28 DE JUNHO DE 2024
41ª SESSÃO SOLENE PARA OUTORGA DO COLAR DE HONRA AO MÉRITO À APAS - ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE SUPERMERCADOS
Presidência: CARLA MORANDO
RESUMO
1 - CARLA MORANDO
Assume a Presidência e abre a sessão às 10h21min.
2 - MESTRE DE CERIMÔNIAS
Anuncia a composição da Mesa.
3 - PRESIDENTE CARLA MORANDO
Informa que a Presidência efetiva convocou a presente sessão solene, para "Outorga do Colar de Honra ao Mérito à Apas - Associação Paulista de Supermercados", por solicitação desta deputada, na direção dos trabalhos.
4 - MESTRE DE CERIMÔNIAS
Convida todos a ouvirem, de pé, o "Hino Nacional Brasileiro", executado pela Banda do Corpo Musical da Polícia Militar do Estado de São Paulo.
5 - PRESIDENTE CARLA MORANDO
Agradece a presença de todos e saúda as autoridades presentes. Relembra a história dos supermercados, sendo o primeiro deles fundado nos Estados Unidos em 1930. Menciona a inauguração do primeiro supermercado no Brasil, em 1953. Destaca a quantidade de itens disponíveis para consumo nos super e hipermercados. Discorre sobre a cadeia produtiva para garantir o abastecimento das lojas. Diz serem os supermercados grande fonte gerador de empregos e de novos investimentos. Cita que Orlando Morando, prefeito de São Bernardo do Campo, já foi presidente da Apas e sempre apoiou o setor em seus mandatos públicos. Fala sobre o papel desempenhado pela Apas como representante do setor atacadista, fundada em 1971. Comenta que o setor supermercadista representa 7% do PIB do estado de São Paulo. Considera esta homenagem justa e necessária. Parabeniza a Apas e todos os presentes.
6 - ORLANDO MORANDO
Prefeito de São Bernardo do Campo, faz pronunciamento.
7 - MESTRE DE CERIMÔNIAS
Faz leitura sobre o Colar de Honra ao Mérito Legislativo do Estado de São Paulo. Anuncia a entrega do Colar de Honra ao Mérito do Estado de São Paulo para a Apas, recebido pelo presidente Pedro Lopes; a entrega de placa de agradecimento a deputada Carla Morando, em nome da Apas; e a entrega de flores à deputada Carla Morando pela diretora de responsabilidade social da Apas, Maria do Rosário.
8 - PEDRO LOPES
Presidente da Apas, faz pronunciamento.
9 - PRESIDENTE CARLA MORANDO
Faz agradecimentos gerais. Encerra a sessão às 11h13min.
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* *
- Assume a Presidência e abre a sessão
a Sra. Carla Morando.
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O
SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Senhoras e
senhores, bom dia. Sejam todos bem-vindos à Assembleia Legislativa do Estado de
São Paulo. A Alesp é a sede do Poder Legislativo do Estado e é composta por 94
deputados estaduais. Neste plenário, são votadas as principais leis de
interesse da sociedade paulista.
Esta sessão solene entregará o Colar de
Honra ao Mérito Legislativo do Estado de São Paulo à Apas, Associação Paulista
de Supermercados. O Colar de Honra ao Mérito Legislativo é a mais alta honraria
pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. Comunicamos aos presentes
que esta sessão solene está sendo transmitida ao vivo pela TV Alesp e pelo
Canal Alesp do Youtube.
Convido para que componha a nossa Mesa
Diretora a deputada estadual Carla Morando, proponente desta homenagem.
(Palmas.) O prefeito de São Bernardo do Campo, sempre deputado, Orlando
Morando. (Palmas.) Presidente da Apas, Pedro Lopes (Palmas.). Diretor-geral da
Apas, Carlos Correa (Palmas.). Diretora de responsabilidade social da Apas,
Maria do Rosário Brandão. (Palmas.)
Representando o Secretário de Estado da
Justiça e Cidadania, doutor Fábio Prieto, chamamos o doutor Luiz Orsatti Filho,
diretor executivo do Procon-SP. (Palmas.) Representando o Secretário de Estado
da Agricultura e Abastecimento, Guilherme Piai, chamamos o Sr. Diogenes
Kassaoka, Subsecretário de Abastecimento e Segurança Alimentar. (Palmas.)
Pedimos a todos da nossa Mesa Diretora
que, por gentileza, se acomodem. Nesse instante passo a palavra à deputada
Carla Morando, proponente desta sessão solene.
A
SRA. PRESIDENTE - CARLA MORANDO - PSDB - Bom dia a
todos. Iniciamos os nossos trabalhos. Nos termos regimentais, esta Presidência
dispensa a leitura da ata da sessão anterior.
Senhores, esta sessão solene foi
convocada pelo presidente desta Casa de Leis, deputado André do Prado,
atendendo à minha solicitação, com a finalidade de outorga do Colar de Honra ao
Mérito Legislativo do Estado de São Paulo à Apas, Associação Paulista de
Supermercados.
O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS
- Convido a todos para que, em posição de respeito, possamos ficar em pé para
ouvirmos o Hino Nacional Brasileiro executado pela Banda do Corpo Musical da
Polícia Militar do Estado de São Paulo, sob a regência do maestro
primeiro-sargento Jesiel.
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* *
- É executado o Hino Nacional Brasileiro.
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O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS
- Agradecemos a execução do Hino Nacional Brasileiro pela Banda do Corpo
Musical da Polícia Militar do Estado de São Paulo, sob a regência do maestro
primeiro-sargento Jesiel.
Registramos e agradecemos as presenças
das seguintes personalidades: magnífico reitor da Universidade Zumbi dos
Palmares, professor doutor José Vicente; Omar Abdul Assaf, presidente do
Sindicato do Comércio Varejista da Baixada Santista e Vale do Ribeira; Edison
Farah, vice-presidente da Associação Paulista de Imprensa; Joaquim Saraiva,
diretor de relacionamento da Abrasel; diretores, conselheiros, membros do
comitê associados e colaboradores da Apas; presidentes de empresas e
empresários do ramo do varejo; amigos da imprensa.
Senhoras e Senhores, passo a palavra
nesse instante à deputada Carla Morando.
A
SRA. PRESIDENTE - CARLA MORANDO - PSDB - Bom dia,
gostaria de agradecer a presença de todos. Quero aqui saudar: Orlando Morando,
prefeito de São Bernardo do Campo, meu marido, obrigada por estar aqui; também
presidente da Apas, Pedro Lopes; Carlos Correa, diretor geral da Apas; Maria do
Rosário Brandão diretora de responsabilidade social da Apas; Omar Abdul Assaf,
presidente do conselho consultivo da Apas, representando o secretário de Estado
de Justiça e Cidadania, Dr. Fábio Prieto.
Agradecemos também a presença do Dr.
Luiz Orsatti Filho, diretor executivo do Procon; representando o secretário de
estado de Agricultura e Abastecimento, também representando Guilherme Piai,
chamamos o Diogenes Kassaoka, subsecretário de Abastecimento e Segurança
Alimentar; e Sr. José Vicente, reitor da Universidade Zumbi dos Palmares. A
todas as personalidades aqui presentes, a todas as autoridades, muito obrigada
pela presença de todos vocês.
A história dos supermercados teve
início nos Estados Unidos, quando o empresário Michael Cullen,
nos anos 30, comprou um galpão industrial para criar o supermercado “King Kullen Grocery”.
Com uma estratégia pioneira, o
empresário norte-americano adaptou o galpão que havia comprado para venda de
alimentos pelo sistema de autoatendimento. Deste modo, as próprias pessoas
poderiam fazer a escolha, se servir diretamente do produto que queriam comprar.
Com oferta de preços mais baixos e mais
competitivos do que os antigos armazéns, onde os funcionários entregavam a
mercadoria nas mãos dos clientes, logo o supermercado criado por Cullen se expandiu em outras filiais espalhadas por Nova
Iorque.
Tempos depois, por volta dos anos 50,
esse sistema de vendas de alimentos por meio do autoatendimento, que ficou
conhecido como “supermercados”, chegou à Europa e ao Brasil. O primeiro
supermercado inaugurado no Brasil foi o Sirva-se,
aberto em 1953, aqui em São Paulo.
A partir de então, o setor
supermercadista do País trilhou um amplo processo de evolução. Os supermercados
ficaram conhecidos pela variedade de produtos comercializados. Estimados, há
atualmente cerca de 8.000 itens disponíveis aos consumidores.
Mais adiante, depois dos supermercados,
vieram os hipermercados, com o aumento da oferta de produtos na ordem de 20 a
50.000 itens. Na sequência, vieram os atacados e, logo após,
os “atacarejos”, que contam com uma grande
popularidade junto ao público consumidor.
O setor supermercadista vai além das
vendas de produtos diretamente às pessoas. Antes da chegada dos itens às
gôndolas, há toda uma cadeia produtiva, dos mais variados gêneros, para que
seja garantido o pleno abastecimento à população.
Dessa forma, a ativação de toda essa
engrenagem contribui sobremaneira para o fomento de novos investimentos na
agricultura e na indústria, no transporte e na logística, no ramo imobiliário e
também em outros setores. E, principalmente, se revela como grande fonte
geradora de empregos.
O setor supermercadista é a porta de
entrada de muitos jovens ao mercado de trabalho. Segundo os dados do Caged de 2022, dos 643.000 colaboradores diretos do setor,
quase 200.000, ou seja, quase 30 %, são jovens entre 16 e 24 anos.
Conheci o setor de supermercados mais a
fundo através do Orlando Morando, meu marido. A sua família sempre teve
supermercados, e o Orlando, ainda jovem, começou a trabalhar no empreendimento
e atuou na diretoria da Apas.
No período em que esteve como
parlamentar, sempre apoiou o setor supermercadista. E hoje, na função de gestor
municipal, realiza um brilhante trabalho no sentido de desburocratizar normas e
facilitar a abertura de novas empresas do ramo supermercadista na cidade de São
Bernardo do Campo.
A Apas - Associação Paulista de
Supermercados - é a entidade que representa o setor supermercadista em todo o
estado de São Paulo. Fundada em 1971, com matriz em São Paulo, atualmente conta
com três sedes distritais, 13 regionais, estrategicamente alocadas em todo o Estado,
para o atendimento de 1.576 empresas, de todos os portes, que juntas somam mais
de 4.948 estabelecimentos comerciais.
O papel desempenhado pela Apas visa à
aplicação de melhores práticas, com foco no fortalecimento do setor, na
sustentabilidade e na garantia do abastecimento da população de forma segura e
ininterrupta. A Apas é a organizadora da Apas Show, evento reconhecido como a
maior feira de alimentos e bebidas das Américas e o maior evento de
supermercados do mundo.
Também participa de forma ativa junto à
Frente Parlamentar de Desenvolvimento Econômico da Assembleia Legislativa de
São Paulo. E é a responsável pela edição anual da Agenda Legislativa dos
Supermercados Paulistas.
O setor supermercadista é, sem sombra
de dúvidas, um relevante instrumento de desenvolvimento econômico do nosso
estado. A geração de empregos e o posicionamento estratégico do setor para a
economia são passíveis de aplausos.
Em 2022, o setor supermercadista
representou 7% do PIB do estado de São Paulo, com um faturamento estimado na
ordem de 208 bilhões de reais, que contribui para arrecadação de ICMS na casa
de 9 bilhões de reais. Todavia, há um momento da atuação do setor
supermercadista que se mostra digno de nota.
Foi o papel extraordinário que o setor
desempenhou durante a pandemia do Covid-19, como verdadeiros heróis. Foram
responsáveis pela grande garantia de oferta e abastecimento dos produtos
essenciais à população, para não dizer vitais para a manutenção de inúmeras
famílias, no doloroso momento do enfrentamento dos males ocasionados pelo vírus
Covid. Eu sempre digo que precisamos manter o estado de São Paulo forte.
E, com certeza, o setor
supermercadista, aqui neste ato representado pela Apas, tanto no episódio da
pandemia, assim como no dia a dia das pessoas, tem sido um elo indissolúvel
para a sustentação e formação do nosso Estado.
Por isso a homenagem prestada na data
de hoje, nesta sessão solene, de outorga do Colar de Honra ao Mérito
Legislativo para a Apas, se revela justa e necessária como reconhecimento de
todo o trabalho desempenhado pelos profissionais do setor supermercadista do
estado de São Paulo.
Antes de finalizarmos eu preciso dar um
depoimento pessoal. Vamos ser honestos: não tem lugar mais gostoso do que o
supermercado. Uns gostam de ir de manhã cedo, uns vão à tarde, outros à noite.
Temos também aqueles que preferem ir de
madrugada. Até porque, hoje vários supermercados estão abertos 24 horas por
dia. Já eu, gosto de ir aos sábados. E se tem um lugar que eu não abro mão de
ir pessoalmente é no supermercado.
O supermercado é um lugar agradável, de
pessoas felizes. E o supermercado não é um lugar só para a gente comprar o que
a gente precisa para levar para casa. É um lugar para a gente estar feliz,
alegre, contente. Esse é um dos motivos pelos quais milhares de pessoas
frequentam todos os dias. E por isso, dessa capacidade gigantesca do setor,
também é um lugar para aproveitarmos a família.
Eu me lembro, quando era criança, de
acompanhar a minha mãe nos supermercados. Era uma alegria. E ela dava para a
gente uma opção de compra. Naquela época era muito mais difícil. Era um momento
de alegria e uma verdadeira diversão.
Eu sempre que possível levo os meus
filhos, mais a Antonella do que o Orlandinho,
mas sempre tento levar os dois, quando vou fazer as compras lá na minha casa. E
é um momento de felicidade, que eu aproveito também para estar junto com eles.
Então eu amo frequentar o supermercado.
E aqui eu vou contar uma outra curiosidade. Que às vezes eu e Orlando, a gente
tem até umas brigas. Porque ele fala “ah não, eu vou comprar tal coisa e tal
coisa” e eu não quero, porque quem quer comprar sou eu. E aí a gente fica
brigando para quem ver quem vai comprar.
Então, parabéns a Apas, parabéns a
todos os senhores que estão aqui, cada um com seu supermercado, com a sua rede,
a todos os dirigentes, às pessoas que estão aí também à frente da Apas.
Parabéns ao setor supermercadista do
estado de São Paulo. Eu estarei sempre com o meu gabinete de portas abertas
para atendê-los de pronto, e atuar em prol do desenvolvimento do setor
supermercadista. Contem sempre comigo.
Obrigada. (Palmas.)
O
SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Nós ouvimos e
agradecemos a deputada Carla Morando. Ouviremos neste instante o prefeito de
São Bernardo do Campo, Orlando Morando.
O
SR. ORLANDO MORANDO - Bom dia a todos.
Obrigado por estar aqui, hoje como convidado. Estive aqui por muitos anos como
deputado. Aliás, é enorme alegria vir aqui matar minha saudade. O pessoal acha
que porque a Carla virou deputada eu vivo aqui. Acho que é a quinta vez que eu
venho nestes seis anos de mandato dela. Aliás ela já brigou comigo, porque eu
no começo eu vinha pouco. Falei que eu ia ajudar ela no início e não consegui,
mas uma enorme alegria estar aqui.
Cumprimentar minha esposa, primeira-dama
de São Bernardo, deputada estadual Carla Morando, proponente desta homenagem.
Saudar o Pedro Lopes, nosso querido presidente da Apas, a Maria do Rosário
Brandão, diretora de Responsabilidade da Apas, esposa do nosso querido
presidente, o Diogenes, subsecretário de abastecimento e segurança alimentar,
representando o Guilherme Piai, nosso secretário de Agricultura do estado de
São Paulo, Luiz Orsatti, diretor executivo do Procon, neste ato representando o
secretário de Justiça, o Dr. Fábio Pietro.
Cumprimentar o Carlos Correa, o nosso
diretor geral da Apas, o José Vicente, reitor da Universidade Zumbi dos
Palmares, mas em especial cada um de vocês, que dedicaram esta parte da manhã
para estar aqui. É provável que muitos sequer conheciam a Assembleia
Legislativa. Quem nunca tinha vindo à Assembleia, levante a mão, por
curiosidade. Nossa.
A gente por vezes não conhece nem os
Poderes e nem os patrimônios. Este é um prédio bonito, bem localizado, e a sede
do Poder Legislativo estadual. Decisões que aqui são tomadas por vezes podem
impactar positiva ou negativamente nas nossas vidas e nos nossos negócios, daí
a importância de poder escolher bem os seus representantes, aqueles que estarão
aqui defendendo, legislando e cuidando dos interesses da população de São
Paulo.
Hoje é um dia muito especial, especial
para mim. Eu não tenho o hábito de escrever discurso, e estou fora do
Parlamento, afinal de contas, vai completar oito anos que eu estou à frente da
Prefeitura de São Bernardo, mas o supermercado, ele está dentro da minha vida,
em todos os momentos.
Meu pai começou há 50 anos atrás. Meu
pai vem de uma atividade dura, meu pai foi oleiro. Muita gente não sabe. Eu
tive que explicar pro meu filho que era oleiro. São Bernardo fabricava tijolos
nos anos 60 e 70. O meu pai veio da terra do (Inaudível.), veio de Álvares
Machado.
A minha mãe, a família dela é
colonizadora de São Bernardo do Campo, família Marson,
e o meu pai, quando veio do interior de São Paulo, veio como a maioria dos
imigrantes que buscaram as grandes cidades, as capitais, ou próximo às
capitais, para tentar uma vida melhor. A vida no campo era muito difícil. Não
que hoje seja fácil, mas o homem do campo de 50 anos atrás vivia condições até
sub-humanas.
Hoje a Agricultura desenvolveu,
cresceu, valorizou, e quando meu pai chegou a São Bernardo o primeiro trabalho
dele foi engraxar, com 12 anos. Perdeu o pai muito cedo, vítima de um acidente,
ele e dez irmãos, e aos 14 anos ele foi trabalhar em uma olaria. Meu pai sempre
foi um empreendedor nato, muito trabalhador. Ele diz que ele não venceu na vida
pela inteligência, venceu pelo trabalho.
Quando começou a construção da Rodovia
dos Imigrantes, Abduch, você que usa ela toda semana, o meu pai montou um bar.
A minha irmã tinha quatro anos e eu havia acabado de nascer, e o bar era o
único que quatro mil trabalhadores tinham para usar.
Então meu pai fechava o bar uma hora da
manhã, e falou que às quatro eles começavam a jogar pedra no telhado para o meu
pai minha mãe levantarem para servir café. E foram quatro anos de obra, e
quatro anos que deram a oportunidade do meu pai poder se projetar como um
comerciante de sucesso.
Minha mãe lembra que quem criou boa
parte da minha irmã e eu eram os clientes. Nós ficávamos no balcão, e quem chegava
lá dava o que tinha de comer para gente. Uma história bonita. Meu pai ia fazer
compra de ônibus para abastecer o bar, até conseguir comprar o primeiro carro.
E com esse crescimento, rapidamente ele montou um armazém.
Tenho certeza de que muitos aqui vieram
do armazém. Aqui ninguém começou como dono de supermercado. São raros. Ou foi
Secos e Molhados... Um dia eu perguntei ao meu pai, eu falei: “Pai, qual foi o
sucesso do teu armazém?” Ele falou: “A gente tem que ter de tudo para vender,
porque o cliente, quando entra, ele quer comprar. Se faltar, você está empurrando ele para o concorrente”.
Eu me lembro, eu era novo, devia ter
oito anos. Naquela época, a gente vendia feijão, arroz, de concha. Quem vendeu
de concha aqui? Pesado. Quem vendeu óleo a granel? Negócio chato de fazer
aquilo.
E quando vazava? Sabão em barra, né? E
mais do que isso, eu me lembro de dois itens de que não vou esquecer nunca, que
tinha no armazém do meu pai: fumo de corda, uns rolos que a gente cortava e
aquele cheiro ficava na mão o dia inteiro. Não saía.
Hoje vende cigarro de caixinha; naquela
época, era fumo de corda. E corda de rolo. O primeiro armazém nosso era
praticamente em área rural de São Bernardo. Imaginem, mais de 50 anos atrás,
onde está a Imigrantes (Inaudível.) do centro da cidade. E foi dali que a gente
começou a nossa origem no varejo.
Ato contínuo, meu pai montou o primeiro
mercado. A Carla pulou uma etapa.
Antigamente era só mercado, o super veio depois, o hiper
veio mais à frente ainda. E nós sempre trabalhamos, eu, a minha irmã e depois o
meu irmão.
Ele é o último, né? O último sempre pega uma molezinha
melhor, né? Eu falo que, em casa, quem teve mobilete
foi só ele. A gente era só bicicleta. E daí começou a nossa ligação.
Eu tive a alegria de ser emancipado com
16 anos para poder efetivamente me dedicar e ter responsabilidade civil sobre o
negócio. E aí uma trajetória que a gente conhece. Passamos a ter o primeiro
supermercado, o segundo, o terceiro, o quarto. Eu tive participação em uma rede
no interior. Hoje, não mais, mas a minha vida se mistura não só pela nossa
origem e pela atividade.
Depois de criado, formado, a gente
pensa em casar, né? Eu ainda consegui postergar. A muitos daqui nós já contamos
essa história, de como eu conheci a Carla. O meu casamento eu também devo ao
supermercado. Certo dia... O pai da Carla tem fábrica onde a gente tem a nossa
matriz, a Tech Inn, uma indústria de componentes de segurança.
Eu vejo uma loira bonita entrar no
supermercado. Falei: “Essa mulher não é daqui do pedaço”, porque as que eram de
perto a gente já conhecia todas, né? As do bairro, as clientes mais conhecidas,
a gente já tinha tudo mapeado.
Aí entrou uma diferente, Pedro. Eu
falei para o segurança: “Essa moça vem sempre aqui?” Ele falou: “É a primeira vez
que eu a vejo”. Falei: “Se ela voltar, você me avisa, tá?” Passaram uns três
dias, ele subiu no escritório e falou: “Aquela moça do Gol branco está aí”.
Aí eu fui lá dar uma olhada no perfil,
né? Ela passou, fiquei observando, ela passou. Eu falei: “Como que ela pagou?”
Falou: “Pagou no cartão”. Aí eu falei para o segurança: “Pega a placa do carro
e puxa o endereço”. Aí puxou o endereço: São Caetano. Eu falei: “A mulher é de
São Caetano, o povo de lá é meio metidão, né?”
E aí eu resolvi... Ironia do destino:
nós tínhamos o evento da Apas de Ribeirão Preto, Ronaldo. Eu mandei umas flores
no endereço, aleatoriamente, umas rosinhas pequenininhas, mais baratas.
Não dá para ficar gastando se a gente
sabe que pode dar errado, né? Esses investimentos maiores a gente faz com
garantia; sem garantia, a gente faz um investimento mais reduzido. Mandei umas
rosinhas. É, modelo de supermercado, né? Mandei umas rosas.
Na época, o Omar era nosso presidente.
O Omar gostava de ir e voltar sempre. Nós fomos para Ribeirão Preto, ele
alugava o avião. Eu estou na mesa de honra e era o ano em que eu iria ser
candidato a deputado. Eu era vereador e estava organizando a minha campanha. A
Apas, de comum acordo, deliberou em poder nos ajudar da forma possível, sem
comprometer a instituição. Naquele ano, eu estava indo a todos os jantares das
regionais.
E eu estou na mesa de honra, eu era o
próximo a falar. Quando me anunciam para falar, toca o meu telefone. Adivinha
quem era? A Carla ligando para agradecer as rosas. Eu atendi e falei: “Te ligo
daqui a pouquinho, porque eu vou falar agora”. Desliguei o telefone. Acho que
ela não entendeu nada do outro lado. “Esse louco me manda rosas, eu ligo para
ele...”
Aí terminou a fala, Carlos, vocês foram
jantar e eu fui lá retornar a ligação: “Olha, você me perdoa...” Aquela coisa,
né? Eu falei: “vou ter que ganhar na lábia agora, né, porque...” Eu sei que foi
uma hora de conversa, e eu já queria ver ela no mesmo dia. Aí ela falou, mas
você tá em Ribeirão Preto, né? Deu uma gastadinha na
cota da Apas. Falei, “Não, é que nós estamos de avião. A gente volta hoje
ainda.” E começamos a namorar.
Então, olha a ligação do setor: Eu
conheci a Carla no supermercado, e num evento da Apas foi quando nós tivemos o
primeiro contato, e há 22 anos estamos juntos, 17 de casados, cinco de namoro e
noivado.
Então, eu devo tudo na minha vida ao
supermercado, e devo inclusive a minha vida pública, porque eu tive a
oportunidade de saber o que é gente, como tratar pessoas, foi no varejo, que é
o que todos vocês sabem fazer. Quem cuida de cliente sabe a afetividade e o
amor que nós temos que ter pelas pessoas.
Eu falo isso para muita gente que quer
ingressar na vida pública. Ser político é ser um bom varejista, porque afinal
de contas, ao longo de uma campanha, o que você tem que fazer é saber como as
pessoas te compram. E para comprar bem, tem que comprar a verdade, tem que
comprar conteúdo, que é o que vocês oferecem todos os dias.
Então, eu sou muito grato por ter vindo
de uma família de comerciantes que se tornaram supermercadistas, que a gente
permanece até hoje, e tenho certeza da importância que tem esse setor. Eu,
desde que me tornei político, sempre defendi, e não porque era um
supermercadista, porque eu tenho certeza da importância que ele tem.
Imagine a ausência de um setor como
esse no pior período por que passou a humanidade, que foi a pandemia. Nós
tivemos todos os problemas, mas não faltou alimento na casa de ninguém, e
sabendo do risco que nós estávamos também correndo, não só nós, como os nossos
colaboradores.
Mais do que isso, é um setor de
vanguarda. Olha o que era o supermercado de 20 anos atrás, olha o que é o
supermercado atual. São poucos os setores. O brasileiro tem mania de copiar
tudo dos outros, né? É por hábito. Não é à toa que a gente usa Papai Noel no
verão aqui, até hoje, né? Quarenta graus, o cara está com aquela roupa de
veludo até o pescoço, modelo americano.
Quais os setores que não perdem para
nenhum outro do mundo desenvolvido? Supermercado. Não tem supermercado melhor
na China, não tem supermercado melhor nos Estados Unidos, não tem supermercado
melhor do que o nosso na Europa.
Nós avançamos junto com a humanidade e
com o desenvolvimento, e num enorme desafio, uma alta competitividade. Eu sou
da época, Pedro, que quando me tornei vereador em São Bernardo, tinha reserva
de mercado pra posto de gasolina na cidade. Só podia abrir posto em um raio de
um quilômetro e meio um do outro. Quem dera fosse fazer um absurdo desses com
varejo.
Hoje nós disputamos calçada na
concorrência, deixando claro que a gente defende um modelo liberal, que a gente
defende o consumidor, porque quanto maior a disputa, quem ganha sempre é a
sociedade. E, ao mesmo tempo, quanto maior é a concorrência, a gente é obrigado
a oferecer os melhores serviços nos menores preços e nas melhores condições.
Não é à toa que nós temos no estado de
São Paulo hoje quase 20 mil lojas. Esse número que a Carla falou são as
cadastradas. É um setor que continua avançando, 600 mil colaboradores.
Qual setor tem 600 mil colaboradores?
Raríssimos. O setor que dá a primeira oportunidade do emprego, o que é muito
difícil. O setor que prepara o trabalhador: nós pegamos uma mão de obra bruta e
lapidamos ela dentro da própria loja. Capilaridade.
Hoje nós temos tempo de funcionamento
que supera o da padaria. Antigamente, o comércio que não abria e fechava era a
padaria, hoje é o supermercado, e nos pontos mais distantes. Você pega em
cidadezinha pequena do interior. Você vai em Borá, 800 habitantes, tem
supermercado. É perto do Erlon lá? Mais ou menos.
Você já abriu loja lá, Erlon? Já. Cumprimentar o
nosso querido Erlon, que será o nosso próximo
presidente da Apas.
Então, a importância do setor se faz em
todas as cidades e em todos os pontos. Eu queria agradecer, Carla. Quando você,
acho que você pode fazer isso uma por mandato, não é?
Essa honraria cada parlamentar pode
oferecer um por mandato. E hoje eu queria destacar: você fez uma honraria,
oferece essa honraria a, sem dúvida nenhuma, um setor que merece e a uma
entidade que também merece
A Apas, muita gente acha que a gente
recebe contribuição sindical, contribuição federal: nada. Toda a manutenção
desse setor é produzida pelo próprio setor. São pelos eventos, pela
contribuição do associado.
A gente tem a autonomia, a elegância e
pode ter a liberdade de criticar a quem quiser, porque nós não somos
dependentes financeiros de absolutamente ninguém, a não ser o nosso associado e
os nossos clientes, o que permite a essa associação ter a sua liberdade de
crítica, a sua liberdade de proposta, a sua liberdade de atuação, que vem
cumprindo com extrema responsabilidade ao longo de todos esses anos.
Um setor não se tornaria tão
grande se não tivesse se organizado. Muita gente tenta atrapalhar, alguns
tentam obstruir, mas a associação e o setor são mais fortes.
Então, eu quero, primeiramente,
cumprimentar você pela iniciativa. Tenha certeza que você honrou a minha
família, honrou a nossa cidade de São Bernardo, todos os supermercadistas do
Estado, mas, acima de tudo, cada um dos trabalhadores que todos os dias fazem
deste negócio uma grande locomotiva da economia.
Cumprimentar o Pedro Lopes, nosso
presidente, pela sua atuação, pela condução. Eu acho que se tem algo que a Apas
tem a ensinar é como conduzir uma associação, que não é fácil.
Todo o ambiente colegiado tem
vaidade, tem disputa, isso é iminente do ser humano, pessoal, e o dia que isso
acabar a entidade acaba junto. Essas disputas são sempre saudáveis. A vaidade é
um componente no ser humano, desde que administrada, importante, porque ela nos
cria expectativa, ela nos traz a estima de poder continuar crescendo.
E a Apas tem essa
responsabilidade, uma diretoria orgânica, uma diretoria de pessoas que sabem
administrar, mas, mais do que isso, sabe a importância que é preservar esta
associação.
Quantas entidades sem recurso
público conseguem ter sede em todas as regionais administrativas do estado,
próprias? Suas diretorias dentro da própria cidade de São Paulo, uma sede
invejável, tudo construído fruto de trabalho de alguns que aqui já nem estão e
de outros que começaram e conosco preservam e conosco continuam trabalhando até
hoje. Razão pela qual, Pedro, eu tenho enorme alegria de ser supermercadista.
Você sabe que criança é engraçada.
Um dia eu estou preenchendo uma ficha de hotel, e o Orlandinho
tinha uns 10 anos, ele é curioso para tudo, e aí estava lá profissão, escrevi
comerciante. Ele falou: “pai, mas você não é prefeito?” “Prefeito não é
profissão, Orlandinho, prefeito é o seu mandato.
Acabou, eu não sou mais.
Depois que eu deixar o meu
mandato, o que eu volto a ser é comerciante”. Então, sem dúvida nenhuma, é
muito importante a gente manter esse ambiente organizado, saudável, feliz.
Acabamos de vir de um encontro de
líderes, onde a gente pode dividir momentos de alegria com amigos, com
parceiros e até com concorrentes que fazem parte do nosso negócio. A todos
vocês... sintam-se abraçados, cumprimentados, enorme alegria em voltar à
Assembleia Legislativa, ver como você é melhor do que eu.
Eu fiquei aqui por quatro
mandatos, três e meio. No meio do último, eu renunciei para me tornar prefeito,
e não tive a iniciativa de fazer o que você fez. Prova que as mulheres estão
cada dia melhor do que os homens, está certo?
Então, parabéns à deputada Carla
Morando, minha esposa, a todos os supermercadistas, à diretoria da Apas. Que
possamos continuar unidos, lutando e trabalhando pelo bem de São Paulo.
Grande abraço a todos, muito
obrigado. (Palmas.)
O
SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Nós ouvimos o prefeito
de São Bernardo do Campo, nosso sempre deputado Orlando Morando.
Nesse momento, convidamos a
deputada Carla Morando, o prefeito Orlando Morando, também o Sr. Pedro Lopes,
bem como toda a nossa Mesa Diretora, por gentileza, para que se posicionem aqui
embaixo para que possamos fazer, nesse instante, a outorga do Colar de Honra ao
Mérito Legislativo do Estado de São Paulo à Apas.
O Colar de Honra ao Mérito
Legislativo é a mais alta honraria conferida pela Assembleia Legislativa do
Estado de São Paulo. Foi criado em 2015 e é concedido às pessoas naturais ou
jurídicas brasileiras ou estrangeiras, civis ou militares que tenham atuado de
maneira a contribuir para o desenvolvimento social, cultural e econômico de
nosso Estado, como forma de prestar-lhes publicamente, solenemente, uma justa
homenagem. (Palmas.)
Neste instante, a deputada Carla
Morando recebe aqui... Pedir para a deputada, por gentileza, colocar o colar no
nosso presidente.
*
* *
- É feita a outorga do Colar de Honra
ao Mérito Legislativo do Estado de São Paulo.
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* *
O
SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Tranquilo, vamos à
foto.
Neste momento, então, nosso presidente
Pedro Lopes, juntamente com o Sr. Carlos Correa, diretor-geral da Apas, fará a
entrega de uma placa de agradecimento à deputada Carla Morando. (Palmas.)
*
* *
- É entregue a homenagem.
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O
SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Convidamos a Sra.
Maria do Rosário, diretora de responsabilidade social da Apas, para entregar
uma flor à deputada Carla Morando.
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* *
- É entregue a homenagem.
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* *
O
SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Pedir a todos os
convidados, então, que fiquem em pé. Prefeito, por favor. Para que todos possam
sair na foto também. Se a imprensa puder ficar aqui em cima, acho que fica uma
foto bem...
Uma salva de palmas à grande
homenageada do dia, Associação Paulista de Supermercados. (Palmas.) Pedimos
que, por gentileza, nossa Mesa Diretora retorne aqui para que possamos dar
continuidade.
Senhoras e senhores, para falar em nome
da grande homenageada do dia nós ouviremos o Sr. Pedro Lopes, presidente da
Apas, Associação Paulista de Supermercados. (Palmas.)
O
SR. PEDRO LOPES - Bom dia a todos. Quero agradecer
a presença de todos vocês. A deputada Carla Morando, nossa anfitriã, nos
agraciou hoje, nos deixou, com certeza, muito mais felizes. Viu, Carlos?
Obrigado. O prefeito de São Bernardo do Campo, Orlando Morando; representando o
secretário de Justiça e Cidadania, Dr. Fábio Pietro; o diretor executivo da
Fundação Procon, Luiz Orsatti - obrigado pela presença -; representando o
secretário de Agricultura e Abastecimento Guilherme Piai; Diogenes
Kassaoka, secretário de Abastecimento e Segurança
Alimentar - obrigado pela presença.
Cumprimentar também a minha esposa,
diretora de responsabilidade social da Apas, Maria do Rosário. Cumprimentar o
diretor, nosso diretor-geral Carlos Correa, e, em nome dele, cumprimentar todos
os presentes. Quero cumprimentar o nosso conselho, as diretorias regionais e
distritais, a diretoria de responsabilidade social e os colaboradores aqui
presentes, que representam toda a equipe da Apas.
Quero também cumprimentar - e falar da
grande satisfação de encontrá-lo novamente aqui - o doutor José Vicente, reitor
da Universidade Zumbi dos Palmares. Muito obrigado pela presença, em nos
prestigiar. Quero também cumprimentar toda a imprensa presente, os nossos
colegas supermercadistas, que deixaram seus afazeres para estarem aqui hoje
neste momento solene e que nos enche de orgulho.
É difícil falar depois da fala da nossa
deputada, Carla, que nos encheu de orgulho. E aí, no meu discurso, eu não vou
falar do setor, porque você fez... A sua fala trouxe aqui para a gente...
Mostrou a grandeza do setor, a
importância do setor. Então, números que, assim, nos deixam muito orgulhosos.
Obrigado por ter passado essa mensagem para nós, para todos aqui. Não teria como
fazer melhor.
Falar depois do Orlando, também, que
esclareceu aqui de uma forma muito tranquila, falando da importância do setor,
inclusive na questão da família, porque supermercado é família. Então,
obrigado, Orlando, pelas suas palavras, também superesclarecedoras.
E eu acho que ele já deu uma visão do que é o supermercado.
Ser supermercadista... Nós somos
apaixonados pelo que nós fazemos - e por isso fazemos tão bem. Já foi
ressaltada aqui toda a importância desse pujante setor. Então, acho que, também,
um momento aqui... Um presente para todos nós, esta oportunidade de ouvir todos
vocês.
Receber o reconhecimento por esta Casa
é motivo de orgulho para todos nós. Recebo com alegria este colar,
representando todo o setor supermercadista que trabalha diariamente para
abastecer as famílias.
Não tinha como eu estar mais feliz.
Isso acontecendo inclusive na minha, na nossa gestão. Receber esse
reconhecimento. Ser reconhecido por tão grande honraria só reforça o trabalho
que a Apas vem fazendo com todo o setor ao longo dos anos.
São 53 anos de existência, atuando com
as melhores práticas para deixar às próximas gerações o legado de um setor mais
forte. Os supermercados diariamente abrem suas portas para receber todas as
pessoas. Pelas milhares de lojas passam famílias que
encontram em nossos estabelecimentos os itens essenciais para abastecerem os
seus lares. Por ser esse setor diverso e plural, acreditamos que a
transformação da sociedade passa pelos supermercados.
Quero parabenizar e reconhecer o
trabalho da deputada Carla Morando, por seu apoio em defesa do desenvolvimento
do setor supermercadista no estado de São Paulo. Carla, muito obrigado. Nós
reconhecemos aqui... A gente acompanha o seu trabalho, sabe da dedicação.
E nos enche de orgulho, em uma Casa como
esta, a gente ter uma Casa - por sinal, belíssima. Que aqui já foi perguntado
quem conhecia esta Casa, o Orlando falou muito bem também dessa questão, é onde
saem as leis. A gente ter uma representante do setor, isso nos dá um conforto,
uma tranquilidade e agradeço demais, Carla. Muito obrigado. (Palmas.)
Sinto-me muito honrado de representar o
setor nesse dia e fazer parte da transformação. Presenciar esse reconhecimento
incentiva e dá visibilidade para o desenvolvimento do setor supermercadista com
respeito ao consumidor e geração de valor compartilhado para a sociedade.
Agradeço a todos os presentes, em
especial, a nossa querida deputada Carla Morando, que nos proporciona, nessa
data de hoje, um momento de muita alegria, um momento de muita felicidade.
Isso, como já foi dito, um reconhecimento da nossa entidade. Então, muito
obrigado por nos proporcionar esse momento aqui, para que a gente possa...
E tenho certeza, Carla, que saímos
daqui ainda muito mais fortalecido, muito mais apaixonado pelo nosso setor. Um
setor que não mede esforços, como já foi dito pelo nosso prefeito, foi dito por
você, do nosso papel, o papel que a gente presta à sociedade.
Olhando num passado recente, a questão
da pandemia, greve dos caminhoneiros um pouco mais distantes, enfim, o setor se
faz presente sempre que é necessário. Um setor que consegue ter a
concorrência... A gente está junto pensando no desenvolvimento do setor,
pensando num bem maior que é a sociedade, pensando num bem maior que é o
desenvolvimento da economia do Estado de São Paulo.
Portanto, encerrando a minha fala, mais
uma vez agradecer à deputada Carla Morando e dizer do que você nos proporcionou
momentos de muita felicidade a este presidente.
E como eu sempre falo que eu sou um
presidente de sorte, então, você acaba de nos presentear a Apas e presentear
este presidente por ter sido escolhido... Por ter sido... Por todo esse
acontecimento ser na minha gestão. Entendeu?
Muito obrigado. Muita gratidão por
tudo. (Palmas.)
O
SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Mais uma salva de
palmas à nossa Apas e ao nosso presidente Pedro Lopes, que acabou de fazer uso
da palavra. (Palmas.) Nesse instante,
passo a palavra à deputada estadual Carla Morando, para que proceda ao encerramento
desta solenidade.
A
SRA. PRESIDENTE - CARLA MORANDO - PSDB - Bom, só para
agradecer mais uma vez a presença de cada um dos senhores. Eu sei que hoje é um
dia ainda de trabalho e tem bastante gente aqui, então fico muito feliz em
tê-los recebido aqui na nossa Casa.
Quero aqui deixar aberto, quem tiver
curiosidade, quem quiser conhecer nosso gabinete, a gente pode ir lá fazer um
tour e... acho que agora... Agora, porque senão depois não vai dar tempo. O
Carlos já me direcionou que tem que ser rápido.
Mas, quem quiser, é no quarto andar. Na
verdade, sobe até o terceiro andar e depois tem uma escadinha para subir, no
número 410. Mas, quem quiser, tem o pessoal todo da minha equipe que vai junto.
E, quem quiser conhecer, está de portas abertas.
Então, finalizando, esgotado o objeto
da presente sessão, agradeço a todos os envolvidos na realização desta
solenidade, assim como agradeço a presença de todos aqui da Mesa e todos os
presentes.
Está encerrada a presente sessão.
Muito obrigada. Obrigada.
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- Encerra-se a sessão às 11 horas e 13 minutos.
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