1 DE JULHO DE 2025
25ª SESSÃO EXTRAORDINÁRIA
Presidência: ANDRÉ DO PRADO
Secretaria: SOLANGE FREITAS e VALDOMIRO LOPES
RESUMO
ORDEM DO DIA
1 - PRESIDENTE ANDRÉ DO PRADO
Abre a sessão às 17h25min. Coloca em discussão o PL 412/25.
2 - DR. JORGE DO CARMO
Discute o PL 412/25.
3 - DONATO
Solicita a suspensão da sessão por cinco minutos, por acordo de lideranças.
4 - PRESIDENTE ANDRÉ DO PRADO
Defere o pedido e suspende a sessão às 17h27min, reabrindo-a às 17h30min.
5 - DONATO
Solicita verificação de presença.
6 - PRESIDENTE ANDRÉ DO PRADO
Defere o pedido. Determina que seja feita a chamada de verificação de presença, que interrompe quando observado quórum.
7 - CARLOS GIANNAZI
Discute o PL 412/25.
8 - LUCAS BOVE
Para comunicação, faz pronunciamento.
9 - EDIANE MARIA
Discute o PL 412/25.
10 - PRESIDENTE ANDRÉ DO PRADO
Encerra a discussão. Coloca em votação e declara aprovado o requerimento de método de votação ao PL 412/25.
11 - ENIO TATTO
Solicita verificação de votação.
12 - PRESIDENTE ANDRÉ DO PRADO
Defere o pedido. Determina que seja feito o processo de verificação de votação, pelo sistema eletrônico.
13 - MILTON LEITE FILHO
Declara obstrução ao processo de votação, em nome do União.
14 - ALTAIR MORAES
Declara obstrução ao processo de votação, em nome do Republicanos.
15 - GIL DINIZ
Declara obstrução ao processo de votação, em nome do PL.
16 - OSEIAS DE MADUREIRA
Declara obstrução ao processo de votação, em nome do PSD.
17 - MAURO BRAGATO
Declara obstrução ao processo de votação, em nome da Federação PSDB Cidadania.
18 - DONATO
Declara obstrução ao processo de votação, em nome da Federação PT/PCdoB/PV.
19 - GUILHERME CORTEZ
Declara obstrução ao processo de votação, em nome da Federação PSOL REDE.
20 - ROGÉRIO SANTOS
Declara obstrução ao processo de votação, em nome do MDB.
21 - VALDOMIRO LOPES
Declara obstrução ao processo de votação, em nome do PSB.
22 - PRESIDENTE ANDRÉ DO PRADO
Registra as manifestações. Dá conhecimento do resultado da verificação de votação, que confirma a aprovação do requerimento de método de votação ao PL 412/25. Coloca em votação o PL 412/25, salvo subemendas e emendas.
23 - ANA PERUGINI
Encaminha a votação do PL 412/25, salvo subemendas e emendas, em nome da Federação PT/PCdoB/PV.
24 - LUIZ CLAUDIO MARCOLINO
Encaminha a votação do PL 412/25, salvo subemendas e emendas, em nome da Minoria.
25 - DR. JORGE DO CARMO
Encaminha a votação do PL 412/25, salvo subemendas e emendas, em nome da Minoria.
26 - GUILHERME CORTEZ
Encaminha a votação do PL 412/25, salvo subemendas e emendas, em nome da Federação PSOL REDE.
27 - PRESIDENTE ANDRÉ DO PRADO
Coloca em votação e declara aprovado o PL 412/25, salvo subemendas e emendas.
28 - DONATO
Solicita verificação de votação.
29 - PRESIDENTE ANDRÉ DO PRADO
Defere o pedido. Determina que seja feito o processo de verificação de votação, pelo sistema eletrônico.
30 - VALDOMIRO LOPES
Declara obstrução ao processo de votação, em nome do PSB.
31 - GUILHERME CORTEZ
Declara obstrução ao processo de votação, em nome da Federação PSOL REDE.
32 - MILTON LEITE FILHO
Declara obstrução ao processo de votação, em nome do União.
33 - DONATO
Declara obstrução ao processo de votação, em nome da Federação PT/PCdoB/PV.
34 - MAURO BRAGATO
Declara obstrução ao processo de votação, em nome da Federação PSDB Cidadania.
35 - ROGÉRIO SANTOS
Declara obstrução ao processo de votação, em nome do MDB.
36 - OSEIAS DE MADUREIRA
Declara obstrução ao processo de votação, em nome do PSD.
37 - ALTAIR MORAES
Declara obstrução ao processo de votação, em nome do Republicanos.
38 - DANI ALONSO
Declara obstrução ao processo de votação, em nome do PL.
39 - LEONARDO SIQUEIRA
Declara obstrução ao processo de votação, em nome do Novo.
40 - MARCELO AGUIAR
Declara obstrução ao processo de votação, em nome do Podemos.
41 - PRESIDENTE ANDRÉ DO PRADO
Registra as manifestações. Dá conhecimento do resultado da verificação de votação, que confirma a aprovação do PL 412/25, salvo subemendas e emendas. Coloca em votação e declara aprovadas, englobadamente, as subemendas A, B, C, D, E, F, G, H, I e J, restando prejudicadas as respectivas emendas. Coloca em votação e declara rejeitadas, englobadamente, as demais emendas.
42 - GUILHERME CORTEZ
Declara voto favorável às emendas da Federação PSOL REDE, em nome da Federação PSOL REDE.
43 - DONATO
Declara voto favorável às emendas da Federação PT/PCdoB/PV, em nome da Federação PT/PCdoB/PV.
44 - GILMACI SANTOS
Para comunicação, faz pronunciamento.
45 - GILMACI SANTOS
Solicita a suspensão da sessão por cinco minutos, por acordo de lideranças.
46 - PRESIDENTE ANDRÉ DO PRADO
Anota o pedido.
47 - ENIO TATTO
Para comunicação, faz pronunciamento.
48 - PRESIDENTE ANDRÉ DO PRADO
Responde o deputado Enio Tatto acerca do processo de votação da próxima sessão extraordinária. Convoca a Comissão de Finanças, Orçamento e Planejamento, para uma reunião extraordinária a ser realizada hoje, às 19 horas e 10 minutos. Defere o pedido do deputado Gilmaci Santos e suspende a sessão às 19h08min, reabrindo-a às 19h12min. Convoca os Srs. Deputados para uma segunda sessão extraordinária a realizar-se hoje, às 19 horas 23 minutos. Encerra a sessão às 19h13min.
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* *
- Abre a sessão o Sr. André do
Prado.
* * *
-
Passa-se à
ORDEM DO DIA
* * *
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Presente o
número regimental de Sras. Deputadas e Srs. Deputados, sob a proteção de Deus
iniciamos os nossos trabalhos. Esta Presidência dispensa a leitura da Ata da
sessão anterior.
Ordem do Dia. Discussão e votação do
Projeto de lei nº 412, de 2025, de autoria do Sr. Governador. Dando sequência à
lista de oradores inscritos para discutir a favor, a discutir contrário, aliás,
com o tempo remanescente, o nobre deputado Dr. Jorge do Carmo, pelo tempo
regimental de 55 segundos. Começa o seu tempo contar a partir da hora que V.
Exa. começar a falar. Tem mais tempo que o Enéas, Dr. Jorge.
O
SR. DR. JORGE DO CARMO - PT
- SEM REVISÃO DO ORADOR - É, só dá para falar meu nome é Enéas. Boa tarde, Sr.
Presidente. Boa tarde Sras. Deputadas, Srs. Deputados. Hoje nós estamos aqui em
continuidade à nossa Lei de Diretrizes Orçamentárias, que é o Projeto de lei nº
412, de 2025.
Sr. Presidente,
desde que começamos a discutir esse projeto, nós fizemos aqui várias
ponderações, vários apontamentos, diversas emendas apresentadas com o objetivo
de apontar um Orçamento para 2026 com pouco mais de justiça social.
Que pudéssemos
ter um Orçamento com um pouco mais de garantia de que a Educação, a Saúde, a
Mobilidade Urbana, a Habitação, pudessem ter um orçamento um pouco mais com
determinada justiça.
Por isso, nós
vamos aqui continuar a discussão porque, da forma como está previsto esse
projeto de lei, essa Lei de Diretrizes Orçamentárias, se assim for aprovada e
depois sancionada, nós vamos, provavelmente, vamos votar contrário, Sr.
Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Obrigado,
deputado Dr. Jorge do Carmo.
Pela ordem, deputado Donato.
O
SR. DONATO - PT - Eu queria pedir a suspensão dos
trabalhos por cinco minutos, para que a gente pudesse ter um entendimento entre
os líderes.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Sim, havendo
acordo com as lideranças, então estão suspensos os nossos trabalhos por cinco
minutos.
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* *
- Suspensa às 17 horas e 27 minutos, a sessão é reaberta
às 17 horas e 30 minutos, sob a Presidência do Sr. André do Prado.
*
* *
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Reaberta a
sessão.
O
SR. DONATO - PT - Pela ordem, Sr. Presidente.
Para uma verificação de presença.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - É regimental
o pedido de Vossa Excelência. Solicito ao deputado Gilmaci. O deputado Gilmaci
abre mão. A deputada Solange está comigo aqui. Olá, deputado Valdomiro, fazer
verificação de presença. Assim eu libero o líder do Governo para fazer suas
articulações.
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* *
- Verificação de presença.
*
* *
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Constatado
quórum regimental, dando sequência à lista de oradores inscritos. Para discutir
contra, com a palavra o deputado Maurici.
O
SR. MAURICI - PT - Pela ordem, Sr.
Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Pela ordem,
deputado Maurici.
O
SR. MAURICI - PT - Para retirar a minha
inscrição.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - O deputado
Maurici retira a sua inscrição.
Dando sequência, deputado Carlos
Giannazi.
O
SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - SEM
REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, deputado André do Prado, Srs. Deputados e
Sras. Deputadas, telespectador da TV Assembleia, venho à tribuna na data de
hoje para encaminhar, na verdade para me manifestar contrariamente à aprovação
dessa LDO.
E como eu
disse, é uma LDO, é uma Lei de Diretrizes ao Orçamento do estado de São Paulo
antissocial e antidemocrática. Como disse no Pequeno Expediente, até com todo o
respeito à deputada relatora, Solange Freitas, que tentou aí incorporar algumas
emendas, mas que não foi nada suficiente para incorporar, de fato, as
necessidades e os interesses do povo do estado de São Paulo, sobretudo nas
áreas sociais. Na área da Educação Pública, na área da Saúde Pública, do SUS,
do Sistema Único de Saúde, essa LDO deixa a desejar.
Agora, o que mais
me impressiona é que eu vejo a base do governo aqui, os partidos da base, como
o Republicanos, o PL, o PSDB, todos esses partidos que compõem, o MDB, o Novo,
o Podemos, esses partidos que sustentam a base do Governo, falando que o
projeto é social, que o governador Tarcísio tem investido nessas áreas, mas são
esses partidos que estão no Congresso Nacional boicotando o povo brasileiro.
Nós não podemos
deixar de relacionar os ataques do centrão e da extrema-direita bolsonarista no
Congresso Nacional, que derrubou agora o decreto presidencial do presidente
Lula em relação ao Imposto sobre Operações Financeiras, que iria taxar os
banqueiros, os milionários, os bilionários, o andar de cima, o pessoal da
cobertura, para que nós pudéssemos ter mais investimento na Educação, na Saúde
e na Assistência Social.
Então esses
partidos do centrão e da extrema-direita, que estão representados aqui na base
de sustentação do governo Tarcísio, foram esses governos que votaram não contra
o Lula, contra o Haddad, mas votaram contra o povo brasileiro.
E não foi
diferente ao que aconteceu algumas semanas atrás, quando esse mesmo bloco de
parlamentares que eu citei, centrão/extrema-direita bolsonarista, também votou
pela derrubada do veto sobre a questão da energia elétrica, empurrando para a
população um aumento da energia elétrica para a conta da população. Ou seja,
essa base votou a favor do aumento da conta de energia elétrica para o povo
brasileiro.
Sem contar as
outras pautas que estão sendo defendidas no Congresso Nacional por esses
agrupamentos que eu citei. Eles estão defendendo o fim dos pisos
constitucionais da Saúde, da Educação, estão defendendo a desvinculação do
salário mínimo e das aposentadorias para prejudicar ainda mais os aposentados e
pensionistas.
Esse mesmo
segmento centrão/extrema-direita está defendendo a aprovação da PEC nº 66, a
PEC do calote dos precatórios, que vai, na prática, parcelar em 300 meses o
pagamento dos precatórios, sobretudo aos servidores públicos, os precatórios
alimentares.
É isso que
representa a PEC nº 66, a mesma PEC que também aumenta, que possibilita a
obrigatoriedade do confisco das aposentadorias e pensões. Nós estamos lutando
para acabar com isso no Brasil. Nós conseguimos aqui deter o confisco em São
Paulo, com a aprovação de um projeto de lei aqui na Assembleia Legislativa.
Estamos lutando para derrubar o confisco na Prefeitura de São Paulo.
Estamos também
acompanhando a votação e o julgamento no Supremo Tribunal Federal, e agora vem
essa PEC nº 66, trazendo a obrigatoriedade para os municípios e estados
confiscarem os aposentados e pensionistas, além, logicamente, da famosa
desvinculação das receitas municipais.
Ou seja, se nós
já temos a DRU, que desvincula as receitas da União, que foi um projeto
aprovado na época ainda do Fernando Henrique Cardoso, nós vamos ter, com a PEC
nº 66, a desvinculação das receitas municipais, prejudicando o investimento
municipal também na área da Educação e da Saúde.
É isso que eles
estão defendendo, o PL, o Republicanos, o MDB, o União Brasil, o PSDB. Essa é a
pauta neoliberal do Estado mínimo contra o povo brasileiro. E tem mais, tem a
PEC nº 32 que eles estão defendendo também.
Quando eu falo
“eles”, são os deputados aqui dos mesmos partidos, que estão aqui defendendo a
base de sustentação do Tarcísio de Freitas, defendendo a PEC que vai acabar com
a estabilidade dos servidores públicos no Brasil, que vai diminuir o número de
concursos públicos no nosso país, que vai precarizar os serviços públicos, que
vai incentivar a terceirização, a privatização, vai acabar com a evolução
funcional dos nossos servidores, com os quinquênios, com a licença-prêmio. É
isso que eles defendem, lá e aqui na Assembleia Legislativa.
Então, essa
Peça Orçamentária, que é uma peça de ficção, não incorporou as verdadeiras
necessidades e interesses do povo de São Paulo, em várias áreas. Eu já comecei
a falar sobre isso no Pequeno Expediente, mas quero retomar aqui algumas
contradições dessa Peça Orçamentária.
Uma delas é em
relação... Apesar das emendas que nós apresentamos, por exemplo, a LDO não
aponta para o ressarcimento, para a devolução do que o governo estadual
confiscou, durante dois anos, dos aposentados e pensionistas, na gestão
Doria/Rodrigo Garcia.
Nós
apresentamos uma emenda para que a LDO sinalizasse, já, essa possibilidade de
devolução. Nós temos projeto de lei tramitando aqui na Alesp, já, nessa
direção.
Então, essa questão,
para nós, é uma questão caríssima e fundamental - devolver o que o governo
estadual, a gestão anterior, Doria/Rodrigo Garcia, confiscou dos aposentados e
pensionistas durante dois anos. Isso não aparece da LDO.
Eu não posso
deixar aqui de registrar também a questão da falta de sinalização para
valorização dos servidores e servidoras responsáveis pela efetivação das
políticas sociais, das políticas públicas e da garantia dos direitos
fundamentais para a população, sobretudo para quem precisa dos serviços
públicos - nas escolas, nos hospitais, na Segurança Pública, no Tribunal de
Justiça, no Ministério Público, na Defensoria Pública, em todas as áreas
governamentais e também não governamentais. Como eu citei aqui, os outros
Poderes - o TJ; as outras instituições - o Ministério Público, a Defensoria
Pública do Estado.
Eu citei aqui,
no meu primeiro pronunciamento, no Pequeno Expediente, a questão do
vale-coxinha, que não há nem uma sinalização, por exemplo, para o reajuste,
para o aumento do reajuste do vale-refeição dos servidores, que recebem 12
reais para se alimentar no estado de São Paulo. Uma professora, um agente de
organização escolar, um policial civil, um policial penal, um policial militar
recebe isso - 12 reais, nada. Foi incorporado também nesse projeto da LDO.
A questão do
Iamspe também. O projeto que veio não tinha uma linha sobre o Iamspe. Nós
apresentamos emendas; vários deputados e deputadas apresentaram emendas para
incluir a possibilidade, pelo menos, de o governo se comprometer com o
investimento no Iamspe, que carece de investimento.
Porque a nossa
grande luta, no estado de São Paulo, é para que o governo contribua também com
2% ou 3%, de acordo com a contribuição de cada servidor, pagando a sua
cota-parte, mas por servidor público.
Porque hoje o
orçamento do Iamspe é insuficiente para financiar os convênios; para financiar
um bom atendimento e um atendimento minimamente satisfatório lá no Hospital do
Servidor Público Estadual; para fazer convênios com clínicas, com laboratórios,
com hospitais regionais, com as Santas Casas, sobretudo no interior paulista,
na Grande São Paulo, na Baixada Santista e mesmo aqui na Capital.
O governo, nós
estamos acompanhando a execução orçamentária do Iamspe agora no ano de 2025: é
um absurdo. Dos 2 bilhões e 600 bilhões de reais, que é o orçamento do Iamspe
para o ano de 2025, o governo só entrou com 300 milhões, apenas 14% desse
financiamento.
Ou seja, é um
governo que não cuida nem dos seus próprios servidores, não cuida nem do seu
Hospital do Servidor Público. Então, houve a incorporação das nossas emendas,
através de subemendas, mas isso ainda é insuficiente para obrigar o Estado a
pagar de fato a sua parte, a sua cota-parte no financiamento do Iamspe.
Nós
apresentamos também emendas em relação à recriação dos institutos de pesquisa
que foram extintos na gestão anterior: o Instituto Florestal, o Instituto
Botânico, o Instituto Geológico, que devem ser reconstruídos imediatamente.
Também não houve a incorporação desse tópico, da questão do descongelamento dos
quinquênios, que é uma luta cara aqui para nós na Assembleia Legislativa.
Temos projetos
tramitando nas comissões, isso é fundamental. Nós tínhamos conseguido uma
vitória importante aqui no estado de São Paulo junto ao Tribunal de Contas do
Estado, onde o tribunal aprovou um parecer autorizando o descongelamento dos
quinquênios em todo o Estado para todos os municípios, menos o de São Paulo que
tem tribunal próprio, logicamente, e para todos os servidores do Estado.
Mas a nossa
vitória durou pouco, durou uma semana porque infelizmente o governador Tarcísio
de Freitas com a sua política de ódio, de desprezo com os servidores públicos,
recorreu ao Supremo Tribunal Federal - vocês acreditem nisso - e derrubou o
parecer do próprio Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, que estava
seguindo a mesma orientação de Santa Catarina, do Paraná, de Pernambuco, da
cidade do Rio de Janeiro, que foram entes federativos que já derrubaram o
congelamento para os profissionais da Educação, para os servidores do Tribunal
de Justiça, Ministério Público.
E aqui nós
tínhamos conseguido, mas o governador derrubou o parecer do Tribunal de Contas.
Algo inédito, porque normalmente o Tribunal de Contas é um aliado do governo de
plantão e aqui aconteceu o contrário, mas nós continuamos com essa luta aqui em
São Paulo e sobretudo na Câmara dos Deputados com o PLP 21 da deputada Luciene
Cavalcante que já foi aprovado em todas as comissões e ele está sendo
encaminhado já para o plenário.
Há um
requerimento de urgência já com mais de 260 assinaturas de deputados, tanto da
situação como da oposição para que haja aprovação desse PLP 21, que vai alterar
a famigerada Lei complementar nº 173 lá do Bolsonaro ainda.
Então o projeto
que nós estamos aprovando aqui, repito, é um projeto antissocial e
antidemocrático. Antissocial porque ele não incorpora as grandes demandas
sociais do estado de São Paulo em várias áreas.
Não posso
deixar de registrar também a questão da Fapesp, minha gente, que é grave. Mais
uma vez, esse projeto de LDO autoriza o saque, a retirada de 30% do Orçamento
da pesquisa, da ciência do estado de São Paulo, da Fapesp, instituindo a famosa
DREM, a desvinculação das receitas. Isso vai suprimir 30% da pesquisa do estado
de São Paulo. Hoje nós estávamos aqui com centenas de pesquisadores e
pesquisadoras científicos do estado de São Paulo lutando contra o famigerado
projeto, o PLC 9, que acaba com a carreira dos pesquisadores e ataca a ciência,
ataca a pesquisa.
Mas além desse
projeto, porque esse governo, Tarcísio, é um governo contra a pesquisa, contra
a ciência, contra a Educação, contra a Cultura, é um governo bolsonarista, é um
governo de extrema direita.
É um governo da
terra plana, da cloroquina e ele ataca a ciência do estado de São Paulo. Então,
por tudo isso, Sr. Presidente, para concluir, é que nós, do PSOL, vamos votar
contra esse projeto de LDO.
Muito obrigado.
O
SR. LUCAS BOVE - PL - Pela ordem,
presidente.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Pela ordem,
deputado Lucas Bove.
O
SR. LUCAS BOVE - PL - O senhor quer
convidar à tribuna antes o próximo orador?
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Sim, pode ser.
Chamo a deputada Ediane Maria para discutir contrário.
O
SR. LUCAS BOVE - PL - PARA
COMUNICAÇÃO - Vamos adiantando os
trabalhos, né, presidente? Uma breve comunicação só para agradecer ao
governador Tarcísio por ter me recebido ontem.
Fizemos uma
longa reunião porque eu confesso que, apesar da relatora ter nos recebido, a
liderança de Governo, eu ainda tinha algumas dúvidas em relação à LDO e alguns
outros assuntos também, porque eu estou há seis meses tentando marcar uma
reunião com o secretário da Fazenda, Samuel Kinoshita, que simplesmente não nos
recebe, não retorna as nossas ligações, nem requerimento de informação o
secretário responde.
Então, queria
deixar aqui o meu agradecimento ao governador Tarcísio, porque ele próprio teve
que sentar comigo e esclarecer as minhas dúvidas, uma vez que o secretário
parece estar ocupado demais para atender os deputados desta Casa. Espero que
votemos e aprovemos hoje a Lei de Diretrizes Orçamentárias, muito importante
para que sigamos com planejamento no estado de São Paulo.
E que na sequência
possamos votar também e aprovar o projeto do governador que trouxe essa Casa
para desfazer uma injustiça que havia ocorrido ali com uma parte dos
professores. Uma pequena parte é verdade, mas todos eles merecem o mesmo
respeito, a mesma dignidade e o mesmo salário.
Injustiça essa
que foi, a César o que é de César, identificada pela deputada Professora Bebel.
Então o governador reconheceu, o secretário ouviu a demanda dela. Espero que
hoje possamos votar esses dois importantes processos, esses dois importantes
projetos e aí sim seguirmos para o nosso recesso, seguirmos trabalhando pelo
interior de São Paulo e no segundo semestre continuar os nossos trabalhos sob a
sua batuta aqui.
Muito obrigado,
Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Obrigado,
deputado Lucas Bove. Com a palavra a deputada Ediane Maria.
A
SRA. EDIANE MARIA - PSOL -
SEM REVISÃO DO ORADOR - Muito obrigada, Sr. Presidente. Bom, hoje é dia de
discutir a LDO, Lei de Diretrizes Orçamentárias, Orçamento que vai ser gasto
aqui no estado de São Paulo.
Antes de
debater diretamente a LDO, gostaria de saudar e parabenizar todas as lideranças
comunitárias que se fizeram presentes aqui ontem na nossa audiência pública,
que lotou aqui dois plenários gigantes. Foi maravilhoso, mais de 400 famílias
estavam aqui ontem e várias comunidades aqui presentes.
Bom, queria
saudar a comunidade do Jardim Pantanal, que estamos acompanhando na zona leste
de São Paulo, são mais de quatro mil famílias que hoje correm risco de despejo.
Também a comunidade
Jorge Hereda, Terra Prometida, Estrela de Davi, Complexo do Jaguaribe em
Osasco, Mangue, Areião, Nova Esperança de Guarulhos, Prince Dois, Mairiporã,
Parque Estadual Jurupará, Morro da Lua, Ipasure, Fazendinha, Piamontese,
Fazendinha, Linhas Correntes, Ocupação Atibaia I, III e III, e todo o pessoal
da luta contra o despejo da Cohab e da Cidade Tiradentes.
Ontem estávamos
aqui com dois plenários lotados, fazendo a nossa audiência pública, primeiro,
para denunciar o despejo que está acontecendo aqui na cidade de São Paulo, mas
não só no estado de São Paulo, está se alastrando. Acho que todos os
parlamentares aqui presentes podem falar claramente que tem alguma comunidade
na sua região, a qual faz parte, que está correndo sérios riscos.
Em 2020, nós
ocupamos o Congresso Nacional para pedir, na época, para o presidente Jair
Bolsonaro para que barrasse o despejo em plena pandemia no Brasil inteiro que
estava acontecendo. Todos os parlamentares aqui tiveram acesso a alguma
comunidade que foi despejada na época da pandemia.
É só olhar o
grande número de pessoas que estão hoje em situação de rua, fora o desemprego,
fome, mil coisas aconteceram. Só que essa ADPF que segurava o despejo, que
barrava os despejos e que garantia a negociação, simplesmente foi derrubada,
porque olharam, depois de cinco anos, e falaram o seguinte: “Olha, não
precisamos mais dessa ADPF que suspende o despejo, porque agora não é mais
pandemia”.
A pandemia
passou, cinco anos se passaram, só que não fizeram uma política de Habitação em
nenhuma das cidades aqui no estado de São Paulo. É o caso que nós vimos estarrecidamente,
o caso da Favela do Moinho, que só conseguiu segurar porque os moradores, as
lideranças, vários políticos aqui desta Casa se reuniram e foram lá para, de
fato, barrar o despejo e garantir a negociação.
O que essas
famílias estavam fazendo aqui ontem à noite? Estavam aqui, primeiro, buscando
apoio político para que a gente, junto às comunidades, consiga, de fato,
primeiro: garantir um plano de reassentamento das comunidades.
Segundo: o
chave na chave, porque não é possível. Vamos imaginar que tem comunidades,
assim como o Jardim Pantanal, várias outras comunidades que estão lá há 20, 30,
40 anos, que estão naquela região. Imagina, 40 anos, é quase a minha idade,
estou com 41 anos.
Ou seja, se
chegou uma rua, se chegou um esgoto, se chegou alguma política de Habitação,
veio dos próprios moradores que fizeram em base de mutirão, se organizaram,
porque o Estado nunca olhou para as periferias. O estado de São Paulo está
varrendo os nordestinos aqui, que já vivem precariamente no estado de São
Paulo.
Então estar
aqui hoje, quero até falar com o meu companheiro Jorge do Carmo, que é o nosso
presidente da Comissão de Habitação, para que a gente esteja junto nesse
afronte com as famílias, para que a gente consiga, de fato, garantir um
Orçamento para Habitação aqui no estado de São Paulo.
Orçamento esse
que não vai sair aqui dessa LDO. Não vai sair, porque os programas sociais vão
ter que ser arrancados na unha, a força por esta Casa, porque só assim que a
gente consegue avançar.
Então eu quero
saudar todos que estiveram aqui... E por ousadia do destino ou não, teve um
homem que eu não sei quem é, porque ele estava muito focado ali em garantir a
dignidade para as famílias que estavam aqui, que ele tentou invadir a nossa
audiência pública. Tentaram invadir, Suplicy, a audiência pública ontem para
barrar nossa audiência.
Ou seja, mais
uma vez tem pessoas que, ao invés de virem se somar na luta, se organizarem com
o povo, tentarem entender o que a gente está falando, estão mais preocupadas em
criminalizar, em desqualificar a audiência pública do que garantir que o estado
de São Paulo e que o governador Tarcísio de Freitas garanta, e os prefeitos,
uma política de Habitação.
Mas graças a
Deus logo foi contido, logo foi retirado, Simão Pedro, ali da audiência com
muita paz, com muita serenidade retiramos e continuamos com a nossa audiência
pública, que era isso que nós queríamos e foi para isso que as famílias, as
mais de 400 famílias, estavam aqui ontem organizadas.
Quero saudar o
Suplicy que estava lá, quero saudar a nossa deputada federal Erundina,
Guilherme Boulos que estava aqui e vários representantes da sociedade civil que
ocuparam esta Casa. Inclusive o governo federal que deixou... Quando a gente
fala de quem sabe o que é política de Habitação, fala com o presidente Lula,
fala com os movimentos de moradias.
Quer entender?
O Tarcísio falou que está entregando 200 mil casas, mas olha que
impressionante, não falou com ninguém. Ontem, aqui, a nossa audiência foi um
reflexo disso, deputada Monica Seixas. Não está dialogando com nenhuma
comunidade, isso é um negócio surreal.
Não é possível
que a gente esteja com mais de 20 comunidades - hoje na real são mais de 100
comunidades -, mas só ontem aqui tinha mais de 15 comunidades que estão
correndo risco de despejo e que essas 200 mil moradias, que poderiam garantir
dignidade para essas famílias, não estão chegando.
Ou seja, mais
uma vez mostra a competência do governo federal, do nosso presidente Lula, que
sabe o que é a luta por moradia, até porque todo mundo viu e ficou estarrecido
quando o Bolsonaro acabou com o “Minha Casa Minha Vida” e colocou a tal da
“Casa Verde e Amarela”, que, olha... A tinta ficou pelo meio do caminho.
Não garantiu
moradia para ninguém, até porque como você vai garantir uma moradia social, mas
coloca como critério “acima de três salários mínimos”? Obviamente que ninguém
consegue entrar nesse programa que deveria ser social, mas que no final do dia
era mais uma política eleitoreira assim como é o “SuperAção da Pobreza” aqui do
Tarcísio de Freitas.
Ele deveria
pegar a ideia do nosso presidente Lula e ampliar, aqui no estado de São Paulo,
a Renda Básica do Suplicy, deveria pegar o “Bolsa Família” e ampliar devido o
estado de São Paulo ganhar muito mais do que outros estados. Deveria ampliar
isso e garantir um salário mínimo, mas não.
Então vamos
lançar mais um programa novo, porque mais um programa novo a gente não consegue
controlar e vai atender muito poucas famílias. Espero que as famílias que sejam
atendidas consigam, de fato, superar essa pobreza.
Nós sabemos que
a nossa aqui dentro - inclusive debatendo e discutindo aqui a LDO - é para
garantir que a gente supere a pobreza aqui no estado de São Paulo, mas não será
com o programa do Tarcísio, será com luta e com organização.
E agora, gente,
é dia primeiro de julho. Bom, todo mundo imagina que vai ser uma coisa muito
boa só que, gente, hoje, por incrível que pareça, mais uma vez o Tarcísio
lança, concretizou hoje a indústria do pedágio aqui no estado de São Paulo.
Bom, os pedágios estão mais caros, ele aumentou. Hoje, o presente que o
Tarcísio está dando para o estado de São Paulo, para quem usa o pedágio, é um
pedágio 5% mais caro.
Ou seja,
aquelas famílias que agora vão aproveitar as férias do meio do ano, que vão
querer descer para a praia, vão pegar um pedágio muito mais caro e isso
dificulta cada vez mais, porque não é só o pedágio que aumenta, mas daí aumenta
outras coisas. Passagem mais cara, subiu de R$ 5,20 para... Não, de R$ 5,00
para cinco reais e vinte centavos.
Agora vamos
imaginar... O sistema, também, Anchieta Imigrantes, que está atualizado que
quem vai para a praia passou de R$ 36,80 para R$ 38,70; para quem vai descer
para Santos agora nessas férias, o pedágio de Santos aumentou de R$ 17,20 para
R$ 18,30; para quem vai para São Vicente também aumentou, o presente do
Tarcísio de Freitas é esse reajuste de cinco por cento, ou seja, era R$ 10,20
agora ficou dez reais e noventa centavos.
Para outros
locais também, para Diadema também aumentou, gente, ele não ia deixar passar
batido a região metropolitana. Então o pedágio era 2 reais e 80 centavos.
Agora, quem vai para Diadema, vai pagar 3 reais e 10 centavos.
Vamos imaginar
o Eldorado, também, que já era alto, já era 5 reais e 20 centavos. Agora, ele
aumentou para 5 reais e 50 centavos. Para o Campo Limpo, zona sul de São Paulo,
ele foi lá e deu uma passada e aumentou alguma coisinha. Obviamente que o
Tarcísio não ia deixar esse passar batido, não é? O pedágio do Campo Limpo era
5 reais e 20 centavos. Hoje, você está pagando 5 reais e 70 centavos.
Para Perus, o
pedágio passou de 13 reais para 13 reais e 70 centavos. Sumaré: o pedágio
aumentou. Era 11,40, hoje, 12 reais e 20 centavos. E também para quem quer
fazer aquela compra, Professora Bebel, quer comprar aquela roupinha. Você quer
comprar uma roupinha mais barata e vai pedir, lá, o carreto. Sabe o que vai dar
agora? Agora aumentou, também. Porque, aumentando o pedágio, aumenta também o
frete.
Ou seja, tudo
vai aumentar. Vai ficar mais cara a passagem. O frete da sua entrega vai ficar
mais caro, e aquela viagem, daquelas férias no meio do ano - que, para vários
de nós, nem sequer é uma solução, porque vários de nós nem viajam -, se você
for para Diadema, você vai pagar mais caro.
Então é esse o
estado de São Paulo. É essa a política do retrocesso, do avanço que a gente
tanto sonha, mas que, deputado Barba, está difícil avançar aqui no estado de
São Paulo.
Porque,
infelizmente, quando falam que a esquerda que é o problema... Porque agora tem
a gente que vem neste microfone para falar que o problema é a esquerda, só que
isso me surpreende bastante. Olhar para o estado de São Paulo, onde nós nunca
governamos o estado... Então o problema não é nosso. Tem um problema aí, que
não somos nós. O problema é outro, e nós sabemos, muito bem, qual é o problema.
Então está
aqui, hoje, gente, para falar dessa LDO que mais uma vez não representa os
servidores, não representa os trabalhadores, não vai lutar para de fato
reverter e garantir as políticas sociais. Estamos aqui hoje para primeiro fazer
o debate, e para que todo mundo entenda o que está em risco e em jogo aqui no
estado de São Paulo.
Muito obrigada,
Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Obrigado,
deputada Ediane Maria.
Dando a sequência aos oradores
inscritos, com a palavra, o deputado Guilherme Cortez. Ausente.
Não havendo mais oradores inscritos
para a discussão, está encerrada a discussão.
Há sobre a mesa requerimento de método
de votação apresentado pelo deputado Gilmaci Santos. Em votação, requerimento
de método de votação. As Sras. Deputadas e Srs. Deputados que forem favoráveis
ao requerimento permaneçam como se encontram. (Pausa.) Aprovado o método de
votação.
O
SR. ENIO TATTO - PT - Pela ordem, Sr.
Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Pela ordem,
deputado.
O
SR. ENIO TATTO - PT - Uma verificação de
presença, de votação.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - É regimental o
pedido de Vossa Excelência. Vamos fazer, então, uma verificação de votação.
Sras. Deputadas e Srs. Deputados, vamos
proceder à verificação de votação pelo sistema eletrônico. A partir deste
momento, estão fazendo soar o sinal intermitente por quatro minutos, para que
as Sras. Deputadas e Srs. Deputados que não se encontram em plenário tomem
conhecimento da votação que se realizará.
O
SR. MILTON LEITE FILHO - UNIÃO - Pela ordem,
Sr. Presidente. União em obstrução.
O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL
- União Brasil em obstrução.
O
SR. ALTAIR MORAES - REPUBLICANOS - Pela ordem,
presidente. Republicanos em obstrução, presidente.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Republicanos
também em obstrução.
O
SR. GIL DINIZ - PL - Pela ordem, presidente.
PL em obstrução.
O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL
- PL em obstrução.
O
SR. OSEIAS DE MADUREIRA - PSD - Pela ordem, Sr.
Presidente. Colocar o PSD em obstrução.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - PSD em
obstrução.
O
SR. MAURO BRAGATO - PSDB - Pela ordem, Sr. Presidente.
Colocar o PSDB e Cidadania em obstrução.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - PSDB
Cidadania em obstrução.
O
SR. DONATO - PT - Pela ordem, presidente. Federação
PT/PCdoB/PV.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Federação
PT/PCdoB/PV em obstrução.
O
SR. GUILHERME CORTEZ - PSOL - Pela ordem,
presidente. Para colocar a Federação PSOL e REDE em obstrução.
O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL -
Federação PSOL e REDE em obstrução.
O
SR. ROGÉRIO SANTOS - MDB - Pela ordem,
presidente. Colocar o MDB em obstrução.
O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL
- MDB em obstrução.
O
SR. VALDOMIRO LOPES - PSB - Pela ordem, Sr. Presidente.
Para colocar o PSB em obstrução.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - PSB em
obstrução.
Pela ordem, deputado Itamar Borges.
O
SR. ITAMAR BORGES - MDB - Para colocar o MDB em
obstrução, presidente.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - O MDB já está em obstrução a pedido do
nosso deputado Rogério Santos.
Transcorridos os quatro minutos, abriremos
então o sistema eletrônico para que as Sras. Deputadas e Srs. Deputados votem
“sim”, “não” ou abstenção.
Não havendo mais deputados que queiram
fazer o seu voto pelo sistema eletrônico, abriremos então os microfones de
aparte para que as Sra. Deputadas e os Srs. Deputados que não conseguiram fazer
no sistema eletrônico, possam assim fazer o seu voto nos microfones de aparte.
O
SR. TOMÉ ABDUCH - REPUBLICANOS - Pela ordem,
presidente. Com muito orgulho do melhor governador que esse Estado nunca sonhou
em ter e vice-líder do governo, eu voto “sim”.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Deputado Tomé
vota “sim”.
*
* *
- Verificação de votação
pelo sistema eletrônico.
*
* *
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Não havendo
mais deputados interessados em consignar o seu voto, passamos agora à alteração
de voto. Consulto o Plenário se algum dos Srs. Deputados ou Sras. Deputadas
gostaria de alterar o seu voto. (Pausa.)
Não havendo deputado interessado em
alterar o voto, passaremos à proclamação do resultado: votaram “sim” 45
deputados, “não” 18 deputados, mais este presidente, quórum de 64 votos, quórum
que aprova o método de votação.
Item 1 - Em votação o projeto, salvo
subemendas e emendas.
O
SR. DONATO - PT - Pela ordem, Sr. Presidente. Para
encaminhar pela bancada da Federação PT/PV/PCdoB, a deputada Ana Perugini.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - A deputada Ana
Perugini fará o encaminhamento pela Federação PT/PCdoB/PV.
A
SRA. ANA PERUGINI - PT -
SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados,
público que nos assiste, professores que estão na Casa hoje, funcionários desta
Casa, eu disse que falaria para você, Tainah, hoje estamos votando nesta Casa
uma peça orçamentária que se chama Lei de Diretrizes Orçamentárias, que vai
balizar tudo o que o governo precisa fazer, enquanto ações, para organizar sua
casa com o recurso que vai arrecadar e, logo, logo, nós vamos votar já no
próximo ano a Lei Orçamentária, que é o recurso arrecadado para implementar
cada diretriz que vai ser aprovada aqui.
Então, você
imagina, vocês que estão nos assistindo, que estamos organizando a casa. O que
queremos dessa casa? É exatamente essa peça que estamos votando hoje. E aquilo
que trata do Orçamento Público tem três peças.
Uma vai ser
votada no ano que vem, que vai nortear o próximo governo, com um Plano
Plurianual de ações que devem ser executadas durante quatro anos. Eu estou
colocando isso porque um eixo importantíssimo está sendo discutido hoje.
No dia 30,
agora, Tainah, o Supremo Tribunal Federal, que é a mais alta corte do nosso
país, que é o guardião da nossa Constituição, tomou uma decisão em relação às
contas dos prefeitos municipais. A decisão é a seguinte: por unanimidade, as
câmaras municipais não poderão mais aprovar contas de prefeitos que tenham sido
rejeitadas pelos tribunais de contas dos estados.
Olha que coisa
interessante: se o Tribunal de Contas aprovar as contas, a Câmara Municipal não
poderá mais rejeitá-las. E se o Tribunal de Contas rejeitar as contas, a Câmara
não poderá mais aprová-las por decisão política. Eu não vou entrar aqui na
discussão de que tipo de conta, se é conta de gestão, se é conta do prefeito,
mas está tendo uma mudança - e essa mudança começou agora - em relação às
contas.
Essa peça aqui
vai ser uma balizadora de contas para serem aprovadas ou não. E tomara que logo
essa decisão se estenda também a todos os governos estaduais. De qualquer
forma, já é um sinal de que precisamos olhar aquilo que o Tribunal de Contas do
Estado está aprovando e está apontando e depois...
Como o deputado
Enio falou comigo outro dia, e eu falei: “Nossa, haja apontamento nas contas do
governador.” E o deputado falou: “Mas depois acaba sendo tudo arranjado de tal
maneira que é aprovado”, porque tem que ser aprovada a conta para continuar.
Mas escutei também
aqui do deputado Reis... A minha filha perguntava: “Como é que todo mundo está
falando, e tem alguém falando, e ninguém está escutando?” Eu falei: “Eu estou
escutando o que se está falando”. Mas eu escutei o deputado Reis falando o
porquê de muitas vezes as contas serem aprovadas sem nenhum dado técnico que
justifique o que está acontecendo.
E o que nos
chama atenção aqui, ainda por conta, presidente... E eu lembro que fiz uma
reivindicação em relação à Procuradoria das Mulheres a Vossa Excelência. E o
senhor, educadamente e prontamente, atendeu. Nós estamos organizando a
estrutura para que exista uma procuradoria física nesta Casa. Por conta dessa
insistência, hoje consta do site da Alesp a procuradoria.
Eu fui
procurada pelas estudantes da USP. E as estudantes da USP, em função dessa
reivindicação que nós fizemos, e foi atendida, foram colocar a seguinte
questão. “Por que é que as políticas públicas que são aprovadas nesta Casa não
atendem, de fato, àquilo que a população está esperando enquanto política
emancipatória?” E aí eu comecei a contar o que acontece de fato nesta Casa.
Mas, como nós estamos tratando da LDO, a partir da LDO, eu vou explicar para
você o que acontece.
Aqui nós temos
uma justificativa que foi enviada a esta Casa. Isso, cada secretaria fez em
relação à sua secretaria, para que a LDO fosse apresentada aqui e aprovada, ou
não, por esta Casa. E porque a LDO é muito extensa, não teria tempo para tratar
de todas as nuances da LDO, me ative à questão da Secretaria da Mulher.
Em uma das
justificativas aqui, em que nós tínhamos uma previsão de 600 mil atendimentos
para o ano de 2024, isso tratando de todos os atendimentos, vamos ser justos
aqui, o resultado realmente acontecido foi de 38.439 atendimentos. De 600 mil
previstos, foram executados 38.439.
Aí eu pergunto
a qualquer um que foi prefeito ou prefeita aqui, dentro desta Casa, a qualquer
um que está nos assistindo, se nós poderíamos ter um número tão diferente
daquilo que foi projetado, daquilo que foi executado.
E isso, não
importa a justificativa, porque é uma peça onde os técnicos se debruçam para
que ela minimamente chegue o mais possível, o mais plausível em relação ao
Orçamento que vai ser aprovado, para que sejam implementadas as políticas.
Aí tem uma
justificativa interessante aqui. “A meta de 600 mil atendimentos foi
superestimada, considerando as restrições orçamentárias e as dificuldades
operacionais”. Só um ponto. Nós sabíamos que não tinha estrutura, porque,
inclusive, essa estrutura da Secretaria da Mulher não foi votada aqui na Casa.
De forma
atípica, ela foi criada com o desmembramento da Secretaria de Transportes. E o
recurso que é utilizado nessa secretaria, basicamente, é o pagamento de folha.
Mas nós estamos
falando de uma peça que é para dizer para o cidadão do estado de São Paulo como
o governo vai atuar. Porque, na verdade, quando nós aprovamos uma peça que não
é condizente com as políticas implementadas, ou quando você não tem recursos
para implementar, ou quando você aloca, contingencia, ou seja, impede que o
recurso seja utilizado, sem execução mínima daquilo que foi proposto, nós
estamos passando aqui um cheque em branco. Um cheque em branco.
E aí, quando
vem uma decisão do Supremo Tribunal Federal, no sentido de não aprovar a conta
dos prefeitos, eu espero que um dia isso também se estenda aos governos de
estados.
E aí, como o
tempo vai passando, há uma justificativa sempre dada em relação à secretaria de
políticas para as mulheres. É que nós precisamos entender que as políticas de
proteção às mulheres, às mulheres vítimas de violência, às mulheres em todos os
em todos os ângulos do nosso estado, são transversais, perpassam secretarias,
se comunicam.
Mas não há, na
LDO, em nenhum ponto, uma comunicação que diga respeito a essa secretaria. Não
existe um plano de metas, não existe como mensurar recurso e não existe uma
atividade proposta.
Então nós
sabemos que nós estamos falando de algo que não existe. A justificativa, quando
vem para a Casa, dizendo que nós não precisamos alocar o recurso necessário
para que todas as políticas para combater a violência contra a mulher devam
estar ali, porque ela é transversal, a Secretaria da Saúde, a Secretaria da
Educação, as secretarias vão se comunicar para a execução desses projetos, mas
não existe.
Quando eu vou
até essas secretarias mencionadas aqui, não existe nada dizendo que existe um
plano ali acontecendo. E aí nós temos uma situação que são ações anunciadas
pelo governo e que foram defendidas pela Comissão da Mulher.
A criação da
Secretaria de Política das Mulheres aconteceu em 2023. Aí teve a implantação do
“Protocolo Não se Cale”, o auxílio aluguel de 500 reais, que transpassou ou que
entrou em outra secretaria, lançamento do aplicativo Mulher Segura,
implementação do Programa Saúde da Mulher Paulista.
Vocês imaginam
do que nós estamos falando quando falamos de LDO? É saber se esses programas
vão acontecer ou não vão acontecer. E eles não acontecendo, nós vamos aprovar
outro, uma outra LDO, que não menciona aquilo que nós queremos de contas políticas.
E as estudantes da USP têm toda a razão de nos procurar e fazerem os
apontamentos que estão aqui.
Mas tem uma
questão que é muito preocupante, que foi apontada pelo Tribunal de Contas do
Estado, que trata de um roubo da previdência do servidor público. Renúncias
fiscais descontroladas, 61 bilhões para 2,5% daqueles que receberam o montante
dessas isenções, sem nenhuma transparência. Mas nós temos um rombo da Previdência
Social.
E consta no
relatório que as contas só foram aprovadas porque foi vendida a Sabesp, porque
foi vendida a Emae. E quando nós aprovamos essa votação, eu não aprovei, aqui
eu sei que diante de mim, desse lado aqui, grande parte dos deputados votaram
contra a privatização da Sabesp.
Nós escutamos,
e estava escrito no encaminhamento à Casa, que o recurso com a venda seria
aplicado novamente à Sabesp para que ela conseguisse expandir sua rede e
minimizar, inclusive com a diminuição, as tarifas de água e esgoto dos
municípios. O que ocorreu? Logo em seguida, a majoração.
Então nós
estamos falando de uma Peça Orçamentária por demais importante para a
democracia, porque a democracia prevê regras explícitas para a gestão pública,
transparência, prestação de contas.
Nós estamos
votando uma peça que não nos traz isso. Uma peça que passando por esta Casa com
uma análise secretaria por secretaria, seria enriquecida se ela fosse ouvida,
com os especialistas aqui, deputado André do Prado.
Mas,
infelizmente, ela vai passar e eu espero, eu espero com os apontamentos, aqui
há uma sugestão. Eu quero pedir a tolerância de V. Exa., só para referência
daquilo que nós precisamos, só em termos dessa secretaria, e aqui eu vou deixar
a referência toda, para que o governo possa, de fato, se quiser combater a
violência contra a mulher, o que aumentou em termos de feminicídio, feminicídio
diminuiu, mas o número de mulheres que tem se socorrido da polícia hoje, da
delegacia e dos instrumentos que nós temos, tem aumento.
Agora, se isso continuar, o número de
feminicídios vai subir, porque nós sabemos que a ponta do iceberg é o
feminicídio. Antes disso, nós temos outras violências que acontecem.
Então nós
precisamos de uma reestruturação técnico-financeira da secretaria com urgência,
criação de um plano estadual de políticas para mulheres com metas, prazos e
monitoramento público, vinculação de renúncias fiscais a critérios sociais e
com retorno público mensurável, fortalecimento dos mecanismos de controle
social e participação cidadã.
Agora, eu vos
pergunto, pergunto a todos, é possível esperar isso deste governo? Essa é a
grande questão. Mas isso é urgente para que se cumpram os princípios
minimamente exigidos de uma boa gestão pública. Muito obrigada.
Encaminhando
aqui pelo “não” a LDO apresentada a esta Assembleia Legislativa.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Obrigado,
deputada Ana Perugini.
O
SR. ENIO TATTO - PT - Pela ordem, Sr.
Presidente. Para encaminhar pela Minoria. Vão dividir o tempo o deputado
Marcolino e o deputado Dr. Jorge.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Tem o tempo
regimental o deputado Luiz Claudio Marcolino juntamente com o deputado Dr.
Jorge do Carmo, pela divisão do tempo para encaminhamento da Minoria.
O
SR. LUIZ CLAUDIO MARCOLINO - PT
- SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sras. Deputadas, daqui
a pouco vamos estar votando aqui a LDO. A nossa bancada apresentou um voto
separado na comissão, tanto eu, como o deputado Enio Tatto, somos da Comissão
de Finanças e Orçamento, apresentamos o voto de forma contrária. Mesmo sabendo
que uma parte das nossas emendas foi acatada pela relatora, deputada Solange,
ainda ficou muito aquém da necessidade de se ter uma boa LDO para organizar o
orçamento de 2026.
Um dos pontos
que nós trabalhamos bastante, já estamos trabalhando há alguns anos, é para
reduzir, eliminar ou garantir, no mínimo, a transparência do que nós temos hoje
de isenção fiscal e isenção tributária pelo governador Tarcísio a setores da
economia do nosso Estado.
A gente olha
para o Orçamento, eram 65 bilhões, foi para 72 bilhões, agora vai para mais de
80 bilhões, mais de 80 bilhões de isenção tributária para o ano de 2026. E o
problema, nobre deputada, Ana Perugini, que essa isenção tributária é só para
setores e nós não sabemos efetivamente qual o setor que está sendo beneficiado,
qual a empresa.
Quando falo em
empresa de tecnologia, tanto a IBM acaba sendo beneficiada, como empresas que
estão se instalando no estado de São Paulo em relação a várias regiões do
Estado. Isso vale para os bancos, Fintechs.
Hoje tem muitas
Fintechs, e por ser uma empresa de tecnologia está tendo isenção tributária em
detrimento a recursos que podiam chegar para o município em Saúde, Educação,
Mobilidade e esse recurso não chega.
Então esse
ponto se quer a transparência a qual nós debatemos, sequer o governo acabou
absorvendo na questão da LDO. Que a transparência, nós vamos saber deputado
Jorge do Carmo, qual empresa está sendo beneficiada e se ela está dando algum
direito ou garantindo emprego ou reduzindo o preço do seu produto, do seu
serviço para a sociedade paulista, mas não faz. O mínimo seria a transparência,
mas nem isso o governador aceitou incluir na LDO.
Outro ponto
importante, nobre deputada Bebel, a questão do vale-refeição. Em 2023, o
governador, a partir do Xerife do Consumidor, que era o líder do Governo,
colocou que até agosto de 2023 seria apresentado um projeto a esta Casa para
aumentar o vale-refeição dos servidores.
O Vitão do
Cachorrão fala isso o tempo todo, Vitão, só que nós apresentamos uma emenda à
LDO para fazer uma adequação, porque hoje o governo, mesmo se ele quisesse
mandar um projeto hoje, ele não pode pagar porque pela diretriz da LDO hoje, o
governo está proibido de fazer essa majoração, de fazer essa alteração.
Nós
apresentamos à comissão técnica da Comissão de Finanças e Orçamento, o pessoal
entendeu que estava correta a emenda, que para garantir o ano que vem a
valorização do vale-refeição tinha que alterar essa emenda, e não fez. E o
governo veio e falou: "Não, essa emenda não vai aceitar fazer alteração na
LDO".
Então mesmo se
o governador quiser aumentar o vale-refeição para o ano que vem, por força da
LDO, ele não pode garantir esse recurso no Orçamento.
Uma outra
demanda que nós colocamos é em relação aos direitos da mulher. Tem a Secretaria
da Mulher que foi criada, está sem orçamento. No ano passado nós conseguimos no
Orçamento fazer uma suplementação, aumentar o valor, para que as mulheres
pudessem ter uma política para as mulheres pela Secretaria da Mulher.
E agora esse
ano sequer essa garantia vai ter, porque o governo tirou, por parte da
Secretaria da Mulher, qualquer possibilidade de fazer uma suplementação no
Orçamento no ano que vem.
E para
finalizar, para passar para o Dr. Jorge do Carmo, outro item, Dr. Jorge do
Carmo. Nós estamos ouvindo muitos prefeitos reclamarem do governador, que é o
pior governador que eles já viram passar pelo estado de São Paulo.
Não tem
recurso, contingenciamento, não tem programas estruturados pelo Governo do
Estado para as prefeituras. E nós colocamos uma emenda para garantir que o
governo do estado de São Paulo pudesse absorver demandas do Estado, que estão
no município.
Os bombeiros,
uma base da Polícia Militar, recursos da merenda escolar, recursos para
(Inaudível.), que hoje o governador fala que ele não pode assumir esse recurso
porque ou está estruturado, deputado Rômulo, como especialidade ou, no caso da
Polícia Militar, tem lá a Operação Delegada. O município tem que ser
responsável por aquela ação.
Então nós
colocamos uma emenda que o governo poderia passar a partir de uma emenda
aprovada na LDO, seria garantido também fazer outros repasses para os
municípios que hoje a lei não permite. Daria para ter aceito, não aceitou, por
isso que a nossa bancada vai votar contrária à LDO ora apresentada.
Passar meu
tempo agora, Sr. Presidente, para o deputado Jorge do Carmo.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Com a palavra
então o deputado Dr. Jorge do Carmo, pelo tempo remanescente de quatro minutos
e 45 segundos.
O
SR. DR. JORGE DO CARMO - PT - SEM
REVISÃO DO ORADOR - Obrigado, deputado Luiz Claudio Marcolino. Obrigado,
deputado Enio, que passou o tempo aqui de metade do tempo de encaminhamento.
Sr. Presidente,
eu quero continuar aqui os nossos apontamentos sobre a LDO, que é o Projeto de
lei nº 412, de 2025. Eu quero discorrer aqui um pouco sobre Habitação, que
também é um outro ponto falho na LDO. Por exemplo, vou fazer uma comparação com
o Plano Plurianual de 2023 a 27.
A meta era de
entregar 76.661 unidades habitacionais. Veja lá, em 2023, entregou 18.827; em
2024, entregou 19.048. Olhem a contradição com a LDO de 2005/2026: a meta é
entregar 55.542 habitações, num déficit habitacional do estado de São Paulo de
1.159.435 habitações. Atende apenas 4,7% da demanda, do déficit habitacional
neste Estado.
E uma
comparação, Sr. Presidente. O programa “Minha Casa, Minha Vida”, do governo
federal, para o Brasil, deputada Ana Perugini: 1.600.000 unidades habitacionais
em apenas dois anos. Para São Paulo, que é o que interessa para nós aqui, em
2024, 367.350, através de financiamento pelo FGTS.
Ou seja, não há
previsão de apontamento de recurso destinado para a construção de unidades
habitacionais, assim como também não há para regularização fundiária, no caso
do tão badalado programa “Cidade Legal”, que é um programa bonito, que tem o
nome “Cidade Legal”, que prevê a regularização fundiária, a segurança jurídica
dos assentamentos informais. No entanto, cadê o recurso para fazer? A
destinação é sempre muito inferior, muito inferior àquela que se faz necessária
para o nosso Estado.
A LDO
estabelece como meta prioritária a construção de 10.000 moradias populares
destinadas a pessoas de baixa renda, de zero a três salários mínimos, durante o
próximo orçamento.
Dez mil para o
próximo orçamento. É pífio esse número. Prevê também a urbanização de
assentamentos precários, beneficiando cerca de 1.500 famílias com
infraestrutura e saneamento. Imaginem 1.500 famílias para o próximo ano para
serem regularizadas.
Por essas
razões, Sr. Presidente, é que nós fizemos diversos apontamentos aqui à LDO,
diversas críticas, porque a LDO aponta como será o orçamento do próximo ano. Só
que da forma como ela está, é difícil, é muito difícil, ou seja, é impossível
nós votarmos a favor. Essas iniciativas seguem à frente do programa, por
exemplo, “Casa Paulista”, que responde pela oferta de subsídio a aquisição, a
construção de regularização fundiária e urbanização de casas populares.
Ou seja, o
programa “Casa Paulista” tem um recurso de determinado valor, e o restante, a
grande maioria, é complementada pelo programa “Minha Casa, Minha Vida”.
Por isso, no
que tange a questão da habitação, é muito aquém do que São Paulo merece, do que
os paulistas merecem, porque precisávamos ter no orçamento deste ano de 372
bilhões e meio, e a gente vê propostas como essas, de 10.000 unidades, de 18.000,
de 15.000, de valores irrisórios para uma pasta tão significante, tão
importante, que é a questão da moradia.
Por essas
razões, Sr. Presidente, é que nós vamos votar “sim” aqui, mas contrário. Vamos
votar contrário ao PL 412, de 2025, porque nós entendemos que o povo paulista
merece um orçamento melhor para o próximo ano e, por isso, as diretrizes desse
orçamento deveriam apontar as falhas, apontar o que o povo precisa, apontar
aquilo que é necessário, e isso não faz.
Por essas
razões, nós vamos votar contrário ao PL 412, de 2025.
Obrigado, Sr.
Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Obrigado,
deputado Dr. Jorge do Carmo.
O SR. GUILHERME CORTEZ - PSOL - Pela ordem, Sr. Presidente. Para
encaminhar pela bancada do PSOL e da Rede.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - É regimental o
pedido de Vossa Excelência. Tem o tempo regimental.
O SR. GUILHERME CORTEZ
- PSOL - SEM REVISÃO DO ORADOR - Boa noite,
Sr. Presidente, meus colegas deputados, servidores desta Casa e público que nos
acompanha através da galeria ou da Rede Alesp. Presidente, primeiro de julho,
geralmente, a Alesp já está de recesso, hoje estamos aqui continuando a
discussão da LDO.
Para muitos
deputados da base do Governo, a gente vir aqui discutir é uma encheção, não é?
Porque a maioria dos deputados não leu a LDO. A maioria dos deputados não sabe
o que está escrito na LDO, só espera aqui a hora de votar. E quanto mais a
gente discute, mais atrasa.
A LDO é um dos
projetos mais importantes que esta Assembleia tem que aprovar, porque é o
projeto que vai dar as diretrizes de como vai ser utilizado e investido o
dinheiro público do nosso estado, o maior estado do País, o estado mais rico do
País, que mais tem dinheiro para implementar políticas públicas para melhorar a
vida da população. Mas, lamentavelmente, não é disso que trata esse projeto de
LDO do governo.
Não sei se
todos os deputados leram o projeto de LDO ou se só aguardaram a orientação da
liderança do Governo. Porque se eles tivessem lido, eles veriam que esse
projeto de LDO pode reduzir até 30% do repasse da Fapesp.
Também não sei
quem sabe o que é a Fapesp. A Fapesp é a agência de fomento à pesquisa do
estado de São Paulo, uma das mais importantes instituições que investem, que
fortalecem a produção científica do nosso país, que fazem o estado de São Paulo
ser o estado que mais produz pesquisa científica. Eu tenho orgulho de ter sido
bolsista de iniciação científica da Fapesp, ainda quando eu era estudante da
Unesp.
Pois bem, esse
projeto, por mais de um ano consecutivo, faz uma manobra fiscal para que você
possa deduzir do investimento da Fapesp uma parte do recurso a que a Fapesp
teria direito.
Essa dedução,
só neste ano, da LDO do ano passado para este, representou uma desvinculação de
747 milhões de reais da Fapesp, que foram desvinculados da Fapesp para a Drem,
a Desvinculação das Receitas do Estado.
Desses 747
milhões que a Fapesp deixou de receber, deixou de ter investido, o Governo do
Estado de São Paulo, até o mês de maio deste ano, aplicou apenas um real.
Apenas um real do dinheiro que a Fapesp deixou de receber para pagar bolsa,
para pagar os projetos, para pagar os seus servidores; apenas um real, até
agora, foi investido pelo governo. É um desrespeito, Sr. Presidente, mas é a
cara de um governo que não tem apreço nenhum pela pesquisa científica.
Hoje mais cedo
os nossos pesquisadores estavam aqui na Casa protestando contra o PL 09, que é
um projeto que acaba, desestrutura a carreira da pesquisa científica aqui no
estado.
É o governo que
tira dinheiro da Fapesp, é o dinheiro que quer acabar com a carreira do
pesquisador científico estadual, é o governo que está leiloando fazendas e
áreas de instituto de pesquisa para a iniciativa privada, inclusive para os
amigos do governador, como é o caso do Sr. Paulo Skaf, que apoiou o governador
na sua eleição e, de presente, arrematou a preço de banana a área pública de
uma fazenda de pesquisa do nosso estado. É a cara desse governo.
Esse projeto de
LDO mantém o subfinanciamento das nossas universidades estaduais. Eu sempre
digo aqui: alguns deputados se surpreendem com a minha idade, perguntam quantos
anos eu tenho, se eu tenho idade para ser deputado e tudo mais. Eu nasci em
1997, o que me faz ter 27 anos e ser, junto com o deputado Guto, um dos
deputados mais jovens desta Casa.
O investimento
na USP, Unesp e Unicamp é o mesmo desde 1995, há mais tempo do que eu estou
vivo. Antes de eu nascer, a Assembleia Legislativa - o deputado Mauro Bragato
já estava aqui na época - definiu que a USP, a Unesp e a Unicamp iam receber
9,57% do quanto o estado de São Paulo arrecada de ICMS.
Tudo bem, só
que nesses 30 anos esse investimento não aumentou. As universidades aumentaram,
aumentaram os campi, aumentaram os alunos, aumentaram os cursos, passou a ter
política de cota, aumentou a permanência estudantil, mas o investimento seguiu
o mesmo. São 30 anos em que USP, Unesp e Unicamp recebem o mesmo percentual de
investimento, que hoje está absolutamente defasado.
É um
desrespeito manter os 9,57% para investir nas nossas universidades. Não adianta
você expandir a universidade que nem a Unesp, que foi expandida para várias
cidades, só que você não expandir o financiamento da universidade, senão você
vai ter universidade sem infraestrutura, sem salário, sem material, sem os
recursos necessários para que a universidade possa funcionar.
Esse é outro
retrocesso desse projeto de LDO, que mantém as nossas universidades
subfinanciadas. E agora esse mês saiu a notícia de que a USP saiu do ranking
das melhores universidades.
Isso se deve ao
subfinanciamento. Isso se deve a uma política que tira dinheiro da Educação ao
invés de aumentar. Vamos lembrar que no final do ano passado os deputados da
base do Governo retiraram 11 bilhões de reais da rede estadual de ensino a
mando do governador.
Pergunto para
quem está nos acompanhando da plateia, quem está nos acompanhando de casa, se
quem estuda em escola pública, quem tem um filho na escola pública acha que a
rede estadual de ensino está com dinheiro sobrando e por isso você pode tirar.
Agora, se por
um lado, na hora de tirar dinheiro dos serviços públicos como Educação, por
exemplo, o governo sempre precisa cortar gastos, na hora de promover, dar de
presente para as empresas, para os setores econômicos, para quem ajudou a
financiar o governo, isenção fiscal, renúncia fiscal, aí o governo nunca está
faltando dinheiro.
Porque esse projeto
de LDO aumenta a previsão das renúncias fiscais. O que é renúncia fiscal?
Renúncia fiscal é o recurso público do Estado que o governo deixa de arrecadar
porque ele dá isenção para as empresas. Para o povo nunca tem isenção, para o
povo nunca tem renúncia. Se você vai lá e não paga o seu ICMS, seu IPVA, seu
IPTU, está sempre lá a cobrança.
Agora, para os
setores que apoiam, que financiam o governo, aí você tem todos os presentes
possíveis. Vamos lembrar que na semana passada o Congresso Nacional, o centrão
e os bolsonaristas aumentaram a conta de luz, aumentaram o número de deputados,
aumentaram as emendas parlamentares.
Eles só
abaixaram o IOF, que era o imposto que ia incidir sobre quem tem dinheiro
aplicado no exterior, que eu tenho certeza que não é o caso da maioria da nossa
população. Eu não tenho fundo de investimento no exterior, não tenho dinheiro
para isso, a maioria da população do nosso País também não tem.
Agora rico
neste País, empresário neste País não paga imposto. Para os empresários é
renúncia fiscal, é isenção, é brinde, é ICMS zerado, é ISS zerado, você zera
todos os tributos, você dá isenção, você dá um monte de presente.
É dinheiro que
se deixa de arrecadar para a população do estado de São Paulo. E depois não
venham me dizer que falta dinheiro para investir nos serviços públicos, porque
se a gente estivesse cobrando tributo de quem tem que cobrar, teria dinheiro
sobrando.
O projeto desse
governo não é cortar gasto. O projeto desse governo é transferir o dinheiro da
população para os amigos deles. Porque hoje começou a valer o aumento dos
pedágios. Atenção, se você depende da Bandeirantes, da Tamoios, da Anhanguera,
da Imigrantes, da Anchieta, a partir de hoje você está pagando 5,31% a mais no
seu pedágio.
É o governo que
tira dinheiro do pobre, tira dinheiro do trabalhador, tira dinheiro do cidadão
para dar mais dinheiro para os empresários, para dar mais dinheiro para os seus
amigos. É o que a gente está vendo na Sabesp: 86 piscinas olímpicas por dia de
esgoto sendo despejado no Rio Tietê, porque a Sabesp, agora que é privatizada,
se tornou incompetente, não sabe mais fazer o próprio serviço.
É a cara da
privatização. Nós queríamos evitar isso. Por isso que em 2023 a gente cansou de
falar que se a Sabesp fosse privatizada, o que ia acontecer é que o serviço ia
piorar, a conta ia ficar mais cara e ia perder a transparência.
E eu lamento
dizer que nós estávamos certos, porque um ano depois da privatização da Sabesp,
a população está pagando mais caro e a Sabesp está despejando esgoto no Rio
Tietê, sendo que o Tarcísio falava que ia despoluir o Rio Tietê e por isso
precisava privatizar a Sabesp.
Por todos esses
motivos, presidente, é óbvio que a bancada do PSOL vai votar contrariamente a
esse projeto de LDO, porque não é um projeto de Orçamento do tamanho do estado
de São Paulo que contempla as demandas do nosso Estado.
Por isso,
indico o voto contrário a este projeto.
Obrigado, Sr.
Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Em votação o
projeto salvo subemendas e emendas. As Sras. Deputadas e os Srs. Deputados que
forem favoráveis, permaneçam como se encontram. Aprovado o projeto.
O
SR. DONATO - PT - Pela ordem, presidente.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Pela ordem,
deputado Donato.
O
SR. DONATO - PT - Uma verificação nominal de
votação.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - É regimental
o pedido de Vossa Excelência. Sras. Deputadas e Srs. Deputados, vamos proceder
então à verificação de votação pelo sistema eletrônico.
A partir deste momento, estão fazendo
soar o sinal intermitente por quatro minutos para que as Sras. Deputadas e os
Srs. Deputados que não se encontram em plenário tomem conhecimento da votação
que se realizará.
*
* *
- Verificação de votação.
*
* *
O
SR. VALDOMIRO LOPES - PSB - Pela ordem, Sr. Presidente.
Para colocar o PSB em obstrução.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - PSB em
obstrução.
O
SR. GUILHERME CORTEZ - PSOL - Pela ordem,
presidente. Para colocar o PSOL e a REDE em obstrução.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - PSOL REDE em
obstrução.
O
SR. MILTON LEITE FILHO - UNIÃO - Pela ordem,
Sr. Presidente. União Brasil em obstrução.
O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL -
União Brasil em obstrução.
O
SR. DONATO - PT - Pela ordem, presidente. Federação
PT/PCdoB/PV em obstrução.
O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL -
Federação PT/PCdoB/PV em obstrução.
O
SR. MAURO BRAGATO - PSDB - Pela ordem,
presidente. Colocar PSDB e Cidadania em obstrução.
O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL -
PSDB Cidadania em obstrução.
O
SR. ROGÉRIO SANTOS - MDB - Pela ordem,
presidente. Colocar o MDB em obstrução.
O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL -
MDB em obstrução.
O
SR. OSEIAS DE MADUREIRA - PSD - Pela ordem, Sr. Presidente.
Colocar o PSD em obstrução.
O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL -
PSD em obstrução.
O
SR. ALTAIR MORAES - REPUBLICANOS - Pela ordem,
presidente. Para colocar o Republicanos em obstrução.
O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL -
Republicanos em obstrução.
A
SRA. DANI ALONSO - PL - Pela ordem,
presidente. Colocar o PL em obstrução.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Partido Liberal em obstrução.
O
SR. LEONARDO SIQUEIRA - NOVO - Pela ordem,
presidente. Colocar toda a bancada do Novo em obstrução.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Toda a bancada do Novo está em
obstrução.
O
SR. MARCELO AGUIAR - PODE - Pela ordem,
presidente. Quero colocar a bancada do Podemos em obstrução.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Podemos em obstrução.
Tendo transcorrido os quatro minutos,
então, agora o sistema eletrônico ficará aberto para que as Sras. Deputadas e
os Srs. Deputados votem “sim”, “não” ou registrem “abstenção” nos terminais
dispostos em suas mesas.
Não havendo mais deputados que queiram
fazer o seu voto pelo sistema eletrônico, abriremos então os microfones de
apartes para que as Sras. Deputadas e os Srs. Deputados que não conseguiram
fazê-lo pelo sistema eletrônico, possam assim fazê-lo pelos microfones.
A
SRA. LETÍCIA AGUIAR - PL - Presidente, sempre ao
lado do governador Tarcísio, ajudando a construir um estado de São Paulo cada
vez mais forte, eu voto “sim”.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Deputada
Letícia Aguiar vota “sim”.
O
SR. GIL DINIZ - PL - Presidente,
agradecendo à bancada do PT, voto “sim”, presidente.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Deputado Gil
Diniz vota “sim”.
Mais alguma das Sras. Deputadas e Srs.
Deputados gostaria de consignar o seu voto? Não havendo deputados interessados
em consignar o seu voto, passaremos à alteração de voto.
*
* *
- Verificação de votação
pelo sistema eletrônico.
*
* *
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Algum dos Srs.
Deputados e das Sras. Deputadas gostaria de alterar o seu voto? Não havendo
deputados interessados em alterar o voto, passaremos à proclamação do
resultado. Votaram “sim” 46 deputados, “não” 18 deputados, mais este
presidente, quórum de 65 votos, quórum suficiente para aprovar o projeto, salvo
subemendas e emendas. Aprovado o projeto.
Item nº 2 - Em votação, englobadamente,
as subemendas A, B, C, D, E, F, G, H, I e J, apresentadas no parecer da
Comissão de Finanças, Orçamento e Planejamento. As Sras. Deputadas e Srs.
Deputados que forem favoráveis, permaneçam como se encontram. (Pausa.)
Aprovadas as subemendas e prejudicadas as respectivas emendas.
Item nº 3 - Em votação as demais
emendas, englobadamente, com parecer contrário da Comissão de Finanças,
Orçamento e Planejamento. As Sras. Deputadas e Srs. Deputados que forem
contrários, permaneçam como se encontram. (Pausa.) Rejeitadas.
O
SR. GUILHERME CORTEZ - PSOL - Pela ordem,
presidente. Para declarar voto favorável às emendas da bancada do PSOL.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Pela ordem,
deputado Guilherme Cortez. Está registrado o pedido de Vossa Excelência.
O
SR. DONATO - PT - Pela ordem, presidente. Voto
favorável às emendas da bancada da Federação PT/PCdoB/PV.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Pela ordem,
deputado Donato. Também está registrado o pedido de V. Exa., deputado Donato.
O
SR. GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Pela ordem,
presidente.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Pela ordem,
deputado Gilmaci.
O
SR. GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - PARA
COMUNICAÇÃO - Primeiro, Sr. Presidente,
só para agradecer a todos os deputados e deputadas por mais uma votação da LDO,
encerrando mais um semestre, e pedir a V. Exa., havendo acordo aqui de
lideranças, para suspender os nossos trabalhos por cinco minutos, para que a
gente possa votar ali a redação da LDO, e convocar aqui os deputados e
deputadas da Comissão de Finanças para que possamos fazer isso agora no salão.
Não é isso, presidente?
O
SR. ENIO TATTO - PT - Pela ordem Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Pela ordem, deputado Enio Tatto.
O
SR. ENIO TATTO - PT – PARA COMUNICAÇÃO - Não
seria bom a gente já votar o projeto da Educação, e depois a gente faz a redação,
na segunda extra?
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Pela ordem, deputado Enio Tatto. Eu não tenho como, deputado Enio,
porque eu não convoquei ainda o projeto da Educação. Mas são cinco minutos. A
gente faz a redação Final, eu já convoco a extraordinária, dez minutos após a
gente já começa a segunda extraordinária.
O
SR. ENIO TATTO - PT - Mas tem o compromisso
de votar hoje, né?
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Compromisso
de votar o projeto da Educação, com certeza. Então, havendo acordo da
lideranças, Sras. Deputadas e Srs. Deputados, de acordo com o disposto no Art.
18º, Inciso III, Alínea “d”, combinado com o Art. 45º, § 5º, ambos do Regimento Interno, convoco uma reunião
extraordinária da Comissão de Finanças, Orçamento e Planejamento, a realizar-se
hoje, às 19 horas e dez minutos, no Salão Nobre Campos Machado, com a
finalidade de oferecer a Redação Final ao Projeto de lei nº 412, de 2025, de
autoria do Sr. Governador.
Está suspensa a sessão.
*
* *
-
Suspensa às 19 horas e 08 minutos, a sessão é reaberta
às 19 horas e 12 minutos, sob a Presidência do Sr. André do Prado.
*
* *
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Reaberta a
sessão.
Convocação. Sras. Deputadas e Srs.
Deputados, nos termos do Art. 100.º, inciso I, do Regimento Interno, convoco V.
Exas. para uma segunda sessão extraordinária a realizar-se hoje, dez minutos
após o término da primeira sessão extraordinária, com a finalidade de ser
apreciada a seguinte Ordem do Dia:
Item 1 - Projeto de lei Complementar nº
26, de 2025, de autoria do Sr. Governador.
Item 2 - Redação final ao Projeto de
lei nº 412, de 2025, também de autoria do Sr. Governador.
Nada mais havendo a tratar, está
encerrada a sessão.
*
* *
- Encerra-se a sessão às 19 horas e 13
minutos.
*
* *