28 DE ABRIL DE 2023

7ª SESSÃO SOLENE EM HOMENAGEM AOS INTEGRANTES DAS FORÇAS DE SEGURANÇA PÚBLICA QUE ATUAM NOS PODERES CONSTITUÍDOS DO ESTADO DE SÃO PAULO

        

Presidência: AGENTE FEDERAL DANILO BALAS

        

RESUMO

        

1 - AGENTE FEDERAL DANILO BALAS

Assume a Presidência e abre a sessão. Anuncia a composição da Mesa. Informa que a Presidência efetiva convocara a presente sessão solene para "Homenagem aos integrantes das Forças de Segurança Pública que atuam nos Poderes Constituídos do Estado de São Paulo", por solicitação deste deputado, na direção dos trabalhos. Convida o público para ouvir, de pé, o "Hino Nacional Brasileiro", executado pela Banda da Polícia Militar do Estado de São Paulo. Solicita aos presentes que façam um minuto de silêncio em homenagem a policiais falecidos. Ressalta que este evento tem como objetivo prestar homenagem a todos que defendem as instituições às quais pertencem, sendo apartidário. Destaca todos os cursos de formação e de aperfeiçoamento aos quais se dedicam durante suas carreiras. Menciona a presença de 22 vereadores, oriundos da Guarda Municipal de suas cidades. Elogia o trabalho realizado pelo Tenente Alves, da sua equipe, que visitou todo o estado de São Paulo, realizando um levantamento completo de dados. Afirma serem os presentes nesta solenidade referências na Segurança Pública em suas regiões. Diz esperar que a bancada da Segurança Pública aumente muito em 2024, ano de eleições municipais. Coloca os gabinetes dos deputados estaduais da bancada da Segurança Pública à disposição de todos os presentes. Cita a visita do governador Tarcísio de Freitas a esta Casa, na próxima semana, para apresentar projeto de lei de aumento salarial da polícia de São Paulo. Considera este projeto o início da valorização da categoria.

        

2 - ARTUR JOSÉ DIAN

Delegado e diretor-geral da Polícia Civil de São Paulo, faz pronunciamento.

        

3 - CÁSSIO ARAÚJO DE FREITAS

Coronel e comandante-geral da Polícia Militar do Estado de São Paulo, faz pronunciamento.

        

4 - CONTE LOPES

Deputado estadual, faz pronunciamento.

        

5 - CORONEL TELHADA

Deputado federal, faz pronunciamento.

        

6 - DELEGADO OLIM

Deputado estadual, faz pronunciamento.

        

7 - MAJOR MECCA

Deputado estadual, faz pronunciamento.

        

8 - CAPITÃO TELHADA

Deputado estadual, faz pronunciamento.

        

9 - OSVALDO NICO GONÇALVES

Secretário adjunto de Segurança Pública do Estado de São Paulo, faz pronunciamento.

        

10 - PRESIDENTE AGENTE FEDERAL DANILO BALAS

Agradece todas as autoridades presentes. Parabeniza o governador Tarcísio de Freitas por nomear profissionais técnicos e operacionais, com experiência administrativa e também à frente de batalhas. Diz aguardar todos os presentes nos gabinetes dos deputados da Segurança Pública. Coloca o seu gabinete à disposição de todos. Faz agradecimentos gerais. Encerra a sessão.

        

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- Assume a Presidência e abre a sessão o Sr. Agente Federal Danilo Balas.

 

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O SR. PRESIDENTE - AGENTE FEDERAL DANILO BALAS - PL - Senhoras e senhores, bom dia. Sejam todos bem-vindos à Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.

Esta sessão solene tem a finalidade de prestar homenagem aos integrantes das Forças de Segurança Pública que atuam nas câmaras municipais e nas prefeituras da Capital e do interior do estado de São Paulo. Profissionais altamente qualificados, empenhados na modernização e no progresso dos municípios e que sempre estão atentos aos anseios da população.

Ressalto que estão presentes os representantes da Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Técnico-Científica, Polícia Penal, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e representantes das guardas municipais. Comunicamos também aos presentes que esta sessão solene está sendo transmitida ao vivo pela TV Alesp e pelo canal Alesp no YouTube.

Convidamos neste momento, para compor a Mesa Diretora, o secretário de Segurança adjunto, Dr. Osvaldo Nico Gonçalves. (Palmas.) Convido o comandante-geral da Polícia Militar do estado de São Paulo, coronel Cássio Araújo de Freitas. (Palmas.) Convido também o diretor-geral da Polícia Civil do estado de São Paulo, delegado Artur Dian. (Palmas.)

Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos regimentais. Sras. Deputadas, Srs. Deputados, senhoras e senhores vereadores, vice-prefeitos e prefeitos, esta sessão solene foi de nossa iniciativa e tem a finalidade de prestar homenagem às senhoras e aos senhores neste plenário, eleitos em 2020 e que atuam no Legislativo e no Executivo nos municípios do estado de São Paulo.

Convido a todos para que, em posição de respeito, desde que as condições físicas o permitam, entoemos o Hino Nacional Brasileiro, letra de Joaquim Osório Duque Estrada e música de Francisco Manuel da Silva, que será executado pela banda da Polícia Militar.

 

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- É entoado o Hino Nacional Brasileiro.

 

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O SR. PRESIDENTE - AGENTE FEDERAL DANILO BALAS - PL - Solicito aos senhores que permaneçam em pé, por gentileza. Em sinal de respeito e em memória dos policiais abaixo, faremos, neste momento, um minuto de silêncio.

Sr. Vereador cabo PM Emerson, policial da cidade de Barra Bonita, que faleceu. Prefeito sargento Jorge, da cidade de Cássia dos Coqueiros, que também nos deixou. E do senador do estado de São Paulo, Major Olímpio, que também nos deixou.

 

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- É respeitado um minuto de silêncio.

 

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O SR. PRESIDENTE - AGENTE FEDERAL DANILO BALAS - PL - Podem se sentar. Agradecemos também às seguintes autoridades presentes na Assembleia Legislativa nesta sessão solene: deputado federal Coronel Telhada. Deputado estadual Conte Lopes. Deputado estadual Delegado Olim. Deputado estadual Capitão Telhada. Deputado estadual Major Mecca.

Agradecemos também ao comandante da Assessoria Policial Militar da Assembleia Legislativa, coronel PM Ricardo Roberto Tofanelli. Também ao comandante do CPA/M-2, coronel PM Erick. Agradecemos também aos parceiros da Associação Paulista de Supermercadistas, presidente Sr. Pedro Lopes, vice-presidente Erlon Ortega, que nos apoiaram neste evento.

Senhoras e senhores, autoridades, prefeitos, vice-prefeitos e vereadores, sejam todos bem-vindos. E também o maestro da seção da banda do Corpo Musical, subtenente Paulo.

O objetivo principal deste evento é homenagear àqueles que defendem e honram o nome das instituições a que pertencem, àqueles que representam a Segurança Pública em seus municípios. É um evento apartidário, independentemente de partido “A” ou partido “B”.

Temos profissionais presentes que fizeram história nas suas corporações, como, por exemplo, aqui na Assembleia Legislativa, o decano da Segurança Pública, o deputado estadual Conte Lopes, que, já na década de 80, defendia os nossos direitos.

Com respeito às outras profissões, a nossa profissão é diferente em inúmeros aspectos, começando pelos cursos de formação e cursos de aperfeiçoamento em nossas escolas: Escola de Soldados em Pirituba; Escola de Sargentos - à minha época, CFAP -; Escola de Oficiais da Academia Militar do Barro Branco; a Acadepol, da Polícia Civil, que tem inúmeros cursos de escrivão, investigador, delegado de Polícia, dentre outros cargos.

Os cursos da Polícia Penal e da Polícia Rodoviária Federal. Cursos das Forças Armadas, em que também temos vereadores representando as Forças Armadas nos municípios de São Paulo.

Os cursos da Polícia Federal lá em Brasília e os cursos das guardas municipais nas 206 cidades onde temos guardas civis municipais no estado de São Paulo. E aqui presentes 22 vereadores que vêm das guardas municipais.

Aqui faço um agradecimento a toda minha equipe, em especial ao tenente Alves. Ele se encontra no plenário, o tenente Alves? Se ele não se encontra, alguém peça para que ele venha aqui, por gentileza. Tenente Alves fez contato com cada parlamentar aqui presente e visitou as 206 guardas municipais do estado de São Paulo. Se hoje o nosso gabinete tem essa informação, devemos ao trabalho dele, que trabalhou por mais de 30 anos na Polícia Militar, em especial em Pirituba, formando soldados da PM.

Esse trabalho, secretário Dr. Nico, nós colocamos à disposição da Secretaria de Segurança Pública também, para trabalharmos em equipe com as forças de segurança dos municípios, os guardas municipais.

Representando a nossa equipe e como forma de agradecimento, tenente Alves, pode se colocar aqui à frente. Aqui mesmo na frente. Eu gostaria de uma salva de palmas ao tenente Alves. (Palmas.)

Se não fosse o trabalho da nossa equipe do tenente Alves, nós não saberíamos que temos 144 vereadores pelos municípios de São Paulo, que são policiais penais, policiais civis, policiais militares, dentre outros, trabalhando e levando o nome da Segurança Pública, muitas vezes sendo cobrados no município em razão de ocorrências, de posicionamentos, seja da Polícia Civil, da Polícia Militar, da Polícia Penal. Então esse é um momento de elogiá-los e agradecer por cada trabalho de vocês na ponta da linha.

Temos uma base sólida, profissional e continuada na formação e no aperfeiçoamento. E temos principalmente uma base familiar. Os senhores aqui presentes estão sendo homenageados porque são referência na Segurança Pública nas suas cidades, nas suas regiões e no estado de São Paulo. Estamos aqui mais uma vez para agradecê-los.

Nossa intenção também, com esse evento, é que vocês retornem fortalecidos aos municípios como representes legítimos do Estado de fato e de direito, reforçando a confiança que a população, que a Assembleia Legislativa e que o governo de São Paulo têm nas senhoras e nos senhores.

Vejam a importância do ano que vem: teremos eleições municipais. E temos que ter policiais, vereadores, vice-prefeitos e prefeitos por todo o estado de São Paulo. Antigamente, lançar-se candidato era para poucos.

Até nas instituições não era muito estimulado isso. E a gente tem que agradecer àqueles pioneiros: coronel Ubiratan Guimarães, Major Olímpio, que não estão mais entre nós, e tantos outros que abriram as primeiras portas.

Hoje somos muitos no Legislativo e no Executivo propondo leis, defendendo a nossa classe, administrando cidades com transparência e competência, e tenho certeza de que a bancada da Segurança Pública, ou “bancada da Bala”, como alguns chamam, vai aumentar muito em 2024.

Hoje nosso objetivo também é colocar os gabinetes dos deputados estaduais daqui da Assembleia à disposição de cada um dos senhores. Precisamos atuar como um grande time e ajudar o governador Tarcísio de Freitas, que também é militar, e toda a sua equipe do secretariado a melhorar a segurança dos 645 municípios de São Paulo.

Tomo a liberdade agora de colocar no telão parte da bancada da Segurança Pública, que batalha por cada um dos senhores, pela família dos senhores, amigos e todos os cidadãos dos 645 municípios: Capitão Telhada, Major Mecca, Danilo Balas, que sou da Polícia Federal e trabalhei na Polícia Militar, capitão Conte Lopes, Gil Diniz, que foi soldado da Polícia Militar.

E aqui nesta foto, infelizmente não estão, mas também trabalham por todos os senhores: Delegado Olim, aqui presente, Delegada Graciela e o Tenente Coimbra, que é das Forças Armadas, mas também ajuda muito na questão da Segurança Pública.

Por fim, para quem ainda não sabe e não acompanhou as redes sociais, na próxima terça-feira, dia 2 de maio, às 11 horas da manhã, o governador Tarcísio de Freitas virá a esta Casa de Leis apresentar o projeto do aumento salarial da Polícia de São Paulo. Falamos disso no plenário nesta semana, os deputados da bancada da Segurança Pública, após a reunião com o governador Tarcísio de Freitas.

E isso é só o início da valorização de homens e mulheres da Segurança Pública do estado de São Paulo. Deus os abençoe e muito obrigado. (Palmas.) Passamos a palavra, neste momento, ao diretor-geral da Polícia Civil de São Paulo, delegado Artur Dian. (Palmas.)

 

O SR. ARTUR JOSÉ DIAN - Bom dia a todos e a todas. Excelentíssimo Sr. Deputado Danilo Balas, presidente desta sessão, meus cumprimentos a V. Exa., a quem estendo os cumprimentos a todos os deputados desta Casa e funcionários. Deputado federal Coronel Telhada, a quem estendo os meus cumprimentos a todos os parlamentares federais.

Dr. Osvaldo Nico Gonçalves, nosso secretário-adjunto da Segurança Pública. Nosso irmão coronel Cássio, comandante-geral da Polícia Militar, grande companheiro de luta do dia a dia. Dr. Claudinei Salomão, superintendente da Polícia Técnico-Científica. Coronel Salles e Major Palumbo, representantes aqui da nossa Câmara Municipal.

A todos os policiais integrantes das forças de segurança que ocupam cargos nos poderes Executivo e Legislativo, este evento é para as senhoras e os senhores aqui presentes.

Parabenizo, dessa forma, a iniciativa do deputado Danilo Balas, pois nós percebemos que a valorização de um policial, de um agente da força de segurança, é muito tênue na linha em que trabalhamos, porque desempenhamos nossas funções diuturnamente e muitas vezes a população não reconhece isso.

A maioria da população obviamente reconhece, mas nós temos aí qualquer tipo de falha que qualquer ser humano pode cometer criticada em dobro pela população. E trazer os senhores e as senhoras aqui, que hoje compõem o Legislativo e o Executivo, que sabem o que é o chamado “chão de fábrica”, enobrece muito as forças de segurança. Por ter os senhores nessa posição tratando de assuntos com conhecimento de causa, melhora muito a situação para todos.

É o que vivemos hoje na Segurança Pública, comandada pelo nosso secretário de Segurança, Capitão Derrite, policial militar, todos conhecem, deputado federal. Nosso sempre delegado-geral e hoje secretário-adjunto, Dr. Nico, com seus 43 anos de experiência na Polícia.

Então, ser chefiado por policiais hoje é muito gratificante, a interlocução fica muito mais fácil e isso se ecoa no estado todo com os senhores nas posições que ocupam.

Então venho aqui parabenizar os senhores pelo esforço de cada dia, pela valorização, que nós sabemos do esforço de cada um, para valorizar não só os demais serviços das cidades, dos locais em que vivem, mas de valorizar o serviço do profissional de Segurança Pública.

Então este evento é para os senhores, estão de parabéns.

Só temos a agradecer.

Muito obrigado, deputado Danilo Balas, pela iniciativa, sensacional iniciativa.

Muito obrigado a todos. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - AGENTE FEDERAL DANILO BALAS - PL - Passamos a palavra agora ao comandante-geral da Polícia Militar do estado de São Paulo, coronel Cássio Araújo de Freitas. (Palmas.)

 

O SR. CÁSSIO ARAÚJO DE FREITAS - Bom dia a todos, bom dia a todas. É uma grande honra e uma grande satisfação voltar a esta Casa, deputado. Muito obrigado. Quero fazer um agradecimento especial ao deputado estadual Danilo Balas, por ter organizado e pensado, principalmente, em um evento como este, para homenagear os nossos amigos de todas as forças de segurança.

E, como comandante-geral da Polícia Militar, muito obrigado pelo carinho que o senhor tem por nós, do soldado mais jovem ao coronel mais antigo. Eu tenho, por mim, que estamos todos na mesma missão.

Essa união de esforços não só é importante como é fundamental, para que possamos atingir os nossos objetivos, todos eles. Obrigado, deputado. Parabéns pela sua iniciativa e pela sua ação.

Eu quero agradecer a presença do meu comandante, eterno comandante, Coronel Telhada, comandante do Batalhão Tobias de Aguiar, deputado federal. Comandante, muito obrigado pela sua presença, pelos ensinamentos e pela amizade jamais esquecidas. (Palmas.)

Agradeço a presença do Dr. Nico, secretário-adjunto de Segurança Pública, um grande amigo, que nos conhecemos há muitos anos, não é, Nico? (Palmas.) Obrigado, Nico.

Um agradecimento especial também ao Dr. Artur Dian, um amigo, um parceiro, um homem linha de frente, que sabe muito bem fazer os ajustes necessários para que a Polícia Militar e a Polícia Civil cumpram o seu papel cada vez melhor, para proteger os nossos homens nas ruas e proteger o cidadão também. Parabéns pelo seu trabalho. (Palmas.)

Eu agradeço aos Srs. Deputados estaduais Major Mecca, meu amigo de turma, grande companheiro, pessoa de quem sou testemunha. Eu não ouvi dizer do trabalho do Mecca: eu testemunhei muito do seu trabalho, Mecca.

Muito obrigado por sua amizade e por você ser um defensor incansável da Polícia Militar e das instituições de segurança. Parabéns, você é um orgulho para nós. (Palmas.)

Delegado Olim, muito obrigado pela presença, nos honrando aqui. Deputado Conte Lopes. (Palmas.) Deputado Conte Lopes é uma pessoa emblemática no nosso universo.

E deputado, muito da minha carreira foi influenciado pelo seu trabalho, então o meu muito obrigado. Capitão Telhada, grande colega, grande amigo, trabalhamos juntos durante muitos anos. Parabéns pela sua evolução, pelo seu crescimento e por estar aqui mais uma vez cumprindo as missões, Telhada. Sucesso. (Palmas.)

Coronel Tofanelli, chefe da Assessoria Policial Militar aqui da Assembleia, um amigo sensacional, trabalhador incansável, sempre disposto a ajudar no funcionamento desta Casa e ex-comandante da Polícia Rodoviária, que, em sua época, atingiu grande número de apreensão de drogas. Fica aqui o meu muito obrigado e essa lembrança especial à sua carreira. Obrigado. (Palmas.)

Coronel PM Erick, comandante da região sul da Capital, é o comandante da área aqui, sempre envolvido com essa temática. Uma área complexa e cujos indicadores criminais têm caído consistentemente aqui na nossa Capital. Obrigado, Erick, pela sua presença e pelo seu trabalho. (Palmas.)

Coronel Telmo é um amigo de longa data aqui presente também. Coronel Telmo trabalha com os Consegs. É um viés da sua carreira, que ele construiu com muita maestria e é uma pessoa que ouve muito, sabe conduzir pessoas, é um grande líder. E Telmo, Deus abençoe você nas suas novas missões junto à Secretaria. Conte conosco. (Palmas.)

Os senhores vereadores de São Paulo: Coronel Salles, ex-comandante-geral da Polícia Militar, um líder audacioso, fez grandes e importantes mudanças na Polícia Militar, que estamos muito ainda colhendo os frutos disso, deixando um legado inteligente, forte e consistente não só para a própria instituição como também para a nossa sociedade. Obrigado, comandante Salles. (Palmas.)

Da mesma forma, o vereador Major Palumbo, herói do Corpo de Bombeiros, pessoa que vibra a cada momento, a cada toque de sirene. Muito obrigado, Palumbo, pelo seu trabalho, pelo seu legado e por tudo que ainda fará em prol da nossa cidade. (Palmas.)

Prof. Claudio Aparecido da Silva, ouvidor das polícias militares. Muito obrigado, ouvidor, pela sua presença. É muito importante para nós que o senhor, que, por força das suas funções, ouve... E volto a dizer, por força das suas funções, tem que ouvir as poucas queixas que temos a respeito das polícias.

 É importante que o senhor esteja em momentos como este, para saber que, na balança romana entre os nossos erros e nossos acertos, nós acertamos muito, mas muito mais do que erramos. (Palmas.) Um abraço especial ao subtenente Paulo, maestro da banda. Obrigado, Paulo, pelo seu talento e de toda a banda sempre nesses momentos positivos.

Gente, sábado passado, eu fui ao enterro de um policial militar. Não é uma missão fácil. Jamais me foi dito que seria uma missão fácil. Mas de todas as missões difíceis que nós temos que executar por força do dever - não dever escrito, mas o dever moral que todos nós temos que ter, isso é muito especial dentro das nossas carreiras de Segurança Pública -, esse provavelmente é o mais difícil.

Não é fácil ir ao enterro de um homem querido, um cabo da Polícia Militar Rodoviária, um trabalhador, um cidadão brasileiro, morto indo trabalhar às quatro horas da manhã.

Sabemos do quanto a sociedade brasileira é heterogênea. Nós sabemos disso. Nós sabemos que há pessoas que amam os bandidos, que os defendem sob quaisquer circunstâncias, nós sabemos disso. Como se fala em estratégia militar, faz parte do teatro de operações.

O morro faz parte, o rio faz parte, a lama, tudo isso precisa ser atravessado, tudo isso precisa ser transposto. Nós sabemos de tudo isso. Mas eu preciso compartilhar este sentimento de como é incongruente esse tipo de defesa, como é absolutamente incongruente.

Porque o marginal que atira contra um homem que está indo trabalhar para sustentar, no caso concreto, dois filhos adolescentes, e deixa esposa, e além disso o trabalho dele é defender outras pessoas, isso entristece todos nós.

Confesso a vocês que desde sábado essa imagem tem ficado na minha mente. Então acho que é por isso que, por uma questão de justiça, eu preciso compartilhar esse sentimento com todos vocês aqui.

O sentimento aqui de um adolescente de 16 anos, de uma criança de 11 anos e de uma esposa que o deixa. Eu fiz a outorga da láurea de mérito em primeiro grau, comandante, lá na ocasião, para o filho dele.

E uma reflexão que me vem à mente aqui é agradecer a todos os senhores e a todas as senhoras, porque eu sei que, no dia a dia, nas suas câmaras municipais, aqui na Assembleia, lá no Congresso Nacional, vocês também pensam nesse jovem soldado da Polícia Militar. Nele e em tantos outros. E o meu pedido é que continuem na luta, continuem fazendo isso.

Nós não precisamos de argumentos fluidos. Nós temos a verdade ao nosso lado. Acabei de receber aqui a estatística do mês de abril - parcial, obviamente, que o mês não terminou. Todos os delitos - todos, os grandes delitos - estão em queda.

Homicídio caiu 30% no nosso estado. Latrocínio caiu 30,8%. Furto, 11%. Furto de veículos, 8%. Roubo, 15%. Roubo/outros, 13%. E da mesma forma, na Capital, da mesma forma, na região central da Capital, que está tanto em moda falar agora da região central, todos os delitos estão em queda.

E por conta do quê? Por conta justamente do trabalho desses homens eventualmente injustiçados, mas, espero - e esse é o meu pedido a todos os senhores -, jamais esquecidos.

Então, para o trabalho que os senhores executam nesta Casa e em todas as outras casas onde seja necessário levar a verdade do que passa o nosso homem fardado, eu lhes agradeço e, para os senhores, a minha mais perfeita continência.

Muito obrigado e que Deus abençoe a todos. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - AGENTE FEDERAL DANILO BALAS - PL - Agradecemos também a presença do presidente dos Consegs das secretarias do Estado de Segurança Pública, coronel Telmo. Chamamos à frente, para fazer uso da palavra, o deputado estadual Conte Lopes. (Palmas.)

 

O SR. CONTE LOPES - PL - Sr. Presidente Danilo Balas, parabéns por esta reunião muito importante. Cumprimentar aqui o secretário de Segurança Público adjunto, muito experiente, o delegado Nico. Experiência de rua, muito trabalho, isso é muito importante.

Da mesma forma, o nosso comandante, coronel Cássio, uma história muito grande e bonita na Polícia Militar, inclusive na Rota. Como deputado, precisamos muito dele, e sempre nos ajudou em apoio à população. Da mesma forma o Dr. Artur, homem experiente na Polícia Civil, delegado-geral, diretor da Polícia Civil, os nossos cumprimentos a esse pessoal.

Minha gente, eu estou na Polícia desde 67, portanto, há 55 longos anos, e muitos aqui não haviam sequer nascido. Tenho aqui na plateia o coronel Fernando, que foi nosso tenente de Rota e combateu muito o crime ao nosso lado - só para a gente falar do tempo.

Cumprimentar o pessoal da Guarda Civil, que está aqui também, que combate o crime, que a gente sempre luta. Porque nós temos um lado: o lado da lei, o lado da sociedade, e o outro lado é o lado dos bandidos.

E na verdade, queria cumprimentar primeiramente o governador do estado de São Paulo, o governador Tarcísio de Freitas, que nós iniciamos até no lançamento dele junto ao presidente Bolsonaro quando ele foi lançado como candidato a governador lá em Brasília. Estavam eu e o Coronel Telhada no dia em que ele foi lançado praticamente o governador aqui em São Paulo.

E por que eu quero cumprimentar o governador? Pela coragem dele. Porque, nos 55 anos que eu tenho de Polícia, nós tivemos, à frente da Secretaria de Segurança Pública, generais do Exército, coronéis do Exército, promotores, juízes, juristas.

E pela primeira vez, nós temos, à frente da Secretaria de Segurança Pública, policiais experientes. (Palmas.) Tenham certeza de que vai ser uma guerra para todos vocês que estão nas ruas aí, todos vocês.

Por quê? A gente já começa a acompanhar pela imprensa. Ontem mesmo eu vi pela Record. Abro um programa da Record, os assaltos. SBT, os assaltos. A Globo, os assaltos - a velha Globo.

O que eles querem demonstrar? Que a Polícia não está trabalhando ou não está combatendo o crime. Está, porque, à frente da Segurança Pública de São Paulo, nós temos homens experientes que comandam a sua tropa.

Eu até elogiei várias vezes o delegado Nico, porque em ocorrências da Polícia Militar, ele vai lá. E eu me lembro do meu tempo de Erasmo Dias, da Polícia Civil, da época do Dr. Fleury, que esses homens acompanham cada ocorrência da Polícia. Isso é muito importante.

Da mesma forma, o Dr. Artur, que eu estava ouvindo pela televisão outro dia em uma ocorrência de investigador, o coronel Cássio, então é uma luta que nós temos muito grande.

Está chegando nesta Casa realmente um aumento salarial, a valorização da Polícia Civil e da Polícia Militar muito boa para este ano. O governador vai trazer para cá. Então é importante nós estarmos preparados para o outro lado, que pessoas vão querer atrapalhar o nosso trabalho. Eu espero que nunca mais se mude a cúpula da Polícia.

O governador teve coragem. Pegou o Capitão Derrite e o colocou na Secretaria. Não está aqui hoje, estivemos na Secretaria, convidamo-lo, mas parece que ele teve um probleminha em Sorocaba. Colocou à frente, o governador, homens da Polícia.

Muita gente está brigando: “Põe o general, põe o juiz, põe não sei quem...”. Então é importante isso, que vocês entendam isso, e de que cada soldado, cada investigador, até cada guarda municipal (Inaudível.), vocês estão valorizando a Polícia.

Porque eu espero que desses homens que estão aqui para a frente, mude a Polícia. Realmente combata o crime, como falou o coronel Cássio, que tem gente que apoia bandido, que defende bandido.

Então é importante que vocês vão às ruas, que vocês mostrem que a Polícia é a Polícia, que nós temos a Polícia de São Paulo, como nós já tivemos no passado, quando saía para as ruas de São Paulo uma viatura do Garra e uma viatura do Rota juntos, na época de quando o Erasmo Dias era ainda secretário.

Então essa união é importante. A Polícia de São Paulo tem que ser uma só, tem que estar trabalhando unida contra os bandidos e contra os criminosos. E nós vamos cobrar aqui, é nossa função aqui. A gente é eleito pelo povo de São Paulo para isso. Dez eleições eu venci, já ganhei. E a gente está sempre no mesmo discurso, e vou continuar.

Eu sei que não tenho apoio de associação, mas a gente vai continuar com o povo, porque a Polícia serve à população, serve ao povo de São Paulo. Parabéns a todos os senhores, e que nós continuemos dessa maneira, servido ao povo de São Paulo.

Não é o partido de esquerda, de direita, que policial nunca vai perguntar: “De que partido você é?”, para socorrer a pessoa, se ele é do PT, se é do PL, se é do PSDB. O policial não pergunta: ele ajuda.

Então, parabéns a todos vocês. Parabéns ao Danilo Balas por esta festa bonita aqui, que é realmente o início do trabalho da nossa Polícia que está aqui, dos novos comandantes.

Homens experientes que têm história, têm muitos anos das ruas para mostrar para todos nós e comandar policiais experientes também: soldados, investigadores, cabos, sargentos, escrivães de Polícia, os guardas municipais, vamos à luta, para a gente mudar a história da Polícia de São Paulo e do Brasil.

Obrigado a todos pela presença e fiquem com Deus. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - AGENTE FEDERAL DANILO BALAS - PL - Chamamos neste momento, para fazer uso da palavra, o deputado federal Coronel Telhada. (Palmas.)

 

O SR. CORONEL TELHADA - Pessoal, bom dia a todos. Bom dia a todos.

 

TODOS - Bom dia.

 

O SR. CORONEL TELHADA - Aê, vamos animar, rapaziada. Em primeiro lugar, graças a Deus estamos aqui, é um prazer estar com os senhores. Quero cumprimentar, em primeiro lugar, o nosso presidente, querido amigo, Agente Federal, tenente da Polícia Militar, Danilo Balas.

Cumprimentar o Dr. Nico, nosso amigo há muitos anos. Em nome da Secretaria de Segurança Pública, Dr. Artur. O nosso comandante-geral, coronel Cássio, ambos comandantes da Polícia Civil e da Polícia Militar.

Todos os meus irmãos deputados estaduais aqui presentes. Um é o meu filho - irmãos e filho, né? Os nossos vereadores, o Palumbo e o Salles, todos os amigos presentes, o Lopes, a Shirlei, lá da Apas, enfim, a todos os senhores prefeitos, vice-prefeitos, vereadores, amigos aqui presentes, amigos e amigas, policiais militares, irmãos de armas da Polícia Militar, da Polícia Civil, da Guarda Civil Metropolitana, da Polícia Penal, todos nós aí nessa batalha.

Nós hoje estamos em uma missão nova: estamos políticos. Eu sou policial militar desde 1979, quando ingressei na Polícia Militar. Em 2011, ao me aposentar, aceitei o desafio de vir para a política, e um novo campo se abriu. Todos nós temos uma história a relatar aqui, cada um na sua vida particular, vida pública, vida policial, mas com certeza todos têm uma história a relatar.

E hoje estamos na missão de continuar servindo a população, mas no campo político, aqui nos nossos níveis federal, estadual e municipal. Mas o importante é que continuamos a servir a população, é disso que nós temos que estar sempre imbuídos na nossa mentalidade.

Toda vez que um policial militar, um policial civil ou um guarda civil vinha me perguntar: “Poxa, eu estou com vontade de ingressar na carreira política. O que eu devo fazer?”. Eu falava: “A primeira coisa é não se esquecer do que você aprendeu na Polícia”. E eu faço questão disso até hoje.

O que eu aprendi lá em 1979, quando ingressei na PM, eu faço questão de trazer nas minhas práticas até hoje. Falei isso ao meu filho quando ele ingressou na Polícia, quando ingressou na política e está fazendo até hoje.

Nós não podemos abrir mão do que nós aprendemos como policiais. Por quê? Porque senão, nós nos tornaremos mais um na famigerada política, não só nacional: mundial.

Aqui não tem nenhum trouxa. Todo mundo aqui sabe do que estou falando, que a política é um antro de corrupção se você quiser ser corrupto. Por isso que nós não podemos abrir mão da nossa condição, da nossa doutrina, dos nossos ensinamentos não só familiares e religiosos, mas também corporativos, porque nós aprendemos isso nas nossas profissões.

Vejo aqui vários amigos. Coronel Fernando, fomos tenentes juntos de Rota. Kiota, lá de Pinhalzinho. Não vi o Jesuel, está aí ou não? Kiota, que é da Polícia Civil. Capitão Renato, lá de Registro. Outros aqui que não vou lembrar o nome de todos, mas se sintam todos cumprimentados, que trabalham até hoje atuando como policiais militares, policiais civis e guardas municipais.

Nós incomodamos tanto na política que lá em Brasília há um plano rodando, uma quarentena, proibindo a gente de ser político, está bem? Proibindo, tornando-nos sub-humanos. Porque o vagabundo pode sair da cadeia hoje e amanhã se candidatar. E o policial militar, o policial civil, o guarda civil e o policial penal não podem, tem que esperar quatro anos, segundo esse plano.

E por que isso? Porque nós incomodamos, porque nós fazemos a diferença. Só que nós não acordamos para isso ainda, nós não aprendemos a fazer política. Na última campanha, nós tínhamos vários policiais militares, civis, policiais penais e guardas civis em vários cargos: deputados estaduais, deputados federais, senadores. E quando acabou a campanha, infelizmente, só de deputados aqui em São Paulo, nós perdemos seis policiais militares.

E sabe qual foi a reação da nossa corporação? Alguns comemoraram: “Bem-feito, está vendo?”. Perdemos seis parlamentares, e alguns comemoraram por quê? Pura canalhice, puro egoísmo, porque nós não sabemos trabalhar como corporação. Já passou da hora de nós nos unirmos e batalharmos contra essas forças malignas que cercam o Brasil.

E a nossa falta de união gerou o que está acontecendo hoje: infelizmente uma grande parcela da população votar em um ex-condenado, que está trazendo inúmeros problemas para o Brasil e trará muitos ainda.

E agora não adianta reclamar, porque quando a gente devia ter se unido, nós não nos unimos. E eu falo isso com muita tranquilidade, porque às vezes eu vejo policiais civis virem criticar o Delegado Olim e eu sou o primeiro a defender o Olim.

Defendo o Olim, ele é gente boa, trabalhador, fez muita coisa pela Civil. Vem criticar o Conte Lopes, defendo-o, defendo o Mecca, defendo todos os irmãos policiais militares, policiais civis e todos que eu sei que trabalham com afinco, Danilo Balas. Só que infelizmente a gente, em vez de se unir, a gente se destrói e depois reclamamos.

Então nós estamos entre policiais militares hoje. Respeitando os demais que não são policiais militares, policiais civis, policiais penais e guardas civis, perdoem-me, mas nós, que somos das forças de segurança e estamos em mandato hoje ou temos a pretensão de estar em mandato amanhã, nós temos que entender o que está acontecendo e mudar essa triste realidade.

Eu estou cansado de aproveitadores, de canalhas que se dizem defensores de policiais - é lógico, pagando mais 50 mil reais, aí são defensores de policiais - e ficam destruindo a nossa união pondo oficiais contra praças, praças contra oficiais, delegados contra investigadores, investigadores contra delegados, inspetores contra guardas, guardas contra inspetores e por aí vai. Parem com isso, chega disso. Nós passamos do momento de união.

Nós estamos com um governador que está há quatro meses no governo. Quatro meses. Como aqui falou o nosso decano, talvez o político mais antigo não só desta Casa, mas de todos aqui presentes.

Talvez o policial mais antigo, que é o Conte Lopes, que era um dos meus heróis de infância, e ele sabe disso, porque já falei para ele. Ele disse aqui: “Nós estamos aqui com um secretário de Segurança Pública policial militar”.

É só olhar na rede o que estão falando, os absurdos que falam na rede social. Ao invés de nós unirmos e apoiarmos o nosso secretário, apoiarmos o nosso governador, não, a gente só ouve besteira todo o dia. Como se o governador quisesse simplesmente dar 100% de aumento.

O pessoal não conhece a nossa organização, não conhece a Lei de Responsabilidade Fiscal, inúmeros problemas que um governador tem para se conseguir um aumento.

E ao invés de nós nos unirmos, apoiarmos o governador, apoiarmos o secretário, para que eles tenham mais força, para que consigam mais coisas, nós destruímos a imagem deles.

E o pior, não destruímos só internamente: destruímos externamente. Então os senhores que são vereadores, vice-prefeitos, prefeitos, deputados estaduais, deputados federais, ajudem-nos nessa união. Nós precisamos de união.

Estou vendo o pessoal da associação dos oficiais, da associação dos sargentos, eu não sei se de cabos e soldados tem alguém representando aqui. Como é o nome do senhor mesmo? Vereador Santana. É de Santos, não é? Usamos o mesmo número, inclusive, não é isso? Santana, bom te ver, Santana. Nós temos que estar unidos, gente. Esse é o melhor momento para falar isso, Danilo, porque nós somos policiais e somos parlamentares hoje. Nós precisamos nos unir.

Campanha: cada um corre atrás de voto, vamos batalhar de maneira honesta, de maneira correta, mas nós precisamos estar juntos, meus amigos e minhas amigas. Se nós não fizermos isso, nós mesmos vamos nos destruir. E depois não adianta reclamar.

Hoje, em Brasília, de vários deputados que nós tínhamos lá de São Paulo, que são policiais, está somente o Capitão Augusto, o Capitão Derrite, que é secretário, está afastado, e eu, Coronel Telhada, nessa missão.

Mas nós precisamos aumentar esse número. Vamos trazer mais policiais militares, policiais civis, guardas municipais, policiais penais, para as eleições municipais do ano que vem. Procurem os seus partidos, tragam as pessoas, trabalhem juntos, trabalhem em conjunto. Vinte e seis novamente, como os deputados estaduais e deputados federais.

Perdemos um senador da República. Perdemos um senador da República infelizmente devido a essa maldita doença que assolou o mundo. Mas vocês lembram, quando o Olímpio morreu, como ele estava sendo tachado no nosso meio. Agora fica todo mundo...

Falaram um monte de absurdos dele. Um guerreiro da Polícia. Homem que enfrentava presidente da República a brados, gritos e, se fosse necessário, no braço. Um guerreiro pela Segurança Pública. E foi taxado como traidor por muitos policiais. (Palmas.)

Essa é a grande verdade, doa a quem doer. Ou a gente acorda para a realidade, para a guerra que nós estamos enfrentando, que é uma guerra sem trincheiras, na qual a esquerda quer destruir todos vocês.

Porque ninguém gosta da gente. Só gosta da gente quando está com uma arma na cabeça. Aí o policial é um anjo. Tirou a arma da cabeça, o policial não presta mais. A esquerda não gosta da Polícia, ponham isso na cabeça de uma vez por todas.

Parem de bater palma para deputados da esquerda. O que eles querem é só o seu voto e depois a sua destruição enquanto corporação. A população de bem, aquela que gosta de nós, aquela que nos apoia, essa população tem que ser privilegiada, tem que ser tratada com carinho, tem que ser apoiada. Lembrem-se disto quando estiverem nos seus municípios: vamos nos unir, o momento de união já passou.

Danilo, parabéns por esta sessão, por essa união. Que tenhamos outras uniões, outras sessões. Parabéns ao nosso secretário-adjunto, aos nossos comandantes e ao delegado-geral pela missão que têm desempenhado. Parabéns aos deputados estaduais aqui presentes e a todos os senhores e senhores vereadores, prefeitos e subprefeitos.

Eu vou pedir permissão para me retirar, porque eu estou com a minha mãe no hospital nesse momento. Ela está com câncer terminal. Saindo daqui eu vou lá buscá-la, não sei como está a situação dela.

Também temos outras missões pelo interior hoje. Então não preciso dizer por que estou irritado também, né? Está todo mundo vendo que a situação... Mas eu cansei, gente. Cansei de desunião. Cansei.

Vamos se unir. Unidos, nós somos mais fortes. Alguém já ouviu falar que a união faz a força? Todo mundo ouviu isso. Passou da hora. Unidos, nós vamos levar esse Brasil. Vocês têm o poder na mão. Vocês são diferenciados. Façam valer a pena essa diferença.

Deus abençoe a todos e minha continência a todos. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - AGENTE FEDERAL DANILO BALAS - PL - Chamamos, para fazer uso da palavra, o deputado Delegado Olim. (Palmas.)

 

O SR. DELEGADO OLIM - PP - Bom dia a todos. Faz tempo que eu não subo aqui. Faz tempo que eu não venho aqui, hein? Desde o ano passado que eu não venho aqui e fiz questão de falar com os senhores aqui. Quero primeiramente aqui dizer que estou muito feliz de participar desta homenagem com todos os senhores que serão homenageados.

Eu quero aqui cumprimentar o nosso presidente da Assembleia Legislativa, deputado André do Prado, que não pôde comparecer, mas esteve ali no café conosco, quer dizer, prestigiando este belo evento, viu, Danilo Balas? Parabéns.

Quero cumprimentar aqui o deputado Danilo Balas, deputado estadual, colega, policial federal, foi policial militar, parceiro desta Casa e estamos juntos em todas as brigas que forem de interesse da Segurança Pública de São Paulo.

E queria aqui parabenizar também por este evento maravilho aqui que você está prestando a todos os eleitos policiais penais, policiais civis, policiais militares, guardas civis, que fazem parte da Segurança Pública, e demais membros da Segurança Pública.

Não posso deixar de cumprimentar aqui o deputado federal Coronel Telhada, meu parceiro de partido. Ficamos aqui por vários anos juntos, ele na Assembleia Legislativa, agora como deputado federal e agora tem o seu filho que deixou aqui, o herdeiro, “Telhadinha”, parceiro também do meu partido. Eu acho que esses brigam pela Segurança Pública e por todos nós.

Não posso deixar de cumprimentar aqui o “Telhadinha” e o Major Mecca, presidente da Comissão de Segurança, na qual fiquei por oito anos, agora serei eleito - não é, Mecca? - vice-presidente. É que eu não pude estar no dia da eleição, estava viajando, mas acho que é uma comissão importantíssima, que ajuda muito as polícias essa Comissão de Segurança Pública.

E o nosso Conte Lopes. O Conte Lopes, viu, Nico, aqui neste plenário fala todo dia. Ele fez uma grande homenagem para você e ele falou aqui no dia em que houve uma ocorrência com a Polícia Militar, na qual você vai em todas, né? Mas da Rota. Você estava lá prestigiando os policiais naquela ocorrência em que os bandidos trocaram tiros com a Rota. E ele subiu aqui e fez um grande elogio para você.

Conte, você é um dos grandes deputados desta Casa. Também foi do meu partido, hoje não é mais do Progressistas, faz falta, mas estamos juntos. É do PL e faz parte de todos os nossos pleitos ligados à Segurança Pública.

O secretário de Segurança Pública adjunto, Dr. Osvaldo Nico Gonçalves, meu amigo pessoal, mande um abraço para o Derrite. Como disse o próprio Conte Lopes aqui e o Telhada, hoje temos um secretário de Segurança Pública adjunto e de Segurança Pública policiais, um policial militar e um policial civil. Nunca houve isso em São Paulo. E vou dizer mais aos senhores: o governador foi muito forte e colocou...

Como disse o Conte, agora a imprensa começa a colocar que subiram os índices, mas o próprio comando da Polícia Militar deixou bem claro aqui que os índices estão baixando. O jeito é: quanto pior, melhor. Essa é a esquerda que adora isso, quanto pior, melhor.

Então, vamos dar força a nós, que somos policiais, para trabalhar pelo Derrite, trabalhar pelo Nico e nosso secretário de Segurança Pública, que estão ao nosso lado, que estiveram nas trincheiras e sabem pelo que nós passamos.

Obrigado, Dr. Osvaldo Nico Gonçalves, pelo seu jeito, pela sua simplicidade. Há tantos anos que lhe conheço, nunca mudou nada do que você é, desde delegado de Garra junto comigo, piloto do Garra, como supervisor do Garra, como diretor de departamento, como delegado-geral e como secretário de Segurança Pública adjunto.

Quero aqui cumprimentar o meu amigo, meu parceiro, Dr. Artur Dian, parceiro novo, jovem, delegado-geral de Polícia, fará seu nome, inteligente, tenho certeza de que também faz parceria com a Polícia Militar, com a Polícia Penal e com as demais áreas de Segurança, como os nossos guardas civis. Parabéns, Dr. Artur, pelo seu belo empenho, parabéns à Polícia Civil.

E não posso deixar também de comentar sobre o superintendente da Polícia Técnico-Científica, Dr. Salomão, que deve estar por aqui, parceiro também de todas as horas. Quando precisamos, liguei para ele, um corpo de um policial que estava demorando para fazer a autópsia, porque tem que levar de uma cidade para a outra.

Não tem IML em tudo que é lugar, infelizmente. Devia ter mais, mas não dá. E imediatamente liberou para a família. Isso aí é uma família unida. Nós, policiais, precisamos dessa união e temos que estar mais juntos.

Quero agradecer ao comandante-geral da Polícia Militar, Dr. Cássio Araújo, esse que trouxe a Polícia Militar para o seu lado. Parceiro, não o conhecia, conheci-o em um evento com o nosso secretário de Segurança Pública, o Derrite, primeira vez, ele e a sua esposa, que agora se aposentou. De cara, já gostei dele, do jeito dele, homem do Choque, sabe conversar, trouxe a Polícia Militar e a Polícia Civil juntos.

Você vê que, nas ocorrências, está lá o delegado-geral, está lá o comando da PM, está lá o Dr. Nico, está lá o Derrite. Quer dizer, essa união que nunca teve. Isso é importante. Eu agora vou para o terceiro mandato. Nós tentamos trazer isso para o nosso lado, mas é complicado, as pessoas são difíceis de entender.

Quanto mais unidos nós somos, mais forte seremos. Nós somos uma potência juntamente com a Polícia Federal, que é nossa amiga e nossa parceira. Então vamos estar juntos. Comandante Cássio, muito obrigado pelo seu empenho e obrigado pelo carinho que você tem conosco.

Não posso deixar de falar do Coronel Salles, nosso vereador, e nossos Major Palumbo. O Salles, que, em brigas e ocorrências de fugas da Febem, ele, capitão da área e o delegado do Garra, uma correria no domingo à tarde, a molecada fugindo, nós colocando para dentro, o pai puxando para um lado. E hoje está aí.

Foi comandante da Polícia Militar, foi administrador da Sé, que é uma prefeitura que muitas prefeituras não têm, no estado, a verba e o dinheiro que tem essa subprefeitura, e mostrou seu belo empenho.

E o Palumbo é bombeiro. De bombeiro, não precisa falar mais nada, não é? É aquela pessoa do bem que dá a sua vida para salvar a dos outros. Palumbo, obrigado aí por você.

Somos parceiros, está chegando a eleição. Conte com todo o nosso apoio, e vamos ganhar de novo. Temos que ter polícias na Câmara Municipal de São Paulo. Dra. Jaqueline Valadares, presidente do sindicato, que está aqui, minha amiga, parceira. Foi a primeira que me deu uma comenda na Polícia Civil. Recebi de todo mundo da Polícia Militar, da Rota e não tinha recebido da Polícia Civil.

Recebi a primeira de você e agora recebi de Jorge Tibiriça, do Dr. Nico e do Dr. Artur, que é a maior comenda da Polícia Civil, mas eu não posso deixar de ficar lisonjeado. E ganhei também do nosso sindicato, que está aqui também, o Marcos Marques Ramalho. Parabéns, Sra. Presidente. Está aqui em cima, está lá embaixo, onde está ele? Ô, irmão, estamos juntos.

E aqui da assessoria de Segurança Pública, Dr. Gustavo Mesquita, foi presidente da Associação dos Delegados, parceiro, participou da nossa previdência dia a dia aqui dentro, que foi uma briga para a gente não perder tanto. A Polícia Militar não tinha problema de previdência na época, está tendo agora, porque estava junto com o Exército, mas as coisas mudaram.

A briga nossa é que estão nos jogando na vala comum a Polícia Civil, mas nós conseguimos dar uma virada, isso graças a muitos que se empenharam aqui, inclusive deputados da “bancada da Bala”, que a gente fala aqui, que nos ajudou muito.

Só o último aqui, o coronel Telmo aqui, dos Consegs, parceiro que vem aqui, vai fazer um belo trabalho para os Consegs, importantíssimo para a Segurança Pública ele estar aqui, obrigado pela sua presença.

E o ouvidor da Polícia, Cláudio Silva, que esteve nessa semana comigo, precisamos ajudar lá o ouvidor, que é parceiro, quer ajudar a Polícia, não veio aqui para falar mal e nem veio dar uma de repórter, porque eu acho que o ouvidor tem que estar junto com as polícias.

Senhores que serão agraciados, parabéns. Fico muito feliz em saber que os senhores, além de serem policiais e estarem na Segurança Pública, os senhores têm votos. E para ter voto, são poucos que sabem o que é difícil o voto. O voto é carisma, o voto é a população confiar em você.

Todos nós, policiais, sabemos que a pessoa do bem gosta da gente. Quem não gosta da gente são os bandidos, mas o pessoal do bem e as nossas famílias gostam do nosso trabalho. Eu estou aqui hoje como deputado, mas o meu sangue é de delegado de Polícia, meu sangue é de policial, sempre foi.

E hoje estou muito feliz em saber que, na base da Segurança Pública, o nosso governador Tarcísio de Freitas colocou um pessoal que a gente sabe que pode contar, que você vai ligar a qualquer hora e vai te atender e que também está ao lado da população sofrida da periferia, onde lá a violência é maior.

Mas em todo lugar terá uma viatura da Polícia Militar, terá uma delegacia para ter um sorriso do policial quando for lá precisar, alguma vítima comparecer. E terá, na Polícia Técnico-Científica também, que chega lá às vezes para reconhecer um corpo, e você sabe que aquela hora é tão difícil, mas terá pelo menos uma pessoa educada para receber essa pessoa que lá precisa.

Porque as pessoas só vão à delegacia porque precisam, não vão lá para poder... A não ser algum caso de que eles precisem, como ir ao pronto-socorro. A pessoa não vai para passear, vai porque precisa. Então acho que nós temos que estar atentos.

É que nem a nossa guarda civil, tem que parabenizar as guardas civis, principalmente a de São Paulo, que todo dia está junto com o pessoal do crack, revista, prende, toma pedrada e estão ali, assíduos. Os senhores merecem um prêmio também pelo belo trabalho que os senhores fazem. (Palmas.)

Como fez o nosso Coronel Telhada, não é de praxe da Polícia Civil prestar continência, mas eu gostei da atitude dele e eu vou fazer também. Quero prestar continência para todos os agraciados.

Parabéns pelo trabalho, parabéns, Danilo Balas, por dar essa comenda que o senhor passará a todos aqui da Assembleia Legislativa de São Paulo, a maior Assembleia Legislativa do Brasil. Os senhores merecem os meus cumprimentos.

Obrigado. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - AGENTE FEDERAL DANILO BALAS - PL - Anunciamos a presença, que já compõe a Mesa, do superintendente da Polícia Técnico-Científica de São Paulo, Dr. Claudinei Salomão. (Palmas.) Agora, deputado estadual Major Mecca, chamamo-lo para fazer o uso da palavra. (Palmas.)

 

O SR. MAJOR MECCA - PL - Bom dia, meus irmãos policiais. Aos que estão integrando a Mesa, esta presença significativa de policiais no Legislativo, fruto do voto popular, é um forte indicador do respeito e da admiração da população a todos nós, policiais, e às nossas polícias.

No ano que vem, nós teremos uma eleição extremamente importante, que são as eleições municipais. A vida acontece no município. E nós temos como missão duplicar ou triplicar o número de prefeitos e vereadores policiais. Para que isso aconteça, Danilo, é importante que este evento sirva como um polo construtor de estratégias de organização, para que nós possamos conquistar terreno no cenário político, pois o povo acredita em nós operando nesse cenário.

Um cenário que é totalmente desacreditado pelo povo. O povo não acredita mais nos políticos. O povo não acredita que os políticos tenham a capacidade de melhorar as condições de vida onde ele mora, onde ele trabalha. A Segurança Pública hoje é a principal pauta de todos os brasileiros.

O povo não aguenta mais sair na rua e ser jogado dentro de um porta-malas para fazer transferência de Pix. Os nossos jovens morrendo, pais de família morrendo por conta de um aparelho celular. E o povo identifica o nosso esforço em protegê-los, em socorrê-los. O povo identifica o nosso sacrifício, o número de policiais que morrem combatendo o crime.

E nós temos uma missão importante, que é construir segurança jurídica para os nossos policiais. Buscar, através da política, melhorias de condições de trabalho, todos nós aqui: vereadores, prefeitos, deputados estaduais, federais.

Hoje, no estado de São Paulo, há um alinhamento. O governador Tarcísio de Freitas é oriundo do Exército brasileiro, capitão. O secretário de Segurança Pública, policial militar. O secretário-adjunto, policial civil.

Nós temos uma responsabilidade em servir o povo paulista e construir uma política melhor, mas para isso, nós necessitamos daquilo que são pilastras na nossa atividade policial, que é organização, que é estratégia.

E nós hoje temos dificuldades nessa construção. A importância das associações nesse trabalho de organização, de captação de candidatos com fortes potenciais de se elegerem.

Nós precisamos, Danilo, que seja a partir deste evento idealizado por você, buscar essa organização, para que nós possamos duplicar, triplicar o número de vereadores, de prefeitos. Na outra eleição, eleger o dobro de deputado estadual, federal, eleger um senador.

Nós temos força, sim, para eleger desde presidente, governador, pois o presidente Jair Bolsonaro foi eleito com apoio maciço das forças policiais no Brasil. E o nosso apoio foi fundamental para a eleição dele como presidente.

Nós não aprendemos ainda a conquistar terreno, nos manter fortes e conquistar mais espaço. Vocês podem ver que nessa eleição do ano passado, como o Coronel Telhada citou aqui, demos uma enfraquecida. A esquerda se fortaleceu. Quando eu digo esquerda, é porque grande parte de nós, policiais, somos conservadores, pois tememos a Deus. Somos incentivadores do núcleo familiar, do respeito ao próximo, do amor ao próximo.

E todas essas nossas características, o povo admira. Constrói aqui na esquina uma escola cívico-militar e abre inscrição para essa escola, para vocês verem a fila que se forma de pais querendo inscrever o seu filho em uma escola cívico-militar, onde haja disciplina e hierarquia.

O povo nos admira por essas características. Então nós temos que nos unir em torno desses valores e dessas características que o povo brasileiro clama para que seja novamente alicerce da nossa sociedade.

Para finalizar as minhas palavras, eu clamo para que nós possamos dar continuidade a essa sinergia, para que, nas eleições de 2024, os senhores possam se reeleger e nós possamos ter uma presença ainda maior nas câmaras municipais e nas prefeituras do nosso estado.

Que Deus derrame suas bênçãos sobre todos vocês e contem com o nosso trabalho aqui na Assembleia Legislativa, pois a nossa união, o envio de emendas parlamentares para os municípios, não só do estado como da federação, é importante, para que nós possamos melhorar a vida dos nossos policiais, dos nossos irmãos policiais, seja nos quartéis, nos destacamentos, nas delegacias, nos quartéis da Guarda Civil Metropolitana, da Polícia Técnico-Científica.

Vamos uns ajudar aos outros e nos fortalecer no cenário político, pois a população nos admira e ela merece os nossos esforços nesse cenário, que hoje é desacreditado pela população.

Um grande abraço a todos. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - AGENTE FEDERAL DANILO BALAS - PL - Chamamos o deputado Capitão Telhada para fazer uso da palavra. (Palmas.)

 

O SR. CAPITÃO TELHADA - PP - Bom dia, senhoras e senhores. Bom dia, Sr. Presidente, meu amigo, Agente Federal Danilo Balas, deputado estadual presidente desta sessão solene.

Cumprimento todas as autoridades da Mesa, o secretário-adjunto Dr. Nico, Dr. Artur, delegado-geral, coronel Cássio, comandante-geral da Polícia Militar. É muito bom vermos pessoas de operações especiais à frente das instituições não só no brevê, mas na mente e no espírito.

Fico orgulhoso de compartilhar com os senhores esse momento histórico que os deputados anteriores a mim citaram que vivemos hoje em São Paulo. Aos meus amigos deputados estaduais, parceiros da bancada de Segurança Pública, Major Mecca, Conte Lopes e Delegado Olim.

Aos meus amigos vereadores de São Paulo, Coronel Salles, Major Palumbo, Capitão Renato, que também está aqui conosco. Cumprimento, em nome do Capitão Renato, de Registro, todos os vereadores do interior. Eu vejo aqui Praia Grande, Avaré, Pinhalzinho. Então, todos os senhores sintam-se abraçados.

Em nome do tenente Írio, gostaria de cumprimentar todas as associações da Polícia Militar, que representam a nossa instituição e nossos valorosos policiais. Em nome do guarda civil Monteiro, meu amigo também, gostaria de cumprimentar todos os guardas civis presentes nesta unidade.

Policiais civis, policiais penais, funcionários civis aqui da Assembleia, muito obrigado pela presença de todos nesta sexta-feira, véspera de feriado. Todos partiram de suas cidades, de suas casas, alguns a 300, 500, 600 km de distância, vieram prestigiar este evento, que, a meu ver, desde quando eu recebi o convite do Balas, questão de 15 dias atrás, fiquei vibrando pela iniciativa.

Porque, de fato, esse primeiro encontro, essa primeira reunião de policiais, que hoje constituem os poderes municipais, estaduais e federais de São Paulo, eu julgo ser um passo importantíssimo que deve ser repetido ano a ano, porque essa é uma demonstração de que os senhores, por mais que seja um município distante, por mais que seja um município pequeno, por mais que seja o prefeito de uma cidade que julga muitas vezes que está esquecido, não.

Esta reunião aqui demonstra hoje que os senhores não estão esquecidos e que, assim como nós trabalhamos nas nossas instituições por 15, 20, 25, 30 ou mais anos integrados ombro a ombro, unidos nos mesmos valores, nos mesmos princípios, na mesma intenção e nos mesmos objetivos, nós devemos continuar trabalhando imbuído nesse mesmo espírito hoje na política.

Os senhores têm aqui na Assembleia Legislativa - e eu acho que esse é o maior recado que o deputado Danilo Balas quer deixar para os senhores - uma bancada de Segurança Pública, os senhores têm deputados estaduais que estão prontos para atuar e para ajudá-los seja onde for, seja no município que for.

As portas estão abertas, estão escancaradas para o apoio político, para a ponte junto ao estado, às instituições que estão aqui representadas pelos comandantes e chefes, com as secretarias de Estado e com o próprio governador. Porque eu acredito que é isso: trabalhar por quem mais precisa, pela população, sendo ferramenta, sendo um meio para que as coisas aconteçam.

Porque quando o nosso decano Conte Lopes se elegeu pela primeira vez aqui nos anos 80, muitas vezes ele foi uma voz solitária, uma voz única, muitas vezes pregando no deserto. Mas hoje nós temos aqui, há pelo menos uns 10 anos, elegido cada vez mais policiais, representantes das instituições em todos os níveis.

Hoje nós somos vários aqui no Parlamento paulista. Temos deputados federais. Temos um momento único, como já foi citado, de alinhamento com o governo, que nos ouve.

E prova disso foi a nossa atuação em bancada essa semana, que há um mês e meio, quando assumimos aqui nesta Casa, nós temos conversado muito, feito diversas reuniões, e hoje nós temos deputados estaduais que atuam em bancada, que atuam com integridade, que atuam com união.

E uma prova foi que fomos ouvidos nesta semana com muita educação, com muito respeito e com muita sensibilidade pelo nosso governador Tarcísio de Freitas, pelo nosso secretário de Segurança Guilherme Derrite, e foi firmado um compromisso conosco, mas, acima disso, um compromisso com as polícias e com o povo de São Paulo de que, na terça-feira, nós teremos o anúncio e a entrega aqui de uma proposta de recomposição salarial, que será o primeiro de muitos passos que nós vamos visualizar e que vamos testemunhar neste governo.

O Dr. Nico, secretário-adjunto, está aqui e ele é testemunha e nós somos testemunhas do trabalho profissional e técnico que está sendo desenvolvido na Secretaria de Segurança Pública desde o dia primeiro de janeiro.

Profissionais que conhecem o assunto, que pisaram no chão de fábrica, que estiveram nas trincheiras ou, como disse um dia lá o nosso comandante-geral Coronel Salles, “sentindo o calor dos incêndios e o cheiro da pólvora”.

Hoje nós temos essas pessoas aqui: deputados estaduais, deputados federais, vereadores, prefeitos, secretário de Segurança Pública. Nós temos pessoas que não ouviram falar, que não conhecem a história: eles fizeram parte e ajudaram a escrever a história.

Então é um momento único e é muito importante falar para os senhores, que os senhores são representantes da Polícia Militar, da Polícia Civil, os senhores são representantes das instituições lá nos seus municípios.

E os senhores são ouvidos, são lideranças para a tropa, para a população. É importante que os senhores tenham essa consciência de que nós temos profissionais em uma guerra, em um combate, à frente da Secretaria olhando por nós.

Olhando por cada policial militar, por cada policial civil que está na rua trocando tiro, combatendo crime, hoje tem um olhar sério, e os resultados vão começar a aparecer, podem ter certeza.

Essa recomposição salarial vai ser a primeira de muitas. Mas tudo que a gente está comentando, tudo que a gente vê na rede social, tudo que a gente comenta nos quartéis está ecoando dentro da Secretaria e estão acontecendo estudos sérios que serão apresentados no seu devido tempo.

E nesses quatro anos, nós testemunharemos - eu tenho certeza, tenho convicção - o governo histórico no estado de São Paulo e avançaremos em pautas que há décadas eram de reivindicações nossas, e nós não víamos acontecer.

E nesses quatro anos, eu tenho certeza de que veremos 40 anos em quatro nesse governo Tarcísio. Eu me sinto orgulhoso hoje de poder fazer parte como um deputado aqui começando a carreira parlamentar com 19 anos de PM, 36 de idade, novo, mas muito atento a tudo que está acontecendo, observando muito, imitando o que é bom, deixando de lado o que não for interessante, mas construindo para o futuro.

Nós estamos amadurecendo como instituição em questão de política. E também estar aqui a presença do coronel Cássio e do Dr. Artur Dian é uma sinalização, uma simbologia muito forte, porque estar no Parlamento paulista, o maior Parlamento estadual do Brasil e da América Latina...

E antigamente nós sabíamos que quando um policial militar - falando da nossa instituição, da minha a que pertenci e a que pertenço - falava em sair para a política, em ser candidato, ele era queimado, transferido e era mal visto pelos próprios pares dele, não era só pelo comandante, pelos pares era mal visto: “Olha lá o espertão, já está querendo ir para a política”, porque era uma coisa distante da gente e que não tinha uma boa fama, como não tem até hoje.

Mas nó estamos construindo uma história diferente, como o meu pai falou, Coronel Telhada. Como instituição, estamos amadurecendo. E hoje, uma pessoa sai candidata, se ela não vencer, ela volta para a instituição, volta para as fileiras e continua fazendo o trabalho dela como policial da ativa. É claro, somos pró-instituição.

Se nós formos eleitos, cada um de nós aqui fomos eleitos porque somos reconhecidos como policiais. Não fomos eleitos porque é mais forte, mais fraco, mais gordo, mais magro ou mais bonito que o outro. Não.

Nós fomos eleitos porque nós somos reconhecidos como policiais civis e militares, e nós temos que carregar esses valores da nossa instituição conosco. Nós fomos eleitos para fortalecer nossas instituições, para fortalecer nossos agentes de segurança e não para destruí-los.

O cara que tem um discurso, na rede social ou em qualquer lugar, de destruir a nossa carreira, de destruir as nossas instituições, esse cara tem que ser colocado de lado a cada vez. Reivindicar melhorias e valorização é uma coisa, com inteligência, com respeito, com crítica construtiva, com educação e com um objetivo final de fortalecimento. Agora, criticar por criticar, para destruir, esse está dispensado. Esse tem que ir para outro lugar, tem que se sentar lá no lado esquerdo do plenário, entendeu?

Então, a nossa instituição está evoluindo, acho que a maturidade que nós estamos ganhando nos últimos anos está sendo notável e também está sendo uma construção. Tenho certeza de que, para o futuro, nós conseguiremos nos organizar melhor. Porque quantos partidos políticos não queriam ter essa quantidade aqui de parlamentares eleitos? Eu sei disso.

Quantos partidos não queriam ter 144 - não é, Danilo? - policiais políticos eleitos, vereadores, deputados federal e estadual e prefeitos?  E nós temos. E nosso partido é a polícia. Nosso partido é defender o povo.

Como nós defendemos com o nossos bem-estar, com o nosso suor e com o nosso sangue, nós temos que continuar defendendo isso na política, seremos reconhecidos como tal e escreveremos uma história diferente, podem ter certeza.

Contem com nosso trabalho aqui na Assembleia, contem, por gentileza, com o nosso apoio. Telefone sempre ligado, sempre à disposição, e a história vai ser escrita por nós agregando cada vez mais gente que compactua com todos os nossos valores. Nós temos um futuro aberto a nossa frente.

Parabéns, mais uma vez, pela solenidade, e que Deus abençoe a todos. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - AGENTE FEDERAL DANILO BALAS - PL - Já se encaminhando para o final desta sessão solene, teremos a palavra do secretário de Segurança adjunto, Dr. Osvaldo Nico Gonçalves. (Palmas.)

 

O SR. OSVALDO NICO GONÇALVES - Bom dia, boa tarde já, quase. Trago aqui um abraço do Derrite a todos, porque ele estava com um compromisso em Sorocaba, Balas, não deu para ele vir e falou: “Vai lá, Nico, vai lá falar. Você fala a linguagem dos policiais”.

Cumprimentar todos aí vocês e cumprimentar principalmente o Danilo Balas, por esse tiro certeiro que ele deu para homenagear esses 144 policiais militares parlamentares que tiveram a coragem de serem parlamentares.

Eu confesso que nunca tive coragem. “Vou entrar na política”, fui convidado a ter entrado, não fui e quem ganhou com isso foi o Olim. O Olim ganhou muito, porque, no dia da eleição, Balas, ficam ligando para o Cepol, para o Copom, para as bases: “Qual é o número do Dr. Nico, que eu vou votar nele?”. E eu fico, assim, lisonjeado, porque uma parte do eleitorado dele pensa que está votando em mim. Então nós somos companheiros disso.

Eu só queria falar uma coisa. Como falei, o Balas acertou direitinho, porque ser parlamentar não é fácil, é um trabalho reconhecido. E eu vou falar rapidinho. Eu só quero contar uma historinha rápida.

Quando eu era menino, lá para 18, 19 anos, eu queria ser o Conte Lopes. (Palmas.) Eu não sabia o que era ser policial civil, militar, eu queria ser, junto com o meu pai - viu, Cássio? -, o Conte Lopes. Eu via passar a viatura da Rota e ficava apaixonado.

E hoje aqui me sinto do lado dele, me vejo do lado dele, vejo o Mecca, o Salles, o Salomão, (Inaudível.) é muito grande aí, deixa eu ver, o Palumbo... Deixa eu ver se não me esqueci de ninguém...

O Gustavo, que está com a gente. E falar uma coisa: tanto eu como o Artur, o Cássio e o Derrite todo dia conversamos tentando fazer uma melhor polícia. É isso, não é, Cássio?

Porque, como se fala, é a primeira que um governador elegeu uns policiais para tomar conta da Polícia. Então quando a gente vir essas notícias que nem o Telhada falou aqui e que estão criticando, a emissora está falando dos bandidos e tal, eu falo para vocês: uma grande emissora divulgou os ladrões de bicicleta no centro que estão tomando correntinha. A Polícia Civil e a Polícia Militar prenderam 14 vezes em 60 dias.

Não cabe a mim criticar nenhuma outra instituição, mas o trabalho das polícias está sendo feito. Catorze vezes e a pessoa vai embora na audiência de custódia, então fica ruim para nós. E quando vão falar na televisão, falam que a polícia não prende, parece que o encargo é nosso. Não é nosso, não. Tem que mudar a lei, está certo? (Palmas.)

Uma coisa rapidinha só para o “Telhadinha”. É o seguinte: quando eu assumi no grupo do Garra como piloto, fui para uma ocorrência em São João Clímaco junto ao Tenente Telhada, que estava do outro lado.

Então, acho que você não pensava nem em ser policial e eu estava ao lado do seu pai. E sempre fizemos uma parceria muito grande com a Polícia (Inaudível.), porque também eu era fã dele, sempre também queria ser igual ao Telhada e daqui a pouco estava no Garra.

Eu fui trabalhar, e tivemos muitas ocorrências, porque coincidia o plantão noturno dele com o meu. Então a gente fez uma grande parceria. Enfim, Balas, você acertou demais, entendeu? Esses 144 corajosos policiais reconhecidos na localidade de ser.

Um abraço a todos. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - AGENTE FEDERAL DANILO BALAS - PL - Vamos lá, pessoal. Mais uma vez, agradeço o trabalho incansável de todos os integrantes das forças de Segurança na figura do delegado-geral, Dr. Artur Dian, comandante-geral coronel Cássio, Dr. Nico aqui presente também, Dr. Salomão, da Polícia Técnico-Científica, todos os parlamentares.

E um agradecimento especial ao secretário de Segurança Pública Guilherme Muraro Derrite, que é capitão da Polícia Militar, que sabe, pisou no barro, e o governador Tarcísio de Freitas acertou colocando policiais à frente da Polícia. Como o Conte Lopes falou, fomos comandados por muitos que não sabiam nada de Segurança Pública, com todo o respeito aos anteriores.

Agora não: quem está no comando, quem está nas chefias têm experiência profissional. Então, parabéns, governador Tarcísio de Freitas, pela coragem em elencar profissionais técnicos e operacionais, não só com experiência administrativa, mas muito mais experiência no fronte de batalha.

Por fim, agradeço a todas as autoridades presentes, à minha equipe, à Associação Paulista de Supermercados, na pessoa do presidente Pedro Lopes, que nos apoiou aqui neste evento, aos funcionários desta Casa, à Imprensa, que nos cobriu neste evento, às Assessorias da Polícia Militar e da Polícia Civil, à Banda da PM, bem como a todos que colaboram para o êxito deste evento.

Aqueles homenageados que ainda não pegaram o diploma de honra ao mérito, na saída, por gentileza, peguem, façam isso com a nossa equipe. E aqui, para finalizar, nós somos base do governo do estado de São Paulo hoje. Então nós aguardamos todos os senhores nos nossos gabinetes. Podemos indicar emendas parlamentares para escolas estaduais, hospitais, vicinais.

Como base, tragam seus ofícios pedindo o recapeamento das vicinais, que nós iremos ao comandante do DER, coronel Codelo. Unidades habitacionais que faltam em seus municípios, venham, que nós levaremos ao secretário da Habitação Dr. Marcelo Branco.

Nós estamos à disposição de todos os senhores. Se há problema no hospital do município dos senhores, venham até esta Casa de Leis, que nós estamos à disposição.

Um grande abraço a todos, bom retorno, boa viagem e Deus os abençoe. (Palmas.)

 

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- Encerra-se a sessão às 12 horas e 16 minutos.

 

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