
25 DE AGOSTO DE 2025
38ª SESSÃO SOLENE PARA OUTORGA DO COLAR DE HONRA AO MÉRITO LEGISLATIVO AO SENHOR ETIVALDO VADÃO GOMES
Presidência: CARLÃO PIGNATARI
RESUMO
1 - CARLÃO PIGNATARI
Assume a Presidência e abre a sessão às 10h07min.
2 - MESTRE DE CERIMÔNIAS
Anuncia a composição da Mesa e demais autoridades presentes. Convida o público para ouvir, de pé, o "Hino Nacional Brasileiro".
3 - PRESIDENTE CARLÃO PIGNATARI
Informa que a Presidência efetiva convocou a presente sessão solene para fazer a "Outorga do Colar de Honra ao Mérito Legislativo do Estado de São Paulo ao senhor Etivaldo Vadão Gomes", por solicitação deste deputado, na direção dos trabalhos.
4 - FRANCISCO LYRA
Presidente do Instituto Brasileiro de Aviação, faz pronunciamento.
5 - ALBERTO AMORIM
Secretário executivo de Estado de Agricultura e Abastecimento do estado de São Paulo, faz pronunciamento.
6 - PEDRO DE SENZI NETO
Prefeito de Estrela D'Oeste, faz pronunciamento.
7 - EDSON GOMES
Ex-deputado estadual, faz pronunciamento.
8 - FAUSTO PINATO
Deputado federal, faz pronunciamento.
9 - MESTRE DE CERIMÔNIAS
Anuncia a apresentação de vídeo sobre a trajetória de Etivaldo Vadão Gomes, fundador do Frigoestrela.
10 - PRESIDENTE CARLÃO PIGNATARI
Informa que o homenageado exerceu cinco mandatos de deputado federal.
11 - LUCAS BOVE
Deputado estadual, faz pronunciamento.
12 - MESTRE DE CERIMÔNIAS
Anuncia a outorga do Colar de Honra ao Mérito Legislativo do Estado de São Paulo a Etivaldo Vadão Gomes, também homenageado pela Associação Brasileira de Transplante de Órgãos, com o Diploma de Transplantador Honorário.
13 - ETIVALDO VADÃO GOMES
Fundador do Frigoestrela, faz pronunciamento.
14 - PRESIDENTE CARLÃO PIGNATARI
Enaltece a trajetória do homenageado. Faz agradecimentos gerais. Encerra a sessão às 11h22min.
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ÍNTEGRA
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- Assume a Presidência e abre a sessão
o Sr. Carlão Pignatari.
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O
SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Senhoras e senhores,
bom dia. Sejam todos bem-vindos à Assembleia Legislativa do Estado de São
Paulo. Esta sessão solene tem a finalidade de outorgar o Colar de Honra ao
Mérito Legislativo do Estado de São Paulo ao Sr. Etivaldo Vadão Gomes. Comunicamos
aos presentes que esta sessão solene está sendo transmitida ao vivo pela TV
Alesp e pelo canal da Alesp no YouTube.
Convido para que componha a Mesa
Diretora o deputado estadual Carlão Pignatari, proponente e presidente desta
sessão solene. (Palmas.) Convido o Sr. Etivaldo Vadão Gomes, fundador do Grupo
Frigoestrela, acompanhado de sua esposa Flávia Gomes. (Palmas.)
O deputado estadual Lucas Bove.
(Palmas.) Convido o Sr. Pedro de Senzi Neto, prefeito de Estrela d’Oeste.
(Palmas.) Alberto Amorim, secretário executivo do Estado de Agricultura e
Abastecimento de São Paulo. (Palmas.) Convido o comandante Francisco Lyra,
presidente do Instituto Brasileiro de Aviação. (Palmas.)
Convido todos os presentes para, em
posição de respeito, ouvirmos o Hino Nacional Brasileiro, executado pela Camerata
do Corpo Musical da Polícia Militar do Estado de São Paulo, sob a regência do
maestro primeiro-sargento PM Ivan Berg.
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- É executado o Hino Nacional
Brasileiro.
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O
SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Agradecemos à Camerata
do Corpo Musical da Polícia Militar do Estado de São Paulo, sob a regência do
primeiro sargento Ivan Berg, pela execução do Hino Nacional Brasileiro.
(Palmas.) Convido para compor a mesa de trabalho, a Mesa Diretora, o sempre
deputado estadual Edson Gomes. (Palmas.)
Registramos e agradecemos a presença
das seguintes personalidades. Podem se sentar. Prefeitos: Marcel, de Pontes
Gestal; vice-prefeito de Pontes Gestal, José Eduardo; Silvio Sartorello, de
Tabapuã; Aparecido Fazzio, de Urânia; Maicon, de Nova Castilho; Toninho, de
Riolândia.
Também os prefeitos de Populina, Joao
Cezar; Juninho Baruci, de São João das Duas Pontes; Igor Jandotti,
vice-prefeito de São João das Duas Pontes; Pedro Augusto, de Turiúba; Jurandir
Barbosa, de Nova Aliança; Marcelo José Bernardo, de Dirce Reis; Kendrea, de
União Paulista; o vice-prefeito de Estrela d’Oeste, o Sr. Luis Carlos, presente
também aqui na Alesp.
Wendel Grigolin, presidente da Câmara
da cidade de Dirce Reis; os vereadores de Votuporanga, vereador Ricardo Bozo,
Dr. Leandro Marcão Braz. Agradecemos também a presença dos vereadores de
Estrela d’Oeste, o vereador Zezé, Admilson Pereira, Marco Antônio, o Vicente,
que é presidente da Câmara, o Naldo, o Du Marangoni e também a Renata.
Vereadores de Pontes Gestal: Danúbia
Faria, a Priscila do Barba Rala, o José Carlos, Elias Carolino. Vereadores de
Guaraci: Rodrigo Firmino, presidente da Câmara, Sandro Pereira Benevides, Pedro
Donizeti de Souza. Dinhã de Ara. Fabrício Silveira. Vereador daquela cidade,
Brejo Alegre, Julierme Leão, vereador.
Agradecemos também a presença da Escola
Estadual Silvio Miotto, de Estrela d’Oeste, da diretora Ledimara Zacheo, do
professor Joaquim Moura e de todos os alunos aqui presentes. José Carlos
Cosenzo, procurador de Justiça do Ministério Público do Estado de São Paulo. Paulo
Roberto Salvador, secretário legislativo da cidade de Brejo Alegre.
Dr. Fernando Costa, presidente da
Universidade Brasil, também é proprietário de aeronaves, que fazem parte do
programa “TransplantAr”, e um dos grandes incentivadores do nosso homenageado
de hoje, Vadão Gomes, a participar do programa “TransplantAr”. Sr. Carmus
Carmus, diretor da empresa Afrente. Amaro Rodero, provedor da Santa Casa de
Votuporanga.
Os familiares do Sr. Vadão Gomes, Maria
do Carmo Gomes Ferreira, irmã; Elza Gomes, irmã; Gabriel Gomes, sobrinho;
Etivaldo Filho; Leonardo Gomes, sobrinho; Leandro Gomes, sobrinho; Eduardo
Gomes; também sobrinho; Otávio Gomes e Carla Gomes, sobrinhos do nosso
homenageado.
Queremos agradecer também a presença do
empresário Marcio Costa e do cantor da dupla “Gian & Giovani”, o Sr.
Giovani, que representa toda a classe artística nesse momento, e representa a
amizade do Sr. Vadão Gomes com os artistas brasileiros.
Eudes Quintino, chefe de gabinete da
Secretaria de Saúde. Ronaldo Honorato, médico do programa “TransplantAr”.
Priscilla Massoni, de Turmalina, prefeita. Ederson Pantaleão, de Mirandópolis.
Paulo, de Vitória Brasil. Marcos, que é vice de Vitória Brasil. O Diego Miguel,
de Dolcinópolis. Isaias Aparecido Sanches, de Aparecida d’Oeste. Evaldo, de
Marinópolis. Queremos agradecer também a presença dos vereadores Washington, de
Três Fronteiras, e Paulo Edson, de Tupi Paulista.
Passo, neste momento, a palavra ao deputado
estadual Carlão Pignatari, para que proceda à abertura desta sessão solene.
O
SR. PRESIDENTE - CARLÃO PIGNATARI - PSDB - Bom dia, bom
dia a todos. Sejam muito bem-vindos aqui à Assembleia Legislativa de São Paulo
- uma assembleia, o maior Parlamento que nós temos na América Latina.
Quero cumprimentar a todas, a todos:
vereadoras, vereadores, prefeitos, prefeitas, os amigos do Vadão, a equipe do
Frigoestrela. Fiquei muito feliz de ver a Flávia aqui hoje - a Flávia é uma
pessoa especial na vida do nosso homenageado e, com certeza, ela vai fazer
muita diferença estar aqui com a gente -, seja bem-vinda, Flávia.
Cumprimentar o Amorim, cumprimentar o
Piaia - Amorim, um abraço. Cumprimentar a todos: meu amigo Edson, grande
deputado da nossa região, da região do noroeste de São Paulo; o comandante
Francisco Lyra. Cumprimentar o Pedroca - Cadê? O Pedroca está aqui, está
bonitinho o Pedroca, magrinho, está bem arrumado o Pedroca -; os familiares, as
irmãs do Vadão, os irmãos, os sobrinhos, os filhos.
Vadão, nós vamos... depois nós vamos
falar, mas eu vou tocar agora, passar a palavra para o comandante Francisco
Lyra, que é presidente do Instituto Brasileiro da Aviação, para ele falar um
pouco desse importante programa que nós temos aqui no Brasil, no qual o Frigoestrela
faz parte, a Estrela Alimentos faz parte. Daqui a pouco nós falamos novamente,
Vadão.
O
SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Agradecemos ao
deputado Carlão Pignatari e, nesse momento, então, ouviremos os membros da Mesa
Diretora, comandante Francisco Lyra.
O
SR. FRANCISCO LYRA - Bom dia. Na pessoa do nosso
presidente, cumprimento todas as autoridades presentes.
Meus senhores e minhas senhoras, eu não
tenho como descrever a alegria de estar aqui, homenageando um verdadeiro herói.
Não são todos os dias que Deus nos dá essa oportunidade.
Eu conheço o Vadão há pouco tempo, mas
eu já percebi, pelos seus atos, especialmente pelos atos da sua equipe, o quão
solidário, generoso e, especialmente, um líder carismático, porque todos da sua
equipe, com quem eu interagi, agem com o mesmo entusiasmo, com a mesma emoção.
E, falando em emoção, eu quero lembrar
que, num dos primeiros voos do programa “TransplantAr” - e o Vadão já doou sete
voos, o Vadão me foi apresentado pelo Fernando Costa, que também se engajou e é
um dos maiores doadores de voos do programa. Mas o que eu queria contar é que,
logo depois de um dos primeiros voos que o Vadão ofereceu para salvar vidas,
ele me ligou e nós choramos juntos ao telefone, tomados pela emoção. Foi um
momento que me emociona novamente.
Portanto, quando o Vadão oferece um voo
para salvar uma vida... E a gente tem que levar um fato em consideração: que,
dos órgãos doados no Brasil, 30% não são aproveitados por questões de logística
- a família doa, mas ninguém vai buscar, porque o problema é muito grande. Nós
temos 66 mil pessoas em fila de espera; dessas, 50% vão morrer; e dessas que
morrem, 60% são crianças.
Portanto, cada vez que nos é dada a
oportunidade de colocar um tijolinho na construção... Porque esse projeto
envolve centenas de pessoas, do setor público, do Ministério da Saúde, da
Secretaria de Estado da Saúde - está aqui o doutor Eudes, que foi um dos
maiores apoiadores para transformar isso em um programa de Estado, do estado de
São Paulo, que a gente ambiciona que se torne um programa nacional.
Mas o Vadão, com a sua generosidade,
com a sua presteza - porque quando há uma solicitação, as coisas têm que
ocorrer em questões de minutos - e, quando eu passo no grupo de WhatsApp - nós
temos aí mais de 50 empresários nesse grupo -, ele é sempre o primeiro ou o
segundo a responder.
E já houve casos de ele cancelar um
compromisso, cancelar uma viagem própria para oferecer o avião, e levar uma
equipe de cirurgiões e um órgão para transplante. Portanto, Vadão, você é um
herói.
Muito obrigado. (Palmas.)
O
SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Vamos ouvir, nesse
momento, o Sr. Alberto Amorim, secretário executivo de Estado de Agricultura e
Abastecimento de São Paulo.
O
SR. ALBERTO AMORIM - Primeiro, parabéns, Carlão,
pela iniciativa de trazer esse nosso conterrâneo, amigo, solidário, parceiro de
várias lutas, para esta Casa, e condecorá-lo com a mais importante condecoração
da Assembleia Legislativa. Isso, quem me pediu para dizer, para você e para o
Vadão, foi o Guilherme Perini, que você já citou.
O Guilherme é um cara que admira muito
solidariedade. E não há nada mais solidário do que você está fazendo. É dar
tudo aquilo que você pode para ajudar pessoas que, com aquilo que você está
oferecendo, nascem de novo.
Não tem nada mais republicano, humano,
do que fazer algo assim. Então eu só tenho a agradecer. Porque as pessoas do
nosso Estado precisam de pessoas como vocês. Como o Vadão, como o Carlão, como
todos que estão aqui, e que colaboraram, mesmo que de uma forma pequena, com
essa iniciativa.
Então, em nome da Secretaria da
Agricultura, em nome do secretário Guilherme Piai, eu quero dizer muito
obrigado, e parabéns pela iniciativa.
Bom dia a todos. (Palmas.)
O
SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Saudamos a presença
do prefeito de Magda, o senhor Rodolfo, o vice-prefeito Marcos, e a prefeita de
Orindiúva, Mireli Martins. Vamos ouvir, neste momento, o prefeito de Estrela
d’Oeste, Pedro de Senzi Neto, o Pedroca.
O
SR. PEDRO DE SENZI NETO - Primeiro, bom dia a
todos. Muito obrigado a todos que estão presentes aqui. Parabenizar o Terceirão,
da Silvio Miotto, que também se fez presente e está aqui, Sr. Vadão, para estar
junto, comemorar junto. (Palmas.)
Obrigado Carlão, por dar essa
oportunidade para a gente parabenizar o seu Vadão. Falar sobre o seu Vadão é
uma coisa muito difícil. Eu mesmo tenho uma passagem, na minha família, que
precisei do avião dele. E, na hora, ele serviu.
Então, falando em nome de toda a
região, sem falar o que ele faz, emprega, investe, nossa região hoje é movida
muito em torno do seu Vadão. Então nós estamos aqui para te agradecer, para ser
grato, e dizer que nós estamos sempre prontos, seu Vadão, para ajudar, para te
escutar. E falar que nós te amamos, de coração.
Desculpa pela emoção. Falo pouco, e foi
uma surpresa, para mim, estar falando aqui. Então às vezes a gente esquece de
cumprimentar, de falar coisas que deveria falar. Mas, o que eu tenho para te
falar é que nós te amamos, e o que o senhor faz é maravilhoso.
Parabéns, Sr. Vadão. (Palmas.)
O
SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Queremos agradecer
a presença do deputado federal Fausto Pinato. Obrigado, Fausto. (Palmas.)
Gostaria de convidar você, Fausto, nosso deputado federal, para que componha a Mesa
Diretora.
Nesse momento convido, para fazer uso
da palavra, o sempre deputado estadual Edson Gomes. (Palmas.)
O
SR. EDSON GOMES - Saudar o nobre deputado Carlão
Pignatari, é uma honra muito grande, viu Carlão? Essa sua iniciativa. Saudar
aqui os membros da Mesa, o deputado Pinato, é uma alegria tê-lo aqui;
comandante Lyra, parabéns pelas suas palavras; o prefeito, o nosso amigo
Pedroca, da nossa querida Estrela d’Oeste. Em seu nome saudar os inúmeros
prefeitos aqui presentes. Aliás, um número extraordinário que mostra o
prestígio do Carlão e do Vadão.
Saudar aqui a Flávia, que tem sido um
esteio, um braço direito aí do Vadão e da família. Saudar o secretário,
parabéns pelas palavras. Saudar o ex-prefeito aqui, o meu querido Liberato.
Parabéns aí, Liberato, todos os ex-prefeitos aqui e vereadores. Saudar aqui o
procurador Dr. Cosenzo. Parabéns, é uma alegria tê-lo aqui.
Cumprimentar o Dr. Eudes, eu sou seu
amigo particular, mas fiquei sabendo agora que este projeto aqui do uso das
aeronaves tem a sua mão, e não poderia ter... assim, o início de uma pessoa tão
brilhante como Vossa Excelência. Quero saudar aqui as minhas irmãs, a Maria e a
Elza; saudar aqui o filho do Vadão, o Vadãozinho, a Sara, a filha, e Sara, a
esposa; quero saudar aqui o Leandro, o Leonardo e o Eduardo.
Falar aqui do Vadão... O Fernando
Costa, não vi o Fernando aqui, esse grande amigo. Ali, nossa... Meu abraço
fraterno sempre aos demais amigos e vereadores. Esse projeto que Vadão está
imbuído aí, e nós vamos falar em dois capítulos, não é? O primeiro capítulo é o
capítulo de ceder a aeronave, que é um negócio, assim, extraordinário.
O comandante e o secretário falando que
muitos órgãos deixam de ser transplantados por falta de uma logística, por
falta de quem vai lá buscar e esse ato de você estar lá no hospital e um
paciente aguardando, não é, Dr. Fábio? Dr. Fábio que faz parte da família,
pesquisador aqui da Santa Casa e do Einstein. Então o médico fica na agonia
para que o paciente tenha uma nova vida, e na verdade é uma nova vida, não é? É
um renascer.
Então chega esse órgão nos mais
distantes lugares e a alegria está ali. Aquela rapidez com que tem que chegar
no aeroporto, chegar no outro aeroporto, o translado até no hospital, mas o
outro lado é o lado emocional, que o Pedroca escreveu com muita maestria.
Então nós somos lá de um povoado,
povoado do sol, município de Populina - fiquei sabendo que o prefeito está aqui
- e todos nós nascemos lá, os sete irmãos. Como dizia a minha mãe, o Carlos
lembrou ali agora mesmo, não é? Pode ter gente mais pobre, assim, não tem gente
mais pobre do que nós. A casinha de barro não é só assim para a gente lembrar
na poesia e na música. Está aqui o Gian e o Giovani aqui, nosso abraço, porque
essa dupla é famosa. (Palmas.)
Então é aquilo que nós vivemos, mãe
analfabeta, 19 irmãos, meu pai imigrante nordestino. Mas o Vadão aos dez anos
de idade - nos mudamos para Estrela d’Oeste - ia no lixão pegar pasta de dente
e vendia a quilo, depois ele vendia frango na rua, ferro velho.
Eu acho que para o Vadão é uma coisa
assim, emocionante estar em um escritório e saber que o jato dele está fazendo
uma viagem lá para Curitiba, lá para Pernambuco para buscar um órgão e não
cobra nada.
Eu acho que a satisfação dele no
momento de ver a trajetória dele e colocar, assim, o que ele tem em prol do
próximo, da vida, do renascer, da alegria daquela família que nem sabe que ele
está fazendo isso. Pelas estatísticas ele já faz 88 voos, não é? Olha só, 80 só
para o coração, 51 voos.
Então... O grupo? O grupo todo já fez
88 voos. Parabéns a todos que fazem parte desse grupo. Então é um momento de a
gente elevar o pensamento a Deus e que o Vadão tenha muitos e muitos anos de
vida para que possa fazer esse bem ao próximo, que ilumine a todos, o Vadão e
novamente ao grande deputado Carlão Pignatari por essa iniciativa brilhante.
Um grande abraço e felicidades.
(Palmas.)
O
SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Agradecemos também a
presença do Sr. José Tatai, secretário executivo do Cinorp, consórcio da região
noroeste paulista. Vamos ouvir neste instante o deputado federal Fausto Pinato.
(Palmas.)
O
SR. FAUSTO PINATO - Bom dia a todos, é
uma alegria imensa estar aqui hoje. Queria primeiro parabenizar o nosso sempre
presidente da Assembleia, Carlão Pignatari, que fez um grande trabalho e faz um
grande trabalho para a nossa região e dizer: Carlão, você sem dúvida fez toda a
diferença na nossa região enquanto presidente da Assembleia, enquanto
governador interino.
Nós sabemos a dificuldade, nós da
região noroeste que está muito longe do Estado, a dificuldade que nós temos
justamente de abrir portas do governo e levar obras.
É uma região pobre de voto, mas muito
rica em representatividade e aqui o Carlão, sem dúvida, fez toda a diferença e
parabenizo pela sincera, honrosa e merecida homenagem ao sempre deputado federal
Vadão Gomes. Lembro-me do Vadão ainda menino, ainda nas campanhas dobradas com
os filhos do Faria, com tantos outros deputados da região e o Vadão sempre teve
um trabalho muito prestativo na nossa região.
Um dia comentando com o meu pai, uma
vez precisei de uma transferência de uma tia minha que estava precisando
urgente de uma transferência e o Vadão, sem dúvida, ágil, rápido e transferiu
essa minha tia, e a nossa eterna gratidão de minha família, Vadão.
Você, hoje, com essa homenagem,
simplesmente homenageia tudo aquilo que você representa para o estado de São
Paulo e para o Brasil: um grande político, um grande empresário, um grande pai,
um de bem que não esquece as suas origens e acima de tudo é amigo dos amigos e
sempre foi muito prestativo com todos nós. Parabéns a você.
Estender a homenagem a sua esposa, a
Flávia que está aqui, a Vadãozinha, sua esposa, a toda família, ao Edson Gomes,
que também enquanto deputado estadual fez um trabalho esplêndido na região. Sem
dúvida, a família Gomes é um exemplo de prosperidade, é um exemplo de
perseverança, um exemplo de uma família vencedora que nunca olhou bandeira
partidária e sempre procurou fazer o bem.
Lembro-me ainda quando jovem ia na casa
da sua mãe e a sua mãe fazia um biscoito de polvilho, abraçava toda a molecada
lá. O Batata está aí, comia para caramba, não é Batata? Parabéns e dizer: você
honra todos nós, sua empresa emprega tanta gente e dizer, Vadão, que é
importante como o Carlão e o Edson aqui disseram, nós não desistimos.
Muitos hoje fazem essa polarização,
essa questão de internet, e nós somos do tempo antigo, do tempo de olhar no
olho, de atender, de ir no ministério, de ir em uma secretaria. O “não” também
é resposta, porque a internet, sem dúvida, criou muito personagem e nós
precisamos novamente ter personalidade, principalmente para o estado de São
Paulo, que é a verdadeira capital deste País.
Então muito obrigado. (Palmas.)
O
SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Agradecemos as
palavras das autoridades. Neste momento assistiremos a um vídeo sobre a vida e
trabalho do nosso homenageado.
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* *
- É exibido o vídeo.
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* *
O
SR. PRESIDENTE - CARLÃO PIGNATARI - PSDB - Só uma
correção: o Vadão tem cinco mandatos, deputado. Não são quatro mandatos,
deputado. Não comemos quatro. Comemos a barriga dele. Será que não votou em um?
Por isso que eu não lembrava mais disso.
A gente gostaria de convidar, neste
momento, o deputado estadual Lucas Bove para fazer o uso da palavra. (Palmas.)
O
SR. LUCAS BOVE - PL - Bom dia. Bem, iniciar
cumprimentando todos os presentes aqui, nossos amigos do agronegócio, da
pecuária, assessorias, os policiais militares que sempre nos ladeiam aqui. Todos
que nos assistem pela TV Alesp assistem a uma bela e justa homenagem.
Cumprimentar toda a Mesa aqui, de maneira especial.
Não vou estender os cumprimentos para
que não fique cansativo, mas cumprimentar o nosso secretário executivo Amorim,
que faz um belo trabalho ao lado do meu amigo Guilherme Piai.
As portas da Secretaria de Agricultura
estão sempre abertas, não só aos deputados que representam o agro aqui nesta
Casa, que são poucos, mas são fortes, como também para todos os produtores
rurais do estado de São Paulo e do Brasil, que tenham alguma demanda. Tenho
certeza de que a Secretaria de Agricultura realmente está à disposição e faz um
trabalho fantástico.
Todos os deputados, cumprimento,
também, na pessoa do Carlão Pignatari, meu amigo, meu colega, meu professor
aqui de Alesp. Quando eu digo que poucos deputados defendem o agro aqui, é
porque, dos 94, Carlão, vamos falar uns quatro aí, para ninguém ficar chateado.
Eu sei mais uns dois, no máximo. No máximo.
Então é um trabalho muito complicado,
porque não preciso falar aqui da importância da representatividade do agro para
o nosso PIB paulista, mas a gente vem desempenhando esse trabalho aí.
E eu e o Carlão somos coautores do PL
da Carne, por exemplo, que proíbe vender como carne tudo aquilo que não tem
tecido animal na sua composição para proteger o nosso pecuarista, mas também a
dona de casa, as pessoas que compram, às vezes, gato por lebre ou soja por
carne.
Falar do Vadão também é algo muito
fácil. Acredito aqui que todos já falaram a importância dele enquanto deputado
federal, sempre deputado federal, mas eu acho que o título de produtor rural, o
título de cidadão é muito mais nobre do que o de deputado. Porque temos bons e
maus deputados, e o senhor foi um bom deputado, como a minoria, inclusive, mas
foi um bom deputado.
Agora, é um homem que tem uma história
que não deixa dúvidas. Está aqui o filho dele, meu amigo. Pé de manga não dá
abacate, como a gente fala. Um cara nota dez, que sempre nos ajuda muito. A
gente tem feito um trabalho muito bacana juntos.
Vadão disponibilizava infraestrutura
própria dele para transportar órgãos para cima e para baixo. Foi uma pessoa que
investiu na sua região, não só, obviamente, como todo empresário deve fazer.
E no Brasil é demonizado quando busca
gerar emprego, gerar riqueza, melhorar a condição de vida sua, da sua família.
Mas melhorou a condição de vida de toda uma região. Gerou empregos e, o mais
bonito, o que me encanta nessa caminhada dos agricultores, dos pecuaristas:
produz alimento, alimenta o mundo.
No Brasil, dizem que é fácil ser do
agro. Tudo o que planta, nasce. Essa eu acho que é a mentira mais perversa que
inventaram contra o nosso agro. A dificuldade que é para você plantar, tratar,
colher. Rezar às vezes para chover mais, às vezes para chover menos, às vezes
para não pegar fogo. É um negócio realmente muito complexo.
Se nós temos, no Brasil, verdadeiros
heróis, esses heróis são os nossos pecuaristas, produtores rurais,
agricultores, e o Vadão é um exemplo disso. Como dizia Winston Churchill: um
povo que não honra os seus heróis logo não terá heróis para honrar.
Então por isso, Carlão, eu parabenizo
você. Parabenizo você demais pela ação, porque o Vadão, sem dúvida nenhuma, é
um herói da nossa agropecuária, é um herói do nosso estado de São Paulo, é o
herói do Brasil.
Todas as homenagens desta Casa de Leis,
da Casa do povo, serão poucas para tudo aquilo que o senhor representou,
representa e sempre representará através do seu legado, que ficará eternizado
na história, nos anais da Agricultura, da agropecuária paulista.
Meus parabéns, vida longa, que Deus o
abençoe e eu espero estar ao seu lado em tantos outros momentos de alegria como
esse.
Uma boa semana a todos. (Palmas.)
O
SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Saudamos, neste
momento, a presença da vice-prefeita de Américo de Campos, a Sra. Rosinha
Miron; a vereadora Taila Maria e também o diretor de Esportes, de Américo de
Campos, Victor Hugo de Paula.
Agradecemos as palavras das
autoridades. Neste momento, convidamos à frente da nossa Mesa Diretora o
comandante Lyra, também o Dr. Ronaldo Honorato, o deputado Carlão Pignatari, o
nosso homenageado, Sr. Etivaldo Vadão Gomes, e a sua esposa Flávia Gomes.
Lembrando que o Dr. Ronaldo Honorato
está representando a Dra. Luciana, que é presidente da Associação Brasileira de
Transplantes de Órgãos, para a entrega de uma homenagem ao Sr. Vadão Gomes.
*
* *
- É entregue a homenagem.
*
* *
Esse diploma é um diploma de
Transplantador Honorário da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos.
(Palmas.) Obrigado a todos. E, neste momento, daremos início à outorga do Colar
de Honra ao Mérito Legislativo ao Sr. Etivaldo Vadão Gomes.
O Colar de Honra ao Mérito Legislativo
é a mais alta honraria concedida pela Assembleia Legislativa do Estado de São
Paulo. Criado em 2015, é destinado a pessoas físicas ou jurídicas, brasileiras
ou estrangeiras, civis ou militares, que tenham contribuído de forma relevante
para o desenvolvimento social, cultural ou econômico do estado de São Paulo. É,
portanto, uma forma pública e solene de prestar justa homenagem a
personalidades que deixam um legado marcante para a nossa sociedade.
Nesta sessão solene, temos a honra de
homenagear com a outorga do Colar de Honra ao Mérito Legislativo o Sr. Etivaldo
Vadão Gomes, fundador do Grupo Frigoestrela.
Etivaldo Vadão Gomes, ou Vadão Gomes,
como é conhecido, é empresário nos setores de alimentos, transportes e
comunicação, sendo fundador e dirigente do Grupo Estrela Alimentos, o
Frigoestrela, proprietário da Vadão Transportes e sócio proprietário da Rádio
Alvorada FM, em Estrela D’Oeste e Fernandópolis.
Vadão Gomes construiu uma carreira
política sólida, marcada pelo municipalismo e pelo compromisso com o
desenvolvimento do interior paulista. Foi vice-prefeito de Estrela D’Oeste e,
em seguida, deputado federal por quatro legislaturas, cinco, em Brasília.
Representou com vigor os interesses da
população da região noroeste de São Paulo, atuando em comissões estratégicas e
na articulação de recursos para a Saúde, Infraestrutura, Logística e Agricultura.
Teve papel decisivo na mobilização
política para a criação da unidade do Hospital de Câncer de Barretos, em Jales,
atual Hospital de Amor Jales. O movimento, realizado com o apoio de lideranças
regionais e da comunidade médica, teve em Vadão um dos grandes idealizadores e
articuladores à época em que exercia seu mandato no Congresso Nacional.
Posteriormente, mesmo fora do cargo
público, continuou colaborando com doações e apoio regular ao hospital de
Barretos, reconhecido nacionalmente pelo atendimento gratuito e humanizado aos
pacientes oncológicos.
Na iniciativa privada, Vadão fundou e
liderou o grupo Estrela Alimentos, Frigoestrela, referência em produção e
distribuição de carnes e derivados no interior paulista.
O grupo se notabilizou pela geração de
empregos, inovação tecnológica e responsabilidade socioambiental, complementarmente
manteve a Vadão Transportes, operando na logística de cargas e atua como sócio
na tradicional Rádio Alvorada, veículo de comunicação regional voltado ao
serviço público, cultura e entretenimento.
Em 2024, Vadão tornou-se um dos
principais parceiros do projeto estadual “TransplantAr - Aviação Solidária”,
iniciativa do Governo de São Paulo para agilizar o transporte de órgãos
destinados a transplantes, com uso de aeronaves privadas. Por meio do grupo
Estrela Alimentos, cedeu e cede gratuitamente aeronaves para o transporte de
equipes médicas e órgãos vitais.
Em 28 de março de 2025, por exemplo,
uma aeronave da empresa realizou a quarta missão em parceria com o programa, transportando
um pulmão captado em São José do Rio Preto para transplante em São Paulo. Em
outra ocasião, foi viabilizado o transporte de um coração captado em Toledo, no
Paraná, evidenciando o impacto nacional da ação.
A Assembleia Legislativa do Estado de
São Paulo reconheceu essa contribuição com a Moção nº 102, de 2025, apresentada
pelo deputado estadual Carlão Pignatari. Durante a homenagem, o parlamentar
declarou: “Quero agradecer, em nome de toda a população paulista, ao Sr. Vadão
Gomes por transformar generosidade em ação concreta. Seu gesto salva vidas e
inspira o que há de melhor na relação entre empresas e sociedade”.
Etivaldo Vadão Gomes construiu uma
biografia marcada por serviço público, empreendedorismo responsável e profundo
compromisso com a saúde e a solidariedade humana. Seja por atuação como
político, empresário ou cidadão voluntário, deixou um legado de ações concretas
que beneficiaram milhares de vidas no estado de São Paulo.
A homenagem proposta por esse projeto
de lei tem como objetivo registrar oficialmente o reconhecimento à sua
contribuição para o progresso social, especialmente por sua atuação junto ao
Hospital de Amor e ao programa “TransplantAr”, símbolo de sua generosidade e
visão pública. Uma salva de palmas ao nosso homenageado. (Palmas.)
Convidamos para vir à frente os membros
da Mesa Diretora, juntamente com nosso homenageado, para a outorga do Colar de
Honra ao Mérito Legislativo do Estado de São Paulo. Deputado Lucas Bove, também
Itamar Borges, Fausto Pinato, Edson Gomes, Pedroca. Convidar o Sr. Vadão Gomes,
com sua esposa Flávia Gomes.
Queremos agradecer à cidade de Aspásia;
Ivan de Paula, prefeito; Laurinaldo Oliveira, vereador; Anderson Garras; Silvia
Cavassana; Elias Roz Canos; prefeito Miguel Patinho, de Nova Luzitânia; e da
cidade de Monções, Douglas Honorato.
Nesse momento, o deputado Carlão
Pignatari entrega uma placa homenageando pelos trabalhos que fez como
ex-deputado federal. (Palmas) e também, pelos programas “TransplantAr” e por
todo apoio ao Hospital de Amor, de Barretos e, também, de Jales.
Agora sim o Colar de Honra ao Mérito
Legislativo, a mais alta honraria da Assembleia Legislativa do estado de São
Paulo.
*
* *
- É feita a outorga do Colar de
Honra ao Mérito Legislativo do Estado de São Paulo.
*
* *
O registro agora para a imprensa.
Obrigado a todos, convido para fazer o uso da palavra então agora o nosso
homenageado do dia, o Sr. Etivaldo Vadão Gomes.
O
SR. ETIVALDO VADÃO GOMES - Sem dúvida nenhuma
recebo essa homenagem, nós recebemos essa homenagem, o Fernando, o Lyra, os
nossos transplantadores aqui representados, todos os médicos, de um modo geral,
do grupo da Saúde e todos os doadores de voo de aeronave. O Ronaldo, que fez
mais de mil transplantes já.
Essas pessoas, que foram pioneiras, que
tiveram a coragem de iniciar esse trabalho, que hoje acaba sendo um negócio
mais normal, porque antes era realmente uma iniciativa de quem era muito
corajoso em fazê-lo. Portanto, a todas essas pessoas que significa esta
homenagem da Assembleia.
Eu não sei se vocês dão conta de fazer
para todos, porque é muita gente. Então eu tenho a honra de representá-los aqui
hoje, nesse momento, com muito prazer. Sem dúvida nenhuma, isso tem custo.
Eu também preciso dividir com as
pessoas que estão lá comigo, meus colaboradores, meus amigos que trabalham com
a gente, que podem viabilizar aeronaves, que não é tão barato, e eles
viabilizam para que a gente possa fazer isso com tranquilidade, trazendo o que
o coração pede nas propriedades econômicas do negócio.
Então, a todos os meus colaboradores, a
minha gratidão. A homenagem que recebo aqui, sem dúvida nenhuma, a cada um de
vocês que está aqui, prefeito, vereadores, vice-prefeito, amigos, todos que
estão aqui, são meus amigos de coração, que também me trouxeram até aqui.
Toda evolução que tive, sem dúvida
nenhuma, cada um de vocês teve a mãozinha de vocês me empurrando, me ajudando.
Hoje até eu vi o José Carlos Cosenzo aqui, e eu lembro quando ele chegou lá de
promotor da minha comarca, ele me chamou lá e nós tínhamos uma necessidade de
resolver problemas ambientais.
Ele me fez uma entrevista, e aí ele
disse: “se você gerar emprego, fica tranquilo e toca o negócio, e eu te ajudo.
Se você não gerar emprego, sinceramente, não tem interesse na sua
continuidade”.
E hoje nós estamos... Daquele dia para
cá, eu consegui mostrar para ele o meu desejo de gerar emprego, e ele sempre
feliz comigo, porque cumpriu a missão que era dele também, zelar da população.
Obrigado, José Carlos, a tua história é linda. Eu tenho, todos nós temos muito
orgulho de você.
Gente, os pilotos, eles ficam a noite
inteira esperando a estabilidade do paciente que doa e de que recebe. É lindo
ver o ânimo deles, a vibração deles de concluir um voo de maneira positiva.
Então, Marcos, obrigado. Em seu nome, em nome de todos os pilotos que fazem
isso todo dia.
Eu estava tomando umas cachaças com o
Fernando, uma noite, e aí nós lembramos, ele lembrou: “Olha, meu avião vai ter
que transportar um órgão. Vamos colocar os seus aviões?”. Nós ligamos para o
Lyra no meio da madrugada. Porque o Lyra, nós abusamos dele. Ele é um excelente
empresário, um grande empresário, e que doa de si para resolver e dar solução a
esse projeto. O coração dura quatro horas.
Para você ter um coração em Rondônia,
precisa ser uma aeronave de alta performance para poder trazer esse coração e
implantar. É extremamente importante essa coordenação.
Portanto, Lyra, obrigado. Você é um
herói, de verdade. Você é o cara. (Palmas.) Nesta Casa eu estive por cinco
vezes para receber o diploma de deputado federal, neste plenário.
Por cinco vezes, eu tive a oportunidade
de representar o noroeste paulista, representar São Paulo, evidentemente, o
deputado federal, o Fausto sabe, representa a todo momento, o trabalho é
intenso, faz tudo, trabalha dia e noite o deputado federal. Comissões
permanentes, comissões especiais, e lá é dia e noite.
Chega-se às nove horas e termina sabe
Deus quando, não é, Fausto? Toda hora, todo dia. E depois você tem a demanda
local. É muito importante que nós tenhamos deputados que possam colocar a mão.
Eu estou me lembrando aqui o motivo
pelo qual eu fui deputado, os passos que me levaram a ser deputado. Eu sou um
cara de não muito escola, como o meu irmão já descreveu a nossa história, só
foi uma pasta de dente que ele falou, daí vocês estavam pensando que era para
aproveitar a pasta que estava dentro.
É que a pasta de dente antigamente era
chumbo, então você derretia, fazia um lingote e tinha um cara que comprava.
Evidentemente, quando tinha pasta sobrando, levava para casa também, porque a
situação era difícil.
Portanto, eu tive um dia em que
apareceram dois caras na bicicleta e, naquela época, lá no Frigo era tudo
aberto, o pessoal entrou lá, chegou em mim e falou assim: “Quem é o Vadão?”
Falei: “Sou eu. O que foi?” “Não, é que eu trabalho na prefeitura e agora é a
hora do almoço e mandaram nós virmos aqui para falar para você ser deputado.” E
aí eu vim de bicicleta, na descida, nós montamos, na subida, nós empurramos.
Falei: “O que é isso, para ser
deputado, mas que conversa é essa?”, e tal. Aí eu gostei da conversa, falei
assim: “Vou levar vocês de volta”. “Não, nós vamos”, tal. Pus na carroceria da
caminhonete e levei lá. Quando eu cheguei lá no almoxarifado, tinha uns dois
caras que tinham estudado comigo.
E aí eu fui pegar na mão de cada um. E
aí, naquela liberdade, os dois que me conheciam, que certamente foram eles que
incentivaram eu ir lá falar com o Vadão, um sussurrou a hora que eu passei
comentando: “É disso que nós gostamos, do cara que quer pegar na mão”.
Aquilo me impressionou muito, eu não
tinha tempo nenhum naquela época. Eu lembro que eu voltei para casa, ainda não
tinha almoçado, tinha uma carreta lá que estava parada porque o motorista não
tinha chegado.
Tinha bebida, alguma coisa nesse
sentido, não tinha motorista que guiava aquele troço lá, e a entrega era aqui
no Largo Treze, em São Paulo. Aí eu falei: “Bom, vou deixar um cheque
assinado”, montei nesse caminhão e vim.
E à noite, dentro de um caminhão, você
voa o pensamento. E aquilo não tirava da minha cabeça a conversa daqueles dois
caras da bicicleta e a conversa do cara que falou: “Nós precisamos de um
deputado que possa pegar na nossa mão”. Eu fiquei imaginando toda a política
local que existia naquela época. Não existia pegar na mão. As pessoas até iam
na nossa casa de vez em quando, e era o artista, Giovani. Quem aparecia na
nossa casa naquela época, era um deputado.
Eles apareciam em casa e nós ficávamos
todos malucos, nós em casa, um monte de moleques lá em casa, e meu pai gostava
de receber, e nós fazíamos a nossa festa, nós ficávamos felizes da vida de ver
aquelas autoridades ali: era o nosso artista daquela época.
Portanto, eu fiquei imaginando, à
noite, eu cheguei aqui no Largo Treze às cinco e quarenta, mais ou menos, para
descarregar o caminhão, e aí eu não tinha almoçado, não tinha jantado, porque
tinha que chegar no horário. E quando começa a descarregar, o dono, que até
hoje é dono dos açougues, me chama para ir na lanchonete. Aí eu contei para ele
essa história.
Ele falou assim: “Você precisa ser
deputado mesmo, para nos representar e não sei o que, e tal”. E as coisas
começam aí. Para ter um deputado que possa palpar, que possa encontrar. E aqui
nós temos deputados que a gente pode palpar todo dia, encontrar. Quantas vezes
eu ligo para esses caras e falo assim: “Olha, preciso disso”. Na hora. Nunca
teve um “não” pra mim. E pode ser que tenha que ser “não”.
Então, assim, toda hora, esses caras
estão comigo, estão com a região. Não tem demanda que não possa ser
solucionada. Nossa região é feliz pelos representantes que tem. Acho que eu fui
o primeiro a iniciar isso. Vocês que estão aqui sabem disso. Minha casa, eu
recebia 50 pessoas de sexta-feira de manhã, de sábado, domingo e segunda-feira.
Era uma lata de margarina que consumia
por semana em casa, 300 pães, lá em Brasília, 300 quilos de carne, 500
cervejas. Eu tinha 35 colchões em casa, o Zé Carlos lembra disso. Eu morava
numa casa grande, e nós, todo dia, foi o mesmo cardápio durante 20 anos:
churrasco, tutu de feijão e arroz branco. Todo mundo ia para a minha casa.
(Palmas.)
Portanto, eu estou muito feliz, gente.
Eu sonhei em ter uma enxada. Eu morava no sítio e eu via aquilo, era o meu
ambiente. Eu levava a comida à roça e eu queria uma enxada pequenininha para
ter arroz. Eu achava bonito ver.
Enquanto eu levava o almoço que o
pessoal ficava almoçando, eu ia brincar com aquela enxadinha, eu ficava: “Um
dia eu vou ter uma dessa”, e Deus acabou abrindo um caminho maior. Dinheiro nem
sempre é vantagem. Talvez eu era mais feliz quando eu queria a enxadinha. Não
sei, eu sou um cara feliz.
Toda dificuldade que me foi imposta, de
quando eu tinha oito anos, toda dificuldade que aparece para todos nós que aqui
estão, claro que apareceu para mim. Não existe diferença de ter dificuldade. O rico
tem dores, tem obrigação, tem choro, tem alegria. É tudo a mesma coisa, não
muda quase nada.
Talvez o rico ainda tenha algumas
obrigações a mais, porque tem que fazer de conta às vezes. Eu passei por isso,
eu passei por isso. O que é importante nessa caminhada? Você saber superar a
dificuldade, transformar aquilo que é muito ruim e você absorve na sua vida
aquilo que eu tenho que enfrentar e fazer transformação.
Então, acaba o desafio sendo o mais
importante na sua vida. E eu digo aqui, eu tenho certeza, desses meus amigos
que eu conheço a vida deles, fizeram do desafio a sua realidade.
Fizeram do desafio o seu caminho, a sua
força, mais forte. As dificuldades às vezes deixam a gente mais feliz do que
aquilo que é mais fácil. Portanto, obrigado vocês por me ajudarem a ser este
cara que o desafio nunca deixou sem dormir, que o desafio sempre trouxe a
expectativa e a esperança de fazer e caminhar melhor.
Essa foi a minha vida, essa é a minha
história. Eu tenho aqui, gente, a minha família, tudo o que a gente é na rua,
admirado, e antes de falar disso, eu quero contar uma história que aconteceu
comigo esses dias atrás. Eu estava no supermercado, Fausto, e um casal, eles
trabalham comigo lá, moram na minha cidade, então eu vou falar, aproveitar o
ônibus do terceiro colegial que aqui está, todos os vereadores, a minha
gratidão por esse carinho. Isso é minha vida.
Obrigado. Fiquei muito feliz com a
apresentação de vocês. E aí, eles falaram assim: “Olha, hoje tem um aplicativo
que sabe onde as aeronaves estão”. Eu não desliguei dos meus ainda, eu não
consegui desligar.
O pessoal fala assim: “Olha, você
acordou a gente essa madrugada, você foi para o Rio Grande do Sul”. Falei:
“Desculpa eu ter te acordado, me perdoe”. “Não, a gente gosta muito quando você
acorda a gente. Nós ficamos felizes, e mais felizes ainda quando você volta”. Mas
o que é mais importante, Vadão: “Quem não fala, pensa, vai com Deus”. Essa é a
minha terra, essa é a minha cidade que eu moro. Por isso que lá, preciso que
vocês me dão aqui e lá, me traz muito orgulho de lá residir.
Eu tenho seis casas aqui em São Paulo,
lá em Estrela, nas fábricas, nas fazendas, mas é o lugar que eu mais fico.
Então, a minha gratidão eterna para vocês seria assim. E quando eu chego em
casa, eu tenho lá, historicamente, de todas as fases, de quando eu catava osso
em açougue, quando eu vendia frango na rua, meus sobrinhos nem existiam ainda.
Mas assim, o zelo que eu recebo, o
ânimo que eu recebo, a forma que eu sou recebido em casa pelos meus sobrinhos,
pelos meus irmãos, pelos meus filhos, pelas minhas noras e, até agora, pelas
minhas netinhas mais velhas...
A mais velha tem um ano e seis meses. É
isso, Sara? Eu sou já bem recebido. E a Flávia é que faz com que eu tenha força
e coragem para mover o mundo. Portanto, minha gente, não tem mais nada para
completar para um homem ser feliz.
Eu sou muito feliz, de verdade. Acordo
todo dia, e eu ensinei a Flávia a fazer isso, ela me ensinou. A gente reza
pelas pessoas que nos deram aquela oportunidade, pelas pessoas que estão trabalhando
com a gente, pelas pessoas que estão com a gente, pela família que tem e os
amigos que a gente tem, vocês que estão aqui.
Muitos de vocês andaram mil
quilômetros, 600 quilômetros e vieram, neste momento encher mais a minha alma
de alegria e ter certeza que todo o esforço e dedicação que eu tive. Vocês
imaginam eu ficar 20 anos fora da minha empresa, que é a empresa que eu criei,
eu descarreguei o primeiro caminhão de tijolo. Eu fiquei 20 anos fora para
poder dizer que nós poderíamos estar ali para servir, para resolver.
Hoje, graças a Deus, nós temos o Carlão
que atua todo dia. Inclusive o Lucas, viu, Lucas? Eu sei que o Carlão falou que
você é o playboy aqui da Assembleia, o cara mais jovem, mais namorador e tudo
mais, mas já estivemos no seu gabinete, o Vadãozinho esteve lá e você é o cara
que fez resolver para o setor.
Nós temos bastante gratidão a você. A
todos, ao Itamar, que está todo dia conosco, todo dia em casa, faz tempo,
sempre. Ligou é na hora. E que sempre, além de estimular o dia a dia da gente,
ele é parceiro em todas as horas dos meus amigos e vocês.
Então, Carlão, obrigado pela homenagem.
Eu anotei tanta coisa aqui para falar, mas a gente se emociona, acaba
embaralhando, como sempre. Quando eu era deputado, eu anotava um papelzinho,
depois eu não conseguia ler o papelzinho, não achava o papelzinho. E aqui
aconteceu a mesma coisa.
Portanto, a nossa alegria, gente, de
poder caminhar nessa terra e poder servir. Não existe outro patrimônio para
mim. Igual o Edson falou, assim, é uma casa de barro, a gente comia, nunca
faltou nada, mas era regrado, era dividido, mas era muita gente.
Era regrado, você achava uma araruta,
um jatobá, trazia para dividir, resina de angico, você subia no cavalo para
pegar, não tem gol de nada, mas era o que nós comíamos, não tinha doce, não
tinha nada.
Portanto, tudo que a gente caminhou, o
maior patrimônio é poder servir. E acho que todos os que estão aqui têm esse
mesmo propósito. Então, recebo essa homenagem, de novo, em nome do Fernando, do
nosso Lyra, de todos os que estão envolvidos, principalmente vocês dois que me
puseram nessa empreitada linda.
Porque eu tenho certeza que, todo lugar
que eu vou, eu vendo isso. Precisa mais gente contribuir. Domingo passado, eu
fui em Alta Floresta, num culto religioso, no Pecuarista, quatro mil pessoas,
quatro mil cadeiras lotadas, tinha gente de pé. E, quando eu chego lá, ele
falou assim, senta aqui, que vai ter uma homenagem, uma surpresa para você.
Aí colocou um dos filmes do
transplante. Acho que lá de Santa Catarina, alguma coisa assim, tinha um filme,
colocou o filme. E aquilo é evidente que eu fiquei emocionado. Estava lá o
Carlos Fávaro, estava o presidente da Assembleia, estavam 25 autoridades,
parece que eu fui contando. Eu fui o último a ser chamado para subir lá.
E ele me chama como se fosse a pessoa
mais importante que estivesse lá. Ele é meu parceiro, meu cliente, pecuarista.
Insistiu, sem dúvida nenhuma, num mês, fazendo duas ligações por dia, no
mínimo, para mim e para o Leonardo, que era ligado com o Leonardo, meu
sobrinho. E aí nós fomos lá. Um voo de uma hora e cinquenta. Você imagina a
distância. Lá na Amazônia.
Então, nesse momento que ele me chama,
eu começo a falar, poxa, é muita coisa. O que o Lyra constrói? O cara chega
aqui na Amazônia, me chama para fazer uma homenagem, que, com certeza, é para
todos. Eu lembro que eu subi no palco e comecei a contar.
O Marcos, o piloto, estava junto,
estava ouvindo. E, evidentemente, eu fiquei bastante emocionado, não podia
imaginar. O cara que não tem nada a ver com o dia a dia da gente, está a dois
mil quilômetros de distância, mais do que dois mil, e o cara vem e reconhece
esse trabalho como importante.
Aí, quando eu subo, e até quero dar
essa notícia para o Lyra, o Carlos fala assim, como é que eu entro nesse
processo? Quero pôr o meu avião para participar. Em todo lugar acontece isso.
Então, lá, em Alta Floresta, foi essa homenagem onde todo mundo ficou assim, em
pasmo.
E, na hora que eu desço do palco, as
pessoas começam a me cumprimentar, e pedi para tirar foto. Então, assim,
emocionei, as pessoas emocionaram comigo lá no lugar que é tão distante desse
dia a dia de convivência com o Vadão, com o Lyra, com o Fausto, com o Carlão,
com o Itamar, com o Lucas. Nós estamos no convívio aqui, o sentimento aflora
mais fácil. Mas o cara lá na Amazônia vê isso...
Até teve uma brincadeira, que o cara de
Vila Rica, um vereador, falou: “Eu queria que você fosse lá montar uma empresa
e tal”. Depois ele voltou: “Você pode emprestar seu avião para transportar o
coração?” Eu fiz de conta que não ouvi, está de brincadeira. Aí depois ele
insistiu, eu falei: “Posso levar o seu coração lá na minha cidade para
desenvolver”.
Então, foi muito legal.
Obrigado, gente. (Palmas.)
O
SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Agradecemos ao
homenageado pelo discurso e passamos a palavra ao deputado Carlão Pignatari
para que proceda o encerramento desta sessão.
O
SR. PRESIDENTE - CARLÃO PIGNATARI - PSDB - Bom,
novamente, bom dia a todos, às senhoras e senhores. Dizer que hoje é um dia
muito especial na Assembleia Legislativa de São Paulo. Cumprimentar meu
companheiro, Itamar Borges, lá da nossa região, deputado estadual.
O Lucas Bove. Eu não disse nada que
você era namorador, viu Lucas? É que a tua fama ultrapassa barreiras, entendeu?
Então, nós não podemos fazer nada sobre isso. Mas o Lucas, que é nosso amigo,
irmão aqui na Assembleia, é o Lucas. Menino novo, não é? Deputado Fausto
Pinato, o sempre deputado Edson Gomes. Cumprimentar a todos, cumprimentar o
Rui, que é da... O comandante Rui, o Amorim, nosso secretário executivo. Ao
Vadão e à Flávia. Ao Pedroca, prefeito da cidade natal do Vadão.
Mas dizer que hoje, Vadão, é um dia
especial para mim. Poder homenagear, primeiro, um grande homem público da nossa
região. Uma pessoa que, por muitos e muitos anos, 20 anos de mandato, defendeu
a região noroeste de São Paulo como ninguém. Vadão, que levou a estrada férrea
para a nossa região, nós não íamos ter aquilo.
O Vadão que levou o Hospital do Câncer, que é
o Hospital de Amor, lá de Jales. Minha sobrinha foi operada lá, fez um exame na
sexta, foi operada na segunda-feira, Vadão. Se não fosse o seu trabalho
político, ela teria que ter sido transportada, arrumando vaga, mas ali, não.
Então, quer dizer, isso é um legado que você vai ter.
E, a partir do momento - cumprimentar o
meu amigo Fernando, da Universidade Brasil - quando ele me informou desse
programa, Giovani, eu não tinha conhecimento. E fiquei muito feliz de o Vadão
disponibilizar, pelo seu coração, pela solidariedade.
A história de vida da família do Vadão,
da sua família, muito parecida com a história da família do meu pai. Quando nós
fomos para Votuporanga, meu pai ia na missa de domingo duas, três vezes por dia
para pegar o pãozinho para levar para casa. Meu pai, ele trabalhou, sempre
trabalhou de funcionário.
E conseguimos construir e viver uma
vida. Você sabe que, Vadão, em 2000, quando eu disse, em 97, quando eu disse a
ele que eu ia ser candidato a prefeito, ele falou: “Mas por que você disse isso
hoje aqui? Por que você quer ser candidato a prefeito da sua cidade?” Eu falei:
“porque eu quero devolver um pouco pelo muito que essa cidade fez para a minha
família”.
Então, eu acho que esse é o papel de um
grande homem público, de um grande servidor. E o Vadão construiu uma história
maravilhosa. Quando eu vejo suas irmãs, seu irmão, eu conheço a família
inteira, o Vadãozinho e a Sara, que deram dois presentes... Você não vai ter o
jato, não vai fazer transplante, mas só para trazer o Vadão para ver as
crianças e voltar, Sara.
Não vai ter, vai ter que comprar outro,
viu, Léo? Pega o Du aí, o Vadãozinho, compra outro para disponibilizar para
quem vai. Deixa esse daí só para vir ver os netos, que ele vai dar muito
trabalho. Ele vai estragar bastante como eu estrago o meu. Você pode ter
certeza disso, não é, Vadão? Ele começa a andar, a correr...
Mas o Vadão é essa pessoa simples. A
gente sabe que a gente faz um papel numa região que é importante para
transformar a vida das pessoas que moram lá. E o Vadão começou com isso.
Primeiro era o Rollemberg, depois
Aloysio Nunes, aí o Vadão, depois o Semeghini, e agora o Fausto está nos
representando como deputado federal naquela região. Mas eu acho que todas essas
pessoas ajudaram a fazer, Dr. Mourinho, com que a gente pudesse ter um homem
público.
Quando você o vê disponibilizando o
recurso dele, sendo solidário, salvando vidas... Eu não tinha informação,
comandante, de que metade dos órgãos eram perdidos por falta de transporte,
porque falta avião, falta aeronave, falta logística para essas pessoas ficarem.
Eu imagino o piloto da aeronave, como que deve ficar feliz quando consegue
chegar num momento, poder entregar aquilo sabendo que uma vida vai ser salva,
Vadão. Isso aí fica marcado.
Você vê lá na Alta Floresta, longe,
2.300 quilômetros da nossa cidade, da nossa região, mas você foi lembrado por
essa história, que é uma história que você vai construindo pouco a pouco.
Então nada mais justo que o maior Parlamento
da América Latina pudesse fazer essa justa homenagem a você. Como homem
público, que eu acho que esse foi o grande começo da tua história, e depois
agora como esse parceiro solidário.
Vocês não têm ideia, algumas pessoas
não têm ideia de quanto custa uma hora de voo de um jato, de um CJ como o do
Vadão. Não é barato, não é barato. Mas ele não sabe nem quanto custa, ele não
quer nem saber. Ele quer fazer, praticar o bem. Então parabéns a você, Vadão.
Parabéns a toda a sua família. Os meninos, o Pedroca acertou em cheio de trazer
essas, do terceiro colegial lá de Estrela d’Oeste.
Agradecer a todos, ao Vadãozinho, ao
Léo, ao Du, enfim. Todos aqui, estão todos, 01, 02, 03, 04, estão todos aqui
hoje. Não é, Vadão? Está. Fechou o Frigoestrela hoje? A cidade já fechou,
porque os vereadores todos, o prefeito, o vice-prefeito estão aqui; as suas
irmãs estão aqui; o Edson Gomes você tirou ele da toca - não sei como você
conseguiu tirar o Edson lá do mato para trazer ele para a cidade; o Stefano
está aí, junto com o Fernando - e o Fernando que me apresentou esse projeto.
Então, parabéns a todos. Eu acho que
hoje é um dia que, muito mais do que qualquer homenagem, a palavra é gratidão,
Vadão. Gratidão por tudo o que você fez e por tudo o que você faz para a nossa
região e para o povo brasileiro.
Um abraço e um bom dia a todos.
(Palmas.)
O
SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Quero agradecer a
todos que tornaram possível esta solenidade, a cada servidor, a cada autoridade
presente e, sobretudo, a cada cidadão que prestigiou este momento especial.
Declaro encerrada esta sessão solene.
(Palmas.)
*
* *
- Encerra-se a sessão às 11 horas e 22
minutos.
*
* *