2 DE JUNHO DE 2025
75ª SESSÃO ORDINÁRIA
Presidência: EDUARDO SUPLICY, LUIZ CLAUDIO MARCOLINO e DANILO CAMPETTI
RESUMO
PEQUENO EXPEDIENTE
1 - EDUARDO SUPLICY
Assume a Presidência e abre a sessão às 14h05min.
2 - LUIZ CLAUDIO MARCOLINO
Por inscrição, faz pronunciamento.
3 - LUIZ CLAUDIO MARCOLINO
Assume a Presidência.
4 - EDUARDO SUPLICY
Por inscrição, faz pronunciamento.
5 - REIS
Por inscrição, faz pronunciamento.
6 - EDUARDO SUPLICY
Assume a Presidência.
7 - PROFESSORA BEBEL
Por inscrição, faz pronunciamento.
8 - DANILO CAMPETTI
Por inscrição, faz pronunciamento.
9 - DANILO CAMPETTI
Assume a Presidência.
10 - EDUARDO SUPLICY
Por inscrição, faz pronunciamento.
11 - EDUARDO SUPLICY
Solicita o levantamento da sessão, por acordo de lideranças.
12 - PRESIDENTE DANILO CAMPETTI
Defere o pedido. Convoca os Srs. Deputados para a sessão ordinária do dia 03/06, à hora regimental, com Ordem do Dia. Levanta a sessão às 15h02min.
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Assume a Presidência e abre a sessão o Sr. Eduardo Suplicy.
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Passa-se ao
PEQUENO EXPEDIENTE
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O
SR. PRESIDENTE - EDUARDO SUPLICY - PT - Presente o
número regimental de Sras. Deputadas e Srs. Deputados, sob a proteção de Deus,
iniciamos os nossos trabalhos. Esta Presidência dispensa a leitura da Ata da
sessão anterior e recebe o expediente.
Vamos dar início ao Pequeno Expediente,
estando inscritos o deputado Dr. Jorge do Carmo. (Pausa.) Deputado Sebastião
Santos. (Pausa.) Deputado Reis. (Pausa.) Deputada Paula da Bancada Feminista. (Pausa.) Deputado Luiz Claudio
Marcolino, tem o tempo regimental do Pequeno Expediente. Tem a palavra.
O
SR. LUIZ CLAUDIO MARCOLINO - PT - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, nobre deputado Eduardo Suplicy, Srs.
Deputados, Sras. Deputadas, funcionários e funcionárias da Assembleia
Legislativa, no sábado agora estive participando de uma audiência pública -
pode colocar, Machado, aqui no quadro? - lá na região do Jardim Pantanal.
Foi uma audiência
pública chamada pelo vereador Alessandro Guedes, presidida inicialmente pelo
vereador Jair Tatto, da Comissão de Finanças e Orçamento da Câmara Municipal de
São Paulo. Diversos outros vereadores acompanharam também essa audiência
pública do município, e é urgente esse debate que foi feito pela comunidade.
Nós vimos, no
começo deste ano, os bairros inundados na região, e o prefeito simplesmente viu
como melhor caminho o processo de remoção das famílias, e não diálogo com a
população.
Então essa
audiência pública foi principalmente para conversar com as lideranças,
conversar com os vereadores para buscar uma alternativa. A prefeitura coloca já
como prioridade a remoção de mil famílias em um primeiro momento, mais duas mil
e poucas famílias, podendo totalizar mais de quatro mil famílias que serão
removidas ali do Jardim Pantanal. Eu queria passar, Machado, coloca aí o
próximo item, o vídeo, para mostrar um pouco do que foi o sentimento dessa
audiência pública em relação ao Jardim Pantanal.
* * *
-
É exibido o vídeo.
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Foram mais de
40 pessoas que usaram a palavra, e eu fiz questão de trazer aqui a dona Irene
Ramalho. Mostra um pouco o que a gente sempre fala, né? Quando existe uma
remoção, perde-se o vínculo.
E hoje uma
pessoa que é adoentada, que tem dificuldade de mobilidade, os vizinhos é que
acabam ajudando. A referência dela é o posto de Saúde da comunidade. Quando é
feito o processo de remoção, tudo isso se perde, e não foi colocada uma
proposta concreta.
Tem estudos da
prefeitura mostrando o que vai ser removido, o que não vai ser removido, mas
não foi conversado com a população de forma imediata. E nós estamos falando...
Aqui mostra um pouco quais são os bairros: Jardim Pantanal, Jardim Helena, Vila
Seabra, Chácara Três Meninas, Vila Aimoré, Jardim Itaim e Jardim Lapena, região
de várzea, historicamente sujeita a enchentes desde os anos 80.
O projeto
apresentado aqui é o que o prefeito coloca, que vai remover esses 2.334
domicílios até 2029, sendo que mil já começa agora, mais dois mil na segunda
fase.
E aí nós
cobramos, lá nessa audiência, que nós não vimos a participação do Poder Público
estadual. Está aqui o secretário do Município. Está lá o secretário de
Habitação, mas do estado de São Paulo, porque um dos problemas que tem, do
alagamento do Pantanal, é o problema da microdrenagem, é o problema de
desassoreamento, que é um problema hoje da SP Águas, do antigo DAE.
Então hoje o
Governo do Estado tem uma responsabilidade. Inclusive a barragem que tem na
Lapa, a barragem que tem no Tatuapé, essa barragem, quando ela foi aberta,
depois dos dias que ficaram alagados, ficaram só duas comportas abertas, tinha
quatro fechadas. A hora que abriu as outras quatro, simplesmente esvaziou o
alagamento que tinha lá no Jardim Pantanal.
Então demonstra
que o Governo do Estado de São Paulo também tem responsabilidade por esse
debate. E não tinha ninguém do Governo do Estado presente naquela audiência.
Por isso nós vamos cobrar aqui, eu, o deputado Simão Pedro, o deputado Luiz
Fernando, uma audiência pública, do estado de São Paulo, para que eles possam
também se responsabilizar pelo processo do Jardim Pantanal.
Então estou
colocando que nós queremos que o Governo do Estado de São Paulo também
participe da decisão em relação à remoção dessas famílias. Vimos lá que é
possível diminuir bastante o processo das remoções. Nós fizemos esse debate na
época do Rodoanel.
Nós conseguimos
reduzir de duas mil famílias para 600 famílias que iam ser desapropriadas no
Rodoanel. Na época, a Dersa comprou o terreno da Cohab, construiu, e as
famílias só foram removidas depois que a habitação já tinha sido construída.
Então é possível pensar em um mecanismo onde as famílias sejam reassentadas, de
chave a chave, como foi feito na época do Rodoanel.
É um debate que
nós intermediamos aqui, na época do Rodoanel trecho norte, na primeira fase, em
2012, 2013. É possível garantir o fundo de comércio, e é possível remover
aquelas famílias que, de fato, estão em área de risco.
Foi esse debate
que nós fizemos aqui na audiência pública. Tem aqui a foto da audiência. Vamos
trabalhar para ter uma audiência pública, aqui na Assembleia Legislativa. E
queremos que o governo do Município, junto com o Governo do Estado, também se
responsabilize pelo chave a chave, para garantir o mínimo de remoção possível.
Que faça algumas ações, como foram feitas em outros bairros, que diminuíram o
problema das enchentes que teve no Jardim Pantanal.
Então é
possível fazer algumas medidas estruturais, combinadas com o governo do
Município, com o Governo do Estado. Nós vamos também fazer um diálogo com o
governo federal, do mesmo jeito que foi feito também aqui na Favela do Moinho.
É possível pensar as três alternativas: Município, Estado e a União buscarem
alternativas que retirem o menor número de pessoas da região do Pantanal, que
façam os investimentos de Infraestrutura.
E não é só
agora, em uma eventual enchente, mas é no longo prazo. E garantir que as
famílias, que forem desapropriadas, que seja feito um reassentamento de chave a
chave, para ter o mínimo impacto possível, seja ele ambiental, seja ele social.
Porque as famílias que moram naquela região têm vínculo.
Trabalham,
estudam, os filhos estão na creche, os netos estão na creche, as pessoas atuam
e precisam do serviço de Saúde daquela região. Então nós queremos que as ações
que sejam feitas e garantam inclusive o reassentamento na própria região. Muito
obrigado, Sr. Presidente.
Eu queria, Sr.
Presidente Eduardo Suplicy, que esse meu depoimento seja encaminhado ao
prefeito de São Paulo, à SP Águas, que também é responsável por esse processo
de drenagem das comportas da Penha. Que ali na Penha, na região da Penha,
Tatuapé, que faz esse processo do controle do Rio Tietê, seja para a nossa
região, seja para a divisa com Guarulhos.
E que seja
encaminhado também ao Governo do Estado de São Paulo e ao prefeito de São
Paulo. Para mostrar que essa solução tem que ser feita de forma conjunta entre
o Poder Público municipal, estadual e federal, dialogando com os legislativos e
com a população que ali reside.
Muito obrigado,
Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - EDUARDO SUPLICY - PT - Ainda no
Pequeno Expediente, concedo a palavra ao nobre deputado Enio Tatto. (Pausa.)
Deputado Bruno Zambelli. (Pausa.) Deputado Gil Diniz. (Pausa.) Deputado Donato.
(Pausa.) Deputado Fábio Faria de Sá. (Pausa.) Deputado Paulo Fiorilo. (Pausa.)
Deputado Carlos Giannazi. (Pausa.) Deputado Teonilio Barba.
Na Lista Suplementar, deputado Lucas
Bove. (Pausa.) Ao deputado Enio Tatto. (Pausa.) Ao deputado Carlos Giannazi.
(Pausa.) Agora seria eu, então... Ah, Marcolino já está aqui, então... Depois o
deputado Reis também.
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* *
- Assume a Presidência o Sr. Luiz
Claudio Marcolino.
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* *
O SR. PRESIDENTE - LUIZ CLAUDIO MARCOLINO - PT - Obrigado,
deputado Eduardo Suplicy, que estava presidindo a sessão até então.
Dando sequência aos oradores do Pequeno
Expediente, da Lista Suplementar, com a palavra o deputado Eduardo Suplicy. Tem
V. Exa. o tempo regimental de cinco minutos, no Pequeno Expediente. Com a
palavra o nobre deputado Eduardo Suplicy.
O SR. EDUARDO SUPLICY
- PT - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, caro deputado
Marcolino, eu gostaria de reportar aqui a respeito da viagem que fiz semana
passada para Niterói, Maricá e Fortaleza, a respeito da renda básica de
cidadania.
Minhas
queridas, meus queridos, gostaria de compartilhar com vocês um breve relato das
viagens que realizei ao longo das últimas semanas para Niterói e Maricá,
cidades que foram escolhidas para sediar o 24º Congresso Internacional da Basic
Income Earth Network, ou da Rede Mundial da Renda Básica, que vai acontecer
entre os dias 25 e 29 de agosto próximo, para o qual eu convido todas vocês, os
parlamentares e o público em geral.
O evento
contará com a participação dos maiores especialistas do tema no mundo,
incluindo os professores Philippe Van Parijs, Guy Standing e aqueles que
fundaram a Bien. Fiquei feliz de poder contribuir para a sua organização ao
longo dos dias em que estive nesses municípios.
Em 23 de maio,
fui recebido no Museu de Arte Contemporânea de Niterói pelo prefeito Rodrigo
Neves e pelo secretário de Assistência Social e Economia Solidária, Elton
Teixeira.
Também estive
acompanhado pelo professor Jimmy Medeiros e por alguns alunos de Economia da Universidade
Federal Fluminense, instituição escolhida para sediar o congresso da Bien.
Agradeço muito ao professor Fábio, que teve a gentileza de me buscar no
aeroporto Santos Dumont para irmos a Niterói.
Ao longo da
tarde, pudemos tomar importantes providências sobre a organização do evento e
também discutir sobre Arariboia, moeda social circulante na cidade e que vem
sendo bem avaliada pelos munícipes.
No domingo
seguinte, 25 de maio, segui para Maricá, onde participei da roda de conversa
“Renda Básica e Cidadania, Caminhos para Equidade Social”, que aconteceu no
Banco Mumbuca, que é o maior banco comunitário do mundo.
Na
oportunidade, dialoguei com o secretário de Economia Solidária e
Empreendedorismo Social de Maricá, Matheus Gaúcho, com Diego Zeidan, hoje
secretário municipal da Habitação do Rio de Janeiro, mas que foi vice-prefeito
de Maricá e está envolvido completamente nesse trabalho em Maricá, e também com
Manuela Mello, diretora do Banco Mumbuca. Avalio que o encontro foi muito
produtivo. Os inúmeros cidadãos que lá estavam puderam conosco interagir sobre
a experiência da renda básica de cidadania que vem sendo desenvolvida no
município.
Já no dia
seguinte, participei das atividades de comemoração dos 211 anos de Maricá em
eventos cívicos diversos nos quais pude encontrar o prefeito Washington Quaquá,
prefeito pioneiro da instituição tanto da moeda social Mumbuca, quanto da renda
básica de cidadania, e pude com ele dialogar sobre a organização do Congresso
Internacional da Bien os futuros das políticas de transferência de renda e da
moeda social na cidade.
Após essas
agendas, segui viagem em direção a Fortaleza, pois havia sido convidado pelo
Instituto Palmas para palestrar sobre a renda básica de cidadania, a economia
solidária, a transição lógica sustentável na usina solar solidária do
PalmaSolar.
Trata-se de um
projeto bastante inovador, de grande impacto para 50 famílias de baixa renda
que são beneficiadas com uma redução média de 70% do custo de energia elétrica.
Eu espero que em breve possamos ver mais iniciativas como essa que aliam a
transformação social com o desenvolvimento sustentável.
Por fim, a
pedido da deputada estadual Larissa Gaspar, no dia 28 de maio, participei
também de audiência pública na Assembleia Legislativa do Ceará, sobre o Projeto
de indicação nº 73, de 2025, que institui o “Programa de Renda Mínima para
Fazedores de Cultura no estado do Ceará”. Este evento foi muito importante,
pois simboliza um passo mais em direção à implementação da renda básica de
cidadania.
Ao longo de
minha fala, refleti a respeito dos impactos positivos que a instituição de uma
renda básica poderá trazer para esse segmento profissional caracterizado por
instabilidade econômica, mas reconhecendo também que a RBC, se for para valer,
deverá ser instituída de modo incondicional e universal, conforme determinam as
Leis federais nº 10.835, de 2004, e nº 14.601, de 2023.
Assim, reforço
a importância de avançarmos na discussão e implementação de políticas da renda
básica, unindo experiências locais inovadoras como as do Rio de Janeiro, os
debates amplos realizados no Ceará, inclusive ali na sede do banco inaugurado
por João Joaquim de Melo e no Banco Palmas.
E foi
inspirador testemunhar de perto os impactos transformadores dessas iniciativas.
Eu espero que possamos continuar juntos na caminhada em direção a uma sociedade
mais justa e fraterna.
Agradeço muito.
Presidente
Marcolino, se quiser que eu volte à Presidência...
O
SR. PRESIDENTE - LUIZ CLAUDIO MARCOLINO - PT -
Pode voltar, deputado Suplicy. Eu vou chamar agora o deputado... Seguindo a
Lista Suplementar do Pequeno Expediente, passo para o deputado Reis, que tem V.
Exa. o tempo regimental de cinco minutos e solicito ao deputado Eduardo Suplicy
que assuma também aqui a Presidência, para a continuidade do Pequeno
Expediente. Deputado Reis, tem V. Exa. o tempo regimental de cinco minutos no
Pequeno Expediente.
O
SR. REIS - PT -
Cumprimentar o presidente, deputado Luiz Claudio Marcolino, também cumprimentar
a deputada Professora Bebel, também o deputado Suplicy, público presente, os
funcionários desta Casa, os integrantes da Polícia Militar, da Polícia Civil,
da Polícia Técnico-Científica, da Polícia Penal e também cumprimentar todos
aqueles e aquelas que estão nos acompanhando pela Rede Alesp.
Presidente, eu
quero retomar aqui, primeiro falar para todos os funcionários públicos que o
governador até então não sancionou o projeto dos irrisórios cinco por cento. Se
tivesse sancionado na semana passada, de acordo com o Art. 13, começaria a
contar a partir do dia primeiro de junho; como não sancionou, se sancionar no
último dia, dia quatro, que ele tem para sancionar, se sancionar hoje, amanhã
ou no dia quatro vai começar a contar a partir de primeiro de julho, logo o
primeiro pagamento só para agosto.
Como eu já
havia dito aqui, que o governador faz tudo de forma calculada, não tem
retroatividade, não tem data-base e segue assim aquele modelo que eu já rotulei
aqui, que é o modelo Sylvia Design, primeiro pagamento só para agosto. O
primeiro pagamento dos servidores com reajuste só para agosto.
Mas quero
mesmo, inscrevi-me para falar sobre as revistas que o Comando da Polícia
Militar tem feito. Tem feito revistas em igreja. Eu já tinha denunciado isso
aqui e aí fui duramente combatido pela bancada evangélica, mas eu não entendo
por que tem que se fazer revistas dos policiais dentro da igreja.
E o que
aconteceu lá no 37º Batalhão de Polícia Militar, que fica lá na estrada de
Itapecerica? Até conheço esse batalhão, lembro-me de quando foi inaugurado. E a
Igreja Evangélica Assembleia de Deus do Ministério de Madureira fica
praticamente em frente ao batalhão.
E o comandante
do batalhão convocou o Sr. Comandante Mauro Carreira de Macedo, tenente coronel
PM... Ele poderia fazer as revistas na própria unidade, não precisa fazer a
revista de todo mundo de uma vez só, pode fazer as revistas nas companhias,
pode fazer revista no próprio batalhão, pode fazer revista na própria unidade
da Polícia Militar, mas querem fazer na igreja.
E aí convocou
para o dia 28 de maio, convocou outra para o dia 3 de junho, amanhã, e outra no
dia 4 de junho. Ele diz assim, a determinação dele: “Providenciar a apresentação
de todos os policiais militares sob seu comando, dividindo o efetivo para
comparecimento nos três dias.
A escala deverá
ser composta pelos policiais de folga, sendo garantida a compensação de um dia
de folga posteriormente, com exceção dos policiais que se apresentarem no seu
dia de serviço, especialmente pertencentes às sessões administrativas”.
Então estou
fazendo requerimento de informação, deputada Professora Bebel, e estou pedindo
cópia, a gravação dessa revista. O que é falado nessas revistas? Porque se
forem questões de cunho militar, tem que ser dentro do quartel, não é dentro da
igreja.
Mas o que se
tem falado, porque dessa revista dia 28 de maio nós tivemos um soldado que
acabou dormindo em cima de sua moto e entrou na traseira de uma carreta na
Régis Bittencourt e veio à óbito. Se caso ele tivesse saído do serviço e ido
para a casa descansar, não teria acontecido isso. Não teria acontecido isso.
Aliás, é um
clamor em toda a Polícia Militar, que estou percebendo, porque estou recebendo
várias denúncias com relação a essas revistas. Acho que nós, deputados, que
temos o nosso papel de fiscalizar, nós temos que começar a apurar o que se
passa dentro da igreja quando se tem essas revistas, porque eu recebo várias
denúncias: “Olha, não é a primeira vez. Não é só nessa igreja, é em outras
igrejas”.
Mas o
comandante acabou provocando essa fatalidade, essa vítima fatal, porque o
soldado trabalhou a noite inteira, trabalhou 12 horas e teve que ficar lá
quando terminou o seu expediente às seis horas da manhã, teve que ficar até as
nove da manhã esperando o início da revista e depois ficar das nove até as 14
horas ouvindo ali.
Não sei qual
teor da revista, qual que é o falatório. Eu me lembro muito bem de que tinha
revista, mas as revistas eram feitas na companhia, eram feitas no batalhão,
agora elas estão sendo feitas dentro da igreja.
Então eu estou
requisitando uma cópia dessa revista, eu quero saber o que se falou durante
esse período das 9 horas às 14 horas. O que tanto se falou, porque se revista é
para passar as ordens, as recomendações, isso não demora tanto tempo, mas o
fato é que essa revista feita por esse comandante no 37º Batalhão dentro de uma
igreja culminou com a morte de um soldado.
Eu estou aqui
com a ocorrência, o boletim de ocorrência, que foi feito lá na Delegacia de
Polícia de Itapecerica da Serra. Eu li todo o histórico. Como que aconteceu? A
carreta estava parada, de repente ele ouviu o barulho, foi ver e o policial
tinha entrado com a sua moto ali na traseira da carreta e veio a óbito, o
soldado Ronaldo Venâncio da Silva.
Então, essa
revista está sacrificando quem trabalhou a noite inteira. E aí o comando da
Polícia Militar teria que tomar uma atitude. Senhores, tomem uma atitude, não
dá para sacrificar os que trabalham a noite inteira, trabalhar 12 horas não é
fácil.
Eu sei, porque
eu já puxei plantões de 12 horas. Não é fácil ficar com o olho aberto 12 horas.
E aí quando você tem que ir para sua casa, você tem que ficar esperando ali o
comandante chegar e ficar até as 14 horas ouvindo.
Vamos pôr a mão
na consciência, não é? Isso é um absurdo o que vocês estão fazendo. Isso é um
absurdo e esse absurdo culminou com a morte do soldado Ronaldo Venâncio da
Silva, que deixou uma filha, deixou a esposa, que está em trauma por conta desse
acontecimento. Isso é um absurdo o que o comando da Polícia Militar vem
fazendo.
Muito obrigado,
Sr. Presidente.
*
* *
- Assume a Presidência o Sr. Eduardo
Suplicy.
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* *
O
SR. PRESIDENTE - EDUARDO SUPLICY - PT - Meus
cumprimentos, caro deputado Reis. Tem agora a palavra a Professora Bebel, pelo
tempo regimental.
A SRA. PROFESSORA BEBEL - PT -
SEM REVISÃO DO ORADOR Boa tarde, Sr. Presidente deputado
Eduardo Suplicy, sempre senador, cumprimento também a Mesa Diretora de
trabalho, os assessores à minha esquerda, à minha direita, deputados e
deputadas presentes, enfim, todos que nos assistem e nos veem através da Rede Alesp.
Bom, nós
estamos em campanha salarial e, veja, nós tivemos 5% de reajuste e esse
reajuste ainda não foi sancionado. Quanto mais tempo demora a sanção, também
demora para que repercuta nos salários dos servidores públicos, dos
professores, enfim, de todos os trabalhadores e trabalhadoras que lutam para
que a máquina estatal funcione.
O Estado
funciona com os servidores públicos. Eu sou oriunda, serviço público,
professora de escola pública, e a gente sabe perfeitamente o quanto foi
deteriorando o nosso salário, as nossas condições de trabalho. Enfim, eu
acredito que até a falta de atratividade que a carreira tem, ou a ausência de
uma carreira que dê mais atratividade para os servidores públicos, para os
professores.
A gente venha,
de certa forma, a ter uma escola pública de qualidade, uma escola pública que
não só culpabilize os professores, os diretores, os funcionários de escola, mas
que de fato valorize. Estou falando por quê? Estou falando que o fruto das
provas de avaliação do SARESP, diretores e diretoras estão sendo despedidas,
demitidas.
Olha só, no
caso do efetivo, do diretor concursado, ele vai para outra unidade, como
punição. E o professor... O diretor, aliás, que for designado, esse não mais é
diretor: volta para o cargo de origem, se ele assim o tiver, ou ele volta para
casa porque não tem aulas para serem atribuídas, enfim, não tem como participar
mais do processo educacional.
Então isso é
muito ruim. Está um clima muito triste na rede, e a gente espera que o
secretário da Educação e que o governador revejam essa avaliação punitiva, e ao
invés de punir, deem condições de trabalho. Nos dê dignidade, porque é isso que
a gente quer. Nos dê uma carreira, de fato, porque o que o servidor precisa é
de carreira.
Não adianta
falar: “Não, a gente vai transformar tudo em subsídio”, isso é desmonte de
carreira. Subsídio quem tem que receber é quem tem cargo eletivo. Somos nós, os
deputados, o governador, enfim, quem tem que ter subsídio, porque o salário é
alto. Mas servidor público da ponta, policiais, enfim, professores, médicos,
todos têm que ter carreira.
É uma
preocupação que eu vejo: “Ah, porque isso tem custo”, não. Ter carreira ajuda a
gestão do estado, porque a cada evento que tem... Faz o orçamento de acordo com
a evolução que vai tendo na carreira. Então nós estamos aqui dia seis, temos
uma assembleia estadual articulada com o funcionalismo público e depois um ato
e vamos, com certeza, fazer uma grande mobilização na Avenida Paulista, na
próxima sexta-feira.
Mas eu também
quero falar de dois grandes eventos que eu participei em Piracicaba. Um foi na
quarta-feira e o outro na sexta-feira. Na quarta-feira foi a entrega de casas
populares, deputado Eduardo Suplicy, tanto pelo governo federal, “Minha Casa,
Minha Vida”, e também a “Casa Paulista”, que é um projeto do Governo do Estado.
Eu entendo que
a gestão ali passa a ser tripartite, muito embora o volume de recursos é maior
do governo federal, mas o importante é que aquela população, que ali estava,
estava sendo atendida: 332 casas foram entregues na quarta-feira.
Por outro lado,
é importante dizer que essas 332 casas eram para a população que tem uma renda
em torno de 2.880 reais. É alta. A gente precisa ter uma faixa... Quer dizer,
um programa para uma faixa que seja menor, para poder atender àquela população
que está morando debaixo de caixa de papelão, que eu sei, que é o bairro Canaã,
em Piracicaba, assim como precisa de regularização fundiária em terrenos, para
que tenha espaço de construção de casas populares, para a gente zerar o déficit
habitacional que temos em Piracicaba e não deveria ter. O levantamento que
temos é que há 10.000 pessoas sem moradia em Piracicaba.
E para
terminar, na sexta-feira, também esse foi um programa do governo federal: a
Santa Casa de Misericórdia recebeu um aparelho que se chama acelerador linear.
E esse acelerador linear é para a pessoa que tem câncer, contrai o câncer e vai
fazer a radioterapia de forma muito precisa. Em vez de tentar acertar, não, vai
muito precisa onde está o câncer.
E, sim, pega
algumas células boas, mas em grau muito menor que o anterior. E também o número
de sessões diminui. Por quê? De 15 sessões, que seria o natural, fazendo uma
conta, diminui para cinco sessões, por conta da potência. Acelera muito. Então
isso é um ganho para a Saúde, é um ganho para Piracicaba. Foi o governo do
presidente Lula que deu esse aparelho... Que deu, não. Eu acho que foi uma
entrega justa.
E junto com
esse aparelho também foi lançado na sexta-feira um programa nacional para
acabar com as filas nos hospitais comprando vagas nas redes particulares de
ensino que estão ociosas e a gente e pessoas na rede pública passando por
necessidade.
Você fala:
"Mas a senhora está defendendo a privatização". Não, eu estou
defendendo uma transição. Até que se construa o hospital, que se compre, sim,
vagas e salve vida de pessoas. Não dá para as pessoas esperarem, as pessoas
morrerem. As vagas estão ociosas. Então invista-se. Investir na vida, é
investir na sociedade.
Então fiquei
muito feliz, foi uma semana muito boa aí e foi descentralizado em todo o
Brasil, aqui no estado de São Paulo, cinco cidades foram contempladas e em todo
o Brasil mais um outro número importante, penso vai fazer a diferença na Saúde
brasileira.
Muito obrigada,
Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - EDUARDO SUPLICY - PT - Meus
cumprimentos, deputada Bebel. Passo
agora a palavra para o deputado Danilo Campetti, pelo tempo regimental do
Pequeno Expediente.
O
SR. DANILO CAMPETTI - REPUBLICANOS - SEM REVISÃO DO ORADOR - Muito obrigado, senhor presidente,
deputado Eduardo Suplicy. Quero cumprimentar as Sras. Deputadas e os Srs.
Deputados, servidores da Casa, assessorias, policiais civis, militares,
policiais penais, aqueles que nos acompanham pela Rede Alesp e nas galerias,
senhoras e senhores. Sr. Presidente, eu volto a esta tribuna para relatar o
quadro de gravidade em que se encontra o governo federal.
Sabemos que é
do DNA dos governos Lula 1, Lula 2, Lula 3, Dilma 1, Dilma, alguma coisa ali,
metade, que foi em 2016. Está no DNA a incompetência, está no DNA a corrupção.
Nós vimos aí agora, roubo dos aposentados no INSS, 6,3 bilhões, o roubo de
crédito consignado, também em relação aos aposentados, chega a mais de 90
bilhões.
Mas não é só
nessa seara que há uma grande preocupação. As estatais. As estatais, aqueles
elefantes brancos que continuam dando prejuízo. Por exemplo, hoje, matéria do
“O Globo”. Por favor, Machado. Os Correios. Correios com 1,72 bi de prejuízo,
1,72, e está aí e está aí descrito na matéria. Servidores dos Correios relatam
até falta de papel.
E é muito mais
grave do que a gente pode pensar. É muito mais grave do que a gente pode
imaginar. Nós temos, por exemplo, um atraso de 2 meses no pagamento do
Postalis, são 273 milhões em atraso para aposentadoria dos servidores dos
Correios, dos 83.000 servidores dos Correios.
É um monopólio,
imaginem, uma empresa que tem um monopólio de uma prestação de serviço público
e ainda consegue ter prejuízo. Olha o grau de absurdo que nós vivemos na gestão
do governo federal, olha o grau de competência dessa gente.
Não bastasse
eles apagarem as luzes da lei das estatais, por um tempo, para poder nomear o
Sr. Mercadante, no BNDES, para poder nomear toda sorte de político nas
estatais... Porque é isso. Para eles, estatais só servem como cabide de emprego.
Não bastasse isso, aí nomeou todo mundo. “Ah, não, agora a lei de estatais
volta.” Aí voltou.
Aí ficou
proibido, né? Eles já tinham nomeado todo mundo, então não precisava mais
cumprir a lei de estatais. Passado isso, o resultado era totalmente previsível.
A incompetência que esse governo levou nas estatais gera prejuízo. Próximo
quadro, por favor, Machado.
E a gente tem
um gráfico que mostra... No governo Bolsonaro, até 2022, as estatais davam
lucro. Por quê? Porque eram colocadas pessoas técnicas, administradores que
conhecem de gestão. E aí fizeram um trabalho. E para vocês terem uma ideia, no
ano... Não é nesse quadro que está aí. Aí é só dos Correios - e a fonte, ali,
Correios. O governo Bolsonaro terminou 2022 com 6.1 bi de reais de lucro nas
estatais.
É por isso que,
dentro da nossa visão liberal na Economia, nós temos, sim, que desestatizar;
nós temos, sim, que privatizar tudo o que for possível privatizar. O estado não
deve ser gigante; o estado tem que ser pequeno; o estado tem que focar naquilo,
na prestação do serviço fundamental. Para que manter um elefante branco? E
agora o Lula da Silva tirou, entrou no governo e tirou do plano de
desestatização os Correios.
Olha aí o
resultado. Olha aí o resultado. Esse 1.7 bi de reais desse ano sai do seu bolso,
contribuinte. Aliás, porque hoje, a partir de hoje, as senhoras e os senhores
estão trabalhando para ter o próprio salário, porque até o final de maio vocês
só...
Os salários das
senhoras e dos senhores foram só para pagar imposto para o governo. São 149
dias pagando imposto para o governo. Uma carga tributária de mais de 40 por
cento. Isso não é admissível em um país que quer crescer.
Então, na nossa
concepção, a saída é esta: desestatiza, privatiza. É o que o governador
Tarcísio está fazendo aqui em São Paulo através da Secretaria de
Desenvolvimento Econômico, com o Jorge Lima; através da Secretaria de PPIs, de
Parcerias em Investimentos, com o secretário Benini. É essa a concepção.
É essa gestão
inovadora que nós estamos fazendo aqui em São Paulo com o governo Tarcísio - e
estamos dando respaldo aqui - que proporcionou, por exemplo, que, com a
desestatização da Sabesp, se investisse 15 bilhões neste ano, ao passo que se
investia cinco. É com essa desestatização que se proporcionará um investimento
de 60 bilhões até 2030, antecipando a universalização no saneamento.
E não para por
aí. Só para finalizar, Sr. Presidente. O de 2023, o gráfico de 2023 pode estar
maquiado. Está na mira do TCU. Os Correios fizeram um lançamento - em razão da
periculosidade, que deveria ser paga aos servidores -, o que seria R$ 1.3
bilhão, foi lançado a 18 reais. Tá na mira do TCU; tem 90 dias para contestar.
Então o caos, o buraco pode ser pior ainda.
É por isso, é
por isso que nós precisamos aderir ao programa de desestatização, aderir às
privatizações. O Estado não tem condições de bancar todos esses elefantes
brancos. Aliás, o que estava previsto era para o Estado entrar em falência... O
Estado, digo, o Governo Federal entrar em falência em 2027, ao que tudo indica
foi antecipado. É um governo que gasta, gasta sem previsão.
Para terminar,
agora para concluir mesmo, busquem lá a matéria da “Veja”: “Os Correios abrem
licitação para comprar carros de luxo para os seus dirigentes”. Qual o
propósito disso? Então, assim, é uma gestão que é um caos.
Graças a Deus,
aqui em São Paulo, nós temos o governador Tarcísio e o governo que está
trabalhando nesta nova perspectiva de gestão inovadora, e está trazendo
prosperidade para a população do estado de São Paulo.
Muito obrigado,
Sr. Presidente.
Sr.
Presidente...
O
SR. PRESIDENTE - EDUARDO SUPLICY - PT - Deputado Danilo
Campetti, eu pergunto, se porventura, vai se inscrever outra vez? Eu agradeço, se porventura, eu puder
ainda falar mais uma vez.
O
SR. DANILO CAMPETTI - REPUBLICANOS - O senhor quer que eu assuma a
Presidência?
O
SR. PRESIDENTE - EDUARDO SUPLICY - PT - Se puder, eu
agradeço.
O
SR. DANILO CAMPETTI - REPUBLICANOS - Claro, estou
subindo.
*
* *
- Assume a Presidência o Sr. Danilo
Campetti.
*
* *
O
SR. PRESIDENTE - DANILO CAMPETTI - REPUBLICANOS - Seguindo
a lista de oradores, convido o deputado Eduardo Suplicy para fazer uso da
palavra. Vossa Excelência tem o tempo regimental.
O
SR. EDUARDO SUPLICY - PT - SEM REVISÃO DO ORADOR
- Caro
Presidente, deputado Danilo Campetti, eu venho ao plenário trazer o tema da
Cracolândia outra vez, desta vez para mostrar alguns vídeos. O primeiro é o do despejo do Teatro de
Contêiner da Companhia Mungunzá. Eu ontem ali assisti à peça “Fracassadas BR” e
expressei meu apoio ao teatro, que existe lá há nove anos e que desenvolve um
trabalho formidável.
Mais de quatro
mil artistas, atores brasileiros, estiveram lá ao longo desses nove anos.
Então, eu pediria ao pessoal, Machado, se é possível apresentar o primeiro
vídeo.
* * *
- É exibido o
vídeo.
* * *
Também gostaria
de dizer que essa questão do despejo do Teatro de Contêiner está relacionada às
preocupantes ações higienistas que os governos municipal e estadual têm tido na
Luz para expulsar pessoas do território.
Eu trago,
então, o segundo vídeo do trecho de uma entrevista do pesquisador Giordano
Magri, que há anos tem pesquisado o tema e que foi dada ao ICL Notícias.
Então, o
segundo vídeo, por favor.
* * *
- É exibido o
vídeo.
* * *
Ainda, se me
permitir, caro deputado Campetti, tenho mais um vídeo para finalizar. Este,
feito pela “Associação Flor da Vida”, que traz a utilização da cannabis
terapêutica e medicinal para tratar a dependência do crack, com foco em aliviar
sintomas de abstinência, reduzir a ansiedade e melhorar o bem-estar geral das
pessoas em situação de dependência.
Com diversas
experiências bem-sucedidas em outras partes do mundo, o cannabis pode ser uma
das opções, complementando outros tratamentos para dependência de substâncias
psicoativas. Nesse sentido, eu venho expressar a minha preocupação, mas se
puder ainda, Sr. Presidente, mostrar o terceiro vídeo, por favor.
* * *
- É exibido o
vídeo.
* * *
Sr. Presidente,
agradeço muito a sua tolerância em me permitir, mas eu acho que são
experiências que estão acontecendo e que merecem o debate. A Flor da Vida é uma
das principais instituições terapêuticas que foram criadas, e hoje ela já
atende cerca de 20 mil brasileiros em todos os lugares, e a sede principal fica
em Franca.
Não sei se teve
já a oportunidade de visitar, mas eu recomendo, porque certamente eu tenho
amigos e amigas que têm hoje grande curiosidade de saber em que medida a
Cannabis medicinal pode contribuir para melhorar a qualidade de vida de tantas
pessoas, sejam as crianças, por exemplo, com autismo, sejam aquelas pessoas
idosas com Alzheimer, Parkinson, e assim por diante.
Muito obrigado,
presidente Danilo Campetti.
O
SR. EDUARDO SUPLICY - PT - Havendo acordo entre
as lideranças, proponho o levantamento da sessão, Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - DANILO CAMPETTI - REPUBLICANOS -
É regimental o pedido de V. Exa., deputado Eduardo Suplicy. Muito obrigado pela
sugestão. Sras. Deputadas e Srs. Deputados, havendo acordo de lideranças, esta
Presidência, antes de dar por levantados os trabalhos, convoca V. Exas. para a
sessão ordinária de amanhã, à hora regimental, com a mesma Ordem do Dia da
última quarta-feira.
Agradecendo a todos que nos
acompanharam pela Rede Alesp, aos servidores da Casa, assessorias, Sras.
Deputadas e Srs. Deputados, policiais militares, civis, penais.
Está levantada a presente sessão.
Que Deus abençoe a todos.
*
* *
- Levanta-se
a sessão às 15 horas e 02 minutos.
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* *