28 DE FEVEREIRO DE 2024
15ª SESSÃO ORDINÁRIA
Presidência: CARLOS GIANNAZI, DR. JORGE DO CARMO, MAJOR MECCA, VITÃO DO CACHORRÃO e CONTE LOPES
RESUMO
PEQUENO EXPEDIENTE
1 - CARLOS GIANNAZI
Assume a Presidência e abre a sessão.
2 - GUILHERME CORTEZ
Por inscrição, faz pronunciamento.
3 - PRESIDENTE CARLOS GIANNAZI
Endossa o pronunciamento do deputado Guilherme Cortez quanto às críticas ao processo de privatização da Sabesp.
4 - DR. JORGE DO CARMO
Por inscrição, faz pronunciamento.
5 - REIS
Por inscrição, faz pronunciamento.
6 - DR. JORGE DO CARMO
Assume a Presidência.
7 - JORGE WILSON XERIFE DO CONSUMIDOR
Por inscrição, faz pronunciamento.
8 - MAJOR MECCA
Assume a Presidência.
9 - CARLOS GIANNAZI
Por inscrição, faz pronunciamento.
10 - VITÃO DO CACHORRÃO
Por inscrição, faz pronunciamento.
11 - PRESIDENTE MAJOR MECCA
Tece considerações acerca da obra abandonada de escola estadual em Itatinga.
12 - VITÃO DO CACHORRÃO
Para comunicação, faz pronunciamento.
13 - EDUARDO SUPLICY
Por inscrição, faz pronunciamento.
14 - VITÃO DO CACHORRÃO
Assume a Presidência.
15 - CONTE LOPES
Por inscrição, faz pronunciamento.
16 - PAULO MANSUR
Por inscrição, faz pronunciamento.
17 - CONTE LOPES
Assume a Presidência.
GRANDE EXPEDIENTE
18 - DONATO
Por inscrição, faz pronunciamento.
19 - CAIO FRANÇA
Para comunicação, faz pronunciamento.
20 - DONATO
Para comunicação, faz pronunciamento.
21 - MAJOR MECCA
Por inscrição, faz pronunciamento.
22 - PRESIDENTE CONTE LOPES
Cumprimenta o ex-deputado Frederico d'Ávila, presente no plenário.
23 - EDUARDO SUPLICY
Por inscrição, faz pronunciamento.
24 - PROFESSORA BEBEL
Por inscrição, faz pronunciamento.
25 - LUIZ CLAUDIO MARCOLINO
Por inscrição, faz pronunciamento.
26 - LUIZ CLAUDIO MARCOLINO
Solicita o levantamento da sessão, por acordo de lideranças.
27 - PRESIDENTE CONTE LOPES
Anota o pedido.
28 - EDUARDO SUPLICY
Para comunicação, faz pronunciamento.
29 - PRESIDENTE CONTE LOPES
Defere o pedido do deputado Luiz Claudio Marcolino. Convoca os Srs. Deputados para a sessão ordinária do dia 29/02, à hora regimental, sem Ordem do Dia. Levanta a sessão.
*
* *
- Assume a Presidência e abre a sessão
o Sr. Carlos Giannazi.
*
* *
O
SR. PRESIDENTE - CARLOS GIANNAZI - PSOL - Presente o
número regimental de Sras. Deputadas e Srs. Deputados, sob a proteção de Deus,
iniciamos os nossos trabalhos. Esta Presidência dispensa a leitura da Ata da
sessão anterior e recebe o expediente.
Dando início à lista de oradores
inscritos no Pequeno Expediente, com a palavra o deputado Rafael Saraiva.
(Pausa.) Com a palavra o deputado Guilherme Cortez, que fará uso regimental da
tribuna.
O
SR. GUILHERME CORTEZ - PSOL
- SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sras. Deputadas, telespectador
da TV Assembleia, público presente na galeria, funcionários desta Casa, muito
boa tarde. Deputado Giannazi, assomo a esta tribuna para falar da farsa do
processo das audiências públicas da privatização da Sabesp pelo governo
Tarcísio.
Durante o ano
passado, durante todo o ano, nós discutimos aqui na Assembleia Legislativa como
o projeto de privatização da Sabesp era um projeto antipopular. Fizemos vários
apelos para que o Governo do Estado de São Paulo ouvisse a população, buscasse
a opinião da população, antes de encaminhar esse projeto. Todos esses apelos
foram recusados pelo governo.
Nós, da bancada
de oposição, por mais de uma vez apelamos para que o governo fizesse um
plebiscito oficial para escutar a opinião da população sobre a privatização da
Sabesp. Afinal, a Sabesp é uma empresa pública que no ano passado completou 50
anos que atende 375 cidades do estado de São Paulo e que existe até hoje por
conta do investimento público pago com os impostos do povo de São Paulo.
Então nada mais
justo do que a discussão sobre a privatização passe pela escuta da população.
Mas todos esses nossos apelos foram vergonhosamente rejeitados pelo governo.
A Assembleia
Legislativa realizou apenas uma audiência pública para abrir para a população o
diálogo sobre a privatização da Sabesp, audiência essa que nós, da oposição,
conquistamos na Justiça inclusive uma prorrogação do prazo, porque estava sendo
marcada em um prazo muito exíguo, que impedia que a população pudesse
participar.
Lamentavelmente,
o ano passado terminou com a triste cena da aprovação da autorização para que o
governo privatize a Sabesp nesta Casa, de uma maneira completamente anormal,
antidemocrática, depois da repressão da população que estava aqui dentro se
manifestando e sem que nós, parlamentares da oposição, sequer pudéssemos estar
dentro do plenário, que estava coberto de gás de pimenta.
Agora, para dar
uma fachada democrática para esse processo, que de democrático, de
participativo, de popular, não tem nada, o governo Tarcísio decidiu abrir um
processo de consulta pública para confirmar o que ele já quer fazer, que é a
venda, a desestatização da Sabesp. Agora, como o governo Tarcísio sabe que a
opinião da população é contrária à privatização da Sabesp, ele está fazendo um
processo de fachada de audiências públicas.
Digo de fachada
porque esse processo, que começou no dia 15 de fevereiro e tem previsão para
terminar no dia 15 de março - ou seja, apenas um mês de escuta da população -,
restringe-se a apenas oito audiências públicas em sete cidades das 375 cidades
que hoje são atendidas pela Sabesp.
São elas: São
Paulo, Santos, São José dos Campos, Registro, Franca, Presidente Prudente e
Lins. São as únicas cidades do estado de São Paulo onde o governo pretende
realizar audiências públicas para debater a privatização da Sabesp, deixando de
fora todas as demais cidades das 375 que são atendidas pela companhia hoje.
Audiências
estas que estão sendo organizadas no meio da semana, no meio da tarde. Muitas
delas, deputado Giannazi, em locais inacessíveis para que a população possa
chegar, mesmo com transporte público. A audiência ontem da qual eu participei
em São José dos Campos era completamente afastada da cidade, era quase
inviável. Até a gente teve dificuldade de chegar, você imagine o restante da
população.
Essa é a cara
da privatização da Sabesp e desse governo, que não tem qualquer interesse em
escutar e ouvir a opinião da população, que quer privatizar a Sabesp à revelia
da opinião da população, porque a população sabe que a privatização, assim como
ela está vendo com a ViaMobilidade, assim como a gente viu com a Enel, a
privatização dá errado.
Todas as vezes
que a gente transferir um serviço essencial, um direito da população para a
administração da iniciativa privada, a gente vai ver o serviço piorar, porque a
gente sabe que o acionista, que o empresário não tem interesse em investir para
que a população tenha acesso a saneamento básico, água tratada, coleta de
esgoto de qualidade. Ele tem interesse em aumentar a sua lucratividade, mesmo
que isso signifique piorar a qualidade do serviço.
A gente não
pode admitir que o que hoje a gente vê em algumas linhas do trem que são
administradas pela ViaMobilidade, o que hoje a gente vê aqui na Região
Metropolitana com a Enel, passe a acontecer aqui no estado de São Paulo com o
direito da população à água e ao saneamento básico, que são dois direitos
essenciais para que a nossa população possa viver e possa viver com saúde.
Então é uma
vergonha a maneira como o governo Tarcísio, que é um governo que detesta o
serviço público, que está empenhado a fazer tudo o que for possível para passar
por cima da opinião, da oposição, da população para conquistar o seu objetivo
de vender o direito à água do estado de São Paulo...
Mas quero
dizer, deputado Giannazi, que a gente não vai deixar ficar assim. Da mesma
forma que nós da bancada do PSOL temos uma ação questionando na Justiça a
realização daquela sessão e daquela votação ilegítima, na qual não havia
condição salubre para que os deputados pudessem estar no plenário.
Da mesma forma
que o PSOL estadual está entrando com uma ação direta de inconstitucionalidade
questionando o projeto que foi aprovado aqui na Assembleia, que contraria a
Constituição do Estado de São Paulo, nós também estamos entrando com uma ação
popular na Justiça junto com o Sintaema, o Sindicato dos Trabalhadores da
Sabesp, exigindo que esse processo de consulta pública seja de fato um processo
que ouça a população.
Que a gente
realize audiências públicas em que a população possa participar em dias e
horários acessíveis e em todas as 375 cidades que podem ser impactadas pela
privatização.
Vamos seguir
lutando por todos os meios necessários, deputado Giannazi, para manter a Sabesp
uma empresa pública do povo do estado de São Paulo e que a população de São
Paulo siga com o seu direito à água e ao saneamento básico, que não são
mercadorias.
Muito obrigado,
deputado.
O
SR. PRESIDENTE - CARLOS GIANNAZI - PSOL - Obrigado,
deputado Guilherme Cortez, e parabéns pela sua gravíssima denúncia contra essas
audiências públicas que são feitas para inglês ver, que, na verdade, excluem a
população desse debate importante contra esse criminoso projeto de privatização
da água em São Paulo.
Dando sequência à lista de oradores
inscritos no Pequeno Expediente, com a palavra o deputado Luiz Claudio
Marcolino. (Pausa.) Com a palavra o deputado Delegado Olim. (Pausa.) Com a
palavra a deputada Márcia Lia. (Pausa.)
Com a palavra o deputado Dr. Jorge do
Carmo, que fará uso regimental da tribuna.
O
SR. DR. JORGE DO CARMO - PT - SEM
REVISÃO DO ORADOR - Boa tarde deputado, professor Carlos Giannazi, presidindo
este Pequeno Expediente. Boa tarde, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, público da
TV Alesp, assessores aqui presentes, demais pessoas que nos assistem pela rede
de comunicação da TV Alesp.
Sr. Presidente,
eu quero hoje, com um pouquinho mais de tempo, falar sobre o projeto de lei, de
minha autoria, que foi aprovado neste Plenário, ontem, pela maioria absoluta
dos deputados e deputadas. Eu quero, desde já, agradecer primeiro a Deus pela
nossa luta aqui na Assembleia.
Agradecer a
todos os deputados e deputadas que nos ajudaram a aprovar esse projeto, que é o
nº 138, de 2023, que versa sobre: “Autoriza a criação, no âmbito da Secretaria
Estadual de Habitação do Estado de São Paulo, um Fundo Estadual de Apoio a
Situações de Desastre, Calamidade e Emergência, com a finalidade de
proporcionar recursos e meios para financiar as ações e a mitigação, o preparo,
a prevenção e a recuperação de ações de calamidades emergenciais nos municípios
do estado de São Paulo”.
Sr. Presidente,
Sras. Deputadas e Srs. Deputados, nós vimos no ano passado, o ano de 2023, no
período de Carnaval, que aconteceu uma catástrofe lá em São Sebastião. E que,
antes, no ano anterior, aconteceu também uma catástrofe em Franco da Rocha.
Além de outros
municípios do estado de São Paulo em que morreram pessoas, em que famílias
perderam todos os seus pertences, além, evidentemente, da sua dignidade e,
muitas vezes, as suas vidas. E o mais grave - além do que acontece também no
Brasil inteiro - foi o último ano de 2023, lá em São Sebastião, no litoral
norte de São Paulo.
E por isso, Sr.
Presidente, Sras. Deputadas e Srs. Deputados, eu apresentei esse projeto.
Porque o governador não disse que quer resolver? O governador não transferiu
inclusive o gabinete, para resolver esse problema lá na região da Baixada, do
litoral norte? Então se o governador quer resolver, evidentemente, ele vai
colocar recursos do Orçamento do Estado de São Paulo. É evidente que ele vai
destinar um percentual do recurso.
E esta Casa, as
Sras. Deputadas e os Srs. Deputados, que ontem, junto com este que vos fala,
aprovaram o Projeto nº 138, que cria esse fundo que pode destinar, já no
Orçamento de 2024, o montante correspondente a um bilhão, quinhentos e oitenta
milhões do Orçamento. Nós temos um Orçamento do Estado de São Paulo fabuloso,
da amonta de 328 bilhões. Essa é a expectativa para o exercício de 2024, que
nós aprovamos nesta Casa.
E que,
certamente, nós votamos, eu votei contrário a esse Orçamento porque ele não
aportava recursos, não determinava recursos exatamente para as áreas mais
sensíveis. Por exemplo, a área de habitação que, ao invés de se colocar mais
recurso e executar aquele recurso que é colocado, ao contrário, todo ano
destina um valor que já é pouco e, mesmo assim, ainda não faz tudo que é
necessário para construir moradias, regularizar moradias, para evitar
catástrofes como essa.
Então nós
queremos atacar a causa e não o efeito, porque o que o governador está fazendo
é atacar o efeito. Aconteceu lá o desastre, aí vai para lá, cria um fato
político, diz que vai fazer, resolver, mas muitas famílias estão lá naquela
mesma situação.
O apartheid
está lá. De um lado, os grandes condomínios, na beira da praia, e do outro
lado, a ribanceira onde as pessoas estão lá, ainda naquela situação de
indignidade humana, morando em uma situação como aquela.
Por isso, Sr.
Presidente, Sras. Deputadas e Srs. Deputados, esse fundo que será criado a
partir da sanção do governador. Eu espero que ele tenha a sensibilidade para
sancionar, porque se ele quer resolver esse problema, está aqui a autorização
da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.
E esse fundo
será gerido por um comitê com representantes do Estado, com representantes da
sociedade civil, com representantes da Defesa Civil, com representantes dos
municípios, para que ele tenha transparência.
Por se tratar
de recurso público, a gente tem a seriedade; que o governo tenha a
transparência de utilizar da forma correta.
Que nós não
presenciemos mais catástrofes como aquela que aconteceu em São Sebastião no ano
passado, que nós possamos nunca mais ver situações como essa. Repito, atacando
a causa e não o efeito. Não esperar que aconteça, tomara a Deus que não, em outra
região, para que procure fazer algo depois que muitas pessoas perderam suas
vidas.
Por isso,
encerro aqui essa fala pedindo ao governador Tarcísio de Freitas para que
sancione esse projeto, porque é recurso público destinado para uma área
sensível, para uma área social para o nosso Estado e para evitar que
catástrofes e calamidades como aquela que aconteceu venham a se repetir no
estado de São Paulo.
O
SR. PRESIDENTE - CARLOS GIANNAZI - PSOL - Obrigado,
deputado Jorge do Carmo. Com a palavra agora, o deputado Reis, que fará uso
regimental da tribuna.
O
SR. REIS - PT
- SEM REVISÃO DO ORADOR - Cumprimentar o presidente, deputado Carlos Giannazi,
o público presente, os integrantes da Polícia Civil, da Polícia Penal, da
Polícia Militar, da Polícia Técnico-Científica, todos os funcionários desta
Casa e todos aqueles e aquelas que nos acompanham pela rede Alesp.
* * *
- Assume a
Presidência o Sr. Dr. Jorge do Carmo.
* * *
Agora, o
presidente Dr. Jorge do Carmo, que está assumindo. Lembrar ao presidente que
hoje nós temos, às 14 horas e 30 minutos, a Comissão de Constituição e Justiça.
Estou vendo aqui também o Xerife do Consumidor, o deputado Jorge Wilson Xerife
do Consumidor, líder do Governo.
Estou vendo,
também, aqui, o deputado Vitão do Cachorrão, e toda vez que eu vejo o deputado
Vitão do Cachorrão me lembro do vale-refeição dos servidores públicos que, até
hoje, está em 12 reais.
Eu perguntei
para o deputado Vitão do Cachorrão quanto custava um cachorro-quente lá em
Sorocaba - ele tem a empresa dele que vende cachorro-quente - e ele falou:
“Olha, um cachorro-quente simples, o mais simplesinho, que é o pão com a
salsicha e um vinagrete, 12 reais, mais um suco, seis reais”.
Então, o
vale-refeição que o governo Tarcísio paga não dá para se alimentar lá no Vitão
do Cachorrão, porque é 12 reais e ele precisaria de dezoito. Nós temos cobrado
que o governo possa reajustar o vale-refeição para que, pelo menos, os
servidores possam, quando estiverem em Sorocaba, procurar lá o Vitão do
Cachorrão, comer um cachorro-quente e fazer publicidade e propaganda do
deputado Vitão do Cachorrão.
Eu quero passar
um... Vou pedir para a assessoria técnica passar aqui um vídeo que o “SP1”
repercutiu hoje. Eu tenho falado a algum tempo da situação da Segurança
Pública, a situação degradante que se encontra as polícias no estado de São
Paulo.
* * *
- É exibido o
vídeo.
* * *
É,
o fato é que o governo Tarcísio está no 14º mês de sua gestão e ainda não tem um policial nomeado, né? Mesmo os que vêm de concursos
anteriores, concursos anteriores à gestão dele, ainda não foram nomeados e é
esse caos que aí está, o déficit de policiais. E aí eles falam de 2013, mas, se
a gente for considerar que o decreto que fixa o efetivo é de 94, essa defasagem
é muito maior, né?
A
Polícia Militar tem um déficit muito maior do que 9 mil policiais, ela tem um
déficit de mais de 20 mil policiais, e a Polícia Civil, de 17 mil. Nós temos
denunciado aqui na tribuna.
Desde
o primeiro dia que eu cheguei aqui, eu tenho denunciado, cobrado o governo, e o
governo continua inerte porque a resposta dele é muito lenta. É? Fazer uma
nomeação, um ato de nomeação, e publicar no Diário Oficial não é uma coisa
difícil, porque todos os procedimentos do concurso já foram realizados. Só
falta o quê? Só falta o aceite do governador.
Eu
estive na Academia, eu estou acompanhando esses concursos. A gente está
esperando e o povo está conforme disse aquela mulher, que ficou três horas para
fazer um boletim de ocorrência, não conseguiu fazer, foi para casa e não
registrou a sua queixa.
E
nós temos uma subnotificação, porque, se a pessoa vai a uma delegacia fazer uma
ocorrência e leva três, quatro horas para fazer, ela desiste. Ela falou: “Eu
não vou ficar aqui a noite toda esperando para registrar um boletim de
ocorrência”, e é tão simplesmente por falta de funcionários.
Nós
temos delegacias que têm um investigador para atender a todos em um plantão de
24 horas, uma escala desumana, uma escala desumana. Então a cobrança que a
gente faz para o governador é que ele acelere os procedimentos dos concursos
que estão em andamento, que acelere a formação desses policiais e que nomeie, porque,
se não houver o ato de nomeação, eles não tomarão posse.
Muito
obrigado.
O SR. PRESIDENTE -
DR. JORGE DO CARMO - PT - Obrigado deputado Reis. Seguindo a lista de
oradores inscritos, com a palavra o deputado Ricardo Madalena. (Pausa.) Com a
palavra a deputada Thainara Faria. (Pausa.) Com a palavra o deputado Valdomiro
Lopes. (Pausa.) Com a palavra a deputada Andréa Werner. (Pausa.) Com a palavra
o deputado Rafa Zimbaldi. (Pausa.)
Com a palavra o deputado Atila Jacomussi. (Pausa.) Com a
palavra o deputado Rômulo Fernandes. (Pausa.) Com a palavra o deputado Simão
Pedro. (Pausa.) Com a palavra a deputada Professora Bebel. (Pausa.) Com a
palavra o deputado Itamar Borges. (Pausa.) Com a palavra o deputado Sebastião
Santos. (Pausa.) Com a palavra o deputado líder do Governo, Jorge Wilson Xerife
do Consumidor.
O SR. JORGE WILSON
XERIFE DO CONSUMIDOR - REPUBLICANOS - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, nobres pares, Sras.
Deputadas, Srs. Deputados, toda a assessoria da Assembleia, do plenário, da TV
Assembleia, das redes sociais, das mídias sociais; é muito importante frisar
que o governo Tarcísio de Freitas está há pouco mais de um ano governando o
estado de São Paulo.
E
é importante destacar todas as ações efetivas e positivas que já aconteceram
para o estado de São Paulo, ações para a Segurança Pública, onde o próprio
governador tem se debruçado para trabalhar a valorização dos policiais da
Polícia Militar, da Polícia Civil, da Polícia Técnico-Científica, da Polícia
Penal.
Sabemos que tem
muito que melhorar e melhorará, compromisso do governador Tarcísio de Freitas
com a Segurança Pública do estado de São Paulo, compromisso de dar segurança para o cidadão paulista,
para o cidadão paulistano, compromisso de fazer com que o centro da cidade de
São Paulo, e nessa ação até conjunta com o prefeito Ricardo Nunes estão
trabalhando para que isto aconteça, para que o cidadão paulistano e o cidadão
paulista volte a ter orgulho quando viajar do interior para cá, para a capital
e venha visitar o centro histórico da cidade de São Paulo. O cidadão paulistano
também tem orgulho da sua cidade.
Agora, tem
muito que se fazer, e é um ano e alguns meses de mandato do governo Tarcísio de
Freitas. Olha os avanços na Habitação: política habitacional como nunca vista
no estado de São Paulo, Sr. Presidente e Sras. Deputadas e Srs. Deputados. A
gente sabe que está avançando.
E este
Parlamento tem fundamental importância nesse projeto, um projeto de governo, um
projeto da população, um projeto de descentralizar, um projeto de colocar o
governo do Estado na vida do cidadão, na sua vida, cidadão paulistano, cidadão
paulista.
São vocês que
pagam seus impostos, que têm direito à contraprestação com qualidade na Saúde,
na Educação, na Habitação, na Segurança Pública e em outras pautas importantes
que venham afetar diretamente a vida do cidadão no estado de São Paulo,
mobilidade urbana, sustentabilidade.
Há dias que a
nobre deputada Bebel citou a dengue. É importante dizer que está tendo, sim, a
conscientização, um trabalho de conscientização importante feito por todas as
secretarias do estado de São Paulo que fazem parte deste governo, do governo de
Tarcísio de Freitas. O governador liberou 200 milhões de reais de apoio aos
municípios para o combate à dengue. Agora, é importante nós sabermos que o
governo federal tardou muito com a aquisição das vacinas para dengue.
Então, nós
precisamos entender que é um trabalho que cada cidadão precisa fazer, é um
trabalho de conscientização nossa, minha, sua, de cada um de nós, conversando
com os vizinhos, olhando nas escolas, olhando nas ruas e as prefeituras
precisando fazer o trabalho de zeladoria, cuidando para não deixar água parada
para que a gente consiga sair desse problema, desse inimigo, que é esse
mosquito que não pode ser mais forte que a gente.
Mas é
importante frisar que este é um governo diferente, é um governo que veio para
fazer a diferença, diferente dos outros governos que passaram aqui no estado de
São Paulo. São Paulo foi governado durante 30, 40 anos por outro partido.
Hoje é o
Republicanos que está à frente do governo do estado de São Paulo, e nós temos
muita certeza de que o governo do Tarcísio de Freitas, o governo que veio,
realmente, para colocar o estado de São Paulo na vida dos municípios como
Guarulhos, São Bernardo, Santo André, Bauru, Araraquara, nos quatro cantos do estado
de São Paulo, nos 645 municípios do estado de São Paulo.
Um governo
municipalizado, essa é a tarefa, esse é o papel, e por isto que o governador
Tarcísio de Freitas está debruçado: para construir políticas públicas,
equipamentos e serviços públicos de qualidade.
É isso, Sr. Presidente.
*
* *
- Assume a Presidência o Sr. Major
Mecca.
*
* *
O
SR. PRESIDENTE - MAJOR MECCA - PL - Muito obrigado,
Xerife. Dando sequência à lista de oradores inscritos no Pequeno Expediente, deputado
Rogério Santos. (Pausa.) Deputada Carla Morando. (Pausa.) Deputado Donato.
(Pausa.) Deputado Carlos Giannazi, tem V. Exa. cinco minutos regimentais para o
uso da tribuna.
O
SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - SEM
REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, deputado Major Mecca, Srs. Deputados, Sras.
Deputadas, público aqui presente, telespectador da TV Assembleia, eu quero
repercutir uma nota da Associação dos Funcionários da Fundação Itesp.
Uma nota sobre
uma reunião que ocorreu entre a associação que representa os servidores e
servidoras do Itesp, que é o Instituto de Terras do Estado de São Paulo, que tem
uma função muito importante, um papel muito importante no estado de São Paulo
com a secretaria da Agricultura, com o secretário e com o presidente do Itesp,
que na verdade é a mesma pessoa.
Senhor Presidente,
foi, na verdade, dito a eles, aos representantes dos servidores, que ainda não
foi apresentada nenhuma proposta de reajuste salarial, apenas uma possível
intenção de talvez 3%, uma proposta que ainda será encaminhada talvez ao
governo estadual, sendo que a defasagem histórica dessa importante categoria
profissional já é superior a 60%, Sr. Presidente, porque esses servidores e essas
servidoras estão com os salários arrochados, há muito tempo, defasados e
arrochados.
Nós sabemos
muito bem, porque eu acompanho, Sr. Presidente, há muitos anos, a luta dos servidores
do Itesp. Nós sabemos que o grande sonho do governo é acabar com o Itesp. O
ex-governador Doria tentou liquidar o Itesp, tentou extinguir o Itesp naquele
PL nº 529, não conseguiu, houve uma ampla mobilização.
Nós conseguimos
tirar o Itesp do 529, agora há uma tentativa de esvaziamento do papel do Itesp
com os últimos projetos aprovados, sobretudo o projeto, Sr. Presidente... Eu
não posso deixar de registrar que foi aprovado um projeto no final do ano
passado e que foi colocado em prática agora no governo Tarcísio de Freitas.
Foi o projeto
da reforma agrária para os ricos, que é defendida por esse governo também, em
que o governo está entregando de mão beijada, a preço de banana, terras do estado,
terra devolutas que deveriam estar sendo disponibilizadas para a reforma
agrária, para os assentamentos, para a agroecologia, para a agricultura
familiar, Sr. Presidente.
Essas terras
estão sendo doadas, praticamente, para os grandes invasores, grandes
latifundiários que invadiram essas terras, há muitos anos se apropriaram delas
e agora terão... Eu vi aqui, nós acompanhamos, eu denunciei, outros deputados
também, uma terra que vale 70 milhões é vendida, é doada por praticamente quatro
milhões, cinco milhões.
Quando o
projeto foi aprovado nós denunciamos, reforma agrária para os ricos. Esse
secretário da Agricultura, Sr. Presidente, defende isso, inclusive foi pego
dando uma forcinha para esses latifundiários em uma gravação pedindo para que eles
agilizassem rapidamente o processo de titulação, porque a lei poderia ser
derrubada no Supremo Tribunal Federal, onde há uma ADI, uma Ação Direta de Inconstitucionalidade
contra esse projeto, que não foi julgada ainda.
Eu também
acionei o ministério público estadual contra essa lei, o Tribunal de Contas,
sobretudo contra esses preços que estão sendo disponibilizados para os grandes
invasores latifundiários do agronegócio que invadiram terras do Estado.
Eles falam
muito aqui, a extrema-direita, contra o MST, mas não movem uma palha contra as
invasões dos grandes grupos econômicos do agronegócio que invadiram terras
devolutas do estado, repito, que devem estar disponibilizadas, dentro da lei,
para exatamente a reforma agrária do nosso estado.
Então, quero
manifestar, Sr. Presidente, todo o meu apoio à reivindicação salarial dos
servidores e das servidoras do Itesp, que estão, repito, há muitos anos com os
salários arroxados e defasados.
Tem que ter
aumento do vale-refeição, do vale-alimentação, da vida funcional, da evolução,
da progressão da carreira, uma carreira importante, é uma carreira que tem que
ser valorizada do ponto de vista salarial, funcional e da melhoria da qualidade
de ensino. Por isso, nós exigimos um reajuste e aumento real para esses
servidores.
Muito obrigado,
Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE - MAJOR MECCA - PL - Muito
obrigado, deputado Carlos Giannazi. Dando sequência à lista dos oradores
inscritos, deputado Vitão do Cachorrão. Vossa Excelência tem cinco minutos
regimentais para o uso da tribuna.
O SR. VITÃO DO
CACHORRÃO - REPUBLICANOS - SEM REVISÃO DO ORADOR - Obrigado. Ficou bem na cadeira de
presidente, meu amigo Major Mecca. Que Deus abençoe a sua vida, abençoe todos
os servidores, a TV, o pessoal da limpeza. Agradecer a Deus, a gente está aqui em
mais um dia de trabalho, deputado Suplicy, agradecer a Deus, também aos
vereadores, às lideranças que vêm no nosso gabinete.
Aqui está o
vereador Valdecir, foi o mais votado em Laranjal, e também o seu amigo Paulo,
que está aqui, junto com ele, trazendo vários pedidos, várias demandas para
Saúde e Infraestrutura de Laranjal, inclusive na Marechal Rondon, que movimenta
o emprego na cidade de Laranjal e precisa de uma pista, de uma duplicação, porque
já tiveram muitos acidentes, mais de 15 mil funcionários, já tiveram mortes ali.
Então a gente vem lutando pela cidade de Laranjal.
Quero agradecer
também, ontem eu falei aqui do município de Itatinga, sobre uma escola que está
há 12 anos parada lá. Eu estou chegando agora para somar. Tive a felicidade de o
Major Mecca também... já tem esse pedido, foi lá no nosso gabinete, mostrou os
papéis, está lutando para a construção dessa escola, que na verdade ficaram só
os pilares.
Agradecer
também, em nome dos vereadores que estão lutando lá, junto com o prefeito João
Bosco, o presidente da Câmara também fez esse pedido. A gente fez um vídeo, 8
horas da noite, e eu pensei que iam sair as imagens da escola, e não saiu.
Só que hoje,
Major Meca, eu pedi no meu nome, no nome de V. Exa., como ficou essa escola, o
dinheiro está sendo jogado fora, e tantos alunos precisando estudar. Às vezes o
prefeito tem que gastar com transporte. Então eu agradeço ao presidente Lucas,
presidente da Câmara, ao Renato, que é vereador também, e à vereadora Arlete.
Pode mostrar as
imagens hoje para mim, fazendo um favor, dessa... Eu não sei nem como falar
escola, e a gente está aqui, Major Mecca, a gente é a base, tudo, o governador
não tem culpa, eu tenho certeza de que é um excelente trabalho o que ele está
fazendo.
Agradecer aqui ao
pessoal da Secretaria de Educação, o Feder, o Jean, da FDE, que esteve no
gabinete também, junto com o Major Mecca. A gente já encaminhou esse pedido
também para reforçar.
Tem imagem da
escola? Olhe lá o que era para ser uma escola, a caixa d’água, olhe só os
pilares, o alicerce está feito, 12 anos parado, então não é agora, na época do
governador Tarcísio de Freitas.
O prefeito João
Bosco é muito querido, junto com os vereadores, com a vereadora Arlete, com o
Lucas. Eu andando lá na cidade, todo mundo abraçando, conversando de esquina em
esquina com o prefeito. Aí eu já fiz esse pedido também, levei para a
Secretaria de Educação, levei também para a FDE.
E o Major Mecca
também já tem esse pedido de outros mandatos. O que a gente quer, a gente
chegou até aqui em nome dos professores, dos alunos, dos auxiliares, do pessoal
da limpeza, das mães que constroem essa escola no município de Itatinga.
Muito obrigado
a todos. Tenho a certeza de que o governador... Está aqui, olha: eu já mandei
uma documentação para a Secretaria da Educação falando dessa escola; já mandei
também para o Renato Feder, que é o secretário; e já mandei até mesmo para o
governador Tarcísio de Freitas. Porque Deus colocou a gente aqui para
trabalhar, para defender aqueles que mais precisam.
E eu gosto
muito de ir aos municípios. Eu não gosto de ficar, Suplicy, no ar condicionado
no meu gabinete. Eu gosto de visitar, olhar no olho das pessoas, entender o que
a cidade está precisando. E quero me somar aqui ao meu amigo, de quem eu gosto
muito e admiro o trabalho, o Major Mecca.
Outra coisa que
eu quero falar aqui, que eu estou lutando muito, e é importantíssimo para a
saúde da mulher: o diagnóstico precoce do câncer. Vai gerar uma economia e vai
salvar muitas vidas.
O câncer não
escolhe criança, não escolhe adulto, não escolhe o pessoal da melhor idade. Se
você é rico, se você é milionário, se você é pobre... E eu estou lutando aqui,
eu tenho mais de 20 cidades solicitando a carreta da mamografia. Só chegou até
agora uma resposta, mecânica, da Secretaria da Saúde.
“Ah, Vitão,
você é da base”. Sim, eu sou da base. Eu acredito que as coisas vão acontecer.
Mas eu não vou ficar calado aqui, não, que nem um fantoche. Só chegou lá uma
resposta mecânica, e não fui atendido em nenhuma cidade. E eu não estou pedindo
para mim.
Quando a
carreta de mamografia ficar lá, que é um programa muito bacana, muito especial
do Governo do Estado - para encerrar aqui, Mecca, rápido -, daí vai ter o
diagnóstico, a pessoa vai ter o tratamento, a pessoa não vai gastar com câncer,
não vai precisar ficar fazendo o tratamento de radioterapia, de quimioterapia.
E vai salvar
vidas. Se demorar um ano, dois anos, três anos para ter o diagnóstico precoce,
quando chegar, quando vier, a pessoa já não tem mais cura. Então, eu imploro
aqui pela carreta de mamografia em vários municípios. Que Deus abençoe. Eu vou
continuar aqui trabalhando e lutando pelo povo, por aqueles que mais precisam.
Muito obrigado.
O
SR. PRESIDENTE - MAJOR MECCA - PL - Muito obrigado,
deputado Vitão. É uma honra para mim compartilhar esforços com V. Exa. nessa
demanda dessa escola na cidade de Itatinga, onde há 12 anos se encontra somente
o terreno e o alicerce.
Eu estive lá em visita também no ano
passado, com o vereador Leonardo Zanardo e com o prefeito, conversei com ele
também. E ontem fiz questão de levar ao seu gabinete a documentação protocolada
que já tem e as respostas de empenho de recurso para construção dessa escola.
Parabéns pelo seu trabalho, deputado
Vitão.
É uma honra compartilhar esforços com o
senhor para o bem da população.
O
SR. VITÃO DO CACHORRÃO - REPUBLICANOS – PARA COMUNICAÇÃO
- Eu que agradeço, Major Mecca. E a gente teve sorte que o Jean, da FDE, que
trabalha nessa parte da reforma das escolas, estava lá tomando um café junto
comigo na hora.
Eu que fico muito feliz, sou fã do
trabalho, também, de Vossa Excelência.
Tem um amigo aqui, Major.
O
SR. PRESIDENTE - MAJOR MECCA - PL - Vamos em
frente, que o povo precisa muito da gente. Parabéns, deputado.
Dando sequência aos oradores inscritos,
deputado Lucas Bove. (Pausa.) Deputado Tomé Abduch. (Pausa.) Deputada Maria
Lúcia Amary. (Pausa.) Deputado Eduardo Suplicy. Vossa Excelência tem cinco
minutos regimentais para uso da tribuna.
O
SR. EDUARDO SUPLICY - PT -
SEM REVISÃO DO ORADOR - Caro presidente Major Mecca, prezados deputados,
deputado Antonio Donato. Eu gostaria, Sras. Deputadas, de registrar um evento,
hoje, de grande significado para mim, para a família do Prof. Dalmo de Abreu
Dallari e para o Brasil.
* * *
- Assume a
Presidência o Sr. Vitão do Cachorrão.
* * *
Era fevereiro
do ano passado, eu sugeri ao prefeito Ricardo Nunes que pudesse dar o nome, a
algum estabelecimento de ensino municipal, do Prof. Dalmo de Abreu Dallari.
E não houve
estabelecimentos novos que pudessem ter esse nome, mas, no início deste ano,
ele e o secretário da Educação, Padula, disseram que sim, poderia haver um
Centro Municipal de Educação Infantil, ali no Grajaú, no Parque Residencial
Cocaia.
Que,
justamente, poderia ter o nome do professor Dalmo de Abreu Dallari, que foi um
dos maiores juristas da História brasileira, com um potencial e com um
desempenho simplesmente fantástico, inclusive como um dos maiores
influenciadores da Constituinte, para que ela pudesse ser aberta ao povo.
Ali, como
diretor da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, ele colocou uma
sala onde os movimentos sociais pudessem trazer contribuições e sugestões para
a Constituição brasileira. Isso, em 1987 a 1988. Ele muito se preocupou, sempre
com os direitos humanos, sobretudo das crianças.
Ali todos nós
ficamos encantados e emocionados com o que vimos. Eu agradeço ao Machado, se
puder então colocar as imagens de alguns dos momentos da inauguração do Centro de
Educação Municipal Infantil, em Cocaia, no Grajaú, por favor. Um pouquinho mais
alto o som, por favor. Aí estão as imagens.
* * *
- É exibido o
vídeo.
* * *
Aí está Pedro
Bohomoletz de Abreu Dallari, falando. Também eu, na hora que me foi dada a
palavra, fiquei com muito entusiasmo, junto ao prefeito Ricardo Nunes, que
aceitou e considerou muito importante homenagear o querido professor Dalmo de
Abreu Dallari, que tanto contribuiu para que, em nosso País, nós tivéssemos uma
Constituição, simplesmente, de qualidade extraordinária, e que precisa ser
muito bem respeitada por todo o povo. Especialmente por nós, parlamentares.
Vai ter a
conclusão do vídeo. Aí agora está falando o Bruno, também filho do professor
Dalmo de Abreu Dallari, que ficou tão emocionado. E aí está a Mônica Dallari,
ao lado de seus irmãos.
Ela também
falou justamente a respeito dos direitos das crianças: direito de viver, de
sonhar, de todas as coisas que são importantes para as crianças. Nós tivemos
ali a oportunidade de visitar as salas de aula, os refeitórios. Vimos a sala de
aula das crianças até um ano de idade, de um a dois anos, depois de...
Aí está a
inauguração oficial, depois que o prefeito Ricardo Nunes assinou que aquela
escola, aquele estabelecimento de Educação Municipal Infantil, passasse a ter o
nome do nosso querido professor Dalmo de Abreu Dallari, que faleceu em 2022, em
oito de abril de 2022, mas deixou um legado simplesmente extraordinário para o
bem do Brasil.
Muito obrigado,
Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - VITÃO DO CACHORRÃO - REPUBLICANOS -
Nós que agradecemos, deputado Suplicy, nosso amigo, o rei dos votos.
Seguindo aqui a lista dos inscritos no
Pequeno Expediente, deputado Daniel Soares. (Pausa.) Deputado Alex Madureira. (Pausa.)
Deputado Luiz Fernando Ferreira. (Pausa.) Deputado Conte Lopes. Tem o uso a
palavra, deputado Conte Lopes, por cinco minutos.
O
SR. CONTE LOPES - PL -
Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sras. Deputadas, povo que nos acompanha na
tribuna da Assembleia, eu acompanhava há pouco um jornal da Globo e o
jornalista César Tralli falava a respeito da ação da polícia no Rio de Janeiro,
onde os bandidos tomaram conta.
Cercam as
comunidades e a polícia não pode entrar. Dizia o jornalista global: “Não pode
ser assim, a polícia não pode deixar que isso aconteça”. É bom colocar que,
tempos atrás, um ministro do Supremo Tribunal Federal proibiu a polícia de
entrar nas comunidades do Rio de Janeiro. E os bandidos tomaram conta.
Agora vejam: o
que está acontecendo no Rio, aqui em São Paulo é o contrário. A Globo, a
Ouvidoria e alguns deputados criticam a ação da polícia lá na Baixada, a
polícia do governador Tarcísio de Freitas, do secretário Derrite, a Polícia
Civil e Militar, que estão combatendo o crime organizado. Essa é a grande
verdade.
Quando há o
combate, morre de um lado e morre do outro. Essa é uma guerra entre polícia e
bandido que acompanho há mais de 50 anos, quando entrei na polícia. É simples
de ver. Aquele tiroteio que aconteceu em uma farmácia na zona norte, onde um
policial é morto junto com a filha: os três bandidos chegam para assaltar e não
respeitam porque é policial, não. Eles atiram, eles metem bala.
Então, vejam a
diferença. Pelo menos aqui em São Paulo, no governo Tarcísio de Freitas, a
polícia está indo combater os criminosos. Está tendo uma rusga, umas brigas no
comando da polícia. Parece que tem alguns coronéis que não gostam, mas espera
aí: o coronel não é para não gostar, a polícia foi feita para combater o crime,
não é verdade? A polícia foi feita para isso.
As câmeras, que
brigam tanto a favor ou contra, as câmeras têm que proteger o policial, não
proteger os bandidos e servir simplesmente para os comandantes ficarem
assistindo uma ocorrência de casa e depois analisarem se o policial agiu certo
ou errado. Quem está na ocorrência é que sabe o que aconteceu.
Aquele policial
que veio a morrer, cuja filha morreu junto, em frente à farmácia, cada um pode
ter uma opinião, mas só ele que estava ali que viveu a situação. Se ele
soubesse que a filha iria morrer e que ele iria morrer, talvez ele não agisse.
E se ele não agisse, talvez ele tivesse sido morto junto com a filha e a mulher
e todo mundo.
Cada ocorrência
é uma ocorrência. Não tem jeito de explicar o que vai acontecer em um caso como
esse. Agora, o que fica claro é isso: é necessário que a polícia combata
efetivamente o crime. Senão, a bandidagem toma conta. Não há honra entre
bandidos, isso é importante saber, a gente combate bandido há mais de 50 anos,
eu entrei na polícia em 67, bandido não tem dignidade.
Não adianta
ouvir os parentes dos bandidos, eles vão falar sempre que os bandidos são uns
santos. Vocês viram o bandido que mata o policial e a filha, ele estava
sendo... Se entregou ontem, porque agora virou onda, não é? É mais fácil se
entregar do que enfrentar a polícia e morrer de novo.
Então, prefere
se entregar, porque quem sabe amanhã ou depois tem uma saidinha temporária. Ou
então um dia um ministro do Supremo, num sábado lá em Brasília, assina a
soltura dele, como soltou o André do Rap, um dos maiores bandidos do mundo, o
cara vai lá dar uma penada e solta.
O cara prefere
se entregar, porque amanhã ou depois, numa saidinha temporária, esquecem que
ele matou o policial e a filha de 19 anos, acabou com uma família, e alguém
assina embaixo que ele pode ir para as ruas. Ninguém controla isso mesmo. Até
os sequestradores de Abilio Diniz saíram numa saída temporária. A Richthofen
saía no dia dos pais e das mães. Matou o pai e a mãe, e ela saia no dia dos
pais e das mães.
Então, infelizmente,
é o nosso caminho aqui em São Paulo, no Brasil e na Justiça, que
protege os bandidos, passa a mão na cabeça de bandido e eles tomam conta.
Então, dona Globo de televisão, aqui em São Paulo é ao contrário: a polícia está
tentando, está combatendo o crime efetivamente. Está combatendo. Alguns
coronéis que não querem combater o crime, tem que ser afastados mesmo, vão
fazer outra profissão. Não é verdade? Têm que fazer outro trabalho.
Aliás, coronel
hoje anda de carro descaracterizado, carro preto. Todo mundo xinga o delegado
Fleury, mas quando ele era delegado da Polícia Civil e delegado- geral, estava
escrito na viatura dele preta e branca: “delegado-geral da divisão do Deic”,
ele punha. Hoje não, os comandantes se escondem numa viatura preta com vidros
fumê, vidros blindados e ninguém vê.
Agora não
querem que o governador combata o crime, que esse novo secretário, e escolhido
pelo governador, não combata o crime? Querem que a cúpula da Segurança Pública seja de policiais e não combata o
crime? Então, quem não quer, tem que procurar outra profissão.
Obrigado, Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - VITÃO DO CACHORRÃO - REPUBLICANOS -
Seguindo a lista dos oradores, deputado... Eu me perdi aqui. Depois do Conte
Lopes, Paulo Mansur? É o Pequeno ainda, não é? Deputado Paulo Mansur, dou tempo
remanescente. A gente vai dar um tempinho a mais, Paulo Mansur.
O
SR. PAULO MANSUR - PL -
SEM REVISÃO DO ORADOR - Obrigado, presidente em exercício Vitão do Cachorrão,
ele que está no primeiro mandato, está aprendendo agora com o Conte Lopes,
nosso deputado que já está há muitos anos aqui na Assembleia
Legislativa.
* * *
- Assume a
Presidência o Sr. Conte Lopes.
* * *
Assim que a
gente retornou para o Parlamento, deputado Mecca, eu protocolei um projeto de
lei, que visa que de zero a cinco anos as crianças não sejam obrigadas a tomar
vacina da Covid-19 para frequentar as escolas do nosso estado de São
Paulo. Porque eu
acabei vendo que na programação nacional de imunização foi obrigado a ser
colocado, obrigando os pais a darem a vacina contra a Covid.
Também fiz um
pedido para o governador. Nesse pedido que fiz para o governador, eu pedi para
ele entrar com um pedido, aqui dentro do estado de São
Paulo, para
acabar...
Fiz um ofício
para o governador. Esse projeto meu, lógico, está tramitando na Assembleia
Legislativa e eu fiz um ofício pedindo que fosse feito um decreto do governador
Tarcísio que pelo menos não impedisse que as crianças fossem matriculadas nas
escolas. E hoje eu recebi uma resposta. Eu recebi um despacho da Secretaria de
Saúde que informou que a não comprovação da imunização contra a Covid não
impediria a realização das matrículas na escola.
E é claro que
isso dá um conforto para nós que somos pais em relação a poder matricular os
nossos filhos na escola, porque a vacina da Covid foi uma vacina feita rápida,
em um ano, e ainda estão sendo feitos diversos estudos dentro da vacina.
A maioria das
vacinas que são feitas demoram 15 anos para serem feitas, mas é claro que num
momento emergencial, num momento em que muitas pessoas estão pegando uma doença
você precisa ter uma opção e a opção foi a vacina. E muitos de nós tomamos a
vacina, mas não vivemos mais esse período.
Não vivemos
mais uma pandemia em relação à Covid-19. Então não é obrigatório tomar a vacina
da Covid e obrigar os filhos de até cinco anos; é uma covardia do governo
federal porque tira a nossa liberdade.
E é isso que o
governo federal gosta de fazer: tirar a nossa liberdade, tirar o direito de
você ter uma propriedade privada, porque eles são a favor do MST, dos invasores
de terra. É isso que o governo federal faz.
Então aqui hoje
inclusive está sendo homenageado dentro da Câmara Federal. Então fica aqui
registrado esse meu pedido para o governador Tarcísio de Freitas; foi
respondido pela Secretaria de Saúde.
Então os nossos
alunos dentro do estado de São Paulo vão poder se matricular nas escolas sem
precisar estarem vacinados contra a Covid-19. Essa foi a resposta que eu tive
da Secretaria de Saúde.
Muito obrigado
a todos vocês.
O
SR. PRESIDENTE - CONTE LOPES - PL - Agradecemos ao
nobre deputado. Passamos ao Grande Expediente.
*
* *
- Passa-se ao
GRANDE
EXPEDIENTE
*
* *
O
SR. PRESIDENTE - CONTE LOPES - PL - Nobre deputado
Rafael Saraiva. (Pausa.) Nobre deputada Professora Bebel. (Pausa.) Nobre
deputado Lucas Bove. (Pausa.) Nobre deputada Solange Freitas. (Pausa.) Nobre
deputado, presidente da Câmara Municipal de São Paulo, Donato. Vossa Excelência
tem o tempo regimental de dez minutos.
O
SR. DONATO - PT -
SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, deputado Conte Lopes, Srs. Deputados,
Sras. Deputadas, todos que nos acompanham pelas redes da Assembleia
Legislativa.
Eu venho a esta
tribuna para falar de um projeto que eu protocolei aqui, o PL 7/24, que eu vou fazer
uma breve apresentação, que diz respeito a adaptar a legislação paulista às
normas da reforma tributária.
Todos sabemos
que o sistema tributário brasileiro é um sistema altamente regressivo. O que
quer dizer isso? O consumo é muito tributado e, portanto, quem consome
praticamente toda a sua renda são os mais pobres. Portanto, eles pagam mais
impostos do que os mais ricos, em particular os milionários e bilionários.
Então a gente
precisa inverter essa lógica e a reforma tributária, ainda que ela não tenha
resolvido essa questão, ela abriu algumas possibilidades e uma delas diz
respeito ao ITCMD, que é o imposto sobre heranças e doações, que é um imposto
estadual e que ele tinha uma alíquota fixa aqui no estado de São Paulo de 4 por
cento.
Ainda que a
Constituição permitisse que fosse de 8%, vários estados cobravam 8% desse
imposto, mas em São Paulo era 4 por cento. E tinha uma discussão se podia ser
progressiva ou não.
A reforma
tributária obriga a ser progressivo. O ITCMD deverá ser progressivo. Então eu
queria, eu fiz uma proposta agora para ser analisada pelo conjunto da Casa, que
discute essa questão, porque tributar a renda e a propriedade é trabalhar por
imposto menos regressivo.
Quando a gente
tributa só o consumo, ou fortemente o consumo, você está tributando os mais
pobres. Quando você tributa a propriedade e a renda, você vai tributar de
maneira mais justa o conjunto da sociedade.
* * *
-
É exibido o eslaide.
* * *
Então vamos lá:
como eu disse, o imposto anterior era de quatro por cento. Vamos para o próximo
eslaide. E a proposta que faço é de faixas de dois a oito por cento, que oito
por cento é o teto máximo, e as faixas são as seguintes: até dez mil Ufesps,
que dá 353 mil, a gente vai cobrar dois por cento.
Ou seja, vai
reduzir o imposto para a grande maioria. Depois eu vou demonstrar que a grande
maioria de quem paga esse imposto vai ter o imposto reduzido. Até quatro por
cento vai ficar igual para quem tem patrimônio de 353 mil a três milhões de
reais. Vai para seis por cento para quem tem patrimônio de três milhões a 9,9
milhões, e oito por cento acima de 9,9 milhões.
Então a gente
tributa progressivamente as faixas, fazendo com que quem tem menos patrimônio
pague menos imposto, isso é o mais importante. Veja só como foi, no ano
passado, a distribuição desse imposto.
Quem pagou esse
imposto? Quase duzentas mil pessoas entre um e dez mil reais pagaram imposto,
pagaram quatro por cento, agora vão pagar dois. Entre dez e cem mil reais, 43
mil pessoas. Pagaram quatro por cento, agora vão pagar dois. Entre cem mil e um
milhão, ali a gente tem 3.800 pessoas. Então até 353 mil, vai pagar também
menos imposto.
Chamo a atenção
de que 98% vão pagar menos imposto e 1% vai pagar mais. Quem são o um por
cento? Aqueles que têm patrimônio acima de um milhão: no ano passado, foram 572
pessoas entre um milhão e dez milhões e 206 entre dez milhões e cem milhões, e
351 acima de cem milhões de reais. Ou seja, mil pessoas, pouco mais de mil
pessoas vão pagar mais impostos.
Então a gente
vai beneficiar 98% da população pagando menos imposto, e a gente vai só
tributar mais 1% que tem muito dinheiro, que são os milionários e bilionários
que tem em São Paulo. Vamos para o próximo. Como eu disse, 98% terão redução.
Vamos para o próximo.
Você arrecadou
no ano passado 4,8 bi. As nossas projeções é que a gente vai para oito bilhões
de reais. A gente aumenta 60% só taxando um pouquinho mais quem ganha muito e
baixando imposto da grande maioria que tem patrimônio pequeno.
Então é
absolutamente progressivo, justo, e melhora as finanças do estado. Próximo.
Primeiro, só uma rápida explicação. Tem jurisprudência do Supremo que o
Legislativo pode ter iniciativa em matéria tributária.
Então, para não
ter essa discussão de que a gente não pode propor, de que é vício de
iniciativa, isso está com muitos projetos, está bastante consolidado no Supremo
que a gente tem essa prerrogativa de iniciativa em matéria tributária.
E a reforma
tributária, como eu disse, coloca como obrigação, no Art. 155 da Constituição,
ele antes era, “será progressivo”, e ele determina, “será progressivo em razão
do valor do quinhão do legado da doação”: é uma obrigação do estado ser
progressivo. Hoje no estado de São Paulo o imposto é fixo em quatro por cento.
Próximo eslaide.
Dezesseis
estados já se adaptaram à legislação, com várias, mas a maioria com a proposta
que eu fiz de dois, quatro, seis e oito por cento. Mas tem outras
possibilidades. Mas 16 estados já se adaptaram a essa legislação, e São Paulo
não pode ficar para trás, até porque significa mais condição de arrecadação
para um estado que tem suas dificuldades, ICMS está andando meio de lado, tem
um estado desindustrializado, quem paga bastante imposto no estado é a
indústria, o agronegócio paga pouco imposto, como todos sabem, e não adianta o
agro ser muito pujante e não pagar imposto, porque isso não reflete na
arrecadação do Estado.
Vamos lá,
próximo slide.
E agora vamos
para os exemplos internacionais para a gente fechar aqui.
Olha só: nos
Estados Unidos, o imposto vai até 40 por cento. Para quem ganha um milhão de
dólares, que são cinco milhões e meio de reais, que aqui vai ser 8%, nos
Estados Unidos é 40% de imposto de herança.
A gente vê aqui
os vários países, o que tem menor, igual ao Brasil, a Itália, mas se a gente
for ver na América Latina, Argentina, 22; Chile, trinta e cinco. Na Europa,
Reino Unido, 36; Japão, 55, chegando até a Bélgica, 80%; Espanha, sessenta e
quatro.
Então, é
absolutamente justo, absolutamente necessário, porque é uma obrigação legal, e
a gente quer que a gente faça esse debate e ele possa correr aqui na
Assembleia.
Eu queria dizer
- este é o último slide, se não me engano - que meu projeto recebeu dois
substitutivos já, do deputado Gil Diniz e do deputado Tomé Abduch.
O do Tomé
Abduch é ilegal, porque ele propõe 3% linear e a reforma diz que tem que ser
progressivo. E o deputado Gil Diniz propõe de 1 a 4%, progressivo, mas eu estou
demonstrando aqui 98% de quem pagou imposto ano passado.
Se fosse pagar
hoje, teria decréscimo, pagaria menos imposto, 98 por cento. Um por cento
pagaria o mesmo imposto e 1% dos multimilionários e bilionários pagaria mais.
Para quem tem um patrimônio de 100 milhões, pagar oito milhões de imposto, não
vai deixar ninguém mais pobre. Ele vai poder contribuir para a gente ter um
estado mais justo, para poder ter mais investimento público, para poder, por
exemplo...
Hoje tem uma
matéria, Major Mecca, acho que na “Folha”, no “Estadão”, que o estado de São
Paulo há 10 anos tinha 88 mil policiais e hoje tem 80 mil. Se a gente não
aumentar o efetivo da Polícia, também fica enxugando gelo, porque a população
aumentou, os territórios aumentaram, a ocupação urbana aumentou e o efetivo da
Polícia diminuiu. E a gente precisa ter fontes para o Estado poder se
financiar.
A gente poder
aumentar um pouco esse imposto para os multimilionários e para os bilionários
reforça o caixa do estado, não prejudica ninguém e pode esse dinheiro ser
distribuído na Educação, na Segurança Pública, na Saúde, nas várias áreas.
Não é um
dinheiro que resolve tudo, naturalmente, mas a gente indica o caminho para que
a gente faça justiça fiscal e justiça social no Estado.
Então, queria
apresentar esse projeto para as Sras. Deputadas, Srs. Deputados, para que a
gente possa fazer um debate bastante sério. Vamos procurar o governo porque é
uma obrigação legal fazer a progressividade, e espero que o governo dialogue.
Não precisam
ser exatamente essas alíquotas, podemos dialogar quais as alíquotas
necessárias, mas que mantenham o espírito da progressividade e que a gente
possa ter uma legislação adequada à reforma tributária federal.
Muito obrigado,
Sr. Presidente.
O
SR. CAIO FRANÇA - PSB - Pela ordem,
presidente.
O
SR. PRESIDENTE - CONTE LOPES - PL - Pela ordem o
nobre deputado Caio França.
O
SR. CAIO FRANÇA - PSB - Para uma comunicação.
O
SR. PRESIDENTE - CONTE LOPES - PL - Vossa
Excelência tem o prazo regimental de dois minutos.
O
SR. CAIO FRANÇA - PSB -
PARA COMUNICAÇÃO - Presidente, quero
trazer aqui para este plenário uma triste notícia, inclusive absurda. Nesta
tarde, agora há pouco, o vereador da Câmara de Embu das Artes, Abidan Henrique,
do PSB, acaba de ser cassado por unanimidade pelos vereadores pelo simples fato de ele ser oposição
e apontar erros na administração municipal naquela cidade.
Isso me trouxe
primeiro uma reflexão a respeito do atual momento onde os prefeitos têm que
conviver com a oposição de forma respeitosa. O vereador Abidan foi eleito pelo
voto popular, é o único vereador de oposição da cidade, e a gente fica muito
triste quando vê uma notícia como essa, onde as pessoas tentam calar um mandato
popular através da força.
Eu lamento que
os vereadores da Câmara Municipal tenham tido essa atitude, porque imaginei que
na Câmara, ao menos, teriam o discernimento de compreender que uma coisa é uma
coisa, outra coisa é outra coisa, e nesse caso, infelizmente, não aconteceu.
É por esse
motivo que nós, do PSB, vamos ingressar, obviamente, no Judiciário para poder
devolver o mandato do vereador Abidan, mas quero reforçar que esse ato, que não
é um desrespeito com o Legislativo, que é arbitrário, que é autoritário, vai
ser corrigido na Justiça. Não é justo que qualquer parlamentar, seja ele de
qual partido for, seja cassado por usar as suas atribuições.
Neste caso,
recentemente o vereador questionou e apontou erros pelo fato de o prefeito
contratar shows caríssimos enquanto tinha problemas na administração local
sobre diversos assuntos. Eu não quero nem aqui discutir se está certo ou se
está errado o que o prefeito fez, dito é que é legítimo que ele o faça, e isso
jamais será motivo para cassação de um mandato.
Eu penso que esta
Assembleia, inclusive, tem que se posicionar a esse respeito. Nós vamos à Justiça
devolver o mandato popular do vereador Abidan Henrique. É um protesto,
presidente. Eu peço que esta minha manifestação também chegue à Câmara
Municipal de Embu das Artes e à prefeitura local também.
Muito obrigado.
O
SR. PRESIDENTE - CONTE LOPES - PL - A solicitação
de V. Exa. é regimental e vamos providenciar para que chegue à Câmara Municipal
de Embu das Artes.
O
SR. DONATO - PT - Pela ordem, presidente. Para uma
comunicação.
O
SR. PRESIDENTE - CONTE LOPES - PL - Pela ordem o nobre
deputado Donato.
O
SR. DONATO - PT -
PARA COMUNICAÇÃO - Eu queria me solidarizar
com o deputado Caio França, o PSB e, principalmente, com o vereador de Embu,
que eu conheço, que de fato é um grande vereador, combativo, jovem - acho que
ele tem 26, 27 anos -, mas muito capaz. Já fiz debates com ele. Eu moro muito
próximo da divisa com Embu e a gente fica sabendo de todas essas questões.
Lamentável, o
vereador simplesmente denunciou, com o papel fiscalizador dele, que estavam se
gastando dois milhões de reais em um show com dupla sertaneja, enquanto a Saúde
pública está com contratos atrasados, com o povo sendo penalizado.
A gente sabe
bem disso porque na divisa o povo vai de um lado para o outro: não tem saúde em
Embu, vai para Campo Limpo, para Capão Redondo buscar saúde. Esse é o cotidiano
lá.
Então,
lamentável. Lamentar esse estilo de fazer política. É evidente que a Câmara
está cumprindo as ordens de um prefeito. Um prefeito que tem muitos problemas
com a Justiça, não são poucos.
A
gente fala de crime organizado, fala de um monte de coisa, mas muitas vezes o
crime organizado está se infiltrando nas instituições e a gente tem que tomar
muito cuidado. Não só o crime, mas os seus métodos de querer calar na marra
aqueles que questionam com legitimidade, com mandato popular, que certamente
vai ser revertido na Justiça, porque é absurda essa cassação.
Mas lamentar
esse tipo de postura do prefeito Ney Santos e da Câmara Municipal de Embu. É lamentável,
mas eu tenho certeza de que a Justiça vai restabelecer o mandato do Abidan.
O
SR. PRESIDENTE - CONTE LOPES - PL - Continuamos
com a lista dos deputados inscritos no Grande Expediente. Nobre deputado Carlos
Giannazi. (Pausa.) Nobre deputada Carla Morando. (Pausa.) Nobre deputado Luiz
Fernando Ferreira. (Pausa.) Nobre deputado Major Mecca, por permuta com o
deputado Ricardo Madalena. Vossa Excelência tem o prazo regimental de dez
minutos.
O SR. MAJOR MECCA - PL
-
SEM REVISÃO DO ORADOR - Boa tarde, presidente, deputado Conte Lopes, todos os
deputados e deputadas presentes neste plenário, nesta Casa Legislativa, todos
que nos acompanham na rede social.
Deputado Conte,
nós estávamos no último domingo, dia 25 de fevereiro, na Avenida Paulista,
junto com o presidente Jair Bolsonaro, o governador Tarcísio de Freitas,
inúmeros outros parlamentares e milhares de brasileiros. Lotamos a Avenida
Paulista em um evento pacífico, em um evento democrático, em que não houve
depredação, não houve briga, não houve roubo, não houve furto.
E no domingo,
deputado Conte, as polícias de São Paulo, a Polícia Militar, a Polícia Civil, a
Guarda Civil Metropolitana, foram fortemente aplaudidas por aqueles milhares de
pessoas que estavam naquela avenida cantando o hino nacional e enaltecendo o
Estado Democrático de Direito.
E sabe por quê,
deputado Paulo Mansur? As nossas polícias, os nossos policiais foram fortemente
aplaudidos - nosso deputado Carlos Cezar, que acabou de entrar no plenário e
estava também, domingo, na Paulista -, porque o povo do estado de São Paulo
reconhece o sacrifício que esses homens e mulheres fazem para defender a nossa
população.
Acabaram de
entrar alguns policiais militares ali: a vocês, meus irmãos, a minha melhor
continência, o meu respeito e o nosso trabalho nesta Casa, para que vocês, para
que todos nós possamos resgatar a nossa dignidade, que foi perdida nos últimos
30 anos de desgoverno no estado de São Paulo, principalmente em relação à
Segurança Pública.
E foi
importante esse aplauso caloroso da população, porque isso reforça todos os
nossos pedidos, as nossas persistências junto ao governador Tarcísio, junto ao
secretário, nosso irmão Capitão Derrite, ao secretário da Casa Civil, Arthur
Lima, no sentido de que todos os projetos que envolvem os nossos policiais, os
policiais penais, os policiais militares, policiais civis, policiais
técnico-científicos, devem sim, deputado Conte, ter prioridade em todas as
iniciativas de governo dentro desta Casa. Porque esses homens e essas mulheres arriscam
a sua vida, estão derramando sangue em solo paulista em defesa do povo do nosso
Estado.
São altamente
reconhecidos pela nossa população, e isso nos engrandece como seres humanos,
como patriotas, como homens e mulheres vocacionados, que fizemos um juramento
de defender o povo de São Paulo e cumprimos com esse juramento.
Mesmo com o
desgoverno dos últimos 30 anos, os nossos policiais estiveram firmes nas
trincheiras, defendendo a população. Continuam, hoje, nas ruas de São Paulo,
combatendo o crime organizado, retomando as ruas do nosso Estado das mãos de
criminosos faccionados, que dominam o litoral de São Paulo, que dominam o
centro de São Paulo, que dominam as comunidades nas periferias.
São esses
homens e mulheres que estão lá arriscando a sua vida. E nós estamos aqui,
trabalhando para que eles tenham salários dignos, para que eles tenham
segurança jurídica, para que amanhã, se eles responderem na Justiça pela
ocorrência em que se envolveram, que o estado pague a defesa, que esse policial
não precise retirar do próprio bolso o pagamento de um advogado para defendê-lo
em juízo, sendo que ele estava trabalhando para defender a população.
Há aqui de se
enaltecer a coragem, o trabalho do governador Tarcísio de Freitas no apoio ao
secretário Guilherme Derrite, no apoio ao coronel Cássio, comandante-geral, ao
Dr. Artur Dian, delegado-geral, nesse trabalho árduo de enfrentar o crime
organizado.
As forças
oponentes são inúmeras, tanto lá fora, com aqueles que optam em enfrentar os
nossos policiais, como também na arena política, onde existe um movimento
bastante forte para se acabar com a Operação Escudo, com a Operação Verão, com
todas essas iniciativas de proteção ao povo do estado de São Paulo.
Nós estamos
aqui trabalhando, dialogando para não permitir que narrativas que demonizam os
nossos policiais prevaleçam. Hoje nós estamos aqui com essa missão: de falar a
verdade a respeito dos heróis policiais do estado de São Paulo.
Faço uma
observação também em relação a uma pauta que emocionou muito. Daqueles milhares
de pais de famílias, de homens e mulheres que estavam na avenida Paulista, no
dia 25 de fevereiro, o último domingo.
Quer em relação
às 2.170 pessoas que foram presas no dia 8 de janeiro, em Brasília, às 1.413
pessoas que foram denunciadas no Supremo Tribunal Federal, por atos
antidemocráticos, é importante que nós falemos sobre isso nas tribunas das
assembleias legislativas dos 26 estados do Brasil, mais o Distrito Federal. E
em todas as câmaras municipais de todo o Brasil.
Deputado
Eduardo Suplicy, o senhor é presidente da Comissão de Direitos Humanos, e eu
sou membro dessa Comissão. Muito respeitosamente, apresentarei moção em apoio
aos projetos de lei que tramitam no Senado Federal. O Projeto de lei nº 5.064,
de 2023, do senador Hamilton Mourão. O Projeto de lei nº 2.858, de 2022, do deputado
federal Major Vitor Hugo, que concede anistia a esses brasileiros que foram
presos no dia 8 de janeiro.
Eu cito como
exemplo a senhora Raquel Lopes, uma senhora de 51 anos de idade, que foi presa
e encontra-se presa no Presídio da Papuda, em Brasília. Poderia ser a mãe de
qualquer um de vocês aqui, que estava com uma Bíblia em uma mão, e um terço,
manifestando para que prevalecesse, no nosso País, o estado democrático de
direito. Se houve depredação, se houve danos, que as pessoas que praticaram os
danos respondam por danos, pelos danos que praticaram.
Isso sim, seria
justiça. E chamo a atenção das Sras. Deputadas e Srs. Deputados que estão
trabalhando em seus gabinetes. Nós tivemos, no final do ano passado, uma ação
agressiva, de integrantes de movimentos de esquerda, durante o processo de
privatização da Sabesp, aqui nesta Casa.
Houve
depredação? Houve. Houve agressão a policiais? Houve agressão a policiais. A
ocorrência foi conduzida ao 27º Distrito Policial. Nós acompanhamos. Tem algum
daqueles manifestantes, que depredaram, que agrediram, preso? Não há. Então,
por que a dona Raquel Lopes, de 51 anos, que a rotina dela era cuidar dos
netos, para os filhos trabalharem, por que, passado mais de um ano e meio, nós
temos 66 pessoas presas?
Sendo
que, quando eu, policial, prendo um criminoso, um ladrão, com um fuzil na mão,
ele não passa oito meses dentro de uma cadeia. Nós não podemos abandonar
brasileiros de bem, trabalhadores que só querem o bem da nossa nação,
permaneçam presos dentro de um presídio.
É por isso que
estamos oficiando, através do meu gabinete, a todos os presidentes de comissão
de Direitos Humanos de todos os estados da nossa nação, para que se pronunciem,
para que provoquem o Congresso Nacional, para que esses projetos de anistia a
esses brasileiros sejam votados e esses brasileiros sejam anistiados, porque
todos nós sabemos que se trata de uma enorme injustiça.
Deputado Conte
Lopes, nosso irmão, sempre deputado Frederico d’Avila, seja muito bem-vindo a
esta Casa...
O SR. PRESIDENTE - CONTE LOPES - PL - Para encerrar, deputado.
O SR. MAJOR MECCA - PL - Para encerrar, Sr. Presidente:
fica aqui a nossa fala em apoio aos projetos de lei do general Mourão no Senado
e do deputado federal Vitor Hugo, na Câmara dos Deputados.
Muito obrigado,
Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - CONTE LOPES - PL - Eu que
agradeço e queria citar a presença aqui do sempre deputado Frederico d’Avila,
que está aqui ao lado desta Presidência.
Seguimos a lista dos oradores inscritos
no Grande Expediente: deputado Caio França. (Pausa.) Deputado Eduardo Suplicy. Vossa
Excelência tem o prazo regimental de dez minutos.
O
SR. EDUARDO SUPLICY - PT -
SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, deputado Conte Lopes, eu gostaria de
comentar um pouco a reportagem da “Folha” de hoje, que tem o título: “Haddad
critica super-ricos em abertura do G20”.
“Em seu
discurso de abertura do 1º encontro de ministros e presidentes de Bancos
Centrais do G20, nesta quarta-feira, o
ministro Fernando Haddad, da Fazenda, teceu críticas aos super-ricos, citando flexibilização das leis
trabalhistas e evasão fiscal.
Diz ele que ‘chegamos
a uma situação insustentável, em que os 1% mais ricos detêm 43% dos ativos
financeiros mundiais e emitem a mesma quantidade de carbono que os dois terços
mais pobres da humanidade’, afirmou Haddad via videochamada. O ministro está
isolado em sua residência, em São Paulo, após receber diagnóstico positivo para Covid-19.”
Eu quero aqui
expressar o quão importante é que Fernando Haddad possa logo se restabelecer
desse ataque da Covid-19.
O que é o G20?
“A globalização e as crises econômicas causaram piora das condições de
trabalho, a hiper-financeirização e um complexo sistema offshore para evasão
tributária dos super-ricos. Ao mesmo tempo em que milhões saíram da pobreza,
especialmente na Ásia, houve substancial aumento de desigualdades de renda e
riqueza em diversos países", disse Fernando Haddad.
“Em sua fala de
dez minutos, ele disse ainda que o mundo tem lutado para redefinir os contornos
de uma nova globalização, com a crise climática e a pobreza no centro das
atenções. ‘Os países mais pobres devem arcar com custos ambientais e econômicos
crescentes, ao mesmo tempo que veem suas exportações ameaçadas por uma
crescente onda protecionista, bem como uma parcela significativa das suas
receitas comprometidas pelo serviço da dívida, em um cenário de juros elevados
pós-pandemia’, afirmou Haddad.
Segundo o
presidente do Banco Central brasileiro, Roberto Campos Neto, políticas macroeconômicas,
fiscais e monetárias sólidas e bem calibradas são fundamentais nesse sentido, já que contribuem para a
redução da desigualdade.
Diz ele que: “Existem muitas evidências que sustentam que
a inflação tem um impacto negativo nos níveis de pobreza. Prejudica
desproporcionalmente os mais vulneráveis, aprofundando as lacunas e
desigualdades sociais existentes”, afirmou.
De acordo com o presidente do Banco Central, a dívida
soberana global atingiu níveis elevados após a pandemia, com um custo
igualmente alto, o que gera menos liquidez para os mercados emergentes e países
de baixo rendimento.
Após as falas de abertura das autoridades brasileiras, a
palavra foi passada à delegação americana, com Janet Yellen, secretária do
Tesouro; e Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, o Banco Central dos
EUA.
Depois das considerações iniciais das delegações, o G20
irá debater estratégias para integrar a análise de desigualdades como uma
preocupação fundamental de políticas macroeconômicas, disse Haddad.
“Acreditamos que a desigualdade não deve ser apenas
tratada como uma preocupação social, um mero corolário da política econômica”.
“Nossa proposta é centrar a desigualdade como uma variável fundamental para a
análise de políticas econômicas. Queremos desenvolver as ferramentas analíticas
mais adequadas para isso, nos beneficiando de pesquisas recentes de economistas
e outros cientistas sociais, que têm dado importantes contribuições ao tema.”
Em seguida, o presidente do Banco Central Roberto Campos
Neto coordenará os debates sobre a atual conjuntura macroeconômica e
estabilidade financeira internacional.
Na quinta-feira, último dia do encontro, o G20 irá abordar
a tributação progressiva na parte da manhã, abordando as negociações em
andamento na OCDE e na ONU sobre tributação mínima global. “Precisamos admitir
que ainda precisamos fazer com que os bilionários do mundo paguem sua justa
contribuição em impostos”, disse Haddad.
O último debate, na quinta, será sobre dívida e
desenvolvimento sustentável, de modo a abordar o alto endividamento dos países
e a necessidade de investimentos para a transição energética.
Em 1º de dezembro de 2023, o Brasil assumiu a presidência
do G20 e definiu como temas centrais da sua gestão o combate à pobreza e à
desigualdade, o financiamento efetivo ao desenvolvimento sustentável, reformas
da governança e da tributação globais, a cooperação global para transformação
ecológica e o endividamento crônico dos países.
O G20 é a abreviação de Grupo dos 20, que reúne os países com as maiores
economias do mundo. Os estados-membros se encontram anualmente para discutir
iniciativas econômicas, políticas e sociais.
O grupo se define como o principal fórum de cooperação
econômica internacional, com “papel importante na formação e no fortalecimento
da arquitetura e da governança global em todas as principais questões
econômicas internacionais”.
O grupo é formado por 19 países e dois blocos econômicos.
São eles Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, França, Alemanha, Índia,
Indonésia, Itália, Japão, Coreia do Sul, México, Rússia, Arábia Saudita, África
do Sul, Turquia, Reino Unido, Estados Unidos, União Europeia e União Africana, que
participa pela primeira vez, depois de entrar no grupo, em 2023.
Números divulgados pela própria organização afirmam que, juntas, as nações representam cerca de 85% do PIB global, mais de 75% do comércio mundial e quase dois terços de toda a população. O G-20 foi fundado em 1999 após uma crise financeira na Ásia.
O objetivo
inicial do fórum era reunir ministros da economia e presidentes de bancos
centrais dos países membros para discutir questões econômicas a partir de 2008,
diante do crescimento da importância dos países emergentes de economia global e
após a crise financeira global, as reuniões passaram a contar com a presença
dos chefes de estado. Os temas também se tornaram mais amplos, incluindo
tópicos como desenvolvimento sustentável, saúde, agricultura, energia e meio
ambiente.
A presidência
do G-20 é rotativa. A cada ano, um país membro diferente é escolhido para
liderar o grupo. O país em questão fica responsável por formular a agenda do
grupo no período e serve de anfitrião para a cúpula do evento naquele ano,
recebendo não só representantes dos demais integrantes do bloco, como também de
nações convidadas.
O presidente do
grupo define quais serão os temas debatidos durante o encontro. O Brasil
recebeu da Índia a presidência do grupo em primeiro de dezembro de 2023, e o
chefiará por um ano, quando passará o bastão para a África do Sul.
O Brasil
elencou três temas prioritários a serem debatidos sob sua presidência: combate
à fome, pobreza, desigualdade e desenvolvimento sustentável e reforma da
governança global. Estão previstas 130 reuniões virtuais e presenciais dos
grupos de trabalho e forças-tarefas que compõem o G-20.
As discussões
são divididas em duas trilhas, Sherpas e Finanças. A Trilha Sherpa, cujo nome
faz referência a uma etnia nepalesa que cria alpinistas no cume do Monte
Evereste, é composta por emissários pessoais dos líderes do G-20.
Sr. Presidente,
eu gostaria de ressaltar, tendo em conta que o próprio governo brasileiro diz
que o combate à fome, à pobreza e às desigualdades constitui o objetivo dos
mais importantes deste ano no G-20, então é importante que venham a considerar
a proposição da renda básica de cidadania universal como um instrumento que
poderá mais eficazmente, efetivamente, erradicar a pobreza, combater a fome e
criar uma sociedade mais igualitária, solidária e fraterna.
Muito obrigado.
O
SR. PRESIDENTE - CONTE LOPES - PL - Agradecemos
as palavras do senador Suplicy e passamos aos próximos oradores inscritos.
Nobre deputada Marina Helou. (Pausa.) Nobre deputado Vinicius Camarinha.
(Pausa.) Nobre deputada Fabiana Bolsonaro. (Pausa.) Nobre deputado Gil Diniz.
(Pausa.) Nobre deputada Delegada Graciela. (Pausa.) Nobre deputado Tomé Abduch.
(Pausa.)
Nobre deputado Carlos Cezar. (Pausa.)
Nobre deputado Valdomiro Lopes. (Pausa.) Nobre deputado Enio Tatto. (Pausa.)
Nobre deputado Agente Federal Danilo Balas. (Pausa.) Nobre deputada Professora
Bebel, em permuta com a nobre deputada Márcia Lia.
Vossa Excelência tem o prazo regimental
de dez minutos.
A
SRA. PROFESSORA BEBEL - PT
- SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, coronel Conte Lopes, Srs. Deputados,
Sras. Deputadas, telespectador e telespectadora da TV Assembleia, público
presente na galeria, funcionários desta Casa, assomo, não sei, acho que pela
décima vez, a esta tribuna, eu acho que é conhecido e todos sabem de onde eu
venho, naturalmente, minha pauta é educacional, mas também não só, várias vezes
a gente teve ações que não foram só educacionais, mas que também tem a ver com
a sociedade paulista.
Mas eu quero
deixar aqui registrado, deputado Conte Lopes, o seguinte: eu tive uma audiência
pública sobre os professores admitidos em caráter temporário. Uma audiência
pública muito valorosa, que eu quero, inclusive, trazer os dados do número de
temporários que nós temos no estado de São Paulo, deputado Marcolino, e que a
cada ano vai aumentando, exatamente por ausência de concurso ou o concurso é
insuficiente.
É o caso de um
quadro que nós temos, por exemplo, de mais de 100 mil professores categoria “O”
e o concurso é para 15 mil, deputado Conte Lopes. Como assim? Veja bem, não
cobre a demanda que precisa. Nós queremos uma contratação justa.
Quando nós
temos o concurso público, o que acaba acontecendo é que essa parafernália toda,
essa bagunça toda que aconteceu no processo de atribuição tem a sua regulagem
ou a sua normatização já pela forma de admissão, que é o concurso público.
Essa é uma
defesa incondicional nossa da bancada do Partido dos Trabalhadores, da bancada
de oposição, enfim, de todos que entendem que, no serviço público, a porta de
entrada é o concurso público.
Depois disso,
tem que ter um plano de cargos e salários para a valorização, porque é muito
bonito para todos os gestores, sejam eles municipais, estaduais ou federais.
Dizem eles: “Olhe, eu vou abrir mais escolas” ou “Eu vou abrir mais delegacias,
eu vou abrir mais postos de saúde”. Mas, se não tiver o funcionário público ali
na ponta, a política não acontece.
Então não dá
para não fazer essa discussão de uma forma global, tanto que eu sou autora de
um projeto de lei aqui na Casa que prevê um plano estadual de valorização dos
funcionários públicos, mas não dizendo quanto paga. Não é isso. Estabelecer
diretrizes. Essas diretrizes têm que ser, sem dúvida nenhuma, aplicadas para que
a gente tenha um corpo de funcionários públicos devidamente preparado,
concursado, para assumir os cargos públicos.
Agora, inventa
reforma administrativa, deputado Emídio, para acabar com concurso público? Como
assim? “Ah, mas o Estado está fazendo um concurso público de professores.” Para
15 mil. Não dá nem para coçar o nariz. Não dá. Então nós queremos que essa
pauta seja colocada.
Eu,
respeitosamente, tive uma conversa com o presidente da Assembleia Legislativa,
deputado André do Prado, que eu respeito muito, ele sabe disso. Fosse ele
presidente ou não, a gente sempre teve ações respeitosas. E, de forma muito
respeitosa, pedi para ele, vou pedir nesta tribuna, para que todos que estão
nos acompanhando nessa perda de verbas para a Educação que, por favor, nos
ajudem.
Nos ajudem para
que a gente tenha uma audiência pública na Casa. Antes que a matéria venha para
cá, que tenha uma audiência pública, deputado Suplicy, chamada pela Casa. Eu
posso chamar pelo meu mandato, o senhor pelo do senhor, ou fazer uma frente de
deputados e a gente chamar.
Nós podemos,
não podemos? Mas a gente queria que a Casa fizesse, porque o projeto é da Casa,
é do governador. Qual é o problema de clarificar por que ele acha que a
Educação tem muito dinheiro e que uma mera transferência para a Saúde vai
resolver o problema da Saúde quando não vai?
O que tem que
ter é política pública também voltada para o bom atendimento da Saúde no estado
de São Paulo e, para isto, tem que ter a verba discricionária para esta questão
que, na Constituição, já está prevista, mas não cumprida. Então quero também
somar a isso.
Hoje, nós
tivemos, na comissão de CCJR... Nós estamos fazendo um debate apurado com
relação à PEC nº 9 e, nessa discussão, nós estamos demonstrando que agora,
inclusive, o Estado não perde mais dez bilhões, perde mais que dez bilhões.
Está perdendo dez bilhões dos 5% para a Educação e perde mais três bilhões, que
é a QESE do salário-educação. Então, são 13 bilhões a menos.
Mas está
perdendo também por inoperância do Governo do Estado de São Paulo, de acordo
com os critérios que estão no VAR, que é Valor Aluno Anual. Referência,
deputado Suplicy, porque não está contemplando os requisitos básicos para
receber verbas do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica, a sigla Fundeb. Portanto,
está perdendo dinheiro, não está sobrando dinheiro na Educação.
Então, são
dados que nós vamos trazer à cola, nós vamos demonstrar aqui nos gráficos, para
que a gente faça esse debate com a população, que não é uma briga de um versus
o outro.
Na verdade, a
gente não quer é que na Educação aconteça o que aconteceu com a Saúde. Por
conta do teto de gastos, reduziram as verbas da Educação e nós estamos sofrendo
com a endemia aqui no estado de São Paulo. Nós estamos sofrendo.
E aí, a Sucen
foi extinta pelo ex-governador o quê? Doria. Nós fizemos uma briga, uma briga,
e não conseguimos. A Sucen está extinta. Portanto, desculpe, está tudo
desmantelado.
E agora vem o
governador, e eu sei que haverá uma audiência pública amanhã, deputado Suplicy,
chamada por V. Exa., mas a Apeoesp tem feito esses debates também em toda a
região. Em Presidente Bernardes, nós fizemos uma audiência pública muito
numerosa.
O que vai ser
muito importante é nós estarmos aqui. Eu estarei aqui presente porque é uma
pauta que V. Exa. puxou acertadamente e que nós temos que fazer um debate,
porque fechar a Fundação Casa é tirar o direito, inclusive, de levar a educação
para dentro das instituições, de você trabalhar política de sociabilidade com o
menor infrator e por aí vai.
Então nós temos
que manter a Fundação Casa. Nós somos radicalmente contra o fechamento da
Fundação Casa.
Neste último
momento, eu quero registrar uma tristeza para mim. Houve uma audiência pública
minha, na quinta-feira, pela manhã. Um dos nossos meninos tem problemas de
diabetes e ele foi ao banheiro, e tem uma forma, que os médicos ensinam, que é
você...
Eu tenho que
falar, deputado Conte Lopes, mas ele tem que sacudir o pênis para poder sair
aquela sequela de açúcar que fica. São exercícios que têm de ser feitos. E veio
por detrás alguém e saiu falando que ele estava fazendo ações libidinosas. E
ficou preso o menino.
Hoje o
deputado, um dos deputados, estranhamente foi à porta do meu gabinete, o menino
estava lá dentro - deputado Suplicy, preciso do seu apoio, por direitos
humanos, ele está sendo injustiçado. Esse menino não tem ações libidinosas. Eu
nunca vi importuná-lo... Até porque é um professor, pelo amor de Deus -, ele
disse: “aqui está o professor” e falou uma besteira da Bebel. E tentou entrar
no meu gabinete.
Isso tem nome
para mim: falta de educação. Porque ele pode entrar no meu gabinete e entrará,
qual deputado quiser entrar, entra, mas não invadindo para tentar... Tirando
foto. Eu estou representando-o na Justiça comum. Eu vou fazer isso, porque eu acho
um desrespeito com a minha pessoa. Acho um desrespeito com o meu mandato.
E lá não é
“casa de mãe Joana”, o gabinete é um gabinete que foi conquistado com os votos
da população paulista e eu tenho na minha história toda a respeitabilidade da
mais importante categoria.
Eu não admito
que direita nenhuma venha me desqualificar da forma como ele tentou fazer
comigo lá na CCJR e agora, sendo injusto, inclusive, com um professor que está
sendo, como eu diria, investigado. Se o fato... Então, ele tem o direito da
defesa dele.
Ninguém está
escondendo nada debaixo do tapete. Tudo está dentro da mais absoluta
normalidade. Peço solidariedade. Quero que se inscreva nas notas taquigráficas
desta Casa. Traga o processo do moço, tá?
Quero lamentar
que, quem deu o depoimento, deu um depoimento... Tanto que o Lucas Bove, hoje,
foi lá e fez o serviço sujo, que estranhamente apareceu lá. Isso me cheira a
armação, porque nós somos contra a tramitação da PEC 09. Eu acho que já era
tempo.
Muito obrigada,
senhor presidente.
Desculpe
avançar um minuto, mas eu precisava deixar registrado isso.
Vamos precisar
de toda a bancada da oposição para nos ajudar nessa luta.
Muito obrigada.
O
SR. PRESIDENTE - CONTE LOPES - PL - É
regimental. A solicitação de V. Exa. será atendida por esta Presidência.
Próximo orador inscrito, nobre deputado Sebastião Santos. (Pausa.) Próximo
orador, nobre deputado Luiz Claudio Marcolino. Vossa Excelência tem o prazo
remanescente.
O
SR. LUIZ CLAUDIO MARCOLINO - PT
- SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sras. Deputadas,
funcionários e funcionárias da Assembleia Legislativa, primeiro minha
solidariedade em relação ao mandato da deputada Bebel e ao professor que foi
injustamente, hoje, importunado em seu gabinete.
Mas, Sr.
Presidente, eu queria trazer aqui um debate que vai acontecer no dia de amanhã,
porque na mesma linha que o governador Tarcísio apresentou o processo de
privatização da Sabesp aqui, no estado de São Paulo, amanhã, no dia 29 de
fevereiro, acontece na bolsa de valores a B3, aqui, no estado de São Paulo, a
privatização de uma das linhas da CPTM aqui, do estado de São Paulo.
O governador
apresenta dois projetos importantes para o estado de São Paulo, que é o TIC, o
trem intercidades, que ligará as cidades de São Paulo e Campinas, o trem
intermetropolitano, que ligará a cidade de Jundiaí a Campinas, mas já inclui
aqui a Linha 7-Rubi, da CPTM, que liga a cidade de São Paulo a Jundiaí, já para
um processo de privatização dessa empresa.
A gente começa
a levantar os dados dessa privatização, que vem com o nome bonito de concessão,
mas é uma privatização, e a gente olha quais são os grupos que estão disputando
ou que são pretensos compradores dessa nova estrutura ferroviária.
Nós temos aqui
a CRCC e a CREC, que são ambas do setor metroferroviário chinês, em consórcio
com o grupo Comporte, que hoje é controlado pela família Constantino, que é
fundadora da GOL.
O segundo grupo
é o CCR em conjunto com a Alstom, a Alstom francesa, inclusive, no mandato de
2011 a 2015, tanto a Alstom, as Siemens, foram empresas que foram investigadas
que...
Uma estrutura
de corrupção muito forte no estado de São Paulo. Uma outra terceira... Outro
grupo, liderado pela Acciona, um grupo espanhol, parece que está desistindo do
processo.
Mas, o que mais
chama a atenção nessas disputas, é que nós temos aqui a CCR, que hoje já
controla a Linha 4-Amarela, a Linha 5-Lilás, a Linha 17-Ouro - que ainda está
em processo de implantação -, a Linha 8-Diamante e a Linha 9-Esmeralda, ambas
da CPTM, e controla hoje diversas rodovias, metroferrovias e aeroportos.
Então, nós
estamos vendo aqui que, na verdade, a mobilidade da Grande São Paulo, do estado
de São Paulo, passa a ter o monopólio privado. O pessoal questiona a gestão do
setor público, mas nós estamos olhando aqui a possibilidade de um controle, um
monopólio privado da estrutura metroferroviária, da estrutura dos aeroportos e
das rodovias.
A mobilidade do
estado de São Paulo está ficando na mão de apenas um grupo privado no nosso
estado de São Paulo.
Outra coisa que chama a atenção em relação a esse processo de concessão é uma alteração que foi feita
do ano passado para este ano. O governo inicialmente ia aportar um valor de 6,4
bilhões, e agora vai aumentar para 8,5 bilhões de reais.
Passou de 6 bilhões para
8,5 bilhões, 2 bilhões e meio a mais. Esses 2 bilhões e meio a mais são para
diminuir o impacto do que o setor privado deveria investir em uma obra tão
importante como essa.
Outro item que também se
coloca nessa linha de concessão é um valor que inicialmente seria de 450 milhões.
Nós estamos falando aqui de... Vai ter aqui um valor de contraprestação
pecuniária que deveria ser pago anualmente ao longo dos 30 anos de concessão. Foi
reduzido de 450 milhões para 250 milhões, nobre deputado Eduardo Suplicy.
O estado investe mais -
vai ter que colocar mais recurso, hoje, do Tesouro -, vai receber menos do que
deveria receber durante um período de 30 anos da concessionária que ganhar o
processo da privatização e, ainda por cima, se porventura não conseguir chegar
a 90% do valor da bilhetagem, o governo garante uma contrapartida do estado
para garantir se porventura não venha a garantir a bilhetagem.
Por exemplo, se
ultrapassar o valor, a estimativa de passageiros durante a implantação dos 30
anos dessa empresa no estado de São Paulo, se ultrapassar, vai dividir meio a
meio.
Quer dizer então que, se
tiver lucro, divide meio a meio; se não chegar ao valor, vai ter uma redução
aí, um impacto, o Governo do Estado de São Paulo aportando o dinheiro do Tesouro
nessa empresa.
Então, para quem fala que
defende o livre mercado, para quem defende a liberdade econômica, nós estamos
vendo aqui, mais uma vez, o Governo do Estado de São Paulo entregando uma
empresa importante para o estado São Paulo, que já é uma linha da CPTM que liga
São Paulo a Jundiaí.
É importante o trem
intercidades, é importante trem metropolitano, mas nós vamos botar muito mais
recursos do Governo do Estado de São Paulo, pouco recurso do setor privado e, depois
dos 30 anos, quem ganhar essa privatização, essa concessão, ainda vai mamar nas
tetas do Governo do Estado de São Paulo por muito tempo.
Então eu queria trazer
esse debate. Vai ser feita amanhã essa discussão na Bolsa de Valores de São
Paulo. É importante alertar para a população acompanhar, porque é mais uma
entrega do patrimônio público do estado de São Paulo.
Muito obrigado, Sr.
Presidente.
O SR. LUIZ CLAUDIO
MARCOLINO - PT - Pela ordem, Sr. Presidente. Não havendo mais nenhum orador
inscrito, solicito o levantamento da presente sessão.
O SR. PRESIDENTE - CONTE LOPES - PL - É regimental.
O SR. EDUARDO
SUPLICY - PT - Se me permite, eu só gostaria de lembrar a todos que amanhã....
O SR. PRESIDENTE - CONTE LOPES - PL - Nobre deputado senador Suplicy.
O SR. EDUARDO SUPLICY - PT - PARA
COMUNICAÇÃO - Se me permite, pela ordem,
só dar uma informação sobre a reunião que haverá amanhã, às 19 horas, na sala Paulo
Kobayashi, para debater a questão da parceria público-privada da Fundação Casa.
Todos os que avaliam que seja importante a defesa da Fundação
Casa são convidados a comparecer.
Muito obrigado, presidente Conte.
O SR. PRESIDENTE - CONTE LOPES - PL - Obrigado.
Sras. Deputadas e Srs. Deputados, havendo
acordo de lideranças, esta Presidência, antes de dar por levantados os
trabalhos, convoca V. Exas. para a sessão de amanhã, à hora regimental, sem
Ordem do Dia.
Está levantada a sessão.
*
* *
- Levanta-se a
sessão às 16 horas e 03 minutos.
*
* *