30 DE SETEMBRO DE 2025
134ª SESSÃO ORDINÁRIA
Presidência: GILMACI SANTOS, FABIANA BOLSONARO, DANILO CAMPETTI, MAJOR MECCA, PAULO MANSUR e ANDRÉ DO PRADO
RESUMO
PEQUENO EXPEDIENTE
1 - GILMACI SANTOS
Assume a Presidência e abre a sessão às 14h01min.
2 - DR. JORGE DO CARMO
Por inscrição, faz pronunciamento.
3 - PRESIDENTE GILMACI SANTOS
Convoca sessão extraordinária a realizar-se hoje, às 16 horas e 30 minutos, ou dez minutos após o término da presente sessão.
4 - REIS
Por inscrição, faz pronunciamento.
5 - DANILO CAMPETTI
Por inscrição, faz pronunciamento.
6 - FABIANA BOLSONARO
Assume a Presidência.
7 - PAULO MANSUR
Por inscrição, faz pronunciamento.
8 - DANILO CAMPETTI
Assume a Presidência. Cumprimenta alunos e professores da Escola Móbile, da cidade de São Paulo, presentes nas galerias.
9 - MAJOR MECCA
Por inscrição, faz pronunciamento.
10 - FABIANA BOLSONARO
Por inscrição, faz pronunciamento.
11 - MAJOR MECCA
Assume a Presidência. Parabeniza a deputada Fabiana Bolsonaro pelo pronunciamento.
12 - VITÃO DO CACHORRÃO
Por inscrição, faz pronunciamento.
13 - SOLANGE FREITAS
Por inscrição, faz pronunciamento.
14 - PRESIDENTE MAJOR MECCA
Parabeniza a deputada Solange Freitas pelo pronunciamento.
15 - THAINARA FARIA
Por inscrição, faz pronunciamento.
GRANDE EXPEDIENTE
16 - DANILO CAMPETTI
Por inscrição, faz pronunciamento.
17 - PAULO MANSUR
Para comunicação, faz pronunciamento.
18 - GUILHERME CORTEZ
Por inscrição, faz pronunciamento.
19 - GIL DINIZ
Por inscrição, faz pronunciamento.
20 - REIS
Para comunicação, faz pronunciamento.
21 - GIL DINIZ
Para comunicação, faz pronunciamento.
22 - PAULO MANSUR
Para comunicação, faz pronunciamento.
23 - MARINA HELOU
Por inscrição, faz pronunciamento.
24 - PAULO MANSUR
Assume a Presidência.
25 - DANILO CAMPETTI
Pelo art. 82, faz pronunciamento.
26 - PRESIDENTE PAULO MANSUR
Tece comentários sobre o pronunciamento do deputado Danilo Campetti.
27 - PAULO FIORILO
Para questão de ordem, faz pronunciamento.
28 - PRESIDENTE PAULO MANSUR
Acolhe a questão de ordem do deputado Paulo Fiorilo, para respondê-la oportunamente.
29 - CONTE LOPES
Pelo art. 82, faz pronunciamento.
30 - DANILO CAMPETTI
Assume a Presidência.
31 - LETÍCIA AGUIAR
Para comunicação, faz pronunciamento.
32 - CONTE LOPES
Solicita a suspensão da sessão, por acordo de lideranças, até as 16 horas e 30 minutos.
33 - PRESIDENTE DANILO CAMPETTI
Tece comentários sobre o pronunciamento da deputada Letícia Aguiar a respeito dos méritos do Sr. João Victor de Lima Almeida Vasconcelos, presente no plenário. Defere o pedido e suspende a sessão às 16h05min.
ORDEM DO DIA
34 - PRESIDENTE ANDRÉ DO PRADO
Assume a Presidência e reabre a sessão às 16h35min. Coloca em votação e declara aprovados, separadamente, os requerimentos de criação de comissão de representação dos deputados: Rafa Zimbaldi, com a finalidade de participar do lançamento da Frente Parlamentar de Combate à Violência Digital Contra a Criança e o Adolescente na Câmara dos Deputados, no dia 07/10, em Brasília/DF; Guilherme Cortez, com a finalidade de participar do 22º Encontro Nacional de Estudantes do Campo de Públicas, no dia 25/10, no Rio de Janeiro/RJ; Professora Bebel, com a finalidade de participar de reuniões em ministérios do governo federal e no Supremo Tribunal Federal, nos dias 01 e 02/10, em Brasília/DF; Paula da Bancada Feminista, com a finalidade de participar do Encontro Mulheres em Lutas - Minas Gerais, entre os dias 03 e 05/10, em Belo Horizonte/MG; e Luiz Claudio Marcolino, com a finalidade de participar de audiências ministeriais e no Congresso Nacional relativas a temas de interesse da Frente Parlamentar pelo Desenvolvimento e Proteção à Pesca Artesanal e à Aquicultura, no dia 30/09, em Brasília/DF.
35 - GILMACI SANTOS
Para comunicação, faz pronunciamento.
36 - PRESIDENTE ANDRÉ DO PRADO
Cumprimenta vereadores de Sales Oliveira, presentes no plenário. Coloca em votação e declara aprovado requerimento, da deputada Ana Perugini, de criação de comissão de representação com a finalidade de participar da 5ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, entre os dias 29/09 e 01/10, em Brasília/DF.
37 - GUILHERME CORTEZ
Para comunicação, faz pronunciamento.
38 - PRESIDENTE ANDRÉ DO PRADO
Parabeniza o deputado Guilherme Cortez pelo período em que atuou à frente da liderança da Federação PSOL REDE. Deseja à deputada Ediane Maria responsabilidade ao assumir o legado da liderança dessa Federação.
39 - EDIANE MARIA
Para comunicação, faz pronunciamento.
40 - GUILHERME CORTEZ
Para comunicação, faz pronunciamento.
41 - PRESIDENTE ANDRÉ DO PRADO
Parabeniza a deputada Thainara Faria por seu trabalho como líder da Minoria.
42 - DANILO CAMPETTI
Solicita o levantamento da sessão, por acordo de lideranças.
43 - PRESIDENTE ANDRÉ DO PRADO
Defere o pedido. Convoca os Srs. Deputados para a sessão ordinária do dia 01/10, à hora regimental, com Ordem do Dia. Lembra sessão extraordinária a ser realizada hoje, às 16 horas e 56 minutos. Levanta a sessão às 16h46.
*
* *
ÍNTEGRA
*
* *
-
Assume a Presidência e abre a sessão o Sr. Gilmaci Santos.
* * *
-
Passa-se ao
PEQUENO EXPEDIENTE
* * *
O
SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Presente
o número regimental de Sras. Deputadas e Srs. Deputados, sob a proteção de
Deus, iniciamos os nossos trabalhos. Esta Presidência dispensa a leitura da Ata
da sessão anterior e recebe o expediente.
Sras. Deputadas, Srs. Deputados, vamos
começar então os nossos trabalhos no Pequeno Expediente chamando para fazer uso
da palavra o nobre deputado Dr. Jorge do Carmo.
O
SR. DR. JORGE DO CARMO - PT -
Boa tarde, Sr. Presidente, nobre deputado Gilmaci Santos, presidindo aqui o
Pequeno Expediente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, público da TV Alesp,
assessores aqui presentes.
Sr. Presidente,
hoje quero falar sobre uma política pública que, no Brasil, clama-se por ela,
penso eu. É a tarifa zero. Quem não deseja que, no seu município, onde você
mora, você possa ter tarifa zero para poder ir e vir? Eu começo por um direito
que é constitucional, que é o direito de ir e vir, propriamente dito.
Quando vamos ao
médico, precisamos do transporte. Quando vamos passear, precisamos do
transporte. Quando precisamos trabalhar, precisamos do transporte. E aí
pergunto: é lógico que o SUS, que é o Sistema Único de Saúde, proporciona que
você vá ao médico, à UBS, ao hospital e lá você seja atendido sem a necessidade
de pagamento, porque o Sistema Único de Saúde assim proporciona. E aí a
pergunta que fica: e quando você precisa ir ao médico e não tem dinheiro,
recurso para pagar o transporte? Como é que está garantido, assim, o seu
direito de ir e vir?
Então, penso
que, quando a gente diz que é importante assegurar os direitos da tarifa zero,
é por várias razões, dentre elas essa, o direito constitucional que é o direito
de ir e vir. Além disso, também proporciona às cidades um maior desenvolvimento
ao comércio, proporciona que as pessoas possam ter melhor direito à cidade,
proporciona economia no seu bolso.
O presidente
Lula já determinou à sua equipe que realize um estudo de viabilidade para que
se implante a tarifa zero em todos os municípios do Brasil. O deputado federal
Jilmar Tatto, que é um protagonista, um entusiasta da tarifa zero e já foi
secretário de Mobilidade aqui na Capital, tem um projeto de lei com esse
escopo, e o presidente Lula determinou, a pedido dele, que esse projeto possa
ser viabilizado, essa possibilidade de implantar essa política pública.
No Brasil, já
tem 138 municípios com tarifa zero. É pouco ainda, pelo tamanho do Brasil, mas
é o país que mais tem municípios com tarifa zero implementada. Então, penso que
devemos fazer essa luta também aqui na Assembleia. Já foram realizadas diversas
audiências públicas, já foram realizados diversos atos.
Esse movimento
precisa engrossar, as pessoas precisam entender que esse é um direito que elas
têm, um direito de que elas podem usufruir. Agora, se o estado não pensar nessa
política pública, dificilmente a gente vai alcançar esse objetivo.
Por isso, Sras.
Deputadas, Srs. Deputados, eu quero dizer para V. Exas. que eu sou entusiasta
também dessa política. Acho que nós precisamos lutar veementemente para que, na
sua cidade, no seu município, você tenha a tarifa zero.
Aqui, em São
Paulo, nós temos aos domingos, mas é muito pouco pela importância que tem esta
cidade, pela quantidade de pessoas que tem, que precisam e que muitas vezes não
vão ao parque, não vão ao hospital, não vão levar o filho na escola porque não
têm dinheiro para pagar a passagem de ônibus do transporte coletivo, seja
ônibus ou metrô, ou trem. Enfim, o transporte coletivo.
E por essas
razões é que nós precisamos cada vez mais fazer com que as pessoas alcancem
esse direito, porque é com esse direito que elas vão poder ir ao mercado, ir ao
hospital, ir fazer compras, ir visitar a família, porque são por essas razões
que as pessoas precisam cada vez mais lutar pelos seus direitos.
Por isso,
defendo que a peça política pública da tarifa zero seja implantada em todo o
País e acredito piamente que o nosso presidente será em breve o presidente da
tarifa zero para o nosso Brasil.
Muito obrigado,
Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Obrigado,
deputado. Convidamos para fazer uso da palavra a deputada Delegada Graciela.
(Pausa.) Deputado Delegado Olim. (Pausa.) Deputado Leonardo Siqueira. (Pausa.)
Deputado Reis. Tem V. Exa. o tempo regimental, deputado.
Antes, porém, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, nos termos do Art.
100, inciso I, do Regimento Interno, convoco V. Exas. para uma sessão
extraordinária, a realizar-se hoje, às 16 horas e 30 minutos ou dez minutos
após o término da presente sessão, em cumprimento ao interstício mínimo
previsto no § 3º do Art. 100, do Regimento Interno, com a finalidade de ser
apreciada a seguinte Ordem do Dia:
*
* *
-
NR - A Ordem do Dia para a 43a Sessão Extraordinária foi publicada
no D.O. de 01/10/2025.
*
* *
O
SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Assina
esta convocação o nobre presidente André do Prado.
O
SR. REIS - PT -
Cumprimentar o Sr. Presidente, deputado Gilmaci Santos, público presente,
cumprimentar o deputado Dr. Jorge do Carmo, os funcionários desta Casa, os
integrantes das Forças de Segurança Pública e todos aqueles e aquelas que estão
nos acompanhando pela Rede Alesp.
Presidente, eu
vou deixar registrado no Pequeno Expediente uma ação civil pública que o
Ministério Público Federal, o 7º Ofício da Procuradoria da República no
Município de Guarulhos, entrou contra os pedágios “Free Flow” lá na Dutra. Na
realidade, quando começou todo esse falatório dos “Free Flow”, nós
representamos no Ministério Público estadual e representamos também no
Ministério Público Federal.
O Ministério
Público Federal chamou uma audiência pública - inclusive eu fui convidado para
participar desta audiência pública -, e nesta audiência pública se debateu os
pedágios “Free Flow”, se debateu lá a quantidade de veículos que foram
multados, o único pedágio “Free Flow” na Rio Santos, que gerou mais de 268
milhões de reais em arrecadação, cerca de um milhão e duzentos mil veículos que
foram multados.
E aí o
Ministério Público passou a se apropriar de toda essa questão, que lá a Dutra é
uma rodovia federal, mas, para deixar bem claro, que o contrato “Free Flow”, o
contrato da Dutra, foi assinado na gestão do Sr. Tarcísio de Freitas, que a
gente tem que dizer o seguinte, o pai do “Free Flow”. Quem é o pai do “Free
Flow”? O governador Tarcísio de Freitas.
Na época, ele
era ministro da Infraestrutura e mudou o Código de Trânsito, o CTB, e incluiu no
CTB o “Free Flow”, porque na legislação brasileira não existia. Incluiu através
da Lei nº 14.157. E, obviamente, ele vem para São Paulo, se elege governador de
São Paulo, e ele está trazendo esse modelo para as rodovias de São Paulo, que
está apavorando o interiorzão inteiro, né?
Essa semana
mesmo, final de semana, eu passei em várias cidades do interior e a gente
percebe que isso aí vai acabar com a popularidade dele. Mas ele... É uma
aposta, ele está fazendo aposta de risco de colocar 118 novos pedágios, achando
que a população que vai sair de casa, vai pagar pedágio, vai voltar para casa,
vai pagar pedágio.
Quando for ao
mercado e comprar arroz e feijão, vai pagar pedágio, vai ficar satisfeita com
isso. Então, a gente percebe a grande insatisfação popular, no interior
principalmente, nas cidades onde estão sendo instalados esses pórticos de
pedágio “Free Flow”. E o Ministério Público Federal, na ação dele, ele faz o
seguinte pedido:
“Pelo exposto
do Ministério Público Federal, visando o atendimento do interesse público e a
proteção de toda a coletividade, requer à Vossa Excelência: 1. A concessão da
tutela de urgência, inaudita alterar parte, no sentido de impedir que a parte
requerida aplique o Art. 9º da Resolução do Contran nº 1.103, de 14 de outubro
de 2024, consequentemente, a sanção administrativa prevista na segunda parte do
Art. 209-A do Código de Trânsito Brasileiro”.
Essa segunda
parte do Art. 209 foi introduzida pela Lei nº 14.157, que é aquela parte que
diz que o usuário do carro tem 30 dias para pagar o pedágio. Ele fala também
“do reconhecimento da inaplicabilidade do Art. 209-A do Código de Trânsito
Brasileiro ao inadimplemento da tarifa das pistas expressas (TPE), enquanto tal
cobrança não se enquadra no conceito de pedágio”.
Então, esse modelo que eles estão aplicando,
para o Ministério Público Federal, não dá para entender que é o conceito que se
aplica no conceito de pedágio. E ele pede o reconhecimento da
inconstitucionalidade da segunda parte do Art. 209-A do Código de Trânsito Brasileiro,
que é a segunda parte que o Tarcísio introduziu na Lei do Código de Trânsito,
através da Lei nº 14.157, quando ele, então, era ministro da Infraestrutura.
O que se espera
é que sejam julgados esses dispositivos e declarados inconstitucionais. Isso
também, obviamente, terá repercussão nos “Free Flow” do estado de São Paulo.
Então, para
dizer que nós representamos no MPF, representamos no MPE. O MPE, até agora, não
tomou nenhuma atitude, nenhuma providência, mas o Ministério Público Federal,
sim, entrou com essa ação civil pública e está questionando os pedágios “Free
Flow”, que estão sendo instalados ali, 23 novos pedágios da Rodovia Dutra.
Muito obrigado,
Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Obrigado,
deputado. Com a palavra, deputada Carla Morando. (Pausa.) Deputado Enio Tatto.
(Pausa.) Deputado Dirceu Dalben. (Pausa.) Deputado Bruno Zambelli. (Pausa.)
Deputado Fábio Faria de Sá. (Pausa.) Deputado Lucas Bove. (Pausa.) Deputado
Marcelo Aguiar. (Pausa.) Deputado Danilo Campetti.
O
SR. DANILO CAMPETTI - REPUBLICANOS - SEM REVISÃO DO ORADOR - Boa tarde, Sr. Presidente.
Deputado, nosso vice-presidente da Assembleia, também líder do Governo, Gilmaci
Santos. Uma honra, deputado, estar aqui falando sob a Presidência de V. Exa.,
nosso líder, que não é só líder de direita, é líder de fato. Exerce uma
liderança sobre todos nós, deputados, da base reconhecida. Parabéns pelo seu
trabalho, deputado Gilmaci.
Quero
cumprimentar, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, cumprimentar os servidores da
Casa, as assessorias, policiais civis, policiais militares, policiais penais,
aqueles que nos acompanham pela Rede Alesp, aqueles que nos acompanham nas
galerias.
E faço meu
primeiro registro aqui, quero registrar, Sr. Presidente, a presença aqui do
prefeito Fábio, de Flora Rica; também do cinegrafista, Renan; do motorista,
Carlos; e do secretário de Meio Ambiente e Agricultura, Inaldo. Obrigado pela
presença dos senhores, que muito nos honra e abrilhanta aqui os nossos
trabalhos.
Também fazer um
registro muito importante, deixar claro para as senhoras e os senhores que nos
acompanham também pela Rede Alesp, da brilhante operação que vem realizando a
força-tarefa da Secretaria de Segurança aqui do estado de São Paulo, que
engloba atuações da Polícia Militar, da Polícia Civil, e hoje nós tivemos mais
um avanço no triste episódio que vitimou o delegado Ruy, que foi nosso
delegado-geral aqui em São Paulo. Um assassinato cruel, e que já foram oito
identificados, quatro presos, e que hoje um desses foi neutralizado no Paraná.
Então parabéns
à brilhante atuação da Secretaria de Segurança, sob a gestão do secretário
Derrite, ao Dr. Artur Dian, que está chefiando as equipes da Polícia Civil, e
que estiveram hoje lá no Paraná, cumprindo mais esse mandado de prisão, esse
mandado que não foi cumprido, porque o criminoso optou por enfrentar a polícia.
E antes: que a
vida dele vá embora, que ele volte para o inferno, que é um lugar de onde ele
nunca deveria ter saído. E os policiais todos ilesos, graças a Deus,
trabalhadores, que estiveram lá para cumprir a sua função.
Mas, Sr.
Presidente, eu gostaria de continuar no nosso trabalho aqui, de mostrar,
escancarar a hipocrisia da esquerda, representada pelo seu líder máximo,
militante populista, Sr. Lula da Silva, como nós podemos ver aqui. Machado, por
favor, coloque o vídeo.
* * *
- É exibido o
vídeo.
* * *
Não estou
fazendo nada em Brasília, vou arrumar uma demagogia para eu falar. Caminhada da
Educação. Um dado só, que vocês têm que entender. O Brasil, em 2026, só vai
comprar livro didático de português e de matemática. Olha só, nosso ensino
fundamental vai ter o mínimo. Mas não é o mínimo que eles têm, por exemplo,
quando viajam.
* * *
- Assume a
Presidência a Sra. Fabiana Bolsonaro.
* * *
Eu fiz os
levantamentos aqui. Só para a gente falar da última viagem. Última viagem:
foram três dias em Nova York, desfrutando do Central Park, desfrutando, junto
com seus bajuladores, do dinheiro público, porque todo socialista, comunista,
progressista, se dá bem enquanto estiver usando o dinheiro dos outros. No caso,
o nosso, que pagamos imposto.
São 4,3 milhões
para uma comitiva de cem. Cem pessoas. Cem pessoas em três dias. A comitiva
parasita do governo federal, que foi lá nos Estados Unidos, nos envergonhar.
E só para ter
um levantamento inicial do que ele já gastou em 2025, deputado Paulo Mansur,
foram 1,7 bilhão - 1,7 bilhão de reais - só em diárias e passagens, torrados,
para que o Lula e a dona Janja fizessem turismo no exterior. Aliás, dona Janja,
que já gastou 117 milhões, só ela, diz o Janjômetro. Mas eu vou concluir aqui,
Sra. Presidente, e eu vou continuar depois na lista remanescente. Continua.
A
SRA. PRESIDENTE - FABIANA BOLSONARO - PL - Muito
obrigada. Muito obrigada, deputado Danilo Campetti.
Agora, seguindo a Lista Suplementar,
deputado Eduardo Suplicy. (Pausa.) Deputado Conte Lopes. (Pausa.) Deputado Luiz
Fernando. (Pausa.) Deputado Itamar Borges. (Pausa.) Deputado Mauro Bragato.
(Pausa.) Deputado Gil Diniz. (Pausa.) Deputado Enio Tatto. (Pausa.) Deputado
Atila Jacomussi. (Pausa.) Deputado Capitão Telhada. (Pausa.) Deputado Jorge
Wilson. (Pausa.) Deputado Alex Madureira. (Pausa.)
Deputado Paulo Mansur, com o tempo
regimental de cinco minutos.
O
SR. PAULO MANSUR - PL - SEM
REVISÃO DO ORADOR - Uma boa tarde, um prazer estar aqui com vocês, Danilo
Campetti, Fabiana Bolsonaro, agora Major Mecca, deputados estaduais do nosso
partido PL. Hoje, fico até à vontade aqui. Faz tempo que eu não vejo este
Plenário só com gente boa, só com deputados da direita, e um plenário aí de
jovens.
* * *
- Assume a
Presidência o Sr. Danilo Campetti.
* * *
É bom a gente
falar que foram desviados 6,3 bilhões de reais do INSS. E ninguém foi preso até
agora, mas se vocês falarem qual crime o Bolsonaro cometeu para estar preso?
Corrupção não foi.
Ele falou com o
Consulado sobre como que é a votação no Brasil nas maquininhas. Esse é o crime
dele, de querer que o voto seja impresso, quando você vota, imprime o voto e
você coloca em uma urna, também não deixa de ser a maquininha, para ter esses
dois sistemas, para depois, no final da urna eletrônica, a gente fazer a conta.
Esse é o crime de Bolsonaro?
O crime é o 8
de janeiro? Que milhares de pessoas foram se manifestar de todos os estados do
Brasil, paulistas, pessoas de BH, pessoas do estado de Goiás e de diversos
estados do Brasil foram lá no 8 de janeiro se manifestar e estão presas, como a
Iraci Nagoshi, de 71 anos, diabética, entre outros.
E ninguém fala
que agora o Moraes pediu e colocou no Diário Oficial para intimar o Eduardo
Bolsonaro, mas o Boulos, que cometeu dano ao patrimônio público, ele fugiu da
Justiça durante seis anos para ser intimado e percorreu, e foi anulado. Foi
anulado.
Ninguém achou o
Boulos, um homem público, e simplesmente desapareceu esse processo contra ele,
mas tudo contra a direita anda rápido nesse Brasil. A prisão de Bolsonaro, o
Mensalão, demorou cinco anos para acontecer.
Setecentos
invasores do MST, em 2006, foram no Congresso Nacional para fazer um protesto
agressivo, quebraram vidro, fizeram um monte, fizeram um vandalismo lá dentro.
Ninguém foi preso.
Agora a gente
tem o ministro Fachin, presidindo o STF, e foi ele que em 2021 anulou os
processos do Lula, do Mensalão, para ele concorrer à presidência da República.
Esse é o presidente hoje do STF.
Sinceramente, a
gente tem que tirar o chapéu para toda essa manobra do PT, que é colocar todos
esses ministros do STF socialistas no poder. A gente tem que tirar o chapéu
realmente para o PT, por eles terem esse braço dentro das universidades e
ficarem convencendo esses jovens de que a esquerda é o certo.
Essa
manipulação que eles têm nas grandes mídias, e que aí é mais fácil, é só mandar
dinheiro público, dinheiro dos nossos impostos, para pagar a propaganda.
Então, essa
luta da direita só está começando. Bolsonaro abriu a nossa cabeça para mostrar
que dá para ter ministérios técnicos. Hoje a gente tem 39 ministérios no
governo Lula. 39, gente. No governo Bolsonaro eram 22 ministérios técnicos.
Inclusive, o governador deste Estado, que é o governador Tarcísio, foi um
desses ministros da Infraestrutura.
Agora, a gente
fala quais são os ministros do presidente Lula? Quem são esses ministros? E a
gente tem um governo, com o governador Tarcísio, baixando impostos, dando
superávit. Agora, nesse ano, foram 25 milhões de superávit. Ele pegou o estado,
dando 15 milhões no negativo. Transformamos isso em 25 milhões de superávit.
E o Lula
quebrou todas as estatais. O Bolsonaro deu lucro em todas as estatais. Só os
Correios foram quatro bilhões no negativo. É isso que a gente quer para o nosso
País?
Ou a gente quer
que o administrador, que tem a caneta na mão, diminua os impostos, faça dar
lucro, mande embora aqueles cargos? Sabe quando você tem lá a equipe do
marketing, que só precisa ter três pessoas? No governo Lula tem 30, tudo cabine
de emprego, com o dinheiro dos nossos impostos.
É isso que eles
fazem com o nosso dinheiro, cabine de emprego e corrupção em massa. Porque
quando você indica alguém para um cargo de diretor em uma estatal, ele fica com
a caneta na mão para fazer as licitações.
Se você não tem
uma pessoa técnica ali dentro, faz corrupção, porque pega 10, 15 por cento. É
assim que funciona na política. Então a gente precisa realmente colocar
políticos sérios no nosso País para comandar. É por isso que a gente teve aula
com o presidente Bolsonaro.
Muito obrigado,
presidente.
O
SR. PRESIDENTE - DANILO CAMPETTI - REPUBLICANOS -
Muito obrigado, deputado Paulo Mansur. Quero convidar nosso próximo orador,
deputado Major Mecca.
Enquanto o deputado Major Mecca se
dirige à tribuna, eu vou saudar aqui a visita guiada dos alunos e professores
da Escola Móbile, de São Paulo. Muito obrigado pela presença.
Muito obrigado e parabéns por se
interessarem em estar aqui, na Casa do povo, por se interessarem por política.
Parabéns aos professores por darem essa orientação, porque a política está
realmente, repercute diretamente nas nossas vidas. Então, parabéns. Sejam muito
bem-vindos, viu?
Deputado Major Mecca, V. Exa. tem a
palavra pelo tempo regimental de cinco minutos.
O SR. MAJOR MECCA - PL
- SEM REVISÃO DO ORADOR - Boa tarde, presidente, todos que
nos acompanham pelas redes sociais, pela TV Alesp, alunos que estão aqui na
galeria acompanhando, conhecendo esta Casa Legislativa. Isso é muito importante
para que vocês possam conhecer a política e se posicionar a respeito.
Presidente,
mesmo diante desse cenário caótico, desastroso por que atravessa o Brasil hoje,
seja em termos de Segurança Pública, seja em termos de Educação, de Saúde, nós
não podemos desanimar. Temos que dar continuidade aos nossos trabalhos.
E hoje, nesta
Casa Legislativa, eu reforço o foco do nosso trabalho em cima do Projeto de lei
Complementar nº 135, que nós aprovamos aqui em plenário por unanimidade de
votos, por todos os deputados. O senhor foi um dos deputados, o deputado Paulo
Mansur foi um dos que nos ajudou, que contribuiu nas articulações da aprovação
do 135, que reestabelece a averbação de dez anos de serviço por parte dos
policiais militares.
Hoje, pela
manhã, conversei com o coronel Erick, subcomandante, acerca da conclusão dos
levantamentos de quantos policiais militares reformariam com a sanção por parte
do governador Tarcísio do PLC 135.
Estamos
acompanhando todas essas etapas e estou cobrando o comando-geral da PM para a
conclusão definitiva desse trabalho, porque a expectativa dos nossos policiais
militares é enorme, presidente, em cima desse projeto, em cima da sanção desse
projeto por parte do governador Tarcísio.
A gente
conversa bastante com o deputado André do Prado, nosso irmão de bancada do PL,
que está nos ajudando muito nas articulações, o deputado Gilmaci Santos, que é
o líder do Governo. É o nosso foco de trabalho hoje nesta Casa. Até mesmo,
presidente, porque nós não podemos interromper, temos que dar continuidade a
esse período de reconstrução da Segurança Pública no estado de São Paulo.
Na data de
hoje, nós estamos encerrando as inscrições do programa “Moradia Segura”, em que
os nossos policiais militares, policiais civis, policiais técnico-científicos e
policiais penais terão acesso a uma carta de crédito no valor de 300 mil reais,
para pagar em até 30 anos, com 0% de taxa de juros.
Ou seja, é o
reconhecimento do governo do estado aos homens e mulheres que arriscam a sua
vida para defender o povo do estado de São Paulo. E isso se faz muito
importante, porque no estado de São Paulo nunca nós fomos respeitados pelo
governo do estado.
Eu chamei a
atenção, aqui neste plenário, na semana passada, que o que aconteceu com o Dr.
Ruy Fontes, algumas semanas atrás, a execução praticada pelos terroristas,
pelos bandidos do Primeiro Comando da Capital, isso acontece em São Paulo há
mais de 20 anos.
Citei os três
períodos de ataques terroristas do PCC que nós tivemos em São Paulo, três
períodos, que, somando os três, dá uns quatro, cinco meses em que 169 policiais
foram executados no estado de São Paulo.
E sabe qual foi
a atenção que o governo do PSDB, que governou isso daqui por mais de 30 anos,
sabe qual foi a atenção que o atual vice-presidente da República, Geraldo
Alckmin, deu aos policiais e aos seus familiares, desses 169 policiais
executados? Nenhuma.
Não foi dada
atenção alguma, Sr. Presidente, nem aos policiais executados pelos terroristas
do PCC, nem aos seus familiares. E hoje nós trabalhamos nessa reconstrução,
principalmente através da aprovação de legislações que são muito importantes,
articulações de recomposição salarial, porque esses homens, essas mulheres que
doam a sua vida para proteger a nossa vida e dos nossos familiares merecem ser
elevados às polícias minimamente entre as cinco, dez melhores polícias mais bem
pagas do Brasil.
Nós não
cessaremos com a insistência do nosso trabalho nas articulações junto ao
governador Tarcísio de Freitas, ao secretário Derrite, porque as coisas estão
acontecendo, a reconstrução não é nada fácil, até mesmo porque dentro deste
estado aqui tem muita gente que finge gostar da polícia, mas é tudo conversa
fiada. Chega na hora da verdade, articula para nos prejudicar. Mas nós
venceremos essa guerra, principalmente porque Deus está conosco.
Muito obrigado,
presidente.
O
SR. PRESIDENTE - DANILO CAMPETTI - REPUBLICANOS -
Muito obrigado, deputado Major Mecca.
Seguindo a lista de oradores, convido o
deputado Agente Federal Danilo Balas. (Palmas.) Convido a deputada Fabiana
Bolsonaro. Vossa Excelência tem a palavra pelo tempo regimental de cinco
minutos.
A
SRA. FABIANA BOLSONARO - PL -
SEM REVISÃO DO ORADOR - Peço a licença, presidente, gostaria de pedir uma
exceção para trazer a intérprete de Libras, e ninguém vai tirá-la daqui. Meu
nome é Fabiana, sou deputada estadual. E tive que trazer, sim, uma intérprete
de Libras para falar junto comigo aqui no plenário - Joyce, uma querida amiga.
Dia 26 de
setembro foi o Dia Nacional do Surdo e da Pessoa com Deficiência Auditiva. Dia
23 de setembro foi o Dia da Língua Brasileira de Sinais, Libras. E hoje, dia 30
de setembro, é o Dia do Tradutor Intérprete de Libras.
* * *
- Assume a
Presidência o Sr. Major Mecca.
* * *
Preciso
reafirmar a luta da comunidade surda no mês de setembro para conseguir direitos
básicos, como o direito à informação; como o direito, por exemplo, de conseguir
me ver, saber o que eu estou dizendo aqui nesta tribuna no estado de São Paulo.
Quero dizer
também, primeiramente agradecer aos presidentes aqui presentes por liberar a
nossa intérprete para subir aqui no palco comigo; isso é um ato de grandeza.
E também estou
encaminhando ao presidente André do Prado, presidente atual da Casa, um pedido
para a Mesa, para, na Casa, a Alesp, a partir de agora, as falas na tribuna
terem a janela acessível para as nossas falas, porque nem toda pessoa que nasce
com deficiência auditiva sabe ler as legendas, é uma língua totalmente
diferente, muitas vezes a gente acha que escrevendo legendas eles terão acesso,
mas não é assim que funciona.
Inclusive eu
quero agradecer ao presidente André do Prado... Eu quero agradecer imensamente
ao presidente André do Prado, por ter essa sensibilidade de, em 190 anos de
Assembleia Legislativa, você ser um presidente muito sensível à causa e ser o
primeiro a ter esse sentimento voltado à inclusão total e verdadeira de quem realmente
precisa do nosso estado de São Paulo.
Então
presidente, muito obrigada por a partir desta semana, a partir de agora,
incluir a libras, incluir a janela de acessibilidade agora nas nossas falas da
tribuna.
Quero também
agradecer a todos os deputados, porque todos os deputados também desejam isso.
Muito obrigada por tudo. Obrigada, Joice, por estar aqui, por aceitar esse ato
de rebeldia, uma boa rebeldia.
Nós viemos,
sim, lutar pelo que acreditamos, devemos, sim, ir para cima. Conto com todos
vocês, quero que todos vocês contem comigo, vocês, pessoal da comunidade surda,
sintam-se abraçados, e se sintam honrados. Estamos contigo, estamos com vocês e
por vocês.
Vocês são
muitos aqui no estado de São Paulo, mas somos um só. Agora, sim, integrados e conversando
vocês conseguirão entender as proposituras, nossos ideais, nossos pensamentos,
tenho certeza que a vida de cada um será mudada através disso. Joice, a
interprete de libras, estava assistindo a sessão em sua casa quando percebeu
que não tinha acessibilidade e me enviou uma mensagem, e aí juntas decidimos.
Muito obrigada,
Joice, parabéns pela iniciativa e obrigada por estar aqui. Juntas devemos, sim,
inclusive com a Ilda, também uma grande interprete de libras, abraçar a causa.
Peço para que todos abracem. O ideal é que todos os gabinetes de deputados
tenham um intérprete de libras.
Fique um dia
sem ouvir e veja como é a vida do outro, vamos nos colocar mais ao lado do
outro. Inclusive aqui na Assembleia Legislativa teve um curso público para quem
quisesse aprender libras, e eu acho de extrema importância a gente ter essa
sensibilidade com o ser humano, porque estamos falando de seres humanos
maravilhosos, puros, incríveis, pessoas do bem, pessoas que realmente merecem o
melhor.
Novamente, hoje
é o dia do intérprete de libras, esse mês é o dia da causa do pessoal que tem
deficiência auditiva, do pessoal surdo, e estamos contigo, a Assembleia
Legislativa do Estado de São Paulo agora é 100% inclusiva.
Muito obrigada
a todos, um grande abraço.
Parabéns Joice,
parabéns a todos da comunidade surda.
O
SR. PRESIDENTE - MAJOR MECCA - PL - Parabéns à
deputada Fabiana Bolsonaro. Dando sequência a Lista Suplementar de oradores do
Pequeno Expediente, deputado Sebastião Santos. (Pausa.) Deputado Carlos Cezar.
(Pausa.) Deputado Vitão do Cachorrão.
Tem V. Exa. cinco minutos regimentais
para o uso da tribuna.
O SR. VITÃO DO CACHORRÃO - REPUBLICANOS -
SEM REVISÃO DO ORADOR - Obrigado, presidente em exercício e
amigo Major Mecca. Quero cumprimentar aqui todos os funcionários da imprensa,
pessoal da TV, nossa querida Polícia Militar, todo o pessoal da limpeza da
Casa, porque não podem se esquecer nunca de quem varre o chão e limpa o
banheiro.
Eu sempre tenho vontade de falar isso no meu coração, Major
Mecca, porque na minha família tem muitas que vieram, sobreviveram e
sustentaram os seus filhos fazendo faxina. Meu pai é pedreiro e eu trabalhei de
servente com muito orgulho.
Mas eu vim falar aqui, Major Mecca, um tema superimportante.
O povo está desesperado na Rota Sorocabana, não só na Rota Sorocabana como na
Baixada Santista, como na região também... Eu quero até perguntar depois para o
meu amigo e parceiro Danilo Campetti, que faz um excelente trabalho, sobre os
novos pórticos de pedágios.
Olha, sempre
tive coragem na minha história política, mesmo sendo simples, vendedor de
cachorro-quente, de hot dog, filho de pedreiro, mas, quando eleito, sempre
trabalhei pelo povo, nunca fiquei falando amém para o governo, para prefeito,
para governador, e nunca vou concordar com mais pedágios, principalmente na
Rota Sorocabana.
Agora, o mês
que vem, começam a ser cobrados aqueles pedágios que não têm mais ninguém nas
cabines, aqueles pórticos, onde uma pessoa que é do sítio, que é da roça ou
trabalha em um serviço simples vai ter que baixar um aplicativo e pagar pelo
pedágio. “Mas, Vitão, o que você fez para impedir o pedágio?” Fiz o que sempre
fiz no meu mandato: tive coragem.
Quando fui o
relator em Sorocaba, quando era vereador na ocasião, o prefeito empurrou uma
mulher que era delegada, prevaricou com a sua vice e tirou para fora da... Eu
fui o relator, e ele foi cassado. “E agora, em São Paulo, o que você está
fazendo para o pedágio, se você é do partido do governador? E teve até a
martelada lá, no dia do ‘Free Flow’.” Sim, teve a martelada no dia do “Free
Flow”, dizendo que iria baratear, iria diminuir os pedágios na região.
O contrato do
“Free Flow” de colocar mais pórticos, senão se a imprensa percebesse que ia ter
mais pedágios, ela comunicava, foi depois de um ano, não foi naquele dia da
martelada.
E quando a
gente percebeu que, para entrar em um bairro em Sorocaba, na Rota Sorocabana,
iria ter três pedágios para você, que está no plenário e está na sua casa, para
você tomar um café ou comer um bolinho caipira com a sua vovó, você vai ter que
pagar pedágio para ir e para voltar...
Participei de
uma audiência pública e criamos o PDL 6. O PDL 6 ainda é a solução. Peça para
os seus deputados, quando forem visitar a sua cidade. Eles vão pedir voto, vão
pedir apoio. Peça para assinarem o PDL 6, que derruba o decreto do governador e
não pode colocar mais pedágios em nenhum lugar, principalmente na Rota
Sorocabana.
O PDL 6 proíbe
a colocação de pedágio. Eu, Vitão do Cachorrão, assinei porque fui eleito aqui
pelo povo; não foi, com todo o respeito, um político com sobrenome famoso que
pediu voto para mim, não foi o governador que pediu voto para mim na ocasião,
não foi o presidente. Quem pediu voto para mim foi o meu trabalho, o dia a dia
e a população que votou em mim.
Então peço,
ainda dá jeito, ainda tem jeito de não ter cobranças, não ter mais pórticos de
pedágios, que é o “Free Flow”. Vamos ter 48 assinaturas aqui na Casa e colocar
em votação, assim derrubamos o decreto do governador e não vai ser colocado e
nem cobrado nenhum pedágio a mais no estado de São Paulo.
Quero dizer
que, mesmo sendo do partido do governador, respeito quando é algo para a
população, quando é inauguração de hospital, inauguração de escola, construções
de casas populares, que está tendo muito aí no interior, concordo. Quando é
para reformar uma escola, também concordo.
Para subir o
salário do professor, quero concordar, quero votar aqui para essas coisas. Os
pórticos dos pedágios nem passaram aqui em votação, foi um decreto. Mas disso
discordo até o fim do meu mandato, até quando eu estiver aqui. E tem jeito,
hein! Vamos assinar o PDL 6 e derrubar esse decreto, porque ninguém aguenta
mais pagar imposto.
Sobre a
acessibilidade, para encerrar, foi muito bacana, Mecca, a moça estar aqui
traduzindo, interpretando, só que a Casa aqui, com todo o respeito, tem quatro
andares aqui e fico, às vezes, com pena dos deputados. Já fui lá no Gil Diniz
também, acho que na Carla.
Se um
cadeirante precisar falar com os deputados lá, o deputado tem que descer no
andar debaixo, porque não tem acessibilidade para quem tem o gabinete no quarto
andar. Então aqui na Casa, a Alesp tinha que ter a acessibilidade para os
cadeirantes em todos os andares. No quarto andar o cadeirante não consegue
falar com o seu deputado.
Muito obrigado.
O
SR. PRESIDENTE - MAJOR MECCA - PL - Muito
obrigado, deputado Vitão, é justo. Dando sequência à lista dos oradores,
deputada Solange Freitas. Tem V. Exa. cinco minutos regimentais.
A
SRA. SOLANGE FREITAS - UNIÃO -
SEM REVISÃO DO ORADOR - Boa tarde a todos! Hoje eu chego na Alesp muito, muito
feliz, porque a escola que já foi chamada de parque dos pesadelos - o nome da
escola é Parque dos Sonhos -, hoje foi considerada a melhor escola do mundo, em
Cubatão.
Gente, é uma
felicidade enorme termos, aqui no estado de São Paulo, uma escola estadual
considerada a melhor do mundo. Foi premiada hoje, recebeu essa notícia hoje em
um evento muito bacana na escola, em Cubatão, a Escola Parque dos Sonhos. É uma
alegria imensa não apenas para o diretor, o diretor que bravamente conseguiu
fazer essa revolução na escola, teve coragem e não desistiu.
Uma escola que,
no passado, ninguém queria estudar lá, era muito violenta, muito acabada,
ninguém dava atenção, ninguém queria - por isso, tinha o apelido de parque dos
pesadelos. Esse diretor, o Regis, conseguiu transformar a escola e hoje ela
recebeu esse prêmio internacional, considerada a melhor escola do mundo na
questão de superação das adversidades.
Então, olha, é
um orgulho enorme, eu estava nessa cerimônia, junto com o secretário de
Educação do estado, Renato Feder, todos os diretores, professores, alunos,
outras autoridades comemorando essa vitória. Recebemos a notícia por volta de
11 e meia da manhã e ficamos muito felizes.
E aí nós
precisamos ver o que eles fizeram para se tornar a melhor escola do mundo para
a gente usar também na nossa Educação, para melhorar a questão educacional no
estado de São Paulo, servir de exemplo. E sabe quais foram os fatores? A
direção da escola, os professores começaram a ouvir os alunos, ouvir a
comunidade, ter esse outro olhar e levar para dentro da sala de aula o esporte,
para dentro da escola várias modalidades esportivas.
E aí eu queria
dizer que vou usar - assim, no bom sentido, entre aspas - esse exemplo da
escola melhor do mundo, em Cubatão, para brigar por um projeto de lei meu, que
está tramitando aqui na Alesp, que cria as escolas cívico-desportivas, que
trata tudo o que acontece naquela escola, é o que trata esse projeto de lei.
Então é
importante que a gente aprove esse projeto nesta Casa, que o governador sancione,
para que a gente faça com que esse exemplo, nessa escola de Cubatão, se torne
realidade nas outras escolas estaduais do nosso estado de São Paulo.
Então estou
muito feliz e eu aproveitei a oportunidade, porque, quando eu cheguei na escola
hoje, para esse evento, ainda não sabíamos se eles iam conseguir o título.
Estava entre as dez melhores do mundo, em uma cerimônia que já teve no passado,
que eu fui lá e a gente estava lá para receber notícia se eles iriam vencer ou
não, mas a gente já tinha a certeza de que, pelo trabalho que eles fazem, eles
iam receber esse título de melhor do mundo.
E quando eu
cheguei na escola, os professores, alguns alunos, alguns pais fizeram um
pedido, que lá, a escola, apesar de tudo isso, não tem ar-condicionado nas
salas de aula. Os alunos sofrem. E aí, durante a minha fala, depois de anunciar
que a escola era a melhor do mundo, aproveitei e fui a porta-voz deles lá.
Eu pedi:
“Pessoal, não podemos deixar o secretário de Educação do estado, Renato Feder,
sair daqui sem ter esse compromisso com a escola, porque se a escola foi
considerada a melhor do mundo, no mínimo, esse presente a escola tem que ter,
que é ar-condicionado nas salas de aula”. E nós conseguimos, viu? O secretário
prometeu e falou que vai colocar o ar-condicionado nessa escola.
Então, olha,
estou muito feliz, é uma vitória muito grande para a Educação, e que a gente
veja o que aconteceu, a transformação que aconteceu nessa escola para que a
gente use também em outras escolas.
E que, eu peço
aos nobres deputados também, a gente consiga tramitar e votar o meu projeto de
lei, que cria as escolas cívico-desportivas, que nada mais é ter esse olhar
humanizado na sala de aula e trazer para as escolas, dependendo de cada
realidade, várias modalidades esportivas, para usar o Esporte para transformar
a nossa Educação também.
Muito obrigada.
Parabéns, Parque dos Sonhos, parabéns. Ah, dá tempo de mostrar o vídeo? Eu
esqueci. Vamos mostrar o vídeo, para a gente ver o momento em que a gente
recebe.
* * *
- É exibido o
vídeo.
* * *
Pode colocar o
áudio, sim, para vocês verem a alegria da criançada, dos alunos. Foi ao vivo,
lá da Inglaterra, o anúncio. Então, olha só, a gente encerra aqui a minha fala
com essa felicidade dos alunos, professores, do diretor Regis.
Parabéns a todos,
ao diretor, aos professores, a toda essa comunidade, os alunos, os pais, por
esse prêmio tão incrível. A Escola Parque dos Sonhos, em Cubatão, é a melhor do
mundo.
Parabéns,
obrigada.
O
SR. PRESIDENTE - MAJOR MECCA - PL - Parabéns,
obrigada. Parabéns, deputada Solange, que Deus abençoe todas essas crianças e
esses professores. Dando sequência à Lista Suplementar, deputada Thainara
Faria. Vossa Excelência tem cinco minutos regimentais para uso da palavra.
A
SRA. THAINARA FARIA - PT - SEM
REVISÃO DO ORADOR - Muito obrigada,
Sr. Presidente Major Mecca. Saudar os demais deputados presentes no plenário,
os servidores da casa, assessores parlamentares, os policiais. Muito boa tarde
ao estado de São Paulo. Hoje eu quero fazer uma fala sobre Araraquara, mas
fazer também uma pontuação aqui que eu acredito que seja importante para que
algumas pessoas compreendam.
Primeiro dizer
que ontem eu estive reunida com a oposição ao governo do prefeito Lapena, na
cidade de Araraquara, para exatamente nós organizarmos uma força-tarefa pela
Saúde da cidade de Araraquara, que é referência pela Diretoria Regional de
Saúde para mais de 20 cidades e tem, infelizmente, matado as pessoas por
ineficiência, por ineficácia, por falta de ação.
O que assusta é
que o prefeito é um médico e, sendo médico, a população pensou que ele daria
uma atenção especial à questão da Saúde. Os prefeitos da região relatam terem
medo de mandarem as pessoas para a Santa Casa de Araraquara, para a Saúde de
Araraquara, e do seu munícipe não voltar mais, dado a falta de assistência, a
falta de carinho e de cuidado do prefeito para com a Saúde da cidade. Não faz
repasse para a Santa Casa, está tudo entregue à própria sorte.
E o pior, nós
já registramos três óbitos nas cidades, nas unidades de pronto-atendimento que
sequer foram encaminhadas para o atendimento adequado. Isso é uma questão, mas
nós, políticos que nos importamos de fato com as pessoas, independente de
bandeira partidária, estamos organizando uma grande força-tarefa, uma ação em Saúde
para a cidade de Araraquara, para arrecadar recursos, investimentos, acionar o
governo estadual e o governo federal para que, de fato, a população tenha o
melhor atendimento possível, digno, que é o que ela precisa.
Nesse sentido,
falar sobre a Saúde, quando as pessoas nos procuram para facilitar, para que a
gente coloque na frente o atendimento de Saúde. Pessoal, esse não é o papel de
um político.
O político
precisa fazer o sistema de Saúde funcionar para todas as pessoas, para aquelas
que ele conhece e que não conhece também, porque aí fica fácil. Quem tem o
telefone do político, liga e passa na frente.
Talvez esse que
passe na frente não tenha tanta necessidade do que aquele que está esperando
para ser atendido. Agora, há de se fazer um reconhecimento aqui que o sistema
Cross não está funcionando para a população do estado de São Paulo. Ele não
atende decentemente àqueles que mais precisam.
E agora, eu
quero dar só um recado para aqueles e para aquelas que tentam e querem estar
sentados aqui, Major Mecca. Tem muitas pessoas que criticam os vereadores, que
criticam os deputados, mas, na verdade, queriam estar sentados no lugar deles e
acham que fariam melhor, mas nunca tiveram a oportunidade, porque a população
não os elegeu para tanto.
E aí, gente,
está acontecendo uma baixaria que é o seguinte. As pessoas utilizando de
pessoas em situação de vulnerabilidade social, levando uma cestinha básica,
filmando a cara da pessoa, expondo a situação de vulnerabilidade para ganhar
“like”, para ganhar seguidor, para ganhar popularidade nas redes. Eu sou
completamente contrária a isso.
E aí a pessoa
fala: “cadê os vereadores, cadê os deputados?”. Enquanto deputada estadual,
trabalho e muito para que Assistência e Desenvolvimento Social funcionem, para
que SUS funcione, enviando recursos, milhões e milhões, tanto para Assistência
e Desenvolvimento Social, quanto para Saúde, para que qualquer pessoa que
procure o sistema funcione.
Quando alguma
família em situação de vulnerabilidade social procura o nosso mandato, nós fazemos
todo o acolhimento, o encaminhamento que essa pessoa precisa. Agora, o que nós
não fazemos é usar a imagem das famílias, expor as famílias, para ganhar like,
para ganhar seguidor, para ganhar comentário, muito menos menosprezando o
serviço dos outros, o que é ainda pior.
Então, você que
está aí propagando, promovendo desinformação política, isso é um desserviço
para a população. O político precisa fazer o sistema funcionar para todas as
pessoas, precisa trabalhar para todas as pessoas. E, como diz aquela passagem
bíblica, o que a mão direita faz, a esquerda não tem que saber.
E, dessa forma,
quando a gente ajuda uma família, quando a gente viabiliza uma cesta básica,
quando a gente viabiliza um atendimento no Cras, quando a gente viabiliza um
atendimento em Saúde, isso não precisa ser divulgado para ganhar seguidor e
like. Isso é o mínimo do nosso trabalho.
Então é muito
vergonhoso ver pessoas usando da situação de famílias que estão aí precisando
de comida, que estão precisando de roupa para se promover. Eu repudio isso,
continuamos e seguimos o nosso trabalho decente, fazendo com que o estado
funcione para todas as pessoas, fazendo com que as políticas públicas, que são
direito previsto na Constituição, Saúde, emprego, Educação seja para todas as pessoas.
Muito obrigada,
Sr. Presidente.
* * *
-
Passa-se ao
GRANDE EXPEDIENTE
* * *
O
SR. PRESIDENTE - MAJOR MECCA - PL - Muito
obrigado, deputada Thainara.
Neste momento, nós encerramos o Pequeno
Expediente e damos início ao Grande Expediente, iniciando a lista de oradores.
Deputada Beth Sahão. (Pausa.) Deputado Valdomiro Lopes. (Pausa.) Deputado Dr.
Elton. (Pausa.) Deputada Letícia Aguiar. (Pausa.) Ah, retornou. Deputado Jorge
Caruso. (Pausa.) Deputado Danilo Campetti, em permuta com o deputado Tomé
Abduch,
Tem V. Exa. dez minutos regimentais
para uso da tribuna.
O
SR. DANILO CAMPETTI - REPUBLICANOS - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, meu amigo
deputado Major Mecca, parabéns pelo seu pronunciamento, pela defesa do PLP 135,
realmente um marco, uma justiça com todos os policiais militares, e tenho
certeza de que aprovamos aqui e que ele vai ser implementado, que vai ser
sancionado em breve. Parabéns. Tive o orgulho de votar a favor. Parabéns pelo
seu trabalho.
Sr. Presidente,
cumprimentando novamente a todos os que nos acompanham na Rede Alesp, as Sras.
Deputadas, os Srs. Deputados, as assessorias, a nossa gloriosa Polícia Militar,
os meus irmãos da Polícia Militar, os meus irmãos da Polícia Civil, da Polícia
Penal. Nós mostrávamos aqui e continuamos a mostrar a hipocrisia que a esquerda
difunde. Eu vou pedir para o Machado, já que eu tenho dez minutos, colocar
novamente o vídeo.
* * *
- É exibido o
vídeo.
* * *
É isso. Viva a
Educação. Viva a Educação que vai comprar só livros de português e matemática
para os mais de 26 milhões de alunos do ensino fundamental. Veja bem a
demagogia desse militante populista que envergonha o nosso país. Um militante
que não teve ainda a coragem de se encontrar com o presidente Trump, não fez
como os outros 24 países que foram sancionados, que tiveram a coragem de chegar
e negociar com o presidente Trump, mas que ele ainda não assumiu uma função,
que deveria ser de um chefe de Estado, e ainda não se reuniu porque tem
interesses pessoais.
Ele não está
pensando em você, senhora e senhor que me acompanham e que pagam imposto, que
pagam muito imposto. Ele está pensando nele, porque teve um ou dois pontos de
aumento populista nas suas intenções de voto, então ele não está nem aí para o
Brasil. É o que ele fez desde 2003. O PT está no poder desde 2003 até agora;
voltou no Lula 3. Era Dilma 1, Dilma 2, e o que eles deixaram de legado só foi
um histórico de incompetência e corrupção.
Mas eu dizia,
Sr. Presidente, que foram gastos 1,7 bilhão - 1,7 bilhão - em viagens, em
passagens e diárias desse governo, que paga para bajuladores e asseclas
acompanharem. Cem! Cem pessoas, foi a comitiva em Nova Iorque para ele fazer
aquele papelão, onde eles saíram em bloco quando o presidente Netanyahu estava
falando, e submeteu o país ao tamanho dele, um tamanho pequeno, um tamanho
irrisório, um tamanho diminuto, um tamanho de anão diplomático que defende
sempre o pior lado nas relações internacionais.
O lado do Irã,
que patrocina o terrorismo, o lado que tolera os ataques do Hamas, porque até
agora a gente não ouve ninguém falar que o Hamas é um grupo terrorista. Só
atacam Israel, atacam Israel. E fez aquele papelão de sair da Assembleia da ONU
juntamente com outros países, declarando que Israel é genocida, vejam bem,
comete genocídio.
Vejam bem:
Israel que, na Segunda Guerra, tinha 18 milhões de habitantes; Israel que
perdeu seis milhões de judeus no Holocausto e hoje ainda não conseguiu chegar a
15 milhões de judeus. Mas essa minoria não importa para eles.
O que importa
para os partidos de esquerda, e isso foi escancarado agora em uma reportagem,
por mais absurdo que seja... Por favor, Machado, coloque esse absurdo na tela.
É que um dos partidos de esquerda marca para celebrar a morte de crianças,
bebês, a morte de mulheres estupradas e assassinadas em praça pública, com as
mãos atadas para trás.
Deputado Paulo,
deputado Tenente Coimbra, nosso vice-líder, Capitão Telhada, estivemos juntos
em Israel e nos foi mostrado esses horrores do que é, sim, um genocídio, do que
foi o 7 de outubro, que foi um genocídio.
Aí temos
marcado para 7 de outubro uma manifestação pró-grupo terrorista. A que ponto
chegamos! “Segundo aniversário da Operação Dilúvio de Al-Aqsa”. Meu Deus do
céu. E o pior? O pior não é isso. O pior é a declaração que foi dada. Pode
deixar aí.
Deixa do jeito
que está. Para esse partido, “o dia 7 de outubro será lembrado eternamente como
um dos mais gloriosos dias da história da humanidade”. Piora: “Nesse dia, o
povo de um pequeno país, de dentro de um campo de concentração financiado pelos
governos mais poderosos da história, decidiu dar um basta.
De dentro da
Faixa de Gaza, o Hamas lançou a operação” - que tem esse nome aí - “e derrotou
o estado de Israel de forma tão fulminante que colocou a sua existência em
cheque. É uma das maiores conquistas dos oprimidos em toda a história.”
Oprimidos?
Deixa eu dizer uma coisa para vocês. Oprimidos que governam a Faixa de Gaza
desde 2005, com o voto dos palestinos, e que receberam bilhões em ajuda
humanitária. E o que eles fizeram? Quinhentos quilômetros de túneis
subterrâneos e o terror para o resto do mundo.
Senhoras e
Senhores, deputados e deputadas que defendem esse povo, se vocês forem lá,
vocês não passam um dia sem serem arremessados de um prédio ou amanhecerem
pendurados em um poste em praça pública. É esse o absurdo.
E aí vem o
líder deste país, que infelizmente é esse Sr. Lula da Silva, ir contra Israel e
defender esse genocídio que foi aplicado contra o povo de Israel, que foi o 7
de outubro. E se quiserem conferir, Machado, coloque o QR Code.
Eu vou usar
esse QR Code, na maioria das minhas manifestações aqui, porque esse QR Code
usado por Benjamin Netanyahu mostra os horrores do 7 de outubro, e nós não
deixaremos esquecer aqui. Nós não deixaremos. Eu já trouxe números aqui que
comprovam que não está ocorrendo genocídio na Faixa de Gaza.
Israel avisa
antes das ofensivas, nove milhões de panfletos, 150 mil ligações. Um país que
quer exterminar o outro não avisa a população para deixarem os locais, esses
locais muitas vezes tomados pelos Hamas, hospitais, escolas, e eles pegam os
palestinos, e os colocam como escudos humanos. Está aí, senhores, cliquem,
tirem foto desse QR Code. Vocês vão ver os horrores pelos quais o povo judeu
passou no 7 de outubro.
E aí o nosso,
presidente, o nosso chefe de Estado, usando uma retórica ardil, uma retórica
minimamente demagógica, começa dizendo que as mulheres e crianças são mortas,
como se um soldado israelense saísse todo dia para ir para a guerra, e tivesse
lá: “Não, hoje eu vou matar “x” mulheres, hoje eu vou matar “x” crianças”. Isso
é um absurdo, é um absurdo o que a gente escuta aqui, e eu não vou deixar de me
posicionar a favor do Estado de Israel.
Quiçá nós vamos
ter sim um acordo de paz agora. Israel, como sempre fez, vai abrir mão de muito
daquilo que é da sua soberania para poder acabar com a guerra, mediada, sim,
pelo presidente Trump, enquanto aqui ficam gritando platitudes, baboseiras,
besteiras, porque não sabem nem o conceito do que é um genocídio. O povo judeu
sabe o que é um genocídio.
Nós estivemos
no Museu do Holocausto. Nós estivemos lá em Israel, lá em Jerusalém, no Museu
do Holocausto, e vimos os absurdos que foram perpetrados, que não começaram nos
campos de concentração de Auschwitz, não; que começaram com pequenas
manifestações, que começaram com pequenas adjetivações dos judeus, e que
geraram esses campos de concentração, e que nós não vamos deixar isso ser
esquecido.
Por isso fica o
meu repúdio, a minha contrariedade a esse partido, que eu não sei nem qual o
sentido de existir esse partido, um partido que defende um grupo terrorista, e
fica aqui o meu total apoio a Israel. Ainda tem 48 reféns. Se Deus quiser, eles
serão resgatados e devolvidos às suas famílias.
E aqueles que,
infelizmente, não têm mais vida, eles terão um enterro digno, juntamente com as
suas famílias.
Que Deus
abençoe a todos.
Muito obrigado,
Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - MAJOR MECCA - PL - Muito
obrigado, deputado Danilo Campetti. Dando sequência à lista de oradores, o
deputado Jorge Wilson Xerife do Consumidor. (Pausa.) Deputado Itamar Borges.
(Pausa.) Deputado Atila Jacomussi. (Pausa.) Deputado Mauro Bragato. (Pausa.)
Deputada Maria Lúcia Amary. (Pausa.) Deputada Carla Morando. (Pausa.) Deputado
Guilherme Cortez, em permuta com a deputada Thainara Faria.
Tem V. Exa. dez minutos regimentais
para uso da tribuna.
O
SR. PAULO MANSUR - PL - Uma breve
comunicação, presidente?
O
SR. PRESIDENTE - MAJOR MECCA - PL - Tem a
comunicação o deputado Paulo Mansur.
O
SR. PAULO MANSUR - PL -
PARA COMUNICAÇÃO - Para estender esse assunto do nosso deputado Campetti, que
eu tive a honra de ir para Israel e participar da comitiva parlamentar, a gente
pôde entender mais de perto tudo o que acontece lá.
A Palestina, as
pessoas que são da Palestina, que são praticamente 3 milhões de pessoas, elas
estão em Cisjordânia e na Faixa de Gaza. Na Cisjordânia, a homossexualidade, as
pessoas do LGBT, elas vivem lá fugindo da sociedade. Porque, se elas forem
pegas, elas são hostilizadas e acabam sendo presas.
A droga na
Cisjordânia é totalmente ilegal. A pessoa é condenada a 20 anos de cadeia. Na
Faixa de Gaza, os palestinos, você já tem algo mais radical, que é o Hamas. Lá,
a condenação é pena de morte, então, pessoas que lutam pelo LGBT, gays, são
condenadas à morte e também a pessoa que fuma maconha, ela é condenada à morte
por alguns casos.
E aí teve uma
manifestação, na cidade de Santos, da legalização da maconha na orla da praia.
O que a gente vê lá? Uma bandeira da Palestina. Então, eu não entendo realmente
o que as pessoas LGBT que defendem o LGBT e defendem a liberação da droga. Eu
não entendo... E aí faço até a pergunta ao Guilherme Cortez. Por que elas
esticam essa bandeira de Palestina?
O
SR. PRESIDENTE - MAJOR MECCA - PL - Muito
obrigado, deputado Paulo Mansur. Tem a palavra o deputado Guilherme Cortez.
O
SR. GUILHERME CORTEZ - PSOL -
SEM REVISÃO DO ORADOR - Boa tarde, Sr. Presidente. Boa tarde, meus colegas
deputados, o público nos acompanha através da Rede Alesp e aqui nas galerias,
além de todos os servidores desta Casa. Presidente, eu fico feliz de ver a
preocupação que os deputados da extrema-direita têm com a população LGBT lá na
Palestina.
Queria que
tivesse a mesma preocupação com a população LGBT no Brasil. Aqui no estado de
São Paulo, por exemplo, eles não deixam a gente aprovar nenhum projeto de lei
para a população LGBT. Todos os projetos de lei que eu já propus nesta Casa, e
eu sou o deputado no Brasil que mais apresentou projetos para a população LGBT,
eles impedem de ser aprovados.
Parece que se
eles virarem parlamentares na Palestina, eles vão ter um outro tipo de posicionamento.
Porque, na verdade, a dita preocupação que eles têm com os direitos da
população LGBT é oportunismo. Eles utilizam na pauta da população LGBT, com a
qual eles não se importam, nunca se importaram, o que eles defendem é
fundamentalismo religioso, repressão contra a população LGBT, por conta das
concepções morais e religiosas deles, que não dizem respeito a mais ninguém,
além deles próprios, eles querem transformar isso em lei aqui no Brasil.
Agora, eu não
tenho a capacidade que os deputados da extrema-direita têm, em defender só a
metade dos direitos humanos, defender os direitos da população LGBT no Brasil,
enquanto está ocorrendo um processo de genocídio, que atinge pessoas LGBTs e
pessoas que não são LGBTs do outro lado do mundo, como cada vez mais países do
mundo reconhecem... Aí eu ficar calado.
Essa não é uma
contradição que me cabe. Essa é uma contradição de vocês, que se dizem
cristãos, que se dizem defensores da vida, pró-vida. Agora, a vida das pessoas
palestinas, crianças de quatro meses de idade, de um ano, idosos, que estão
subnutridos...
Crianças, bebês
recém-nascidos, que... Olha, se vocês acham que um bebê tem capacidade de ser
um terrorista e, por isso, merece sofrer com a fome, com a desnutrição, morrer
debaixo de escombros, daí, realmente, vocês que deveriam rever a religião que
vocês dizem tanto defender.
Então, essa é
uma contradição que não me cabe. Eu sigo defendendo os direitos da população
LGBT no Brasil, os direitos humanos de todas as pessoas do nosso País e de todo
lugar do mundo, porque nós não podemos usar nenhuma bandeira de maneira
oportunista para legitimar um processo bárbaro de genocídio, como o que a gente
vê na Faixa de Gaza.
Lá, na época da
Segunda Guerra Mundial, pelo menos as pessoas podiam dizer que elas não sabiam
o que estava acontecendo, essa desculpa, os senhores deputados da
extrema-direita não tem, porque basta ligar o celular para ver as imagens de
pessoas soterradas, mutiladas, subnutridas, porque o estado de Israel não deixa
chegar ajuda humanitária.
Aliás, nas
próximas horas, vai chegar até a costa da Palestina, que não é um território
sobre o qual Israel tem jurisdição, a Flotilha da Liberdade que está levando
várias embarcações, levando mantimentos, remédios, próteses, alimentos, para a
população que está sendo vítima do genocídio na Faixa de Gaza.
E, mais uma
vez, o estado de Israel está ameaçando de interceptar essas embarcações. Se
estão levando mantimentos, alimentos, remédios, qual é o perigo que isso
oferece para quem quer que seja? É porque é um estado que está completamente
dominado pelo crime de guerra, pela violação ao direito internacional, e nós
não podemos aceitar.
Indo ao que
interessa, presidente, eu queria começar a minha fala me solidarizando com a
população da cidade de Americana, aqui no estado de São Paulo, que está
sofrendo um processo de privatização do DAE, que é o Departamento de Águas e
Esgoto, igual aconteceu aqui na Assembleia Legislativa, que privatizaram a
Sabesp, em 2023, com a nossa oposição, dos deputados de esquerda nesta Casa, e
que hoje, pouco mais de um ano depois da privatização, a gente está aí, vendo o
resultado.
As contas
dispararam, a qualidade foi lá para o chão. É contaminação do rio Tietê pelo
esgoto, intoxicação, pessoas com diarreia, por conta de esgoto clandestino; é
água saindo turva, escura, quando não faltando água na torneira dos paulistas
por conta da privatização da Sabesp.
Privatizar água
e saneamento é inconcebível, Sr. Presidente, porque a água é um bem essencial
para a nossa vida. Ninguém vive sem beber água, e ninguém tem uma vida com
saúde sem saneamento básico, água tratada e coleta de esgoto de qualidade. E,
lamentavelmente, no Brasil e no mundo, aqui em São Paulo, no caso da Sabesp, a
gente tem exemplos de que quando você privatiza água e saneamento, o serviço
piora, perde a transparência, a conta fica mais cara.
O governador
Tarcísio e vários deputados da sua base aqui diziam que privatizar a Sabesp
iria diminuir o valor da conta. Eu ainda estou esperando essa diminuição,
porque até agora a gente só viu a conta da Sabesp aumentar. E, lamentavelmente,
o prefeito, os vereadores da direita na cidade de Americana querem que
Americana vá pelo mesmo caminho e estão agora num processo de privatização do
DAE.
Venho me somar
ao movimento contrário a essa privatização, solidarizar-me com a população de
Americana, que não merece, não precisa passar por esse péssimo caminho que
todas as cidades e que agora o nosso Estado está passando depois que você
privatiza um serviço essencial. Toda a força à população de Americana, e que
nós consigamos barrar a privatização desse serviço tão essencial.
Em segundo
lugar, presidente, amanhã vai ser um dia muito importante para o Brasil, porque
vai ser votado o projeto do governo Lula que vai dar isenção parcial ou total
no pagamento do imposto de renda para 90% dos contribuintes brasileiros. Essa é
uma medida histórica, porque, pela primeira vez na história do Brasil, você vai
isentar milhões de pessoas do pagamento do imposto de renda para começar a
fazer justiça tributária.
É um absurdo a
estrutura tributária no nosso País, em que quem ganha menos, o trabalhador, o
professor, o operário, a classe média, paga proporcionalmente mais de imposto
de renda do que um milionário, do que um bilionário, porque os lucros e
dividendos deles não são taxados. No Brasil, não são taxados. Agora, o salário
de uma professora da rede estadual de ensino bate na alíquota máxima, 27,5 de
imposto de renda.
Agora o Brasil
pode corrigir essa injustiça e começar a fazer justiça tributária, graças à
mobilização da sociedade, que, há meses, está realizando um plebiscito popular
para dialogar com a população sobre a necessidade desse projeto; graças ao
governo Lula, que enviou esse projeto para o Congresso; mas não, é óbvio,
graças aos bolsonaristas, porque eles, a gente sabe, são inimigos do Brasil.
Eles só se
importam em salvar o próprio pescoço. Então, enquanto o povo brasileiro quer,
anseia urgentemente pela isenção do imposto de renda, eles querem isentar o
Bolsonaro e os golpistas do 8 de janeiro da cadeia. Isso que é prioridade para
eles. Eles legislam em causa própria. O que é prioridade para eles é salvar
eles da justiça.
Eles não querem
responder pelos crimes que eles cometeram. E, pelos crimes que eles irão
cometer, eles tentaram aprovar uma PEC da Blindagem, para sequer poderem ser
processados. Felizmente, estão cada vez mais isolados na sociedade brasileira.
Estão constrangidos porque não se podem dizer contrários à isenção do imposto
de renda.
E, amanhã,
espero que seja um dia histórico que o Brasil comece a superar essa vergonhosa
estrutura tributária que a gente tem aqui no nosso país e comece a fazer
justiça tributária e social. Quem ganha menos, paga menos ou fica isento. Quem
é bilionário, quem vive de renda, quem vive da exploração do outro, começa a
pagar imposto para sustentar os serviços públicos no nosso País.
E, por último
lugar, presidente, quero falar desse caso absurdo que a gente está vivenciando,
da intoxicação pelo metanol. Já são cinco pessoas que morreram por conta da
contaminação de bebidas alcoólicas pelo metanol. São pelo menos 27 casos que
estão em observação ou que as pessoas estão internadas. E o estado de São Paulo
não tem governador, francamente.
Semanas atrás,
o delegado da Polícia Civil, Ruy Ferraz, que, há décadas, investigava o PCC,
foi assassinado brutalmente e o estado de São Paulo não foi capaz de
protegê-lo. A gente tem vários bairros na cidade de São Paulo que estão há dias
sem energia elétrica. A gente está perigando desabastecimento de água nesse
período que a gente está vivendo.
E agora a gente
está vendo até intoxicação por metanol, porque São Paulo não tem o governo. O
maior estado do país não tem capacidade de garantir segurança mínima para a sua
população, de fiscalizar, de garantir a proteção dos seus cidadãos.
Enquanto isso,
o governador do estado de São Paulo estava em Brasília pedindo bênção para o
Bolsonaro, pedindo bênção para o condenado do Bolsonaro, enquanto as pessoas do
estado dele estão sendo intoxicadas por metanol, ficando cegas, paralíticas,
morrendo, as pessoas com medo do que elas vão consumir, porque tamanho chegou o
estado de insegurança, de desgoverno no estado de São Paulo.
Sinceramente,
presidente, eu falava que a gente devia interromper esse governo antes que ele
acabasse com São Paulo, que não sobrasse mais nada em São Paulo. O que a gente
está vendo é que talvez a gente já tenha chegado nesse ponto de não retorno,
porque São Paulo realmente é terra arrasada.
É o governo
infiltrado pelo crime organizado, é o crime organizado espalhando droga,
metanol, intoxicando a população, que agora não está mais segura nem para ir a
um bar à noite, em um fim de semana, se divertir.
E o governo não
faz nada, porque a única coisa que interessa para o governador é viabilizar a
sua candidatura para presidente e proteger o seu padrinho político e os
bandidos de estimação dele.
Então,
presidente, nós estamos oficiando a Vigilância Sanitária do estado de São
Paulo, exigindo providências urgentes para fiscalizar os estabelecimentos, para
garantir a segurança da população.
É muito sério o
que a gente está vivendo, é muito sério. As suspeitas, que estão sendo
investigadas, são de que essa intoxicação tem a ver com o PCC, que o crime
organizado pode estar desviando o metanol que estava utilizando para adulterar
combustível e agora está repassando para os bares.
E muito me
espanta que o secretário de Segurança Pública do estado, que rapidamente
recusou a ajuda da Polícia Federal na investigação da morte do delegado Ruy
Ferraz, também rapidamente diz que o PCC não tem envolvimento nenhum com esse
caso de intoxicação pelo metanol.
Não sei o que
ele quer esconder para tão rapidamente refutar as investigações, nem sei quais
informações esse secretário tanto tem, que já sabe de tudo e que nada precisa
ser investigado.
Então é
lamentável a situação a que a população de São Paulo está sendo submetida por
esse desgoverno, mas espero que, muito em breve, presidente, a gente possa
colocar um fim a ele.
O SR. PRESIDENTE - MAJOR MECCA - PL - Dando sequência
à lista de oradores do Grande Expediente, deputado Gil Diniz, cessão do
deputado Agente Federal Danilo Balas. Tem V. Exa. dez minutos regimentais para
o uso da tribuna.
O
SR. GIL DINIZ - PL -
SEM REVISÃO DO ORADOR - Boa tarde, presidente, nobre deputado Major Mecca.
Espero que já esteja com saúde, pronto para, em condições de, Major Mecca. Fico
muito feliz de ter V. Exa. aqui. Cumprimentar os outros deputados presentes
aqui no Grande Expediente. Deputada Marina Helou, se V. Exa. quiser, eu concedo
aparte, divido meu tempo, fique tranquila e à vontade, deputada. Cumprimentar
os meus amigos aqui, Altair, Coimbra, Campetti,
Paulo Mansur. Cumprimentar os nossos assessores, policiais militares e civis,
público aqui na galeria.
Presidente, eu
sou um dos deputados mais críticos aqui ao governador do estado de São Paulo,
mas quando a gente ouve o deputado Guilherme Cortez,
a gente tem a convicção de que ele não fala de coração, ele não fala porque
acredita, presidente.
Ele fala aqui
do PCC, ele critica aqui o governador - eu critico, sim, o governador e alguns
palanques em que ele tem subido -, mas eu pergunto ao deputado Guilherme Cortez: deputado, V. Exa. concorda com o
governo federal quando não rotula, não define o Primeiro Comando da Capital
como um grupo terrorista, narcoterrorista?
Fica aqui a
pergunta, deputado Danilo Campetti, porque
para Luiz Inácio e os seus apaniguados ali o PCC não é um grupo terrorista, e
para nós aqui ele é, sim, um grupo narcoterrorista, que tem os seus negócios no
tráfico, tem os seus negócios criminosos aqui em São Paulo, no Brasil e agora
espalhando os seus tentáculos pelo mundo. Isso ele não diz, ele quer apenas
falar do Governo do Estado de São Paulo, passando um pano para Luiz Inácio e para
os seus aliados.
Eu pergunto
aqui, deputado Paulo Mansur, V. Exa. acabou de me fazer uma pergunta. Nós já
sabemos que o deputado Guilherme Cortez defende veementemente a Palestina,
segundo ele. Mas a pergunta é, deputado Reis: o deputado Guilherme Cortez defende
o Hamas? O que o deputado Guilherme Cortez acha do Hamas? Ele acha que é um
simples grupo de resistência islâmico que defende o povo palestino ou o Hamas é
um grupo terrorista, que, inclusive, deputado Campetti, tem células aqui na
América Latina? Hamas, Hezbollah. Nós temos o financiamento do Irã em
narcoditaduras que dominam aqui países da América Latina.
Então eu
gostaria que o deputado Guilherme Cortez viesse aqui a esta tribuna e dissesse
o que ele acha do Hamas e o que ele acha do Primeiro Comando da Capital, se
ambos são grupos terroristas, grupos que vivem, presidente Major Mecca, de
aterrorizar os seus povos. Uns no Oriente Médio, Faixa de Gaza. Outros aqui em
São Paulo. É impressionante ver a hipocrisia, talvez com um pouco de ingenuidade.
Eu via,
deputado Major Mecca, o deputado Guilherme Cortez, dias atrás, dentro do
consulado ou numa festa, não sei se era bem no consulado, mas uma festa,
deputada Marina, do Consulado Chinês, da China continental, da China comunista.
A China que
criminaliza movimentos LGBTs. Mas é uma dissonância cognitiva muito grande:
estar ao lado daqueles que perseguem aqueles que o deputado diz defender. Ou
ele não defende absolutamente nada e trata isso como uma bandeira,
simplesmente, de campanha.
O deputado
Paulo Mansur me dizia aqui agora há pouco que em Gaza, ou outros países de
maioria muçulmana, a xaria é colocada ali em prática, deputado Coimbra, e na
xaria os LGBTs são criminalizados também. E ele tem um amor - aí eu não sei se
é um amor ingênuo ou um amor politiqueiro - com esses movimentos que não
pensariam duas vezes em matá-lo.
Então ele sobe
no palanque, entre aspas, Palestina-Hamas, ele sobe no palanque China
Continental-Partido Comunista Chinês. Ambos criminalizam pessoas com a orientação
sexual que o deputado tem. É mais ou menos como pensar, deputado Paulo Mansur,
que esses militantes não tenham convicção daquilo que defendem.
E olhe só,
deputado Paulo Mansur, ele vem aqui a esta tribuna e fala sobre as senhorinhas
que estão, neste momento, em presídios em São Paulo. Ele chama de golpista a
dona Iraci, que está, deputado Campetti, aqui no Carandiru, presídio feminino
do Carandiru. Senhoras e senhores, mais de 70 anos; 72 anos essa senhora tem.
Ela tem um problema, deputada Marina, ela sente fortes dores. Dores musculares,
coluna. E ela estava em casa, prisão domiciliar, que já é absurda, deputado
Campetti.
O processo dela
é todo eivado de nulidades. É um processo, digamos assim, de um aloprado que é
vítima, investigador, juiz, e que a condenou a décadas de prisão. O médico da
dona Iraci recomendou que ela fizesse atividades físicas, que fizesse
fisioterapia, e ela assim a fez. Perdeu o direito da prisão domiciliar e agora
está em regime fechado. Uma senhora de 72 anos.
Não há direitos
humanos e solidariedade desses aqui que, entre outras coisas, ombreiam com
militantes do Partido Comunista Chinês, ou com aqueles que defendem, ou
flertam, com o Hamas.
Mas para eles
essa senhora e outras mais que estão no presídio feminino no Carandiru, presas
por golpe de estado, como se elas pudessem tentar contra o Estado brasileiro
sem armas, sem absolutamente nada, deputado Paulo Mansur. Deputado Campetti,
com uma bandeira do Brasil.
Só que é
interessante a fibra da dona Iraci, porque nós fomos lá no presídio e
perguntamos a ela: o que a senhora precisa? Ela nos relatou, deputado Campetti,
que ela não precisa de nada não, que ela é idealista, que ela é patriota, que
ela mesmo nessas condições continua defendendo as suas convicções.
E que se fosse
possível da nossa parte, deputado Major Mecca, que nós fôssemos visitar outras
duas patriotas que estão lá e que provavelmente precisam da nossa visita,
precisam de algum medicamento, precisam de um apoio, ainda que seja moral.
A dona Iraci,
como outros patriotas são exemplos de fibra e moral, são exemplos de pessoas
que não se rendem à narrativa ao punho pesado do controle de um estado que quer
ser totalitário, deputado Major Mecca, que condena mulheres idosas com mais de
70 anos de idade por golpe de estado. Isso é ridículo, isso é uma farsa.
Deputados
subirem aqui para acusar a dona Iraci de golpe de estado, lavem a boca,
deputados, criem vergonha, tomem vergonha na cara. Falem com essas pessoas, eu
convido vocês aqui a irem no cárcere visitar esses presos, essas presas, essas
idosas presas no estado de São Paulo que não necessitam de nada, de ninguém,
não necessitam nem da boa vontade destes aqui que as acusam.
A história vai
julgar esses aqui, esses deputados que sobem aqui para ofender essas idosas, essas
mulheres patriotas que hoje estão sob o julgo do estado, sequestradas pelo
Estado brasileiro enquanto flertam com partidos totalitários, deputado Paulo
Mansur, deputado Danilo Campetti, deputada Marina, com grupos que esses, sim,
cometeram atentados terroristas e mataram civis inocentes, entre eles mulheres,
crianças e idosos.
Muito obrigado,
Major Mecca.
O
SR. PRESIDENTE - MAJOR MECCA - PL - Obrigado,
deputado Gil Diniz. Dando sequência a lista de oradores do grande Expediente,
deputado Edson Giriboni. (Pausa.) Deputada Andréa Werner. (Pausa.) Deputada
Ediane Maria. (Pausa.) Deputado Vitão do Cachorrão. (Pausa.) Deputado Rômulo
Fernandes. (Pausa.) Deputada Professora Bebel. (Pausa.)
Deputado Thiago Auricchio. (Pausa.)
Deputado Marcos Damasio. (Pausa.) Deputado Conte Lopes. (Pausa.) Deputada
Fabiana Bolsonaro. (Pausa.) Deputado Rodrigo Moraes. (Pausa.) Deputado Dr.
Eduardo Nóbrega. (Pausa.) Deputado Teonilio Barba. (Pausa.) Deputado Fábio
Faria de Sá. (Pausa.)
Deputado Delegado Olim. (Pausa.)
Deputada Marcia Lia. (Pausa.) Deputado Dr. Jorge do Carmo. (Pausa.) Deputado
Marcelo Aguiar. (Pausa.) Deputado Rafa Zimbaldi. (Pausa.) Deputado Rogério
Santos. (Pausa.) Deputado Sebastião Santos. (Pausa.) Deputado André Bueno.
(Pausa.) Deputado.
O SR. PAULO MANSUR - PL -
Para uma comunicação.
O
SR. PRESIDENTE - MAJOR MECCA - PL - Deixa eu só
continuar a lista aqui, já está terminando. André Bueno, deputado Alex de
Madureira. (Pausa.) Deputado Tomé Abduch. (Pausa.) Deputada Marina Helou, tem
V. Exa. dez minutos regimentais.
O
SR. REIS - PT - Uma breve comunicação.
O
SR. PRESIDENTE - MAJOR MECCA - PL - Para uma breve
comunicação, deputado Reis.
O
SR. PAULO MANSUR - PL - Uma breve
comunicação, estava primeiro aqui, estava primeiro no microfone.
O
SR. PRESIDENTE - MAJOR MECCA - PL - Quem é que
estava...
O
SR. REIS - PT - Mas eu falei “pela ordem”
primeiro.
O
SR. PRESIDENTE - MAJOR MECCA - PL - Deputado Reis,
pode fazer a comunicação.
O
SR. PAULO MANSUR - PL - Sou educado, estava
esperando ele acabar de falar os nomes dos deputados para depois pedir.
O
SR. PRESIDENTE - MAJOR MECCA - PL - Pode fazer a
comunicação que o tempo passa mais rápido. Na sequência eu cedo a palavra ao
senhor.
O
SR. REIS - PT -
PARA COMUNICAÇÃO - Ele vai ceder, fique tranquilo.
Presidente,
deputado Major Mecca, eu gostaria de chamar aqui o deputado Gil Diniz. O
deputado Gil Diniz tem uma produção extraordinária de projetos aqui na
Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.
Ontem nós
fizemos aqui um ato político, que foi o Dia do Veto, o dia 28 de setembro, o
Dia do Veto. Nós levantamos todos os vetos que os deputados levaram aqui, foram
264 vetos, 190 vetos totais, 74 vetos parciais.
Os deputados
que mais receberam vetos. Em primeiro lugar foi o deputado Marcio Nakashima,
porque tem várias coautorias, então teve 18 vetos; o segundo deputado que mais
recebeu vetos, o deputado Gil Diniz, um ferrenho defensor do governador
Tarcísio de Freitas, mas, mesmo assim, o governador impôs a ele 17 vetos; e o
terceiro lugar foi o deputado Luiz Fernando Teixeira, aqui com dez vetos.
Então gostaria
de chamar aqui o deputado Gil Diniz para entregar o troféu, como o segundo que
teve mais vetos nesta Casa, para que V. Exa. possa receber essa deslembrança.
O
SR. GIL DINIZ - PL -
PARA COMUNICAÇÃO - Rapidamente, Sr. Presidente, se a oradora me permitir, só
para agradecer a deferência do deputado Reis.
Obviamente ele
é da oposição ao governador, mas, nesse sentido, nós precisamos nos organizar
enquanto deputados, deputada Marina, para fazer coro, porque realmente a
produção legislativa deste parlamento é intensa. Nós fazemos o nosso trabalho,
nós participamos das comissões.
Aprovar um
projeto não é fácil em um parlamento tão complexo, tão plural como o nosso.
Realmente há projetos que a Casa Civil precisa sentar e olhar com mais cuidado.
Não é possível ter tantos vetos assim partindo do parlamento.
Faço coro aqui,
deputado Major Mecca, que o seu PLC 135 - me corrija, se eu estiver enganado -
seja sancionado e que nós possamos aqui derrubar alguns vetos colocados pelo
governador do estado de São Paulo, principalmente na esfera da Segurança
Pública, em que V Exa. atua, deputado Reis atua, atuo também, o deputado
Campetti, todos os deputados aqui, Marina, Paulo Mansur.
Não é possível
uma produção legislativa tão intensa e tantos vetos totais ou parciais sendo
colocados, impostos a este parlamento. Ao final, quem sofre é a população.
Então recebo
aqui, obviamente, deputado Reis, sabendo da posição, da opinião política dele,
mas é algo que nós precisamos nos debruçar neste momento no Parlamento do
estado de São Paulo.
Muito obrigado.
Obrigado,
deputada.
O
SR. PAULO MANSUR - PL - Pela ordem,
presidente, para fazer uma comunicação rápida?
O
SR. PRESIDENTE - MAJOR MECCA - PL - Muito obrigado.
Deputada Marina Helou, a senhora permite?
O
SR. PAULO MANSUR - PL - É um minutinho só, é
rápida.
A
SRA. MARINA HELOU - REDE - Claro.
O
SR. PRESIDENTE - MAJOR MECCA - PL - Deputado Paulo
Mansur tem a fala para uma comunicação.
O
SR. PAULO MANSUR - PL - PARA COMUNICAÇÃO - Só
para concluir aqui nessa fala do deputado Gil Diniz, que um gay defender o
Hamas é a mesma coisa que um judeu defender o nazismo, porque o Hamas...
Quando a pessoa é homossexual dentro do
Hamas, é condenada à morte, é espancada, é esquartejada, é isso que é a
realidade. A gente esteve na Frente Parlamentar Brasil-Israel, então a gente
sabe a realidade. Só para colocar esse ponto aqui na fala do Gil Diniz.
Muito obrigado.
O
SR. PRESIDENTE - MAJOR MECCA - PL - Deputada Marina
Helou tem o uso da palavra.
A
SRA. MARINA HELOU - REDE
- SEM REVISÃO DO ORADOR - Obrigada, presidente. Quero cumprimentar aqui todos
os meus colegas parlamentares presentes no plenário, todas as pessoas que nos
acompanham, todos aqueles que estão trabalhando para que nós, parlamentares,
possamos representar a população paulista hoje. É um prazer estar aqui, mas
também subo mais uma vez neste plenário para falar sobre uma realidade
indiscutível que a gente já vive.
* * *
- Assume a
Presidência o Sr. Paulo Mansur.
* * *
As mudanças
climáticas não são um problema do futuro, não são problemas de discussão
teórica, são uma realidade que já aflige e que já acontece na vida das pessoas,
principalmente das pessoas em maiores situações de vulnerabilidade. A gente
está desde o começo do ano falando que este ano iria faltar água, que a gente
precisava olhar para isso como estratégia, e o que a gente está vendo acontecer
no estado de São Paulo, é exatamente isso.
Faltar água é
faltar dignidade básica. Não ter água é não ter possibilidade de vida. Aqui a
gente começa falando da necessidade de tomar um banho, da necessidade de
cozinhar um jantar para a sua família, mas água é essencial para a vida e a
gente está vivendo uma situação crítica em Americana, a gente está vivendo uma
situação crítica em várias cidades do estado.
A gente está
vivendo uma situação crítica no Guarujá e na Baixada, onde o rio que suporta
água para a cidade está com menos 76% da sua capacidade. E ao faltar água, nos
leva à obrigação do governo do estado em garantir acesso à água, água tratada,
coleta e tratamento de esgoto e drenagem para todas as pessoas.
Quando a gente
fala de saneamento básico, a gente fala de água, a gente fala de coleta e
tratamento de esgoto, a gente fala de drenagem e a gente fala de resíduos e a
gente fala de coleta e tratamento de resíduos. Não dá para a gente continuar
usando e falando dessas coisas como se fossem coisas dispersas, variadas,
usando as mesmas estratégias.
É inaceitável a
gente ter um índice de perda de água de mais de 30% na rede de distribuição de
água. Ou seja, a pouca água que tem, que a gente coleta, trata e distribui,
mais de um terço a gente perde por falta de manutenção e falta de obras
adequadas.
É inaceitável a
gente continuar usando a mesma lógica de mais obra, mais cimento, mais obra,
mais cimento sem entender que, se a gente não cuidar das nascentes e dos nossos
mananciais, vai faltar água.
Ou esse governo
do estado vai começar a olhar para a água como que ela é - essencial à vida
humana e uma prioridade -, ou a gente vai continuar vivendo uma situação
crítica, como o estado de São Paulo vive hoje.
E me mantendo
ainda dentro do tema de mudanças climáticas, a gente fala dos incêndios. O ar
nunca esteve tão seco em algumas das regiões do estado de São Paulo. Os
incêndios florestais são uma realidade no mundo inteiro em decorrência das
mudanças climáticas e não é diferente aqui em São Paulo. A gente acabou de
viver, bem pertinho aqui da Capital, aqui na Serra dos Cocais, um incêndio
gravíssimo.
E aqui eu quero
parabenizar o vereador Luiz Vieira, à vereadora Nayla, de Vinhedo, que, junto
com as brigadas voluntárias - e eu vou aqui falar de cada uma dessas brigadas
voluntárias, que fazem um trabalho incrível -, junto da Defesa Civil e dos
bombeiros, conseguiram combater um incêndio na Serra dos Cocais, em Valinhos e
Vinhedo.
A Defesa Civil
e os bombeiros foram essenciais, mas eles declararam incêndio terminado
enquanto as brigadas populares ainda estavam apontando o risco. Foi fundamental
o papel dos vereadores que motivaram, a partir das brigadas populares, a Defesa
Civil e os Bombeiros a continuarem na área, porque o incêndio de fato retornou,
criando um problema gravíssimo e criando, realmente, a retomada de um incêndio florestal.
Foi importante,
então, não contrapor a Defesa Civil e os bombeiros, usar o helicóptero Águia
foi fundamental, a expertise deles e a estrutura deles para apagar esse
incêndio, mas não dá para contrapor as brigadas populares, que têm a expertise
e têm a dedicação em apagar esse fogo. A gente precisa de redes conectadas e
que levem todos ao mesmo princípio, que é controlar o fogo, proteger a fauna e
a flora, proteger as pessoas.
Precisa das
brigadas populares, da Defesa Civil, do Poder Executivo, dos bombeiros e do
Poder Legislativo. E assim como o Luiz Vieira teve um papel fundamental para
isso, a vereadora Nayla e o vereador Luiz protocolaram uma moção na Câmara
Municipal de Vinhedo.
Eu estou
protocolando uma moção de apoio e reconhecimento aqui na Assembleia ao
Instituto Serra dos Cocais, à Brigada Popular Cachorro-do-Mato, ao Florestal
Serra dos Cocais, ao Florestal Lapy Lapy e Florestal Suçuarana, à Defesa Civil,
ao Corpos de Bombeiros Militares, bem como à sociedade civil organizada, que
representa seus voluntários e a todos que se engajaram no enfrentamento e nos
incêndios ocorridos na Serra dos Cocais, no mês de setembro de 2025.
Só foi possível
apagar esse incêndio porque todos colaboraram juntos e aqui a gente trabalha e
defende para que isso continue a acontecer. Eu sou uma das autoras do projeto
de lei que cria uma estrutura para enfretamento de incêndios florestais aqui no
estado de São Paulo e a gente vai continuar colocando isso como uma prioridade.
Antes de
continuar, acho que passando pelo tema das mudanças climáticas, eu quero
cumprimentar aqui todos os pesquisadores científicos que já estão vindo ocupar
o nosso plenário.
Hoje esta Casa
vai se debruçar sobre um projeto de lei que reestrutura a carreira dos
pesquisadores científicos, sem escutar as demandas da carreira, sem escutar, de
fato, as necessidades colocadas, e a gente precisa aqui entender que os
pesquisadores científicos são fundamentais para o funcionamento do Governo do
Estado, para que a gente avance as barreiras científicas, para que a gente faça
um bom enfrentamento às mudanças climáticas, para que a gente amplie,
inclusive, a produtividade do Estado.
Eu acredito na
importância que os pesquisadores científicos têm, e hoje esta Casa vai se
debruçar sobre um projeto de lei que tem que ter como maior protagonista a
própria carreira, os próprios funcionários, os pesquisadores científicos. Eles
têm que dar o direcionamento do que a gente pode ou não aprovar.
Escutar e ouvir
as demandas dos pesquisadores científicos é fundamental para que a gente amplie
essa carreira e para que a gente atraia mais talentos, ao mesmo tempo que a
gente reconheça todas as pessoas que já vêm dando uma longa contribuição para o
Governo do Estado, em uma carreira tão importante. Então, obrigado pesquisadores
científicos por estarem aqui com a gente, parabéns pela luta.
Uso meus dois
últimos minutos, presidente, para falar de dois temas importantíssimos. O
primeiro deles é a concessão de parques que foi feita aqui no Governo do Estado
e que, infelizmente, está tendo um resultado horroroso. A gente sempre entendeu
que a concessão de parques, do jeito que foi desenhada, era para atrair
recursos, conforme a explicação que nos foi dada nos nossos muitos
questionamentos, para atrair recurso privado, para melhorar as condições
públicas dos parques.
E o que está
acontecendo é exatamente o contrário, a gente tem visto uma total privatização
dos parques públicos, e eu posso citar aqui o Parque da Água Branca, o Parque
Villa-Lobos, em que existem inúmeros eventos privados, caríssimos, inacessíveis
à população, que têm um impacto nos parques gigantesco.
O Parque da
Água Branca, que tinha os animais soltos, não tem mais os animais soltos, e, ao
mesmo tempo, a gente tem visto uma degradação dos espaços públicos nos parques.
Não tem mais parquinho, não tem mais cuidado, não tem mais espaço e
responsabilidade para esse como um espaço coletivo.
A gente tem
cobrado bastante, a gente tem conversado com os moradores que usam os parques,
e a gente tem pedido para a Arsesp uma reunião, para que a gente possa discutir
essas concessões que são inaceitáveis da forma que elas estão, que têm feito um
mal terrível e tornando um bem público tão importante quanto os parques
públicos em bens privados, em bens privatizados, e que têm uma estrutura
péssima para o coletivo.
Termino
falando, no meu um minuto e vinte, que é inaceitável o que a gente está vivendo
aqui no Governo do Estado em relação à Segurança. Existe um desgoverno hoje em
relação à Segurança Pública, todos nós sentimos na pele o aumento da
criminalidade, o aumento da violência, o aumento da sensação de insegurança no
Estado, ao mesmo tempo em que a gente tem uma polícia muito mais letal.
A gente vai
discutir na segunda-feira, junto com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública e
a Unicef, aqui nesta Casa, o impacto das câmeras corporais e a letalidade em
crianças e adolescentes, cuidar da vida das crianças e adolescentes.
Diminuir o
assassinato de crianças e adolescentes é uma prioridade, e a gente precisa que
o Estado esteja à frente dessa prioridade, e dentro desse desgoverno, o que a
gente tem agora é intoxicação por metanol.
É absolutamente
inexplicável como a gente pode viver no estado mais rico do Brasil, com uma
Polícia que tem mais recurso e orçamento, e a gente não tem um posicionamento
claro do que está acontecendo, como que as pessoas estão sendo intoxicadas,
estão morrendo por simplesmente consumirem bebida alcoólica que está intoxicada
por metanol.
A gente precisa
de transparência, a gente precisa garantir que a gente tenha informação e a
gente precisa de uma Polícia que investigue e não saia dando declarações
políticas contrárias a outras polícias que querem ajudar, políticas sem
informações concretas.
A gente precisa
de uma Polícia que a gente possa confiar, que tenha investigação e que a gente
não viva mais momentos como esse, que cada semana tem um problema novo, que
cada semana a gente se sente mais inseguro no Estado.
Obrigada,
presidente.
O
SR. DANILO CAMPETTI - REPUBLICANOS - Pela ordem, Sr. Presidente. Para fazer uso do Art.
82, tempo de liderança da bancada do Republicanos.
O
SR. PRESIDENTE - PAULO MANSUR - PL - É regimental o
pedido de Vossa Excelência. O deputado tem cinco minutos para se comunicar na
tribuna da Assembleia.
O
SR. DANILO CAMPETTI - REPUBLICANOS - PELO ART. 82 - Sr. Presidente, meu amigo deputado Paulo
Mansur, senhoras e senhores, aqueles que nos acompanham pela rede Alesp, Sras.
Deputadas, Srs. Deputados, cumprimentando-os novamente, eu me estendi nos dois
tempos no assunto sobre Israel, sobre a questão da Faixa de Gaza, é um assunto
importantíssimo, mas eu preciso concluir aquilo que eu havia dito sobre o
desgoverno do Sr. Lula da Silva, um desgoverno que já gastou 1.7 bilhão, 1.7
bilhão em diárias e passagens, só em 2025, Sr. Presidente, deputado Paulo
Mansur. Um ponto sete bilhão só na última viagem de turismo lá na Assembleia da
ONU, porque não falou nada de relevante, não teve nada de bom para o País.
Aliás, saíram
em comboio da Assembleia quando o premier israelense Benjamin Netanyahu, o
importante discurso de Benjamin Netanyahu, quando ele começou a falar, a
bancada do Brasil saiu. Sr. Presidente, se permanecerem aqui, vão ter que
respeitar. A opinião das senhoras e senhores, direito de liberdade de expressão
tem, mas vão ter que respeitar o orador aqui, senão vou solicitar à Presidência
que esvazie a galeria.
Então,
continuando, Sr. Presidente. E prestem atenção as senhoras e os senhores com
esses números, porque são as senhoras e os senhores que estão pagando, pagando,
pelo turismo de mais de cem bajuladores que estão indo para os Estados Unidos.
Então prestem atenção. Um ponto sete bilhão de diárias e passagens só esse ano.
Um ponto sete bilhão. Quatro ponto três milhões só para levar cem pessoas junto
lá em Nova Iorque.
Eu vou dizer
para as senhoras e os senhores que estão nos acompanhando aqui o que daria para
fazer com esse valor que foi gasto só em diárias e passagem, visto que a pátria
educadora, o governo da educação, eles não vão comprar outros livros senão
português e matemática.
Só português e
matemática para os 26 milhões de alunos do ensino fundamental. É, se a educação
é importante, vocês têm que ouvir isso. Então é um ponto sete bilhão. O que
daria para fazer, deputado Paulo Mansur, com um ponto sete bilhão?
Daria para
comprar dez milhões de cestas básicas, 120 milhões de doses de vacina, deputado
Conte Lopes, 12 milhões de consultas médicas no SUS. Daria para construir 2.400
escolas públicas, mas isso está tudo em viagem. Tudo em viagem para o Lula e a
Janja, que já gastou 117 milhões, levarem cem bajuladores para Nova Iorque.
Doze mil postos
de saúde seriam construídos, 24 mil casas populares, deputado Gil Diniz, seriam
construídas com um ponto sete bilhão. Duzentos e quarenta milhões de merendas
escolares e, pasmem, senhores e senhoras da saúde, 120 mil respiradores
hospitalares e 1.200 ambulâncias UTI móvel. Não, mas eles preferem viajar pagos
através dos suados impostos que nós, os senhores e as senhoras, pagam para
esses bajuladores, para esses parasitas dos recursos públicos.
Mas o mais
interessante, presidente Paulo Mansur, já que o governo decidiu que em 2026 os
alunos da pátria educadora, do viva educação, o que o presidente fez lá, a
Caminhada da Educação, que a educação é prioridade, mas só vai ter livro de
português e matemática: daria para comprar 630 milhões de livros didáticos, e
resolveria o problema.
Ou seja, nós
temos 26 milhões de alunos, comprariam 24 livros por aluno e, assim, o dinheiro
que foi usado para turismo, que não trouxe nada de bom para o País, seria
utilizado e empregado para os nossos alunos do ensino fundamental.
E aí eu deixo
meus parabéns ao governador Tarcísio, porque o governador Tarcísio viaja com
cinco, seis pessoas, e até agora já trouxe 500 bilhões de investimento aqui
para o estado de São Paulo.
Então fica essa
comparação. Dizer como um estadista age, que é o governador Tarcísio, como um
estadista leal ao presidente Bolsonaro. Foi isso que ele mostrou ontem, na sua
visita a um injustiçado, que é o presidente Bolsonaro, que está cumprindo uma
pena de um crime que não cometeu.
Como o
governador Tarcísio age, como um militante populista age diante da
responsabilidade perante os impostos que nós, brasileiros, pagamos sob muito
custo, e que só aumentam. E eles vão lá para os Estados Unidos para fazer
turismo.
Obrigado, Sr.
Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - PAULO MANSUR - PL - O deputado
Danilo Campetti tem razão. O governador gastou 25 mil durante uma semana, indo
para a Europa para ver o Túnel Santos-Guarujá. Só 25 mil, com seis pessoas de comitiva.
O
SR. CONTE LOPES - PL - Pela ordem,
presidente. Para falar pelo Art. 82 como vice-líder do PL.
O
SR. PAULO FIORILO - PT - Questão de ordem, Sr.
Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - PAULO MANSUR - PL - Vossa
Excelência está no Art. 82? É regimental o pedido de Vossa Excelência. Vossa
Excelência tem cinco minutos para falar nos microfones da Alesp.
O
SR. PAULO FIORILO - PT - Questão de ordem, Sr.
Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - PAULO MANSUR - PL - Deputado Paulo.
O
SR. PAULO FIORILO - PT - PARA QUESTÃO DE ORDEM
- Minha questão de ordem é se a Presidência, quando é dirigida por qualquer
deputado ou deputada, regimentalmente, pode tecer comentários dos discursos
feitos. É uma dúvida regimental. Se o senhor pudesse me responder...
O
SR. PRESIDENTE - PAULO MANSUR - PL - A minha dúvida
é quando existem deputados do PT aqui falando também da Presidência.
O
SR. PAULO FIORILO - PT - Desculpe, eu não
entendi. O deputado que está falando com o senhor não é do PT.
O
SR. PRESIDENTE - PAULO MANSUR - PL - Não, é do PL.
O
SR. PAULO FIORILO - PT - Ah, desculpe. O
senhor precisa da assessoria dele? Eu vou aguardar. Quando terminar a
assessoria o senhor me avisa. Terminou?
O
SR. PRESIDENTE - PAULO MANSUR - PL - Terminou.
O
SR. PAULO FIORILO - PT - E qual é a resposta?
O senhor pode me dar?
O
SR. PRESIDENTE - PAULO MANSUR - PL - Quando eu
receber a questão de ordem, eu encaminho na sequência.
O
SR. PAULO FIORILO - PT - Ah, o senhor
encaminha. Gostei, o deputado está bem na orientação. Sr. Presidente, eu faço
essa questão de ordem porque já fiz anteriormente e já tem resposta. Queria só
que o senhor pudesse observar a orientação.
Muito obrigado.
O
SR. PRESIDENTE - PAULO MANSUR - PL - Com a palavra
o deputado Conte Lopes.
O
SR. CONTE LOPES - PL -
PELO ART. 82 - Sr. Presidente, Sras. Deputadas,
Srs. Deputados, público que nos acompanha na tribuna da Assembleia, queria
cumprimentar aqui o Dr. Artur Dian, delegado-geral, os policiais civis, o
secretário Derrite pela atuação da polícia ao descobrir os assassinos do Dr.
Ruy Ferraz, assassinado na Praia Grande, assassinado por oito bandidos,
inclusive armados de fuzis.
Alguns falam: “Não, mas não estava com
carro blindado”. Ora, não tem blindagem de carro que segure tiros de fuzis.
Então, o bandido mata quem ele quer. Tem uma PEC do Lula correndo em Brasília.
A única coisa que vai funcionar em termos de Segurança Pública - eu vejo vários
deputados cobrando - é o bandido sentir o peso da lei, que não sente. Não
sente.
Todos esses que estão sendo presos, que
participaram do assassinato do Ruy Ferraz, já estiveram presos várias e várias
vezes, mas não cumprem pena. Criminoso no Brasil não cumpre pena, vai para as
ruas. Eles se sentem impunes e cometem cada vez mais barbaridades, a ponto de
terem um exército hoje. O PCC é um exército, o Comando Vermelho é outro.
Vejam o que acontece no Rio de Janeiro.
As pessoas, as crianças, as mulheres, trabalhadores que morrem no Rio de
Janeiro por tiros de bandidos. Aqui ainda a Polícia Civil, a Polícia Militar, a
Rota, de onde eu vim, dão duro na bandidagem. Dão duro. Tanto é que um bandido
agora acabou de morrer lá no Paraná, que tinha participado da morte do Ruy
Ferraz. E outros estão presos.
Agora, o importante é saber que,
enquanto o bandido não sentir o peso da lei... Eu já falei isso, debati com
vários deputados do PT aqui, que não é questão de esquerda, de direita, de
centro. É uma questão de segurança do povo. É questão de segurança do povo!
Os caras matam quem eles quiserem.
Atacam pessoas idosas, como nós outros. Batem, jogam no chão, roubam, matam.
Matam uma professora para levar um carro, dando tiro no rosto da professora. A
gente viu aí.
Então, enquanto não houver o peso, não
adianta o resto. Conversa mole não adianta nada. Não adianta a PEC se o cara
não fica preso. Não adianta ter uma PEC e o cara é preso hoje e amanhã ele sai
na audiência de custódia, o juiz solta. Ele vai se sentindo cada vez mais
impune. Quem está falando sou eu, que combati o crime a vida inteira.
Minha vida inteira foi combatendo o crime
lá na Rota. Vim parar aqui por causa disso, o Michel Temer me jogou para o
Hospital Militar para não combater o crime. Então, enquanto o bandido não
sentir o peso da lei, não adianta. E o Rio de Janeiro é um exemplo disso, olhe
o terror que está lá.
*
* *
- Assume a Presidência o Sr. Danilo
Campetti.
*
* *
Aqui ainda a Polícia Civil, a Polícia
Militar, tentam combater o crime, mas ninguém é impune. O próprio Ruy Ferraz,
que estava numa lista aí, quando ele veio aqui ser ouvido, outros como nós estavam
na lista também. Os bandidos têm lista para matar autoridade, matar policiais,
matar promotores, juízes.
Ou então o promotor tem que andar com
20 seguranças atrás dele. Agora, a vida inteira? Ele aposenta e o segurança vai
ficar atrás dele? Como já deram uma ideia, até tem um projeto correndo aqui.
Então, à medida que a gente vai contratar um policial, nós vamos ter que
contratar mais quatro, que é para tomar conta dele, né? Porque queira ou não,
todo policial combate o crime organizado.
Não dá para você escolher o que é
organizado ou desorganizado nas ruas de São Paulo, né? Quando você vai prender
alguém, você sabe se ele é organizado ou não, se ele participa da facção ou
não? Então, está na hora das autoridades analisarem isso aí, a PEC está lá. Então,
ponha a pena severa.
“Não pode ter pena de morte, que o
bandido vira santo”. Tudo bem. Não pode ter prisão perpétua, mas tem uma coisa
que pode: cumprir a pena. Se ele foi condenado a 40 anos, ele cumpre os 40
anos.
Ele entrou em cana com 30, que ele cumpra
os quarenta. Aí ele vai sair com setenta. Não é ele sair depois de um ano e ir
para as ruas numa saidinha temporária, no outro ano ele está nas ruas atacando
a sociedade. Não falo por mim, não, falo pela sociedade. Quem está morrendo na
mão de bandido aí são senhoras, são senhores, crianças que morrem na mão dos
bandidos, ou são aterrorizados todos os dias.
Então, Sr. Presidente, fica aqui a
nossa colocação, enquanto o bandido não sentir o peso da lei, o resto é
conversa mole. É só conversa mole, faz PEC, faz isso, faz aquilo. O problema
não é a lei, é cumprir a pena e sentir o peso da lei.
Por que quando a Rota chega os bandidos
morrem de medo? Porque sabem que não tem acordo, inclusive financeiro. A Rota
não faz acordo com o bandido. Então eles sabem disso. Com bandido é cacete e
bala, a única lei que eles conhecem.
Obrigado, Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - DANILO CAMPETTI - REPUBLICANOS -
Obrigado, deputado Conte Lopes.
A
SRA. LETÍCIA AGUIAR - PL - Pela ordem, Sr.
Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - DANILO CAMPETTI - REPUBLICANOS -
Pela ordem, deputada Letícia Aguiar.
A
SRA. LETÍCIA AGUIAR - PL - Sr. Presidente, uma
breve comunicação antes do encerramento?
O
SR. PRESIDENTE - DANILO CAMPETTI - REPUBLICANOS - Tem
a breve comunicação.
A
SRA. LETÍCIA AGUIAR - PL - PARA
COMUNICAÇÃO - Obrigada. Sr.
Presidente, eu quero receber aqui hoje no plenário da Assembleia Legislativa os
nossos amigos de Lorena, o Wilsinho, da Rádio e TV Nova Cultura de Lorena, que
se faz presente aqui, junto com o seu parceiro Rafael Leal, também aqui
presente. Obrigada pela presença.
E, de forma
especial, estamos recebendo também o jovem João, que é esse garoto que se faz
presente conosco aqui, esse garoto que é um ícone de Lorena, um jovem estudante
promissor.
E eu aproveito
esta oportunidade, Sr. Presidente e demais parlamentares, de reconhecer
publicamente aqui o João. Nós fizemos uma congratulação ao João. A Assembleia
Legislativa do Estado de São Paulo, neste ato representada pela deputada
Letícia Aguiar, tem a honra de reconhecer e parabenizar João Victor de Lima
Almeida Vasconcelos, pela brilhante trajetória marcada por pioneirismo,
dedicação e superação.
Desde a criação
do projeto de comunicação Revista Eletrônica, na Escola Joaquim Ferreira Pedro,
foi o primeiro estudante com deficiência visual a ingressar e se formar no
curso técnico de Informática para Administração, na Etec de Lorena, onde também
atuou como mentor de robótica, conquistando destaque em competições nacionais.
Aprovado em
cinco faculdades, ele atualmente estuda Publicidade e Propaganda e é estagiário
também na Câmara Municipal de Lorena. Sua história de resiliência, espírito
empreendedor e compromisso social serve de inspiração para todos que acreditam
no poder transformador da educação e da comunicação. Letícia Aguiar, deputada
do estado de São Paulo, reconhece o nosso jovem João.
Uma salva de
palmas a esse jovem pioneiro na educação e mesmo com a sua deficiência visual,
mostra que é inspiração de vitória para tantos e tantos jovens do estado de São
Paulo. João, que Deus te abençoe e obrigada pela presença.
Conte sempre
aqui com esta deputada ao seu lado e ao lado do trabalho da Etec de Lorena e de
todas as Etecs do estado de São Paulo.
Parabéns.
O
SR. CONTE LOPES - PL - Pela ordem,
presidente.
O
SR. PRESIDENTE - DANILO CAMPETTI - REPUBLICANOS -
Pela ordem, deputado Conte Lopes.
O
SR. CONTE LOPES - PL - Havendo acordo entre
as lideranças em plenário, solicito a suspensão dos trabalhos até as 16 horas e
30 minutos.
O
SR. PRESIDENTE - DANILO CAMPETTI - REPUBLICANOS -
Muito obrigado, deputado Conte Lopes, é regimental. Quero agradecer a
manifestação da deputada Letícia Aguiar, representou a todos nós aqui. Esta
Presidência também cumprimenta o João, pela sua trajetória e todos aí de
Lorena. Muito obrigado e parabéns, viu, João?
Atendendo ao pedido de V. Exa.,
deputado Conte Lopes, os trabalhos estão suspensos até as 16 horas e 30
minutos.
*
* *
- Suspensa às 16 horas e cinco minutos,
a sessão é reaberta às 16 horas e 35 minutos, sob a Presidência do Sr. André do
Prado.
*
* *
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Reaberta a
sessão.
Ordem do Dia.
* * *
-
Passa-se à
ORDEM DO DIA
* * *
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Há sobre a
mesa o requerimento do nobre deputado Rafa Zimbaldi, com o número regimental de
assinaturas, nos termos do Art. 35 do Regimento Interno, para a constituição de
uma comissão de representação com a finalidade de participar do lançamento da
Frente Parlamentar de Combate à Violência Digital Contra a Criança e o
Adolescente na Câmara dos Deputados, a realizar-se no dia 7 de outubro do
corrente ano, em Brasília, a ser custeado via verba de gabinete parlamentar.
Em votação. As Sras. Deputadas e os
Srs. Deputados que forem favoráveis permaneçam como se encontram. (Pausa.)
Aprovado o requerimento.
Há sobre a mesa o requerimento do nobre
deputado Guilherme Cortez, com o número regimental de assinaturas, nos termos
do Art. 35 do Regimento Interno, para a constituição de uma comissão de
representação com a finalidade de participar do 22º Encontro Nacional de
Estudantes do Campo de Públicas, a realizar-se no dia 25 de outubro do corrente
ano, na cidade do Rio de Janeiro, a ser custeado via verba de gabinete parlamentar.
Em votação. As Sras. Deputadas e os
Srs. Deputados que estiverem de acordo permaneçam como se encontram. (Pausa.)
Aprovado o requerimento.
Há também sobre a mesa o requerimento
da nobre deputada Professora Bebel, com o número regimental de assinaturas, nos
termos do Art. 35 do Regimento Interno, para a constituição de uma comissão de
representação com a finalidade de participar de reuniões em ministérios do
governo federal e no Supremo Tribunal Federal, a realizar-se nos dias 1 e 2 de
outubro do corrente ano, em Brasília, sem ônus para este poder.
Em votação. As Sras. Deputadas e os
Srs. Deputados que estiverem de acordo permaneçam como se encontram. (Pausa.)
Aprovado o requerimento.
Há também sobre a mesa o requerimento
da nobre deputada Paula da Bancada Feminista, deputada Dra. Paula, com o número
regimental de assinaturas, nos termos do Art. 35 do Regimento Interno, para a
constituição de uma comissão de representação com a finalidade de participar do
encontro Mulheres em Lutas - Minas Gerais, a realizar-se no dia 3 a 5 de
outubro do corrente ano, na cidade de Belo Horizonte, a ser custeado via verba
de gabinete parlamentar.
Em votação. As Sras. Deputadas e os
Srs. Deputados que estiverem de acordo permaneçam como se encontram. (Pausa.)
Aprovado o requerimento.
Há também sobre a mesa o último
requerimento, do nobre deputado Luiz Claudio Marcolino, com o número regimental
de assinaturas, nos termos do Art. 35 do Regimento Interno, para a constituição
de uma comissão de representação com a finalidade de participar de audiências
ministeriais e no Congresso Nacional relativas a temas de interesse da Frente
Parlamentar pelo Desenvolvimento e Proteção à Pesca Artesanal e à Aquicultura,
a realizarem-se no dia 30 de setembro do corrente ano, em Brasília, a ser
custeado, também, via verba de gabinete parlamentar.
Em votação. As Sras. Deputadas e os
Srs. Deputados que estiverem de acordo permaneçam como se encontram. (Pausa.)
Aprovado o requerimento.
O
SR. GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Pela ordem,
presidente.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Pela ordem
deputado Gilmaci Santos.
O
SR. GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - PARA
COMUNICAÇÃO - Sr. Presidente, eu queria aqui saudar e agradecer a presença aqui
dos vereadores de Sales Oliveira. Está aqui o presidente da Câmara, Thiago do
Gás, o Fabiano Garrincha, Fábio Borges e também o assessor Gustavo Marabá.
Obrigado pela presença, seja bem-vindo, esta Casa os recebe com muita alegria.
Parabéns aos senhores ao trabalho.
O Thiago participou de uma eleição suplementar,
presidente, agora lá, participou. Infelizmente, não teve êxito, mas disputou.
Parabéns pela luta, pela guerra e seja bem-vindo a esta Casa os Srs. Vereadores
de Sales Oliveira.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Obrigado, Srs.
Vereadores, sejam sempre bem-vindos a esta Casa, vereadores da cidade de Sales
Oliveira.
O
SR. GUILHERME CORTEZ - PSOL - Pela ordem, presidente
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - E finalizar...
O
SR. GUILHERME CORTEZ - PSOL - Pela ordem.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Levantar... Só
um minutinho, deputado Guilherme Cortez.
Há um requerimento em representação que
eu não coloquei em votação, que é da nobre deputada Ana Perugini, com o número
regimental de assinaturas também, nos termos do Art. 35 do Regimento Interno,
para a constituição de uma comissão de representação com a finalidade de
participar da 5ª Conferência Nacional de Políticas Públicas para as Mulheres, a
realizar-se no dia 1º de outubro do corrente ano, em Brasília, a ser custeado
via verba de gabinete parlamentar.
Em votação. As Sras. Deputados e os
Srs. Deputados que estiverem de acordo permaneçam como se encontram. (Pausa.)
Aprovado o requerimento.
Pela ordem deputado Guilherme Cortez.
O
SR. GUILHERME CORTEZ - PSOL -
PARA COMUNICAÇÃO -Presidente, só para dizer que no dia de hoje eu encerro o meu
período como líder da bancada do PSOL, foi um período de muito aprendizado para
mim. A mais jovem pessoa a liderar uma bancada parlamentar aqui nesta Casa e
com a responsabilidade de liderar esta, que eu considero a bancada mais
combativa do estado de São Paulo, que é a bancada do PSOL e da
Rede, que eu tenho muito orgulho de representar nesta Casa.
Quero agradecer
muito a deputada Marina Helou, o deputado Carlos Giannazi, a deputada Monica, a
deputada Paula e a deputada Ediane, que, a partir de amanhã, vai me substituir
na liderança da bancada do PSOL.
A primeira
empregada doméstica a se tornar líder de uma bancada parlamentar aqui na
Assembleia Legislativa. Tenho certeza de que a Ediane vai ser uma excelente
líder e vai representar muito a nossa bancada, que vai seguir sendo uma pedra
no sapato do governo Tarcísio e de qualquer projeto que for ruim para o povo do
estado de São Paulo, como, infelizmente, são a maioria dos que são apresentados
por esse governo.
Mas agradecer
muito a colaboração de todos os deputados, dos demais líderes, do senhor, que
sempre foi muito atencioso com as nossas demandas. Eu acho que a gente encerra
esse período da liderança com o PSOL mais respeitado, mais posicionado dentro
desta Casa, como a nossa bancada tem razão de ser.
É a sexta maior
bancada nesta Casa, muito legitimada no voto, e tenho muito orgulho de ter tido
a oportunidade de liderar ela nesse período e desejar para a Ediane uma ótima liderança.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Obrigado,
deputado Guilherme Cortez. Parabéns, deputado Guilherme Cortez pelo tempo que
V. Exa. ficou como líder da bancada do PSOL. Realmente, fez um excelente
trabalho, sendo o mais jovem líder, mas mostrou muita maturidade, muito
combativo, defendendo os interesses que você defende na sua bancada, para o seu
partido, no seu mandato.
Então parabéns pelo trabalho, foi uma
honra estar ao seu lado no Colégio de Líderes sob a sua liderança do PSOL, e
tenho certeza de que não será diferente com a nobre deputada Ediane Maria, que
tem a responsabilidade de assumir, após o tempo que V. Exa. ficou como líder,
agora, eu diria, esse legado que V. Exa. deixou e a responsabilidade de manter
o legado e manter a altura.
Tenho certeza de que ela tem
competência. Apesar de pouco tempo de mandato nesta Casa, já mostrou o quanto
vem aqui para fazer acontecer. E tem feito o seu trabalho defendendo todas as
suas bandeiras e suas lutas. Então uma honra muito grande também nós estarmos
lá no Colégio de Líderes agora com a deputada Ediane Maria como líder do PSOL.
A
SRA. EDIANE MARIA - PSOL - PARA
COMUNICAÇÃO - Nossa, eu estou aqui tão emocionada de receber essa liderança.
Dizer que é uma honra muito grande, a todos que me colocaram aqui dentro, às
bandeiras que eu represento, ao MTST. E dizer que essa liderança vai ser
pautada nas lutas do estado de São Paulo.
É importante
trazer esse lugar de uma bancada combativa, uma bancada que nunca se acovardou
de, primeiro, estar nas ruas, ouvindo as demandas reais, pautas reais da
sociedade aqui do estado de São Paulo, e eu me orgulho muito de dizer que, pela
primeira vez, em 190 anos de Alesp teremos a primeira empregada doméstica
eleita e também sendo liderança aqui da bancada do PSOL.
Então vou
cumprir com muita honra, com muito orgulho. Não tenho dúvidas, na verdade, que
o que não vai faltar vai ser diálogo, até porque nunca fui pautada pela
discórdia, mas sim por um diálogo e na luta para melhorias para o estado de São
Paulo.
Então eu quero
saudar o Cortez, o mais jovem líder de bancada aqui do estado de São Paulo, do
Brasil, e agora passando para Ediane Maria. Estou muito feliz por esse canto.
Então que essa liderança seja pautada na realidade do povo, que é a minha
realidade. Então amanhã vou fazer um discurso mais fervoroso, mais forte, e eu
saldo essa liderança.
Muito obrigada.
Espero que a gente continue, André do Prado, fazendo o trabalho de articulação.
Eu não tenho dúvida nenhuma. Acho que todas as demandas que eu trouxe para esta
Casa a gente conseguiu fazer coletivamente, sempre nos escutando, articulando,
dialogando. E também vejo na sua liderança que você nunca deixou de pautar as
coisas que eu trouxe para esta Casa.
Então é sobre
isso.
Vamos juntos.
Essa luta é
nossa.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Parabéns,
deputada Ediane Maria.
O
SR. DANILO CAMPETTI - REPUBLICANOS - Pela ordem, Sr.
Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Pela ordem,
deputado Danilo Campetti.
O
SR. DANILO CAMPETTI - REPUBLICANOS - Havendo acordo
de lideranças...
O
SR. GUILHEREME CORTEZ - PSOL - PARA
COMUNICAÇÃO - Se me permite, deputado Danilo, uma última coisa que eu me
esqueci de dizer. Não posso ser ingrato aqui, mas também queria mencionar muito
a deputada Thainara Faria, que, este ano, assumiu o papel de líder da Minoria,
que é o nosso órgão da oposição.
Acho que temos
que mudar esse nome aí de Minoria para Oposição, porque a oposição não
necessariamente é a minoria, isso é circunstancial. Você pode ter uma oposição
que seja a maioria aqui nesta Casa, ter o governo e ter oposição, senão você
cria uma desigualdade, não é?
Mas a deputada
Thainara, quando assumiu, teve um compromisso que era fazer a Minoria ser, de
fato, um órgão de todos os partidos do campo de oposição, e se colocou à
disposição de fazer funcionar com reuniões, com empenho, e ela de fato fez isso.
Então, como
líder da Bancada do PSOL, eu preciso testemunhar isto: toda a dedicação que a
deputada Thainara teve, e eu tenho certeza de que a oposição na Assembleia
Legislativa no Estado de São Paulo ficou mais forte nesse ano com a sua
liderança.
Então agradecer
a você, que além de continuar sendo a minha líder, agora eu vou para a
vice-Liderança da Minoria, ser base da Thainara, né? Também se tornou uma das
minhas melhores amigas nesta Casa, então só tenho orgulho do seu trabalho, da
sua dedicação.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Parabéns
também, Guilherme Cortez, por reconhecer a liderança da deputada Thainara
Faria, liderança da Minoria, e eu tenho que reconhecer, vocês têm dado muito
trabalho mesmo para esta Presidência, mas tudo com muito diálogo, muita
democracia, e as coisas têm caminhado.
Com a palavra o deputado Danilo
Campetti.
O
SR. DANILO CAMPETTI - REPUBLICANOS - Sr.
Presidente, havendo acordo de lideranças, eu solicito o levantamento da
presente sessão.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Havendo,
então, acordo entre as lideranças presentes, esta Presidente dá por levantados
os trabalhos.
Convoco V. Exas. para uma sessão
extraordinária de amanhã, à hora regimental, com a mesma Ordem do Dia de hoje,
lembrando-os ainda da sessão extraordinária a realizar-se hoje, dez minutos
após o término da presente da sessão.
Está levantada a sessão.
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- Levanta-se a sessão às 16 horas e 46
minutos.
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