31 DE MAIO DE 2023

51ª SESSÃO ORDINÁRIA

        

Presidência: MAURO BRAGATO e OSEIAS DE MADUREIRA

        

RESUMO

        

PEQUENO EXPEDIENTE

1 - MAURO BRAGATO

Assume a Presidência e abre a sessão.

        

2 - DR. JORGE DO CARMO

Por inscrição, faz pronunciamento.

        

3 - OSEIAS DE MADUREIRA

Assume a Presidência.

        

4 - MAURO BRAGATO

Por inscrição, faz pronunciamento.

        

5 - LUIZ CLAUDIO MARCOLINO

Por inscrição, faz pronunciamento.

        

6 - THAINARA FARIA

Por inscrição, faz pronunciamento.

        

7 - VITÃO DO CACHORRÃO

Por inscrição, faz pronunciamento.

        

8 - CAPITÃO TELHADA

Por inscrição, faz pronunciamento.

        

9 - PAULO FIORILO

Por inscrição, faz pronunciamento.

        

10 - LUIZ CLAUDIO MARCOLINO

Por inscrição, faz pronunciamento.

        

11 - LUIZ CLAUDIO MARCOLINO

Solicita o levantamento da sessão, por acordo de lideranças.

        

12 - PRESIDENTE OSEIAS DE MADUREIRA

Defere o pedido. Convoca os Srs. Deputados para a sessão ordinária de 01/06, à hora regimental, sem Ordem do Dia. Levanta a sessão.

 

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- Assume a Presidência e abre a sessão o Sr. Mauro Bragato.

 

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- Passa-se ao

 

PEQUENO EXPEDIENTE

 

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O SR. PRESIDENTE - MAURO BRAGATO - PSDB - Presente o número regimental de Srs. Deputados, sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos. Esta Presidência dispensa a leitura da Ata da sessão anterior e recebe o expediente.

Vamos passar ao Pequeno Expediente. Tem a palavra o deputado Paulo Fiorilo. (Pausa.) Deputado Luiz Claudio Marcolino. (Pausa.) Deputado Rafael Saraiva. (Pausa.) Deputado Dr. Jorge do Carmo, que está com a palavra.

 

O SR. DR. JORGE DO CARMO - PT - SEM REVISÃO DO ORADOR - Boa tarde, Sr. Presidente, boa tarde Sras. Deputadas, Srs. Deputados, público da TV Alesp, assessores presentes, policiais, todas as pessoas que nos assistem nesta quarta-feira.

Sr. Presidente, venho a esta tribuna para falar de uma questão extremamente preocupante para o nosso estado. Para o nosso estado não, para a nossa sociedade, que é a Educação. Não existe sociedade evoluída, não existe sociedade melhor se não tivermos investimentos na Educação.

E, lamentavelmente, nós vemos o inverso aqui no estado de São Paulo. Há notícia, inclusive, de que o governador e o secretário de Educação pretendem reduzir os valores, o orçamento da Educação. Esse embate nós vamos fazer nesse plenário num momento oportuno.

Mas, Sr. Presidente, eu venho a essa tribuna para lamentar e denunciar o descaso com a Educação lá no distrito de Guaianases, na zona leste de São Paulo, onde tem a Escola Estadual Guerra Junqueiro, que desde de abril, Sr. Presidente, está fechada. Literalmente fechada porque não tem aula, porque roubaram os fios e os cabos, e os 548 alunos estão ausentes da escola sem uma expectativa de quando retornarão, simplesmente pelo descaso do estado em relação à Educação.

Por isso, eu quero pedir para os nossos técnicos colocarem uma matéria que foi exibida hoje na Rede Globo sobre essa escola lá na zona leste de São Paulo, que é a Escola Estadual Guerra Junqueiro.

 

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- É exibido o vídeo.

 

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Pois é, Sr. Presidente, é só para demonstrar exatamente o descaso da Educação no nosso estado, deputado Luiz Claudio Marcolino. Uma criança especial, com síndrome de Down, ela tem que ter aula virtual, isso se tiver internet também, porque aquela região é bem complicada.

Por isso é que vou adotar as seguintes providências: vou fazer uma indicação ao senhor secretário estadual de Educação e ao governador para que tomem providências, porque não tem previsão de quando as aulas vão ser retomadas.

Também vou fazer o requerimento à Comissão de Educação e Cultura desta Casa, e evidentemente vou noticiar o Ministério Público para que requeira adoções e providências aí com a brevidade que o caso requer.

Obrigado, Sr. Presidente.

 

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- Assume a Presidência o Sr. Oseias de Madureira.

 

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O SR. PRESIDENTE - OSEIAS DE MADUREIRA - PSD - Obrigado, Sr. Deputado.

Próximo deputado, Delegado Olim. (Pausa.) Deputada Thainara. (Pausa.) Deputado Reis. (Pausa.) Deputado Dr. Elton. (Pausa.) Deputado Paulo Mansur. (Pausa.) Deputado Alex Madureira. (Pausa.) Deputado Lucas Bove. (Pausa.) Deputado Rui. (Pausa.) Deputado Itamar Borges. (Pausa.) Deputado Leo Oliveira. (Pausa.) Deputado Luiz Fernando. (Pausa.) Deputado Eduardo Suplicy. (Pausa.) Deputado Agente Federal Danilo Balas. (Pausa.)

Deputado Atila. (Pausa.) Deputado Major Mecca. (Pausa.) Deputado Tomé. (Pausa.) Deputado Simão Pedro. (Pausa.) Deputado Donato. (Pausa.) Deputado Marcos Damasio. (Pausa.) Deputada Paula da Bancada Feminista. (Pausa.) Deputada Analice Fernandes. (Pausa.) Deputado Valdomiro. (Pausa.) Deputado Sebastião. (Pausa.) Deputado Vitão do Cachorrão. (Pausa.) Deputado Guilherme Cortez. (Pausa.) Deputada Ediane. (Pausa.) Deputada Beth Sahão. (Pausa.) Deputado Mauro Bragato.

Tenha V.Exa. o tempo regimental.

 

O SR. MAURO BRAGATO - PSDB - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, Srs. Deputados, eu queria falar no dia de hoje sobre um assunto que é notícia, não só na região de Presidente Prudente, mas também no estado de São Paulo e no Brasil.

A notícia é que Narandiba, que possui a unidade industrial da Usina Cocal, tem produzido gás biometano. E o biometano é um combustível renovável, derivado de biogás. Ele é produzido através do processo de purificação do biogás onde é eliminado alto teor de carbono e do composto e origina um combustível semelhante ao gás natural.

Na ocasião em que estive em Narandiba conheci de perto como é feita a produção do gás biometano, que é gerado a partir dos resíduos nobres da cana-de-açúcar.

Ressalto que o gás biometano colabora para a proteção do meio ambiente, sendo importante para o combate ao aquecimento global, podendo até mesmo substituir o diesel e o gás natural veicular. Além disso, o biogás é um produto sustentável e economicamente viável que traz impactos regionais positivos.

Podemos mencionar como impactos positivos motivação para novos empreendimentos, diminuição dos custos de produção, geração de novos empregos, fortalecimento da economia local, eliminação e redução de poluentes que ocasionam o efeito estufa, diversificação da matriz energética.       Vale destacar que uma parceria entre a GasBrasiliano e a Usina Cocal já iniciou a operação do primeiro gasoduto exclusivo para o transporte de biometano do Brasil.

Duas grandes empresas do oeste paulista receberam gás biometano, Liane Alimentos e a Ourotech. E o único jornal imparcial publicou que a Stetsom, que é uma empresa que vai firmar contrato com a GasBrasiliano para produção do gás biometano.

Eu queria dizer também que essa Usina Cocal, que possui um parque industrial muito avançado, tem atraído empreendimentos. Recentemente, comunicou a atração de uma empresa da Argentina na produção de fermento a partir da matéria-prima do gás e, também, a partir do bagaço da cana e do biogás. 

Nós vamos realizar em 24 de agosto o 1º Fórum do Desenvolvimento Sustentável do Oeste Paulista - Biometano e novas oportunidades, no Centro Cultural Matarazzo de Presidente Prudente, onde serão apresentados às autoridades públicas pleitos como o reincentivo fiscal, a ampliação de crédito e manutenção da regulação fundiária do Pontal, além das frentes que envolvem diretamente o biometano, como energia, oportunidades e ESG, que é um termo técnico, “environmental, social and governance”, um tema atual e que envolve as práticas ambientais, sociais e de governança de uma organização. 

Eu queria dizer aos Srs. Deputados que esse é um investimento que tem dado certo na região de Presidente Prudente. Não é uma questão que envolve só a região, ela tem capacidade de operar no estado e no Brasil.

Queremos dizer que nós temos certeza absoluta de que o meio ambiente vai ser beneficiado e vai fazer a nossa sociedade mais livre, mais democrática e, acima de tudo, livre também da poluição, daquilo que todos nós conhecemos, que é o combustível fóssil. 

Então eu quero dizer aos Srs. Deputados que esse é um começo de um processo de discussão e de efetiva - esqueci o termo técnico agora -, de efetiva aplicação na nossa região e, por que não dizer, no estado de São Paulo.

Sr. Presidente, Srs. Deputados, uma boa tarde a todos. 

 

O SR. PRESIDENTE - OSEIAS DE MADUREIRA - PSD - Com a palavra o deputado Jorge Wilson. (Pausa.) Deputado Capitão Telhada. (Pausa.) Deputado Conte Lopes. (Pausa.) Deputada Marta Costa. (Pausa.) Deputada Ana Perugini. (Pausa.) Deputada Fabiana Barroso. (Pausa.) Deputada Professora Bebel. (Pausa.) Deputado Carlos Giannazi. (Pausa.) Deputada Letícia Aguiar. (Pausa.) Deputada Valeria Bolsonaro. (Pausa.) Deputado Gil Diniz. (Pausa.)

Agora, pela Lista Suplementar, convidamos para fazer uso da palavra o deputado Agente Federal Danilo Balas. (Pausa.) Deputado Itamar Borges. (Pausa.) Deputada Ediane Maria. (Pausa.) Deputado Delegado Olim. (Pausa.) Deputada Marina. (Pausa.) Deputado Sebastião. (Pausa.) Deputado Rafa Zimbaldi. (Pausa.) Deputado Enio Tatto. (Pausa.) Deputado Paulo Mansur. (Pausa.)

Deputado Valdomiro Lopes. (Pausa.) Deputada Dani Alonso. (Pausa.) Deputado Atila. (Pausa.) Deputado Lucas. (Pausa.) Deputado Simão Pedro. (Pausa.) Deputado Carlos. (Pausa.) Deputado Conte Lopes. (Pausa.) Deputado Luiz Claudio Marcolino. Tem o deputado o tempo regimental.

 

O SR. LUIZ CLAUDIO MARCOLINO - PT - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sras. Deputadas, funcionários e funcionárias da Assembleia Legislativa.

Sr. Presidente, hoje eu vou falar sobre o piso do Magistério para os professores e professoras de Presidente Prudente. Eu recebi esses dias, no gabinete, a Luciana, que é a presidente do sindicato, a Ângela e a Sônia, que são do sindicato municipal de Presidente Prudente.

Elas trouxeram uma denúncia. O sindicato dos trabalhadores do serviço público municipal de Presidente Prudente reivindica que o prefeito de Presidente Prudente pague o piso nacional do Magistério para os professores da rede municipal.

Atualmente, o valor pago, com salário-base mais complemento. Desde 2021, a categoria reivindica a alteração para o salário-base, conforme a lei do piso nacional. E também, seguindo o plano de carreira do Magistério de Presidente Prudente, definido pela Lei Complementar nº 79, de 1.999.

Nós estamos falando, nobre deputada Thainara, em torno de 1.277 docentes da cidade de Presidente Prudente. Então é um número considerável de docentes nessa cidade. O valor do piso nacional, para a carga horária de 40 horas semanais, é de 4 mil 420 reais.

O piso foi instituído pela Lei nº 17.738, de 2008. Em Presidente Prudente, com uma carga horária de 33 horas, o valor pago é proporcional a essa jornada. Os professores da educação infantil e do ensino fundamental, anos iniciais, recebem, como salário-base, 2 mil e 587 reais, quando o valor correto seria 3 mil e 648 reais.

A diferença hoje é em torno de 1.059 reais, que deveria ser pago ao salário-base, e não apenas como complemento, como a Prefeitura de Presidente Prudente vem fazendo, o que tem prejudicado a remuneração de toda a carreira.

A (Inaudível) foi definida por lei complementar, um Decreto municipal n° 33.375, de 2022. Isso porque o plano de carreira prevê 5% de diferença do salário para cada uma das 11 referências previstas no plano de cargos e salários dos professores de Presidente Prudente. Sendo a referência um para o iniciante na carreira, e a referência 11 é a maior delas.

De acordo com o sindicato, o percentual das perdas acumuladas chega a 40,9 por cento. Porque, com o salário-base menor, há um reajuste reduzido a cada ano entre as referências.

Os professores que se especializam, em mestrado e doutorado, acabam não tendo a remuneração adequada à sua capacitação e continuidade nos estudos. A entidade já fez reclamação no Ministério Público, e tem ação na Justiça, com a vitória em 1ª instância para a prefeitura, e a vitória em 2ª instância para o sindicato.

A ação reivindica a inclusão do piso nacional ao salário-base para todos. No momento, a prefeitura apresentou recursos, e o processo continua tramitando. O sindicato fez um protesto, em 2021, no qual eu estive, e participei desse processo de mobilização.

Novamente, a categoria, cobrando agora o respeito ao seu direito. Onde o prefeito fala que não tem recursos, e já foi declarado, já foi definido, inclusive, com os levantamentos apresentados, do Orçamento do município, que, efetivamente, a prefeitura tem condição financeira de garantir o piso nacional da Educação.

Para o sindicato, essa justificativa acabou não valendo. O abono complementar está em desacordo com a lei do piso. E a rede municipal de Presidente Prudente conta com cerca de 2 mil profissionais, entre diretores, vice-diretores, orientadoras pedagógicas, professores, educadoras infantis, equipe técnica composta por supervisores de ensino, coordenadores pedagógicos e equipes de apoio.

Então, nobre presidente Oseias, eu queria que essa minha fala fosse remetida ao prefeito de Presidente Prudente, à Câmara Municipal também da mesma cidade, Presidente Prudente. Colocando que o prefeito está descumprindo uma lei que é o cumprimento do piso nacional da Educação. Muitos municípios do estado já vêm cumprindo esse piso desde a sua deliberação, desde a sua aprovação, de forma nacional.

Então eu queria que fosse remetido ao prefeito, à Câmara Municipal de Presidente Prudente. Todo o nosso apoio ao sindicato dos municipais de Presidente Prudente: Luciana Telles, Ângela, Sônia e demais dirigentes. Colocando todo o nosso apoio a eventual mobilização que vocês estão organizando novamente. Como eu estive aí em 2021, pode contar com o nosso apoio e com o nosso mandato.

E nós estaremos cobrando o cumprimento do piso nacional da Educação o mais rápido possível.

Mas solicitar, Sr. Presidente, que seja encaminhado ao prefeito, aos vereadores, para que o piso seja cumprido nessa área em Presidente Prudente.

Muito obrigado.

 

O SR. PRESIDENTE - OSEIAS DE MADUREIRA - PSD - Sr. Deputado, tenha a certeza de que o encaminhamento será feito conforme solicitado. 

Próxima deputada, deputada Thainara Faria. 

 

A SRA. THAINARA FARIA - PT - SEM REVISÃO DO ORADOR - Muito obrigada, Sr. Presidente, Oseias de Madureira. Muito boa tarde aos servidores, policiais e deputados aqui presentes. Muito boa tarde, São Paulo.

Eu quero registrar, antes de mais nada, que esta é a quinta sessão em que eu venho denunciando a situação das pessoas em situação de rua no estado de São Paulo, sobretudo na capital, com 50.000 pessoas em situação de rua. E hoje, que é um dia frio e chuvoso, a minha preocupação aumenta.

Então, volto a solicitar: Sr. Prefeito Ricardo Nunes, Sr. Governador Tarcísio de Freitas, me recebam para a gente dialogar sobre uma política que de fato atenda às pessoas em situação de rua. Tudo o que foi feito até agora não funcionou, é falido. Então, nós precisamos encontrar outros caminhos para solucionar esse problema, que é um problema nosso, de nós, servidores do povo. 

Mas hoje eu quero trazer um tema para esta Casa, deputado Marcolino, que me assustou. O nosso querido deputado Vitão do Cachorrão sabe muito bem que as portas dos nossos gabinetes estão abertas a receber o povo sempre aqui na Alesp.

E não é diferente com os prefeitos, vereadores. Na última semana, recebi com muita alegria o prefeito de Boa Esperança do Sul, prefeito Manoel. E ele me trouxe uma demanda muito importante.

Ele colocou o seguinte: para zerar a fila por aparelhos auditivos na cidade, precisaria de 40 aparelhos. Falei: “puxa vida, muito bacana. Quarenta aparelhos não é um número tão alto”. E ele me explicou que a cidade recebe dois aparelhos auditivos por ano.

Ou seja, para zerar a fila neste ritmo, iriam mais de 20 anos. Falei: “me comprometo com você, prefeito, a buscar recursos, buscar junto ao Ministério da Saúde, à Secretaria Estadual de Saúde, soluções para sanar essa questão antes deste tempo”.

E quando eu, junto ao nosso gabinete, fui buscar mais informações em relação à fila de aparelhos auditivos, deputado Vitão do Cachorrão, só na minha cidade, onde nasci, Araraquara, são mais de 1.400 pessoas esperando para receber esses aparelhos. Puxa vida, se para 40 zeraria em 20 anos essa espera, para mil e tantos seriam milhares de anos. Em outras cidades do estado, muito mais. 

E aí eu trouxe hoje essa preocupação para os senhores, para as senhoras que nos acompanham, porque não é uma questão básica e simples.

Em muitas cidades, se faz a opção: “nós temos idosos precisando e crianças precisando. Para quem nós vamos fornecer o aparelho auditivo?”. Essa não é uma escolha justa. Ela não deveria existir, porque tanto a pessoa idosa quanto a criança têm o direito de ter acesso a uma audição. Porque a criança sem acesso a esse aparelho vai ter uma defasagem na escola, vai sofrer bullying, vai ter um atraso na aprendizagem, entre outros problemas de sociabilidade.

Já o idoso também vai sofrer muito, inclusive para ir ao médico, porque muitas vezes ele não vai conseguir se expressar e compreender o que o médico está falando, para poder fazer tratamento.

O idoso acaba entrando em depressão, porque sequer a uma televisão ele consegue assistir. A família vai se afastando. As piadinhas começam, e a pessoa vai se isolando da sociedade e passando, então, a sua idade idosa, a velhice, em condições degradantes, deprimentes, dentro de uma depressão. 

Então, o apelo hoje é para que a gente, no estado de São Paulo, una esforços com o Ministério da Saúde, para que a gente busque sanar esta fila por aparelhos auditivos, com contrapartidas sociais e tudo aquilo que nós pudermos, para dar uma qualidade de vida decente ao povo.

Eu costumo dizer que as pessoas estão fadadas a trabalhar para trabalhar. Por que trabalhar para trabalhar? Porque se trabalha, recebe-se um salário mínimo para pagar o aluguel, a água e a luz, para ter onde morar, para voltar ao trabalho no dia seguinte.

E o cidadão sequer tem um lazer, o cidadão sequer pode comprar, muitas vezes, um carro ou algo que quer. Se trabalha para trabalhar. E quando se chega à fase da velhice da vida, toda aposentadoria é comprometida em remédios, e muitas vezes não se tem acesso a um aparelho auditivo, um aparelho de saúde.

Por isso, nós precisamos nos comprometer com mais essa questão de saúde para todos os municípios do estado de São Paulo, para que nós possamos zerar as filas das crianças, dos adultos, dos idosos, para que todas as pessoas tenham qualidade de vida e uma vida cidadã e plena.

Nenhum ser humano merece viver pela metade. Não ter a audição é algo que compromete, sim, uma vida digna, por isso nós continuaremos cobrando, militando e trabalhando muito para garantir todos os direitos de todas as pessoas do estado de São Paulo.

Muito obrigada.

 

O SR. PRESIDENTE - OSEIAS DE MADUREIRA - PSD - Próximo deputado, deputado Vitão do Cachorrão.

 

O SR. VITÃO DO CACHORRÃO - REPUBLICANOS - SEM REVISÃO DO ORADOR - Boa tarde a todos, boa tarde ao nosso presidente Oseias de Madureira. Quero aqui agradecer e dar os parabéns para a deputada Thainara, porque eu sou fã do trabalho, sempre trabalhando, Marcolino, por aqueles que mais precisam. Eu não vejo partido, eu vejo a pessoa, e o trabalho da Thainara é espetacular.

Quero aqui também agradecer - vêm muitos amigos aqui, secretários de governo, vereadores - a importância de vir ao nosso gabinete. Aqui está meu amigo Lucas, de Tapiraí. Ele está aqui na Casa. Gostaria que o Lucas se apresentasse. Ele é líder de Governo. De tão competente que é, Thainara, foi um dos mais votados ali, e o prefeito o chamou para trabalhar de secretário de Governo.

Então é para você ver a importância quando a pessoa se destaca, e ele tem feito um trabalho muito bacana ali. O prefeito Todesco o chamou e falou: “Preciso de você aqui”. Eu, que fui vereador há pouco tempo, fico grato aqui, Lucas, e o parabenizo pelo trabalho.

Também vou falar em Tapiraí. Tapiraí é quando a gente vai ali... Eu sou deputado estadual, Vitão, e eu gosto de ir para a Ilha Comprida, na simplicidade. Vou lá ver o Sorocabano, o pessoal de Araraquara, o pessoal de toda cidade, da Grande São Paulo.

Tem um pedido ali que o pessoal fez na Rodovia SP-79, no trecho de Tapiraí a Juquiá, em que colocaram só um pouquinho do guard rail, só um pedacinho. Tem uma empresa lá que se chama Supply, com 150 empregos, muitas mulheres, muitas pessoas de idade, pessoas que trabalham na limpeza, e está sem o guard rail, está perigoso nessa estrada.

Eu já fiz aqui a indicação, Lucas, já fiz, e isso aí tem que ser a toque de caixa, porque pode salvar vidas. Já não tem iluminação, e muitas das vezes agora sem o guard rail. A gente não pode esperar acontecer alguma coisa.

Thainara, Marcolino, meus colegas também do Republicanos e todos os deputados, agora vou fazer um apelo aqui, do mesmo jeito que eu falei, independentemente de partido, pelo pessoal da Saúde, para o governador.

O pessoal que, na pandemia... Eu cheguei a visitar os hospitais na pandemia, deputado Marcolino. Naquela correria, muita gente, infelizmente faltando leitos, e eu lá para tentar ajudar o prefeito do município, na época, em Sorocaba.

Eu vi uma enfermeira com cólica de rim. Eu perguntei para ela, todo mundo de máscara: “Por que você não vai embora? Você está mal, gemendo de dor”. Ela falou: “Porque eu vou desfalcar a minha equipe, e aqui a gente está salvando vidas. Eu vou acabar atrapalhando a minha equipe, vou acabar desfalcando a equipe”.

Então eu faço um apelo para o governador: do mesmo jeito que a gente já votou aqui, Thainara, todos nós, pelo aumento do salário do Estado para 1.550, a gente precisa que mande um projeto para melhorar o piso salarial do pessoal da enfermagem.

Eu estive com o Coren, com o pessoal do Coren, nos reunimos ali em Sorocaba. O pessoal do Coren de São Paulo foi muito bacana. Eles pediram, falando que estão tendo dificuldade de ter essa reunião com o governador.

Eu faço um apelo aqui, para que atenda esse pessoal da Saúde, pessoal que deu a vida pela nossa vida, que nunca parou. Você vai lá e eles estão no posto de Saúde, eles estão nos PAs, eles estão nos hospitais particulares.

Eles ficaram trabalhando incansavelmente, e muitos deles infelizmente se foram na pandemia. Outros, quando se despediam do marido, ou o marido se despedia da esposa, não sabiam nem se iam voltar, no começo da Covid.

Então, Lucas, tem que ser para ontem mandar um projeto na Casa, Marcolino, do mesmo jeito que teve o projeto aqui dos aumentos do policial civil, do policial militar, também do salário mínimo paulista. Tem que urgentemente mandar um projeto aqui, porque o pessoal da Saúde, são aqueles que não param, 24 horas.

Que nem os frentistas, Thainara. Gente humilde, não pararam na pandemia. O motoboy também não parou na pandemia. Ele levou o medicamento na sua casa, ele levou o lanche, eu que tenho lanche até hoje, trabalho de vender hot dog, cachorro-quente. Ele levou lanche na casa da pessoa. As pessoas não podiam nem sair, e o motoboy não parou.

Mas o pessoal da enfermagem, o pessoal do Coren pediu, e eu aqui, na minha simplicidade, como um deputado do Partido Republicanos, porque para mim, aqui somos todos iguais, eu tenho muito que aprender com outros deputados aqui, muito também para somar com vocês, e eu estou aqui, tenha certeza, um filho de pedreiro aqui na Alesp, foi porque Deus me deu condições, e eu não posso ser do partido do governador e ficar calado.

Então, eu peço urgente que mande um projeto para o aumento salarial aqui de todos os profissionais de Saúde.

Muito obrigado a todos.

 

O SR. PRESIDENTE - OSEIAS DE MADUREIRA - PSD - Próximo deputado inscrito, deputado Capitão Telhada. (Pausa.) Com a palavra o deputado Capitão Telhada.

 

O SR. CAPITÃO TELHADA - PP - Muito obrigado, Sr. Presidente, uma boa tarde a todos os nossos amigos que acompanham o plenário, todos os funcionários civis e militares desta Casa, nesta quarta-feira chuvosa e complicada aqui em São Paulo, de muito trânsito. Estamos aqui seguindo o nosso trabalho.

Hoje tive a oportunidade de participar da CPI que investiga e que traz a política pública de prevenção em relação ao assunto de deslizamento em encostas, e nessa CPI elegemos hoje a presidente, elegemos o vice-presidente, e tive a grata satisfação de ser indicado como relator dessa CPI, para estar trabalhando nos próximos 120 ou 180 dias, para bem da população paulista, trazendo políticas públicas, investigando, debatendo, discutindo e construindo a diversas mãos, com todos os deputados que fazem parte da CPI, um resultado lá na frente, um relatório robusto, concreto, com proposituras e principalmente com mudança de comportamento.

Então, parabéns a todos que estiveram hoje nessa CPI. Podem contar com o meu trabalho, do Capitão Telhada, e de toda a minha equipe.

Eu gostaria de trazer hoje o assunto que é justamente a região que eu moro, a região que eu trabalho, e sempre trabalhei, aliás que é justamente a Zona Oeste e a Zona Norte de São Paulo, Capital.

Eu nasci na Freguesia do Ó, morei por lá até os meus 24 anos de idade, quando eu casei. Morei ali na Vila Regina, continuação da Avenida Edgar Facó, Fuad Lutfalla, ali na Zona Norte de São Paulo.

Foi lá também nessa mesma casa que meu pai, Coronel Telhada, construiu, à base de muito trabalho, de muito bico, fazendo muito bico na Polícia Militar. Para quem acha que o policial militar tem vida fácil, não sabe como que é a dificuldade para complementar o salário.

Graças a Deus isso, inclusive, está sendo revisto agora nesse governo atual, a recomposição salarial, e nessa casa na Freguesia do Ó eu cresci junto com a minha família, e estudei ali na Zona Norte.

Estudei na Lapa também, que é na Zona Oeste de São Paulo, trabalhei no 4º Batalhão, que é o batalhão que faz a região da Lapa, Leopoldina, Pirituba, Perus, Parada de Taipas, e também quando trabalhei na Rota e na Tropa de Choque sempre atuei nessa região.

E hoje moro também, continuo morando na região da Lapa, e tenho a grata satisfação de, como parlamentar, hoje, como deputado estadual, poder conviver com as pessoas, com os munícipes, com os amigos, com a população dessa região. Inclusive, o meu escritório político é na Freguesia do Ó, é na Zona Norte de São Paulo.

Estou falando desse assunto hoje por quê? Na semana passada tive oportunidade de participar de um importante evento, que foi justamente a transferência do imóvel, do estado para a Prefeitura, do famoso Hospital Sorocabana.

Esse Hospital Sorocabana é uma importante entidade hospitalar, um hospital de referência na região há muitos anos. Ele foi fundado em 1955, ainda oriundo da estação férrea Sorocabana. Atendia aos funcionários e, por décadas, esse hospital foi referência para toda a população da zona oeste de São Paulo.

Infelizmente, em 2010, esse hospital teve as portas fechadas e ficou em uma situação de degradação por muitos anos. Eu tive a oportunidade, inclusive enquanto tenente da Polícia Militar, de trabalhar junto a esse hospital diversas vezes. Socorremos pessoas para o Hospital Sorocabana, inclusive vítimas de ocorrência foram bem atendidas lá, então fazia muita falta na nossa região, na Lapa, até para também dar suporte para a zona norte, um hospital de referência.

E agora, na semana passada, foi aprovada uma lei na Câmara Municipal de São Paulo aprovando a transferência de imóvel, do imóvel Hospital Sorocabana do estado para a prefeitura, sem dívidas, e o prefeito de São Paulo se comprometeu a fazer uma reforma de 200 milhões de reais, justamente para fazer com que o hospital seja uma referência e atenda de maneira satisfatória à população.

Importante salientar que essa briga também foi uma bandeira do coronel Telhada por muitos anos aqui, como deputado estadual, brigando, fazendo vídeos lá em frente ao hospital, mandando documentação, solicitando a reabertura.

E agora parabéns à Câmara Municipal de São Paulo, aos vereadores e ao prefeito Ricardo Nunes, que abraçaram essa causa e hoje nós teremos início a essas obras para, daqui a dois anos - é o prazo dado por ele mesmo lá no evento do qual participamos - termos lá o hospital de referência que a zona oeste de São Paulo, a zona norte, a Lapa, a Pompeia e toda a região merecem.

Muito obrigado, inclusive podem contar com o trabalho aqui do Capitão Telhada, deputado estadual, e do coronel Telhada, deputado federal.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - OSEIAS DE MADUREIRA - PSD - Obrigado, Sr. Deputado. Próximo deputado inscrito, deputado Paulo Fiorilo.

 

O SR. PAULO FIORILO - PT - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, Srs. Deputados, público que nos acompanha pela galeria, assessoria militar, assessoria das lideranças dos partidos, quem nos acompanha também pela rede Alesp, aproveito o Pequeno Expediente, Sr. Presidente, para trazer aqui uma situação difícil em uma região importante, que é a cidade de Iporanga.

Eu já falei desse assunto aqui outras vezes, Iporanga é onde nós temos o Petar, um parque importantíssimo tanto do ponto de vista ambiental como do ponto de vista do turismo e da geração de emprego e renda ali naquela região.

E lá, naquela região de Iporanga, para além do Petar, nós temos várias comunidades quilombolas e, em especial, duas que estão a três horas a pé na mata, uma é a Bombas de Baixo e a outra é a Bombas de Cima.

Nessa comunidade de Bombas, a gente tem uma escola, uma escola muito precária. Na Bombas de Cima é a mesma coisa. Eu tive a oportunidade, em janeiro, deputado Luiz Claudio Marcolino, de ir até a comunidade quilombola de Bombas, porque a gente fez uma luta junto a Elektro e aos moradores de lá para levar as placas solares, eles não tinham placas solares e, portanto, eles não tinham iluminação, não tinham geração de energia para carregar celular, para poder ter uma geladeira ou algum outro equipamento que necessite de energia.

A Elektro disponibilizou as placas e elas precisaram ser transportadas de helicóptero, para o senhor perceber a situação. E eu recebi um vídeo de um professor. Eu queria pedir para a gente ver rapidinho e depois eu comento a situação lá da escola. 

 

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- É exibido o vídeo.

 

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Bom, essa é a situação dos professores que precisam dar aula em Bombas, tanto Bombas de Baixo quanto Bombas de Cima. São três horas a pé. O professor, normalmente, que vai para essa escola não tem um auxílio que poderia ajudar no salário dele, o que eles chamam de ALE. Seria importante que o governo, em especial a Secretaria de Educação, pudesse reconhecer a dificuldade de acesso.

Eu fui, são três horas a pé. Não tem estrada. Há uma discussão que a gente faz com a fundação para que ela possa autorizar, melhorar o caminho. Eu recebi vídeos, no ano passado, de crianças que precisaram ser retiradas à noite no lombo de uma mula, ou mesmo carregadas no colo pelos pais.

Imagine você sair às dez, onze da noite, no escuro, sem iluminação, apenas com uma lanterna, e percorrer três horas a pé. De tanto fazerem esse percurso, eles conseguem reduzir o caminho, eles diminuem o tempo. Para a gente, que não está acostumado, o tempo é muito longo, de duas horas e meia a três horas.

É uma região muito bonita. Para além do Petar, que é a área de visitação, a área de turismo, a gente tem essa outra área, que é uma área de preservação, uma área importante onde tem a comunidade quilombola.

Lá, a gente inclusive tem discutido a possibilidade de criação de lambaris, de uso de sementes da mata para poder produzir sucos e assim por diante. Acho que o estado tinha que ter um olhar mais aprimorado, mais cuidadoso com essa região.

O governador anterior lançou um programa chamado “Vale do Futuro”. O problema é que não chegou o futuro, não chegaram as melhorias. Lá, como eu já disse aqui, tem dois grandes desafios: a questão da mobilidade e da conectividade. A gente tem dialogado com a Vivo, com a Tim, com a Claro, para tentar levar torres.

Você não consegue divulgar a beleza se você vai lá. Eu levei o antigo cônsul da Itália, Filippo La Rosa, para uma visita e ele disse: “Se a gente quiser mandar para os amigos uma foto daqui, eu não consigo, porque não tem sinal”. E muita gente nem conhece essa região tão bonita do nosso estado.

Então, deixo aqui um convite a todos. Fiz um convite agora para a cônsul da Alemanha. Se ela topar, vou propor que outros deputados e deputadas também possam acompanhar. Quem sabe o senhor não nos acompanha nessa visita, agora em julho, para Iporanga.

Sr. Presidente, termino aqui e faço uma solicitação, que o senhor possa encaminhar esse vídeo ao secretário de Educação, ao governador e ao prefeito de Iporanga.

Muito obrigado.

 

O SR. PRESIDENTE - OSEIAS DE MADUREIRA - PSD - Obrigado pelo convite, Sr. Deputado. E sem dúvida será feito o encaminhamento conforme solicitado.

O próximo deputado inscrito é o deputado Luiz Claudio Marcolino.

 

O SR. LUIZ CLAUDIO MARCOLINO - PT - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, Srs. e Sras. Deputadas, funcionários e funcionárias da Assembleia Legislativa, volto a esta tribuna para fazer um convite.

No dia de amanhã, às dez horas da manhã, aqui no Auditório Paulo Kobayashi, estaremos fazendo o lançamento de uma frente parlamentar para ampliar o acesso à ciência, à tecnologia e à inovação como oportunidade de gerar emprego e de inclusão no estado de São Paulo.

A gente tem visto o avançar da tecnologia no estado de São Paulo, seja na agricultura, na indústria, e a gente percebe que nem sempre o investimento em tecnologia leva em consideração o mundo do trabalho. Nem sempre a questão da tecnologia leva em consideração a população do nosso estado.

Vimos agora, durante a pandemia, quando tivemos que garantir parte da educação dos nossos filhos, dos nossos netos, a partir da tecnologia. Vimos que há milhares de pessoas que não têm acesso a um computador, que não têm acesso à rede de internet.

Como o nobre deputado Paulo Fiorilo acabou de falar, tem muitas pessoas no estado de São Paulo que não têm sequer acesso, hoje, ao instrumento de comunicação que é o celular.

Então, a nossa intenção com essa frente parlamentar amanhã sendo estruturada, nós queremos incluir remuneração legislativa estadual, do Poder Executivo, trabalhadores, empresários, instituições de pesquisa e de ensino para que a gente possa fazer um bom debate e sair com legislações, criar a condição da gente poder ter no estado de São Paulo ambientes tecnológicos acessíveis.

Ambientes tecnológicos onde você possa trazer pessoas das periferias, o pessoal de diversas regiões do estado de São Paulo e agregar com esses trabalhadores, com os pesquisadores, com os cientistas, educadores. Que a gente possa construir e ter um (Inaudível.) de políticas públicas voltadas para a inovação e inclusão no estado de São Paulo.

A gente percebe que quando a gente pensa em regular, por exemplo, a inteligência artificial, quando a gente pensa em ter uma ética na tomada de decisões dos processos automatizados, pensa no impacto da transformação digital nas empresas... E quando se pensa na tecnologia brasileira, a gente percebe que muitas das máquinas e equipamentos inclusive do Brasil são de indústrias e de empresas estrangeiras.

Por que parte desse parque industrial não passa a ser desenvolvido pelo Brasil a partir de um processo de industrialização voltada para esse segmento? Nós sabemos que temos que ter uma preocupação com a segurança cibernética. Temos que ter uma preocupação com a proteção de dados de pessoas e dos ambientes digitais.

Então a nossa frente parlamentar vai dialogar um pouco com todas essas ações, mas mais importante do que esses temas é pensar como nas universidades que nós temos no estado de São Paulo, tanto as públicas como privadas, possa ser feito um mapeamento de estudos sobre o setor tecnológico no estado.

A frente vai propor organizar áreas de inovação envolvendo empresas e ecossistemas de inovação: universidades, parques tecnológicos, incubadoras, aceleradores, startups e organizar o público tanto na capital quanto no interior do estado de São Paulo.

Então isso é um pouco das propostas que nós estamos desenvolvendo. Sabemos que quando se pensa em tecnologia, nós estamos falando de áreas importantes do estado de São Paulo como Indústria, Comércio, Serviço, Agronegócio, mas também Habitação, Mobilidade, Educação, Saúde e Empregabilidade.

Então, Sr. Presidente, essa é a nossa proposta da criação da frente para o dia de amanhã, às dez horas. Então estamos aqui fazendo um convite à população do estado de São Paulo.

É uma frente que vai discutir principalmente a tecnologia, mas queremos discutir a inclusão da população na tecnologia implantada no estado de São Paulo. E precisamos criar inovação. Não pode ser a tecnologia voltada para uma pequena parcela da população do nosso estado.

Queria deixar aqui então o convite, Sr. Presidente.

 

O SR. LUIZ CLAUDIO MARCOLINO - PT - Queria solicitar o levantamento da presente sessão, havendo aqui o acordo entre os líderes.

 

O SR. PRESIDENTE - OSEIS DE MADUREIRA - PSD - Muito obrigado, Sr. Deputado. Sras. Deputadas e Srs. Deputados, havendo acordo de lideranças, esta Presidência, antes de dar por levantados os trabalhos, convoca V. Exas. para a sessão ordinária de amanhã, à hora regimental, sem Ordem do Dia.

Está levantada a sessão.

 

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- Levanta-se a sessão às 14 horas e 58 minutos.

 

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