
25 DE NOVEMBRO DE 2025
170ª SESSÃO ORDINÁRIA
Presidência: VITÃO DO CACHORRÃO, EDUARDO SUPLICY, DONATO e ANDRÉ DO PRADO
RESUMO
PEQUENO EXPEDIENTE
1 - VITÃO DO CACHORRÃO
Assume a Presidência e abre a sessão às 14h05min. Convoca sessão extraordinária a realizar-se hoje, às 16 horas e 30 minutos, ou dez minutos após o encerramento da presente sessão.
2 - REIS
Por inscrição, faz pronunciamento.
3 - PRESIDENTE VITÃO DO CACHORRÃO
Tece comentários sobre o pronunciamento do deputado Reis a respeito do vale-refeição dos servidores estaduais.
4 - REIS
Para comunicação, faz pronunciamento.
5 - PROFESSORA BEBEL
Para comunicação, faz pronunciamento.
6 - PRESIDENTE VITÃO DO CACHORRÃO
Tece comentários sobre o pronunciamento da deputada Professora Bebel a respeito da oposição ao fechamento de turmas do ensino noturno e defende que sejam reabertas para garantir o acesso à Educação.
7 - EDUARDO SUPLICY
Por inscrição, faz pronunciamento.
8 - PRESIDENTE VITÃO DO CACHORRÃO
Cumprimenta os vereadores Ronaldo Coquinho e Val Santos, presentes no plenário, e o Parlamento Jovem, presente nas galerias, todos da cidade de Itapeva/SP.
9 - EDUARDO SUPLICY
Assume a Presidência.
10 - MAURICI
Por inscrição, faz pronunciamento.
11 - PRESIDENTE EDUARDO SUPLICY
Tece comentários sobre o pronunciamento do deputado Maurici a respeito dos dados apresentados sobre violência contra a mulher no Brasil.
12 - VITÃO DO CACHORRÃO
Por inscrição, faz pronunciamento.
13 - LUIZ CLAUDIO MARCOLINO
Por inscrição, faz pronunciamento.
14 - VITÃO DO CACHORRÃO
Assume a Presidência. Parabeniza o deputado Luiz Claudio Marcolino pelo pronunciamento.
15 - CAIO FRANÇA
Para comunicação, faz pronunciamento.
16 - PRESIDENTE VITÃO DO CACHORRÃO
Tece comentários sobre o pronunciamento do deputado Caio França a respeito da redução, pela metade, do repasse estadual ao Hospital São João e lembra do risco de fechamento do IML, em razão de aposentadoria de funcionários, ambos na cidade de Registro/SP.
17 - EDUARDO SUPLICY
Por inscrição, faz pronunciamento.
18 - PRESIDENTE VITÃO DO CACHORRÃO
Tece comentários sobre o pronunciamento do deputado Eduardo Suplicy a respeito da situação do Iamspe.
19 - CAIO FRANÇA
Para comunicação, faz pronunciamento.
20 - PRESIDENTE VITÃO DO CACHORRÃO
Parabeniza o deputado Caio França pelo pronunciamento.
GRANDE EXPEDIENTE
21 - SOLANGE FREITAS
Por inscrição, faz pronunciamento.
22 - EDUARDO SUPLICY
Assume a Presidência. Parabeniza a deputada Solange Freitas pela defesa das mulheres e da lei estadual instituidora de salas sensoriais em shoppings para pessoas autistas e neurodivergentes.
23 - SOLANGE FREITAS
Solicita a suspensão da sessão, por acordo de lideranças, até as 16 horas e 30 minutos.
24 - PRESIDENTE EDUARDO SUPLICY
Defere o pedido e suspende a sessão às 15h19min.
25 - DONATO
Assume a Presidência e reabre a sessão às 16h34min.
26 - PROFESSORA BEBEL
Solicita a suspensão da sessão até as 16 horas e 49 minutos, por acordo de lideranças.
27 - PRESIDENTE DONATO
Defere o pedido e suspende a sessão às 16h34min.
ORDEM DO DIA
28 - PRESIDENTE ANDRÉ DO PRADO
Assume a Presidência e reabre a sessão às 16h57min. Encerra a discussão, coloca em votação e declara aprovados, separadamente, requerimentos de urgência ao PL 1169/25, ao PL 630/25, ao PL 462/25, ao PL 551/25, ao PL 286/25, ao PL 923/24, e ao PL 419/23. Coloca em votação e declara aprovado requerimento, do deputado Gil Diniz, de criação de comissão de representação, com a finalidade de participar de reuniões com o deputado federal Eduardo Bolsonaro, a realizarem-se nos dias 25/11 e 02/12, no estado do Texas, nos Estados Unidos da América.
29 - MONICA SEIXAS DO MOVIMENTO PRETAS
Solicita verificação de votação.
30 - PRESIDENTE ANDRÉ DO PRADO
Defere o pedido. Determina que seja feito o processo de verificação de votação, pelo sistema eletrônico.
31 - GILMACI SANTOS
Para questão de ordem, faz pronunciamento.
32 - ANALICE FERNANDES
Declara obstrução ao processo de votação, em nome da Federação PSDB Cidadania.
33 - MILTON LEITE FILHO
Declara obstrução ao processo de votação, em nome do União.
34 - ALTAIR MORAES
Declara obstrução ao processo de votação, em nome do Republicanos.
35 - THAINARA FARIA
Declara obstrução ao processo de votação, em nome da Federação PT/PCdoB/PV.
36 - ALEX MADUREIRA
Declara obstrução ao processo de votação, em nome do PL.
37 - MARCELO AGUIAR
Declara obstrução ao processo de votação, em nome do Podemos.
38 - DELEGADO OLIM
Declara obstrução ao processo de votação, em nome do PP.
39 - MONICA SEIXAS DO MOVIMENTO PRETAS
Declara obstrução ao processo de votação, em nome da Federação PSOL REDE.
40 - OSEIAS DE MADUREIRA
Declara obstrução ao processo de votação, em nome do PSD.
41 - ROGÉRIO SANTOS
Declara obstrução ao processo de votação, em nome do MDB.
42 - CAIO FRANÇA
Declara obstrução ao processo de votação, em nome do PSB.
43 - LEONARDO SIQUEIRA
Declara obstrução ao processo de votação, em nome do Novo.
44 - GILMACI SANTOS
Para questão de ordem, faz pronunciamento.
45 - PRESIDENTE ANDRÉ DO PRADO
Dá conhecimento do resultado da verificação de votação, que confirma a aprovação do requerimento de criação de comissão de representação do deputado Gil Diniz. Coloca em votação e declara aprovado requerimento, do Eduardo Suplicy, com a finalidade de participar de agendas relacionadas à renda básica de cidadania e à cannabis medicinal, a realizarem-se nos dias 01 e 02/12, nas cidades de Niterói e Rio de Janeiro/RJ.
46 - GILMACI SANTOS
Solicita o levantamento da sessão, por acordo de lideranças.
47 - PRESIDENTE ANDRÉ DO PRADO
Defere o pedido. Convoca os Srs. Deputados para a sessão ordinária do dia 26/11, à hora regimental, com Ordem do Dia. Lembra sessão extraordinária a ser realizada hoje, às 17 horas e 27 minutos. Levanta a sessão às 17h17min.
* * *
ÍNTEGRA
* * *
- Assume a Presidência e abre a sessão
o Sr. Vitão do Cachorrão.
* * *
-
Passa-se ao
PEQUENO EXPEDIENTE
* * *
O
SR. PRESIDENTE - VITÃO DO CACHORRÃO – REPUBLICANOS - Presente
o número regimental de Sras. Deputadas e Srs. Deputados, sob a proteção de
Deus, iniciamos os nossos trabalhos. Esta Presidência dispensa a leitura da Ata
da sessão anterior e recebe o expediente.
Sras. Deputadas e Srs. Deputados, nos
termos do Art. 100, inciso I, do Regimento Interno, convoco V. Exas. para uma
sessão extraordinária, a realizar-se hoje, às 16 horas e 30 minutos ou dez
minutos após o término da presente sessão, em cumprimento ao interstício mínimo
previsto no § 3º, do Art. 100, do Regimento Interno, com a finalidade de ser
apreciada a seguinte Ordem do Dia:
*
* *
-
NR - A Ordem do Dia para a 55a Sessão Extraordinária foi publicada
no D.O. de 26/11/2025.
*
* *
Seguindo a lista dos oradores no
Pequeno Expediente, deputada Ana Perugini. (Pausa.) Deputada Fabiana Bolsonaro.
(Pausa.) Deputado Rafael Saraiva. (Pausa.) Deputado Itamar Borges. (Pausa.)
Deputado Luiz Claudio Marcolino. (Pausa.) Deputado Paulo Fiorilo. (Pausa.)
Deputado Reis, grande amigo e grande deputado Reis. É regimental, V. Exa., tem
cinco minutos aí no Pequeno Expediente.
O SR. REIS - PT - Cumprimentar o presidente, o
deputado Vitão do Cachorrão, que agora exibe uma gravata vermelha. Precisamos
fazer uma investigação para saber o porquê desta gravata vermelha. Cumprimentar
também o público presente... É, provavelmente é tudo vermelho... Bom, o sangue
pelo menos é vermelho, não é?
Cumprimentar a
deputada Professora Bebel, deputado Maurici, deputado Suplicy, os funcionários
desta Casa, o público presente, os integrantes da Polícia Civil, da Polícia
Penal, da Polícia Militar, Polícia Técnico-científica e também cumprimentar
todos aqueles e aquelas que estão nos acompanhando pela Rede Alesp.
Presidente, eu
até gostaria de falar muito lá do cachorro quente que V. Exa. vende em
Sorocaba, que continua R$ 13,00. O vale dos trabalhadores de São Paulo, dos
funcionários públicos, não consegue comprar sequer um cachorro quente, porque
está no valor de R$ 12,00. E nós estamos cobrando. Inclusive, V. Exa. todas as
vezes vem aqui e cobra, mas o governador está com um tampão nos ouvidos e não
ouve o que nós estamos falando.
E quero deixar,
quero repercutir aqui a reunião que ele teve ontem com os representantes dos
policiais civis, penais e militares. Ele teve uma reunião e uma parte dos
representantes ficaram em uma sala por cerca de três horas - esperando para
sair na foto com o governador -, enquanto um representante da Associação dos
Delegados, outro da Polícia Penal e outro da Polícia Militar participaram desta
reunião com o governador e os secretários. Porque a foto está lá, a foto sai
até o secretário.
O que eu quero
deixar registrado é que o governador poderia receber o nome de “Governador
Tarcísio Enrolando Lero”, não é? Porque ele enrola, enrola e enrola, mas não
apresenta nada de prático. Então no site do governo hoje, está lá na página
oficial do governo: “Governo de São Paulo recebe associações ligadas as forças
policiais. Governador Tarcísio de Freitas se reuniu com representantes de
associações e federações de policiais.
E aí vem aquele
“nhenhenhém”, aquele floreamento, que eles vão floreando. E aí ele afirma que a
Polícia de São Paulo teve, de 2022 e 2025, 45,2% de reajuste.
Mas ele está
pegando o reajuste do governo anterior e colocando como se fosse dele, “olha,
teve reajuste, teve valorização”. Nós temos que entender que os 25%, os 20% que
a Polícia teve em 2022, foi dado pelo governo João Agripino Doria, que também
mentiu para os policiais.
É um mentiroso
de plantão, porque ele tinha prometido que os policiais seriam os mais bem
pagos do Brasil, perdendo só para a Polícia Federal e para a Polícia do
Distrito Federal. Isso foi a promessa dele.
E aí vem o
outro governador do nariz grande, “não, comigo não vai ser a mais bem paga, mas
vai ficar entre as dez mais bem pagas”. Também não cumpriu. E aí pega o
reajuste do governo anterior, soma com o reajuste escalonado que ele deu, e
afirma em verdade, como se ele tivesse concedido esse reajuste. E não é
verdadeiro isso.
Aí ele fala que
os policiais penais tiveram 54% de reajuste acumulado. Tem que lembrar que no
ano de 2023, quando ele deu o reajuste escalonado, a Polícia Penal só teve seis
por cento. Ela não entrou naquele reajuste escalonado de 13% a 34%, ou a 32%,
se eu estiver errado por dois pontos.
A Polícia Penal
não entrou. E a Polícia Penal teve seis por cento. Depois, na reestruturação,
eles ganhavam tão pouco que passou de vencimentos para subsídios, mas ainda
muito baixo, que ficou de quatro mil a nove mil reais.
Quatro mil e
duzentos reais, o inicial; terminando a carreira com nove mil reais, quando o
Policial Penal Federal, que faz a mesma coisa, começa a carreira com 9.800
reais e termina com 20 mil reais. Então não houve valorização para os policiais
penais.
E aí ele fala
das contratações, “ah, contratamos 7.500 policiais civis”. Não é verdadeiro
também. O governador chamou do concurso anterior, do governo anterior, cerca de
quatro mil policiais e alguns desses policiais já pediram exoneração, já foram
embora, que a gente vai pedir informação para saber quantos desses policiais
ainda estão trabalhando. Eles foram embora.
E o concurso
atual, que é o concurso de 3.500 vagas, parte desse concurso está suspenso pela
Justiça. Tem uma liminar do TJ suspendendo o concurso de investigadores, cerca
de 1.200 investigadores, por conta de fraudes na prova oral. Está lá, a liminar
do TJ.
Aliás, o TJ deu
a liminar, a semana passada ele manteve a liminar e ainda recomendou que a
Polícia de São Paulo refizesse a prova oral. Como vai ser julgado na 1ª
Instância, então, ele faz a recomendação.
Se, caso a 1ª
Instância ganha o governo e houver recurso, essa Câmara que fez a recomendação
é a Câmara Preventa. Logo, o entendimento deles é que teve fraude, sim, e se
esse julgamento, se houver recurso e subir para essa Câmara, com certeza essa
prova oral vai cair por terra.
Então, nós não
temos essa quantidade de 7.500 policiais contratados nessa gestão do governo
Tarcísio de Freitas.
E que 1.100
policiais penais com concurso aberto para a contratação de mais 1.100 agentes.
Então, ele fala, olha como é confuso, “e 1.100 policiais”. Então, contratou
1.100 policiais e tem um concurso aberto para mais mil e cem. Também não é
verdadeiro, porque, desde quando se esperava a regulamentação da Polícia Penal,
o governo não abriu concurso. Ele tem um Edital agora para 1.100 agentes, que é
muito aquém da necessidade da Polícia Penal.
Inclusive
ontem, em Hortolândia, teve até motim, teve colchão pegando fogo, o Águia
sobrevoando o CDP de Hortolândia. Então, a situação da Polícia Penal não é tão
simples quanto se fala.
Não há
valorização, não há profissionais para garantir o funcionamento adequado dos
presídios, dos CDPs, e ainda policiais que estão trabalhando em folgas, porque
o próprio secretário veio aqui e falou isso, declarou isso, o secretário
Streifinger.
Então, na
realidade, todos esses acontecimentos mostram que o governo divaga naquilo que
teria que apresentar, criou um novo grupo de trabalho e respostas realmente
para aquilo que a polícia de São Paulo esperava não aconteceu.
Não aconteceu
no que se refere à regulamentação da Polícia Civil, não aconteceu no que se
refere à questão do segundo tenente e do terceiro sargento, que disse que não
tem como reajustar o salário, porque ele deu um salário escalonado e o segundo
tenente e o terceiro sargento foram os que tiveram menores índices e cobraram
ontem para que o governo corrigisse esses índices.
O governo
também colocou para eles que não tem como corrigir, não tem como reajustar por
falta de dinheiro, mas está abrindo mão de 76 bilhões...
O SR. PRESIDENTE - VITÃO DO CACHORRÃO - REPUBLICANOS - Vossa Excelência pode concluir?
O SR. REIS - PT - Já vou concluir, Sr. Presidente. Mas está abrindo mão de 76
bilhões de renúncia fiscal e que a previdência dos policiais militares esse ano
não vai mexer. Ou seja, neste mandato não vai mexer, mas quando fala neste
mandato não vai mexer, quer dizer que no próximo vai? Então fica a interrogação
no ar.
Muito obrigado,
Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - VITÃO DO CACHORRÃO - REPUBLICANOS
- Eu que agradeço. Parabéns, Reis, pelo trabalho. O lanche já foi para 13 reais
e 99 centavos, Reis, o que precisa subir é o vale do servidor, que é uma
vergonha 12 reais, não é Professora Bebel? O lanche já subiu, os produtos de
primeira já subiram. Quero agradecer a Deus por chegar aqui vendendo hot-dog,
cachorro-quente.
Saiu até na “Folha de São Paulo”,
Professora Bebel, uma matéria comigo, que não coloquei a foto de nenhum
presidente no meu material de campanha. Então cheguei aqui pelo povo que
confiou em mim, Suplicy, e por Deus, sem depender, respeitando a todos de
partido vermelho ou azul, cheguei aqui por causa de trabalho e por causa do
povo. Nem material de presidente nenhum teve nas minhas colinhas.
Muito obrigado, deputado Reis. E o vale
do servidor é uma vergonha. Já fiz requerimento, estou junto com o Reis, junto
com os deputados. Doze reais não dão para nada. Vamos continuar lutando para
que suba o vale do servidor.
O
SR. REIS - PT - Pela ordem, Sr. Presidente. posso
fazer uma comunicação?
O
SR. PRESIDENTE - VITÃO DO CACHORRÃO - REPUBLICANOS
- É regimental, V. Exa. tem o direito à comunicação.
O
SR. REIS - PT -
PARA COMUNICAÇÃO - Sr. Presidente, até o
deputado Maurici me corrigiu aqui, falou, “se ele disse que nesse mandato não
vai ter, quer dizer que no próximo mandato vai ter?” Nós esperamos que o
próximo mandato não seja do Tarcísio de Freitas que aí está.
A gente espera que o povo de São Paulo
possa escolher um governante à altura do estado de São Paulo, que conheça o
estado de São Paulo e que realmente faça as transformações que o estado
precisa, que melhore as condições do povo de São Paulo, valorize os seus
servidores e não fique nessa lógica de só vender o estado.
Porque o governo que aí está, está
procurando, “qual é o próximo ativo que vou vender?”, menos administrar o
estado de São Paulo, menos valorizar os servidores públicos e, principalmente,
cumprir suas promessas no que se refere à valorização dos policiais do estado
de São Paulo.
Para falar sobre a questão do
vale-refeição, já conhecido popularmente como vale coxinha, não é? Porque são
12 reais que não compram sequer uma coxinha. Então, entendo, Sr. Presidente,
deputado Vitão do Cachorrão, que esta Casa poderia ter corrigido isso, poderia
ter aceitado as emendas nos projetos que nós fizemos e garantido o reajuste.
Mas como a maioria desta Casa que está
aqui faz o que o governo quer, diz amém para o governo e não para o que o povo
quer, não sei o que vão dizer nas eleições do ano que vem, como vão se explicar
para o povo?
Porque venderam tudo, estão entregando
tudo e tudo aquilo que é para defender o povo, eles acabam se colocando contra,
inclusive para derrubar os vetos do governador nos projetos que o governador
vetou e que prejudica bastante a população, porque foram vetados. Então, nós
poderíamos ter derrubado o veto.
Espero que V. Exa. venha para o PT,
porque V. Exa. é um deputado muito popular lá em Sorocaba e seria muito
bem-vindo no Partido dos Trabalhadores.
Muito obrigado.
O
SR. PRESIDENTE - VITÃO DO CACHORRÃO - REPUBLICANOS
- Eu que agradeço, deputado Reis.
A
SRA. PROFESSORA BEBEL - PT -
PARA COMUNICAÇÃO - Pela ordem, Sr. Presidente. Primeiro quero pedir anuência,
deputado Suplicy, que deve ser o próximo orador, para só dar essa informação,
porque tenho agora que ir para a Comissão de Educação e aí então, acredito que
V. Exa. pode usar e abusar do tempo depois, tá bom?
Mas a
informação que quero passar é que nós tivemos uma reunião na Secretaria da
Educação na semana passada e no dia de ontem novamente. Nós tratamos do
processo de atribuição de aulas, um processo doloroso, porque sempre tem
mudanças todos os anos. Vossa Excelência deve ter acompanhado na região do
senhor sabe o quanto que os professores reclamam deste processo de atribuição.
Me parece que
esse ano a gente conseguiu, com muita dificuldade, mudar algumas coisas que são
importantes. Primeiro, no que diz respeito aos professores categoria “O” -
categoria “O” são os precarizados - e que ele, do ano de 22, vai poder entrar
no Listão, ou seja, ao invés dele ser demitido como seria, ele entra no Listão
e vai poder ter aulas para ser atribuídas.
Bom, aí na
escola, “Ah, mas na escola não tem mais aula”, então ele vai para a Diretoria
de Ensino e vai concorrer lá antes dos demais novos, porque depois vem a lista
dos novos, porque a grande confusão, deputado Vitão do Cachorrão, que se fazia
era exatamente por quê? Porque ao invés de respeitar o tempo de serviço, os
títulos, enfim, as avaliações, que não concordamos e eles fazem, não respeitava
nada, então sempre estava furando a fila, agora não, a gente vai dar uma
acertada aí.
E as outras
questões, que também tratamos, tem a ver com essa reorganização. Nós dissemos
para ele: “Vai ter enfrentamento”. Nós não vamos permitir que tenha
superlotação de salas de aulas e o fechamento do EJA noturno, que é um absurdo,
EJA é o estudante que não pôde estudar na idade própria e quando volta, aí topa
com o fechamento. Nós vamos pedir que reabra. Essa tem que ser uma luta ampla
para que a gente garanta de fato as escolas públicas no estado de São Paulo.
Muito obrigada,
Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - VITÃO DO CACHORRÃO - REPUBLICANOS - Parabéns,
Professora Bebel, na questão do EJA, do horário noturno para os alunos das
escolas estaduais. Contem com esse deputado aqui também, o Vitão do Cachorrão.
O povo precisa trabalhar de dia, precisa fazer o Supletivo, que é o EJA, não é?
Então o horário noturno tem que continuar. Parabéns, Professora Bebel,
precisamos que continue assim, lutando pela Educação.
Seguindo a lista dos oradores, deputado
Fábio Faria de Sá. (Pausa.) Deputado Enio Tatto. (Pausa.) Deputado Dr. Jorge do
Carmo. (Pausa.) Deputado Rodrigo Moraes. (Pausa.) Deputado Eduardo Suplicy, o
“Rei dos Votos”.
Suplicy é trabalhador, sempre está aqui
na Casa, está lutando, está fazendo audiência pública, é um homem que não tem
preguiça, é um orgulho para nós deputados aqui, independente se é de esquerda,
se é de direita, se é do centro. Vossa Excelência tem o nosso respeito e o
respeito aqui, do Vitão do Cachorrão, Eduardo Suplicy.
O
SR. EDUARDO SUPLICY - PT -
SEM REVISÃO DO ORADOR - Caro presidente Vitão do Cachorrão, tão conhecido ali
em Sorocaba, na sua cidade e nas cidades vizinhas e é interessante como V. Exa.
aqui exemplifica o que um deputado estadual, representante do povo, precisa
estar observando e sempre ouvindo a população e, inclusive, nas ruas de
Sorocaba e de outros lugares de São Paulo, até quando está vendendo o seu
cachorro-quente também.
O SR. PRESIDENTE - VITÃO DO CACHORRÃO - REPUBLICANOS - Obrigado, Suplicy.
O SR. EDUARDO SUPLICY - PT - Eu preciso, uma hora dessas, experimentar
o cachorro-quente do Vitão do Cachorrão.
O SR. PRESIDENTE - VITÃO DO CACHORRÃO - REPUBLICANOS - Vai ser muito bem recebido, vai
ser uma honra lá.
O SR. EDUARDO SUPLICY - PT - Mas hoje subo a esta tribuna para
tratar de questão fundamental à crise hídrica em São Paulo e os graves alertas
levantados por especialistas sobre a privatização da Sabesp.
Um artigo
recente da “Agência Pública” denuncia que “A Sabesp”, abrindo e fechando aspas
para, “institucionalizou a falta d’água”, um escândalo que exige a nossa
atenção e uma resposta firme.
Segundo a
reportagem, os reservatórios do Sistema Integrado Metropolitano, que abastece a
Capital e cidades da Região Metropolitana, operam em níveis críticos. Por
exemplo, a Cantareira está com cerca de 22% de sua capacidade, o pior patamar
desde 2016.
Em resposta à
crise, a Sabesp, agora controlada pela iniciativa privada, adotou como
estratégia a redução da pressão nas redes durante a noite, o que tem causado
queixas generalizadas da população sobre a falta de água. Em bairros
periféricos, praticamente, não sai água da torneira a partir do início da
tarde.
A reportagem
entrevistou o ex-presidente da Sabesp, Amauri Pollachi, hoje conselheiro do
Observatório Nacional dos Direitos à Água - Ondas. Segundo Pollachi, essa medida
não é apenas temporária. O que está sendo posto é institucionalizar a falta de
água.
A privatização
da Sabesp, concluída em meados de 2024, segundo Pollachi, alterou completamente
o foco da empresa. Antes, a estatal pensava no acesso da população e no saneamento
universal. Agora, a prioridade é maximizar lucros e dividendos para acionistas.
A regulação
pública, afirma o especialista, está fragilizada. A agência reguladora, Arsesp,
perdeu poder de fiscalização e parte das metas e dos investimentos passa por
empresas contratadas pela própria Sabesp, o que mina a transparência.
Pollachi ainda
complementa que um mecanismo importante para reduzir o consumo de água aplicado
em crises anteriores está fora de cena: bônus para quem economiza, um
instrumento que poderia reduzir a retirada de água, mas também afetaria a
rentabilidade da companhia.
Por fim, há
risco de que, em uma crise mais severa, o estado precise socorrer a empresa
privada. Segundo Pollachi, o Fundo de Apoio à Universalização, Fausp, criado no
contrato de privatização, prevê essa possibilidade.
O especialista
compartilha que São Paulo caminha na contramão de outras nações em muitos
lugares. Empresas de água privatizadas estão sendo reestatizadas diante da
piora dos serviços, das tarifas altas e da falta de transparência.
Essa lógica de
água como mercadoria, ao invés de bem público, penaliza sobretudo as populações
mais vulneráveis, que muitas vezes moram em regiões periféricas ou com
infraestrutura precária.
Diante desse
cenário, nosso papel é claro. Portanto, proponho três medidas urgentes:
primeiro, ampliar a fiscalização, garantindo transparência nos investimentos,
nas metas e no cumprimento dos contratos; segundo, cobrar a revisão de
contratos de concessão para garantir o bônus por economia de água e outras
políticas para incentivar a sustentabilidade hídrica, mesmo que isso afete a
rentabilidade da empresa privada; terceiro, promover audiências públicas,
envolver a sociedade civil, especialistas em saneamento e outros atores para
discutir se a privatização da Sabesp está servindo ou não ao interesse público
ou apenas a acionistas.
Senhoras e
senhores parlamentares, a água não é um privilégio. É um direito humano básico.
Se estamos assistindo à institucionalização da escassez, não podemos ficar de
braços cruzados. Privilegiar o lucro sobre o abastecimento significa colocar em
risco milhões de famílias, especialmente as mais pobres.
É nosso dever
defender a população e garantir os investimentos; isso exige responsabilidade e
transparência. Assegurar que a Sabesp, privatizada ou não, cumpra sua missão
primária: levar água de qualidade a todos e sempre.
A crise hídrica
que vivemos não é inevitável. Ela é consequência de escolhas. Cabe a nós, como representantes do povo,
fazer as escolhas certas e chamar atenção, sobretudo do governo estadual, para
que a escolha seja a mais acertada possível.
Muito obrigado,
Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - VITÃO DO CACHORRÃO - REPUBLICANOS - Eu
que agradeço, Eduardo Suplicy. Chegando aqui na Casa do povo, quero agradecer
aqui o vereador Coquinho, também a vereadora Val Santos, da cidade de Itapeva,
o Parlamento Jovem aqui da rede municipal. O pessoal está chegando ali, junto
com a nossa assessoria, com o Davi.
Depois passem lá no T55, tomar um café.
É uma honra, viu? Eu fui até o Parlamento Jovem, Suplicy, que é a Câmara Mirim,
lá de Engenheiro Coelho, participei. E outra, os jovens têm força, eles têm
mandato também.
Através deles, em Engenheiro Coelho, a
gente vai “formatizar” lá e colocar mesa de ping-pong em todas as escolas
estaduais. Então está lá o vereador Coquinho, a vereadora também está lá, Val
Santos. Sejam bem-vindos aqui na Casa do povo.
Palmas para vocês, pessoal. (Palmas.)
Olha o Suplicy aqui. O nosso decano subiu aqui para bater palmas e para homenagear
vocês aqui também, o deputado Eduardo Suplicy. Vossa Excelência pode dar a
sequência?
*
* *
- Assume a Presidência o Sr. Eduardo
Suplicy.
*
* *
O
SR. PRESIDENTE - EDUARDO SUPLICY - PT - Meus
cumprimentos. Agradeço ao presidente Vitão do Cachorrão e também quero aqui
cumprimentar os estudantes e professores de Itapeva, que são parte do
Parlamento Jovem. Se quiserem também fazer uma visita depois ao meu gabinete,
conversar, com o maior prazer.
Então tem agora a palavra, no Pequeno
Expediente, o deputado Marcelo Aguiar. (Pausa.) Deputada Letícia Aguiar.
(Pausa.) Professora Bebel. (Pausa.)
Então, na Lista Suplementar, o deputado
Tiago Auricchio. (Pausa.) Deputado Jorge Wilson Xerife do Consumidor, tem a
palavra pelo tempo regimental. Não está. Então o deputado Mauro Bragato.
(Pausa.) Deputada Thainara Faria. (Pausa.) Deputado Sebastião Santos. (Pausa.)
Professora Bebel. (Pausa.) Deputado Maurici, tem a palavra pelo tempo
regimental.
O
SR. MAURICI - PT -
Sr. Presidente, Sras. Deputadas e Srs. Deputados, Parlamento Jovem, que nos dá
a honra de nos visitar hoje. Hoje é 25 de novembro e é o Dia Internacional da
Eliminação da Violência Contra a Mulher. A cada hora, no Brasil, 16 mulheres
denunciam casos de violência, segundo o Ministério da Mulher.
Em 47% dos
episódios, o agressor é o atual ou o ex-companheiro. As denúncias mais
frequentes envolvem violência física, 41%; psicológica, 27%; e sexual, 3%, mas
há agressões silenciosas e difíceis de identificar, como a violência
patrimonial e a violência moral.
Essas formas de
violência corroem por dentro, deixam marcas profundas e precisam ser
reconhecidas e denunciadas. Infelizmente, esse retrato expõe apenas uma parte
da realidade. Por inúmeras razões, muitas mulheres não denunciam as violências
às quais são submetidas. Se o fizessem, esses números seriam exponencialmente
maiores.
Eu sei que esse
é um tema doloroso, que abre feridas, mas precisamos falar sobre ele, porque o
silêncio, neste caso, mata. Em 2024, foram registrados 1.450 feminicídios no
Brasil. Esses números mostram que para muitas mulheres, quando a violência não
encontra resposta do estado, ela pode custar a própria vida. São Paulo é o
estado com o maior número de denúncias registradas no “180”, canal oficial do
governo federal.
Esse dado é
sintomático diante do modo como o governo Tarcísio Freitas trata as mulheres
paulistas. Ele extinguiu o orçamento específico para novas delegacias da mulher
24 horas e, em 2024, executou apenas 37% dos recursos destinados à Secretaria
de Políticas para Mulheres.
Foram apenas
nove milhões, dos 24 milhões disponíveis. Mais grave ainda, Tarcísio não
utilizou nenhum centavo das verbas para enfrentamento da violência e
empregabilidade das mulheres, cada uma com cinco milhões previstos.
Agora, em 2025,
o seu governo contingenciou integralmente os recursos para políticas de combate
à violência contra a mulher. Dez milhões que simplesmente deixaram de existir,
e isso é inaceitável.
Não há
justificativa técnica ou justificativa fiscal que sustente o abandono das
mulheres pelo governo Tarcísio, porque quando o estado se omite, ele se torna
cúmplice da violência.
Por isso, neste
25 de novembro, convoco este Parlamento a exigir que o governo Tarcísio resgate
e fortaleça os recursos destinados às mulheres. Isso é urgente para que São
Paulo possa enfrentar essa triste realidade.
Muito obrigado,
Srs. Deputados.
O
SR. PRESIDENTE - EDUARDO SUPLICY - PT - Caro deputado
Maurici, meus cumprimentos pelo seu pronunciamento. É importante que nós
tenhamos a preocupação necessária com a violência contra as mulheres.
Lembro que, quando fui visitar no
Quênia, a experiência desenvolvida lá pelo GiveDirectly, dando diretamente de
uma renda básica de cidadania para as famílias rurais pobres do Quênia. Após
dois anos de experiência de se pagar todas as pessoas adultas com 18 anos ou
mais, 22 dólares e meio, uma remuneração relativamente baixa - mas em um país dos mais pobres do mundo -,
mas, exatamente, o que aconteceu foi maior a autonomia das mulheres, a
violência doméstica contra as mulheres diminuiu 51%, a violência sexual contra
as mulheres diminuiu 66%. Então, é muito importante a atenção que se dê a este
problema.
Com a palavra do deputado Carlos Cezar.
(Pausa.) Tem a palavra o deputado Vitão do Cachorrão.
O
SR. VITÃO DO CACHORRÃO - REPUBLICANOS - SEM REVISÃO DO ORADOR - O Parlamento Jovem de Itapeva, então, está presente. É isso aí,
Suplicy, boa tarde a todos. Cumprimentar aqui, novamente, o Parlamento Jovem de
Itapeva, com o vereador Coquinho, a vereadora Val Santos, cumprimentar todas as
polícias aqui, cumprimentar todos os deputados, deputadas, pessoal que trabalha
no gabinete.
Sem a nossa
equipe a gente não é nada, os jornalistas, o pessoal dos partidos aqui, o
pessoal da TV Alesp, e também mandar um abraço aqui para todas as pessoas aqui
que trabalham próximo à Alesp aqui, vendendo o seu lanche, trabalhando no dia a
dia.
Eu quero
mostrar para vocês. Eu sou um deputado que na hora de cobrar a gente cobra, que
nem a gente fala do vale do servidor, mas a gente tem que ser grato e agradecer
também. Depois de muito tempo em Sorocaba, a gente lutando para ter mais uma
unidade do “Bom Prato”, a gente teve dificuldade lá, porque a gente precisava
da ajuda da Prefeitura, doação de um terreno, para fazer; tinha que ser uma
doação permanente para o estado, uma doação do município.
Eles não
fizeram a parte deles, mas a gente achou uma solução junto com o estado. Então,
eu quero agradecer ao governador. E a gente está levando a comida para a
periferia. Eu quero que vocês vejam aqui, está se encerrando o quarto mês,
Suplicy.
Eu acho que é a
primeira vez na história de Sorocaba um “Bom Prato” móvel. Sabe onde eu escolhi
para levar? Lá no bairro onde eu estudei, onde eu joguei a várzea. Por falar em
várzea, o Nova Esperança se classificou. Olha só a fila, as crianças de chinelo
de dedo, as crianças, vereador Coquinho, vereador Ataíde também, a vereadora
Val.
Olha só que
bacana, Val Santos, não nos esquecer das nossas origens. Olha a alegria no
rosto. Antes de ir à escola, as crianças às vezes não têm nem o que comer na
casa. É para isso que eu estou aqui para governar. E o governador atendeu,
aumentou a cozinha lá do único “Bom Prato” fixo que tinha.
Sorocaba
precisa ter no mínimo quatro unidades “Bom Prato”, porque Sorocaba tem quase um
milhão de habitantes. E olha só, Caio, levei lá para o bairro nosso, lá, Jardim
Nova Esperança, e agora acho que pela primeira vez no estado eu estou levando o
“Bom Prato” a pedido dos moradores, né?
Os moradores
viram que tem solução, a gente está indicando o “Bom Prato” e, provavelmente,
agora em janeiro, vai indo um conjunto habitacional de cinco mil apartamentos.
Obrigado, governador. Obrigado, Andrezza Rosalem, nossa secretária. Olha só, é
tão difícil. Só quem passou fome mesmo para saber o que é ficar sem comida. E
no “Bom Prato” móvel chega comida quentinha, quarta-feira tem a feijoada, a
pessoa ganha ali uma fruta após a refeição.
Trezentas
refeições no bairro, e eu estou levando para o Carandá e Altos do Ipanema. Sabe
quantas pessoas tem, deputado Marcolino, V. Exa., que também trabalha pelo
povão e luta? Tem cinco mil apartamentos, 30 mil pessoas, a 20km da cidade.
Muita gente ali trabalha, tem as barbearias, não tem o que comer. É muito
difícil você às vezes ter que trabalhar, ganhar 60, 70 reais e pagar 40 reais
na comida.
E o que eu fiz
como deputado? Eu mandei recurso também para a Secretaria, quero agradecer a
Secretaria do Estado, para aumentar a cozinha, aumentar o refrigerador, para
que suporte trazer mais alimentos para as crianças. Isso aí nenhum dia não
sobrou nenhuma marmita. Imagine só, quatro meses as pessoas comendo e aí não
sobrou nenhuma marmita, voltou para o “Bom Prato”. Suplicy, todos comeram.
Todos comeram, olha lá, olha só, as crianças, a fila organizada.
Eu quero
agradecer ao povão do Nova Esperança, quero agradecer também ao governador
Tarcísio de Freitas. A gente cobra, a gente luta aqui, mas a gente tem que
fazer esse agradecimento, a primeira vez em Sorocaba e agora vai para um
conjunto habitacional gigante. Que Deus continue abençoando aqui o nosso
mandato, dando direção, dando sabedoria, discernimento e humildade.
Eu quero
agradecer mais uma vez aqui para encerrar o Parlamento Jovem. Façam seus
pedidos, seus requerimentos, façam para os vereadores, o que for aí no nível do
estado, para as escolas estaduais, vocês podem protocolar no meu gabinete, do
mesmo jeito que Engenheiro Coelho, a gente vai colocar lá mesas de pebolim em
todas as escolas, pediram também para formatizar as escolas.
A gente vai
mandar esse recurso, vocês jovens têm vozes daí desse parlamento, tenha a
certeza de que além de sair grandes homens e grandes mulheres, vão sair aí
deputados, deputadas, vereador, vereadores, professores, vai sair gente
abençoada por Deus, vão sair homens e mulheres de verdade. Parabéns Itapeva,
parabéns Val e parabéns vereador Coquinho.
Que Deus
abençoe a todos.
O
SR. PRESIDENTE - EDUARDO SUPLICY - PT - Meus
cumprimentos, deputado Vitão do Cachorrão, por suas iniciativas. Então agora
tem a palavra o deputado Caio França. (Pausa.) Deputado Atila Jacomussi.
(Pausa.) Deputado Luiz Claudio Marcolino, pelo tempo regimental.
O
SR. LUIZ CLAUDIO MARCOLINO - PT -
SEM REVISÃO DO ORADOR - Boa tarde, Sr. Presidente, nobre Eduardo Suplicy, Srs.
Deputados e Sras. Deputadas, funcionários e funcionárias da Alesp, queria
trazer aqui uma reflexão sobre uma atuação do movimento de educação especial no
estado de São Paulo.
No último
domingo, foi realizado na Avenida Paulista o Movimento em Defesa da Educação
Especial, no Masp, na Paulista, que teve apoio do nosso mandato e de outros
mandatos também de deputados estaduais.
* * *
- Assume a
Presidência o Sr. Vitão do Cachorrão.
* * *
Que é um
movimento que contou com a participação de pais, familiares, também as crianças
com deficiências e neurodivergentes, professores e educadores contrários à
retirada de docentes capacitados para o apoio a estudantes com deficiências e
neurodivergentes nas escolas públicas para serem substituídos por cuidadores
terceirizados.
Então, esse é o
decreto que foi encaminhado pelo governador do estado de São Paulo e agora os
pais, os alunos, os professores, educadores que fizeram essa manifestação.
Podia colocar, Machado, na nossa apresentação? Mostrando um pouco desse
trabalho que foi feito por essas mães, pais, os alunos e os professores na
Avenida Paulista.
E eles
protestaram contra essas mudanças e o retrocesso da inclusão nas escolas
públicas, estaduais e agora alguns municípios, seguindo a linha do governador
Tarcísio no estado de São Paulo, também querem fazer o mesmo movimento nas
escolas municipais do estado de São Paulo.
Aqui tem a
foto, que é o Movimento em Defesa da Educação Especial, que contou aqui com os
familiares, os educadores. Foi nesse último domingo, dia 23/11, na Avenida
Paulista. Então, nós trouxemos aqui também o decreto que é apresentado pelo
governador.
Então, a
mudança foi definida pela Resolução nº 129, de 2025, da Secretaria Estadual da
Educação. A medida tem sido adotada também por algumas prefeituras, como eu
falei aqui no momento anterior.
E para o
movimento, a educação inclusiva não é colocar a criança na escola, apenas na
escola, mas garantir que tenha condições de aprendizagem, e isso é conquistado
com atendimento especializado, com professores auxiliares preparados.
Pode passar.
Aqui mais uma foto, uma imagem da manifestação na Avenida Paulista. E
participaram dessa atividade, na Avenida Paulista, Franca, Piracicaba, Amparo,
Peruíbe, Sorocaba, Salto, Indaiatuba, Mogi das Cruzes, Mauá, Santo André,
Guarulhos, Guarulhos, Poá, Itaquaquecetuba, Diadema, São Bernardo do Campo, Rio
Grande da Serra e Ribeirão Pires. Pode passar a próxima.
* * *
- É exibido o
vídeo.
* * *
Então, essa
palavra de ordem: “Não há retrocesso!”, que no Brasil se começa a construir uma
política de inclusão nas escolas, no Brasil como um todo, nas escolas
estaduais, nas escolas municipais, e agora vem esse decreto, vem essa resolução
da Secretaria Estadual e do Governo do Estado de São Paulo, fragilizando o
processo de inclusão dos alunos neurodivergentes e pessoas com deficiências no
estado de São Paulo.
Então,
integrantes de movimentos caminharam com as crianças com deficiências lá no
protesto, contra a retirada dos professores auxiliares especializados e a
permissão de contratação de cuidadores terceirizados sem capacitação. Pode
passar a próxima. Em abril deste ano, o movimento encaminhou um
abaixo-assinado, com mais de quatro mil assinaturas, contra a Resolução nº 129,
de 2025, à Seduc.
O movimento já
recebeu como resposta que as mudanças definidas na resolução não acarretariam
problema, mas não é o que nós estamos movendo nas escolas estaduais em todo o
estado de São Paulo. Esse movimento vai continuar nos próximos dias. Esperamos
que, nesse período de final de ano, o Governo do Estado mude e altere o seu
entendimento em relação aos acompanhantes dos alunos, tanto com deficiência,
como os neurodivergentes, altere essa alteração e não coloque pessoas
terceirizadas para fazer esse trabalho.
Inclusive, o
Governo do Estado autoriza, nessa resolução, que basta fazer um cursinho de 80
horas, basta fazer um cursinho de 80 horas que essa pessoa estaria preparada
para fazer o acompanhamento dessas pessoas, desses alunos nas escolas
estaduais.
Então, estamos
propondo, estamos requerendo do Governo do Estado de São Paulo que seja
revogado esse decreto, seja revogado esse parecer da Secretaria da Educação, da
Seduc, e que possamos ter, de fato, um acompanhamento especializado, como já
vem acontecendo no Brasil como um todo pela política de inclusão dos alunos com
deficiência e neurodivergentes, nas escolas estaduais e municipais.
Então, eu
queria, Sr. Presidente, que fosse encaminhada ao governador do estado de São
Paulo e ao secretário de Educação essa minha solicitação, que é uma solicitação
de diversos pais e mães de alunos no estado de São Paulo, a partir da resolução
praticada pelo governador do estado de São Paulo. E estamos propondo a
revogação dessa resolução.
Muito obrigado.
O
SR. PRESIDENTE - VITÃO DO CACHORRÃO - REPUBLICANOS - Parabéns,
deputado Luiz Claudio Marcolino. Será encaminhado.
O
SR. CAIO FRANÇA - PSB - Pela ordem,
presidente.
O
SR. PRESIDENTE - VITÃO DO CACHORRÃO - REPUBLICANOS - É
regimental, deputado, parceiro e amigo Caio França.
O
SR. CAIO FRANÇA - PSB -
PARA COMUNICAÇÃO - Para uma comunicação. Quero registrar, presidente, desta
Casa uma preocupação gigante que eu tenho recebido de diversos moradores e
lideranças do Vale do Ribeira.
No Hospital São
João, que é uma referência para todo o Vale do Ribeira, sediado em Registro, os
funcionários estão em greve. Isso porque, ao longo desses últimos meses, o
Estado fez uma repactuação do valor do convênio, praticamente diminuindo pela
metade o valor de mais ou menos dois milhões e 300 mil reais, que era
conveniado com o governo.
Eu, enquanto
parlamentar aqui, já no terceiro mandato, já encaminhei recursos para o
hospital para aquisição de equipamentos, ambulância, reforma do hospital. Já
ajudei na celebração de convênio... Esse convênio que estava vigendo até a
época, eu também ajudei a estabelecer, na época do então governador Geraldo
Alckmin, depois Márcio França.
Mais
recentemente, no governo Tarcísio, cortaram pela metade... Um hospital que é
referência para todo o Vale do Ribeira, que muitos aqui sabem, mas vale a pena
falar. No Vale é mais difícil você encontrar médicos, é mais difícil por conta
da distância que existe dos grandes centros, das universidades.
Eu,
recentemente, conversando com o vice-prefeito de Registro, Fabio Tatu, que é
uma pessoa muito atuante no hospital, me mostrou a preocupação enorme que tem,
porque o hospital serve não apenas aos moradores de Registro, mas também de
todo o Vale.
Então, eu faço
aqui, desta tribuna, um apelo para que o Governo do Estado, que montou a Tabela
SUS Paulista, que é um movimento importante, mas que tem que tratar de forma
diferente aquelas regiões que são mais distantes. Não tem como você exigir que
se façam as mesmas cirurgias, as mesmas quantidades de atividades que faz um
hospital de um grande centro urbano. Com isso, estão caindo muitos dos
convênios por conta dessa mudança de entendimento que o Governo do Estado fez.
Peço aqui,
encarecidamente: o Hospital São João corre risco de fechar. Temos excelentes
profissionais lá, uma diretoria competente. O Governo do Estado não pode deixar
o Hospital São João na mão. Em nome de todo o povo do Vale do Ribeira,
especialmente da cidade de Registro, eu faço esse pedido - e peço que possa ser
encaminhado para o secretário Eleuses, da Saúde.
Muito obrigado.
O
SR. PRESIDENTE - VITÃO DO CACHORRÃO - REPUBLICANOS - Parabéns,
deputado Caio França. Sempre lutando ali por todo o estado e, principalmente
pelo Vale do Ribeira. Caio França, a gente precisa lutar junto também.
Estive junto com o prefeito de
Pariquera-Açu, foi comer um lanche comigo na lanchonete, e o pedido ali dos
vereadores da região e da população para manter o IML em Registro. As duas
pessoas que trabalham no IML estão se aposentando e a possibilidade... Imagina
só para onde vão os corpos depois. Estão falando de tirar o IML de Registro.
Eu liguei imediatamente para o
governador, junto com o prefeito, já fiz esse pedido, mas eu quero fazer um
pedido aqui, protocolar junto com V. Exa., a gente assinando ali para manter o
IML na cidade de Registro. Obrigado, Caio França. Eu sabia que poderia contar
com V. Exa., que faz um excelente trabalho.
Seguindo a lista dos oradores, Eduardo
Suplicy.
O
SR. EDUARDO SUPLICY - PT -
SEM REVISÃO DO ORADOR - Aqui, caro presidente, deputado Vitão do Cachorrão,
também manifesto o meu apoio ao deputado Caio França, que aqui vem colocar a
importância de se dar toda atenção àquelas famílias que precisam de ter a
devida atenção, conforme está previsto na Constituição brasileira e do estado
de São Paulo.
Sr. Presidente,
trago hoje a esta tribuna uma reportagem do jornal “Outras Palavras” acerca do
desmonte do Iamspe, o Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público
Estadual de São Paulo. A reportagem expõe o sucateamento que vem ocorrendo nos
últimos anos com o Iamspe, uma autarquia do governo estadual que gere o
Hospital do Servidor Público Estadual, referência de alta complexidade,
localizado aqui, na Capital.
O portal
entrevistou Dora Martin Strilicherk, promotora de Justiça, que acompanha esse e
outros casos vinculados à Saúde no estado. Segundo a reportagem, a promotora
“já havia pedido esclarecimentos ao governo estadual sobre a falta de repasses
financeiros.
A rede do
Iamspe administra 17 hospitais que atendem mais de 1 milhão de servidores e
beneficiados pelo Estado, além de estabelecer convênios com clínicas e
laboratórios.” Seu financiamento se dá quase todo pela contribuição dos
servidores. “Por lei, cabe ao Estado complementar seu custeio, inclusive com
recursos do Tesouro.”
Mas o
governador Tarcísio descumpre e não presta quaisquer esclarecimentos. O
resultado é atraso, espera e sofrimento. O desfinanciamento do Hospital do
Servidor Público “resulta em maior demora para realização de procedimentos, o
que significa ampliação da fila de cirurgias do SUS e, consequentemente, mais
adoecimento.”
Eis a entrevista
da promotora: “Em 2024 você publicou nota com duras cobranças sobre a ausência
do governo estadual no financiamento do Iamspe. Houve resposta? Qual a postura
do governo Tarcísio e da Secretaria Estadual de Saúde neste tema?”
Ela responde:
“Em 2024, o governo limitou-se a liberar verba contingenciada, mas continuou
ignorando a necessidade de investimento e reposição de pessoal no Iamspe, que
conta com uma carteira de 1,1 milhão de conveniados, funcionários públicos e
agregados, sendo que 49,07% são idosos.
O Iamspe tem
3.807 funcionários públicos ativos e 3.693 terceirizados que atendem numa rede
de 162 municípios, com clínicas e hospitais contratados para prestar o
atendimento onde não há hospital próprio.”
“Qual a
dimensão do trabalho do Hospital do Servidor Público e sua rede em todo o
sistema de Saúde do Estado?”
“O HSPE
(Hospital do Servidor Público Estadual), na Avenida Ibirapuera, é patrimônio do
funcionalismo. Atende alta complexidade, conta com quadro médico reconhecido e
tem 701 residentes (residência concorrida e de alto nível).
No ano de 2024,
HSPE atendeu 460 mil pessoas em consultas, fez 300 mil atendimentos no Pronto
Socorro (PS), 17 mil cirurgias, 4 mil exames. A rede credenciada por todo o
Estado atendeu 353 mil pessoas no PS, fez 63 mil internações, 2,2 milhões de
consultas ambulatoriais e 4,2 milhões de exames.”
“O que
desfinanciamento do instituto significa no estado de São Paulo?”
Responde: “A
rede credenciada do Interior, para ser eficiente, precisa contratar bons
prestadores, mas como o Governo do Estado reduz o repasse ano após ano, vários
credenciados rompem o contrato.
Por sua vez, o
HSPE tem capacidade física para prestar mais atendimentos, mas a política de
não complementação dos recursos necessários impede uma prestação de serviço
mais ágil, com fila de espera para cirurgias complexas hoje na casa de 8 mil
pessoas e sem renovação de equipamentos e modernização necessária a todo
servidor de Saúde.
Mais: mesmo com
a contratação de terceirizados para a prestação de serviços no Hospital do
Servidor, há mil cargos vagos de médicos e quase o mesmo número para
enfermeiros e técnicos de enfermagem. Ora, se o governo não abre concurso para
o Iamspe, não há como reduzir filas de espera para atendimentos”.
Mais uma
pergunta: “Em meio a isso, um governo envolto em denúncias de corrupção sobre
propina na concessão de isenções fiscais e tributárias. Como responder as
invariáveis alegações de que o estado não tem dinheiro suficiente para cumprir
as suas funções essenciais? - E responde ela - O Iamspe firmou contrato com os
servidores e cabe ao Tesouro efetuar os repasses necessários à prestação de
serviços de direito fundamental.
Todavia, por
estar tratando com carteira predominantemente de idosos, de baixa renda, sem
poder político ou pressão, o Governo do Estado ignora a possibilidade de
complementar as receitas e permitir investimentos mínimos necessários ao
atendimento dos conveniados/consumidores. Detalhe, o Iamspe está no organograma
da Secretária de Gestão e não da Saúde, como se pudesse ser olhado como um mero
negócio, e não é negócio.
Filas de espera
resultam em agravamentos das doenças e mortes, fruto da insensibilidade que não
olha os servidores públicos de São Paulo com carinho e respeito, e efetua
propostas orçamentárias alheias aos déficits orçamentários, às filas de espera
e à vida dos conveniados.
Não há
discricionariedade administrativa quando uma das partes não cumpre um contrato,
mas sim abuso, opção administrativa desarrazoada e ineficiente ensejando a
redução de atendimento dos pacientes e redução contínua dos recursos humanos do
Hospital do Servidor Público.
Houve alguma
reposta positiva nos últimos dias para cobrir os déficits acumulados? Não há
investimento, em 2024 foram 10 reais de contribuição do governo e sem reposição
de pessoal.
O Iamspe vem
encerrando os exercícios financeiros com déficits e acumulam-se reclamações à
Promotoria de Justiça dos conveniados que não conseguem agendar cirurgias e
consultas. A consequência do desfinanciamento da Saúde e do IAMSPE,
particularmente, é resultado de uma política que dá as costas a um direito
fundamental.
E qual é a
atitude da Assembleia Legislativa? Inércia - não pode mais continuar essa
inércia. Defender o Iamspe não se exaura na criação de várias comissões na
Alesp que se dizem defensoras dos servidores públicos, mas sim na fiscalização
do Orçamento, para que as dotações orçamentárias não sejam mera peça de ficção,
dissociada das propostas orçamentárias da própria autarquia. Afinal, como
permitem os Srs. Deputados que o repasse do Tesouro ao Iamspe venha sendo
reduzido de 28% para 10%, entre 2020 e a Lei Orçamentária de 2026?
A Promotoria de
Justiça já encaminhou os questionamentos à Secretária da Fazenda e a vários
deputados, sem retorno, e aguardam em nome da coletividade de usuários que os
Srs. Deputados cumpram a atribuição fiscalizadora, que lhes cabe quanto aos
repasses orçamentários para a garantia do direito à saúde e cumprimento do
contrato do estado com os servidores”. Assim encerro a entrevista da promotora
Dora Strilicherk ao Portal “Outras Palavras”.
Concordo com as
ponderações feitas pela promotora e exponho aqui a minha preocupação com o
Iamspe. Para finalizar, caro presidente Vitão do Cachorrão, informo que a
bancada do PT apresentou seis emendas ao projeto da Lei Orgânica da
Assistência, e que somam bilhões de reais para financiamento geral do hospital
e do instituto, reajuste salarial e qualificação dos recursos humanos.
Faço aqui o
apelo para o deputado Alex Madureira, relator do Projeto de lei do Orçamento,
para considerar as emendas que fortalecem os recursos do Iamspe e assim
valorizarmos a Saúde Pública Estadual.
Muito obrigado,
Vitão do Cachorrão.
O
SR. PRESIDENTE - VITÃO DO CACHORRÃO - REPUBLICANOS -
Parabéns, deputado. Também concordo, o pessoal do Iamspe, os conveniados estão
sofrendo em Itapetininga, em Sorocaba. Um absurdo não ter exames e, quando tem
que fazer cirurgia, o pessoal do Vale, do interior, que é conveniado, tem que
vir aqui em São Paulo.
Desconta da folha, mas não tem
cirurgia, não tem exame e, quando você vai conversar na Secretaria de Saúde,
Suplicy - V. Exa. falou bem, deputado -, está em outra secretaria. Não está na
Secretaria de Saúde, o Iamspe. Isso é um absurdo que está acontecendo no estado
de São Paulo. Vamos lutar juntos aqui pelos conveniados do Iamspe.
O
SR. EDUARDO SUPLICY - PT - Agradeço o seu apoio,
deputado Vitão do Cachorrão.
O
SR. PRESIDENTE - VITÃO DO CACHORRÃO - REPUBLICANOS -
Obrigado.
O
SR. CAIO FRANÇA - PSB - Pela ordem, Sr.
Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - VITÃO DO CACHORRÃO - REPUBLICANOS -
Sim, a gente depois vai seguir a lista dos oradores do Grande Expediente. É
regimental, Caio França. Vossa Excelência, deputado, pode ter o uso da palavra.
O
SR. CAIO FRANÇA - PSB -
PARA COMUNICAÇÃO - Sr. Presidente, gostaria de utilizar aqui, mais uma vez, os
microfones de aparte para chamar a atenção do Governo do Estado sobre uma outra
situação. Recebi recentemente a vereadora Jaque Dutra, de Ubatuba, que faz um
trabalho importante na cidade de fiscalização e me trouxe uma situação precária
da Ponte da Maranduba. Uma ponte essencial para o desenvolvimento da cidade de
Ubatuba, que é uma cidade litorânea, portanto é uma cidade turística.
Para que vocês
tenham noção, em uma obra do DER em execução, praticamente pouquíssimos
trabalhadores, uma obra largada. Além disso, hoje o sistema funciona naquele
sistema de “Siga e Pare”, então é um caos, porque uma hora os moradores vão de
um lado para o outro, depois ao contrário. Caminhões um pouco maiores estão
proibidos de passar por essa ponte e todo mundo sabe que o desenvolvimento, os
produtos, as mercadorias chegam para a cidade através dos caminhões.
Então não faz
sentido que uma cidade esteja praticamente largada, uma parte da cidade seja
deixada de lado por conta de uma obra do DER, que faz tantas e tantas obras
milionárias. Agora o governador, inclusive, pedagiando diversas dessas SPs e
não consegue fazer uma obra decente na Ponte da Maranduba.
Então quero
aqui me solidarizar com a população de Ubatuba, com a vereadora Jaque Dutra,
com a população de forma geral, com os turistas também, mas pedir efetivamente
que o DER possa dar uma solução definitiva, garantir um prazo para a conclusão
dessa obra, para que os moradores possam ter a fluência do trânsito natural,
habitual, e também permita que os caminhoneiros possam ir e voltar,
principalmente para levar as mercadorias para as padarias, mercados,
restaurantes. Em uma cidade turística não faz sentido você imaginar que os
caminhões não serão utilizados.
Peço que essa
minha manifestação possa chegar ao superintendente, presidente do DER. Já
fizemos isso de forma oficial pelo gabinete, mas uso aqui o microfone de aparte
para poder, de alguma forma, sensibilizar ainda mais o governador do Estado.
Obrigado.
O
SR. PRESIDENTE - VITÃO DO CACHORRÃO - REPUBLICANOS -
Parabéns, deputado Caio França. Até medicamentos, não é, Caio França? O
caminhão traz o medicamento, traz a comida, traz o agro, traz a peça de carro.
É um absurdo, está tirando o direito de ir e vir. Parabéns pelo trabalho de
Vossa Excelência.
* * *
-
Passa-se ao
GRANDE EXPEDIENTE
* * *
O
SR. PRESIDENTE - VITÃO DO CACHORRÃO - REPUBLICANOS -
Seguindo a lista aqui dos grandes oradores, deputada Maria Lúcia Amary.
(Pausa.) Deputado Agente Federal Danilo Balas. (Pausa.) Deputada Solange Freitas.
Grande Expediente, é regimental, dez minutos. Quem vai assumir aqui agora a
Presidência é o rei dos votos, deputado Eduardo Suplicy.
A
SRA. SOLANGE FREITAS -
UNIÃO - SEM REVISÃO DO ORADOR - Boa
tarde a todos, boa tarde, deputado Vitão do Cachorrão, boa tarde ao nosso
deputado rei dos votos, deputado Suplicy, hoje são vários assuntos que tenho
para falar. Vim aqui para falar de um assunto, mas no meio do caminho surgiram
alguns problemas que a gente precisa relatar.
Queria falar
sobre a questão dos IMLs do estado de São Paulo, que estão tendo problemas,
basicamente em todo o estado, mas vou especificar hoje o que está acontecendo
nos IMLs da Baixada Santista. Só para a gente ter uma noção do tamanho do
problema, de Bertioga até Pedro de Toledo, que é no Vale do Ribeira, a gente só
tem um IML que funciona para fazer o atendimento aos corpos, às pessoas que
morrem.
Infelizmente,
só Santos, só no IML de Santos, é que está funcionando hoje para atender os
mortos de Bertioga até Pedro de Toledo. Ou seja, um absurdo, porque a pessoa
ainda perde uma pessoa querida e ainda tem que viajar por um longo percurso
para poder ir lá para liberar o corpo daquela pessoa.
Então é uma
situação muito complicada, porque tem o IML do Guarujá, o IML de Praia Grande,
mas esses só fazem o atendimento, os exames nos vivos e não nos mortos. Então
morreu na Baixada Santista, Itariri e Pedro de Toledo? O corpo, imediatamente,
vai ser levado para Santos, onde é feita toda a necropsia, toda a perícia.
* * *
- Assume a
Presidência o Sr. Eduardo Suplicy.
* * *
Isso já é um
absurdo. E por que isso está acontecendo? Pela falta de profissionais - por
exemplo, do assistente de necropsia. E aí esse serviço acaba ficando segmentado
em um local só e tem atrapalhado muito.
Nós já pedimos
providências para o governo do estado, pedimos que fossem abertos alguns
concursos públicos para atender essa demanda, esse problema que acontece em
todo o estado de São Paulo. Mas na Baixada Santista está tendo um problema
ainda maior.
Há algumas
semanas, o sistema de ventilação, que é à exaustão, ou seja, os exaustores e os
aparelhos de ar-condicionado pifaram, deram problemas. E aí os moradores ali ao
redor do IML de Santos, que fica ali na Rua Bernardo Browne, estão sofrendo com
aquele mau cheiro que está saindo dos corpos que estão ali no IML.
Só deu uma
amenizada agora, recentemente, porque nós também pedimos providências para o
estado. E o que está sendo feito para amenizar esse transtorno? Já que está
dificultando o acesso para consertar esse aparelho de exaustores e de
ar-condicionado, que já deveria ter sido resolvido.
Enquanto isso
não acontece, os corpos, quando são feitos a perícia rapidamente em Santos, e
alguns corpos estão sendo levados para o IML de Praia Grande para não ficarem
muito tempo ali, em um local onde não tem nem exaustor nem ar-condicionado,
porque tudo isso está pifado... Pedimos providências, estamos aguardando também
a resposta da Secretaria de Segurança Pública, para o que vai ser feito o mais
rápido possível para resolver esse problema.
Então esse é um
assunto, Sr. Presidente, que eu queria trazer aqui, chamar a atenção. Já pedi
providências para o governo do estado, mas é preciso que a gente fale sobre
isso, porque outras pessoas estão passando por esse problema e que a gente está
tentando resolver, principalmente no que está acontecendo na Baixada Santista e
no IML de Santos.
Já faz umas
duas semanas, nós já pedimos providências, essas providências estão sendo
tomadas aos poucos. Amenizou o mau cheiro, porque os corpos não estão ficando
lá, estão sendo levados para a Praia Grande, mas ainda não resolveu. Então tem
muita coisa que tem que ser resolvida ali na Baixada Santista.
Hoje, 25 de
novembro, é o Dia Internacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres
e as Meninas. Eu tenho aqui nesta Casa, eu protocolei nesta Casa um projeto de
lei para que a gente crie, no estado de São Paulo, o Novembro Laranja. Estou
até de laranja, porque essa é a cor para a gente falar de vida.
A gente está
falando de um problema, que é a violência, mas a gente quer falar sobre vida,
dar um pouco de cor nisso, fazer com que a gente mostre para as mulheres que
nós estamos junto com elas e que nós estamos tentando melhorar os serviços de
acesso, para que essa mulher, se tiver sido vítima de violência, tenha um tipo
de apoio.
Mas hoje é o
Dia Internacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres e as Meninas.
Agora de manhã participei de uma ação muito bacana em Cubatão, na Unidade
Básica de Saúde da Vila Nova, porque Cubatão tem feito uma rede de
enfrentamento a essa violência muito bacana, tenho que dar os parabéns para a
Cristina, que é do Conselho da Mulher, que tem feito com que essas ações
aconteçam e as mulheres se sintam acolhidas, porque isso também é muito
importante.
E falar também
do nosso projeto de lei, que está tramitando nesta Casa, que cria o Novembro
Laranja, para que, no mês todo, todos estejam envolvidos em ações para combater
essa violência que as mulheres vêm sofrendo. E que só vem crescendo, não é?
O 180 está
completando 20 anos e os números de atendimentos só crescem, nunca regridem.
Não se pode falar, nesse tempo todo, que o número de atendimentos regrediu.
Não, sempre cresceu. Isso então é muito complicado. A gente precisa fazer mais
ações em relação às mulheres.
Agora, quero
também falar de mais um assunto, porque é para falar, mais uma vez, da minha
indignação, e vou falar isso todos os dias, se for necessário, que é contra a
Abrasce, Associação Brasileira de Shoppings, que entrou na Justiça contra a
minha lei - porque já é lei - que obriga os shoppings do estado de São Paulo,
todos, a terem uma sala sensorial.
É algo que não
custa muito para o shopping. É uma sala que não é toda equipada, como as salas
multissensoriais. É uma sala onde a pessoa que vai estar no shopping, se o
autista tiver alguma crise, a família vai poder estar com ele nessa sala para
ele se acalmar e poder voltar às compras, ao lazer, à alimentação ali no
shopping.
Então, mais uma
vez, estou aqui repudiando a Associação Brasileira de Shoppings, que entrou na
Justiça contra essa minha lei. Eles vieram até o meu gabinete durante a
tramitação do projeto de lei, por duas vezes, e manifestaram que eram contra. A
gente colocou tudo, explicou para eles a importância das salas sensoriais.
É de acessibilidade
que estamos falando, para os autistas. Para o cadeirante, a acessibilidade é a
rampa. Para os autistas, é essa sala sensorial. A importância disso. Mas eles
não entenderam, não conseguiram brecar essa lei aqui na Alesp, a gente aprovou
por unanimidade, o governador sancionou, virou lei e aí eles entraram na
Justiça.
É um absurdo e
vou fazer um pedido de moção de repúdio à Abrasce, Associação Brasileira de
Shoppings, por ter ido contra essa lei que, na verdade, é acessibilidade para
os autistas.
Eu queria
relatar para vocês aqui a incoerência dessa associação, da Abrasce, Associação
Brasileira de Shoppings. Todo ano eles têm um prêmio, eles premiam alguns
shoppings por ações que eles fazem. No Prêmio Abrasce 2025, eles premiaram o
Shopping Mauá. Sabem por que eles premiaram esse shopping? Porque esse shopping
criou uma sala sensorial.
Olha, deputado
Suplicy, que absurdo, que incoerência dessa Associação Brasileira de Shoppings.
Foi contra a nossa lei aprovada aqui, que cria a sala sensorial nos shoppings,
mas este ano premiou um shopping que criou uma sala sensorial. Não é um
absurdo? Uma incoerência?
Então, estou
hoje protocolando nesta Casa uma moção de repúdio à Associação Brasileira de
Shoppings.
Muito obrigada.
O
SR. PRESIDENTE - EDUARDO SUPLICY - PT - Meus
cumprimentos, deputada Solange Freitas, pela defesa das mulheres e também desse
maior direito das pessoas que tenham limitações, para que possam ser melhor
atendidas nos shopping centers, conforme a sua lei aprovada aqui por todos nós.
Meus cumprimentos.
A
SRA. SOLANGE FREITAS - UNIÃO - Muito obrigada,
deputado Suplicy. Gostaria de pedir a suspensão da sessão até as 16 horas e 30
minutos.
O
SR. PRESIDENTE - EDUARDO SUPLICY - PT - Havendo acordo
entre as lideranças, então, atendendo ao seu pedido, está suspensa a presente
sessão até as 16 horas e 30 minutos. Obrigado.
*
* *
- Suspensa às 15 horas e 19 minutos, a
sessão é reaberta às 16 horas e 34 minutos, sob a Presidência do Sr. Donato.
*
* *
O
SR. PRESIDENTE - DONATO - PT - Reaberta a sessão.
A
SRA. PROFESSORA BEBEL - PT - Pela ordem, Sr.
Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - DONATO - PT - Pela ordem, Professora
Bebel.
A
SRA. PROFESSORA BEBEL - PT - Para pedir o
levantamento por quinze... Não, a suspensão por 15 minutos.
O
SR. PRESIDENTE - DONATO - PT - Pois não? É
regimental. Estão suspensos os trabalhos por 15 minutos.
A
SRA. PROFESSORA BEBEL - PT - Muito obrigada, Sr.
Presidente.
*
* *
- Suspensa às 16 horas e 34 minutos, a
sessão é reaberta às 16 horas e 57 minutos, sob a Presidência do Sr. André do
Prado.
*
* *
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Reaberta a
sessão. Ordem do dia.
- Passa-se à
ORDEM
DO DIA
*
* *
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Há sobre a
mesa requerimento de urgência ao Projeto de lei nº 1.169, de 2025, de autoria
do deputado Alex Madureira.
Em discussão. Não havendo oradores
inscritos, está encerrada a discussão. Em votação. As Sras. Deputadas e os Srs.
Deputados que estiverem de acordo, permaneçam como se encontram. (Pausa.)
Aprovado o requerimento.
Há sobre a mesa requerimento de
urgência ao Projeto de lei nº 630, de 2025, de autoria do deputado Carlos
Cezar.
Em discussão. Não havendo oradores
inscritos, está encerrada a discussão. Em votação. As Sras. Deputadas e os Srs.
Deputados que estiverem de acordo, permaneçam como se encontram. (Pausa.)
Aprovado o requerimento.
Há sobre a mesa requerimento de
urgência ao Projeto de lei nº 462, de 2025, de autoria do deputado Caio França.
Em discussão. Não havendo oradores
inscritos, está encerrada a discussão. Em votação. As Sras. Deputadas e os Srs.
Deputados que estiverem de acordo, permaneçam como se encontram. (Pausa.)
Aprovado o requerimento.
Há sobre a mesa requerimento de
urgência ao Projeto de lei nº 551, de 2025, de autoria do deputado Valdomiro
Lopes.
Em discussão. Não havendo oradores
inscritos, está encerrada a discussão. Em votação. As Sras. Deputadas e os Srs.
Deputados que estiverem de acordo, permaneçam como se encontram. (Pausa.)
Aprovado o requerimento.
Há sobre a mesa requerimento de
urgência ao Projeto de lei nº 286, de 2025, de autoria do deputado Dirceu
Dalben.
Em discussão. Não havendo oradores
inscritos, está encerrada a discussão. Em votação. As Sras. Deputadas e os Srs.
Deputados que estiverem de acordo, permaneçam como se encontram. (Pausa.)
Aprovado o requerimento.
Há sobre a mesa requerimento de
urgência ao Projeto de lei nº 923, de 2024, de autoria dos deputados Paulo
Fiorilo e Edson Giriboni.
Em discussão. Não havendo oradores
inscritos, está encerrada a discussão. Em votação. As Sras. Deputadas e os Srs.
Deputados que estiverem de acordo, permaneçam como se encontram. (Pausa.)
Aprovado o requerimento.
Há sobre a mesa requerimento de
urgência ao Projeto de lei nº 419, de 2023, de autoria do deputado Rafael Saraiva.
Em discussão. Não havendo oradores
inscritos, está encerrada a discussão. Em votação. As Sras. Deputadas e os Srs.
Deputados que estiverem de acordo, permaneçam como se encontram. (Pausa.)
Aprovado o requerimento.
Há sobre a mesa também o Requerimento
nº 3.719, de 2025, do nobre deputado Gil Diniz, com número regimental de
assinaturas, nos termos do Art. 35, do Regimento Interno, para a constituição
de uma comissão de representação com a finalidade de participar de reuniões com
o deputado federal Eduardo Bolsonaro, a realizar-se entre os dias 25 de
novembro e 2 de dezembro do corrente ano, no estado do Texas, Estados Unidos da
América, sem ônus para este Poder.
Em votação. As Sras. Deputadas e os
Srs. Deputados que estiverem de acordo permaneçam como se encontram. (Pausa.)
Aprovado o requerimento.
A
SRA. MONICA SEIXAS DO MOVIMENTO PRETAS - PSOL -
Pela ordem.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Pela ordem,
deputada Monica Seixas.
A
SRA. MONICA SEIXAS DO MOVIMENTO PRETAS - PSOL - Verificação
de votação.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - É regimental o
pedido de Vossa Excelência. Vamos fazer então uma verificação de votação. Sras.
Deputadas, Srs. Deputados, vamos proceder à verificação de votação pelo sistema
eletrônico.
A partir deste momento estamos fazendo
soar o sinal intermitente por quatro minutos para que as Sras. Deputadas e os
Srs. Deputados que não se encontrem em plenário tomem conhecimento da votação
que se realizará.
O
SR. GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Sr.
Presidente, cabe uma questão de ordem, por favor?
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Questão de
ordem. Pois não, deputado.
O
SR. GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - PARA QUESTÃO DE
ORDEM - Verificação de votação a esse requerimento de comissão de
representação, a minha questão de ordem é a seguinte, Sr. Presidente: maioria
simples na votação?
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Maioria
simples.
O
SR. GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Então teríamos
que ter 48 votando aqui, não necessariamente “sim”, mas a maioria “sim”.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Sim.
O
SR. GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Muito obrigado,
presidente.
A
SRA. ANALICE FERNANDES - PSDB - Pela ordem, Sr. Presidente. Colocar a Federação
PSDB Cidadania em obstrução.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Em obstrução
PSDB Cidadania.
O
SR. MILTON LEITE FILHO - UNIÃO - Pela ordem, Sr. Presidente. União Brasil em
obstrução.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - União Brasil em
obstrução.
O
SR. ALTAIR MORAES - REPUBLICANOS - Pela ordem, Sr. Presidente. Colocar o Republicanos
em obstrução.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Republicanos
em obstrução.
A
SRA. THAINARA FARIA - PT - Pela ordem, Sr. Presidente. Para colocar também a
Federação PT/PCdoB/PV em obstrução.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Federação
PT/PCdoB/PV em obstrução.
O
SR. ALEX MADUREIRA - PL - Pela ordem, Sr. Presidente. Para colocar o Partido
Liberal em obstrução.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Partido Liberal
em obstrução.
O
SR. MARCELO AGUIAR - PODE - Pela ordem, Sr. Presidente. Colocar o Podemos em
obstrução.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Podemos em
obstrução.
O
SR. DELEGADO OLIM - PP - Pela ordem, Sr. Presidente. Colocar o Progressistas
em obstrução.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Progressistas
em obstrução.
A
SRA. MONICA SEIXAS DO MOVIMENTO PRETAS - PSOL -
Pela ordem, Sr. Presidente. Para
colocar a Federação PSOL REDE em obstrução.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Federação PSOL
REDE em obstrução.
O
SR. OSEIAS DE MADUREIRA - PSD - Pela ordem, Sr. Presidente. Colocar o PSD em
obstrução.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - PSD em
obstrução.
O
SR. ROGÉRIO SANTOS - MDB - Pela ordem, Sr. Presidente. Colocar o MDB em
obstrução.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - MDB em
obstrução.
Tendo transcorridos os quatro minutos,
o sistema eletrônico então ficará aberto para que as Sras. Deputadas e Srs.
Deputados votem “sim”, “não”, ou registrem “abstenção nos terminais dispostos
em suas mesas.
O
SR. CAIO FRANÇA - PSB - Pela ordem, Sr. Presidente. Colocar o PSB em
obstrução.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - PSB em
obstrução.
O
SR. LEONARDO SIQUEIRA - NOVO - Pela ordem, Sr. Presidente. Colocar o Partido Novo
em obstrução.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Partido Novo em
obstrução.
O
SR. GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Sr.
Presidente, uma questão de ordem, só para tirar uma dúvida.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Pois não,
deputado Gilmaci.
O
SR. GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - PARA QUESTÃO
DE ORDEM - Eu percebo que a deputada que pediu a verificação de presença, pelo
que me consta, não está em plenário. Isso muda alguma coisa, presidente?
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Não. Já foi
feita a verificação.
O
SR. GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Obrigado,
presidente.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Finalizada a
votação dos deputados pelo sistema eletrônico, passaremos então agora para que
os deputados possam fazer o seu voto nos microfones de apartes para aqueles que
não conseguirem fazer no sistema eletrônico.
A
SRA. THAINARA FARIA - PT - Sr. Presidente,
apesar de acreditar na liberdade dos deputados de decidirem para onde vão -
inclusive outros deputados, de outras ideologias, estão em outros espaços neste
momento -, pela liberdade que temos de tocar nosso mandato, devo registrar meu
voto “não” neste momento.
O
SR. LUCAS BOVE - PL - Para mostrar quem é
realmente democrático neste plenário e votar “sim”, para que os deputados
tenham a liberdade de fazer o que bem entenderem com o seu mandato, sem ônus a
esta Casa.
A
SRA. MONICA SEIXAS DO MOVIMENTO PRETAS - PSOL -
Pela ordem, Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Pela ordem,
deputada Monica Seixas.
A
SRA. MONICA SEIXAS DO MOVIMENTO PRETAS - PSOL -
Para convidar Eduardo Bolsonaro a visitar o Brasil, eu voto “não”.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Deputada Monica
Seixas vota “não”.
*
* *
- Verificação de votação pelo sistema
eletrônico.
*
* *
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Não havendo
mais deputados interessados em alterar o voto, passaremos à proclamação do
resultado. Votaram “sim” 44 deputados, “não” 15 deputados, mais esse
presidente, total de 60 votos. Quórum que aprova a comissão de representação.
Próximo, Requerimento nº 3.725 de 2025,
do nobre deputado Eduardo Suplicy, com número regimental de assinaturas, nos
termos do Art. 35º do Regimento Interno, para constituição de uma comissão de
representação com a finalidade de participar de agendas relacionadas à renda
básica de cidadania e à cannabis medicinal, a realizarem-se nos dias 01 e 02 de
dezembro do corrente ano, nas cidades de Niterói e Rio de Janeiro, a ser
custeada via verba de gabinete parlamentar.
Em votação. As Sras. Deputadas e os
Srs. Deputados que estiverem de acordo permaneçam como se encontram. (Pausa.)
Aprovado.
O
SR. GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Pela ordem,
Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Pela ordem,
deputado Gilmaci Santos.
O
SR. GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Sr.
Presidente, havendo acordo de lideranças, eu peço a V. Exa. o levantamento da
presente sessão.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - É regimental o
pedido de Vossa Excelência. Havendo acordo de lideranças, esta Presidência,
antes de dar por levantados os trabalhos, convoca V. Exas. para a sessão
ordinária de amanhã, à hora regimental, com a mesma Ordem do Dia de hoje,
lembrando-os ainda da sessão extraordinária a realizar-se hoje, dez minutos
após o término da presente sessão.
Está levantada a sessão.
*
* *
- Levanta-se a sessão às 17 horas e 17
minutos.
*
* *