24 DE OUTUBRO DE 2024
147ª SESSÃO ORDINÁRIA
Presidência: CARLOS GIANNAZI, REIS e CONTE LOPES
RESUMO
PEQUENO EXPEDIENTE
1 - CARLOS GIANNAZI
Assume a Presidência e abre a sessão às 14h04min.
2 - REIS
Por inscrição, faz pronunciamento.
3 - PRESIDENTE CARLOS GIANNAZI
Endossa o pronunciamento do deputado Reis. Cumprimenta os alunos da Fundação Educacional do Município de Assis, presentes nas galerias.
4 - REIS
Assume a Presidência.
5 - MAJOR MECCA
Por inscrição, faz pronunciamento.
6 - PRESIDENTE REIS
Defende a derrubada de vetos do governo estadual a projetos aprovados nesta Casa.
7 - CARLOS GIANNAZI
Por inscrição, faz pronunciamento.
8 - CAPITÃO TELHADA
Por inscrição, faz pronunciamento.
9 - CARLOS GIANNAZI
Assume a Presidência.
10 - CONTE LOPES
Por inscrição, faz pronunciamento.
11 - REIS
Por inscrição, faz pronunciamento.
12 - CONTE LOPES
Assume a Presidência.
GRANDE EXPEDIENTE
13 - CARLOS GIANNAZI
Pelo art. 82, faz pronunciamento.
14 - CARLOS GIANNAZI
Solicita o levantamento da sessão, por acordo de lideranças.
15 - PRESIDENTE CONTE LOPES
Defere o pedido. Convoca os Srs.
Deputados para a sessão ordinária do dia 25/10, à hora regimental, sem Ordem do
Dia, para a qual faz aditamento. Levanta a sessão às 15h12min.
*
* *
-
Assume a Presidência e abre a sessão o Sr. Carlos Giannazi.
*
* *
O SR. PRESIDENTE -
CARLOS GIANNAZI - PSOL - Presente o número
regimental de Sras. Deputadas e Srs. Deputados, sob a proteção de Deus,
iniciamos os nossos trabalhos. Esta Presidência dispensa a leitura da Ata da
sessão anterior e recebe o expediente.
*
* *
- Passa-se ao
PEQUENO EXPEDIENTE
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* *
O
SR. PRESIDENTE - CARLOS GIANNAZI - PSOL - Dando início à
lista de oradores inscritos no Pequeno Expediente, com a palavra o deputado
Marcos Damasio. (Pausa.) Com a palavra o deputado Leonardo Siqueira. (Pausa.)
Com a palavra o deputado Alex Madureira. (Pausa.) Com a palavra o deputado
Felipe Franco. (Pausa.) Com a palavra o deputado Conte Lopes. (Pausa.) Com a
palavra a deputada Delegada Graciela. (Pausa.)
Com a palavra o deputado Paulo Mansur.
(Pausa.) Com a palavra a deputada Dani Alonso. (Pausa.) Com a palavra o
deputado Paulo Fiorilo. (Pausa.) Com a palavra o deputado Enio Tatto. (Pausa.)
Com a palavra o deputado André Bueno. (Pausa.) Com a palavra o deputado Lucas
Bove. (Pausa.)
Com a palavra a deputada Maria Lúcia
Amary. (Pausa.) Com a palavra o deputado Luiz Claudio Marcolino. (Pausa.) Com a
palavra o deputado Delegado Olim. (Pausa.) Com a palavra a deputada Carla
Morando. (Pausa.) Com a palavra a deputada Thainara Faria. (Pausa.) Com a
palavra o deputado Sebastião Santos. (Pausa.)
Com a palavra o deputado Jorge Caruso.
(Pausa.) Com a palavra a deputada Beth Sahão. (Pausa.) Com a palavra o deputado
Rafael Saraiva. (Pausa.) Com a palavra o deputado Reis, que fará uso regimental
da tribuna.
O
SR. REIS - PT –
Quero saudar o presidente, deputado Carlos Giannazi, saudar também o público
presente, os funcionários desta Casa, os integrantes da Polícia Civil, da
Polícia Militar, da Polícia Penal, da Polícia Técnico-Científica e também
saudar todos aqueles e aquelas que estão nos acompanhando em seus afazeres,
deputado Carlos Giannazi, pela Rede Alesp.
Presidente, eu
vou retornar àquele assunto da última reunião que nós tivemos aqui, que é o
assunto dos vetos, do vetador-geral do estado, o Sr. Tarcísio de Freitas. E eu
estou retornando, porque o deputado Gil Diniz reclamou que eu falei de vários
vetos e não falei do veto do projeto dele.
Ele apresentou
um projeto para acrescentar à Estação Tiradentes a palavra “Coreia”. Eu também
fiz um projeto, deputado Carlos Giannazi, para acrescentar na Estação da
Liberdade a palavra “África”, só isso. Nada mais do que isso. E eu sempre tenho
dito que o governador faz um “copia e cola” nos seus vetos. Então, eu comecei a
ler os vetos, e é o mesmo texto.
No projeto de
minha autoria, ele diz que: “tenho a honra de levar ao conhecimento de V. Exa.
para os devidos fins, nos termos do Art. 28, § 1º, combinado com o Art. 47,
inciso IV da Constituição do Estado, as razões de veto...”, e tal.
Mesma coisa
está no projeto do deputado Gil Diniz: “tenho a honra de levar ao conhecimento
...”, ele começa sempre com esse “eu tenho a honra”. Depois, no § 2º: “...de
origem parlamentar...”, no veto do meu projeto; e no veto do projeto do
deputado Gil Diniz: “...de origem parlamentar” - mesma coisa - “a medida
objetiva atribuir à denominação Tiradentes...”, - aí muda só isso, a denominação,
no meu caso aqui, “África-Japão-Liberdade”; no caso dele, a denominação
“...Tiradentes-Coreia à Estação Tiradentes da Linha Azul do Metrô na Capital”.
Aqui, a atual
Estação Japão-Liberdade, da Linha Azul do Metrô na Capital, mesmo texto: “não
obstante os elevados desígnios do legislador...”, está no texto de veto do meu
projeto.
No texto do
veto do projeto do deputado Gil Diniz, a mesma coisa: “não obstante os elevados
desígnios do legislador realçados na justificativa que acompanha a proposta,
vejo-me compelido a negar assentimento à medida pelas razões técnicas e
jurídicas a seguir expostas”, o mesmo texto.
Aí vem:
“cumpre-me consignar de início que a companhia do Metropolitana de São
Paulo...”, o mesmo texto. “Submetido ao regime jurídico de direito privado”,
mesmo texto, “se é o Poder Público, é faculdade de intervir na atividade social
e em suas empresas...”, e aqui a mesma coisa: “se é o Poder Público, é
faculdade de intervir...”, mesmo texto. Então é um “Ctrl C + Ctrl V”.
Depois ele fala
que ele pode mudar, então, ele poderia ter feito, mas como ele não conhece São
Paulo, presidente, é difícil entender o que acontece em São Paulo, a história
de São Paulo, o porquê de os deputados fazerem essas propostas, porque essas
coisas não saem da nossa cabeça, saem das sugestões do povo em reuniões.
Quer dizer,
quando o deputado Gil Diniz apresentou esse projeto, é porque ele tem uma
militância com o povo da Coreia. Não é uma coisa da cabeça: “por que eu vou
colocar Coreia? Por que eu quero Coreia na Estação Tiradentes?” É porque ele
tem uma participação ali na comunidade da Coreia, e aí vem esse pedido daqueles
moradores.
A mesma coisa é
a história da Liberdade. Ele não conhece a história da Liberdade, por que se
chama Liberdade, por que a Praça da Liberdade se chama Praça da Liberdade. Ele
não conhece porque ele não é de São Paulo. Então, por isso que ele tem
dificuldade de acatar as proposições dos deputados aqui, por isso que ele veta
e ele coloca ali apenas uma cópia, um “copia e cola”.
No próximo
parágrafo é a mesma coisa diferente: “destaca-se que a gestão do patrimônio de
empresa como o do Metrô incluindo a outorga de denominações...”, mesmo texto.
“A conversão da propositura em lei configuraria indevida interferência...”,
mesmo texto.
“No que
concerne ao mérito, cabe assinalar que segundo os esclarecimentos da
companhia...”, mesmo texto. “Fundamentado nesses termos o veto total que oponho
ao Projeto de lei nº 131 de 2023, restituo o assunto ao oportuno reexame desta
ilustre Assembleia”. Mesmo texto, também, no veto que foi dado, deputado Gil Diniz. Eu fiz questão de
vir aqui falar, porque V Exa. reclamou que eu tinha falado de vários vetos e
não tinha falado do projeto de Vossa Excelência.
Vossa
Excelência pode não estar aqui, mas deve estar em seu gabinete, está assistindo
e vendo que eu estou falando do veto ao projeto de V. Exa., assim como foi
quando eu propus acrescentar a palavra “África” na estação do metrô, na estação
da Liberdade.
Quando eu
estava na vereança, na Câmara Municipal, presidente Carlos Giannazi, eu mudei o
nome da Praça da Liberdade para Praça da Liberdade África-Japão, em decorrência
dos fatos ocorridos ali da morte do Chaguinhas, do Francisco da Chagas, que foi
levado à forca.
O Francisco da
Chagas era um cabo da polícia do batalhão de Santos, deputado Major Mecca, e
por conta de ele ter se rebelado, porque os policiais brasileiros não recebiam
salários em dia e os policiais portugueses recebiam, ele se rebelou e o governo
mandou que ele fosse enforcado. E aí foi colocada uma corda no seu pescoço uma
vez, duas, três e mesmo na terceira vez, ao cair no chão, tinha sinais de vida.
E o governo o
matou a pauladas e quando a corda quebrou, o povo gritou por liberdade:
“Liberdade! Liberdade!” e a corda
quebrou outra vez e o povo falou: “Isso é um milagre! Liberdade!” Então, por
isso que a praça se chama Praça da Liberdade, em decorrência da morte desse
cabo do batalhão de Santos.
E se houve o
nome Japão colocado lá, por conta de quando a filha do imperador do Japão veio
ao Brasil, em 2018, por conta do aniversário da migração japonesa para o
Brasil. Aí os vereadores correram e colocaram lá o nome “Japão”. Aí eu falei:
“Não, tudo bem, nada contra, mas a história da Liberdade é a história do povo
negro”.
Lá tinha a
Praça da Forca, tinha o pelourinho onde os escravos eram açoitados e por isso
que é importante que coloque, então, para a gente não apagar a história, a
gente coloque o nome “África” lá, e o prefeito sancionou. Então, ficou Praça da
Liberdade África-Japão.
Mas a estação
do metrô, o governador na época, Márcio França, fez o decreto e colocou lá
Japão Liberdade. Aí eu falei: “Bom, para combinar com a praça vamos colocar o
nome África lá também”, e o governador então vetou o projeto. Ele vetou porque
ele não é de São Paulo, porque ele não conhece São Paulo. Ele não conhece a
história de São Paulo, ele não conhece a história da Liberdade.
Por isso que
ele impôs, sim, o seu veto, e nós temos que combinar, conversar com o
presidente desta Casa, porque a última palavra não é a do governador. A última
palavra é do povo e o povo está aqui representado pelos deputados estaduais.
Quem representa
o povo? Os deputados estaduais. Então, cabe ao povo dizer a última palavra.
Então, cabe sim a esta Casa derrubar o veto do governador.
Muito obrigado,
Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - CARLOS GIANNAZI - PSOL - Obrigado,
deputado Reis. Só queria acrescentar, deputado Reis, que na última reunião de
líderes, eu coloquei, exatamente isso, que a Assembleia Legislativa tem que
derrubar os vetos do governador.
Porque historicamente a Assembleia
Legislativa sempre foi considerada um “puxadinho” do Palácio dos Bandeirantes,
apenas um cartório. Apenas homologam as decisões do governo e o governo
interfere em tudo o que acontece aqui, na pauta de votação, nas comissões, nas
CPIs, a Assembleia é totalmente controlada pelo Palácio dos Bandeirantes.
Mas nós temos que romper com essa triste
tradição histórica aprovando vetos, derrubando os vetos a todos esses projetos
que V. Exa. citou. Eu também tenho projetos que foram vetados, e tantos outros
deputados.
Antes de passar a palavra para V. Exa.,
queria anunciar aqui a honrosa presença dos alunos e professores da Fundação
Educacional do Município de Assis. Sejam bem-vindos, bem-vindas à Assembleia
Legislativa de São Paulo.
Passo a palavra agora para que o
deputado Reis continue presidindo a sessão.
*
* *
-
Assume a Presidência o Sr. Reis.
*
* *
O
SR. PRESIDENTE - REIS - PT - Assumindo a
Presidência do Pequeno Expediente, chamo para fazer o uso da palavra o deputado
Simão Pedro. (Pausa.) Deputado Valdomiro Lopes. (Pausa.) Deputada Márcia Lia.
(Pausa.) Deputada Leci Brandão. (Pausa.) Deputado Luiz Fernando. (Pausa.)
Deputado Donato. (Pausa.) Deputado Major Mecca.
O
SR. MAJOR MECCA - PL - SEM
REVISÃO DO ORADOR - Boa tarde a todos, aos estudantes da cidade de Assis, sejam
muito bem-vindos a esta Casa Legislativa. Esta Casa pertence a vocês, e é muito
importante que todos nós nos aproximemos da política, porque, infelizmente, no
Brasil e em todos os estados, a política está altamente contaminada por
corruptos, bandidos - inclusive, com a presença do crime organizado em vários
setores.
Nós precisamos
estar a par de tudo o que acontece na política, quem é quem, quem realmente
ajuda a população e quem realmente só se preocupa em se locupletar do dinheiro
dos nossos impostos. Então, vocês são muito bem-vindos aqui.
Sr. Presidente,
deputado Reis, uma boa tarde ao senhor e a todas as deputadas e os deputados
que estão acompanhando o plenário no dia de hoje, a todos que nos acompanham na
rede social, pela TV Alesp. Antes de iniciar a minha fala, eu quero fazer um
cumprimento à dona Nice, que é a esposa do Santinho, que hoje veio nos fazer uma
visita.
O Santinho,
Reis, é um 3º Sargento reformado. Eu fui estagiário dele na Rota, trabalhamos
juntos por vários anos. Aprendi muito com ele - como aprendi com inúmeros
outros veteranos -, e hoje ele trabalha comigo, está na nossa assessoria e tem
uma influência muito grande em todos os projetos que nós trabalhamos nesta
Casa.
Muito obrigado
- viu, Nice? - por emprestar o Santinho, depois de 30 anos combatendo o crime.
Um grande guerreiro. Hoje continua dando os seus esforços e o seu trabalho para
o povo de São Paulo, para os nossos irmãos, policiais militares, policiais
civis, técnico-científicos, policiais penais. Nossa gratidão.
Às vezes, nós
nos perguntamos, e é muito importante a reflexão desta Casa de Leis em relação
ao sofrimento que o povo atravessa do estado de São Paulo e em todo o Brasil
com a impunidade.
O bandido hoje
tem a convicção de que ele pode matar, pode roubar, pode estuprar, pode fazer o
que quiser que ele não vai para a cadeia. E o pior, que nós constatamos no dia
a dia, nas matérias que assistimos: é uma verdade neste País.
Até quando nós
teremos parlamentares, nós teremos juízes, desembargadores, ministros das
supremas cortes que abrandam as penas dos criminosos e dificultam a vida do
povo, do cidadão de bem, do trabalhador e, principalmente, dos nossos
policiais.
Presidente, o
senhor foi policial, o senhor sabe. Não há como mensurar o desgaste físico e
psicológico de um policial ao longo do seu turno de serviço; a frustração que,
hoje, os nossos policiais têm de prender um criminoso com quase uma tonelada de
cocaína e ele sair na audiência de custódia, ou seja, 24 horas após.
Será que esses
juízes, esses desembargadores, eles não têm a consciência de quantas famílias
estão sofrendo por terem filhos viciados que foram levados às drogas e, hoje,
muitos perambulam pelas ruas da nossa cidade, do nosso Estado e em todo o
Brasil?
Isso, hoje, nos
chama muito a atenção, porque a Segurança Pública é a pauta que está em
primeiro lugar em termos de preocupação dos nossos trabalhadores, dos cidadãos
de bem. E nós trabalhamos aqui para que nós possamos, minimamente, elevar a
autoestima dos nossos policiais, levar a eles esperança de que as coisas estão
mudando.
Eu aprovei o
meu projeto de lei, que instituiu o programa habitacional para os policiais do
estado de São Paulo. Agradeço a todos os deputados aqui, os deputados que foram
coautores, que tomaram contato com o projeto e realmente formaram a convicção
de que uma moradia para o nosso policial é de extrema importância, não só para
ele como para sua família.
E esse Projeto
de lei nº 1637, que eu consegui aprovar com o apoio de todos os deputados desta
Casa, foi sancionado pelo governador Tarcísio de Freitas, que assinou o
decreto. E hoje os nossos policiais militares, os nossos policiais civis,
técnico-científicos, policiais penais, sejam da ativa ou sejam veteranos, terão
acesso a uma carta de crédito de 300 mil reais.
Os policiais
que ganham até 8.200, que corresponde a cinco salários mínimos paulistas - que
o salário mínimo paulista nós utilizamos como indexador, até mesmo porque ele é
maior que o salário mínimo nacional e reajusta anualmente. Esses policiais que
ganham até 8.200, a taxa de juros desta carta de crédito será de zero por
cento. E quem ganha de 8.200 até 16.400, a taxa será de 4% ao ano.
O que nos
incentivou, nos motivou em trabalhar neste sentido é levar para o programa
habitacional que o Governo do Estado desenvolve para atender as famílias em
situação de vulnerabilidade - que só em 2023 o Governo do Estado, o governador
Tarcísio, entregou 30.188 casas, e está para entregar mais 113 mil agora, em
2024.
Então é justo,
é coerente, é razoável que nós incluíssemos os nossos homens e mulheres que
arriscam as suas vidas para defender o povo do estado de São Paulo em um
programa habitacional como esse.
Porque nós
sabemos que para um policial morar em uma área de risco, área controlada pelo
crime organizado - e hoje são muitas no estado de São Paulo e em todo o Brasil
- é extremamente complicado para o policial e toda sua família, sua esposa,
seus filhos, ou a esposa que é policial, para o seu marido e os seus filhos.
Então, a nossa
gratidão ao governador Tarcísio de Freitas, que está dando outra cara à polícia
de São Paulo, que foi sucateada, que foi deixada de lado nos últimos 30 anos,
no governo do PSDB.
A gente sabe
que reconstruir algo que estava totalmente degradado, é muito difícil fazê-lo
em um, dois, três ou quatro anos, que seja, mas essa mudança já deu início e é
perceptível pelos nossos policiais do nosso estado.
Nós continuaremos
aqui, contando com todos os deputados desta Casa, com o deputado Reis, que
também foi policial, deputado Carlos Giannazi, para que possamos recuperar,
continuar esse trabalho para que a autoestima, a dignidade dos nossos policiais
seja algo concreto.
Muito obrigado,
presidente.
O
SR. PRESIDENTE - REIS - PT - Deputado Major Mecca,
ainda estou na ativa, viu? Não me aposentei ainda. Estou lotado lá na Delegacia
do Campo Limpo. Quero dizer a V. Exa. que sou um dos coautores também desse
projeto tão importante para os policiais, que trata da habitação. Eu te
agradeço.
Continuando no Pequeno Expediente,
chamamos para fazer uso da palavra o deputado Danilo Campetti. (Pausa.)
Deputada Ana Perugini. (Pausa.) Deputada Andréa Werner. (Pausa.) Deputado Rogério
Santos. (Pausa.)
Deputado Jorge Wilson Xerife do
Consumidor. (Pausa.) Deputado Guilherme Cortez. (Pausa.) Deputado Dr. Elton.
(Pausa.) Deputada Professora Bebel. (Pausa.) Deputado Vinícius Camarinha.
(Pausa.) Deputado Tomé Abduch. (Pausa.)
Entrando na Lista Suplementar, deputado
Delegado Olim. (Pausa.) Deputado Carlos Giannazi. Tem V. Exa. o tempo
regimental de cinco minutos.
O
SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL -
SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, deputado Reis, deputado Mecca, público
aqui presente, alunos e professores da cidade de Assis, que estão visitando a
Assembleia Legislativa, o grande intelectual brasileiro Darcy Ribeiro,
antropólogo, cientista social, tem uma frase muito importante que serve para os
dias de hoje, quando ele fala sobre a Educação brasileira, que “a crise da
Educação brasileira não é uma crise, é um projeto”. É um projeto das elites
econômicas para manter a dominação de classes e a exploração dos trabalhadores,
para garantir a mais-valia, ou seja, é um projeto.
A crise que estamos
vivendo hoje em São Paulo, na Secretaria da Educação, na rede estadual, não é
uma crise qualquer, não se trata de irresponsabilidade apenas, de leviandade da
secretaria. Quando falo da secretaria, é de quem está no comando da secretaria.
Trata-se de um projeto de destruição da rede estadual de ensino. Não temos mais
dúvidas em relação a isso.
Alguns acham
que “não, esse secretário é um incompetente, esse secretário é um empresário,
não conhece o chão da escola, e sua equipe também, eles são irresponsáveis,
incompetentes, levianos com a rede estadual, com tudo o que acontece”.
Sr. Presidente,
isso também, mas há algo maior. Trata-se de um projeto de destruição da rede
estadual. Eu tenho denunciado exaustivamente, quase diariamente, aqui da
tribuna da Assembleia Legislativa e também em outros espaços: Ministério
Público, Tribunal de Contas, Tribunal de Justiça, Defensoria Pública, nas
comissões permanentes aqui da Assembleia Legislativa.
E agora estamos
assistindo também a um verdadeiro caos, uma verdadeira bagunça no processo de
atribuição de aulas para o ano de 2025. Já foram publicadas três portarias, uma
alterando a outra: primeiro, foi a 31, a Portaria nº 31/24; depois, a Seduc
publicou uma outra, 32/24; e agora uma outra, Sr. Presidente, a 34/24, alterando
as anteriores.
Então, porque
existem vários erros, Sr. Presidente, os professores estão em pânico, estão
sendo torturados com a incompetência, com a irresponsabilidade da Secretaria da
Educação nesse processo de atribuição de aulas. São várias as denúncias: de
erros de pontuação, no Multiplica, de presença em sala de aula, de tempo de
Magistério.
Os professores
têm dificuldades de entrar no sistema, porque o sistema não está funcionando,
por exemplo, para entrar com recurso. Não é possível, Sr. Presidente, entrar
com recurso. Tem muitas reclamações. Centenas de reclamações chegam diariamente
ao nosso gabinete e aos outros mandatos também, aos outros gabinetes.
Parece-me que
isso é de propósito, Sr. Presidente. É de propósito. Só pode ser. Com o sistema
de informática que nós temos, com a alta tecnologia, não era para estar
acontecendo isso.
Não é possível
que nós estamos no estado mais rico da Federação, com a rede que tem o maior
orçamento de ensino do Brasil, e que ela mantenha todo esse caos, toda essa
bagunça, toda essa turbulência contra as inscrições dos professores para
atribuições de aulas no ano que vem, em 2025.
Então, o
cronograma já foi alterado várias vezes e, mesmo assim, não está funcionando.
Então, Sr. Presidente, quero fazer essa denúncia aqui e exigir que a Secretaria
da Educação tome providências imediatas para corrigir todos esses erros e
garantir que nenhum professor e nenhuma professora tenha prejuízos no processo
de inscrição.
Esse
terrorismo, esse sadismo da Secretaria da Educação também se dá em relação às
perícias médicas que estão sendo feitas agora para os ingressantes do concurso
que houve recentemente no estado de São Paulo para as 15 mil vagas, já diminuiu
para 12 mil, que estão sendo chamados.
Se essa perícia
médica continuar sendo feita do jeito que está sendo, Sr. Presidente, nós vamos
ter pouquíssimos professores ingressando na rede através do concurso público,
porque é uma perícia médica para excluir os professores: exclui professores que
usam óculos, professores acima do peso.
Tem várias
denúncias em relação a isso, Sr. Presidente, de professores que são obrigados a
fazer exames complementares, cinco, seis exames complementares sem que haja
necessidade para isso, alimentando a máfia dessas clínicas, porque os professores
são obrigados a pagar por esses exames médicos e pagam caríssimo.
No sábado
passado, eu estive na Rua Itapeva, nº 500, onde tem perícias médicas. No
sábado, Sr. Presidente, uma fila enorme de professores fazendo perícias médicas
na chuva, inclusive.
Esses
professores vieram de muito longe, de várias cidades do interior, viajaram
quilômetros, 400, 500 quilômetros para estarem aqui para fazerem exames médicos
e, depois, a perícia médica solicitou a muitos desses professores e professoras
que fizessem outros exames complementares.
Os professores
ingressantes estão passando também por um processo de terrorismo psicológico,
Sr. Presidente, para comprovar que eles têm saúde mental para aguentar tanta
pressão. A Secretaria da Educação acho que quer efetivar professores atletas,
Sr. Presidente. Se o professor usa óculos, não pode ser professor. Mas esses
professores já estão dando aulas na rede estadual há dez, 15, 20 anos, são os
professores categoria “O” da rede estadual.
É um absurdo,
Sr. Presidente. Já denunciei isso ao Ministério Público, pedi a convocação,
inclusive, do representante dessa empresa terceirizada ambiental que faz
perícias aqui na Rua Itapeva para depor aqui nas comissões permanentes.
Eu pedi a
convocação também do diretor do Departamento de Perícias Médicas do Estado de
São Paulo para depor na Assembleia Legislativa e explicar esse terrorismo, essa
perseguição, Sr. Presidente, contra os professores que foram aprovados no
concurso público, que estão sendo impedidos de assumir.
Repito, são solicitados
vários outros exames complementares, inclusive, exames, muitas vezes, não
aceitos até mesmo do Iamspe, o Hospital do Servidor Público Estadual. Ou seja,
o estado não aceita o atestado do próprio estado.
Isso é para a
gente ver o nível, Sr. Presidente, de terrorismo psicológico que sofre hoje o
professor para tentar ingressar na rede estadual de ensino. Mesmo sendo
aprovado no concurso público de provas e títulos, tem que passar por uma outra
triagem, por um outro concurso, que é o concurso da saúde mental, Sr.
Presidente.
Tem que
aguentar toda essa pressão de ir e voltar, de pagar pedágios, de pagar estadia
aqui em São Paulo, voltar novamente para a sua cidade. Daí ele tem que ir ao
Departamento de Perícias Médicas com os exames que, muitas vezes, não são
aprovados, são rejeitados por nada, Sr. Presidente.
Então nós
queremos reverter essa situação. É por isso que eu digo que aqui em São Paulo a
crise da Educação não é uma crise, é um projeto do governo Tarcísio/Feder de
destruir a Educação estadual.
Muito obrigado,
Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - REIS - PT - Seguindo a lista de
oradores, chamo para fazer uso da palavra o deputado Jorge Wilson Xerife do
Consumidor. (Pausa.) Deputado Capitão Telhada.
O
SR. CAPITÃO TELHADA - PP - Muito
obrigado, Sr. Presidente, uma excelente tarde a Vossa Excelência. Deputado
Carlos Giannazi; deputado Reis, que o antecedeu; todos os funcionários civis e
militares desta Casa; TV Alesp, que nos acompanha; galeria - alunos da
faculdade e demais que nos acompanham nesta tarde, eu venho nesta quinta trazer
um assunto aqui a plenário que é até difícil de iniciar a abordagem, é até
complicado.
* * *
- Assume a
Presidência o Sr. Carlos Giannazi.
* * *
Parece que
chovemos no molhado. Parece que a gente está sempre enxugando gelo quando a
gente traz aqui a voz, quando a gente traz o clamor da nossa população, da
nossa sociedade de bem, dos nossos policiais militares e civis. Quando a gente
sobe aqui, cada vez que a gente sobe à tribuna, parece que a gente fala e joga
palavras ao léu.
Mais uma vez,
senhoras e senhores, população de São Paulo que nos acompanha pela TV Alesp,
pelo YouTube, mais uma vez a gente assiste a uma pessoa que hoje ocupa um cargo
público, um cargo de responsabilidades, um cargo importante na estrutura do
estado, usurpar e nos trazer um tanto quanto revolta como cidadão de bem e como
policial.
Eu estou
falando mais uma vez do ouvidor das polícias, o Sr. Claudinho, como é
conhecido. Eu quero recapitular um caso aqui da semana passada, em que um
policial militar, deixando o seu serviço, cumprido o seu serviço, retornando
para o seu lar, foi brutalmente assassinado em um roubo de motocicleta. Pode
colocar a fotografia aqui, por gentileza, Machado.
O soldado
Comitre, soldado que compunha o COE, Comando de Operações Especiais da Polícia
Militar, foi morto enquanto retornava para sua casa após um dia árduo de
trabalho, abordado por criminosos, por marginais armados que, ao identificarem
que se tratava de um policial militar, o executaram, levaram o seu armamento e
o deixaram jogado na rodovia já sem vida.
A Polícia Civil
iniciou um trabalho muito bom de investigação, prendeu o primeiro indivíduo
naquela mesma noite e levou mais dois à prisão durante o final de semana, um
quarto indivíduo também, e emitiu um mandado de prisão temporária para um
quinto indivíduo. Já tinha o reconhecimento, já sabia que era esse indivíduo,
já estava procurado.
Tamanha é a
nossa surpresa como sociedade, tamanha é a nossa surpresa como policiais, como
pessoas dignas deste estado de São Paulo, quando esse assassino, latrocida,
assassino de policial, se apresenta na delegacia lá de Campinas, na DIG,
acompanhado por nada menos e nada mais do que o ouvidor da Polícia, passando
pano para bandido, abraçado, defendendo o bandido.
Não é um
bandido 157, não é um bandido, um ladrão. Nós estamos falando de um assassino
de polícia, réu confesso, alguém que confessou ter praticado o homicídio contra
um policial militar.
Está aqui, nas
matérias de jornal, está estampado para todos assistirem. O indivíduo que foi
preso dia 22 agora, terça-feira, que se entregou à Justiça com dois advogados,
se entregou ao lado e sob a tutela do ouvidor das polícias.
Eu pergunto,
senhoras e senhores, eu pergunto ao nobre deputado Conte Lopes, que está aqui
conosco, veterano e lenda da Polícia Militar, é essa a missão de um ouvidor das
polícias? É isso que está previsto na legislação que prevê esse cargo de
ouvidor, que tem a previsão jurídica da Ouvidoria das polícias?
Onde está
escrito que o ouvidor tem que acompanhar o assassino de policial à delegacia,
para passar pano, para defender assassino de policial? Onde está escrito, em
todas as funções que tem aqui, no Art. 2º? Onde está essa previsibilidade?
O mesmo
ouvidor, o mesmo que eu também, indignado, trouxe a denúncia à tribuna, fazendo
uso das minhas atribuições como parlamentar, coberto pelo Art. 53, da
Constituição Federal, de imunidade às minhas palavras, opiniões e aos meus
votos.
Eu trouxe a
denúncia desse mesmo ouvidor, que estava lá, em uma comunidade, em meio a um
aniversário e em meio a dezenas de pessoas utilizando substâncias análogas a
drogas. Eu trouxe aqui, e sabe o que aconteceu?
O ouvidor me
processou, o ouvidor processou um deputado justamente e simplesmente porque eu
trouxe a verdade, um ouvidor que é filiado a um partido comunista, Partido dos
Trabalhadores, um ouvidor que é filiado ao PT. Um ouvidor que foi colocado por
indicação do Condepe, que é um órgão de direitos humanos aparelhado pela
esquerda.
Inclusive eu
quero lembrar o presidente da Casa, André do Prado, quero lembrar os deputados,
com muito respeito e com muita veemência, que nós temos um projeto de lei na
Casa que altera, está pronto para tramitar, altera a maneira como o Condepe é
formado e como é feita a indicação à Ouvidoria.
Senhores e
senhoras, vamos tramitar esse projeto? Nós temos um ouvidor que já demonstrou
para que ele está lá, que é para defender bandido, que é para defender
assassino de polícia, para acompanhar o coitadinho do réu confesso que matou um
policial jovem, cheio de vida, para roubar o seu bem, roubar sua motocicleta.
Quantos mais esses criminosos, esses cinco presos não mataram? Quantos mais
estão subnotificados, que foram roubados e mortos por esses criminosos?
E vai o ouvidor
das polícias e acompanha esse criminoso, esse assassino, dando guarida para ele
até entregar para a autoridade policial. Achava que a polícia ia fazer o quê? O
cara já estava com dois advogados, o ladrão, o assassino já estava com dois
advogados de defesa. Para quê, o ouvidor foi acompanhar o quê? Não sabe o que está
fazendo.
Eu quero
lembrar também um outro projeto de lei que existe na Casa, de 2019, que está
parado e pode tramitar também, sobre a extinção da Ouvidoria das polícias.
Inclusive o deputado Conte Lopes é coautor desse projeto.
O meu pai, o
Coronel Telhada, também é coautor desse projeto, que está parado aqui, na Casa.
Eu acho que chegou o momento de nós termos responsabilidade do que nós queremos
nas nossas instituições.
A gente faz um
esforço tão grande, o deputado Major Mecca me antecedeu, eu estou aqui como
policial militar hoje no Parlamento, o deputado Conte Lopes está aqui, o
deputado Danilo Balas, o deputado Delegado Olim, outros deputados policiais,
militares, civis, militares das Forças Armadas. Chegou o momento, senhoras e
senhores, de a gente conversar com o governador, o governador se conscientizar
de que da maneira que está não pode ficar.
A gente se
esforça tanto para conseguir trazer um programa de Habitação, de dignidade para
os policiais, a gente se esforça tanto, junto com o secretário, para trazer um
aumento digno, para trazer uma valorização salarial.
A gente se
esforça tanto para construir uma retaguarda jurídica, para construir uma
previdência, para construir de fato retaguardas, suportes que façam valer a
pena ser policial neste País, aí vem o ouvidor indicado por órgãos de esquerda,
partidários dentro das entranhas do governo de São Paulo, dar um tapa na cara
dos nossos policiais, dar um tapa na cara da nossa sociedade, dos parlamentares
policiais, abraçando um latrocida, um assassino de polícia. Para que nada de
mau aconteça com ele.
Defendendo o
bandido na cara lavada, de cara limpa, para todo mundo ver, para todo mundo
assistir. É isso que nós esperamos de uma Ouvidoria das polícias, onde está a
conduta ilibada, onde está a moral, onde está a ética? Tão exigida, tão
aclamada por todos, direita e esquerda. Todos querem ética. Não queremos? Onde
está?
O ouvidor que
ora está em meio às festividades, com pessoas utilizando substâncias
entorpecentes - tem lá as imagens para todo mundo ver, está gravado, publicado
-, e outra hora, toma partido dessas situações. Exacerbando a sua autoridade, o
seu poder. E aqui nós temos as ferramentas. Nós temos como alterar? Essa nós
temos como alterar aqui por lei, esse disparate que hoje acontece em São Paulo,
que é a tal das ouvidorias.
As polícias já
têm corregedoria muito atuantes. Todas as polícias têm suas corregedorias
demais, demais, atuantes, que não passam a mão na cabeça de nenhum policial que
faz coisa errada. Eu sou testemunha disso, eu venho das fileiras da
instituição. Estão lá os números, as estatísticas, para todos verem policial
que faz coisa errada, ninguém passa a mão na cabeça dentro das instituições.
Agora, o que
nós estamos querendo com isso? O que o ouvidor está querendo com isso,
abraçando e indo lá levar um assassino de polícia? Isso aqui nos indigna. Isso
aqui é a voz de todo policial militar que assistiu calado essa cena durante
essa semana.
Mas hoje tem
deputados aqui na Assembleia Legislativa que vão levantar voz, vão representar
os policiais, vão tomar atitudes formais dentro dos de nossas atribuições para
mudar essa história maligna, essa história de vergonha para o nosso estado de
São Paulo. Vergonhoso.
Então eu
gostaria, Sr. Presidente, que fossem encaminhadas essas palavras, que fossem
encaminhadas essas palavras ao nosso presidente André do Prado, solicitando que
possamos dar andamento a esses projetos de lei que de alguma maneira trazem
moralidade para esse órgão chamado Ouvidoria.
Porque passou
do tempo de revermos tudo o que está acontecendo nas barbas do governo, nas
entranhas do Governo de São Paulo. E de que maneira está sendo conduzido um
órgão que poderia ser, sim, muito importante, mas está sendo conduzido de uma
maneira a envergonhar toda uma população de bem.
Todos os
agentes das forças de segurança se sentem envergonhados e se sentem revoltados
com o tapa na cara que estão recebendo de um ouvidor das polícias que só passa
pano para bandido.
Muito obrigado,
presidente. Gostaria também antes de encerrar, desculpe-me, que fosse também
encaminhado ao Palácio do Governo, ao nosso governador, para que reveja e para
que tramite de fato a recondução de um outro ouvidor das polícias. Pedido já
realizado pelos deputados estaduais.
Muito obrigado,
presidente.
O
SR. PRESIDENTE - CARLOS GIANNAZI - PSOL - Atendendo ao
pedido de V. Exa., que é regimental, esta Presidência encaminhará o vosso
pronunciamento ao governador Tarcísio de Freitas e ao presidente André do
Prado.
Com a palavra agora o deputado Conte
Lopes, que fará o uso regimental da tribuna.
O
SR. CONTE LOPES - PL -
Senhor presidente, Sras. Deputadas e Srs. Deputados. Acompanho aqui as
colocações do deputado Capitão Telhada a respeito das inversões de valores, não
é? Quando, obviamente, o Sr. Cláudio aparece lá apresentando o preço na
delegacia, ele quer mostrar que ele está ajudando, não é? “Olha, o camarada se
entregou por minha causa.
Então o ouvidor acabar ganhando um ponto junto
a partidos políticos até, mas é a inversão de valores que nós estamos vivendo.
Infelizmente é isso. Quantas vezes eu vim nesta tribuna, durante essa campanha
política, e falei tudo o que estava acontecendo na campanha.
Todos os
candidatos de São Paulo principalmente, falavam de PCC como se fosse a coisa
mais normal do mundo. Tem PCC nos transportes, o PCC está na merenda. O outro é
chamado de “tchutchuca” do PCC. O presidente do outro partido pertence ao PCC,
ou soltava bandido.
Até um tempo, a
imprensa não falava o nome do PCC, até para valorizar o crime. E nós vimos
nesta campanha justamente o contrário. O PCC foi o órgão mais divulgado.
Para a gente,
que enfrentou bandido a vida inteira, nós sabemos o que o bandido pensa disso.
Sabemos que o PCC sequestrou um jornalista da Globo, e apresentou uma matéria
com um bandido, e levou o apresentador embora. Alan Severiano, se não me falha
a memória. Nós sabemos que é o PCC.
Nós temos o PCC
desde 93, quando se criou, no governo Covas, o PCC aqui no estado de São Paulo,
quando a gente vê, na tribuna, nos debates, as colocações. E começaram a matar
vereador, balear carros. Até o nosso amigo, deputado conosco, o Aprígio, hoje
prefeito de Taboão da Serra, em um carro blindado, acompanhado de três pessoas,
ele foi atacado, e ferido mortalmente.
Não morreu
porque Deus não quis. Porque tomar tiro de fuzil no peito, e não morrer, é
porque Deus não quer mesmo. Mas, com carro blindado e tudo, atiraram no peito
dele.
O bandido saiu
da cadeia, que foi preso, há um mês atrás. Então o bandido, provavelmente do
PCC, já saiu para cumprir a missão. Qual é a missão? Matar o Aprígio, um
político de 72 anos, hoje prefeito de Taboão da Serra.
Ele devia
estar, ou discutiu com alguém ligado ao crime, como falam por aí. E a partir
daí ele foi condenado à morte. Ninguém fala nada. É a coisa mais normal do
mundo. Ninguém fala coisíssima nenhuma. O cara está lá morrendo, está até na
internet ele rezando, pedindo. É o fim do mundo isso.
Até encontrando
o Zarattini, deputado federal do PT, na semana passada, aqui na Casa. “Ô Conte,
precisa passar a política para nós, não para os bandidos.” Ontem mesmo eu vi na
tribuna o líder do PT, Paulo Fiorilo, falando a mesma coisa. E fica aqui a
nossa colocação: estamos brincando com coisa séria. O crime cobra com sangue.
Então, quantas
vezes eu vi deputado aqui, do interior, falando que na área dele, São José do
Rio Preto, sei lá, o PCC estava investindo no crime, na Baixada Santista. Onde
nós vamos parar? Todo mundo acha normal.
O prefeito de
Taboão da Serra foi deputado até dois ou três anos atrás, estava conosco. Está
no hospital, com um tiro no peito, de fuzil, dentro de um carro blindado. E o
bandido saiu da cadeia faz um mês. Os outros dois estão sendo procurados.
Então, se pegar isso aí, ninguém mais se defende.
Porque hoje em
dia os caras têm qualquer tipo de arma. Estava até ouvindo agora, na
Bandeirantes, vindo para cá, que os bandidos estão comprando arma no Rio de
Janeiro, para estourar esses aviõezinhos que passam por aí, que filmam: um
milhão e 700 mil cada fuzil.
Daqui a pouco
eles estão com as armas de Israel. Você está no plenário, o cara solta uma
bomba, te mata aqui dentro, sentado. Dinheiro eles têm, poder eles têm. E estão
matando quem bem entender.
É questão de
você ir contra eles. A partir daí, eles vão mandar matar a pessoa. Seja de
esquerda, seja de direita, contrariou os interesses, acabou. E bandido, como eu
li nos meus tempos de gibi, não há honra de bandido. Quando entra no caminho
deles, eles mandam matar de dentro da cadeia.
Está aí o nosso
amigo, Aprígio, prefeito de Taboão, no hospital, com um tiro no peito, de
fuzil, dentro de um carro blindado. O que demonstra que não é um carro
blindado, não é o armamento e nem segurança que protege ninguém. Nós estamos
valorizando mais, Capitão Telhada, o criminoso, o bandido, e nós vamos de mal a
pior.
Obrigado, Sr.
Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - CARLOS GIANNAZI - PSOL - Muito
obrigado, deputado Conte Lopes. Com a palavra o deputado Reis, que fará uso
regimental da tribuna.
O SR. REIS - PT - Presidente, deputado Carlos
Giannazi, eu retorno à tribuna porque essa história dos vetos não dá para falar
tudo em cinco minutos. Talvez, para eu falar sobre todos os vetos, eu precise
de pelo menos umas três ou quatro sessões em cada ano. Até agora, eu consegui
aprovar dois projetos, e os dois foram vetados.
Então, além do
trabalho para poder convencer, para não haver óbice, além do convencimento para
o presidente André do Prado colocar na pauta, projeto chega na cozinha do
governador e é vetado. Então, é difícil aprovar as coisas aqui.
Vamos pegar
esse projeto aqui, um projeto que foi vetado pelo governador, pelo vetador-geral
do estado, projeto importantíssimo. Ele é de autoria do deputado Rafa Zimbaldi,
senhores deputados Suplicy, Rogério Nogueira, Marcio Nakashima, Guilherme
Cortez, Barba e senhoras deputadas Clarice Ganem, Andréa Werner, Fabiana
Bolsonaro, Solange Freitas, Marta Costa e Letícia Aguiar. E ele diz o seguinte,
é um projeto de iniciativa parlamentar, e reconhece as pessoas portadoras de
fibromialgia como deficientes.
Aí ele vem:
“Não obstante o elevado desígnio do legislador, realçada na justificativa que
acompanha a proposta, vejo-me compelido a negar assentimento à medida pelas
razões...”. Aí, as razões que são do “Ctrl + C” e do “Ctrl + V”, que ele coloca
em todos os seus projetos, que é um “copia e cola”.
Mas esse
projeto é muito importante, e as pessoas... Eu tenho uma irmã que faleceu, e a
grande doença que ela tinha... ela era portadora de fibromialgia. As pessoas
sentem muita dor, muita dor. E os deputados vieram e construíram esse projeto,
e o governador, o vetador-geral do estado, pumba, vetou.
Então, é bom a
gente vir falar para a sociedade saber da produção legislativa aqui dos
senhores deputados, buscando dar resposta para ela, buscando dar solução para
os problemas do dia a dia da sociedade.
E que os
deputados, sim, têm feito o seu papel. Têm feito o seu papel quando eles fazem
as suas propostas e lutam para aprovar nesta Casa, mas quando chega na cozinha,
o vetador-geral do estado, a cozinha do vetador, do governador, do
privatizador, Tarcísio de Freitas, aí ele veta.
Aí vem outro
aqui, um projeto do deputado Carlos Cezar. “De iniciativa parlamentar, a
propositora autoriza o Poder Executivo a instituir a Política Estadual de
Prevenção de Acidentes e Combate ao Fogo nas escolas estaduais de Ensino
Fundamental, Médio, Técnico no estado”. Um projeto importantíssimo, instituir
uma Política Estadual de Prevenção de Acidentes. O governador é contra.
Volta
e meia tem um acidente na escola, pode haver um incêndio. Então, você ter uma
política de prevenção é importantíssimo. E o deputado Carlos Cezar é do partido
que sustenta o governo, do partido que diz amém para o governo. Tudo que o
governo vai fazer, ele diz amém; veto no projeto dele.
Aqui
vem também o projeto do Dr. Elton. “De iniciativa parlamentar, a propositura
autoriza a distribuição gratuita pelo Poder Executivo de medidor contínuo de
glicemia aos portadores de Diabetes Tipo 1”, importantíssimo esse projeto. Para
qualquer pessoa que você conversar sobre esse projeto, ela responderá: “É
importante”.
Então,
o Dr. Elton construiu o projeto e quando chegou na cozinha do governador, veto
total. E o Dr. Elton é também um dos apoiadores do União Brasil. Só para
terminar, Sr. Presidente, mais um minutinho só e já termino, porque você viu
que não dá para falar de todos os vetos.
Mas,
aqui: “de iniciativa parlamentar, a medida busca incluir dispositivo na Lei nº
10.848, de 6 de julho de 2001, que dispõe sobre o registro e funcionamento do
estabelecimento de ensino e prática de modalidades esportivas, de modo a
obrigar todos os iniciantes de atividade física e práticas esportivas. Assim
como homens com idade igual ou superior a 45 anos, mulheres com idade igual ou
superior a 55 anos, a apresentarem no ato da matrícula nos referidos
estabelecimentos, atestado médico devidamente preenchido, em conformidade com
as regulamentações do órgão competente de fiscalização e normatização da
prática médica no Brasil”.
Além
disso, o projeto impõe a “renovação anual do atestado médico ou sempre que
ocorrerem intercorrências médicas ou o agravamento da saúde do praticante”. Na
realidade, o deputado Marcos Damasio, do PL também, do partido que diz amém
para o governador, está propondo que tenha o atestado para as pessoas de 45 a
55 anos poderem fazer atividade física.
Porque,
de repente, a pessoa quer fazer atividade física, mas ela tem alguma
comorbidade que pode prejudicar a saúde dela. Então, ele está simplesmente
prevenindo isso. O governador vetou. Aqui tem outro projeto vetado também de
iniciativa do deputado Ricardo França, Gerson Pessoa, Dr. Eduardo de Nóbrega, deputada
Clarice Ganem, do Podemos, que tem o objetivo de “estabelecer prioridade na
inclusão da mulher vítima de violência doméstica nos programas de geração de
emprego e renda gerenciados ou financiados pelo poder público estadual”.
O
projeto expõe ainda sobre o procedimento a ser utilizado para comprovação da
condição de vítima.
Muitas
vezes, a mulher é vítima de violência doméstica, às vezes não tem mais condição
de continuar convivendo na mesma moradia, e ela, sem um emprego, sem ter
dinheiro para o seu sustento, então, os deputados estão propondo aqui uma
solução. Obviamente que, se eu discutisse com a sociedade aí fora, em qualquer
reunião, todos iriam dizer que o projeto é excelente. O governador vetou.
Um
outro projeto que dispõe sobre a “Criação do Programa de Estímulo à Cidadania
Fiscal do Estado de São Paulo e dá outras providências”. Veto ao projeto de
autoria da deputada Carla Morando, do PSDB. E aqui, um projeto do deputado Guto
Zacarias, do União Brasil; Lucas Bove, do PL; Rafael Saraiva, do União Brasil;
deputado Gil Diniz, do PL.
Ele
estabelece aqui “que sejam introduzidas na rede pública do Estado as
disciplinas Robótica e Programação”. O projeto expõe ainda os objetivos
pedagógicos das disciplinas, sobre a carga horária semanal, de administração de
aulas e sobre o prazo para as escolas da rede pública, que se adequaram ao
determinado na lei, pelo Art. 2º.
Então, em
qualquer escola que eu disser: “Olha, vamos introduzir ensino de robótica,
vamos revolucionar as escolas, vai ter...” Todos vão aprovar, todos estão de
acordo, menos o governador, que veio de fora de São Paulo e não entende o que é
o nosso estado.
Na próxima
reunião, eu quero trazer os outros vetos, porque são 145 vetos totais. Então,
falar desses vetos para que a sociedade saiba que os deputados têm feito seu
trabalho, têm produzido, têm buscado soluções para os problemas da sociedade,
mas quando chega ali no Palácio dos Bandeirantes, lamentavelmente, todas essas
proposituras, toda essa produção dos Srs. Deputados e das Sras. Deputadas é
destruída, é jogada ao lixo.
Muito obrigado,
Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - CONTE LOPES - PL - Encerrado o
Pequeno Expediente.
* * *
-
Passa-se ao
GRANDE EXPEDIENTE
* * *
O
SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - Pela ordem, Sr.
Presidente. Eu gostaria de utilizar a tribuna pelo Art. 82 do Regimento
Interno, pela liderança do PSOL.
O
SR. PRESIDENTE - CONTE LOPES - PL - Vossa
Excelência tem o prazo regimental de cinco minutos.
O
SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL -
PELO ART. 82 - Sr. Presidente, deputado Conte Lopes, telespectador da TV
Assembleia, eu estive na última terça-feira, e ontem também, no Supremo
Tribunal Federal participando de uma importante audiência pública promovida
pelo ministro Gilmar Mendes, em relação ao tema da nossa Adin que protocolamos
no Supremo, que trata da lei aprovada aqui, da escola cívico-militar.
Eu vou depois
entrar nesse tema, Sr. Presidente, mas eu quero aqui dizer que nós, como
estávamos lá, aproveitamos também para protocolar um ofício no gabinete do
ministro e fazer gestões no sentido de que o ministro devolvesse o processo com
os autos da votação das Adins que versam sobre o fim do confisco das
aposentadorias e pensões para os servidores públicos que ganham abaixo do teto
do INSS, porque já estava vencendo o prazo. Inclusive, o prazo venceu hoje.
E ontem o
ministro devolveu, o ministro Gilmar Mendes devolveu os autos do processo para
que o julgamento seja retomado no Supremo Tribunal Federal. Ele tinha sido
feito no semestre passado, o ministro pediu vista e, pelo regimento do Supremo
Tribunal Federal, ele teria 90 dias para devolver. O prazo foi vencido e agora
o processo volta para o julgamento.
Eu queria
destacar... Eu estava lá com a deputada federal Luciene Cavalcante. Nosso
mandato tem feito, em parceria com o mandato da deputada Luciene Cavalcante e
do vereador Celso Giannazi, um trabalho intenso para que a gente possa acabar
com o confisco da aposentadoria.
Não só em São
Paulo, mas no Brasil inteiro - agora, na Prefeitura de São Paulo, em algumas
prefeituras aqui do interior paulista -, e também para que haja a devolução de
tudo aquilo que foi retirado, confiscado dos aposentados e pensionistas do
estado de São Paulo durante os dois anos da gestão do PSDB. Nós queremos que
essa devolução seja feita com juros e correção monetária.
Então, nós
estivemos lá. O ministro devolveu os processos e, em algum momento agora,
haverá o julgamento das Adins. Agora, Sr. Presidente, a boa notícia, além de o
ministro ter devolvido já e nós podermos retomar com o julgamento, é que já
temos seis votos a favor do fim do confisco das aposentadorias e pensões.
Ele não
manifestou ainda o voto dele nessa devolução, acho que ele vai esperar, mas, de
qualquer forma, independentemente do voto do ministro Gilmar Mendes, nós já
formamos maioria para derrubar o confisco em todos os lugares do Brasil, porque
ele é inconstitucional.
Inclusive, tem
parecer da PGR, da Procuradoria Geral da República, anexo a esse projeto,
colocando exatamente que é inconstitucional confiscar aposentadorias e pensões
de quem ganha abaixo do teto do INSS.
Agora a nossa
luta é para que a votação seja feita, para que entre na pauta do Supremo
Tribunal Federal e ela seja encerrada. Espero que nenhum ministro mude o seu
voto, que os ministros mantenham os seus votos contrários ao confisco das
aposentadorias e pensões. É um avanço importante na luta. Não é uma vitória
definitiva ainda, Sr. Presidente, mas é um avanço.
Nós estávamos
lá exatamente, nesse momento, fazendo esse pleito no gabinete do ministro
Gilmar Mendes, para que fosse devolvido o processo. E ele devolveu. Agora nós
queremos pautar esse julgamento em caráter de urgência, para que seja cessado o
confisco em todo o Brasil, sobretudo para dar mais elementos e mais força para
o nosso movimento da Assembleia Legislativa, obrigando o Governo a devolver o
que ele confiscou, Sr. Presidente.
Ainda, Sr.
Presidente, no meu tempo de fala, eu quero dizer que dia 28 é Dia do Servidor
Público, Dia do Funcionalismo Público Estadual. É uma data importante, aí eu
queria pedir, Sr. Presidente, aos deputados e ao governador para que possam
fazer gestões no sentido de que o nosso PLC nº 32, de 2023, seja aprovado.
É um projeto de
lei já aprovado em duas comissões permanentes, Comissão de Constituição e
Justiça e Comissão de Administração Pública, com pareceres favoráveis,
logicamente, Sr. Presidente, só falta uma comissão, aí ele vem ao plenário.
É o projeto que
devolve as faltas abonadas para os servidores públicos de todo o estado de São
Paulo, faltas abonadas retiradas pelo ex-governador Doria, na famigerada
reforma administrativa, que, infelizmente, a base do Governo, do Doria, que é a
mesma hoje que a do governador Tarcísio, votou a favor. Eu me refiro à Lei
1.361, aprovada por eles, pela base do Governo, e muitos estão aqui, apoiando
agora o Tarcísio de Freitas.
Que a gente
possa, Sr. Presidente, aprovar o meu projeto, o PLC nº 32. Ele devolve as
faltas abonadas, aquelas seis faltas abonadas que eram um direito histórico dos
servidores, desde 1968, que foram aprovadas no Estatuto do Funcionalismo
Público Estadual, Lei 10.261, lá de 1968.
Elas foram
retiradas pelo ex-governador Doria, mas nós temos a oportunidade de fazer uma
reparação, devolvendo essas faltas, porque não haverá nenhum custo para o
governo, Sr. Presidente. É um absurdo que elas tenham sido retiradas e que a
Assembleia Legislativa tenha aprovado. Eu digo a Assembleia, eu votei contra e
obstruí, logicamente, mas a base do Governo votou a favor do fim das faltas
abonadas.
Mas vamos fazer
uma reparação, Sr. Presidente, e dar de presente aos servidores e às servidoras
de todo o estado de São Paulo, de todas as secretarias, inclusive do Ministério
Público, do Tribunal de Justiça, do Tribunal de Contas, da Defensoria Pública
do Estado de São Paulo a volta das faltas abonadas, votando o meu projeto, o
Projeto de lei Complementar nº 32.
Era isso, Sr.
Presidente.
O
SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - Não havendo mais
nenhum orador inscrito e havendo, também, acordo entre as lideranças, eu solicito
o levantamento desta sessão.
O
SR. PRESIDENTE - CONTE LOPES - PL - É regimental.
Sras. Deputadas e Srs. Deputados, esta Presidência, cumprindo determinação
constitucional, adita à Ordem do Dia os seguintes projetos, vetados: Projeto de
lei Complementar nº 35, de 2024; Projeto de lei nº 432, de 2023.
Havendo acordo entre líderes, antes de
dar por levantados os trabalhos, convoco V. Exas. para a sessão ordinária de
amanhã, à hora regimental, sem Ordem do Dia.
Está levantada a presente sessão.
*
* *
- Levanta-se a sessão às 15 horas e 12
minutos.
*
* *