8 DE OUTUBRO DE 2024
135ª SESSÃO ORDINÁRIA
Presidência: CAPITÃO TELHADA, VITÃO DO CACHORRÃO, PAULA DA BANCADA FEMINISTA, CARLOS CEZAR, ALEX MADUREIRA, PAULO FIORILO e GILMACI SANTOS
RESUMO
PEQUENO EXPEDIENTE
1 - CAPITÃO TELHADA
Assume a Presidência e abre a sessão às 14h06min.
2 - LETÍCIA AGUIAR
Para comunicação, faz pronunciamento.
3 - PRESIDENTE CAPITÃO TELHADA
Saúda o vereador eleito pela cidade de São José dos Campos, Anderson Senna, presente neste plenário.
4 - CARLOS GIANNAZI
Por inscrição, faz pronunciamento.
5 - EDUARDO SUPLICY
Por inscrição, faz pronunciamento.
6 - VITÃO DO CACHORRÃO
Assume a Presidência.
7 - CAPITÃO TELHADA
Por inscrição, faz pronunciamento.
8 - DANILO CAMPETTI
Por inscrição, faz pronunciamento.
9 - PAULA DA BANCADA FEMINISTA
Por inscrição, faz pronunciamento.
10 - PRESIDENTE VITÃO DO CACHORRÃO
Endossa o pronunciamento da deputada Paula da Bancada Feminista. Parabeniza Rodrigo Manga, eleito prefeito de Sorocaba, e Isac Félix, eleito vereador em São Paulo. Faz agradecimentos ao partido Republicanos e ao assessor Roberto Carneiro.
11 - PAULO MANSUR
Por inscrição, faz pronunciamento.
12 - PAULA DA BANCADA FEMINISTA
Assume a Presidência.
13 - VITÃO DO CACHORRÃO
Por inscrição, faz pronunciamento.
14 - EDUARDO SUPLICY
Por inscrição, faz pronunciamento.
GRANDE EXPEDIENTE
15 - ANDRÉ BUENO
Por inscrição, faz pronunciamento.
16 - CARLOS CEZAR
Assume a Presidência. Convoca reunião conjunta das comissões de Constituição, Justiça e Redação, de Transportes e Comunicações, e de Finanças, Orçamento e Planejamento, a realizar-se hoje, às 16 horas.
17 - CARLOS GIANNAZI
Por inscrição, faz pronunciamento.
18 - ALEX MADUREIRA
Assume a Presidência.
19 - PAULO FIORILO
Por inscrição, faz pronunciamento.
20 - PAULO FIORILO
Assume a Presidência.
21 - ALEX MADUREIRA
Pelo art. 82, faz pronunciamento.
22 - ALEX MADUREIRA
Solicita a suspensão da sessão até as 16 horas e 30 minutos, por acordo de lideranças.
23 - PRESIDENTE PAULO FIORILO
Defere o pedido. Comunica o falecimento da ex-servidora da extinta Sucen, Sílvia Maria Marques. Suspende a sessão às 15h41min.
24 - GILMACI SANTOS
Assume a Presidência e reabre a sessão às 16h41min. Convoca sessão extraordinária a ser realizada hoje, dez minutos após o término desta sessão.
25 - CARLOS CEZAR
Solicita o levantamento da sessão, por acordo de lideranças.
26 - PRESIDENTE GILMACI SANTOS
Defere o pedido. Convoca os Srs. Deputados para a sessão ordinária do dia 09/10, à hora regimental, com Ordem do Dia. Lembra sessão extraordinária a ser realizada hoje, às 16 horas e 52 minutos. Levanta a sessão às 16h42min.
*
* *
-
Assume a Presidência e abre a sessão o Sr. Capitão Telhada.
*
* *
-
Passa-se ao
PEQUENO EXPEDIENTE
*
* *
O
SR. PRESIDENTE - CAPITÃO TELHADA - PP - Presente o
número regimental de Sras. Deputadas e Srs. Deputados, sob a proteção de Deus,
iniciamos os nossos trabalhos. Esta Presidência dispensa a leitura da Ata da
sessão anterior e recebe o expediente.
A SRA. LETÍCIA AGUIAR - PP - Pela ordem, Sr. Presidente. Sr.
Presidente, por gentileza, eu peço uma comunicação.
O
SR. PRESIDENTE - CAPITÃO TELHADA - PP - É regimental.
A SRA. LETÍCIA AGUIAR
- PP - PARA COMUNICAÇÃO - Sr. Presidente,
cumprimento V. Exa., cumprimento os colegas aqui presentes, cumprimento quem
nos assiste. De forma especial, quero falar hoje para a minha cidade de São
José dos Campos.
São
José dos Campos me elegeu como deputada da cidade e elegeu o meu candidato a
vereador na cidade, o Senna, que está aqui presente conosco. Ele já caminhava
ao meu lado, são quase dez anos de trajetória política, de uma vida pública em
defesa dos valores nos quais nós acreditamos e comungamos, não é, Senna? E você
se colocou nesse desafio de ser o candidato da deputada Letícia em São José dos
Campos. Parabéns! Nós vencemos.
Você
é o nosso vereador eleito por São José dos Campos. Tenho certeza de que, pela
sua capacidade, pela sua idoneidade, pelo seu caráter e princípios, fará um
excelente trabalho como vereador.
Você
sabe que tem aqui a deputada ao seu lado nessa missão pela nossa São José dos
Campos, para que a gente possa representar o eleitor de direita, o eleitor
conservador de São José dos Campos. A gente vai conseguir, juntos, Senna,
ampliar ainda mais o trabalho pela nossa São José. Muito obrigada pelo seu
“sim”. Faz o “s” de “sim”, o “s” de “Senna” e o “s” de “sucesso”.
Que
Deus te abençoe nessa nova jornada, e que a gente possa, juntos, continuar
caminhando sob a proteção de Deus, porque Deus tem honrado cada passo nosso.
Mesmo com tantos desafios, com tantos perrengues, só quem passa por uma
campanha política sabe da dificuldade, mas Deus tem nos honrado nessa missão.
Então, toda a sorte do mundo a você, Senna. Que Deus te abençoe nesse
propósito. Muito obrigada, estamos juntos.
Quero
também aqui reforçar, agradecer à Cachoeira Paulista, a minha cidade também de
Cachoeira Paulista, que nos honrou, elegendo Breno Anaya o nosso prefeito em
Cachoeira Paulista, um jovem que se colocou à disposição, com o nosso apoio.
Estão eleitos Breno Anaya e Dr. Joaquim, toda a nossa equipe em Cachoeira
Paulista. Contem aqui com esta deputada, para a gente governar e mudar o futuro
de Cachoeira Paulista.
Por
fim, Sr. Presidente, quero agradecer, parabenizar todos os nossos candidatos
que foram às urnas, que fizeram uma campanha correta, limpa, transparente.
Todos vocês, muito em breve vamos recebê-los aqui para que a gente possa,
juntos, nesta nova jornada, trabalhar em prol das pessoas.
Muito
obrigada, Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - CAPITÃO TELHADA - PP - Muito obrigado, deputada. Parabéns pelas eleições, parabéns
ao vereador eleito Senna, em São José dos Campos. Que Deus o abençoe muito e
proteja o seu mandato, que seja uma fase de muitas vitórias.
Dando início à
lista de oradores do Pequeno Expediente deste dia 08 de outubro, convido para
fazer uso da palavra o excelentíssimo deputado Dr. Jorge do Carmo. (Pausa.)
Deputado Reis. (Pausa.) Deputado Luiz Claudio Marcolino. (Pausa.) Deputado
André Bueno. (Pausa.) Deputado Delegado Olim. (Pausa.) Deputado Major Mecca.
Deputado Paulo Fiorilo. (Pausa.) Deputado Carlos Giannazi.
O senhor tem o
tempo regimental do Pequeno Expediente.
O SR. CARLOS GIANNAZI
- PSOL - SEM
REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente deputado Telhada, Srs. Deputados, Sras.
Deputadas, público aqui presente, telespectadores da TV Assembleia, Sr.
Presidente, eu quero aqui, mais uma vez, denunciar o autoritarismo que impera, que
reina na Secretaria da Educação e nas diretorias de ensino.
Sobretudo no
sentido de que há muita perseguição política, muito assédio em cima das
comunidades escolares, sobretudo em cima de professores, professoras, gestores
que lutam contra o fechamento de salas da rede estadual.
Porque existe
uma política hoje para fechar salas da rede estadual de ensino, sobretudo no
período noturno, sobretudo em educação de jovens e adultos e também no Ensino
Médio regular - também no vespertino e no matutino, mas sobretudo no período
noturno.
Eu me refiro
aqui, Sr. Presidente, a mais um caso de autoritarismo. A escola a que eu me
refiro aqui, a Escola Estadual João Solimeo é uma escola que fica na
Brasilândia e pertence à Diretoria de Ensino Norte 1, Sr. Presidente, está
acontecendo lá.
A diretoria de
ensino ordenou o fechamento de salas de aula, os alunos se manifestaram, foram
reprimidos pela Polícia Militar. Veja bem, alunos defendendo a manutenção de
salas e defendendo o direito à educação foram reprimidos em maio, no dia seis
de maio. A direção também defendia a manutenção das salas, era contra o
fechamento das salas.
Foi cessada a
designação da diretora, da vice-direção e da coordenação pedagógica. Colocaram
lá um interventor, Sr. Presidente, e agora estão perseguindo mais um professor.
Eu me refiro
aqui ao professor Sidney Mauricio dos Santos que está sendo, também, afastado
da escola. Ele está sendo afastado para uma outra diretoria de ensino, afastado
injustamente, um professor que está na escola há mais de 20 anos, Sr.
Presidente.
Esse professor
está sendo afastado porque é contra, também luta contra o fechamento de salas
na escola em que ele leciona e a comunidade escolar está revoltada, está se
mobilizando para que o professor volte para a escola. Professor de biologia,
professor de ciências que tem história, tem trajetória, que é reconhecido pela
sua competência, pelo seu trabalho profissional, está sendo afastado porque
defende... É contra, na verdade, o fechamento de salas.
E hoje saiu no
“Diário Oficial” o afastamento desse professor que tem dois cargos na escola.
Esse professor vai ter que ficar marcando ponto, batendo carimbo na diretoria
central, a Diretoria de Ensino Centro, aqui perto da Marginal, Sr. Presidente.
Olha que
absurdo: o professor mora lá na Brasilândia e todo dia vai ficar de castigo dos
seus dois cargos. Ao invés de estar dando aula na escola para os seus alunos,
ele vai ficar, praticamente, na burocracia batendo algum tipo de carimbo na
Diretoria Centro.
Isso é
perseguição, é assédio e, aqui da tribuna da Assembleia Legislativa, Sr.
Presidente, eu quero exigir a imediata recondução do professor Sidney Mauricio
dos Santos à sua escola de origem, Escola João Solimeo, da Brasilândia, escola
que pertence à Diretoria de Ensino Norte 1.
Nós não
podemos, Sr. Presidente, aqui, permitir assédio, perseguição política em cima
de quem luta pelo direito à educação e contra o fechamento generalizado de salas.
Esse não é o primeiro caso.
Nós temos
vários casos acontecendo no estado de São Paulo que eu tenho denunciado já
exaustivamente e, em muitos casos, acionando o próprio Ministério Público
porque lutar em defesa da educação pública, lutar em defesa do acesso à
educação básica é um direito, não é crime, Sr. Presidente.
E é isso que
está acontecendo aqui: uma grande injustiça com o professor Sidney Mauricio e
também com a diretora da escola que foi afastada, com a vice-direção e a
coordenação pedagógica. Estão tirando todo mundo que defende a Educação, que
defende o direito à educação.
Então, eu
gostaria, Sr. Presidente, que cópias do meu pronunciamento fossem encaminhadas
imediatamente ao governador Tarcísio de Freitas e ao secretário da Educação,
Renato Feder, para que as providências sejam tomadas e o professor seja
reconduzido imediatamente ao seu cargo e que nenhuma sala seja fechada na
Escola Estadual João Solimeo.
Muito obrigado,
Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - CAPITÃO TELHADA - PP - Muito obrigado,
Excelentíssimo deputado Carlos Giannazi. Tomado nota para que as notas
taquigráficas sejam encaminhadas ao governo de São Paulo e à Secretaria de
Educação, a respeito do assunto de V. Exa. abordado.
Dando sequência à lista de oradores do
Pequeno Expediente, convidamos o Excelentíssimo deputado Eduardo Suplicy, para
fazer uso da palavra no tempo regimental.
O SR. EDUARDO SUPLICY
- PT - SEM REVISÃO DO
ORADOR - Caro presidente, deputado Capitão Telhada, Sras. Deputadas, Srs.
Deputados, quero iniciar parabenizando todas as pessoas eleitas em nosso País
neste último domingo. Destaco o crescimento de prefeitos e prefeitas eleitas
pelo PT, que passou de 183 para 248 prefeituras no Brasil.
O PT venceu em
41 cidades do sudeste, 29 do sul, 3 do centro-oeste, 7 do norte, 168 do
nordeste. No estado de São Paulo, o PT reelegeu Cido Ferrari em Matão, com
63,94% de votos validos, elegeu Canelinha em Lucianópolis, com 63,69% dos votos
validos, e também elegeu Junior da Farmácia em Santa Lúcia, candidato único a
prefeito.
Dos 52
munícipios do Brasil que terão 2º turno, o PT está em 13, sendo quatro
capitais: Cuiabá, Fortaleza, Natal e Porto Alegre. No estado de São Paulo, o PT
disputará o 2º turno em três cidades: Diadema, com o atual prefeito Filippi;
Mauá, com o atual prefeito Marcelo Oliveira; em Sumaré, com o Willian Souza.
Mas, aqui em
São Paulo, quero parabenizar especialmente o nosso candidato Guilherme Boulos,
do PSOL, e a sua candidata a vice-prefeita, Marta Suplicy, por estarem no 2º
turno após receberem 1.776.127 votos. Sigo confiante que a cidade irá eleger
Boulos prefeito.
Aproveito a
oportunidade para compartilhar que, ao votar em companhia da minha amiga
vereadora Luna Zarattini, da minha companheira Mônica Dallari, do meu assessor
Lucas Porto, eis que encontrei Guilherme Boulos e Marta Suplicy na sessão
eleitoral no Colégio Madre Alix.
Também
parabenizo a candidata Tabata Amaral, que se distinguiu com muita dignidade ao
longo da campanha do PSB. Ela obteve mais de 600 mil votos e ficou em quarto
lugar para a prefeitura de São Paulo e teve um desempenho muito especial que
ganhou respeito de toda a população. Tabata, felizmente, já declarou que votará
em Guilherme Boulos no 2º turno.
* * *
- Assume a
Presidência o Sr. Vitão do Cachorrão.
* * *
Quero
parabenizar também a vereadora e os vereadores do PT eleitos na cidade de São
Paulo. O PT elegeu oito parlamentares, a maior bancada partidária da Câmara. A
querida Luna Zarattini foi a mais votada, 100.921 votos. Na sequência, por
ordem dos mais votados, Alessandro Guedes, Nabil Bonduki, Hélio Rodrigues, João
Ananias, Jair Tatto, Dheison e Senival Moura.
A Câmara de São
Paulo ganhou muito com a reeleição de Luna Zarattini, que representa a força
das mulheres e dos jovens, que tem feito um mandato de extrema qualidade e com
o retorno do nosso querido Nabil Bonduki, urbanista experiente e combativo, que
já foi vereador em duas legislaturas e teve um desempenho formidável.
Fiquei muito
feliz por ter ajudado a eleger Luna Zarattini e Nabil Bonduki, pessoas que
apoiei com muita ênfase. Tenho total confiança que desempenharão um trabalho de
grande relevância em nossa cidade.
A legenda do PT
também teve um aumento de votos, passando de 91.257, em 2020, para 131.455, em
2024. Pela Federação, ainda tivemos a eleição de Tripoli pelo PV e, pela
aliança com a Federação PSOL REDE, foram sete vereadores e vereadores eleitos.
Seis do PSOL:
Amanda Paschoal, Luana Alves, Professor Toninho Vespoli, Celso Giannazi, Silvia
da Bancada Feminista, Keit Lima. E uma da REDE: Marina Bragante, que será a
primeira parlamentar da REDE da Câmara de São Paulo.
A Amanda
Paschoal, mulher negra, trans, foi a quinta mais votada nesta eleição. A
eleição de Amanda, que pretende dar continuidade ao trabalho que a querida
Erika Hilton desenvolveu quando esteve no parlamento paulistano, tem um
simbolismo muito grande de novamente termos uma travesti parlamentar na Câmara
Municipal de São Paulo.
No total, a
bancada PT, PCdoB, PV, PSOL, REDE crescerá de 14 para 16 parlamentares em 2025.
Outra análise importante é que a Câmara Municipal de São Paulo elegeu 20
mulheres, sete a mais do que em 2020. Essa porcentagem passou de 23,6% para
36,3 por cento.
Neste ano, por
questões de saúde, não pude participar presencialmente das campanhas, mas isso
não me impediu de contribuir com força e dedicação, pois gravei 268 vídeos de
apoio para candidaturas em todo o País e uma boa parte das candidatas e
candidatos se elegeram.
Nos próximos
dias, seguirei me dedicando a eleger Guilherme Boulos e Marta Suplicy para a
Prefeitura de São Paulo. Não posso deixar de citar também a importante vitória
do meu querido amigo Washington Quaquá do PT, na Prefeitura de Maricá, com
73,74% dos votos válidos.
Maricá tem
destaque mundial por ter implementado a renda básica de cidadania, e o PT segue
governando Maricá ininterruptamente desde 2009. Além disso, gostaria de
informar que Rodrigo Neves, PDT, que está no segundo turno da disputa em
Niterói, se comprometeu com a continuidade da Moeda Arariboia, que é uma renda
mínima para um quarto da população do município.
Parabenizo
também João Henrique Campos, do PSB, que foi reeleito para a Prefeitura de
Recife com nada menos que 78,11% dos votos válidos. Enquanto deputado...
O SR. PRESIDENTE - VITÃO DO CACHORRÃO - REPUBLICANOS - Vossa Excelência pode concluir,
Suplicy?
O SR. EDUARDO SUPLICY - PT - Com certeza. Durante... Enquanto
deputado, João Campos foi presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa da
Renda Básica na Câmara dos Deputados, e assim eu tenho uma enorme afinidade com
ele.
Então, muito
obrigado, Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - VITÃO DO CACHORRÃO - REPUBLICANOS -
Agradeço, Suplicy, nosso parceiro, nosso amigo, que Deus continue abençoando
sua vida.
Seguindo a lista dos oradores no
Pequeno Expediente, deputado Rafael Silva. (Pausa.) Deputado Tomé Abduch.
(Pausa.) Deputado Capitão Telhada, um grande amigo também, que faz um excelente
trabalho no primeiro mandato. Deus tem abençoado o seu trabalho. Capitão
Telhada, tem o uso da palavra pelo tempo regimental do Pequeno Expediente por
cinco minutos.
O
SR. CAPITÃO TELHADA - PP -
Muito obrigado, senhor presidente. O senhor é amigo, aí não vale, não é? Elogio
de amigo... Vossa Excelência também tem feito um grande trabalho por Sorocaba e
região.
Região,
inclusive, que eu ando, que eu frequento, que eu trabalho, e Vitão do Cachorrão
é unanimidade quando se fala de simpatia e trabalho duro e humildade. Parabéns
por tudo.
Senhoras e
senhores, deputados e deputadas, funcionários civis e militares desta Casa, uma
excelente tarde, 08 de outubro, em que pese não haver recesso nesse período na
Assembleia Legislativa, mas fato é que o momento político exige que os
deputados e deputadas, de fato, estivessem debruçados sobre as eleições
municipais, auxiliando os seus candidatos a prefeitos, a vereadores; auxiliando
aqueles que representam as ideias do deputado, aqueles que estão alinhados com
os nossos valores, com os nossos princípios, com tudo aquilo que a gente prega
e que a gente espera de uma política de boas práticas, uma política de
resultado.
E é com
satisfação que a gente retoma, nesta semana, as atividades de maneira mais
forte, de maneira mais severa aqui na Assembleia Legislativa, para dar essa
arrancada final no ano de 2024, agora em outubro, novembro, dezembro, com
grandes pautas para entrar em discussão aqui no nosso plenário, com grandes
propostas legislativas, seja de autoria dos deputados, seja de autoria do
Governo de São Paulo. Mas que a sociedade clama para que a gente trabalhe, para
que a gente paute esses assuntos, e que possamos entregar para a sociedade um
trabalho de qualidade.
Nesta data,
nessa retomada dos trabalhos, eu não posso deixar de parabenizar aqueles que
enfrentaram o pleito municipal. Nos municípios onde eu estive pessoalmente,
junto com meu pai, Coronel Telhada...
Estive em 91
municípios nestes pouco mais de 30 dias em que a gente teve a oportunidade de
visitar, em meio às obrigações aqui na Assembleia Legislativa. Foram 91
municípios aonde a gente pôde levar o nosso apoio a um policial que era
candidato, a um guarda civil, a alguém que se dispunha a colocar suas ideias
para a sociedade escolher o seu representante.
Eu quero
parabenizar a todos os que tiveram essa coragem, que trouxeram o seu nome à
disposição da sociedade, com o olhar no futuro, com o olhar em uma política
nova, uma política que busca, de fato, execução das ideias.
Porque aquele
político que ainda vive de aparecer de quatro em quatro anos, tentar iludir a
população, trazer uma ideia ou tentar de fato iludir - esse político está fora.
Hoje em dia, o político tem que ser atuante, ele tem que estar frequentemente
na sua cidade, frequentemente em seu eleitorado. E tem que buscar recurso, tem
que buscar resultado.
Eu quero dar
destaque aqui aos nossos dois candidatos que se elegeram vereadores aqui em São
Paulo, dois candidatos do meu partido, o PP, Partido Progressistas, o 11;
candidatos que a gente teve a oportunidade de apoiar e que tiveram excelentes
resultados na urna, sendo reconhecidos pela população.
Eu quero
oficialmente dar os parabéns ao Sargento Nantes, que foi eleito com o número
11.190, o quarto vereador mais votado da cidade de São Paulo, com a sua
primeira eleição, alcançando mais de 100.000 votos. É um vereador eleito com
que tivemos oportunidade de trabalhar na Rota, um policial de Rota, que
representa a direita, representa a Segurança Pública e representa a defesa ao
cidadão. Então, parabéns ao Sargento Nantes, meu amigo e agora vereador, eleito
por São Paulo.
E parabéns
também ao Major Palumbo, do Corpo de Bombeiros, que se reelegeu vereador em São
Paulo, representando também a Segurança Pública, representando um baluarte da
defesa do cidadão, da defesa da vida, como um herói dos Bombeiros de São Paulo.
Então, é com
muito orgulho que a gente fez parte dessa construção, fez parte dessa vitória.
E conseguimos comunicar a toda a população paulistana a importância de nós
termos, dentre os representantes nas Câmaras Municipais, agentes da Segurança
Pública: policiais, bombeiros, policiais civis, penais, militares, federais.
Porque são essas
pessoas - e eu também sou um representante, um policial, hoje, dentro do
Parlamento -, somos nós que, outrora, entregamos a nossa vida, o nosso suor, a
nossa integridade física pela proteção do cidadão, pela proteção da vida.
Entregamos, muitas vezes, até os momentos de convívio familiar para defender
aqueles que nem gostam da polícia, muitas vezes.
Então, tem tudo
a ver com o espírito da política, que também é entregar o seu trabalho,
entregar o seu suor, entregar o seu dia a dia, o seu convívio, o seu conforto
por algo maior, pela sociedade, por um trabalho público.
Então, os meus
parabéns nesta tarde - já encerrando, Sr. Presidente - são justamente para
todos os eleitos, mas especialmente para os policiais, para os representantes
das Forças de Segurança que se elegeram vereadores pelo estado afora. Vocês me
representam.
Que Deus
proteja muito a caminhada de vocês. E contem com este deputado, Capitão
Telhada. Tenham a certeza que vocês poderão contar também com todos os
deputados representantes da Segurança Pública aqui na Assembleia Legislativa,
para levar suporte, estrutura e apoio ao mandato de vocês, nos diversos
municípios do nosso estado.
Deus abençoe.
Muito obrigado,
Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - VITÃO DO CACHORRÃO - REPUBLICANOS
- Obrigado, eu que agradeço. Parabéns pelo trabalho incansável, Capitão
Telhada.
Seguindo a lista dos oradores, deputado
Barros Munhoz. (Pausa.) Deputado Enio Tatto. (Pausa.) Deputado Lucas Bove.
(Pausa.) Deputado Conte Lopes. (Pausa.)
A Lista Suplementar agora. Deputado
Delegado Olim. (Pausa.) Deputado Luiz Claudio Marcolino. (Pausa.) Deputado
Simão Pedro. (Pausa.) Deputado Sebastião Santos. (Pausa.) Deputada Thainara
Faria. (Pausa.) Deputado Enio Tatto. (Pausa.) Deputada Professora Bebel.
(Pausa.) Deputado Danilo Campetti.
Tem o uso da palavra, é regimental.
Danilo também é deputado de primeiro mandato. Está parecendo um deputado
experiente, fazendo um excelente trabalho, atendendo muitas cidades, muitos
vereadores. Que Deus continue abençoando o seu trabalho, Danilo.
O
SR. DANILO CAMPETTI - REPUBLICANOS - SEM REVISÃO DO ORADOR - Muito obrigado, presidente
deputado Vitão do Cachorrão. Parabéns, deputado, pela sua representatividade,
como disse anteriormente aqui o deputado Capitão Telhada. E sua humildade e parceria
com os colegas. Aprendo muito com Vossa Excelência. Me sinto honrado de ombrear
na direita com Vossa Excelência. Muito obrigado.
Eu quero
cumprimentar a todos que nos acompanham, as Sras. Deputadas, Srs. Deputados.
Cumprimentar a assessoria, servidores da Casa. Cumprimentar policiais civis,
policiais militares, aos que nos acompanham nas galerias e na TV Alesp. Sr.
Presidente, eu venho falar algo sobre o último pleito eleitoral.
Quero estender
os cumprimentos a todos aqueles que se lançaram candidatos, independentemente
da vitória ou não. Mas nós sabemos como que é colocar o nome na urna e gastar
sola de sapato.
Então
cumprimento a todos aqueles que tiveram a coragem de colocar o nome na urna, e
se lançar pela representatividade da população. Eu faço um cumprimento especial
ao nosso partido, ao Republicanos, que em números absolutos, de 2020 a 2024,
passou de 216 para 430 prefeituras no País.
Então isso
demonstra um trabalho consolidado do nosso presidente, de todo o partido, mas
em especial do nosso presidente, Marcos Pereira, do presidente estadual, do
estado de São Paulo, o Alberto Carneiro, que tanto atua também. E como um todo
vem crescendo de forma consolidada, de forma sólida, para se tornar um expoente
na direita do País, representando aqueles valores e princípios que nós
comungamos.
Então o
resultado do Republicanos é bem satisfatório. Aliás, é ótimo, é uma vitória
para o partido. Nós somos, em números absolutos, o partido que mais cresceu de
2020 até 2024. Então fica os meus parabéns a todos do partido Republicanos. Eu
fico muito feliz de fazer parte desse partido. Também a direita como um todo
apresentou uma vitória acachapante em termos nacionais.
E também, como
não poderia deixar de ser, aqui no estado de São Paulo. A direita, hoje, se nós
considerarmos somente a direita, já está eleita em 243 prefeituras, de 645.
Considerando centro direita, nós temos mais 340 prefeituras, restando para a
esquerda, até o momento, apenas 15.
Isso reflete,
com certeza, a aceitação, por parte da população. E o reflexo, nas urnas, de
que realmente nós estamos aqui na direita, deputado Vitão, representando o que
a população quer dizer, representando o que a população quer.
Nós aqui
procuramos dizer aquilo que os cidadãos tentam dizer, mas não conseguem, nós
temos que ser a voz dele, e hoje a ideologia conservadora, os princípios e
valores que nós defendemos estão predominando.
Porque hoje o
cidadão não quer mais a impunidade, ele não quer mais que a Polícia seja
atacada. Ele não quer ser mais refém de criminosos e ver esses criminosos
saindo da delegacia antes deles.
A população não
quer, por exemplo, que 50% desses criminosos que entram no crime por escolha
saiam na audiência de custódia. O básico tem que ser feito, e nós aqui
defendemos isso, que o criminoso pague pelo seu crime na cadeia.
É inconcebível
que nós apoiemos, por exemplo, que lá no Congresso Nacional a saidinha tenha
sido derrubada e nós não consigamos aplicar efetivamente esse cancelamento da
saidinha, Capitão Telhada. Então a população hoje realmente está respondendo
nas urnas o que nós defendemos aqui.
Por fim,
gostaria de cumprimentar o presidente Bolsonaro e o governador Tarcísio pela
posição que assumiram aqui na cidade de São Paulo, que demonstrou sim, que
quase 60% dos eleitores são de centro-direita e de direita. Então agora nós
temos uma decisão muito importante até o fim do mês.
A campanha
continua e nós estaremos com o Ricardo Nunes, para que o direito de propriedade
seja respeitado, para que, sim, a população tenha continuidade da parceria do
Governo do Estado, do excelente trabalho que o governador Tarcísio está
realizando aqui com o Governo do Estado, com a Prefeitura Municipal, para que
as obras estruturantes de infraestrutura continuem e para que a população
continue tendo esse avanço na cidade de São Paulo.
Então, Sr.
Presidente, muito obrigado pela tolerância, era isso, uma boa tarde a todos.
O
SR. PRESIDENTE - VITÃO DO CACHORRÃO - REPUBLICANOS - Obrigado,
eu que agradeço, Danilo Campetti. Parabéns pelo excelente trabalho, agradecer
aqui a Paula, chamar ela para o uso da palavra, a deputada Paula da Bancada
Feminista.
Paula também, sempre trabalhando para
os mais humildes, sempre ajudando os municípios, parabéns. Paula tem o uso da
palavra, e obrigado, eu tinha chamado você para me substituir, mas você era a
próxima oradora. Muito obrigado, Paula, que Deus continue abençoando o seu
trabalho.
A
SRA. PAULA DA BANCADA FEMINISTA - PSOL - SEM REVISÃO DO ORADOR - Boa tarde, Sr. Presidente, muito obrigado, boa tarde aos deputados
aqui presentes, aos funcionários desta Casa, às pessoas que nos acompanham na
galeria e na Rede Alesp. Sr. Presidente, hoje, infelizmente, é mais um dia
triste para esta Casa Legislativa.
Nós amanhecemos
com a publicação no “Diário Oficial” de uma série de vetos, pelo governador, de
projetos de deputados e deputadas que foram aprovados nesta Casa, alguns deles
por unanimidade, como foi o caso do projeto de lei de minha autoria.
Eu falei
bastante aqui, todo mundo sabe que eu retornei recentemente da licença
maternidade, por isso, inclusive, não estive ao longo da maior parte do
primeiro semestre aqui nesta Casa Legislativa, mas fiz questão de aprovar o
projeto de lei de minha autoria, 1.302, de 2023, que, assim como a luta que nós
fizemos aqui na Assembleia Legislativa com o presidente André do Prado, para
que houvesse um fraldário nessa Casa, uma Casa pública, um prédio público que
não tinha sequer um fraldário, nós também aprovamos o Projeto de lei nº 1.302,
de 2023, por unanimidade aqui nesta Casa, que garantia a instituição, a
instalação de fraldários e espaços exclusivos de amamentação nos prédios
públicos de todo o Estado.
Um projeto de
lei autorizativo, como manda a nossa legislação, mas que, infelizmente, foi
vetado pelo governador do estado de São Paulo. E eu me pergunto, deputados e
deputadas aqui, especialmente os deputados da base do governo, que hoje ocupam
aqui a maior parte das cadeiras. Até quando nós aceitaremos que esta Casa
Legislativa não sirva para nada mais do que chancelar projetos de lei do
governador do estado?
O governador
veta projetos de lei de forma indiscriminada, seja da oposição, seja da base, e
vocês vão continuar sendo capachos do governador aqui nesta Casa Legislativa,
fingindo que nada acontece, fingindo que é para isso que nós fomos eleitos e
eleitas?
Não foi para
isso que eu tive mais de 259 mil votos no estado de São Paulo. O que eu quero
fazer aqui é legislar, e nós aprovamos um projeto importantíssimo de coautoria
do deputado Luiz Fernando, que também está aqui no plenário, que institui
fraldários e espaços de amamentação em prédios públicos do Estado, e o
governador teve coragem de vetar esse projeto.
Vetar, colegas
deputados, e vetar com a justificativa de que há suposto vício de iniciativa,
porque, na verdade, esse projeto deveria ser de autoria do Executivo e não
partir do Legislativo. Então, Sr. Governador, eu desafio Vossa Excelência. Se o
problema é meramente de vício de iniciativa, encaminhe para esta Casa
Legislativa um projeto de conteúdo semelhante.
Mostre que o
senhor, na verdade, não é inimigo de bebês, de mães e de crianças, que o senhor
acha que é importante a instituição de fraldários e espaços de amamentação em
prédios públicos.
Encaminhe para
esta Casa Legislativa um projeto de conteúdo semelhante, que, assim como o
projeto de minha autoria e coautoria do deputado Luiz Fernando, foi aprovado
por unanimidade aqui, eu tenho certeza de que nós, da oposição, não teremos
problema nenhum, óbice nenhum em aprovar um projeto desse.
Se o senhor não
fizer isso, nós teremos certeza de que, na verdade, o senhor é inimigo dos
bebês, é inimigo das mães, é inimigo das crianças. E eu pergunto, inclusive,
para a Sr. Secretária da Mulher, que, vejam só, era deputada até pouco tempo e
agora assumiu o cargo como secretária da Mulher.
Secretária essa
que eu procurei de forma exaustiva desde que o projeto de lei foi aprovado
nesta Casa Legislativa e que se recusou a me receber. Se recusou a me receber
em seu gabinete, dizendo: “olha só, vai ter uma reunião com todas as deputadas,
nós podemos tratar da matéria nessa reunião”.
Sra.
Secretária, cadê a senhora no momento em que nós, mulheres, mães, mais
precisávamos, que era garantir que o estado de São Paulo tivesse, sim,
fraldários e espaços de amamentação em prédios públicos? Cadê a senhora para
dizer para o Sr. Governador que um projeto como esse era importante?
Ou a senhora
tem uma agenda tão extensa que não pode receber uma deputada eleita nesta Casa,
como a senhora, para tratar de um projeto como esse? O que nós vivemos no dia
de hoje, Sr. Presidente, é uma vergonha.
E eu repito:
Sr. Governador, se V. Exa. não tem problema nenhum em garantir a participação
de bebês, crianças, mães e demais cuidadores e cuidadoras nos espaços públicos,
então encaminhe para esta Casa um projeto de conteúdo semelhante.
Do contrário,
nessa reta final de eleição, de segundo turno, eu falo para todas as pessoas
eleitoras que aqui estão: vejam bem quem são os candidatos que esse governador
está apoiando.
Vejam bem, aqui
na cidade de São Paulo nós não queremos eleger um prefeito que, assim como faz
o governador, não respeite a participação de bebês, crianças, mães e cuidadores
em prédios públicos.
Nós lutaremos
até o fim para que isso não aconteça. E você, Sr. Governador, se tiver a
hombridade necessária, se souber a importância que é a ocupação de crianças,
mães, bebês e cuidadores em prédios públicos, encaminhe para esta Casa
Legislativa um projeto de igual teor, porque, se a sua justificativa é que
houve vício de iniciativa, por aqui nós, com certeza, aprovaremos com a maior
alegria um projeto como esse.
Obrigada, Sr.
Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - VITÃO DO CACHORRÃO - REPUBLICANOS - Parabéns,
deputada Paula. Na minha opinião, um excelente projeto, pensando no nosso bem
maior que Deus deixou: as nossas crianças. Parabéns pelo projeto. Seguindo a
lista aqui do Pequeno Expediente, o nosso amigo e deputado Paulo Mansur tem o
uso da palavra.
Enquanto o deputado se dirige ao
plenário, eu quero também dar os parabéns a todos os prefeitos eleitos em nome
do meu amigo prefeito Rodrigo Manga, em Sorocaba.
Quase 300 mil votos, também do
Republicanos, e agradecer ao trabalho do Republicanos em todo o estado,
inclusive de um grande amigo que eu tenho aqui na Casa - eu falo em nome de
toda a equipe -, Roberto Carneiro.
E agradecer, em nome de todos os
vereadores eleitos também, ao vereador eleito aqui na cidade de São Paulo, Isac
Félix. Mandar um abraço para o pessoal da Mancha Alviverde, que ajudou muito o
Isac Félix, o Paulinho Serdan e toda a diretoria. Paulo Mansur, tem o uso da
palavra, deputado.
O
SR. PAULO MANSUR - PL -
SEM REVISÃO DO ORADOR - Obrigado, presidente. Nessa volta de eleição, a gente
fica muito feliz de fazer aí o nosso partido, o PL, o maior partido do Brasil -
partido representado pelo Jair Messias Bolsonaro, nosso líder da direita - 523
prefeitos no Brasil. É um número nunca visto igual na República, e a gente tem
aí o Partido dos Trabalhadores, que é o partido da esquerda no Brasil, fazendo
252 prefeitos no Brasil inteiro.
É claro que a
gente ainda tem segundo turno. Com certeza a gente vai crescer esse número de
prefeitos dentro do Brasil, mas vale a pena destacar que o presidente Bolsonaro
mostrou a direita conservadora para o nosso país.
Foi ele que
começou a engatinhar, como deputado federal, querendo mostrar para o nosso
país, e ele com um partido pequeno, nanico, sem tempo de televisão na época,
que todos nós sabemos, enfrentando no debate a imprensa e mostrando que a rede
social é uma ferramenta muito forte para se eleger no nosso país. Mostrou que a
ferramenta que é a internet faz a diferença para a liberdade de expressão.
E aí começaram
a surgir pessoas que, usando a rede social, começaram a crescer dentro da
política depois de Jair Messias Bolsonaro. O Marçal foi uma cópia do presidente
Bolsonaro nessa eleição. Ele copiou o presidente Bolsonaro. Foi para um partido
pequeno porque ele quis, porque ele poderia ter ido para outros partidos.
Ele buscou ir
contra o sistema, buscou falar a linguagem do “bolsonarismo” e cresceu
mostrando para os conservadores que ele tinha uma voz, mas ele só fez isso
através de um líder, que era o presidente Bolsonaro. Ele conseguiu olhar para o
líder e falar: “Aquilo deu certo, vou seguir esse caminho”.
* * *
-
Assume a Presidência a Sra. Paula da Bancada Feminista.
* * *
Então, quando o
Marçal se lançou para vereador em São Paulo, ele já tinha olhado para trás para
ver o que tinha dado certo. Então, o Marçal, na realidade, ele não é líder de
direita conservadora nenhuma. Ele fez um papel de candidato para prefeito que,
no final da história, acabou dando errado. Ele acabou não conseguindo ir para o
segundo turno, mas, sim, ele acabou mostrando no debate que, realmente, ao usar
essas ferramentas da direita conservadora, o político pode crescer, porque a
direita tomou conta do nosso Brasil. Ela tomou conta.
Eu tenho
certeza de que o próximo deputado estadual mais votado vai ser da direita
conservadora. O deputado federal mais votado do Brasil, de onde é? Nikolas
Ferreira, da direita conservadora. Foi o deputado federal mais votado do
Brasil. E Eduardo Bolsonaro, com mais de um milhão e 900 mil votos.
Então, temos,
sim, dentro do nosso país, uma direita muito forte. Eu fico triste quando vejo
opiniões diferentes para tentar rachar a nossa direita, não olhando para o
pensamento do Jair Messias Bolsonaro, porque o presidente Bolsonaro cresceu
politicamente porque ele sempre deu a opinião dele.
Ele sempre foi
aquele deputado, aquele presidente que deixava a imprensa falar, as pessoas
davam as opiniões delas, mas ele sempre teve uma opinião firme e forte. Quando
ele falou: “Olha, não sou contra o uso de máscara”, era um posicionamento
forte.
Então, não dá
para a gente querer, do presidente Bolsonaro... “Olha, por que você não se
posicionou tanto agora para a Prefeitura de São Paulo?” Ele tinha uma pessoa
copiando tudo o que ele estava fazendo. Ele tem quantas prefeituras no Brasil
para se posicionar? Querem exigir dele uma posição dentro de São Paulo?
Agora sim, para
o segundo turno, ele vai fazer, com certeza, um abraço ao Ricardo Nunes, para a
gente elegê-lo, porque o Ricardo Nunes pelo menos tem diálogo. O Boulos não tem
diálogo. Ele é um invasor de terra, ele defende a droga lícita no nosso país.
Então, tem
diferenças. É preferível a gente colocar uma pessoa que a gente sabe que não é
da nossa direita conservadora, porque o Nunes não é, ele é centro, mas ele pelo
menos tem diálogo. Então, é preferível a gente colocar um prefeito de diálogo
do que um invasor de terra.
Muito obrigado,
presidente.
A
SRA. PRESIDENTE - PAULA DA BANCADA FEMINISTA - PSOL -
O próximo orador inscrito é o deputado Vitão do Cachorrão. Tem V. Exa. o tempo
regimental.
O
SR. VITÃO DO CACHORRÃO
- REPUBLICANOS - SEM REVISÃO DO
ORADOR - Que Deus abençoe a todos. Boa tarde, presidente Paula da Bancada
Feminista. Boa tarde a todos os deputados, ao pessoal da Casa, ao pessoal da
limpeza, à Polícia Militar, ao pessoal da TV - sozinho aqui a gente não é nada
-, ao pessoal que trabalha aqui também na comunicação.
Agradecer ao
meu gabinete que, muitas vezes, Paula, a gente está viajando e o gabinete tem
resolvido e ajudado muitos munícipios. A gente tem que dar valor para a nossa
equipe.
Por isso que,
para mim, todos aqui têm muito valor, inclusive, o pessoal da limpeza, que
limpa os banheiros, limpa a Casa e limpa o nosso gabinete. Eu tenho muitas
pessoas na minha família, pessoas humildades. Eu sou filho de pedreiro com
muito orgulho. Tem muita faxineira na minha família. Então, não adianta terno,
não adianta gravata, eu nunca vou me esquecer de onde eu vim.
Quero dar os
parabéns para todos os vereadores - eu que já fui vereador, o mais votado da
cidade de Sorocaba - eleitos no nosso estado de São Paulo, e de todos os
partidos também, porque tiveram a coragem de colocar o seu nome, vão ajudar a
sua cidade, mas, em especial, para essa crescente do Republicanos.
Eu agradeço
muito. A gente tem crescido muito com muitos vereadores e prefeitos, e tenho a
certeza de que um dia com presidente. A gente vai cada vez mais crescer, porque
o Republicanos trabalha sério e não trabalha só na época das eleições. Então,
meu abraço para o presidente Roberto Carneiro, que faz essa coordenação, mas
tem a sua equipe também.
Parabenizar, em
nome de todos os vereadores, Isac Félix, aqui de São Paulo, capital. Mandar um
abraço também para o pessoal da Mancha Alviverde, Paulinho Serdan e toda a
diretoria, o Jorge, todos parceiros e amigos.
Eu quero falar
sobre projeto de lei. Eu vi a deputada Paula falando aqui de um excelente
projeto, e tenho um projeto aqui que é muito especial e muito bom para salvar
vidas e ajudar vidas. Eu tenho a certeza e peço que o governador Tarcísio de
Freitas olhe com carinho.
O melhor
projeto, Paula, às vezes a gente é político, tem estudo, mas vem da população.
Você atendendo o povo... Eu, como vereador, os meus melhores projetos de leis
vieram da população.
O que acontece,
meu amigo deputado? A gente tem atendido muitas mães atípicas e professores
também. Eu tenho um gabinete lá no Mercado Municipal de Sorocaba e atendo toda
segunda-feira - chego a atender mais de 100 pessoas -, e atendo o povo também.
Atendendo as
mães atípicas, o professor, ele sente, ele tem a experiência, mandar um abraço
para todos os mestres aqui, os professores, os inspetores, ele fala assim:
“Papai”, manda um bilhetinho, “a sua criança tem tudo para ser autista. Você
tem que procurar um médico para ter um diagnóstico precoce”. Porque, tendo o
diagnóstico precoce, ele vai ter o tratamento, deputada, que precisa ter e o
direito aos benefícios.
Eu fiz um
projeto de lei e, do mesmo jeito que tem a “Carreta da Mamografia”, que salva a
vida das mulheres, porque as mulheres, tendo o diagnóstico do câncer, às vezes,
não precisa ir nem para uma quimio, nem para uma rádio, e o governo vai
economizar com isso, vai ter a “Carreta DIA”.
Esta carreta,
por exemplo, vai lá em Piraju, vai lá na Aparecida do Norte, com fonoaudiólogo,
psicólogo, psiquiatra, especialistas, o médico que dá o diagnóstico para a
criança. Tendo o diagnóstico precoce de autista...
Essa carreta é
“DIA” porque vai dar o diagnóstico no dia, os especialistas. Tendo o
diagnóstico precoce, a criança vai ter o tratamento e vai ter os benefícios.
Olhem que bacana esse projeto.
Se o governador
atender esse pedido, Suplicy, isso vai abençoar muitas mães. Eu quero mandar um
abraço para a deputada, que eu tenho um carinho imenso, Andréa Werner, que
sempre luta por essa causa, que já é coautora do projeto.
Então, o
diagnóstico precoce, às vezes, a pessoa trabalha na roça lá em Piraju, lá no
interior, e como ela vai pagar um diagnóstico precoce de três mil reais, de
dois mil reais? Às vezes, não vale, tem que ser o diagnóstico do SUS.
Então, o
Governo do Estado tem que fazer isso. São 640
municípios, 654. Eu tenho lutado pela Saúde aqui. Tem que ter o diagnóstico
precoce das crianças autistas, com psiquiatra, com psicólogo, fonoaudiólogo,
toda a equipe médica indo à cidade, dando esse diagnóstico e começando já o
tratamento, com medicamento certo, Paula - eu já vou encerrar - e também os
benefícios, o direito da criança.
E, falando em carreta de
mamografia, eu tenho mais de 40 cidades que solicitaram no gabinete o T 55.
Infelizmente só tem duas carretas no Estado. Tem que ter mais 10 ou 15 carretas
de mamografia aí, porque vai salvar muitas vidas.
Muito obrigado, presidente.
A SRA. PRESIDENTE - PAULA DA BANCADA FEMINISTA - PSOL - Muito obrigada, deputado Vitão do Cachorrão. O próximo orador inscrito no Pequeno Expediente é o deputado Carlos Cezar. (Pausa.) Deputada Leci Brandão. (Pausa.) Deputado Carlos Giannazi. (Pausa.) Deputado Eduardo Suplicy.
Em uma análise nacional
feita pela “Folha de S. Paulo”, o número de vereadoras e vereadores negros
eleitos que se declaram pardos e pretos subiu de 26.003 pessoas, 44,46%, para
26.789, 45,86 por cento.
Analisando o Poder
Executivo, a percentagem é menor. Foram eleitas 1.841 pessoas negras para
prefeituras, o que representa 33,7 por cento. Para o segundo turno, teremos
ainda 21 pessoas negras com possibilidade de vencer.
Na análise de gênero, o
País elegeu 717 mulheres prefeitas, 30,6%, e temos 13 cidades que ainda poderão
eleger mulheres no segundo turno. Ao analisar em conjunto gênero e raça, apenas
240 mulheres negras foram eleitas prefeitas, o que representa apenas 4,4%, ou
seja, ainda temos muito a avançar em questão da representatividade em nosso
País.
Além disso, outro
destaque não positivo destas eleições foi a alta taxa de abstenção. A abstenção
nacional foi de 21,71% dos eleitores, 33,8 milhões. É a segunda pior taxa desde
1996, só perde para 2020, o primeiro ano da pandemia. Na cidade de São Paulo, a
abstenção foi de 27,34%, 2.550.000, também a segunda pior taxa, só perdendo
para 2020.
Eu quero aqui conclamar
as eleitoras e eleitores das cidades que terão o segundo turno para votarem no
dia 27 de outubro, exercerem a plena cidadania, escolhendo os seus
representantes. Assim, deputada Paula, solicito que este pronunciamento seja a
continuação do primeiro pronunciamento que eu fiz hoje no Pequeno Expediente.
Muito obrigado.
A SRA. PRESIDENTE - PAULA DA BANCADA FEMINISTA - PSOL - Muito
obrigada, deputado Eduardo Suplicy. Está encaminhada a sua solicitação.
Sras. Deputadas, Srs. Deputados, esgotado o tempo
destinado ao Pequeno Expediente, vamos passar ao Grande Expediente.
*
* *
-
Passa-se ao
*
* *
A
SRA. PRESIDENTE - PAULA DA BANCADA FEMINISTA - PSOL - Passando
agora aos oradores inscritos no Grande Expediente. Primeiro inscrita, uma
sessão de tempo do deputado Carlos Cezar para o deputado André Bueno.
O SR. ANDRÉ BUENO - PL - SEM REVISÃO DO ORADOR - Muito boa tarde. Quero aqui saudar a
nossa presidente Paula, obrigado pelo tempo; agradecer ao nobre deputado Carlos
Cezar por ceder também esse momento de fala para nós.
Hoje
eu tenho algumas informações importantes que eu quero compartilhar com vocês.
Primeiro, falar sobre o nosso projeto de lei que foi apresentado, que é um
projeto de lei que diz que o bullying não é brincadeira.
Nesta
retomada das atividades nas escolas, nós percebemos que, infelizmente, a mesma
incidência que nós tínhamos nos momentos passados, onde nós vimos crianças
agindo de uma forma errada, adolescentes... isso é recorrente em nosso meio.
Nós apresentamos um projeto que dá orientação sobre a forma como a diretora,
como os professores devem agir nessa questão que é tão importante.
Eu
peço que a Casa olhe para esse projeto com muita atenção, olhe com muito
cuidado, porque nós precisamos priorizar esse ambiente estudantil de tudo que
tenha ocorrido de mau para que nós possamos valorizar ainda mais essa
instituição tão importante que é a nossa escola, a escola pública, as escolas
estaduais, municipais. Eu entendo que esse protocolo vai, sem dúvida, trazer
muita qualidade de vida para os estudantes, para o processo que eles estão
participando.
Também,
com muita alegria, eu quero deixar aqui, de forma pública, um requerimento de
congratulação ao nosso nobre companheiro, o primeiro-sargento Dorival Mendes da
Silva, também ao cabo Fábio Luiz da Silva, ao soldado Allan Freire Barreto,
também, do Segundo Grupamento do Corpo de Bombeiros.
E
também um requerimento de publicação e congratulação ao PM Claudio Odilon
Lopes, ao PM Hércules Simão Victor Loaiza e ao PM Bruno Cardoso dos Santos, que
é da Companhia do 9º Batalhão da Polícia Militar.
Nós
estávamos em um evento na região da Zona Norte de São Paulo, quando nós
percebemos uma movimentação de chamas muito grande em uma área ali próximo ao
Parque Itaguaçu, na região do Peri, na Zona Norte de São Paulo... em chamas.
E,
prontamente, o Corpo de Bombeiros, bem como a PM, entraram em ação rapidamente
para conter as chamas, para conter os incêndios. É muito triste, está sob
análise ainda, mas há sérios indícios de que essas chamas foram feitas de forma
não acidental, mas de forma proposital, para que ali houvesse esse grande
problema.
A
minha alegria é porque o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar, prontamente,
entraram em atividade. Eles apagaram o fogo, deixando que as famílias daquela
região ficassem protegidas, guardadas e cuidadas.
Então,
essa menção honrosa eu faço a todos que estão ali. E, também, parabenizar,
presidente Paula, neste dia, de uma forma muito especial, presidente Carlos
Cezar, por gentileza, muito obrigado pelo tempo cedido, meu companheiro,
parabenizar os atletas paralímpicos pela atuação maravilhosa que realizaram em
prol do Brasil.
Nós
tivemos a conquista de 89 medalhas, 89 medalhas, e informo que eu já solicitei
que seja feito aplauso para todos os atletas, pelo trabalho, pelo esforço, pela
conquista deles, pela dedicação, pela forma como eles representaram o nosso
País de uma forma tão especial. Os atletas paralímpicos recebem uma justa
homenagem que esta Casa estará realizando.
E
aproveitar este dia tão especial e saudar todos aqueles que foram vereadores...
candidatos a prefeitos e vereadores no nosso Brasil, aqueles que fizeram
campanhas lindas, limpas e eficazes e buscaram, de forma muito séria, trazer e
transmitir as suas ideias.
Nós
não precisamos de gritos, nós precisamos de projetos. Nós não precisamos de
gritos, nós precisamos de ideias que vão ser coerentes para alcançar aqueles
que mais precisam. E nós podemos ver em algumas campanhas pessoas que realmente
se preocupam com o povo, com as pessoas e, através desta preocupação, trouxe
uma atuação muito grande, alcançando aqueles que mais precisavam.
Parabenizar
a bancada do PL. Nós fizemos mais de 500 prefeitos espalhados por todo o
Brasil, e tenho certeza de que isso vai trazer muita qualidade para os próximos
dias - pessoas com visão, com trabalho coerente. E a você que foi candidato,
que fez um trabalho incrível, talvez não tenha sido eleito ainda, mas
participou, isso é muito importante, que participe realmente.
Agradecer
às mulheres que deram seus nomes não somente para cumprir cotas, mas que
trouxeram suas ideias, a sua forma carinhosa de enxergar as pessoas e o mundo e
contribuíram, de uma forma excepcional, nesta campanha.
Salientar
também e agradecer pela vitória do nosso querido prefeito Ricardo Nunes, que
ganhou agora no primeiro turno, agradecer ao nosso governador Tarcísio de
Freitas, que se empenhou muito nesta campanha, que realmente atuou de uma forma
muito intensa e que demonstrou realmente o valor daquilo que nós estamos
criando. É o prefeito que mais entregas teve na história da nossa cidade,
principalmente na área de moradia.
Eu posso dizer,
sem medo de errar, presidente Carlos Cezar, que eu sou fruto de um projeto de
moradia. Eu morei durante muitos anos na CDHU e eu sei qual é a dificuldade,
qual é a dor de uma pessoa que, muitas vezes, não tem dinheiro nem para pagar o
aluguel e que consegue, através de um programa habitacional sério, a sua casa,
a sua moradia. E o prefeito tem um projeto de entregas de mais de 72 mil casas.
Então, fique o
registro neste Parlamento de um trabalho realizado e de entrega realizada. Não
são palavras, foi uma entrega realizada com qualidade, que demonstra a lisura
de um processo muito especial.
Mas nós temos
vereadores espalhados também, prefeitos por todas as cidades do estado, com
campanhas limpas, com trabalho muito bem feito, correto, com debate de ideias,
em que as verdades foram colocadas e as pessoas entenderam isso.
As urnas
mostraram a importância do debate de ideias, de poder trazer para aqueles que
mais precisam as informações corretas, não como promessas vazias, mas como
projetos que vão mudar a vida das pessoas.
Se não for para
mudar a vida das pessoas, não vale a pena continuar, não vale a pena estar
posto em nenhum cargo público. Mas estamos, sim, porque temos a certeza
absoluta de que, através das nossas ações, nós alcançaremos as famílias
daqueles que mais precisam.
Entre todos os
fatos, eu cito 103 prefeitos eleitos no estado de São Paulo e mais seis
candidatos que ainda concorrem ao segundo turno, tendo a certeza absoluta de
uma vitória esmagadora aqui no estado de São Paulo e de que o movimento vai
crescer muito ainda. Eu quero agradecer ao PL por esta visão de apoiar os seus
candidatos, apoiar os seus vereadores, apoiar os seus prefeitos e, através
desse trabalho realizado com muita seriedade, temos a certeza de que esse
processo democrático foi muito especial.
Mas temos
também que tirar algumas lições desse dia para nós, desses dias que passamos. A
primeira é buscar realmente entender as ideias e entender o que as pessoas
pensam, colocar e buscar no nosso meio não as pessoas que falem melhor, não as
que falem mais bonito, mas as que falam a verdade, que tenham coerência nos
projetos, que tenham coerência nas ideias, que entendam o valor do dinheiro
público, que deve ser bem empenhado e bem gasto com qualidade.
Quando eu falo
de dinheiro público, nós, como deputados, fiscais do Estado, entender onde
estão as dores e propor soluções. Não apenas reclamar, não apenas murmurar, mas
entender que nós podemos propor soluções e, através destas soluções, chegar naqueles
que mais precisam, de forma coerente, de forma correta, de forma democrática,
sem precisar usar um palanque, usar uma rede social para denigrir a fala e a
imagem de ninguém.
Eu diria que,
hoje, respeito, respeito às pessoas, respeito ao ser humano, respeito a alguém
que pensa diferente de você. Vamos respeitar, é um direito que a pessoa
tem. Mas, mais do que isso, você
respeitar aquele que está do seu lado, que trabalha do seu lado, que convive do
seu lado.
Porque, se não
houver respeito, nós não convenceremos, se não houver respeito, nós não
chegaremos ao coração da pessoa para demonstrar que o contraditório existe, é
real e que cabe, muitas vezes, ser trabalhado.
Em muitas cidades
- nós andamos pelas campanhas, pelas ruas -, nós vimos pessoas que realmente
almejam algo. Alguns já não acreditam mais na política, mas muitos acreditam e
colocaram sua confiança em pessoas sérias.
Neste processo
democrático, eu tenho certeza absoluta de que nós faremos a diferença nesse
segundo turno. Todos nós, através de um posicionamento limpo, claro e de
ideias, faremos a diferença nesse segundo turno. Que possamos apresentar ideias
claras para alcançar aqueles que mais precisam.
Quero agradecer,
Sr. Presidente, por este dia tão especial, pelo pronunciamento.
Obrigado pela
sua liderança nesta Casa.
*
* *
- Assume a
Presidência o Sr. Carlos Cezar.
*
* *
O
SR. PRESIDENTE - CARLOS CEZAR - PL - Obrigado,
deputado André Bueno.
Antes, eu faço uma convocação aqui.
Sras. Deputadas e Srs. Deputados, nos termos do disposto no Art. 18, inciso
III, alínea “d”, combinado com o Art. 68, ambos do Regimento Interno, convoco
reunião conjunta das comissões de Constituição, Justiça e Redação; Transporte e
Comunicações; Finanças, Orçamento e Planejamento, a realizar-se hoje, às 16
horas, no Salão Nobre Campos Machado, com a finalidade de apreciar o Projeto de
lei nº 655, de 2024, de autoria do senhor governador.
Continuo ainda seguindo a lista de
discussão do Grande Expediente, convido para fazer uso da tribuna, deputado
Reis. (Pausa.) Deputado Caio França. (Pausa.) Deputado Carlos Giannazi, fazendo
uso pela permuta com a deputada Ana Perugini. Tem a Vossa Excelência o tempo
regimental, deputado Carlos Giannazi.
O
SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL -
SEM REVISÃO DO ORADOR - Senhor presidente, deputado Carlos Cezar, Srs.
Deputados e Sra. Deputadas, público aqui presente, telespectador da TV
Assembleia. Sr. Presidente, eu quero aqui fazer mais uma denúncia contra a Secretaria
da Educação do Estado de São Paulo, contra a gestão Tarcísio/Feder.
Eu me refiro
aqui ao que está acontecendo com as perícias médicas dos professores que foram
aprovados no último concurso. E estão agora realizando as perícias para
ingressarem na rede estadual de ensino como professores titulares de cargos,
como professores efetivos, Sr. Presidente.
O que está
acontecendo? A Secretaria da Educação organizou, desorganizou, na verdade, Sr.
Presidente, ela foi leniente, foi irresponsável com a organização dessas
perícias médicas. O que ocorre? Professores que moram em cidades distantes, por
exemplo, como Ribeirão Preto, Mirassol e tantas outras, estão se deslocando
para fazer perícia médica em São Paulo.
Olha o absurdo,
Sr. Presidente, o professor mora lá em Mirassol, veio fazer aqui na rua
Itapeva, nº 500, a perícia médica numa empresa terceirizada, contratada pela
Secretaria da Educação. Esse professor pagou dez pedágios até chegar aqui. Teve
que ter despesa com alimentação, às vezes com hotel, porque teve que dormir
aqui.
Mas quando ele
fez a perícia médica, estou dando um exemplo aqui, tem vários exemplos, Sr.
Presidente. Esse professor, por usar óculos e ter acima de 40 anos, ele foi
indicado, ele não teve ainda aprovação da perícia, então a perícia médica pediu
para que ele fizesse um novo exame e voltasse em um outro momento. Um absurdo.
Isso está
acontecendo com várias pessoas, Sr. Presidente. Parece-me que a Secretaria da
Educação quer professores atletas. Eles estão discriminando várias professoras
e professores, nessa perícia médica, que já trabalham há anos na rede estadual
como professores categoria “O”, como professores contratados.
Parece-me que a
intenção do governo é não efetivar. Tanto é que ele está chamando pouquíssimos
professores. Nós temos cargos de categoria “O” - acho que mais de 100 cargos de
categoria “O”, 100 cargos ocupados por professores com esse contrato
precarizado, da Lei nº 1.093 -, e o governo anunciou a chamada de apenas 15 mil
servidores, sendo que muitos desistiram e o próprio secretário da Educação, em
uma live, disse que aproximadamente 12 mil vão assumir.
Mas eu tenho
certeza que, com esse processo de sabotagem das perícias médicas, muitos
professores vão ficar de fora, não vão conseguir assumir. Porque a perícia
médica, não sei se é uma orientação da Secretaria da Educação, do governo, é de
impedir a posse desses professores usando esse artifício, essa sabotagem da não
aprovação na perícia médica de professores e professoras.
Tem essa
questão da sabotagem, da não aceitação dos atestados, dos laudos dos
professores, e também essa questão das distâncias, Sr. Presidente. É uma
questão desumana, é uma agressão à dignidade humana de professoras e
professores que estão atravessando o estado de São Paulo, indo de uma região
para outra para fazer essas perícias médicas.
Sem contar que
esses professores, por serem contratados pela Lei nº 1.093, conhecidos como
professores categoria “O”, eles não têm direito a faltas. Se um professor tem
três faltas, ele já pode ter o seu contrato cancelado pela escola, pela
diretoria de ensino. É isso que vem acontecendo.
Então, o
professor não tem o abono da falta desse dia, porque ele tem que se deslocar
para uma região distante. Por exemplo, um professor que mora em Presidente
Prudente e vem fazer a perícia médica em São Paulo, ele vai perder pelo menos
dois dias. Então, ele vai ter duas faltas, não vai conseguir voltar a tempo
para a sua escola.
Então, nós
queremos e exigimos que a Secretaria da Educação, além de acabar com essa
sabotagem das perícias médicas, que persegue, que está discriminando, que está
cometendo etarismo, inclusive, para impedir a posse de professores, inclusive
que usam óculos... Isso é um absurdo. Todo mundo usa óculos aqui, vários
deputados; então nós não podemos ser deputados também, porque nós usamos
óculos, né.
Então, Sr.
Presidente, nós queremos que o abono seja dado a esses professores, professores
que estão fazendo a perícia médica para o ingresso na rede estadual, para
ocuparem os seus cargos, que foram conquistados através do concurso público de
provas e títulos.
Então, fica
aqui a nossa exigência: abono de ponto para todos os professores categoria “O”
que estão realizando a perícia médica, até por conta das viagens que eles estão
fazendo, atravessando as várias regiões do Estado.
Então quero,
daqui da tribuna, fazer essa denúncia e fazer essa exigência imediata. E que
não haja, Sr. Presidente, essa perseguição aos professores: tem etarismo, tem
discriminação de pessoas que estão um pouco acima do peso.
Também tem
muitas reclamações nesse sentido, de que essas pessoas são obrigadas a retornar
para suas cidades, fazendo novos exames, pagando caríssimo por isso, porque o
estado não banca os exames; pagando mil, dois mil, três mil reais em clínicas
particulares, para depois voltarem novamente, fazendo toda essa peregrinação
para chegar aqui em São Paulo, por exemplo, viajando seis, sete horas dentro de
um ônibus, Sr. Presidente.
Isso é um
absurdo, essa desumanidade, essa perversidade, essa crueldade desse governo,
dessa Secretaria da Educação com os professores e as professoras que passaram
no concurso e já lecionam há 15, 20, 30 anos na rede, e não podem agora assumir
os seus cargos através do concurso público porque há essa sabotagem. Então,
fica aqui o nosso protesto e a nossa exigência.
Quero ainda,
Sr. Presidente, também manifestar o nosso total repúdio ao veto que foi
publicado no “Diário Oficial” a um projeto de lei, o Projeto nº 378, de 2013,
que a Assembleia Legislativa aprovou.
Eu protocolei
esse projeto em 2013, e só agora, neste ano, que o projeto foi aprovado. E saiu
agora o veto desse projeto no “Diário Oficial”, um projeto que iria impedir, se
fosse sancionado, que o Cref, o Conselho Regional de Educação Física, cobrasse
anuidade dos professores de educação física para poderem lecionar na rede pública
de ensino.
Na rede pública
e na rede privada também. Porque o Cref, o Conselho Regional de Educação
Física, cobra dos professores que eles paguem anuidade para poderem trabalhar
como professores.
E isso, na
nossa opinião, Sr. Presidente, e de muitos juristas e procuradores, é ilegal, é
inconstitucional, porque o que rege a contratação do professor é a LDB, a Lei
de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, que regulamenta o capítulo da
Educação da nossa Constituição Federal.
* * *
- Assume a Presidência
o Sr. Alex Madureira.
* * *
A LDB foi
aprovada em 1996, e é ela que determina quais são as exigências para que um
professor possa lecionar na Educação Básica, oficial, do Brasil, tanto em
escolas públicas como também em escolas particulares.
Em nenhum
momento, na LDB, existe a exigência de que um professor tenha que estar
filiado, associado a um conselho específico. Mas foi aprovada uma lei em 98,
que é essa Lei dos Profissionais de Educação Física, que é utilizada de uma
forma incorreta e inconstitucional para cobrar dos professores.
E o Cref virou
uma fábrica de dinheiro, Sr. Presidente: eles ganham milhões de reais com essa
cobrança. O projeto foi aprovado aqui na Assembleia Legislativa, com voto,
praticamente, de todos os deputados e deputadas, e infelizmente o governador
Tarcísio de Freitas, ao invés de ajudar os professores de educação física,
sancionando o projeto de lei, libertando os professores dessa anuidade, vetou o
nosso projeto, Sr. Presidente. Mas nós vamos derrubar o veto; nosso movimento
agora vai ser pela derrubada imediata do veto ao nosso PL 378.
E
também nós estamos em uma luta para aprovar o projeto da deputada federal
Luciene Cavalcante, que tramita na Câmara dos Deputados. A deputada é
professora e supervisora de ensino aqui de São Paulo. E tem o Projeto de lei nº
2.062, de 2023, que proíbe o CREF de cobrar anuidade em todo o território
nacional. Estamos na luta na Câmara Federal, com a deputada Luciene Cavalcante.
Aqui em São
Paulo a nossa luta é pela derrubada desse famigerado veto. Lembrando que a
deputada já acionou a Controladoria Geral da República também, contra essa
cobrança e esse assédio do CREF contra os professores e professoras de Educação
Física em todo o Brasil.
Então nós vamos
derrubar o veto ao PL 378. E que o CREF tire as mãos dos salários dos
professores de educação física do estado de São Paulo.
Muito obrigado,
Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - ALEX MADUREIRA - PL - Seguindo a
lista dos oradores inscritos. Deputado Marcos Damasio. Ausente. Deputado Felipe
Franco. Ausente. Deputado Delegado Olim. Ausente. Deputado Paulo Fiorilo.
Deputado Paulo Fiorilo está se encaminhando ao plenário. Tem o tempo
regimental, deputado Paulo Fiorilo. Por favor, é só o senhor falar.
Obrigado.
O
SR. PAULO FIORILO - PT -
SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sras. Deputadas,
aqueles que nos acompanham pela TV Alesp, assessoria das bancadas. Deputado
Eduardo Suplicy, é uma alegria vê-lo nesse plenário, recuperado quase que
plenamente. Queria aproveitar... A caminho disso, com certeza. Com certeza o
senhor está no caminho certo.
Queria
aproveitar para fazer uma deferência ao presidente ora em exercício, da sessão,
deputado Alex Madureira, que volta a esta Casa depois de enfrentar um processo
eleitoral em Piracicaba.
Então, dar as
boas-vindas ao deputado. Espero que ele tenha voltado preparado para enfrentar
grandes debates aqui. Em especial, com relação às PECs que estão na pauta da
Casa.
Eu queria
aproveitar esse tempo para três questões, Sr. Presidente. A primeira é que a
gente terminou um processo eleitoral, aqui em São Paulo, com uma candidatura
que utilizou o tempo todo do ódio, da fake news, para atacar candidatos. É
impressionante.
A gente percebe
que aqui nesta Casa não é diferente. A gente tem também deputados que querem
surfar nessa onda. Aliás, eu já propus aqui que a gente pudesse ter detector de
mentira nos microfones, para deputados pararem com a construção de fake news.
Eu vou, inclusive, dizer que aqueles que o fizerem serão cobrados nas barras do
tribunal. Porque é o único jeito do deputado ou a deputada aprender a não
produzir fake news. Acho que isso é fundamental.
A segunda coisa
é que quem fez isso foi derrotado. Espero que agora a gente tenha a segunda
derrota daqueles que se alinham ao bolsonarismo. Mas esse é um detalhe que nós
vamos acompanhar nas próximas três semanas.
Queria
aproveitar também para fazer um registro, que tem muito a ver com campanha. Eu
acompanhei, perplexo, o que aconteceu com o líder espiritual da Igreja
Assembleia de Deus Belém.
Aliás, nós
temos aqui a deputada Marta Costa, que é dessa igreja. Em que um dos candidatos
visitou a igreja e saiu propagandeando que teria o apoio. O que foi desmentido
imediatamente pelo líder da igreja.
O problema é
que não foi só ali. Essa campanha foi tão sórdida, tão baixa, que a gente viu a
tentativa do uso de outras denominações. Entre elas, a Igreja Adventista. Em
que nós tivemos, inclusive, o desmentido por parte da assessoria jurídica da
igreja, dizendo que era inadmissível o uso da igreja para um candidato, sem que
de fato houvesse qualquer tipo de decisão nesse sentido.
Então a gente
percebeu o que essa campanha produziu de ruim. E a democracia tem que se
sobrepor a essas mentiras e fake news. Para que a gente possa continuar fazendo
um bom debate e tendo políticas públicas que ajudem as pessoas que mais
precisam. É isso que está posto e é isso que vai acontecer.
E por falar em
políticas públicas que ajudem as pessoas, eu volto aqui a um tema que fez parte
de um discurso por mim aqui apresentado, sobre a questão da Operação São Paulo
sem Fogo. O governador do estado tem dedicado muito tempo ao combate aos
incêndios, me parece.
Mas não, o
governador tem dedicado muito tempo a campanhas eleitorais, em especial aqui em
São Paulo. Ele adotou o prefeito como seu candidato e vive de braços dados com
o prefeito fazendo campanha, e na hora de ter políticas públicas para combater
incêndio, a gente vai ver aqui qual foi a resposta do Estado.
Nós
apresentamos aqui nesta tribuna exatamente oito questões para o Governo do
Estado. Eu não vou lê-las. Eu já o fiz, mas eu queria tratar da resposta, e o
fiz, porque a gente viveu no estado, e ainda vive, uma situação gravíssima.
Eu tenho
recebido de várias regiões do estado denúncias de parques que estão pegando
fogo. A gente tem, aqui na região de Atibaia, a gente tem na região de Itu,
vários lugares.
E o que o
Governo responde aos questionamentos feitos por este deputado? A nota
informativa fornecida evidencia claramente o despreparo, a falta de
transparência e ausência de um planejamento robusto e efetivo para a prevenção
e combate aos incêndios florestais em São Paulo.
É inaceitável
que em pleno ano de 2024, um tema tão crucial para proteção do meio ambiente e
da vida humana diante da crise climática que vivemos seja tratado com tamanho
descaso, com respostas evasivas e generalistas, que não apresentam soluções
concretas, metas definidas ou a prestação de contas adequada a este Parlamento
e à sociedade.
O Governo
afirma que não disponibilizou o plano de ações para o ano de 2024, porque ele
passou por uma readequação do plano de trabalho. Ora, isso é uma demonstração
clara de falta de seriedade com que a gestão estadual trata a questão.
A omissão desse
plano não só prejudica a transparência das ações, como impede que a população e
os órgãos de fiscalização avaliem de maneira clara e objetiva as metas e as
estratégias adotadas pelo governo estadual.
Em vez de agir
preventivamente com um plano sólido e disponível, o Governo parece optar por
agir apenas de forma reativa, quando os incêndios já atingem níveis alarmantes.
Quando perguntei sobre as ações realizadas em cada fase da operação, os órgãos
responsáveis, as metas, o cumprimento, as respostas dadas foram vagas e
insuficientes.
Ao invés de
detalhar as ações por órgão, metas estabelecidas e resultados alcançados, o
Governo se limita a citar que faz campanha de comunicação e treinamento de
brigadas, sem qualquer menção ao número de ações e ao impacto real delas na
efetividade no cumprimento dos objetivos.
Aliás, sem o
plano, não sabemos nem quais são os objetivos estratégicos de São Paulo, do
programa “São Paulo sem Fogo”. Essa postura de improviso e falta de responsabilidade
revela o desespero de uma administração que prefere lidar com crises ao invés
de atacar as causas estruturais do problema. E uma das poucas respostas
sinceras e efetivas informa que não houve, por parte da Secretaria de Meio
Ambiente, a entrega de equipamentos aos municípios em 2024.
Como é possível
enfrentar uma crise de incêndios florestais sem garantir os recursos necessário
às prefeituras para equipar e preparar suas equipes de combate? Nenhum
equipamento foi entregue pela Semil, e nem tampouco foi detalhado se outro
órgão que compõe a operação o fez.
O governo
estadual negligencia a proteção das comunidades e áreas de risco. Pior,
preferiu responder a um periódico da cidade de São Paulo, à “Folha de São
Paulo”, do que responder a este Parlamento.
É
inacreditável, deputado Suplicy, que o governador trate o maior Parlamento do
País com esse desdém. Deveria ter respondido com clareza. Agora, o que fica é a
incapacidade, a inabilidade, a irresponsabilidade deste Governo no trato de uma
das maiores crises climáticas, e jogar responsabilidade para as prefeituras, ou
tentar empurrar para o governo federal.
O governador
precisa dizer o que está fazendo, porque não é possível ficar fazendo campanha
e esquecer as suas prerrogativas legais, de ter políticas públicas e de
combater os incêndios.
Eu tenho
certeza de que o deputado Alex, em Piracicaba, encontrou vários focos de
incêndio. Eu mesmo vi na Bandeirantes, voltando de Araraquara, num sábado à
noite. Parecia terra arrasada de tanto fogo na beira da estrada e não havia um
caminhão de combate a incêndio, nem da concessionária, nem do Governo do Estado
e nem das prefeituras.
A
responsabilidade do governo aumenta a cada dia, enquanto ele fica fazendo
campanha para os seus apaniguados ou para os seus candidatos. Está na hora,
governador, de trabalhar para o Estado, está na hora, governador, de dizer
quais são as respostas para o combate ao incêndio.
Porque se isso
não for feito, a responsabilidade será do senhor, por vidas, pelos prejuízos do
Agro, dos pequenos produtores e de muitos que perderam suas casas por conta dos
incêndios que tomaram conta das matas, mas também das casas. Nesse caso próximo
de Piracicaba, o incêndio já estava muito próximo das moradias.
Então eu queria
deixar registrado aqui minha indignação com o tratamento do Governo do Estado,
do governador Tarcísio com esta Casa; não comigo, com esta Casa. Se o
governador virou um “vetador-geral” de projetos de deputado, ele agora passa a
ser um cara que não responde aos questionamentos feitos desta Casa e desta
tribuna.
Sr. Presidente,
eu solicito que o senhor encaminhe este discurso à Secretaria de Meio Ambiente,
ao governador, e peço que tenha respostas claras e objetivas. Se um jornal pode
tê-las, por que este Parlamento não deveria tê-las?
Muito obrigado,
Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - ALEX MADUREIRA - PL - Está anotado,
deputado Paulo Fiorilo. Será encaminhado à Secretaria Geral Parlamentar o seu
pedido. Seguindo a ordem dos oradores inscritos, deputado André Bueno. Ausente.
Deputado Dr. Jorge do Carmo. Ausente. Deputado Luiz Claudio Marcolino. Ausente.
Deputado Tomé Abduch. Ausente. Deputado
Donato. Ausente. Deputado Lucas Bove. Ausente. Deputado Eduardo Suplicy. Ok,
deputado Eduardo Suplicy, agradeço ao senhor. Estou só aguardando o deputado
Paulo Fiorilo se encaminhar aqui à Presidência.
*
* *
- Assume a Presidência o Sr. Paulo
Fiorilo.
*
* *
O
SR. PRESIDENTE - PAULO FIORILO - PT - Encerrada,
então, a ordem do Grande Expediente.
O
SR. ALEX MADUREIRA - PL - Pela ordem,
presidente.
O
SR. PRESIDENTE - PAULO FIORILO - PT - Deputado Alex
Madureira, pela ordem.
O
SR. ALEX MADUREIRA - PL - Gostaria de, como
vice-líder do Partido Liberal, fazer uso da palavra pelo Art. 82.
O
SR. PRESIDENTE - PAULO FIORILO - PT - Tem o senhor a
palavra pelo Art. 82 e pelo tempo regimental.
O
SR. ALEX MADUREIRA - PL - PELO
ART. 82 - Boa tarde, Sr. Presidente, boa tarde a todos os deputados e
deputadas, público que nos assiste pela Rede Alesp. Eu venho me dirigir, nesta
tarde, à população da cidade de Piracicaba, na minha cidade natal, cidade onde
eu nasci, cresci, me formei e de onde saí para trabalhar e para estar hoje na
vida pública.
Então, eu sou
muito grato à minha cidade, às minhas raízes, e tenho que hoje fazer alguns
agradecimentos. Nós participamos agora do processo eleitoral, minha primeira
experiência em uma eleição ao Executivo.
Muita gente
perguntando: “Como você está, Alex, depois do processo eleitoral? Está
triste?”. Eu falei: “Não, estou feliz”. É óbvio que gostaríamos de estar
disputando o segundo turno em Piracicaba, mas sou muito grato pelos 48.338
votos - mais de 23% dos votos válidos do município de Piracicaba -, a todos
aqueles que confiaram seu voto, que acreditaram no nosso plano de governo, na
nossa plataforma de governo, aos nossos candidatos a vereador.
Eram mais de 80
candidatos. Nós elegemos a maior bancada da Câmara Municipal de Piracicaba.
Elegemos oito vereadores dos 23 da Casa; mais de um terço da Câmara Municipal
nós elegemos na nossa chapa. Dos cinco vereadores mais votados, três estão na
nossa chapa. Os dois mais votados estão na nossa chapa. O Partido Liberal, meu
partido, elegeu cinco vereadores.
Então, estou
muito satisfeito com o resultado das eleições, apesar de querer estar no
processo do segundo turno. Como eu já disse ontem em uma live que fizemos,
estamos analisando as propostas dos dois candidatos que ficaram para o segundo
turno, analisando as propostas para a cidade, analisando aquilo que cada um
deles está apresentando.
Conversamos com
os dois e pedimos que, se possível, incluíssem algumas coisas que estão no
nosso plano de governo, como o Poupatempo da Saúde, como o Bom Prato, como a
questão da nova estação de tratamento de água, para garantir que não tenhamos
falta de água nos próximos anos, como a construção do reservatório, do
“piscinão”, como o trabalho na área social, principalmente na área central da
cidade, cuidando e ajudando a tratar os moradores em situação de rua, trabalhar
nas comunidades com a regularização fundiária, trabalhar na área social e
cuidar das pessoas.
Esse foi o
projeto que apresentamos para a cidade e a cidade escolheu os seus
representantes que vão disputar o segundo turno. Então, em breve, como eu
disse, nós não vamos ficar em cima do muro, como nunca fiquei. Nesta Casa, em
toda votação que teve aqui, eu nunca usei - nem sei se existe e não quero saber
se existe - o botão “abstenção”.
Ou a não
participação em uma votação. Eu nunca deixei de participar de um processo de
votação sem ter uma decisão de “sim” ou “não”, aprovando ou desaprovando
qualquer projeto desta Casa. Não vou mudar minha postura agora. Minha postura
vai ser a de não ficar em cima do muro, mas de escolhermos o melhor que seja para
Piracicaba, tomando a decisão juntamente com nosso grupo, tomando a decisão
juntamente com as propostas que serão feitas e apresentadas para Piracicaba.
Então, muito
obrigado à população de Piracicaba. Quero agradecer a minha família, aos meus
pais, ao meu filho, a minha esposa, pelo suporte e pelo apoio, a todos aqueles
que nos apoiaram, aos nossos apoiadores diretos, indiretos, às pessoas que
acreditaram nesse projeto junto conosco.
A nossa luta
continua. Continuo aqui representando Piracicaba, a região metropolitana e o
estado de São Paulo na Assembleia Legislativa até o final do mandato e pretendo
continuar trabalhando pelos municípios do estado de São Paulo, em especial pela
Região Metropolitana de Piracicaba.
Muito obrigado.
Que Deus
abençoe a nossa cidade de Piracicaba e que seja feita a melhor escolha.
O
SR. PRESIDENTE - PAULO FIORILO - PT - Deputado Alex,
com a palavra.
O
SR. ALEX MADUREIRA - PL - Sr. Presidente,
gostaria de fazer uma solicitação: pedir a suspensão dos trabalhos até as 16
horas e 30 minutos.
O
SR. PRESIDENTE - PAULO FIORILO - PT - O pedido do senhor é regimental, mas antes, porém, eu tenho
aqui uma comunicação que gostaria de fazer.
Srs. Deputados,
Sras. Deputadas, infelizmente, na tarde de hoje recebi a notícia de que uma funcionária
da antiga Sucen, Silvia Maria Marques, foi encontrada morta em casa.
Essa
funcionária teve crises nervosas, principalmente com a situação dos
ex-funcionários da Sucen, que foi extinta, e que foram alocados para um galpão
no Jabaquara, insalubre. Inclusive, eu denunciei da tribuna pedindo
esclarecimentos ao Governo, e ela vivia uma crise nervosa em função de não
saber exatamente se ficariam no Jabaquara ou se voltariam para o prédio da rua
Paula Souza, que é muito melhor do que o galpão no Jabaquara.
Então, eu
queria registrar aqui esse falecimento dessa forma tão absurda, e que a
secretaria responsável possa dar todo o suporte à família da funcionária que
prestou serviços relevantes no combate às doenças aqui deste estado.
E peço que
encaminhe também à direção da antiga Sucen a manifestação desse deputado.
O
SR. PRESIDENTE - PAULO FIORILO - PT - Havendo acordo
de líderes, estão suspensos os trabalhos até as 16 horas e 30 minutos.
Muito obrigado.
Está suspensa a sessão.
*
* *
- Suspensa às 15 horas e 41 minutos, a
sessão é reaberta às 16 horas e 41 minutos, sob a Presidência do Sr. Gilmaci
Santos.
*
* *
O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Reaberta
a sessão. Convocação. Sras. Deputadas, Srs.
Deputados, nos termos do Art. 100, inciso I, do Regimento Interno, convoco V.
Exas. para uma sessão extraordinária, a realizar-se hoje, dez minutos após o
término da presente sessão, com a finalidade de ser apreciada a seguinte Ordem
do Dia: Projeto de lei nº 655, de 2024, de autoria do Sr. Governador.
O SR. CARLOS CEZAR - PL - Pela ordem,
Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS -
Pela ordem, deputado Carlos Cezar.
O SR. CARLOS CEZAR - PL - Sr. Presidente,
havendo acordo de líderes, eu requeiro o levantamento da presente sessão.
O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS -
É regimental o pedido de Vossa Excelência. Srs. Líderes, havendo acordo de
líderes, então, antes de dar...
Havendo acordo
de liderança, esta Presidência, antes de dar para levantar dos trabalhos,
convoco V. Exas. para a sessão ordinária de amanhã, à hora regimental, com a
mesma hora do dia de hoje. Lembrando-nos ainda da sessão extraordinária
realizada hoje, dez minutos após o tempo da presente sessão.
Está levantada
a sessão.
*
* *
- Levanta-se a sessão às 16 horas e 42
minutos.
*
* *