29 DE AGOSTO DE 2025
113ª SESSÃO ORDINÁRIA
Presidência: PROFESSORA BEBEL e LUIZ CLAUDIO MARCOLINO
RESUMO
PEQUENO EXPEDIENTE
1 - PROFESSORA BEBEL
Assume a Presidência e abre a sessão às 14h02min.
2 - LUIZ CLAUDIO MARCOLINO
Por inscrição, faz pronunciamento.
3 - LUIZ CLAUDIO MARCOLINO
Assume a Presidência.
4 - PROFESSORA BEBEL
Por inscrição, faz pronunciamento.
5 - CARLOS GIANNAZI
Por inscrição, faz pronunciamento.
6 - CARLOS GIANNAZI
Por inscrição, faz pronunciamento.
7 - CARLOS GIANNAZI
Solicita o levantamento da sessão, por acordo de lideranças.
8 - PRESIDENTE LUIZ CLAUDIO MARCOLINO
Defere o pedido. Convoca os Srs. Deputados para a sessão ordinária do dia 01/09, à hora regimental, sem Ordem do Dia. Levanta a sessão às 14h29.
*
* *
ÍNTEGRA
*
* *
- Assume a
Presidência e abre a sessão a Sra. Professora Bebel.
*
* *
- Passa-se ao
PEQUENO EXPEDIENTE
*
* *
A
SRA. PRESIDENTE - PROFESSORA BEBEL - PT - Boa tarde.
Presente o número regimental de Sras. Deputadas e Srs. Deputados, sob a
proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos. Esta Presidência dispensa a
leitura da Ata da sessão anterior e recebe o Expediente.
Seguindo, então, a lista de oradores,
chamo deputado Reis. (Pausa.) Deputado Dr. Jorge do Carmo. (Pausa.) Deputado
Luiz Carlos... Luiz Claudio Marcolino, tem V. Exa. cinco minutos regimentais.
O
SR. LUIZ CLAUDIO MARCOLINO - PT
- SEM REVISÃO DO ORADOR - Sra. Presidenta, nobre deputada Bebel, Srs.
Deputados, Sras. Deputadas, funcionários da Assembleia Legislativa.
Nobre deputada
Bebel, hoje eu quero trazer aqui uma referência a duas entidades importantes
aqui no nosso Estado e no nosso País, que é a Central Única dos Trabalhadores -
que ontem completou 42 anos -, e o Sindicato dos Bancários de São Paulo, da
nossa região - que ontem foi o Dia do Bancário.
Eu queria,
rapidamente, até passar aqui um vídeo, que traz aqui uma alusão ao Dia do
Bancário - que é uma categoria da qual fui presidente de 2004 a 2010 -, uma
categoria importante aqui no estado de São Paulo, junto também com as
professoras, professores na educação APOS, os metalúrgicos do ABC. Então são
categorias importantes no nosso Estado. Então, passo aqui rapidamente.
* * *
- É exibido o
vídeo.
* * *
Então,
essa é a referência aos bancários, no dia de 21 de agosto.
A SRA. PRESIDENTE - PROFESSORA BEBEL - PT - Parabéns, antes, viu, deputado
Marcolino. E parabéns também por estar no Sindicato dos Bancários.
O SR. LUIZ CLAUDIO MARCOLINO - PT - Obrigado, deputada Bebel. Então,
dia 28 de agosto é o Dia dos Bancários e das Bancárias. Como eu disse, são
muitas conquistas, muitos desafios. Ainda temos alguns problemas a serem
enfrentados.
Alguns dias
atrás, fizemos aqui uma audiência pública com os aposentados do Itaú, a qual o
banco hoje não reconhece e não tem garantido o pagamento, hoje, do convênio
médico para os bancários aposentados, 20, 30 anos de trabalho. E o Banco Itaú
hoje desrespeita esses trabalhadores.
E o Banco
Santander, outro banco também que tem feito muita pejotização, tem feito fraude
trabalhista utilizando os PJs, utilizando trabalhadores hoje avulsos que
deveriam ser bancários, mas não estão como bancários no Banco Santander. Então,
são dois bancos ainda que têm que garantir o respeito aos seus trabalhadores.
Então, 28 de
agosto é o dia de comemorar o Dia do Bancário, mas ainda é o dia de continuar
as lutas na categoria bancária para que mantenha emprego, salário, condições de
trabalho, participação do resultado e o respeito às condições de trabalho.
Em relação à
Central Única dos Trabalhadores, é uma central, hoje, uma das mais importantes
que nós temos no Brasil, para não dizer se é a mais importante. E ali nós temos
bancários, temos professores, metalúrgicos, químicos, servidores municipais,
trabalhadores da saúde. E é o momento, é o lugar onde a gente reúne todas as
categorias profissionais do nosso Estado, do nosso País, também para ter a sua
organização e a sua luta de forma permanente.
Então,
parabéns, Central Única dos Trabalhadores, 42 anos. Parabéns, bancários e
bancárias, que completou no dia 28 de agosto. Agora é o seu dia e é o dia de
fazer reflexão, de organizar e, principalmente, conquistar ainda mais.
Para terminar
aqui a minha fala, Sra. Presidente, mostrando que até os dias de hoje nós temos
problemas, nós temos ali na região da Leopoldina uma linha de transporte, hoje,
municipal, a linha Parque da Lapa até o Parque Dom Pedro.
E a empresa
simplesmente tirou todas as trabalhadoras das linhas, porque ali você tinha
motoristas, ali você tinha cobradoras de ônibus, uma das poucas linhas que
tinha mulher trabalhando no setor de transporte, hoje, na cidade de São Paulo.
E a empresa
simplesmente tirou as mulheres dessas linhas de ônibus, motoristas e
cobradoras, alegando que não tinham banheiro para que elas pudessem fazer ali
as suas necessidades.
Então, em vez
de a empresa de ônibus, combinado com a Prefeitura, garantir um banheiro para
que as mulheres pudessem fazer as suas necessidades, simplesmente, em vez de
resolver o problema que era a falta de banheiro, simplesmente, elas tiraram as
cobradoras, as motoristas da linha Parque da Lapa/Parque Dom Pedro.
Então, eu
queria, inclusive, neste momento, solicitar que fosse encaminhado tanto à
SPTrans quanto à Prefeitura de São Paulo, mostrando que não dá, num momento
como esse, para não criar condição de condições de trabalho para as
trabalhadoras. Nesse caso, do transporte coletivo municipal da cidade de São
Paulo, em vez de resolver o problema, retira as trabalhadoras dessa linha de
ônibus.
Então, é um
absurdo, como eu estou falando, é o Dia do Bancário, é o dia da Central Única
dos Trabalhadores, e, simplesmente, empresas como empresas de transporte não
respeitam as suas funcionárias, não respeitam os seus trabalhadores.
Muito obrigado,
Sra. Presidente.
A
SRA. PRESIDENTE - PROFESSORA BEBEL - PT - A gente pede
para registrar nas notas taquigráficas desta Casa essa última fala do deputado
Marcolino, referente à perda de direito das trabalhadoras e dos trabalhadores.
Neste momento, então, eu passo a Presidência da Mesa para o deputado Marcolino,
e vou fazer a minha fala também no Pequeno Expediente.
Muito obrigada.
*
* *
- Assume a Presidência o Sr. Luiz
Claudio Marcolino.
*
* *
O
SR. PRESIDENTE - LUIZ CLAUDIO MARCOLINO - PT - Muito
obrigado, nobre deputada Bebel, que presidia esta sessão.
Dando sequência aos oradores do Pequeno
Expediente, com a palavra, o nobre deputado Paulo Fiorilo. (Pausa.) Com a
palavra, o nobre deputado Delegado Olim. (Pausa.) Com a palavra, o nobre
deputado Mauro Bragato. (Pausa.) Com a palavra, o nobre deputado Enio Tatto.
(Pausa.) Com a palavra, o nobre deputado Donato. (Pausa.)
Com a palavra, a nobre deputada Dra.
Damaris. (Pausa.) Com a palavra, o nobre deputado Major Mecca. (Pausa.) Com a
palavra, o nobre deputado André do Prado. (Pausa.) Com a palavra, o nobre
deputado Alex Madureira. (Pausa.) Com a palavra, o nobre deputado Marcela
Aguiar. (Pausa.) Com a palavra, o nobre deputado Fábio Faria de Sá. (Pausa.)
Com a palavra, a nobre deputada Marina Helou. (Pausa.)
Com a palavra, o nobre deputado Gil
Diniz. (Pausa.) Com a palavra, o nobre deputado Caio França. (Pausa.) Com a
palavra, o nobre deputado Tenente Coimbra. (Pausa.) Com a palavra, o nobre
deputado Luiz Fernando Teixeira. (Pausa.) Com a palavra, o nobre deputado Conte
Lopes. (Pausa.) Com a palavra, a nobre deputada Beth Sahão. (Pausa.) Com a
palavra, a nobre deputada Ediane Maria. (Pausa.) Com a palavra, a nobre
deputada Professora Bebel, já na Suplementar do Pequeno Expediente.
Tem V. Exa. a palavra pelo tempo
regimental de cinco minutos.
A
SRA. PROFESSORA BEBEL - PT -
SEM REVISÃO DO ORADOR - Obrigada, Sr. Presidente. Agradeço todos os assessores
que compõem a Mesa Diretora de trabalhos, os assessores da minha esquerda, da
minha direita, Srs. Deputados e Sras. Deputadas, enfim, público que nos assiste
através da Rede Alesp.
E quero aqui
tocar no assunto, para além de parabenizar novamente o deputado Marcolino, que
é bancário, o sindicato fez 42 anos, assim como a Central Única dos
Trabalhadores fez.
E dizer que a
Apeoesp, também, ela é filiada à Central Única dos Trabalhadores, a única
central que representa os trabalhadores, não só aqui do estado de São Paulo,
mas como de todo o Brasil. Eu quero entrar... E a Apeoesp fará, fez, deputado
Marcolino, nós vamos até fazer um evento de grande monta. Os bancários são mais
jovens que nós, nós temos 82, vamos fazer 81 anos.
Então a gente
já entrou na terceira idade, ou na quarta idade, mas não tem problema, é um
sindicato forte, é um sindicato que também representa, junto com o conjunto de
deputados que...
Aliás, com o
conjunto de sindicatos que compõem a Central Única dos Trabalhadores, e aquelas
que também não compõem, lutam conosco no dia a dia, por uma educação pública de
qualidade.
No dia de
ontem, eu fiquei pasma de saber que está havendo, como é que eu diria... Uma
espécie de... Não me vem a palavra. Mas alunos e escolas estão sendo vigiados
por aparelhos tecnológicos, isso é sério. A Apeoesp já está tomando
providências, foi até o Ministério Público, nós já fomos.
Isso é muito
sério, isso é algo que nos deixa muito incomodados e incomodadas, para além
daquilo que a gente já enfrenta nas escolas, que são as dificuldades que aqui
nós colocamos. Nós estávamos reunidos hoje com outras entidades do
funcionalismo público, e a gente está muito preocupada também...
Preocupados,
aliás, todos, com as condições de trabalho, porque não está dando, nós estamos
sentindo um assédio, ele é legal, via lei você assedia, e depois, eu falei
outro dia, olha, só está fazendo, fazer aquela marca, como fazia em boi, porque
nós somos escravos, nós estamos aí, parecendo que nós estamos fazendo trabalhos
escravos, e acredito que vamos ter que fazer essa luta renitente.
Não bastasse
isso, a gente teve uma vitória parcial ainda, porque tem que passar pela
aprovação do juiz, nós ganhamos, é um parecer favorabilíssimo, que é com
relação à avaliação no estágio probatório, que era aquilo que eu dizia, o que é
o estágio probatório? É a comprovação, por um período, e você faz o concurso, e
depois você faz o estágio probatório, que dura dois anos, e aí então é que
você, de fato, é efetivado.
Só que implementaram
com muitas questões, avaliação de alunos sobre o professor, eu não sou contra
os alunos, mas é incrível como é que um estágio pra me tornar efetivo? Nós já
fizemos a prova do concurso público, tem essa avaliação, e tem a avaliação
também, que é feita para se tornar efetivo.
Então, eu acho
um excesso de avaliações. Por além de outras questões que se colocam, notas de
Saresp, que acaba sendo sazonal, um ano vai bem, outro ano vai mal, como é que
você vai colocar isso num estágio probatório? Então, acho isso absolutamente
inconstitucional, injusto para uma categoria que passou no concurso público.
Ouçam bem,
foram aprovados 174 mil professores, há necessidade de mais de 100 mil. Nem os
44 mil que o Ministério Público aponta como necessidade para que, gradualmente
vá se recompondo os trabalhadores temporários, eles não abrem. Só efetivaram 15
mil, 15 mil não é nada num oceano de 100 mil.
Nós precisamos
falar de qualidade de ensino, e falar de qualidade de ensino é não ter alta
rotatividade e garantir que o professor se fixe nas suas escolas e tenha o
vínculo com os estudantes.
No mais, Sr.
Presidente, muito obrigada. E dizer que a nossa luta, a luta dos professores,
das professoras, dos diretores, diretoras, supervisores e supervisoras, é
contínua e caminharemos juntas nesse período que se avizinha.
Muito obrigada.
O
SR. PRESIDENTE - LUIZ CLAUDIO MARCOLINO - PT -
Dando sequência aos oradores inscritos no Pequeno Expediente, na Lista
Suplementar, o nobre deputado Carlos Giannazi. Tem V. Exa. o tempo regimental
de 5 minutos.
O
SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - SEM
REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, deputado Marcolino, Srs. Deputados, Sras.
Deputadas, telespectador da TV Assembleia.
Sr. Presidente,
eu quero, aqui, repudiar veementemente um decreto aqui da Prefeitura de São
Paulo, da Secretaria Municipal de Educação, o Decreto nº 62.747, de 2023, da
atual gestão, que foi elaborado pela Secretaria Municipal de Educação, na
gestão do secretário Fernando Padula, na gestão do Ricardo Nunes, que está
prejudicando milhares e milhares de professoras e professores que foram
aprovados no concurso público do magistério municipal, que assumiram os seus
cargos, porém estão impedidos, por esse decreto perverso e desumano, de entrar
no concurso de remoção.
O que está
acontecendo na prática é que professoras que moram em Guaianazes estão
trabalhando em Parelheiros, professoras que moram no Jardim Ângela estão
trabalhando em Perus, professoras que moram em Perus estão trabalhando na zona
leste, e assim por diante.
Professoras que
ficam três, quatro horas no transporte público para ir e para voltar, que estão
sendo penalizadas por conta de um capricho burocrático que não tem amparo na
lei, onde a Secretaria da Educação, através desse decreto, proíbe que essas
professoras possam entrar no concurso de remoção que vai abrir agora,
provavelmente no mês de setembro, para que elas possam assumir, voltar para as
suas regiões, onde elas moram.
Então, isso já
aconteceu anteriormente, Sr. Presidente, quando ainda o prefeito era o Bruno
Covas, e nós conseguimos que houvesse a revogação do decreto anterior. O
decreto foi revogado, a Secretaria voltou atrás, era outro secretário. O
governo municipal, com o Bruno Covas, foi sensível à nossa luta, aos nossos
pedidos, e revogou a medida, autorizando, naquele momento, a remoção também dos
professores e das professoras que tinham entrado, se efetivado não, porque
estavam em estágio probatório, mas que estavam em estágio probatório.
Então, isso já
aconteceu. Agora, estranhamente, o atual secretário da Educação, sendo mais
“realista” do que o rei, publica um decreto perverso, desumano, que está
prejudicando a saúde mental e física de milhares, sobretudo de professoras e
mulheres.
É um decreto
extremamente anti-mulher, um projeto machista contra as professoras, que obriga
uma professora a ficar 4, 5 horas no transporte público cruzando a cidade de um
ponto a outro para poder trabalhar.
Nesse sentido,
o vereador Celso Giannazi, membro da Comissão de Educação da Câmara Municipal
de São Paulo, apresentou um PDL, um Projeto de Decreto Legislativo para revogar
esse Decreto nº 62.747.
Então nós
pedimos um apoio dos vereadores da Câmara Municipal, para que o PDL seja
aprovado em caráter de extrema urgência, porque nós não podemos permitir uma
perversidade, uma desumanidade como essa de uma Secretaria da Educação que não
tem nenhum empecilho legal para poder liberar a inscrição do concurso de
remoção dessas professoras e professores que assumiram os seus respectivos
cargos através do concurso público de provas e títulos.
Então a
revogação desse decreto é fundamental. Nós também estamos tomando medidas
judiciais contra esse decreto junto ao Tribunal de Justiça, judicializando essa
questão.
De um lado, o
vereador Celso Giannazi está pressionando a prefeitura através de um PDL - mas
tem que ter o apoio da Câmara Municipal -, e do outro lado o nosso coletivo
Educação em Primeiro Lugar, junto com a deputada federal Luciene Cavalcanti -
que agora derrubou o congelamento, em Brasília, dos quinquênios - e com o vereador
Celso Giannazi.
E no nosso
mandato nós estamos, também, tomando providências judiciais, junto ao Tribunal
de Justiça, para que o decreto seja revogado. Porque, repito, ele não tem nem
uma base legal, uma sustentação legal, nem moral, nem ética e nem prática,
porque é desnecessário esse tipo de decreto e de proibição de que professoras
em estágio probatório possam entrar no processo, no concurso de remoção. Isso é
desnecessário.
Mas, enfim, é a
perversidade do governo municipal, que não tem nenhum compromisso com os
servidores que estão lá na ponta trabalhando com as nossas crianças, nas
creches, nas EMEIs e no ensino fundamental.
Então fica o
nosso apelo, aqui, para que a Câmara Municipal aprove em caráter de urgência o
PDL do vereador Celso Giannazi e que a Secretaria da Educação recue dessa
perversidade contra milhares e milhares de professoras e professores da rede
municipal.
O
SR. PRESIDENTE - LUIZ CLAUDIO MARCOLINO - PT -
Pode concluir, deputado Carlos Giannazi. Vossa Excelência é o próximo orador no
Pequeno Expediente.
O
SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL -
SEM REVISÃO DO ORADOR - Só para fazer o último pronunciamento.
Na tarde de
hoje, Sr. Presidente deputado Marcolino, nós estamos, aí, em uma luta imensa
contra a farra dos pedágios do governador Tarcísio de Freitas, que está
espalhando pedágios pelo Estado inteiro, agora com essa nova modalidade “Free
Flow”, através de pórticos, não tem mais cancela.
Eu digo que é
um modelo mais sofisticado de extorquir a população e de transformar o direito
de ir e vir em uma mercadoria, onde a população vai pagar ainda mais para se
locomover dentro do estado de São Paulo.
Logicamente que
isso vai encarecer ainda mais o custo de vida e os produtos, sobretudo da cesta
básica. Todos pagarão por esse pedágio “Free Flow”, mesmo quem não frequenta as
estradas, não utiliza as estradas, vai pagar na cesta básica, na alimentação,
no produto que vai comprar no mercado, porque todos esses produtos são
transportados pelas rodovias estaduais.
Então o custo
de vida vai aumentar. É um tarifaço do governador Tarcísio não só a quem
utiliza as estradas, mas a toda a população, aos 42 milhões de habitantes.
Então ele já anunciou pedágios na Baixada Santista, na Mogi-Dutra, na
Mogi-Bertioga, na rodovia Padre Manuel da Nóbrega, na região Mogiana, na Raposo
Tavares, na região do Paranapanema, em várias regiões.
Ele anunciou a
instalação de mais 100 pórticos, não é? Praças com pedágios em todo o estado de
São Paulo, dando sequência ao que o PSDB fazia aqui. Se nós tínhamos a farra
dos pedágios do PSDB, agora nós temos a farra dos pedágios piorada do
governador Tarcísio de Freitas.
Mas há muita
reação. A população está se mobilizando, pressionando e amanhã nós vamos ter
muitas mobilizações. Nós vamos ter várias carreatas em várias regiões do Estado.
Tenho aqui um pequeno cronograma de uma parte delas.
Todas elas vão
acontecer amanhã, a partir das 9h30min, pela manhã. Então em São Paulo nós
vamos ter a primeira carreata, saindo da praça Elis Regina, no Butantã. Em
Cotia, no estacionamento da Prefeitura. Em Vargem Grande, lá na avenida Elias
Alves da Costa, onde tem a feira livre. Depois nós temos atos também, com
coleta de assinaturas.
Em Sorocaba, no
terminal Santo Antônio. Em Mogi Mirim, na praça central Rui Barbosa. Em
Campinas, na frente da CUT Sinergia. Em Ibiúna, no início da Bujiro Nakao. Em
Amparo, o local vai ser confirmado ainda. No litoral, atos independentes em
diversas cidades. A pessoa vai ter que ver, se está em Itanhaém ou em Praia
Grande, onde que vai ser cada ato.
O fato é que,
amanhã, nós vamos ter a manifestação da população. Atos já começaram a existir.
Inclusive, com repressão. Aqui na Raposo Tavares, recentemente, a população fez
mobilizações, fez atos. E esses atos foram reprimidos pelo aparelho repressivo
do Estado, da polícia do Tarcísio. Porque estavam se manifestando contra a
instalação dos pedágios. Mas amanhã o ato vai ser maior.
Ele vai ser
realizado em várias regiões do estado onde esses pedágios estão sendo
realizados. Então é importante a participação de todas as pessoas. E,
sobretudo, a participação dos deputados estaduais, que devem ser cobrados.
Sobretudo, os
deputados da base do governo, que apoiam o governo Tarcísio de Freitas. Esses
deputados da base têm que tomar partido agora. Ou estão do lado do governador,
do lado dos pedágios, ou estão do lado da população, que deu voto a esses
deputados.
Porque quem
elege o deputado não é o governador, não é a concessionária do pedágio. Quem
vota no deputado da base do governo é o povo, é a população, principalmente da
sua região. Então, população, cobre do deu deputado, que você votou, que você
ajudou na sua região, para que ele se engaje na luta contra o pedágio na sua
região.
Isso é
fundamental. Tem muito deputado com medo. É contra, mas não quer se expor, para
não se indispor com o governador Tarcísio. Mas, em um momento como esse, o
deputado tem que honrar os votos que teve.
Ou fica do lado
do lucro, das grandes empresas de pedágio, do governador, ou fica do lado do
povo que o elegeu. Então é importante que os deputados entrem nessa luta
também, apoiando a carreata, apoiando o movimento, entrando com representação
no Ministério Público, no Tribunal de Contas, no Tribunal de Justiça, e se
manifestando aqui também, no plenário, contra, fazendo pressão. Já tem alguns
fazendo isso, mas são poucos ainda.
Nós temos que
ter um grupo forte de deputados pressionando, sobretudo, da base do governo.
Porque essas regiões, onde esses deputados tiveram voto, são as mais
prejudicadas. Então eles devem defender a população.
Então era isso.
Nós estaremos apoiando, deputado Marcolino, como V. Exa. também tem apoiado, e
participado ativamente desse movimento. Todas as carreatas, todos os movimentos
contra a farra dos pedágios no estado de São Paulo.
Muito obrigado,
Sr. Presidente.
O
SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - Havendo acordo
entre as lideranças, e não havendo mais nenhum orador para fazer uso da
tribuna, eu solicito o levantamento desta sessão.
O
SR. PRESIDENTE - LUIZ CLAUDIO MARCOLINO - PT - Sras.
Deputadas, Srs. Deputados, esta Presidência adita à Ordem de Dia, com o Projeto
de decreto legislativo nº 26, de 2025, com os seguintes projetos de lei
vetados: Projeto de lei nº 592, de 2020; Projeto de lei nº 445, de 2022;
Projeto de lei nº 843, de 2023; Projeto de lei nº 914, de 2023; Projeto de lei
nº 958, de 2023; Projeto de lei nº 1.198, de 2023; Projeto de lei nº 1.402, de
2023; Projeto de lei nº 303, de 2024; 1.553, de 2024; Projeto de lei nº 885, de
2024.
Havendo acordo entre as lideranças,
antes de dar por levantados os trabalhos, convoco V. Exas. para a sessão
ordinária de segunda-feira, à hora regimental, sem Ordem do Dia.
Está levantada a presente sessão.
*
* *
-
Levanta-se a sessão às 14 horas e 29 minutos.
*
* *