16 DE ABRIL DE 2024
12ª SESSÃO EXTRAORDINÁRIA
Presidência: ANDRÉ DO PRADO
Secretaria: THIAGO AURICCHIO e DELEGADA GRACIELA
RESUMO
ORDEM DO DIA
1 - PRESIDENTE ANDRÉ DO PRADO
Abre a sessão às 16h40min. Coloca em votação requerimento de método de votação ao PL 1589/23, de autoria do deputado Jorge Wilson Xerife do Consumidor.
2 - PAULO FIORILO
Solicita verificação de presença.
3 - PRESIDENTE ANDRÉ DO PRADO
Defere o pedido. Determina que seja feita a chamada de verificação de presença, que interrompe quando observado quórum.
4 - EMÍDIO DE SOUZA
Encaminha a votação do requerimento de método de votação ao PL 1589/23, em nome da bancada do PT.
5 - PRESIDENTE ANDRÉ DO PRADO
Coloca em votação e declara aprovado requerimento de método de votação ao PL 1589/23, de autoria do deputado Jorge Wilson Xerife do Consumidor.
6 - PAULO FIORILO
Solicita verificação de votação.
7 - PRESIDENTE ANDRÉ DO PRADO
Defere o pedido. Determina que seja feito o processo de verificação de votação pelo sistema eletrônico.
8 - CARLOS GIANNAZI
Declara obstrução ao processo de votação, em nome do PSOL.
9 - PAULO CORREA JR
Declara obstrução ao processo de votação, em nome do PSD.
10 - CAIO FRANÇA
Declara obstrução ao processo de votação, em nome do PSB.
11 - BARROS MUNHOZ
Declara obstrução ao processo de votação, em nome da Federação PSDB Cidadania.
12 - MILTON LEITE FILHO
Declara obstrução ao processo de votação, em nome do União.
13 - PAULO FIORILO
Declara obstrução ao processo de votação, em nome da Federação PT/PCdoB/PV.
14 - RUI ALVES
Declara obstrução ao processo de votação, em nome do Republicanos.
15 - CAPITÃO TELHADA
Declara obstrução ao processo de votação, em nome do PP.
16 - CARLOS CEZAR
Declara obstrução ao processo de votação, em nome do PL.
17 - RICARDO FRANÇA
Declara obstrução ao processo de votação, em nome do Podemos.
18 - PRESIDENTE ANDRÉ DO PRADO
Registra as manifestações. Anuncia o resultado da verificação de votação, que não alcança quórum para deliberação, restando adiada a votação. Encerra a sessão às 17h14min.
* * *
- Abre a
sessão o Sr. André do Prado.
* * *
O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO
- PL - Presente o número regimental de Sras. Deputadas e
Srs. Deputados, sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos. Esta
Presidência dispensa a leitura da Ata da sessão anterior.
* * *
- Passa-se à
ORDEM DO DIA
* * *
O SR.
PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Votação do Projeto de lei n°
1.589, de 2023, de autoria do Sr. Governador, com requerimento de método de
votação apresentado pelo deputado Jorge Wilson Xerife do Consumidor na 10°
Sessão Extraordinária.
O SR. PAULO
FIORILO - PT - Pela ordem, Sr. Presidente.
O SR.
PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Pela ordem, deputado Paulo
Fiorilo.
O SR. PAULO
FIORILO - PT - Sr. Presidente, para encaminhar pela Federação, eu
gostaria de pedir uma verificação de presença antes da minha fala.
O SR.
PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - É regimental o pedido de V. Exa., vou solicitar então ao deputado Thiago
Auricchio, juntamente com a deputada Delegada Graciela, que façam a verificação
de presença.
* * *
- Verificação de presença.
* * *
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Constatado
quórum regimental, agradeço à deputada Delegada Graciela e ao deputado Thiago
Auricchio pela verificação de presença.
O
SR. PAULO FIORILO - PT - Pela ordem, Sr.
Presidente. Para encaminhar, o deputado Emídio de Souza.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - É regimental
o pedido de Vossa Excelência. Deputado Emídio de Souza fará encaminhamento pela
bancada do PT.
O
SR. EMÍDIO DE SOUZA - PT
- SEM REVISÃO DO ORADOR - Boa tarde Sr. Presidente, boa tarde Srs. Deputados e
Sras. Deputadas, e público que nos acompanha pela TV Assembleia.
Essa discussão
é absolutamente fundamental. Eu espero que os Srs. Deputados e Sras. Deputadas
prestem muita atenção no que está acontecendo e no significado desse projeto.
Esse projeto
pretende legalizar uma grilagem de terras, no estado de São Paulo, feita há
algumas dezenas de anos. Mas a verdade é que grilagem de rico, aqui em São
Paulo, eles costumam tratar como setor produtivo.
Quando é pobre
que ocupa terra, é polícia. Aí a valentia do governador se faz. Quer dizer, ele
fala grosso. O governador Tarcísio gosta de falar grosso contra pobre, contra
trabalhador, contra lavrador. Mas ele fala muito fino quando é para falar com
latifundiário, com gente que ocupou terra, grilou terra devoluta do Estado.
Nós estamos
falando de um total de 720 mil hectares de terra, no Estado de São Paulo. Nós
estamos falando de um valor aproximado, dessa terra, se fosse a preço de mercado,
que bateria em 9 bilhões e 600 milhões de reais.
E que o Estado,
a sua generosidade para com os latifundiários, quer passar essa terra por menos
de 2 bilhões. Ou seja, menos de 20% do valor desses imóveis, para que os
grileiros se efetivem na terra para sempre. Realmente, é uma coisa lamentável
que nós estamos assistindo aqui.
Eu queria
aproveitar essa oportunidade para falar de um tema que é um tema bastante
fundamental. Veja bem, o governador Tarcísio tem trabalhado com um sentido: ele
governa São Paulo muito mais com um sentido ideológico do que com o sentido da
proteção da sociedade paulista. Programas fundamentais, do governo federal, ele
está recusando a receber simplesmente porque é do governo federal, porque é do
Partido dos Trabalhadores.
Veja V. Exa.,
deputado Marcolino, que agora, recentemente, o governo federal, o governo do
presidente Lula, criou um programa muito importante, que é o programa de escola
integral. Desculpe. Há o programa de escola integral, a que também algumas
cidades não aderiram, mas ele criou outro programa, que é o programa chamado
“CEU das Artes”.
O “CEU das
Artes” é um equipamento de cultura, lazer e esporte na periferia das grandes
cidades. O governo federal criou esse programa. Já tinha desde a primeira
gestão do presidente Lula e agora foi recriado esse programa.
Os estados
tinham só que aderir. O estado não gasta nada. Os municípios dão a área, o
governo do estado cadastra e o governo federal manda recursos para implantar o
chamado “CEU das Artes”.
No estado de
São Paulo, foi aprovada a instalação de 95 “CEUs das Artes” no Estado, em mais
de 40 cidades. Pois bem, o que o Tarcísio fez? Não inscreveu o estado de São
Paulo no Ministério da Cultura e o estado de São Paulo está perdendo 95 “CEUs
das Artes” que poderiam ser muito importantes.
Vejam que agora
o governo federal, para criar mais uma oportunidade - já que acabou o prazo e
São Paulo não aderiu -, governo federal, a partir de ontem, reabriu o prazo
para inscrição dos estados para o programa “CEU das Artes”. Agora só me falta o
governador do estado, Tarcísio, não aderir novamente por razões puramente
ideológicas.
Então, quero
fazer um apelo ao governador do Estado: deixe a sua ideologia de lado, esqueça
a obediência ao Bolsonaro e pense no povo de São Paulo. Pense naqueles que
moram na periferia e precisam de espaço de lazer e de cultura. Pense naqueles
que moram na periferia e não têm dinheiro para se divertir em lugar nenhum.
O “CEU das
Artes” é um equipamento fundamental. Se não dá para todas as cidades, mas são
95 “CEUs das Artes” dependendo apenas de uma assinatura do Governo do Estado,
do governador. Nada, nenhum centavo sairá dos cofres públicos para a
implantação.
Então, é
preciso que ele tenha a postura de quem governa o Estado acima do seu interesse
político, da sua ideologia. Tarcísio, você tem que deixar o Bolsonaro de lado
agora e tem que se concentrar no interesse público de São Paulo. Eu queria que
você perguntasse ao povo de São Paulo se ele quer ou não quer o “CEU das Artes”
nas periferias das grandes cidades.
Então, dito
isso, quero fazer esse apelo. O prazo está reaberto para que o governador
procure o Ministério da Cultura e faça a adesão do estado de São Paulo para que
as cidades que estão inscritas possam receber.
No mais,
voltando a considerar sobre o projeto que estamos agora debatendo aqui neste
encaminhamento, quero dizer a V. Exas. que o projeto de legalização da grilagem
em São Paulo...
Porque é disso
que se trata. É terra grilada em São Paulo por latifundiários, por gente que
entrou naquela área não sendo dele e que pretende agora tornar efetivo,
resolver juridicamente o problema.
Então, São
Paulo chegou a um ponto em que são dois pesos e duas medidas. Para aqueles que
ocupam terra, que precisam de terra para produzir, para assentar, para a
reforma agrária, para botar suas famílias para produzir arroz, feijão, batata,
legumes, verduras, ovos, leite, para esses, para agricultura familiar, ele bota
a Polícia Militar, inclusive sem ordem judicial, para fazer despejo
imediatamente. E grita grosso, fala que ele pessoalmente vai lá retirar.
Ouvi-o falar
que ele também não vai admitir grilagem de terra em São Paulo. Mas aí não. Aí
ele afina a voz, aí ele é obediente ao agronegócio. E não é nem agronegócio. Aí
é bandalheira mesmo, é gente que ocupou, que grilou terra pública, terra do
Estado.
O Pontal do
Paranapanema inteiro é isso, mas outras regiões do Estado também são isso. A
área que deveria ser destinada à Reforma Agrária, para assentar dezenas de
milhares de agricultores paulistas ali, de trabalhadores do campo, ele prefere
utilizar essa área para deixar os grileiros de sempre, aqueles que não
compraram a terra, aqueles que se apossaram de uma terra pública há dezenas de
anos.
Ao invés de ele
chegar e falar: “nós vamos retomar para Reformar Agrária”, ele prefere fazer o
serviço de entregar para esses, a menos de 20% do valor que essas terras
possuem.
Então,
realmente, não dá para trabalhar dessa forma. São Paulo está abrindo mão de uma
receita, deputado Paulo Fiorilo, de mais de sete bilhões de reais para entregar
terra devoluta para os grileiros, que sempre fizeram desse Estado seu
território.
É impressionante
a capacidade do governador de proteger essa gente, essa gente que não quer
botar a mão no bolso para pagar imposto, essa turma que quer ocupar a terra.
Não compraram nada, não são proprietários de nada.
Então, essa
ideia que eles falam: “ah, quem quiser terra, que compre”. Fale isso para os
grileiros de São Paulo, para os grileiros do Paranapanema, aqueles que ocuparam
indevidamente uma terra pública improdutiva, e que querem agora efetivar, e
contam com o apoio do governador. E eu espero que não contem com o apoio dessa
Assembleia, porque a Assembleia tem que julgar. Não é só o que vem do Palácio
tem que ser aprovado.
A Assembleia
não pode se comportar, mesmo a base do governo, com esse sentido e obediência.
Tem que se comportar com o sentido de interesse público. E me parece que quando
o interesse público é ferido, quando a terra pública é grilada - como foi no
caso do Paranapanema e das terras de São Paulo, as terras devolutas do Estado
-, o Estado tem que agir para retomar essas terras, e principalmente colocá-las
à disposição para o projeto de reforma agrária, para assentar dezenas de
milhares de famílias e fazer produzir.
Para um país
que tem alimento caro, o que se precisa agora é produção de alimentos. É
produção de arroz, produção de feijão, de batata, de legumes. Por isso eu peço
que esse requerimento seja rejeitado, exatamente para que a gente possa dizer
um “não” definitivo à grilagem criminosa de terras do Estado.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Em votação o
requerimento. As Sras. Deputadas e os Srs. Deputados que forem favoráveis ao
requerimento, permaneçam como se encontram. (Pausa.) Aprovado.
O
SR. PAULO FIORILO - PT - Pela ordem, Sr. Presidente. Solicito uma verificação de votação.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - É regimental o
pedido de Vossa Excelência. Faremos então uma verificação de votação. Sras.
Deputadas e Srs. Deputados, vamos proceder à verificação de votação pelo
sistema eletrônico.
A partir deste momento estamos fazendo
soar o sinal intermitente por quatro minutos, para que as Sras. Deputadas e
Srs. Deputados que não se encontram em plenário tomem conhecimento da votação
que se realizará.
O
SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - Para colocar a
bancada do PSOL em obstrução.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - PSOL em
obstrução.
O
SR. PAULO CORREA JR - PSD - Para colocar o PSD em
obstrução.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - PSD em
obstrução.
O
SR. CAIO FRANÇA - PSB - Para colocar o PSB em
obstrução.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - PSB em
obstrução.
O
SR. BARROS MUNHOZ - PSDB - Colocar a Federação
PSDB Cidadania em obstrução.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Federação PSDB
Cidadania em obstrução.
O
SR. MILTON LEITE FILHO - UNIÃO - União Brasil
em obstrução.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - União Brasil
em obstrução.
O
SR. PAULO FIORILO - PT - Federação PT/PCdoB/PV
em obstrução.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Federação
PT/PCdoB/PV em obstrução, a pedido do deputado Paulo Fiorilo.
O
SR. RUI ALVES - REPUBLICANOS - Presidente,
Republicanos em obstrução também.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Republicanos
em obstrução.
O
SR. CAPITÃO TELHADA - PP - Partido Progressistas
em obstrução.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Progressistas
também em obstrução.
O
SR. SIMÃO PEDRO - PT - Para fazer uma
reclamação?
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - É que nós
estamos no momento de votação. Logo após, eu passo a palavra a V. Exa.,
deputado Simão Pedro.
O
SR. SIMÃO PEDRO - PT - No momento oportuno eu
peço novamente. Obrigado.
O
SR. CARLOS CEZAR - PL - Colocar o PL em
obstrução.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Partido
Liberal também em obstrução.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Tendo
transcorridos os quatro minutos, o sistema eletrônico ficará aberto para que os
Srs. Deputados e as Sras. Deputadas votem “sim”, “não” ou registrem “abstenção”
nos terminais dispostos em suas mesas.
Não havendo
mais deputados para votar no sistema eletrônico, abriremos agora os microfones
de apartes para que as Sras. Deputadas e os Srs. Deputados que não conseguiram
fazer o seu voto possam, assim, fazer nos microfones de aparte.
O SR. VITÃO DO CACHORRÃO - REPUBLICANOS
- Presidente, tudo bem?
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Tudo bem,
deputado Vitão do Cachorrão.
O
SR. VITÃO DO CACHORRÃO - REPUBLICANOS - Eu estava
aqui atendendo a um prefeito. Agora é votação do quê?
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Votação do requerimento.
O SR. JORGE WILSON XERIFE DO CONSUMIDOR - REPUBLICANOS
- Presidente, eu quero...
O
SR. PAULO FIORILO - PT - Sr. Presidente,
está em votação.
O
SR. JORGE WILSON XERIFE DO CONSUMIDOR - REPUBLICANOS
- Sr. Presidente, eu não votei ainda. Pela ordem, Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Pela ordem,
deputado Jorge Wilson.
O
SR. JORGE WILSON XERIFE DO CONSUMIDOR - REPUBLICANOS
- O líder do PT Paulo Fiorilo está obstruindo a votação?
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Eu não tinha
dado o comando ainda, deputado Paulo Fiorilo. Não tinha dado o comando. Tem a
palavra o deputado Jorge Wilson.
O
SR. JORGE WILSON XERIFE DO CONSUMIDOR - REPUBLICANOS -
O que houve com o deputado Paulo Fiorilo? Está obstruindo a votação.
* * *
- Verificação de votação pelo sistema
eletrônico.
* * *
O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL
- Consulto as Sras. Deputadas e os Srs. Deputados agora. Não mais havendo
deputados para consignar os seus votos, pergunto aos Srs. Deputados se
gostariam de alterar os seus votos. (Pausa.)
Não havendo
deputados querendo alterar o seu voto, passaremos à proclamação do resultado.
Votaram 34 deputados “sim”, mais este presidente, 35, quórum insuficiente para
a aprovação do requerimento do método de votação.
Sras. Deputadas e Srs. Deputados, nos
termos do Art. 100º, inciso I, do Regimento Interno, convoco V. Exas. para uma
segunda sessão extraordinária a realizar-se dez minutos após o término da
primeira sessão extraordinária com a finalidade de ser apreciada a seguinte
Ordem do Dia:
Item 1 - Projeto de lei nº 106, de
2022, de autoria do Tribunal de Justiça.
Está encerrada a sessão.
* * *
- Encerra-se a sessão às 17 horas e 14
minutos.
* * *