19 DE MAIO DE 2023

43ª SESSÃO ORDINÁRIA

        

Presidência: AGENTE FEDERAL DANILO BALAS e REIS

        

RESUMO

        

PEQUENO EXPEDIENTE

1 - AGENTE FEDERAL DANILO BALAS

Assume a Presidência e abre a sessão.

        

2 - LUIZ CLAUDIO MARCOLINO

Por inscrição, faz pronunciamento.

        

3 - REIS

Por inscrição, faz pronunciamento.

        

4 - CARLOS GIANNAZI

Por inscrição, faz pronunciamento.

        

5 - REIS

Assume a Presidência.

        

6 - AGENTE FEDERAL DANILO BALAS

Por inscrição, faz pronunciamento.

        

7 - LUIZ CLAUDIO MARCOLINO

Por inscrição, faz pronunciamento.

        

8 - CARLOS GIANNAZI

Por inscrição, faz pronunciamento.

        

9 - CARLOS GIANNAZI

Por inscrição, faz pronunciamento.

        

10 - CARLOS GIANNAZI

Solicita o levantamento da sessão, por acordo de lideranças.

        

11 - PRESIDENTE REIS

Defere o pedido. Convoca os Srs. Deputados para a sessão ordinária de 22/05, à hora regimental, sem Ordem do Dia. Levanta a sessão.

 

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- Assume a Presidência e abre a sessão o Sr. Agente Federal Danilo Balas.

 

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- Passa-se ao

 

PEQUENO EXPEDIENTE

 

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O SR PRESIDENTE - AGENTE FEDERAL DANILO BALAS - PL - Presente o número regimental de Sras. Deputadas e Srs. Deputados, sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos. Esta Presidência dispensa a leitura da Ata da sessão anterior e recebe o expediente.

Iniciando com o Pequeno Expediente, chamamos a deputada Fabiana Barroso. (Pausa.) Deputado Paulo Fiorilo. (Pausa.) Deputado Carlos Cezar. (Pausa.) Deputado Mauro Bragato. (Pausa.) Deputado Luiz Claudio Marcolino. Vossa Excelência tem o tempo regimental do Pequeno Expediente.

 

O SR. LUIZ CLAUDIO MARCOLINO - PT - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, funcionários e funcionárias da Assembleia Legislativa.

Sr. Presidente, essa semana eu venho falar de forma reiterada sobre os 600 milhões de reais que o governo federal, via Ministério da Saúde, já passou para os estados afora. E que o estado de São Paulo teria o direito de receber 131 milhões de reais para cirurgias no estado de São Paulo, consultas e cirurgias. Eu trouxe mais alguns dados, no dia de hoje.

Inclusive, sempre é importante a gente apresentar a denúncia, mas mostrar as informações, para ir confirmando os dados que nós estamos passando, e sempre estamos buscando mais informações para complementar os dados informados.

Aí nós percebemos que, desde março, 18 estados e o Distrito Federal já receberam 200 milhões de reais para reduzir a fila de espera de cirurgias eletivas. Aqui no estado de São Paulo, no final de 2022, um levantamento que nós fizemos, cerca de 400 mil paulistas aguardavam a realização dessas cirurgias eletivas.

Vou repetir: 400 mil pessoas, aqui no estado de São Paulo, aguardavam para a realização das cirurgias eletivas. Então isso quer dizer que tem demanda. Tem gente na fila de espera, hoje, para cirurgias eletivas. O governo do estado de São Paulo já tem, à sua disposição, 131 milhões de reais. E até agora não apresentou o seu plano de trabalho.

Dos 18 estados, eu trouxe aqui, inclusive, para que a gente possa perceber. Estão aqui as informações. Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Tocantins já encaminharam o seu plano de trabalho para reduzir as filas em relação às cirurgias eletivas.

E a gente olha aqui, inclusive, as quantidades que alguns estados já estão apresentando, e o repasse já foi feito. No caso do Acre, já foram repassados 850 milhões; em Alagoas, três milhões e 155 milhões; e por aí vai. Estão embolsando aí passo a passo. Minas Gerais já recebeu 20 milhões da primeira parcela. Rio Grande do Sul, 10 milhões e 750 mil.

Então, aqui tem os dados. Estou apresentando para vocês hoje aqui os dados de quanto cada estado que já encaminhou seu plano de trabalho...

Tem aqui as cirurgias a serem realizadas, a fila de espera de cada cidade, o percentual da fila e quanto já foi repassado para cada estado.

É um absurdo o estado de São Paulo até hoje ainda não ter apresentado seu plano de trabalho para que haja redução das filas das cirurgias eletivas do estado de São Paulo.

E sabe o que apresenta a secretaria do estado, nobre deputado Reis? Por que até agora não apresentou esse plano de trabalho? Olha o que eles dizem: eles falam que ainda não enviaram esse plano para adesão ao “Programa Nacional de Gestão de Filas de Cirurgias Eletivas” por dificuldade com o formulário eletrônico disponibilizado pelo Ministério da Saúde.

Olha a desculpa que a secretaria estadual do estado de São Paulo deu para não encaminhar o plano - dificuldade com o formulário eletrônico disponibilizado pelo Ministério da Saúde.

Se é um problema do formulário, por que será que 19 estados já conseguiram fazer, e o estado de São Paulo ainda não? É muito estranho. Nós estamos falando do estado mais rico do Brasil, do estado mais bem equipado do Brasil. Dezenove estados - 18 mais Distrito Federal - já encaminharam, já receberam a primeira parcela, e o estado de São Paulo ainda não.

Então, esse processo era para ser entregue desde o mês de março. E a gente vê aqui muitos trabalhadores e trabalhadoras que usam para fazer exame de catarata, de vesícula biliar, de hérnia, de retirada de útero - tudo isso são procedimentos que já poderiam estar sendo feitos no estado de São Paulo, para reduzir a fila com 131 milhões de reais, que já estão disponíveis.

Então, eu queria, Sr. Presidente, mais uma vez, agora inclusive com os dados dos estados que já o fizeram...

Eu, inclusive, entrei em contato ontem com a Secretaria de Saúde do estado de São Paulo cobrando o posicionamento, e até o dia de ontem ainda não tinha sido encaminhado.

Então, queria que solicitasse o encaminhamento da minha fala ao secretário de Saúde do estado de São Paulo.

Muito obrigado.

 

O SR. PRESIDENTE - AGENTE FEDERAL DANILO BALAS - PL - Deputado Luiz Claudio Marcolino, a fala do senhor será enviada, sim, ao secretário Dr. Eleuses, na íntegra. Agradeço a Vossa Excelência.

Chamamos, para dar sequência ao Pequeno Expediente, o deputado Reis. Vossa Excelência tem o tempo regimental.

 

O SR. REIS - PT - SEM REVISÃO DO ORADOR - Cumprimentar o presidente Danilo Balas, que conduz os trabalhos neste Pequeno Expediente na data de hoje. Cumprimentar os deputados Carlos Giannazi e Luiz Claudio Marcolino, todos os funcionários desta Casa, os integrantes da Polícia Militar, os integrantes da Polícia Civil, os integrantes da Polícia Técnico-Científica, os integrantes da Polícia Penal.

Fazer um agradecimento público ao deputado Danilo Balas, porque meu nome não andava muito, não anda nas redes sociais, e agora, a partir do deputado Danilo Balas, o meu nome está muito forte nas redes sociais.

E isso é muito bom, porque quem sabe um dia eu vou chegar à condição do Eduardo Suplicy de não precisar sair de casa para ganhar uma eleição, né. O Suplicy teve mais de 800 mil votos e não precisou sair panfletando casa a casa, falando com um, falando com outro, de tão conhecido que ele é.

Então, eu espero que V. Exas. possam, sim, me promover nas suas redes sociais, porque mais pessoas passam, a partir daí, a me conhecer.

Também estendo esse agradecimento ao deputado Bruno Zambelli, que também me colocou nas suas redes sociais, no Tik Tok, por conta daquela leitura que eu fiz. Deputado Danilo Balas, V. Exa. é um parlamentar experiente, chegou bem antes de mim nesta Casa.

Vossa Excelência sabe que a oposição tem os seus instrumentos de obstrução, e a leitura lenta, onde nós, para lermos oito páginas, quase foi uma hora, deputado Marcolino, faz parte do processo de obstrução.

Aqui nesta Casa eu estou vendo um fato inovador, porque na Câmara, de onde eu vim, não era assim: aqui o próprio governo faz oposição a si mesmo, o próprio governo se obstrui. Porque a obstrução, a técnica da obstrução é da oposição, né? Fazer o debate, levar o debate ao extremo.

Aliás, deputado Marcolino, eu estranhei aquele relatório porque um relatório, um voto separado, nós temos que orientar a nossa bancada. Um voto separado não pode ter só oito páginas. Ali tinha que ter 200 páginas, porque ter 200 páginas no voto em separado também é instrumento de obstrução.

Então não cabe a nós aqui, opositores, porque a situação tem secretarias, o governo dá cargo para eles, dá emendas. A oposição não tem nada disso. A oposição só tem aqui o espaço para falar, fazer o trabalho parlamentar em nome do povo. Então nós somos eleitos para representar o povo. Quero cumprimentar também aqui o público presente, sejam todos bem-vindos.

Nós somos eleitos para falar em nome do povo, nós não falamos em nome do governo. Nossa missão é fiscalizar o governo, cobrar o governo e, quando os projetos vêm de forma tortuosa para esta Casa, encontrar os erros que tem no projeto e propor que melhore o seu texto.

Por isso é que a oposição tem que fazer esse papel, ela tem que mostrar os pontos com que ela não concorda, ela tem que buscar negociar que emendas sejam adicionadas àquele texto.

Fazer a leitura da forma que nós fizemos faz parte do papel da oposição, obstruindo o processo, e o governo tem que entender isso também.

Então eu agradeço a V. Exa., agradeço ao deputado Zambelli, porque, quando eu entro em uma rede de um outro deputado, pessoas que não me conheciam passaram a me conhecer. Inclusive estou recebendo e-mails delas, e isso é muito bom.

 Outra coisa, deputado Danilo Balas. Eu quero convidar V. Exa., porque V. Exa. é defensor também das carreiras policiais e é um agente da Polícia Federal. Na segunda-feira vamos dar início aqui, vamos inaugurar a Frente Parlamentar em Defesa da Polícia Civil de São Paulo.

Eu serei o coordenador dessa frente e estou convidando todos os deputados, meus colegas de situação, de oposição, aqueles também que ficam meio em cima do muro, para participar, porque é muito importante que a gente faça a defesa intransigente da Polícia Civil, por conta de todos os desmandos, o sucateamento que ela vem sofrendo, a destruição dos últimos anos.

Então essa frente parlamentar vem para buscar cobrar do estado um olhar melhor para a Polícia Civil e, claro, também para as outras polícias, para a Polícia Militar, para a Polícia Penal, para a Polícia Técnico-científica.

Mas, como eu há muitos anos venho na carreira de investigador de polícia, vivendo essa destruição, eu não poderia deixar faltar aos meus colegas de ter essa frente com exclusividade de defesa da Polícia Civil.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

 

 O SR. PRESIDENTE - AGENTE FEDERAL DANILO BALAS - PL - Eu que agradeço as palavras, deputado Reis. Chamamos o próximo deputado no Pequeno Expediente, deputado Tomé Abduch. (Pausa.) Deputado Valdomiro Lopes. (Pausa.) Deputado Delegado Olim. (Pausa.) Deputado Donato. (Pausa.) Deputado Dr. Jorge do Carmo. (Pausa.) Deputado Oseias de Madureira. (Pausa.) Deputado Capitão Telhada. (Pausa.) Deputado Carlos Giannazi. Vossa Excelência tem o tempo regimental.

 

O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, deputado Danilo Balas, Sras. Deputadas e Srs. Deputados, público aqui presente, alunos, professores, telespectador da TV Assembleia.

Sr. Presidente, hoje é dia 19 de maio, e até agora o governo estadual não negociou, não recebeu, não atendeu as reivindicações dos servidores da Fundação Casa, que estão em greve desde o dia três, justamente porque o governo é intransigente, é autoritário, e não atende minimamente, Sr. Presidente, as reivindicações que são pautadas na data-base salarial dos servidores, no Art. 37 da Constituição Federal, que impõe a todos os entes federativos a reposição das perdas inflacionárias.

Os nossos servidores da Fundação Casa, que cumprem um papel importante na reeducação e na reinserção dos adolescentes na sociedade, estão sendo massacrados por uma política salarial de ódio.

Além disso, são vítimas também do assédio moral, são vítimas das transferências compulsórias, do fechamento de várias unidades, que está superlotando outras existentes. São várias as reclamações, Sr. Presidente. Por isso que eles estão em greve, e merecem todo o nosso apoio.

Quero ainda aproveitar, Sr. Presidente, a minha intervenção aqui no Pequeno Expediente para dizer que nós estamos chocados com o desprezo do governo também com os servidores do sistema prisional.

Primeiro porque ficaram de fora do reajuste, do PLC nº 75, de 2023, que trata do reajuste dos servidores da Segurança Pública, e esses servidores são da Segurança Pública.

A Alesp aprovou a lei da Polícia Penal, a PEC da Polícia Penal, eles já estão incluídos na Constituição Federal e na Constituição Estadual como Polícia Penal.

Ficaram de fora, foram golpeados nesse projeto do reajuste, mas estão sendo golpeados novamente, porque no dia 17 houve uma reunião com as entidades representativas dos servidores, a SAP, e as entidades foram informadas que o governo vai enviar um projeto de lei aqui para a Assembleia Legislativa, um PLC, me parece que regulamentando a Polícia Penal, mas implantando um subsídio, que é um verdadeiro golpe nos salários e nos vencimentos desses servidores.

Porque todos sabem aqui o quanto o subsídio é nefasto e perverso, no sentido de que ele não leva em conta a evolução por tempo de serviço. Não tem mais quinquênio para esse servidor, não tem mais licença-prêmio, não tem mais sexta-parte.

Essa evolução desaparece, e ele fica refém de reajustes que podem ser dados ou não, de acordo com o humor de cada governo de plantão, da vontade de cada governo de plantão. Um absurdo total.

Mas, além disso, Sr. Presidente, tem algo mais grave ainda também acontecendo. Vários segmentos dos servidores da Polícia Penal estão ficando de fora. O próprio governo anunciou, por exemplo, que os motoristas, que são integrantes da escolta de presos, eles ficam de fora da Polícia Penal. Um absurdo, Sr. Presidente.

Então, nós exigimos que esse PLC, antes de chegar à Assembleia Legislativa, na sua confecção, na sua elaboração, da SAP, junto com a Casa Civil, junto com a Secretaria de Gestão, que eles façam essa correção, e façam também a inclusão de todos os servidores administrativos na Polícia Penal.

Eles querem se livrar agora desses servidores, mas todos eles são, Sr. Presidente, importantes no processo, na Secretaria, na SAP, e eles cumprem um papel fundamental. Sobretudo, aqui, um exemplo, os motoristas que são integrantes da carreira da escolta. Eles ficaram de fora. Foi anunciado isso. Porque estão em uma lei, a Lei nº 1080, de forma também irregular; não deveriam estar nessa lei.

Então, o Governo tem a oportunidade de fazer a correção. Já que ele vai enviar o projeto de lei para a Assembleia Legislativa, que ele envie corretamente, fazendo a correção e incluindo todos esses servidores na Polícia Penal. Nós não vamos admitir que nenhum servidor do sistema prisional fique de fora da Polícia Penal e da regulamentação.

Então, são duas coisas que nós estamos exigindo, Sr. Presidente, para concluir: que não haja essa política de subsídio - isso é prejudicial aos servidores, olhem o que está acontecendo com os professores da rede estadual; nós não queremos essa política de subsídio para os nossos servidores, ela é perversa, ela ataca os rendimentos dos nossos servidores, ataca a vida funcional - e também que todos sejam incluídos na Polícia Penal e nesse reajuste.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

 

* * *

 

- Assume a Presidência o Sr. Reis.

 

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O SR. PRESIDENTE - REIS - PT - Muito bem, seguindo no Pequeno Expediente, o próximo orador, deputado Jorge Wilson Xerife do Consumidor. (Pausa.) Deputado Major Mecca. (Pausa.) Deputado Eduardo Suplicy. (Pausa.) Deputada Solange Freitas. (Pausa.) Deputado Rodrigo Moraes. (Pausa.) Deputado Simão Pedro. (Pausa.)

Deputado Leonardo Siqueira. (Pausa.) Deputado Luiz Fernando. (Pausa.) Deputado Conte Lopes. (Pausa.) Deputado Marcos Damasio. (Pausa.) Deputado Lucas Bove. (Pausa.) Deputada Marta Costa. (Pausa.) Deputado Paulo Mansur. (Pausa.) Deputado Gil Diniz. (Pausa.) Deputado Rui Alves. (Pausa.)

Entrando na Lista Suplementar, deputada Professora Bebel. (Pausa.) Deputado Agente Federal Danilo Balas. Tem V. Exa. o tempo regimental de cinco minutos.

 

O SR. AGENTE FEDERAL DANILO BALAS - PL - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, servidores desta Casa e público que nos visita na data de hoje, professor, alunos aqui presentes, aprendendo um pouquinho sobre como funciona esta Casa, o processo legislativo.

Agora, falamos no Pequeno Expediente por cinco minutos, depois falamos por dez minutos no Grande Expediente e, normalmente, às 16 e 30, entramos na sessão extraordinária, onde são debatidos os projetos de lei desta Casa. Sejam todos bem-vindos.

Sr. Presidente, antes de falar sobre os feitos do governador Tarcísio de Freitas, mais investimentos na área habitacional, agora, falo sobre a atuação de dois vereadores do interior do estado de São Paulo.

Primeiro, a vereadora Capitão Claudia, da cidade de Batatais. Parabenizar a vereadora pelo excelente trabalho em Batatais.

Mais de 20 anos de história na Polícia Militar. Então a Segurança Pública tem a orientação, o trabalho dela na cidade. Na Saúde, já conquistou mais de meio milhão de reais. Também, na Educação, acabou de chegar um ônibus para a Educação da cidade, um ônibus escolar.

Destaco a atuação da vereadora Claudia na questão social: ela conseguiu, com o apoio da sociedade, um curso de Libras totalmente gratuito para servidores da prefeitura, seja na área da Saúde, da Educação, para que a população seja melhor atendida. Isso é inclusão.

Inclusive, ela veio até São Paulo falar com o secretário da pessoa com deficiência, doutor Marcos da Costa, para levar ainda mais ideias e melhorias na questão da inclusão para a cidade de Batatais. Então, vereadora Claudia, parabéns pelo excelente trabalho. Você é exemplo de atuação parlamentar em Batatais.

Segundo, o vereador da cidade de Guapiara. Tem um agricultor, plantador de tomate, que acorda na madrugada para fazer a colheita. Trabalha no Ceagesp trazendo de Guapiara para o Ceagesp de Sorocaba, também atuando na Câmara de Vereadores.

Vereador Adalberto, de Guapiara, faz um excelente trabalho. Já conquistou mais de meio milhão de reais para a Saúde da cidade e recentemente entregou, ao lado do prefeito, um ônibus escolar também para o uso dos alunos da cidade de Guapiara.

Então parabéns, Adalberto, excelente trabalho. E a garra do agricultor que está na terra, plantando, colhendo e fazendo, lá na ponta da linha, o estado de São Paulo ser a locomotiva da economia no nosso País.

Dando continuidade, abordaremos sobre os feitos do governador Tarcísio de Freitas em relação à habitação.

Duas datas importantes, dia 22 de março o estado autoriza o investimento de 106 milhões de reais para a construção de 8.711 unidades habitacionais. Trinta cidades diferentes do estado de São Paulo serão contempladas e, nesse evento, o governador Tarcísio de Freitas, que aparece aqui discursando ao lado do secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Marcelo Branco, também o secretário Arthur Lima ali presente e nós estamos ali na plateia, parabenizando e observando o que o governador Tarcísio vem fazendo também pela habitação.

No dia 18 de maio, na data de ontem, mais um investimento do governo de São Paulo, de 69 milhões de reais para a construção de 6.257 moradias do programa Casa Paulista, o benefício é para famílias de baixa renda. O governador se preocupa com a população de baixa renda e esse lançamento dos 69 milhões vai abranger mais 20 municípios.

Um trabalho muito importante não só do governador Tarcísio de Freitas, mas também dos secretários que estão ali na sua equipe e, na foto, o secretário da Habitação, secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Marcelo Branco.

E muito importante também, para finalizar, presidente, neste caso a prioridade na seleção das famílias são aquelas famílias que vivem em áreas de maior risco. Então o governador Tarcísio de Freitas também preocupado com as famílias que estão em situação de maior vulnerabilidade.

O orgulho de fazer parte da base do governo que vem, no quinto mês, dando o exemplo do que é governar um estado e aí governando o estado de São Paulo.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - REIS - PT - Deputado Danilo Balas. O próximo orador, deputado Jorge Wilson Xerife do Consumidor. (Pausa.) Deputado Luiz Claudio Marcolino.

 

O SR. LUIZ CLAUDIO MARCOLINO - PT - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, Srs. e Sras. Deputadas, funcionários e funcionárias da Assembleia Legislativa, pessoal que nos acompanha aqui na TV Assembleia e no plenário da Assembleia, seria importante, nobre deputado Reis, que o governador do estado de São Paulo também falasse por que está mandando o pessoal lá de Caraguatatuba e São Sebastião voltar para as suas casas.

Ele apresenta um programa de habitação, e é importante um programa de habitação no estado de São Paulo, em várias cidades, mas tem que resolver o problema de São Sebastião, nós inclusive já aprovamos aqui na Assembleia a destinação da compra de um terreno pela cidade de São Sebastião para a construção de moradias na cidade.

Então acho que é importante fazer habitação no estado de São Paulo, mas é importante resolver o problema de São Sebastião e Caraguatatuba. Já aprovamos aqui o projeto de lei para aprovar a compra pela CDHU de um terreno na região de São Sebastião.

Mas eu queria aproveitar, Sr. Presidente, esse momento do Pequeno Expediente para convidar a população do estado de São Paulo, no dia 23 de maio vamos realizar uma audiência pública sobre a política estadual de pagamentos por serviços ambientais. Vai ser das 18 às 20 horas e 30 minutos no auditório Franco Montoro.

Por que é importante essa audiência pública? Estamos apresentando um projeto de lei para que, hoje, os catadores, os recicladores, as cooperativas de reciclagem, as ONGs e os ambientalistas possam receber, por parte do Governo do Estado de São Paulo, um recurso para potencializar a reciclagem no estado de São Paulo.

Aqui na Capital, nobre deputado Reis, apenas 7% do material reciclável da cidade é recolhido - apenas 7 por cento. As empresas coletoras de lixo orgânico na cidade recebem - quando ganham uma concessão da prefeitura, nobre deputado Carlos Giannazi - pelo lixo orgânico recolhido, mas recebem também pelo material reciclável recolhido.

Só que um caminhão, hoje, quando passa a fazer a coleta seletiva em algumas regiões da cidade de São Paulo... Se um caminhão tem a capacidade de coletar duas toneladas, ele coleta 700 quilos e recebe por duas toneladas.

Então, esse material reciclável que é recolhido hoje pelas empresas coletoras de lixo, não chega para as cooperativas de reciclagem na cidade de São Paulo, e nós temos, além das cooperativas já instituídas, que têm relação com o Poder Público, muitos catadores avulsos.

A gente vê, de madrugada, várias pessoas - inclusive lá da região da Zona Sul, lá no Aracati, tem quase 200 catadores avulsos ali, que coletam o material reciclável dos escritórios à noite para vender no dia seguinte - e esses trabalhadores recebem só por aquilo que eles conseguem recolher e vender.

O estado e o município não garantem nenhum pagamento para essas pessoas por estarem fazendo um processo de recolher o material reciclável, que ajuda também no meio ambiente.

O governo federal já aprovou uma lei federal sobre a política nacional de pagamento por serviços ambientais no Brasil. Só que o governador Tarcísio, em vez de apresentar corretamente aqui no estado de São Paulo o projeto de lei para garantir que os catadores, os recicladores, os agentes autônomos de reciclagem pudessem receber o recurso do estado para poder desenvolver esse trabalho, que é muito bom para o meio ambiente, gera renda para a pessoas e para as famílias, simplesmente fez um decreto.

Então nós estamos chamando aqui todas as entidades, todas as cooperativas, as pessoas que atuam no meio ambiente no estado de São Paulo para que, juntos, no dia 23, nós possamos apresentar um projeto de lei para o estado de São Paulo.

Inclusive para corrigir o erro que o governador apresentou por decreto, não por um projeto de lei para a Assembleia Legislativa - ele apresentou por decreto, e o decreto não tem validade, não foi regulamentado.

Então nós queremos, em conjunto, no dia 23 agora, das 18 horas às 20 horas e 30 minutos, fazer essa audiência pública para que a gente possa constituir um projeto, fazer uma adequação no projeto para que a gente possa ajudar o meio ambiente e gerar renda na nossa cidade.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - REIS - PT - Muito bom, deputado Luiz Claudio Marcolino. O próximo orador é o deputado Carlos Giannazi.

 

O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, de volta à tribuna no dia de hoje, eu gostaria de informar a todos que ontem nós fizemos uma grande audiência pública aqui, na Assembleia Legislativa, com os alunos e os professores da FFLCH, da USP, do curso de letras, por conta de uma gravíssima denúncia que nós recebemos e já estávamos acompanhando, na verdade, que é sobre o desmonte do curso de letras da Faculdade de Letras da Universidade de São Paulo.

 Uma universidade que tem um orçamento de oito bilhões e 400 milhões de reais, a principal universidade do Brasil, uma das melhores do mundo e da América Latina, está desmontando um curso importante e estratégico, que é o curso de letras, inclusive nós temos aqui um dossiê, Sr. Presidente, que nós recebemos. Nós estamos dando publicidade a ele, vamos pedir até que esse dossiê seja publicado no “Diário Oficial”.

Ele foi elaborado pelo Centro Acadêmico de Estudos Linguísticos e Literários Oswald de Andrade, da própria Faculdade de Letras da Universidade de São Paulo. 

O fato é que o desmonte lá é profundo, há falta de contratação de professores, Sr. Presidente. Olha só as áreas, departamentos e cursos que estão sendo desmontados na Universidade de São Paulo: olha, o departamento de Letras Orientais, que oferece cursos como árabe, armênio, chinês, coreano, hebraico, russo e japonês, tem falta de professores.

O departamento de Línguas Modernas - alemão, espanhol, francês, inglês, italiano -; o departamento de Letras Clássicas e Vernáculas, que tem português, latim, grego; as áreas de Estudos Comparados, de Filologia e Língua Portuguesa, de Literatura Brasileira, de Literaturas Africanas de Língua Portuguesa, e ainda áreas de Literatura Latina, de Literatura Infantil e Juvenil, os departamentos de Linguística, de Teoria Literária e Literatura Comparada.

Sr. Presidente, é um desmonte do curso. Então, ouvimos alunos, professores, entidades. Já estou convocando o reitor da universidade para que venha à Assembleia Legislativa explicar esse desmonte. Ele tem que depor, explicar e reverter esse desmonte, abrindo concursos para contratar professores e professoras, docentes, para todos esses cursos e áreas.

Há um déficit enorme. Temos dados dizendo que, em 2014, o curso de Letras tinha 475 professores; em 2022, caiu para 395 professores, ou seja, faltam no mínimo 80 professores nesse curso. No mínimo, Sr. Presidente.

Fora a falta de funcionários de apoio também, que a universidade não vem contratando através de concurso público, mas vem terceirizando vários setores.

Registro ainda que ontem nós falamos também sobre a perversa ameaça da Universidade de São Paulo em demitir mais de 30 servidores do Instituto Oceanográfico, servidores que ficam nos navios da USP, de pesquisa, no Porto de Santos, que dão sustentação às pesquisas feitas pelos alunos da graduação, da pós, do mestrado, do doutorado, do pós-doc, pelos pesquisadores que investigam, que trabalham com pesquisa nessa área.

Então, Sr. Presidente, esse foi o encaminhamento que fizemos ontem, a convocação do reitor e, da tribuna, faço um apelo ao reitor da universidade para que tome as providências cabíveis e realize os concursos públicos que já foram aprovados pela Assembleia Legislativa.

Tem os cargos vagos, é só realizar o concurso e chamar os aprovados. Tem muitos professores que se formaram inclusive nesses cursos e querem lecionar na Universidade de São Paulo.

Então, fica aqui o nosso apelo e a nossa exigência ao reitor da Universidade de São Paulo.

Quero ainda dizer que continuamos exigindo que a Secretaria da Educação, que o secretário estadual da Educação, Renato Feder, reveja essa nefasta e perversa exigência de que as APDs sejam cumpridas nas escolas. Isso tem acabado, tem matado o nosso Magistério, as nossas professoras e professores do estado. É uma perversidade sem tamanho.

Além dos prejuízos já causados com o fim dos acúmulos de cargos de muitos professores que lecionavam na prefeitura e no estado e que, por conta dessa famigerada exigência da Lei nº 1.374, da farsa da nova carreira, foram obrigados a se exonerar de um dos cargos, além disso, tem a questão de que não é possível fazer APDs nas escolas.

Por isso, a nossa luta, a nossa exigência tem sido de que o secretário Renato Feder, dono da Multilaser, revogue essa medida imediatamente. Estamos dispostos a aprovar um projeto de lei aqui; basta ele encaminhar, fazer alterações nessa perversa lei.

Não tem mais a falta-aula; é falta-dia. Isso é um absurdo contra os professores e professoras da rede estadual.

Então, o que estamos reivindicando e exigindo é que as APDs sejam feitas, sejam realizadas em local de livre escolha dos professores, porque as escolas não têm estrutura, não têm espaço, não têm internet, não têm condições mínimas para que os professores façam esse tipo de trabalho dentro das escolas.

Então essa é a nossa luta: APDs em local de livre escolha e também a volta da falta-aula, Sr. Presidente, porque a Lei nº 1.374 impôs a falta-dia. Isso prejudica imensamente. É um atentado à dignidade e aos direitos trabalhistas dos professores e professoras da rede estadual de ensino.

Sr. Presidente, terminei aqui o meu pronunciamento. Eu queria só fazer mais um pronunciamento pelo Art. 22, ou me inscrever aqui, oralmente.

 

O SR. PRESIDENTE - REIS - PT - Vossa Excelência pode falar pelo Pequeno Expediente mesmo.

 

O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, eu não posso aqui deixar de registrar mais uma atitude fake news do governo bolsotucano aqui de São Paulo. Matéria publicada hoje na “Folha de S. Paulo” mostra claramente, Sr. Presidente, que o governo praticamente, como todos sabem... Vou até ler aqui, Sr. Presidente, rapidamente o que que o governo fez.

Ele abandonou os moradores lá de São Sebastião. Nós tivemos há três meses atrás mais de 60 pessoas mortas por conta das chuvas e o que que aconteceu? O governador foi até lá, fez um pronunciamento, disse que irá investir, mas olhe só agora o que que está acontecendo com a atitude fake do governo Tarcísio.

“Governo estadual de São Paulo manda famílias voltarem para as casas condenadas em São Sebastião”. Olhe só, eu vou ler aqui um trecho porque é grave isso: “Três meses depois das chuvas que deixaram 65 mortes no litoral norte paulista, famílias de São Sebastião estão sendo mandadas de volta para as casas que já tiveram ordem de demolição e que seguem em risco”.

É um absurdo! “O retorno ao Morro do Pantanal, próximo à praia de Juquehy, ocorre após essas famílias desabrigadas perderem a hospedagem em pousadas da região e ficarem sem opção de moradia. A Defesa Civil do município e o Governo de São Paulo deram aval à reocupação”.

Olhe só, eles tinham retirado as famílias: “Essas casas vão desabar, não tem como ficar aí; é área de risco”. Agora que passou, a mídia não está cobrindo mais, foi todo mundo embora e eles: “Podem voltar agora”, porque agora ninguém está vendo mais. Ou seja, houve ali um teatro, uma encenação só para inglês ver.

Agora o governo manda as famílias de volta para a área de risco, abandonando, não dando assistência psicológica, não dando assistência médica, não dando assistência financeira a essas famílias, Sr. Presidente.

Então nós vamos aqui acionar as comissões pertinentes, convocando o Governo do Estado para explicar o abandono dessas famílias, porque é bem típico do bolsonarismo fake news, fazer vídeo, meme, faz parte. Então até o governo do Tarcísio aqui também é fake porque foi lá, fez um teatro, fez uma encenação, mas agora abandona as famílias.

Ao mesmo tempo que disse: “Famílias, saiam daqui. Nós vamos hospedar vocês aqui até que a situação seja resolvida”. Mas agora que foi todo mundo embora, a imprensa não dá a mínima mais, não tem mais ninguém lá olhando, eles obrigam as famílias a voltarem para as casas que podem desabar novamente e nós podemos ter mortes.

Espero que o Ministério Público, na verdade, tome as providências, Sr. Presidente, porque não é possível. Então com a palavra o Ministério Público estadual para investigar esse fato gravíssimo.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

 

O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - E havendo acordo entre as lideranças e não havendo mais nenhum orador inscrito, eu solicito o levantamento desta presente sessão.

 

O SR. PRESIDENTE - REIS - PT - É regimental o pedido de Vossa Excelência. Sras. Deputadas e Srs. Deputados, havendo acordo de lideranças, esta Presidência, antes de dar por levantados os trabalhos, convoca V. Exas. para a sessão ordinária de segunda-feira, à hora regimental, sem Ordem do Dia.

Está levantada a sessão. Tenham todos uma boa tarde.

 

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- Levanta-se a sessão às 14 horas e 44 minutos.

 

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