estigmatização, que sofre com a evasão escolar, que são expulsos de casa, de comunidades religiosas, que estão sujeitos a todo tipo de violência quando saem às ruas, e todos os 94 deputados desta Casa deviam se sensibilizar com essa questão e deviam utilizar seus mandatos, utilizar o poder que lhes foi conferido nesta Casa para pensar políticas públicas para equilibrar essa desigualdade.

Se a população LGBT está mais vulnerável à violência é dever desta Assembleia Legislativa, é dever do governo do estado de São Paulo estabelecer políticas públicas para proteger essa população, para identificar a razão de esse setor da nossa sociedade estar mais vulnerável e corrigir essa vulnerabilidade.

Pensar uma política pública estadual de combate ao crime de ódio, de combate à LGBTfobia no Estado que foi pioneiro e, desde 2001, tem uma lei estadual que pune administrativamente episódios de discriminação por conta da orientação sexual e da identidade de gênero alheia.

Então, presidente, eu quero dizer que este dia 28 de junho de 2023 é só mais um dia de afirmação do nosso orgulho, da nossa luta, da nossa resistência e da nossa resiliência. A nossa luta não se restringe só ao mês de junho, ela não se restringe só ao dia 28, porque ser LGBT no Brasil é um ato de coragem, é um ato de resistência todos os dias. E o orgulho é o nosso combustível, é o nosso antídoto para poder enfrentar cada um deles.

Mas a nossa luta, ela vai muito além do dia de hoje, nossa luta vai muito além do mês de junho. E nós nunca mais, fique de recado, nós nunca mais vamos aceitar um Brasil, nunca mais vamos aceitar um estado de São Paulo, nunca mais vamos aceitar que as nossas cidades não sejam também para as LGBTs.

Obrigado, presidente.

E viva o nosso orgulho.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Obrigado, deputado.

Com a palavra, o deputado Paulo Mansur. (Pausa.) Deputada Dani Alonso. (Pausa.) Deputada Fabiana Barroso. (Pausa.) Deputado Oseias de Madureira. (Pausa.) Deputado Rafael Saraiva. (Pausa.) Deputado Itamar Borges. (Pausa.) Deputado Jorge Wilson. (Pausa.)

Deputada Ediane Maria. (Pausa.) Deputado Simão Pedro. (Pausa.) Deputado Donato. (Pausa.) Deputado Dr. Elton. (Pausa.) Deputado Reis. (Pausa.) Deputado Camarinha. (Pausa.) Deputado Carlos Cezar. (Pausa.) Deputado Rafa Zimbaldi. (Pausa.)

Deputado Tomé Abduch. (Pausa.) Deputado Capitão Telhada. (Pausa.) Deputado Caio França. (Pausa.) Deputado Atila Jacomussi. (Pausa.) Deputado Major Mecca. (Pausa.) Deputada Professora Bebel. (Pausa.) Deputado Valdomiro Lopes. (Pausa.) Deputado Lucas Bove. (Pausa.) Deputado Agente Federal Danilo Balas. (Pausa.) Deputado Sebastião Santos. (Pausa.)  Deputado Carlos Giannazi.

 

O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sras. Deputadas, público aqui presente, nossas colegas do Iamspe, profissionais da Saúde - hoje em luta pelo pagamento do piso nacional da enfermagem, pelo reajuste de 50%, pelo pagamento do bônus, por mais investimento  no Iamspe, contra as terceirizações que cada vez mais estão em curso no Iamspe...

Sr. Presidente, eu quero primeiro parabenizar o deputado Guilherme Cortez pela frente que ele está montando - LGBT -, ele tem feito um trabalho muito importante nessa área. Parabéns, deputado Guilherme!

Em relação ao piso nacional da enfermagem, é um absurdo o que está acontecendo não só em São Paulo, mas em todo o Brasil, porque já foram aprovadas duas leis no Congresso Nacional sobre o piso nacional da enfermagem.

Foram aprovadas duas PECs; duas mudanças na Constituição Federal; o processo hoje está no Supremo Tribunal Federal e toda hora alguém pede uma vista, obstrui; o Ministério da Saúde não solta uma portaria definitiva, o fundo com mais de sete bilhões já está criado, já tem dinheiro e já tem lei.

O que falta para que o piso nacional da enfermagem seja de fato uma realidade em todo o território nacional?  Não é possível, Sr. Presidente, tanto boicote a uma categoria profissional estratégica, que carrega a Saúde nas costas, porque, sem a enfermagem, não tem medicina, a medicina não funciona. É a enfermagem que é a sustentação da medicina hoje no Brasil, no entanto, isso não foi resolvido.

Agora, o mais grave ainda, Sr. Presidente, é que, no estado de São Paulo - o Estado mais rico da América Latina, que tem hoje o maior orçamento da federação: 317 bilhões de reais -, ainda não foi efetivado, na prática, o pagamento do piso para todas as profissionais da enfermagem.

Tem dinheiro no cofre estadual, tem o dinheiro vindo do governo federal, nós já oficializamos o governador Tarcísio de Freitas para que ele pague o piso, porque as condições estão todas dadas, é uma questão de interesse político para que isso ocorra.

Hoje, como eu disse, é uma data importante, porque nós vamos votar projetos relacionados aos reajustes dos servidores públicos do estado de São Paulo, das mais diversas categorias.

Nós queremos votar os PLCs do Tribunal de Contas - dos servidores do Tribunal de Contas, logicamente - , dos servidores da Defensoria Pública - dos defensores públicos e nós queremos votar o 102, mas todos com as emendas que foram apresentadas por todos nós, elevando o percentual, porque é inadmissível, inacreditável que o governo tenha enviado um projeto de lei com apenas 6%, que não repõe minimamente nem a inflação do período.

Muitos vão dizer: “Vocês da oposição, do PSOL, são irresponsáveis. Vocês apresentaram emendas dando 20% para todo o funcionalismo público estadual”. Eu vou dizer que não, nós não somos bravateiros nem demagogos: nós apresentamos propostas factíveis, que podem ser absorvidas pelo Orçamento do estado de São Paulo.

Nós estudamos o Orçamento, até porque nós, aqui na Assembleia Legislativa, deputada Monica Seixas, aprovamos o Orçamento e acompanhamos a execução orçamentária, nós sabemos quanto tem no cofre, em caixa, porque é aqui que se resolve a questão do Orçamento: a aprovação final é aqui, no final do ano, e depois nós acompanhamos a execução orçamentária.

Eu quero apresentar rapidamente alguns dados para mostrar para os deputados, para as deputadas da base do Governo, porque nós já vamos votar favoravelmente a essas emendas. Agora, o lado de lá, do governo, é que tem dúvidas, me parece.

Eu já ouvi: “Vocês são irresponsáveis, não têm responsabilidade fiscal. Vai estourar a folha de pagamento, vai estourar o caixa do estado”. Não vai! Vejam só aqui os cálculos que levantamos: primeiramente, olha só, quero passar direto para o que interessa, talvez. É o segundo quadro.

Esse é o Projeto nº 102, é o projeto do governo que vai ser votado hoje. O governo está dando seis por cento. O que significa seis por cento? Significa que o governo vai investir agora, no funcionalismo público, quase 85 bilhões de reais. Isso, na Lei de Responsabilidade Fiscal, significa 36,46 por cento.

A Lei de Responsabilidade Fiscal, que é a lei que rege o investimento nos servidores, que coloca limites até onde o estado pode investir, ela tem três limites: tem o limite máximo, que é de 49%; tem o limite prudencial, que é um a menos, que é de 46,5%; e tem o de alerta, que é de 44,10 por cento.

Olha só, esse investimento do governo de apenas 36,46% está muito distante dos 44, do limite de alerta. Vejam só. Então, dá para aumentar mais, para chegar, pelo menos, ao limite de alerta, porque tem o alerta, depois tem o prudencial e depois tem o máximo. Poderia chegar ao máximo, mas estou falando aqui do mínimo, do alerta.

Então, apresentamos emendas para que haja um reajuste de 20% para todo o funcionalismo público. Isso é impossível? Não, é plenamente possível. Vou mostrar aqui, no último quadro, como é possível. O que significa, no último quadro... Aqui, 12 por cento. Nós fizemos várias simulações.

Aplicando o reajuste de 20%, teríamos os seguintes números: o governo teria um impacto, agora, de 8 bilhões e 66 milhões de reais na folha de pagamento, o que significa que estaria investindo quase 91 bilhões de reais. Isso significa 39% do investimento, bem longe ainda dos 44%, minha gente. Ou seja, ainda estaríamos a 11 bilhões, de despesa de pessoal, estaríamos bem distantes. Está sobrando.

O que quero dizer é que está sobrando dinheiro no caixa do governo. Está aqui, olha: esses são os dados da própria Secretaria da Fazenda. Não estou inventando esses dados. Então, temos margem, sim, para dar o reajuste. Quero ver quem tem coragem de contestar esses dados, do ponto de vista matemático e científico.

Então, as condições estão todas dadas. A questão é que o governo faz uma opção de transferência dos recursos públicos do estado de São Paulo para os grandes empresários, através das famosas isenções fiscais. É por isso que ele não dá o reajuste para os servidores, porque ele transfere o dinheiro do orçamento para os grandes grupos econômicos.

Durante o debate, vamos colocar também essa questão, para mostrar aos deputados da base do Governo. Então, Sr. Presidente, depois, no momento oportuno, na hora do debate mesmo, vamos apresentar mais números sobre esse tema que levantei. Mas tem dinheiro, pessoal. Dinheiro tem. Não é falta de dinheiro para pagar o piso da enfermagem e para dar um reajuste de, no mínimo, 20% para todos os servidores.

Por fim, Sr. Presidente, aproveito a oportunidade para exigir que a Secretaria da Educação, que só agora publicou o decreto do ALE, do Adicional de Local de Exercício da rede estadual, que faça aqui, emita, elabore a folha suplementar, pagando o ALE, mas com reajuste salarial. É um absurdo que o ALE venha mais uma vez sem reajuste para os profissionais da Educação.

Inclusive, estamos exigindo que o governo resolva a questão do quadro de apoio escolar, que ganha muito menos no ALE em relação aos professores na maioria das nossas escolas. Os servidores do QAE, do QSE, ficam o dia todo na escola e o ALE deles é inferior, como eu disse, na maioria das escolas. Tem que ser resolvido imediatamente.

Então nós exigimos que a Secretaria da Educação emita a folha suplementar amanhã, Sr. Presidente, em caráter de extrema urgência e pague, porque ela tentou dar um golpe, o golpe do ALE. Mas nós denunciamos e o governo recuou e vai pagar, mas tem que pagar corrigindo todas as injustiças.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Obrigado, deputado. Com a palavra o deputado Vitão do Cachorrão. (Pausa.) Deputada Marta Costa. (Pausa.) Deputada Solange Freitas. (Pausa.) Deputada Márcia Lia. (Pausa.) Deputada Delegada Graciela. (Pausa.) Deputada Letícia Aguiar. (Pausa.) Deputado Rui Alves. (Pausa.)

Neste momento, nós estamos encerrando também, não havendo mais oradores inscritos, o Grande Expediente. O Grande Expediente está encerrado. Não tem mais ninguém inscrito.

 

A SRA. MONICA SEIXAS DO MOVIMENTO PRETAS - PSOL - Pela ordem, presidente. Eu gostaria de usar... O Art. 82, Suplicy?

 

O SR. EDUARDO SUPLICY - PT - Eu estava inscrito.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Mas V. Exa., quando foi chamado, não estava em plenário, então já foi passado o tempo.

 

O SR. EDUARDO SUPLICY - PT - Se puder, então, me inscrever pelo Art. 82, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Pela liderança da Minoria, tem V. Exa. então o tempo regimental de cinco minutos.

 

O SR. EDUARDO SUPLICY - PT - PELO ART. 82 - Quero primeiro saudar, Sr. Presidente, as pessoas que nos visitam hoje. Informaram-me que são pessoas que trabalham com a Saúde e com outras áreas também e pediram para eu tirar uma foto com vocês. Depois que eu falar aqui, eu subo um andar aí e encontro vocês daqui a uns sete minutos.

Porque eu gostaria aqui de registrar que o presidente Lula, juntamente com o ministro Paulo Teixeira, ontem, lançou o Plano Safra, recursos que vão apoiar a produção agropecuária nacional até junho de 2024, e o plano incentiva o fortalecimento dos sistemas de produção ambientalmente sustentáveis.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, lançaram na terça-feira o Plano de Financiamento da Agricultura e da Pecuária Empresarial, com recursos da ordem de 364,22 bilhões para apoiar a produção agropecuária nacional de médios e grandes produtores rurais até junho de 2024.

 Os recursos são destinados para o crédito rural para produtores enquadrados no Programa Nacional ao Médio Produtor e demais. O valor reflete um aumento de 27% em relação ao financiamento anterior de R$ 287 bilhões para o Pronamp e demais produtores.

Esse Plano Safra 2023/2024 incentiva o fortalecimento dos sistemas de produção ambientalmente sustentáveis, com redução das taxas de juros para recuperação de pastagens e premiação para os produtores rurais que adotam práticas agropecuárias consideradas mais sustentáveis. 

Do total de recursos disponibilizados para a agricultura empresarial, R$ 272 bilhões serão destinados ao custeio e comercialização, uma alta de 26% em relação ao ano anterior. Outros R$ 92 bilhões serão para investimentos. Os recursos de R$ 186,4 bilhões serão com taxas controladas, dos quais: R$ 84,9 bilhões com taxas não equalizadas, 101,5 bilhões com taxas equalizadas, isto é, subsidiadas, e 877 milhões serão destinados a taxas livres.

Esse Plano Safra 2023 e 24 incentiva o fortalecimento do sistema de produção ambientalmente sustentável. Haverá medidas para o fortalecimento dos médios produtores rurais que são parte deste Plano Safra. Além disso, haverá uma atenção para a construção e ampliação dos armazéns que terão aumento no volume de recursos muito significativo.

Hoje pela manhã o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro de Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, lançaram também o Plano Safra de Agricultura Familiar. Setenta e um vírgula seis bilhões para o crédito rural, o Pronaf, para a safra 2023 e 24. O volume é 34% superior ao anunciado na safra passada, e o maior da série histórica.

Ao todo, quando somadas outras ações anunciadas para agricultura familiar, compras públicas, assistência técnica, extensão rural, política de garantia de preço mínimo para os produtos da sociobiodiversidade, garantir a safra por Agro Mais. O volume investido chega a 70,7 bilhões de reais.

Então quero deixar aqui com a taquigrafia as notas completas de ambos os planos que aqui mencionei, Plano Safra e o Plano Safra da Agricultura Familiar, para que sejam registrados.

Agradeço, Sr. Presidente, essa oportunidade.

Agora eu vou encontrá-los aí, se quiserem de fato tirar uma foto e conversar comigo. Um abraço.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Obrigado, deputado. Pela ordem, deputado Luiz Claudio Marcolino.

 

O SR. LUIZ CLAUDIO MARCOLINO - PT - Para uma comunicação.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Tem V. Exa. o tempo regimental.

 

O SR. LUIZ CLAUDIO MARCOLINO - PT - PARA COMUNICAÇÃO - Sr. Presidente, quero já inicialmente parabenizar toda a direção do Sindsaúde e todos os servidores do Iamspe, do Dante, de vários hospitais que passaram hoje, já desde a manhã, em uma mobilização, em uma paralização de 24 horas aqui no estado de São Paulo.

Então eu queria pedir uma grande salva de palmas para todos os trabalhadores e trabalhadoras, servidores da Saúde, que hoje estão em paralização. Como eu já falei nas falas anteriores cobrando do secretário da Saúde, essa pauta já foi encaminhada desde o começo do ano do reajuste de 50% mais 5% de aumento real. Os 50% são dos anos anteriores.

A aplicação do piso nacional da enfermagem, com paridade para os contratados e contratadas, tanto da administração direta, como das autarquias municipalizadas, aposentados e aposentadas, o reajuste no prêmio de incentivo, no caso, o Gdamsp também, no caso do pessoal do Iamspe; reajuste do vale-refeição para 43,27, que são da isonomia com os aposentados; revogar a reforma administrativa; o retorno do Instituto de Assistência Médica ao servidor público estadual para assistente de saúde.

Então, uma reivindicação aqui, que o Iamspe volte para a Secretaria de Saúde, a abertura de concursos públicos e a jornada de 30 horas. Essas são as reivindicações apresentadas pelos servidores da Saúde.

As paralizações aconteceram hoje em diversos hospitais no estado de São Paulo, aqui na região do Vale do Ribeira, estivemos na região do Alto Tietê, estivemos em Presidente Prudente, estivemos em Jundiaí, estivemos em Santo Amaro, na zona sul, no Hospital Regional, estivemos no Dante Pazzanese, aqui no próprio Iamspe também, então são vários lugares, vários hospitais que paralisaram no dia de hoje.

É um alerta ao governador, é um alerta ao secretário de Saúde que os servidores querem uma negociação, querem um diálogo porque a pauta está desde o começo do ano, então já seria possível ter feito a negociação. Eu queria mais uma vez aqui solicitar ao secretário de Saúde, ao governador uma atenção especial para os setores da Saúde do estado de São Paulo.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

Uma salva de palmas para os servidores e servidoras da Saúde. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Obrigado, deputado Luiz Claudio Marcolino.

 

A SRA. DEPUTADA MONICA SEIXAS DO MOVIMENTO PRETAS - PSOL - Pela ordem, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Pela ordem, deputada Monica Seixas.

 

A SRA. DEPUTADA MONICA SEIXAS DO MOVIMENTO PRETAS - PSOL - Primeiro, uma pequena comunicação.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Tem V. Exa. o tempo de até dois minutos.

 

A SRA. DEPUTADA MONICA SEIXAS DO MOVIMENTO PRETAS - PSOL - PARA COMUNICAÇÃO - Para saudar os trabalhadores da Saúde e o pessoal do SindSaúde. (Palmas.)

Contem com o PSOL.

Hoje nós temos uma batalha aqui pelo reajuste digno dos servidores.

Estamos nessa batalha também por muitas categorias.

 

A SRA. DEPUTADA MONICA SEIXAS DO MOVIMENTO PRETAS - PSOL - Presidente, até para que a gente possa avançar nas negociações sobre o aumento de salário dos servidores, eu peço a suspensão dos trabalhos até as 16 horas e 30 minutos.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - É regimental. Havendo o acordo de lideranças, nós estamos suspendendo a nossa sessão, os nossos trabalhos até as 16 horas e 30 minutos.

 

* * *

 

- Suspensa às 15 horas e 51 minutos, a sessão é reaberta às 16 horas e 34 minutos, sob a Presidência do Sr. André do Prado.

 

* * *

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Reaberta a sessão.

Ordem do dia.

 

* * *

 

- Passa-se à

 

ORDEM DO DIA

 

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O SR. CARLOS CEZAR - PL - Pela ordem, Sr. Presidente. Para solicitar uma prorrogação dos nossos trabalhos por duas horas e 30 minutos.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - É regimental o pedido de V. Exa., que pede a prorrogação dos trabalhos por mais duas horas e 30 minutos. Esta Presidência vai colocar em votação.

As Sras. Deputadas e os Srs. Deputados que estiverem de acordo com a prorrogação, queiram permanecer como se encontram. (Pausa.) Aprovada a prorrogação de duas horas e 30 minutos, da nossa Ordem do Dia.

 

O SR. CARLOS CEZAR - PL - Sr. Presidente, havendo acordo de lideranças, requeiro a V. Exa. a suspensão dos nossos trabalhos até as 19 horas e 30 minutos.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Antes, porém, gostaria de convocar as Sras. Deputadas e os Srs. Deputados.

Nos termos do Art. 18, inciso III, alínea “d”, combinado com o Art. 68, ambos do Regimento Interno, convoco reunião conjunta das Comissões de Constituição, Justiça e Redação, de Administração Pública e Relações do Trabalho e de Finanças, Orçamento e Planejamento, a realizar-se hoje, às 19 horas e 01 minuto, no Salão Nobre da Presidência, com a finalidade de apreciar o Projeto de lei Complementar nº 102, de 2023, de autoria do Sr. Governador, e o Projeto de lei Complementar nº 103, de 2023, de autoria do Tribunal de Contas do Estado.

Mais uma convocação. Convoco as Sras. Deputadas e os Srs. Deputados, também nos termos do Art. 18, inciso III, alínea “d”, combinado com o Art. 68, ambos do Regimento Interno, para uma reunião conjunta das Comissões de Constituição, Justiça e Redação e de  Finanças, Orçamento e Planejamento, a realizar-se hoje, também às 19 horas e 01 minuto, no Salão Nobre da Presidência, com a finalidade de apreciar as seguintes proposições: Projeto de lei Complementar nº 97, de 2023, de autoria da Defensoria Pública do Estado, e Projeto de lei Complementar nº 96, de 2023, de autoria da Defensoria Pública do nosso estado.

Então havendo acordo de lideranças, está suspensa a nossa sessão até as 19 horas e 30 minutos.

Está suspensa a sessão.

* * *

 

- Suspensa às 16 horas e 36 minutos, a sessão é reaberta às 19 horas e 30 minutos, sob a Presidência do Sr. Milton Leite Filho.

 

* * *

 

O SR. PRESIDENTE - MILTON LEITE FILHO - UNIÃO - Reabertos os trabalhos.

 

O SR. LEONARDO SIQUEIRA - NOVO - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - MILTON LEITE FILHO - UNIÃO - Pela ordem, deputado Leonardo Siqueira.

 

O SR. LEONARDO SIQUEIRA - NOVO - Pedir a suspensão dos trabalhos por 30 minutos.

 

O SR. PRESIDENTE - MILTON LEITE FILHO - UNIÃO - É regimental o pedido de Vossa Excelência. Havendo acordo entre as lideranças, estão suspensos os trabalhos por mais 30 minutos.

 

* * *

 

- Suspensa às 19 horas e 30 minutos, a sessão é reaberta às 20 horas e 01 minuto, sob a Presidência do Sr. Paulo Fiorilo.

 

* * *

 

A SRA. BETH SAHÃO - PT - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - PAULO FIORILO - PT - Pela ordem, deputada.

 

A SRA. BETH SAHÃO - PT - Para pedir a suspensão desta sessão por 30 minutos.

 

O SR. PRESIDENTE - PAULO FIORILO - PT - É regimental o pedido de Vossa Excelência. Se há concordância dos líderes estão suspensos os trabalhos por 30 minutos.

 

* * *

 

- Suspensa às 20 horas e 01 minuto, a sessão é reaberta às 20 horas e 41 minutos, sob a Presidência do Sr. André do Prado.

 

* * *

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Reaberta a sessão.

Nos termos do Art. 100, inciso I, do Regimento Interno, convoco V. Exas. para uma sessão extraordinária a realizar-se hoje, dez minutos após o término da presente sessão, com a finalidade de ser apreciada a seguinte Ordem do Dia:

 

* * *

 

- NR - A Ordem do Dia para a 23a Sessão Extraordinária foi publicada no D.O. de 29/06/2023.

 

* * *

 

O SR. ENIO TATTO - PT - Pela ordem, Sr. Presidente. Havendo acordo dos líderes presentes no plenário, peço o levantamento da presente sessão.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - É regimental o pedido de Vossa Excelência. Havendo acordo de lideranças, esta Presidência, antes de dar por levantados os trabalhos, convoca V. Exas. para a sessão ordinária de amanhã, à hora regimental, sem Ordem do Dia, lembrando-os ainda da sessão extraordinária a realizar-se hoje, dez minutos após o término desta sessão.

Está levantada a sessão.

 

* * *

 

- Levanta-se a sessão às 20 horas e 42 minutos.

 

           

* * *