16 DE OUTUBRO DE 2025

60ª SESSÃO SOLENE EM COMEMORAÇÃO AO DIA DE VALORIZAÇÃO DO POLICIAL CIVIL

           

Presidência: REIS

           

RESUMO

           

1 - REIS

Assume a Presidência e abre a sessão às 19h37min.

 

2 - MESTRE DE CERIMÔNIAS

Anuncia a composição da Mesa e as demais autoridades presentes. Convida o público a ouvir, de pé, o "Hino Nacional Brasileiro" e o "Hino da Polícia Civil do Estado de São Paulo".

           

3 - PRESIDENTE REIS

Informa que a Presidência efetiva convocou a presente sessão solene, em "Comemoração ao Dia de Valorização do Policial Civil", por solicitação deste deputado, na direção dos trabalhos.

           

4 - ALOISIO PUPIN

Procurador do Ministério Público do Estado de São Paulo, faz pronunciamento.

           

5 - JOÃO ANANIAS

Vereador da Câmara Municipal de São Paulo, faz pronunciamento.

           

6 - WALLACE PAIVA MARTINS

Subprocurador-geral de Justiça Jurídico do Ministério Público do Estado de São Paulo, faz pronunciamento.

           

7 - LUIZ EDMUNDO MARREY UINT

Desembargador do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, faz pronunciamento.

           

8 - JACQUELINE VALADARES

Presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo, faz pronunciamento.

           

9 - LÚCIA HELENA SARNELLI FERREIRA DOS SANTOS

Presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Telemática Policial do Estado de São Paulo, faz pronunciamento.

           

10 - HÉLIO BRESSAN

Delegado-chefe da Assistência Policial Civil da Alesp, faz pronunciamento.

           

11 - PRESIDENTE REIS

Destaca a justeza da presente homenagem aos policiais civis. Discorre acerca de várias demandas da categoria. Defende a derrubada de vetos do Executivo a projetos de lei, aprovados nesta Casa, de interesse dos servidores da Polícia Civil. Critica a redução de verbas destinadas à área da Segurança Pública.

           

12 - MESTRE DE CERIMÔNIAS

Anuncia homenagem, com a entrega de placas, a diversos policiais civis.

           

13 - JESLENY BATISTA ALVES CAVALCANTI

Delegada da Polícia Civil do Estado de São Paulo, faz pronunciamento.

           

14 - HÉLIO BRESSAN

Delegado-chefe da Assistência Policial Civil da Alesp, faz pronunciamento.

           

15 - RENATO MARTINS

Escrivão da Polícia Civil do Estado de São Paulo, faz pronunciamento.

           

16 - JANIR APARECIDA DE PAULA

Escrivã da Polícia Civil do Estado de São Paulo, faz pronunciamento.

           

17 - EDUARDO CÉSAR RIBEIRO

Investigador da Polícia Civil do Estado de São Paulo, faz pronunciamento.

           

18 - MARTHA ROCHA DE CASTRO

Delegada da Polícia Civil do Estado de São Paulo, faz pronunciamento.

           

19 - JOSÉ ERALDO FERNANDES DE PAIVA

Escrivão da Polícia Civil do Estado de São Paulo, faz pronunciamento.

           

20 - WOLNEY MARÇAL DOS SANTOS

Escrivão da Polícia Civil do Estado de São Paulo, faz pronunciamento.

           

21 - VALTER CORRÊA

Investigador da Polícia Civil do Estado de São Paulo, faz pronunciamento.

           

22 - MARCELO LOPES

Delegado da Polícia Civil do Estado de São Paulo, faz pronunciamento.

           

23 - ABERONALDO DIAS DA SILVA

Escrivão da Polícia Civil do Estado de São Paulo, faz pronunciamento.

           

24 - DANIEL SIMPLÍCIO DA SILVA

Escrivão da Polícia Civil do Estado de São Paulo, faz pronunciamento.

           

25 - BRUNO LAZZARI

Presidente do Sindicato dos Peritos Criminais do Estado de São Paulo, faz pronunciamento.

           

26 - ANDERSON SOARES CUSTÓDIO

Investigador da Polícia Civil do Estado de São Paulo, faz pronunciamento.

           

27 - CLÁUDIO MIRANDA GUIMARÃES

Escrivão da Polícia Civil do Estado de São Paulo, faz pronunciamento.

           

28 - GILBERTO DA SOLIDADE DA SILVA

Investigador da Polícia Civil do Estado de São Paulo, faz pronunciamento.

           

29 - JEAN LOURENÇO DA SILVA

Agente da Polícia Civil do Estado de São Paulo, faz pronunciamento.

           

30 - JOSMAR MARTINO JÚNIOR

Investigador da Polícia Civil do Estado de São Paulo, faz pronunciamento.

           

31 - RICARDO HIDEAKI TAGAMO

Investigador da Polícia Civil do Estado de São Paulo, faz pronunciamento.

           

32 - JÚLIO CÉSAR BORBA

Investigador da Polícia Civil do Estado de São Paulo, faz pronunciamento.

           

33 - MÁRIO SÉRGIO

Investigador da Polícia Civil do Estado de São Paulo, faz pronunciamento.

           

34 - RENATO FERRAZ DE ANDRADE

Psicólogo no Presídio da Polícia Civil do Estado de São Paulo, faz pronunciamento.

           

35- JULIANA LIGUORI

Investigadora da Polícia Civil do Estado de São Paulo, faz pronunciamento.

           

36 - RUBENS JOSÉ ÂNGELO

Delegado da Polícia Civil do Estado de São Paulo, faz pronunciamento.

           

37 - SILVIO CAVALLARO DE LINO

Investigador da Polícia Civil do Estado de São Paulo, faz pronunciamento.

           

38 - VANDA RIBEIRO DA SILVA

Responsável pelo Setor de Laudo do IML Oeste, faz pronunciamento.

           

39 - ALBANO DANIEL FERNANDES

Delegado da Polícia Civil do Estado de São Paulo, faz pronunciamento.

           

40 – DELCIDES CRUZ SILVESTRE FILHO

Servidor da Polícia Civil do Estado de São Paulo, faz pronunciamento.

           

41 - CÁSSIA ALVES DANTAS

Investigadora da Polícia Civil do Estado de São Paulo, faz pronunciamento.

           

42 - ADILSON FERREIRA DA SILVA

Investigador da Polícia Civil do Estado de São Paulo, faz pronunciamento.

           

43 - JAILTON CORREIA DA SILVA

Investigador da Polícia Civil do Estado de São Paulo, faz pronunciamento.

           

44 - JORACI DOS CAMPOS

Secretário-geral do Sindicato dos Investigadores de Polícia do Estado de São Paulo, faz pronunciamento.

           

45 - IDALINA SOARES BUENO

Escrivã da Polícia Civil do Estado de São Paulo, faz pronunciamento.

           

46 - ELISABETE SATO

Delegada da Polícia Civil do Estado de São Paulo, faz pronunciamento.

           

47 - PRESIDENTE REIS

Faz agradecimentos gerais. Encerra a sessão às 21h41min.

           

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ÍNTEGRA

 

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- Assume a Presidência e abre a sessão o Sr. Reis.

 

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O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Senhoras e senhores, boa noite. Sejam todos bem-vindos e bem-vindas à Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.

Esta sessão solene tem a finalidade de comemorar o Dia de Valorização do Policial Civil, instituído pela Lei Estadual nº 17.886, de 21 de março de 2024, originada do Projeto de Lei nº 607, de 2023, de autoria do deputado estadual Reis.

A referida lei oficializou o dia 16 de outubro como data destinada a homenagear e reconhecer o trabalho dos policiais civis em todo o estado de São Paulo, com eventos e ações voltadas à valorização de sua atividade.

Ao celebrarmos essa data, rendemos justa homenagem à coragem, ao profissionalismo e à dedicação incansável dos policiais civis, que diariamente se colocam na defesa da população e da paz social, muitas vezes em condições adversas e arriscando as suas próprias vidas.

Valorizar o policial civil é reconhecer a sua contribuição essencial para uma sociedade mais justa e segura. Uma salva de palmas a todos os policiais civis do estado de São Paulo. (Palmas.)

Convidamos para que componha a Mesa Diretora o deputado estadual Reis, proponente e presidente desta sessão solene. (Palmas.) Dr. Wallace Paiva Martins Junior, subprocurador-geral da Justiça Jurídico, neste ato representado por Dr. Paulo Sérgio de Oliveira e Costa, procurador-geral de Justiça do Ministério Público do Estado de São Paulo. (Palmas.) Vereador de São Paulo, Capital, vereador João Ananias. (Palmas.) Aloisio Pupin, procurador do Ministério Público. (Palmas.) Sejam todos bem-vindos à nossa Mesa.

Convido a todos os presentes para, em posição de respeito, ouvirmos o Hino Nacional e, logo após, o Hino da Polícia Civil do Estado de São Paulo.

 

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- É executado o Hino Nacional Brasileiro.

 

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- É executado o Hino da Polícia Civil do Estado de São Paulo.

 

* * *

 

O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Podemos tomar assento. Registramos e agradecemos a presença de André Pereira, presidente da Associação dos Delegados de Polícia de São Paulo; Juraci de Campos, secretário-geral do Sindicato de Investigadores de Polícia do Estado de São Paulo. Alexandre Storai Abreu, secretário-geral da Associação dos Investigadores de Polícia do Estado de São Paulo; Jacqueline Valadares, presidente do Sindpesp; Renato de Moura, presidente da Associação dos Escrivães de Polícia do Estado de São Paulo.

Passo a palavra ao deputado Reis, para que proceda a abertura desta sessão solene.

 

O SR. PRESIDENTE - REIS - PT - Iniciamos os nossos trabalhos nos termos regimentais. Senhores, esta sessão solene foi convocada pelo presidente desta Casa de Leis, deputado André do Prado, atendendo à minha solicitação, com a finalidade de comemorar o Dia de Valorização do Policial Civil.

 

O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Agora ouviremos os membros da Mesa Diretora. Deputado, deseja fazer o discurso de abertura? Ou na sequência da Mesa?

 

O SR. PRESIDENTE - REIS - PT - Pode passar para a Mesa, depois eu faço.

 

O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Está ok. Ouviremos agora os membros da Mesa Diretora. Iniciamos por Aloisio Pupin, procurador do Ministério Público. (Palmas.)

 

O SR. ALOISIO PUPIN - Excelentíssimo Sr. Deputado Reis, que preside os trabalhos, boa noite. Os demais membros da Mesa, o Dr. Wallace, que está representando nosso procurador-geral, a todos os delegados, investigadores, escrivães, membros da Polícia Civil, e todos os funcionários, de um modo geral. E os demais presentes nesta noite muito importante, não só para a polícia, mas para toda a comunidade.

Porque a comunidade só tem segurança se tiver polícia. Então esse momento é um momento extremamente importante e digno. E o senhor está de parabéns. O presidente da Casa também, em acolher essa homenagem justa, digna.

Falo com toda satisfação, orgulho e dignidade que, na minha família, tem vários policiais civis. Então eu sei bem o que vocês sofrem. E o outro lado, digamos assim, da comunidade, que vocês passam.

Então essa homenagem é muito digna e muito importante. E, aos homenageados, Dr. Hélio, e todos os demais, o Valter. Só tenho amigos aqui. São pessoas extremamente importantes e de coração.

Realmente é uma cerimônia que, além de ter o aspecto formal, tem o aspecto emocional, da importância, relevância, de coração, que eu vejo todos os amigos aqui. Não vou ficar nominando, senão eu posso incorrer em erro. E eu sou falho, sou humano, então, às vezes, vou esquecer alguém e eu vou ficar muito triste por isso, não queria fazer isso.

Mas, em nome do Dr. Hélio aqui, Hélio Bressan, de coração, o senhor está de parabéns em ser homenageado. Recebam, todos os demais homenageados, a nossa saudação. Realmente é uma coisa extremamente importante.

E o trabalho que o Dr. Hélio tem feito aqui, na Assembleia, sem demérito dos que já passaram, mas é um trabalho que, realmente, eu tenho visto de perto, com toda sinceridade. Está de parabéns, Dr. Hélio. O senhor tem dignificado a Polícia Civil, honrado a Polícia Civil.

 Olha, gostaria que estivessem presentes aqui o Sr. Secretário de Segurança Pública, o Sr. Delegado-Geral e os demais deputados que fazem parte. É uma pena, por algum motivo não estão presentes, mas estão de parabéns. Então o senhor receba aqui as nossas homenagens. É uma coisa extremamente importante.

A todos, então, muito obrigado. É uma honra estar aqui. E o senhor está de parabéns, o senhor está de parabéns. Quem vai falar em nome do Ministério Público, evidente, é o nosso procurador-geral em exercício, mas, na minha insignificância, com 45 anos de vínculo com o Ministério Público, no que for possível, eu sempre estarei aberto. Mas quem fala em nome do Ministério Público é o Dr. Wallace, então é assim que tenho que falar.

Muito obrigado, boa noite a todos.

E parabéns, vocês merecem, merecem mesmo. (Palmas.)

 

O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Nós gostaríamos de chamar à mesa Luiz Edmundo Marrey, que é desembargador do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. A equipe não conseguiu localizá-lo. Se ele estiver aqui conosco no plenário, seria uma honra tê-lo em nossa mesa. Seja bem-vindo.

Vamos passar a palavra para o vereador da Capital, João Ananias. (Palmas.)

 

O SR. JOÃO ANANIAS - Boa noite a todas e a todos. Queria cumprimentar aqui o procurador Aloisio Pupin; o nosso procurador-geral do Ministério Público, Wallace Paiva; nosso subprocurador-geral da Justiça; e o nosso desembargador Luiz Edmundo Marrey Uint.

Bom, eu sempre digo aqui que vocês têm um deputado, gente, que é incansável. Ele, quando foi vereador da cidade de São Paulo, por oito anos e 75 dias - é isso, deputado? -, o Reis é um cara que não cansa em defender quando ele acredita. Veja como ele virou deputado aqui, como vocês têm um representante muito importante nesta Casa. A Segurança Pública da cidade de São Paulo, hoje, tem um deputado para falar de vocês.

Eu digo isso porque o Reis, eu queria parabenizá-lo, porque ele é um trabalhador nato, é um trabalhador que acorda cedo, trabalhando, vai dormir trabalhando. Às vezes, ele está de madrugada e fala assim: “preciso atender a uma demanda ali, eu preciso ajudar as pessoas”. Mas, neste momento, nesta Casa, ele está falando de uma categoria do qual ele é concursado, ele defende.

Diria para vocês o seguinte: vocês, quando vocês têm um... Eu sempre digo assim, a população sempre acha que a política está fora das nossas vidas. A gente vai falar com alguma pessoa e ela fala assim: “a política não faz parte do dia a dia, a gente tem que trabalhar fora de política, nunca pensar em política”. Mas veja como a valorização do funcionalismo público, da Polícia Civil no estado de São Paulo, como está difícil.

Todos vocês sabem como é hoje a política. Na cidade de São Paulo, eu, como vereador da cidade, você tem um aumento de 2,5% para o funcionalismo público no geral. Veja o que foi prometido aqui na campanha, pelo governador, para a Polícia Civil. Falou que ia valorizar, e nenhum momento chegou a isso. Mas hoje vocês têm aqui um deputado que faz a diferença todos os dias, lutando pela categoria.

Eu queria já encerrar. A importância são vocês aqui, o deputado. Deputado, parabéns pelo seu trabalho. Parabéns a vocês, porque vocês são aquela população, são os primeiros a atender a demanda nos bairros, nas delegacias. A população necessita muito de pessoas valorizadas para dar as condições de ela seguir em frente.

E só tem uma forma de ser isso, gente, é com uma política pública de qualidade, dando condições de vocês trabalharem no dia a dia. Então parabéns a toda a categoria e ao deputado aqui.

Obrigado e boa noite. (Palmas.)

 

O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Obrigado, vereador. Desembargador Luiz Edmundo, por gentileza, à nossa mesa. Uma salva de palmas. (Palmas.) Gostaríamos de convidar para uso da palavra o Dr. Wallace Paiva Martins.

 

O SR. WALLACE PAIVA MARTINS - Excelentíssimo Sr. Deputado Reis, é um prazer. Agradeço, em meu nome, em nome do procurador-geral de Justiça, o gentil convite. Sr. Vereador João Ananias; meu caro Aloisio Pupin, colega de carreira, a quem eu prezo muito; Dr. Marrey Uint, é um prazer também estar aqui com Vossa Excelência.

Meus amigos e minhas amigas, permitam me dirigir a vocês assim, de modo um pouco mais fraterno, um pouco mais prosaico. Eu estava aqui assistindo ao começo desta cerimônia, quando entoado o Hino Nacional e o Hino da Polícia Civil, e me tocou muito o Hino da Polícia Civil, um hino muito bonito, harmonioso.

Mas o que mais me tocou, deputado Reis, foi assistir a esses homens e a essas mulheres cantando o hino. O que mostra, sobretudo, a devoção que eles têm pela profissão que exercem, seja como delegados de polícia, escrivães, investigadores, e demais carreiras da Polícia Civil.

Meu pai, falecido, tinha um grande amigo na Polícia Civil. Muitos dos senhores conheceram Antonio Carlos de Castro Machado. Foi, muitos anos, amigo do meu pai, morreu recentemente. Eu, graças a Deus, tive a honra de que meu filho fosse delegado de polícia.

Não está aqui hoje, estava conversando com a doutora aqui, porque ele está no plantão, cumprindo o seu dever. E eu digo sempre, sempre tive grandes amigos na polícia. Um dos grandes amigos meus, que joga futebol comigo, quando eu jogava, hoje já não mais, era um policial civil investigador.

E eu sempre tive muito contato com a Polícia Civil. Quando fui promotor, em comarca do interior, uma proximidade muito grande com o meu delegado, vejam como eu gosto dele, eu chamo de “meu delegado” até hoje. Os juízes também chamam o promotor de “meu promotor”, e a gente fala “meu juiz”. Mas eu tinha muita sinergia com ele.

Eu entendo que a profissão das autoridades policiais e demais policiais é extremamente importante no sistema de Justiça e no sistema de Segurança Pública. Porque, notadamente, no mundo em que vivemos hoje, é necessário que haja uma Polícia Civil, uma Polícia Judiciária forte, atuante, com autonomia, com bons padrões remuneratórios, com tecnologia à disposição para o enfrentamento da criminalidade.

Não é só a pequena criminalidade, mas a macro ou a criminalidade organizada. Incêndios em florestas não acontecem por obra de Deus. Eu não estou querendo acusar ninguém, mas incêndio não acontece por obra de Deus. Além disso, nós vemos hoje, diariamente, exatamente esse quadro de impunidade, de insegurança.

Mas tudo isso será revertido, porque nós devemos acreditar no progresso, nós devemos acreditar que as relações humanas vão melhorar. E que, para combater o crime, fazer o bom combate, é preciso que nós tenhamos aqueles que tragam ao Ministério Público os elementos para levar à condenação daqueles que cometeram os ilícitos.

É por isso que eu creio na instituição policial, é por isso que eu respeito, me relaciono com ela, deputado, e é por isso que eu, em nome do procurador-geral de Justiça, quero me associar a este dia de valorização do policial civil. Que seja um dia 16 de outubro, mas que seja também todos os dias.

Muito obrigado. (Palmas.)

 

O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Passamos a palavra para o desembargador Luiz Edmundo Marrey.

 

O SR. LUIZ EDMUNDO MARREY UINT- Sr. Presidente, deputado Reis, vereador João Ananias...

 

O SR. PRESIDENTE - REIS - PT - Só, antes de o Dr. Marrey falar, eu gostaria de chamar a Dra. Jacqueline Valadares para fazer parte da Mesa. (Palmas.) Chamar também a Lúcia, porque nós estamos aqui e a gente precisa equilibrar a Mesa. (Palmas.) E chamar também o Dr. Bressan, que é o nosso coordenador-geral aqui da Assessoria da Polícia Civil da Assembleia Legislativa. (Palmas.)

Vocês só desculpem. É que aqui o espaço é bem reduzido, né? Seria importante que todos pudessem estar do lado de cá. Então, vamos sentir como se vocês estivessem do lado de cá, e nós, a Mesa, estivéssemos do lado de lá. Está bom?

Muito obrigado. (Palmas.)

 

O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Desembargador, agora está com o senhor.

 

O SR. PRESIDENTE - REIS - PT - Agora eu peço desculpa para o Dr. Marrey e passo a palavra a Vossa Excelência.

 

O SR. LUIZ EDMUNDO MARREY UINT- Deputado Reis, vereador João Ananias, Dr. Aloisio Pupin, Dr. Wallace, as senhoras que acabam de vir nos honrar e compor a Mesa, a palavra é pequena, até porque eu esqueci o improviso em casa. Mas para me congratular com esta Casa por este momento mais importante para a Polícia Civil.

Como disse o Dr. Wallace Paiva, o dia de valorização da Polícia Civil deve ser todo dia. Porque são os senhores que saem à luta, os senhores que saem de corpo aberto para defender a sociedade. Essa sociedade que muito pouco reconhece o trabalho dos senhores.

Então, esse dia é muito importante, ele deve ser renovado todos os dias, para que nós cidadãos nós sintamos mais seguros, que a sociedade consiga evoluir. Porque hoje, infelizmente, nós estamos caminhando para trás.

Nós estamos tendo uma modificação das coisas normais da vida e estamos entrando numa situação em que o crime organizado, o narcoestado é que está mandando. A gente vê, em diversas cidades do País, barbaridades, as pessoas terem que sair dos seus imóveis porque o crime organizado mandou.

E esta Casa tem uma responsabilidade muito grande sobre isso também, porque a parte legislativa tem que dar todo apoio à possibilidade das operações, regulamentar por lei penas mais pesadas, porque o que o bandido tem mais medo é pena longa. Isso não sou eu que estou falando; é uma pesquisa que já foi feita.

Então, meus parabéns à Assembleia Legislativa pela iniciativa, meus parabéns a todo o corpo da Polícia Civil do Estado de São Paulo. Eu os cumprimento e os respeito, porque sei que, desse lado, eu tenho uma mão amiga para me proteger.

Então, parabéns, deputado.

Parabéns a todos os senhores. (Palmas.)

 

O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Vamos passar a palavra à Dra. Jacqueline Valadares.

 

A SRA. JACQUELINE VALADARES - Olá, boa noite a todos. Não vou cumprimentar um a um na Mesa, vou cumprimentar a todos aqui em nome do nosso deputado Reis, que, de fato, como muito bem ressaltado pelo nosso vereador Ananias, é um dos nossos grandes representantes aqui, um grande parceiro da Polícia Civil, de todas as nossas entidades de classe.

A gente sabe que nós temos uma verdadeira casa no seu gabinete, é um lugar onde nós podemos apresentar todos os nossos pleitos. Ter o senhor ao nosso lado como parceiro é fundamental na luta pela valorização da nossa Polícia Civil, de todas as nossas carreiras, porque nós somos um conjunto. Nada é feito de forma isolada.

Então, ainda que eu esteja como presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia e represente a minha classe, eu sei, e todos nós sabemos, que o nosso trabalho é conjunto. E o seu gabinete representa isso, representa a união das nossas carreiras em prol da Segurança Pública.

E esta Mesa representa a união de uma forma geral, porque nós todos, atores do sistema de persecução penal - Ministério Público, Polícia Civil, Poder Judiciário, os senhores que integram o Poder Legislativo -, nós todos precisamos trabalhar de forma unida para que esse cenário, agora trazido, de insegurança, possa ser alterado. Ninguém consegue trabalhar sozinho, ninguém consegue resultados sozinho.

Então, é muito importante que, numa noite como essa, nós possamos nos reunir e valorizar esses profissionais que diuturnamente atuam em prol da Segurança Pública do estado de São Paulo, e a prova aqui é o filho do senhor, que neste momento está lá trabalhando. Infelizmente, neste momento, nós também temos vários colegas que estão reunidos velando um amigo que faleceu nesta noite, no trajeto, retornando para a sua residência.

Então, a prova de que um dia como este, uma noite de valorização, é no mínimo um alento para os nossos profissionais que se dedicam, que muitas vezes tiram dinheiro do próprio bolso... Eu vejo aqui representantes das DDMs, que a gente sabe que se empenham, criam espaços lúdicos para as crianças, muitas vezes com dinheiro próprio, da equipe; a própria equipe se une.

Então, nós sabemos e valorizamos demais o trabalho de cada um de vocês, de cada uma das senhoras que aqui estão. E é uma honra compor esta Mesa e participar desta noite. Parabéns pelo trabalho que cada um de vocês desempenha. Tenho certeza de que hoje são um motivo de orgulho para todos os familiares aqui presentes.

Parabéns a todos. (Palmas.)

 

O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Passamos a palavra para a Lúcia Helena, presidente do Sindicato dos Agentes de Telecomunicações Policial.

 

A SRA. LÚCIA HELENA - Boa noite a todos. Boa noite à Mesa, aos nossos convidados, também ao nosso deputado Reis, que, como a Dra. Jacqueline falou, está sempre incansável na luta com os policiais civis, policiais penais, peritos, como sempre eu o vejo aqui na Alesp, sempre levantando a bandeira para que nós sejamos tratados de forma que sejamos valorizados.

Mas eu quero dizer para você, policial civil - independente da minha carreira, mas eu estou falando para todas -, saibam que vocês são valorizados, sim, pela população que precisa de nós, você é valorizado pela sua família. Nós não somos valorizados pelo Governo, somos valorizados uns pelos outros. Família é importante e a família policial é sempre muito unida.

Como a doutora falou, as delegacias encontram dificuldades e sempre um policial está ajudando o outro, socorrendo o outro. Então sintam-se valorizados e busquemos a nossa valorização.

Obrigada por cada um pelo trabalho que vocês executam, pelo trabalho que os aposentados também já executaram, são valorosos também.

E aos que estão na ativa, o meu muito obrigada. (Palmas.)

 

O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Passamos a palavra para o Dr. Hélio Bressan, delegado-chefe da Assessoria de Polícia Civil da Alesp.

 

O SR. HÉLIO BRESSAN - Boa noite a todos. Tive o privilégio de vir falar daqui, meu querido Reis, não é? Um privilégio que poucos tiveram. Quero começar agradecendo e cumprimentando o deputado Reis, porque o senhor sabe tão bem quanto eu, porque é um policial civil também, que é tão difícil a gente ser homenageado.

Que cada vez que a gente tem a oportunidade de ser homenageado a gente tem que agarrá-la e agradecer muito àquele que fez. Por isso eu peço uma salva de palmas para o deputado Reis. (Palmas.)

Eu vou cumprimentar a Mesa na pessoa do Dr. Pupin, porque o Dr. Pupin é um amigo pessoal, e peço que os outros demais não se ofendam com isso, porque a gente não precisa de tanto protocolo.

Quero dizer a todos vocês que eu faço o que amo e amo o que eu faço e tenho absoluta certeza de que todos vocês, policiais civis que estão aqui hoje nesta Casa, sentem exatamente a mesma coisa que eu sinto, amor pela Polícia Civil. Um amor que nem sempre é reconhecido, deputado Reis, nem sempre, mas que isso não importa.

O sol nasce de madrugada... Naquela madrugadinha o sol começa a nascer, e tem tanta gente que está dormindo e não consegue ver um espetáculo tão maravilhoso que é o nascer do sol. Eu jamais vou me arrepender de qualquer coisa que a gente tenha feito, porque eu tenho certeza que dentro do nosso coração, dentro da nossa vontade nós vamos sempre fazer o melhor em prol da nossa população.

A população pode, deve e tem que esperar de nós sempre o melhor, porque cada um dos policiais civis que estão aqui - e todos aqueles que estão hoje nos seus plantões e os que estarão amanhã - vão fazer pela população de São Paulo o que há de melhor, porque nós somos os melhores.

Que Deus abençoe todos vocês.

Muito obrigado pela paciência de terem me ouvido.

Uma boa-noite. (Palmas.)

 

O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Queremos agradecer a todos e todas que estão acompanhando pelas redes sociais da Alesp. Deputado Reis, passamos a palavra para o senhor. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - REIS - PT - O Dr. Bressan já gostou de vir aqui, já está ensaiando. Bom, cumprimentar todos e todas e agradecer a presença de cada um, muito importante que vocês ocupem esta Casa de Leis. Esta Casa pertence a vocês, então quando a gente chama para vir para cá é muito importante que... É como se vocês estivessem na casa de vocês.

Então esta Casa é da Polícia Civil, ela é dos policias civis e os policiais civis tem que ocupar esta Casa, porque quando os policiais civis ocuparem esta Casa é sinal de que o Governo vai reconhecer a nossa força. Quando o Governo vê a polícia aqui ocupando todas as cadeiras... Ele está assistindo lá, não sei se vocês sabem disso, na Casa Civil, eles ficam assistindo a tudo o que acontece aqui.

Então é importante que a Polícia Civil possa se apropriar desta Casa, possa se apropriar para quando ela reivindicar o governo falar: “Não, é uma categoria forte, é uma categoria unida, é uma categoria que tem presença, e eu tenho que atender as demandas dos policiais civis”.

Eu quero agradecer o Dr. Wallace, e agradecer a presença... Ele veio aqui prestigiar a Polícia Civil. Eu fiquei muito contente, porque nós fomos até o Ministério Público para pedir que eles entrassem no TJ com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade contra o dispositivo, classe ou nível, da Lei nº 354, a lei de aposentadorias.

Nós fomos muito bem recebidos lá, eu levei os sindicatos, o Sindicato dos Investigadores, dos Escrivães, dos Delegados, das Delegadas e as associações. Levei-os, receberam-nos e nós mostramos ali na Lei nº 354 e na Emenda nº 49, a emenda constitucional, que não era justo que, e não é justo, que o policial quando já tem tempo para se aposentar, requer a sua aposentadoria e ele não tem cinco anos na classe e ele volta para a classe anterior, ele é despromovido.

Eu até argumentei que a Polícia Militar, ela ganha, o policial ganha um posto imediato, ganha uma promoção e a Polícia Civil perde a promoção. O Ministério Público fez lá o seu parecer e falou: “Olha, deputado, nós não vamos entrar com a ADI, porque seria...

Teria que entrar lá em Brasília, teria que entrar no Supremo, porque é uma lei estadual e uma emenda à Constituição do Estado em decorrência da Constituição Federal, mas nós vamos fazer um parecer”.

E eu agradeço porque foi um parecer muito bem feito, esse parecer do MP de São Paulo. Nós convencemos a Gleisi Hoffmann a entrar com essa ADI, quando era presidente do PT na época, e ela entrou com a ADI nº 7.676.

Está lá anexado, doutor, o parecer do Ministério Público de São Paulo, que V. Exa. redigiu e redigiu muito bem. Ainda falou na época: “Meu filho passou no concurso e agora já descobri que ele já até tomou posse, já está trabalhando em uma delegacia”. Qualquer dia eu vou visitá-lo. Então muito obrigado. Parabéns, porque foi importante o trabalho do Ministério Público de São Paulo e nós fomos muito bem acolhidos. (Palmas.)

Hoje essa ADI já tem um voto do ministro Flávio Dino reconhecendo a inconstitucionalidade, ela vai entrar agora... Nem posso falar, porque se eu falo aqui, o governador deve estar assistindo, aí ele liga lá para o ministro e fala: “Pede vista”. Entendeu?

Por que o ministro Gilmar Mendes pediu vista e ficou lá 120 dias parada essa ADI lá no Supremo, quando ela já poderia ter sido votada, não é? Os ministros já poderiam ter depositado os seus votos lá. Eu até pedi para os sindicatos entrar como amigo da corte para forçar, mas não entraram.

Mas a gente espera que agora ela voltando seja declarado inconstitucional esse dispositivo da Lei nº 354 e da Emenda nº 49, que diz que se não tiver cinco anos na classe ou nível o servidor público... E não são só os policiais.

Vamos pensar que nível: professor tem nível - nível um, nível dois - e outros servidores do estado. Ou seja, quando cair isso, vai cair para todo mundo. E vai ser fruto de um trabalho nosso com a participação do Ministério Público de São Paulo. Então muito obrigado. (Palmas.)

Cumprimentar o Dr. Luiz Edmundo Marrey, agradecer a presença, agradecer as suas palavras, dar os parabéns pelo seu trabalho, pela sua trajetória. Para nós, para os policiais civis, acho que foi de suma importância a participação de V. Exa. aqui neste Dia de Valorização dos Policiais Civis.

Também agradecer a presença do Sr. Aloisio Pupin, também procurador do Ministério Público, que foi convidado pelo Dr.  Bressan, mas que está abrilhantando a nossa Mesa. Obviamente que não tive participação na formação da Mesa, então se alguém depois ficar chateado comigo, desculpe-me, por mim a Mesa seria todos vocês, mas o espaço aqui...

Talvez nós escolhemos o JK porque, obviamente, aqui é onde acontecem os debates todos os dias, onde os deputados votam os projetos, então falei: “A gente precisa de um espaço. A Polícia Civil é grande, precisa de um espaço também condizente com o que representa a Polícia Civil”.

Por isso que falei e fui lá, conversei com o presidente André do Prado e falei: “André, quero fazer a sessão solene, mas quero fazer no JK, porque ano passado nós fizemos lá em um espaço pequeno”. Aí ele olhou para mim, olhou para o chefe de gabinete dele e já falou: “Não, o Reis está pedindo, então é para atender”.

Então, aí reservou, autorizou, porque o uso deste espaço tem que ter autorização do presidente, então ele autorizou o uso. Falei: “Porque a gente quer um espaço que represente realmente o que significam os policiais civis para o estado de São Paulo e para esta Casa Legislativa”. (Palmas.)

Cumprimentar o vereador João Ananias. Você sabe que quando saí da Câmara Municipal, quem ficou lá no meu lugar foi o vereador João Ananias e ele é coautor de todos os meus projetos, porque deixei lá cerca de 100, 120 projetos, não me lembro bem. Em que pese que aprovei na cidade de São Paulo 95 leis, leis importantes, leis estruturantes, deixei vários projetos lá.

Inclusive tem um que vou pedir para o vereador João Ananias, inclusive, até marcar, quem sabe, uma reunião com o prefeito e a gente levar lá os Sindicatos da Polícia Civil.

Até porque o prefeito gosta muito da Polícia Civil, gosta muito dos policiais, o prefeito Ricardo Nunes, e a gente conversar com ele sobre garantir o bilhete com gratuidade para os policiais civis, militares, técnico-científicos e penais na cidade de São Paulo.

Isso já foi um projeto que aprovei lá atrás e vetaram na minha primeira legislatura, porque a gente faz e eles vetam, igual o Tarcísio, vetam tudo o que a gente faz. E aí aprovei novamente e o João Agripino Doria, que na época era o prefeito, vetou.

E agora reapresentei esse projeto e o João Ananias é coautor nesse projeto e aí outros vereadores pediram, porque quando falam de polícia todo mundo quer andar de braço dado com a polícia, então, na época eles foram lá e eu vi que todos pediram coautoria, vi que tem vários pedindo coautoria.

Quero pedir, ele já foi aprovado em primeira votação, gostaria que você marcasse uma reunião com o prefeito e a gente pudesse conversar com ele para você colocar para votar em segunda votação e o prefeito sancionar e garantir a gratuidade no transporte público para os policiais da cidade de São Paulo. (Palmas.)

 

O SR. JOÃO ANANIAS - Deputado, ele esteve para ser votado ontem e anteontem. Quase foi para a votação ontem, mas tiraram de pauta assim que o Misasi pediu para tirar.

 

O SR. PRESIDENTE - REIS - PT - Quem pediu?

 

O SR. JOÃO ANANIAS - O Misasi disse que o prefeito iria ter desgaste e não iria sancionar novamente. Então vamos tentar, vamos negociar novamente.

 

O SR. PRESIDENTE - REIS - PT - Não, vamos marcar uma conversa com o prefeito e aí a gente leva os presidentes das entidades classistas. A gente faz uma mesa redonda e a gente vai sensibilizar ele. Até outro dia ele estava discutindo Tarifa Zero para todos, então por que não discutir tarifa zero para os policiais? Vamos conversar. A política é a arte da negociação. Vamos negociar e estou aguardando você marcar.

Também o Dr. Bressan, que está aqui, assumiu aqui a assessoria da Polícia Civil, reconhecer e dar os parabéns para ele. E não vejo nenhum policial reclamar dele, ele trata as pessoas com respeito, com dignidade e o que a gente quer é isso. É que mesmo os nossos chefes nos tratem bem, tratem os seus policiais bem. A gente quer isso.

Estou cobrando esse comportamento do comando aqui da Polícia Militar, porque vi que tem comportamento deles com os subordinados que eu não concordo. E obviamente estou aqui, não fui eleito para alisar cabeça de ninguém. Desculpem-me aqueles que pensam que vou passar a mão na cabeça deles. Se eu vir as coisas erradas vou vir aqui e vou falar, vou cobrar quem tem a responsabilidade de resolver.

Então vejo que na Polícia Civil os policiais aqui trabalham com o Dr. Bressan, falam bem dele, elogiam e dou os parabéns, porque o senhor respeita todos os seus subordinados, todos aqueles que estão na sua assessoria. Parabéns, é isso que a gente espera de todos. (Palmas.)

Também cumprimentar a Dra. Jacqueline Valadares, e espero que vocês se sintam representados com ela à Mesa, todos os delegados, as delegadas se sintam representados. Não fui eu quem montou a Mesa, mas fiz questão de que ela fosse chamada para a Mesa.

E também a Lúcia, representando todos os demais servidores. Que vocês se sintam representados também com a Lúcia, porque são pessoas que no dia a dia lutam por vocês, brigam por vocês. E aí estendo a todos os representantes aqui de associações e sindicatos que estão aqui presentes, espero que o Rodrigo Mar, que é o mestre de cerimônia, que fale o nome de todos vocês.

Na realidade preparei um discurso de duas horas para vocês, mas vou tentar ser bastante lacônico na minha fala. Já falei dessa questão da Adin nº 7.676, que a gente espera que muito em breve o Supremo possa dar a resposta para a gente. Mas mesmo assim nós estamos trabalhando aqui na Assembleia Legislativa para derrubar os vetos de alguns projetos que foram aprovados aqui pelos deputados e pelas deputadas.

Eles prepararam um discurso para eu falar aqui enorme, olhe, mas não vou seguir, tá? Fiquem tranquilos, não vou seguir.

Levantei, dos 274 vetos que essa gestão fez aos projetos dos deputados e das deputadas, 190 vetos totais, 74 vetos parciais. De todos esses projetos tem seis projetos que têm relação com os policiais.

Então um deles é a gratuidade no transporte entre cidades para os policiais civis, militares, técnico-científicos e penais. Tem policiais que moram em São Paulo e trabalham no interior, tem policiais que moram no interior e trabalham em São Paulo, então é justo que o Governo garanta a gratuidade para irem para casa e voltarem para o trabalho e assim por diante.

Nós fizemos um projeto bastante importante, nº 1.712, que era buscar compensação tributária, ou seja, a empresa de transporte emite o boleto, “Olhe, moro lá na Baixada Santista e trabalho aqui em São Paulo”. Não sei qual é a empresa que faz o transporte lá.

Vamos dizer que fosse a Cometa. Ele vai entrar na plataforma e vai dizer quantas condução toma durante os 30 dias e o Governo vai ter o conhecimento e vai autorizar que a empresa emita o boleto e aquele boleto possa ser compensado no ICMS. Que a empresa recolhe o ICMS. Então em vez de o Governo ir lá pagar para ela, abate no imposto. Um projeto que não tem vício de iniciativa e não é inconstitucional.

O governador vetou dizendo que já existe uma política de transporte para os policiais. Tem 11 ônibus que compraram para a Polícia Militar, mas não resolve a demanda da Polícia Civil, da Polícia Penal e da Polícia Técnico-Científica. Então o que nós queremos?

Que os deputados aqui, que dizem que são defensores dos policiais, que amam os policiais, que adoram os policiais, para que eles façam um gesto para os policiais derrubando o veto desse projeto. É derrubar o veto.

Porque, na realidade, quem dá a última palavra não é o governador. O governador é o administrador, a última palavra quem dá é o povo. Nós somos o povo. O povo está representado pelos 94 deputados que estão aqui.

Como não dá para ter aqui 46 milhões de pessoas decidindo, elas elegem os seus representantes para falar em nome delas. Então vem os 94 deputados e o Governo consulta eles: “Eu posso fazer isso? Posso. Posso fazer aquilo? Posso ou não posso?”. Quem decide se pode ou não pode é o Parlamento.

Então, quando o Governo põe um veto a um projeto que é importante para os policiais, o Parlamento tem o poder de derrubar o veto. Aí eles vão ter que se colocar, se realmente eles estão do nosso lado ou não. Então a gente espera que esse projeto tenha o seu veto derrubado.

E eu já chamei todos os líderes, vou no Colégio de Líderes agora, semana que vem, vou apresentar para eles, já notifiquei todos dessa questão, que precisa derrubar esse veto, e inclusive o presidente da Casa. Então a gente espera que eles façam um gesto aos policiais, derrubando esse veto.

O outro projeto é o projeto que trata da funcional digital. É importante. Qual o problema de ter uma funcional digital? O governador vetou. Olha, hoje se o bandido pega o policial e vê que ele tem uma carteira, aquela carteira de polícia, ele já atira no policial.

Ele descobre que é policial e já...Então, pode sim ter uma carteira que está lá, no celular, de forma digital, e você busca ela lá e se apresenta. Então a funcional digital, também que foi vetada pelo governador.

Tem um outro projeto que trata da policial gestante, a policial feminina gestante, que não pode estar nas mesmas condições dos demais policiais. Ou seja, tem que ter um tratamento diferenciado. Eu não posso colocar uma policial gestante para conduzir presos, escoltar presos, cuidar de presos. Então tem que ter um tratamento diferenciado. E esse projeto também foi vetado.

Então o que a gente está cobrando do governador, cobrando dos deputados? Que derrubem esse veto que o governador, não sei por que, acabou vetando. É um gesto para os policiais.

A outra questão, que eu estava aqui do lado: a gente tinha uma audiência para discutir o Orçamento, e é muito importante essa questão do Orçamento, porque o trabalho diário de vocês depende do Orçamento. O combustível na viatura, a viatura nova, o computador, a estrutura na delegacia depende do Orçamento.

E o que a gente viu? Que a peça orçamentária trouxe redução, por exemplo, no investimento na Segurança Pública. Não há previsão de reajuste salarial. Tem lá 6,23 no Orçamento para pessoas em cargos sociais que isso tem relação com quinquênio, sexta-parte, contratação de novos policias, mas não tem a previsão de reajuste para os servidores na LOA, na Lei Orçamentária para o ano que vem. Então lá no debate eu pedi a eles que pensassem melhor e que colocassem no Orçamento o reajuste para os servidores.

A outra questão é a Lei Orgânica da Polícia Civil. Nós estamos cobrando, o governo montou um grupo de trabalho, e, até hoje, ele não apresentou qual é a regulamentação que ele vai fazer com relação à Lei 14.735. E essa regulamentação também pressupõe recursos.

Então eu pedi lá na comissão de Orçamento que eles colocassem uma dotação orçamentária também tratando da valorização dos policiais na nova Lei Orgânica que o governo tem que mandar. O Governo manda uma lei e não tem recurso para bancar ela? Então tem que estar no Orçamento do ano que vem.

Para vocês terem uma ideia, a redução no investimento da Secretaria de Segurança Pública, é de 59%, no investimento. Em 2025, a dotação era de 851 milhões, 277 mil reais. Na LOA do ano que vem, caiu para 340 milhões. Ou seja, praticamente 510 milhões a menos no Orçamento do ano que vem.

E na Secretaria de Administração Penitenciária, menos 52%, eram 126 milhões, vieram 59 milhões. Uma redução de 67 milhões na administração penitenciária. E no que se refere ao combate ao crime organizado que é a coisa gritante: é uma redução, esse ano, de 660 milhões, para 330 milhões na LOA no ano que vem.

Então nós fomos lá debater a questão orçamentária. E aí tem várias reduções, porque se eu vou falar aqui, é uma lista... São três páginas só de redução, tudo relacionado à Segurança Pública, na formação, é muita coisa.

E a outra redução que nós identificamos é no Iamspe, que é importante defender essa questão da saúde do servidor público. Então nós temos uma redução de 17% no Orçamento do ano que vem para a saúde do servidor público. Então nós também pedimos que a comissão pudesse resolver isso aí e adequar esse Orçamento que o Governo mandou para garantir que, pelo menos, o atendimento à saúde dos servidores públicos lá do Iamspe seja garantido.

Então é um pouco o que eu tenho para falar para vocês. Não são boas notícias. “Não tem dinheiro para dar aumento, não tem.” Então nós precisamos cobrar. E agora, quando eles finalizarem o Orçamento, porque vai ter um relator, cobrar que ele corrija essas distorções que vieram do Governo.

Porque na realidade é o que eu sempre digo: o Governo é o administrador, ele manda para cá a vontade dele, mas o povo, aqui, é quem tem que decidir. Nós deveríamos ter uma maioria aqui do povo. Infelizmente, o Governo tem a maioria. Praticamente 26 a 68.

Quem sabe na próxima legislatura a gente consegue inverter isso, ter mais representantes do povo e menos do Governo. Porque se a gente tiver mais representantes do povo, tem uma série de coisas que o Governo quer fazer, o povo pode mudar, porque o povo é quem dá a última palavra.

Dizer que o dia 16 de outubro é o dia para a gente lembrar do que aconteceu em 2008, quando foram lá, vários policiais que estão aqui foram lá com a pauta de reivindicação para o governador Serra. E eis que ali foram recebidos com bomba de gás, balas de borracha, bombas de efeito moral.

Então esse dia ficou cravado, foi um dia de luta. O dia 16 de outubro é um dia de luta. É um dia para cobrar o Governo a valorização. É um dia para a gente falar para o Governo o que a gente quer.

Então a gente quer salários dignos, a gente quer uma Polícia Civil bem estruturada, a gente quer uma polícia valorizada, bem qualificada, bem formada, com plano de carreira e com respeito. É isso o que a gente quer. (Palmas.)

Muito obrigado.

 

O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Queremos registrar e agradecer a presença de Adilson Ferreira, diretor do Sindicato dos Investigadores de Polícia do Estado de São Paulo; Rodomil Francisco, presidente do IPA; Abel Fernandes, diretor da Associação dos Consultores, Assessores e Articuladores Políticos do Estado de São Paulo; Nataly Monaro, assessora do deputado federal Ribamar Silva; Dr. Issao Hoshino, representando o deputado Márcio Nakashima. Uma salva de palmas a todos. (Palmas.)

Chegou o momento tão esperado. Neste momento, daremos início à entrega das placas em homenagem aos policias. A dinâmica vai funcionar da seguinte forma: pedir para o deputado Reis se colocar aqui no centro, nós vamos chamar o homenageado e quem fez o convite. Está ok? E aí nós tiramos uma foto inicial e vamos para o próximo.

Gostaríamos de homenagear a Dra. Jesleny Batista Alves Cavalcanti, delegada de Polícia desde 2009. Também atua no acesso à educação, saúde e bem-estar das comunidades desde 2023. É titular na Delegacia da Mulher da Capital, São Mateus. Indicada pelo próprio deputado Reis. (Palmas.)

As fotos. Fotógrafos, por favor.

 

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- É entregue a homenagem.

 

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O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Hélio Bressan, delegado da Polícia Civil, com 39 anos de carreira, já atuou em prol à defesa do idoso, da mulher e contra a violência digital. Atualmente, exerce o cargo de delegado-chefe da Assessoria da Polícia Civil da Alesp. Indicado por Jefferson André dos Santos, Assistência da Polícia Civil na Alesp.

 

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- É entregue a homenagem.

 

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O SR. PRESIDENTE - REIS - PT - Eu vou quebrar o protocolo, porque esse cerimonialista, esses MCs, não é? Vou chamar também a doutora para ela fazer uma breve palavra. Doutor.

 

O SR. HÉLIO BRESSAN - “The ladies first”, não é? Primeiro as mulheres.

 

A SRA. JESLENY BATISTA ALVES CAVALCANTI - Obrigada, obrigada, doutor. Boa noite a todos. Cumprimento os ilustres convidados da Mesa, os meus colegas policiais, autoridades presentes, Exmo. Dr. Deputado Reis, muito obrigada pelo convite. Em meu nome e, principalmente, em nome das Delegacias de Defesa da Mulher do Estado, faço-me presente e faço a representatividade das minhas meninas, aqui algumas delas presentes também.

Ao meu marido, obrigada pela presença e paciência. Muito obrigada pelo convite, é uma honra, com muita satisfação e emoção que eu recebo essa gratificação em nome do nosso trabalho, do nosso esforço, que é uma vocação, é um sacerdócio.

São 24 horas trabalhando à frente do combate à violência doméstica, com muito gosto, com muito orgulho, de valorização da policial civil, de todos os senhores, do nosso trabalho e do nosso esforço.

Muito obrigada a todos por tudo. (Palmas.)

 

O SR. HÉLIO BRESSAN - Bom, essa homenagem não é só minha, essa homenagem é de todos os escrivães que sempre trabalharam comigo e na pessoa do Panela, que está lá em cima. Fica de pé aí, jacaré! Aí, olha! Obrigado.

O Valter Corrêa, como investigador que está comigo há tantos e tantos anos, o Marcelo, delegado, Dr. Albano, que foi meu chefe muitos anos, não é? E todas as demais carreiras da Polícia Civil que estiveram comigo e que me ajudaram a chegar aqui e hoje estar tendo a alegria de receber - isso aqui é de todos vocês.

Beijo no coração, que Deus abençoe todos. (Palmas.)

 

O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Parabéns, doutor. Renato Martins, escrivão de Polícia há 34 anos, ingressou como escrivão mais jovem do estado de São Paulo. Atualmente, é presidente do Sinpolsan e lotado na Central de Polícia Judiciária. Uma salva de palmas, indicado pelo deputado Reis. (Palmas.)

 

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- É entregue a homenagem.

 

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O SR. RENATO MARTINS - Boa noite a todos. Agradeço ao deputado, sinto-me enaltecido, a todos da Mesa, meu professor Wallace de Paiva Martins, é sempre uma honra reencontrá-lo. Eu não esperava, assim, esse lisonjeio, obrigado.

Lembrar essa data importante, como o deputado lembrou, é para nós não esquecermos que dia 16 de outubro, há 17 anos, marcou um confronto inaceitável, um governo irresponsável, que repudiou uma manifestação legítima de valorização da categoria. Foi recebido com agressão, com bombas de gás lacrimogênio e isso não deveria jamais ser esquecido.

Nenhum governo sério deveria deixar de abrir o caminho do diálogo, que é isso que nós estamos fazendo desde o dia 23 de novembro, quando foi promulgada a Lei Orgânica Nacional. O Governo do Estado vem evitando entregar a minuta da nova Lei Orgânica, que nós ansiamos que traga algum tipo de valorização.

O policial civil do estado mais rico da federação não pode continuar convivendo com síndrome de “burnout”, com depressão, com suicídio, com um dos quatro piores salários do País. E essa data é para a gente tentar se manter vivo, fortes, unidos, lutando e exigindo que o Governo reconheça o nosso valor - passa por valorização salarial, passa por aumento.

Nós temos um déficit de 15 mil policiais civis ainda no estado de São Paulo, estamos com sobrecarga de trabalho, estamos com as unidades bastante depreciadas, temos viatura em situação bastante precária. O policial civil merece respeito.

A data enaltece a importância do policial e eu me sinto lisonjeado e dedico isso a todos os policiais civis do estado de São Paulo e agradeço muito ao deputado, por esse respeito que o senhor tem dedicado a todos nós.

Um abraço.

Obrigado. (Palmas.)

 

O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Janir Aparecida de Paula, escrivã de Polícia da Classe Especial, com passagens pelo DAP, Demarco, Deic, DHPP e outras instituições. Atualmente, chefia a 5ª Seccional de Polícia Leste, Departamento de Polícia Judiciária, indicada por Vagner Lobassi. (Palmas.)

 

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- É entregue a homenagem.

 

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A SRA. JANIR APARECIDA DE PAULA - Eu abro a minha palavra com a graça e a paz do Senhor Jesus. Estou aqui hoje representando o escrivanato de Polícia, a Polícia Civil, territorial Polícia Civil da Capital, a minha carreira de escrivã de Polícia.

Forte, porque hoje perdemos um amigo especial, mas a Polícia, deputado, exige isso da gente, que nós superemos a dor, a chuva e, às vezes, os nossos medos para que nós façamos honrar o nome da Polícia Civil do Estado de São Paulo. Então, eu gostaria de dizer ao senhor, por esse momento, o Vagner, agradecer.

Eu nunca imaginei minha mãe ia estar aqui com 80... Ela fala que tem três, mas é quatro, 84 anos. Meu neto, minha filha e minhas irmãs. Eu fiz questão que eles viessem para que eles soubessem que nós fazemos parte de uma grande família.

E eu agradeço a todos vocês que saíram de suas casas e deixaram seus compromissos para vir aqui e defender um dia que foi histórico para todos nós, um dia de grande luto e de grande batalha, um dia que nós superamos a dor, como é para nós da 5ª Seccional hoje, que estamos superando a dor da perda de um grande companheiro, um grande chefe, Dr. Vander Cristian, a quem eu ofereço esse momento, essa oportunidade e essa placa.

Então, senhores, fiquem firmes, sigamos firmes. A Polícia Civil quer que nós sigamos em frente. Pode ser difícil, deputado, mas se fosse fácil, seria outra Polícia, não a Civil do Estado de São Paulo, certo, gente? (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - REIS - PT - Valeu, parabéns. Parabéns!

 

O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Obrigado. (Palmas.) Eduardo César Ribeiro, investigador de Polícia, chefe da Delegacia Seccional de Polícia de Americana, com 24 anos de experiência na área de Segurança Pública, já atuou como investigador chefe em diversos municípios do estado. Uma salva de palmas. (Palmas.)

Indicado por Anselmo Guarnieri e delegada Dra. Martha Rocha de Castro. Se estiverem presentes, venham para a foto oficial.

 

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- É entregue a homenagem.

 

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O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Aproveitar e agradecer a presença de Wagner Nunes, diretor financeiro do Sindicato dos Trabalhadores na área de Segurança Pública do estado de São Paulo. Obrigado pela presença. (Palmas.)

 

O SR. EDUARDO CÉSAR RIBEIRO - Boa noite a todos. Eu acho que do interior tem pouca gente aqui, mas venho aqui primeiramente agradecer à Mesa pelas palavras do pessoal que representa a Polícia Civil, do Ministério Público e, principalmente, ao Reis.

Estamos lá no interior, poucos funcionários, acho que mais como um braço forte, não é, doutora? Lutando contra criminalidade, contra PCC e prendendo bastante, tem a rota caipira do tráfico de droga, a gente prende bastante lá.

 

A SRA. MARTHA ROCHA DE CASTRO - Nossa! (Palmas.) Muito obrigada. Cumprimento todos da Mesa, minha parceira, querida Jacqueline, batalhadora; cumprimento o deputado, em especial, o deputado Reis, nosso amigo, nosso parceiro da Polícia Civil.

A gente tem acompanhado o seu trabalho, Reis, e essa valorização do policial, ele é merecedor de ser relembrado, lembrado, o trabalho que ele faz. E aqui o nosso amigo Anselmo, de longa data também. (Palmas.) Trabalhamos muito tempo juntos.

Então, parabéns a todos e parabéns ao César. O César é um policial de extrema importância à frente da Delegacia Seccional de Polícia, chefe da Delegacia Seccional de Polícia, que nos está trazendo, colhendo os frutos que nós desenvolvemos. Nós estamos colhendo agora.

E quando falo em Polícia Civil, eu amo a Polícia Civil, eu não saberia fazer mais nada se não fosse policial civil, se não fosse delegada de Polícia. Então, agradecemos ao Reis por relembrar a todos, à população, que nós estamos aqui para servir a população.

Obrigada, Reis, por tudo. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - REIS - PT - Parabéns.

 

O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - José Eraldo Fernandes de Paiva, após 27 anos de carreira, nos quais chefiou diversos distritos policiais, atualmente está em exercício no 1º Distrito Policial da Liberdade. Indicado por Wolney Marçal dos Santos, escrivão de Polícia. (Palmas.)

 

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- É entregue a homenagem.

 

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O SR. JOSÉ ERALDO FERNANDES DE PAIVA - Deputado Reis, quero cumprimentar V. Exa. e, em vosso nome, cumprimento cada membro da Mesa. Muito obrigado por este momento tão importante. Agradecer ao Wolney, que indicou o meu nome. Amigos de muita data, não é, Wolney? Trabalhamos juntos há muito tempo.

Agradecer, acima de tudo, à minha esposa, Neide, que se encontra ali. (Palmas.) Ela que me incentivou a entrar na Polícia Civil há 29 anos. “Eraldo, faz o concurso que você vai passar.” Eu até desacreditei, mas eu não tinha o dinheiro para fazer a inscrição. Ela conseguiu um dinheiro emprestado, fez a inscrição e trouxe para mim a apostila e o comprovante. “Eraldo, você vai passar.”

E graças a Deus fiz da minha profissão a coisa mais importante da minha vida. Sempre atendi pessoas de baixo nível, de alto nível, da mesma forma. E de médio nível também. Porque é do meu jeito, do meu ser, da minha educação.

Muito obrigado a todos. (Palmas.)

 

O SR. WOLNEY MARÇAL DOS SANTOS - Boa noite a todos, boa noite à Mesa, principalmente ao deputado Reis, que eu tenho um orgulho tremendo dele. Ele realmente combate igual a nós, na Polícia Civil. Gostaria também de agradecer à Dra. Martha Rocha, com quem eu trabalhei há 32 anos no 13º; o Anselmo também. Graças a Deus estamos todos aqui.

Eu queria sempre... No ano passado eu falei e neste ano eu repito: eu gostaria que o deputado Reis saísse a governador do estado de São Paulo. (Palmas.) Seria uma tremenda mudança para nós, para a população do estado de São Paulo, interior inclusive.

Então, muito obrigado, muito obrigado ao Vagner, assessor do senhor. Sem eles o senhor não iria conseguir fazer o trabalho.

Obrigado aos assessores do deputado Reis. (Palmas.)

 

O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Valter Corrêa, investigador de Polícia, Classe Especial. (Palmas.) Com 53 anos de polícia, foi um dos fundadores da Delegacia de Roubo a Bancos, do Deic e passou por diversas instituições. Atualmente desempenha funções na Alesp. Indicado por Marcelo Lopes, delegado-assistente da Polícia Civil da Alesp. (Palmas.)

 

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- É entregue a homenagem.

 

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O SR. VALTER CORRÊA - Boa noite a todos. Quero agradecer principalmente ao deputado Reis, no qual eu cumprimento toda a Mesa. Dizer da minha satisfação em estar recebendo esta homenagem maravilhosa que foi proporcionada pelo nosso deputado. Muito obrigado, deputado. (Palmas.)

 

O SR. MARCELO LOPES - Quero inicialmente agradecer a iniciativa, Exmo. Deputado Reis, membros da honrosa Mesa e a todos os presentes, e dizer que é motivo de muito orgulho e satisfação prestar essa homenagem, justa homenagem ao Valter Corrêa, investigador de Polícia a quem tanto admiro. Meus parabéns, Valter. (Palmas.)

 

O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - João Ribeiro Oba. Médico legista Classe Especial, aposentado. Atuou por 33 anos na polícia e é atual presidente da Associação dos Médicos Legistas do Estado de São Paulo. Indicado pelo deputado Reis. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - REIS - PT - O dr. médico legista avisou que não poderia vir, porque teve um problema, um caso de óbito na família.

 

O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Aberonaldo Dias da Silva. Escrivão de Polícia Primeira Classe. Com 24 anos de Polícia Civil, trabalhou no Governo do estado de São Paulo, na Secretaria de Segurança Pública, na Acadepol, e chefiou delegacias no estado de São Paulo. Após décadas de árduo trabalho, aposentou-se em seis de setembro de 2022. Indicado por Daniel Simplício da Silva, escrivão de Polícia. (Palmas.)

 

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- É entregue a homenagem.

 

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O SR. ABERONALDO DIAS DA SILVA - Quero cumprimentar a todos, cumprimentar a Mesa, o deputado Reis, representante desta Casa. Quero expressar minha profunda gratidão a Deus, por ter me guiado até aqui. Agradecer também a minha esposa, a Dri, que está ali.

A mais bela de todas. (Palmas.) Meus filhos Wellington, Filipe, meus netos Nicolas, Arthur, Heitor e mais um que está vindo por aí. Deus abençoe a todos.

Muito obrigado por fazer parte desse momento tão especial na minha vida. (Palmas.)

 

O SR. DANIEL SIMPLÍCIO DA SILVA - Boa noite a todos. Trabalhei 30 e poucos anos em delegacia, conheci muita gente boa, mas esta pessoa aqui... E o Reis também, trabalhamos juntos lá também. Mas o Aberonaldo Dias é íntegro, uma pessoa idônea e de caráter irrefutável.

Parabéns.

 

O SR. PRESIDENTE - REIS - PT - Parabéns. O Daniel, gente, eu trabalhei com ele. Quer dizer, eu ainda estou lotado até hoje no 37º DP, no Campo Limpo. O Daniel era escrivão lá. Quando eu me elegi vereador, eu ia visitar a delegacia e ninguém me conhecia.

Eu entrava lá: “Pois não, o que o senhor quer?” Eu falei: “Não, eu trabalho aqui." "Nunca vi o senhor aqui.” Aí eu falei assim: “Não, é que estou lá na Câmara e tal.” Mas o Daniel tem uma foto minha trabalhando com ele lá, digitando boletim de ocorrência. É o único que tem a foto.

Muito obrigado, Daniel. (Palmas.)

 

O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Bruno Lazzari. Atual presidente do Sindicato dos Peritos Criminais e diretor jurídico da Associação Brasileira de Criminalística. Perito há 8 anos, tem grande presença na luta contra os maus-tratos aos animais. Indicado pelo deputado Reis. (Palmas.)

 

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- É entregue a homenagem.

 

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O SR. BRUNO LAZZARI - Muito boa noite a todos e a todas. Gostaria de cumprimentar o deputado Reis e, através dele, todos os membros da Mesa. Essa homenagem não é para mim.

Esta homenagem é para todos os peritos e peritas que mesmo recebendo os piores salários do País, mesmo tendo a maior carga de trabalho, permanecem 24 horas por dia, sete dias por semana, à disposição da população, exercendo o seu ofício com a maior dedicação possível.

Gostaria de reiterar aquilo que foi dito por todos que aqui estiveram, que o deputado Reis é um dos únicos, se não o único deputado que nessa Casa, de fato, defende os policiais do estado de São Paulo. Sejam policiais civis, policiais militares, policiais técnico-científicos.

Enquanto muitos que se autointitulam como membros da bancada da bala, sempre que têm oportunidade, votam contra os projetos que, eventualmente, poderiam trazer algum benefício para a nossa carreira. E, pasmem, ele é da esquerda, ele é um deputado do Partido dos Trabalhadores, e eu espero que todos que aqui estão presentes lembrem-se disso no ano que vem, na hora de votar.

Muito obrigado.

 

O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Anderson Soares Custódio, investigador, com 23 anos de polícia, inicialmente integrou a Polícia Militar, mas ingressou na Polícia Civil ao se tornar investigador de Polícia em 2017. Atualmente, atua no Deic, na 5ª Delegacia do Patrimônio - Roubo a Bancos. Indicado por Anderson Evandro de Sousa, investigador de Polícia.

 

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- É entregue a homenagem.

 

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O SR. ANDERSON SOARES CUSTÓDIO - Boa noite a todos, boa noite ao deputado, a todos os integrantes da Mesa. Estou aqui há oito anos, servindo com toda a minha força e energia na Polícia Civil. No dia 16 eu estava lá na Polícia Militar, quando houve esse grande conflito.

Porém, tem lados da história, grande. Eu acho que 90% da tropa que ali atuava cedeu a entrada, para quem lembra e estava lá. As viaturas subiram até a entrada do Palácio e lá, infelizmente, teve a ação por outra parte da Polícia Militar.

Hoje, é uma expressão que nós ouvimos muito, se lá fosse bom, ninguém de lá vinha para cá. Estou muito feliz aqui na minha carreira e uso até um dito popular, que quem não é visto não é lembrado, e aqui está o deputado, com seu trabalho, excelente trabalho, nós sempre acompanhamos aí o trabalho da Alesp, através da própria televisão, internet, e de fato nós verificamos que muitos que falam que fazem, nada fazem, e no silêncio aqui na luta, o deputado sempre conquistando para nós aí direitos, que é o que nós precisamos.

 

O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Cláudio Miranda Guimarães, escrivão de Polícia Classe Especial. Desde 1988, chefiou diversos DPs e departamentos do estado, atualmente exerce funções na Divisão de Investigações sobre Crimes contra a Administração e Fraudes. Indicado por Elcio Domingos de Lima.

 

O SR. CLÁUDIO MIRANDA GUIMARÃES - Só queria dizer obrigado ao Elcio pela indicação e ao deputado Reis pela iniciativa. Para mim é uma homenagem importante, tendo em vista que em dezembro paro e aposento mesmo. Obrigado mesmo. Deputado Reis, aos membros da Mesa que vieram abrilhantar o evento, muito obrigado.

Só ressaltar, não tenho o que acrescentar nos elogios e tudo o que já foi dito aqui, mas obrigado, Reis, porque esse evento permite pessoas como eu, que não puxam o saco de ninguém, recebam uma homenagem, e eu tenho a oportunidade de homenagear um outro sofredor.

E isso aí vai passando, de ano para ano, é uma oportunidade para nós que não temos voz, não aparecemos em lugar nenhum. E a próxima ele vai indicar outro sofredor, né? Exatamente, vai indicar outro sofredor. Obrigado pela oportunidade de dar voz para as pessoas, o trabalho parlamentar. O senhor representa as pessoas e está dando voz para elas aqui.

Muito obrigado.

Obrigado aos presentes também.

 

O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Gilberto da Solidade da Silva, investigador de Polícia Classe Especial. Após 34 anos na Polícia Civil, já atuou em várias delegacias da Região Metropolitana de São Paulo. Também foi chefe dos investigadores e chefe dos investigadores no Detran. Atualmente atua no cerco da 1ª Seccional de Polícia no DHPP. Indicado por Jean Lourenço, agente policial.

 

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- É entregue a homenagem.

 

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O SR. GILBERTO DA SOLIDADE DA SILVA - Boa noite a todos. Cumprimentando o deputado Reis, os integrantes da Mesa. Em um domingo, dezembro de 1990, fui prestar concurso na Academia de Polícia, um domingo que tinha, no período da tarde, jogo de São Paulo e Corinthians, final do Campeonato Brasileiro. Estava eu lá prestando concurso. Muitas pessoas faltaram, acho que até fui beneficiado.

E passei, estou aqui, 34 anos, criei meus filhos, hoje eu tenho um filho capitão da Força Aérea, da FAB, uma filha quase dentista, recentemente perdi minha mãe, Maria Rosa da Silva.

E todo esse período, com 22 anos de idade, se pudesse voltar no mesmo período, faria tudo novamente. Enquanto todos fogem do perigo, estamos nós em busca do perigo para salvar pessoas.

Não me arrependo de nada, faria tudo novamente, em prol da sociedade, em prol de todos. Sou muito feliz na Polícia Civil, sei que o tempo está acabando, está na hora de começar a pensar em ir embora, mas estou aqui ainda, com saúde e com pensamento positivo.

Muito obrigado a todos, obrigado mais uma vez, deputado Reis.

 

O SR. JEAN LOURENÇO - Boa noite à Mesa, boa noite a todos aqui presentes, agradeço ao deputado Reis pela oportunidade de estar homenageando uma pessoa que, para mim, faltam palavras para falar, profissionalmente falando, e como ser humano. Realmente ele se destaca em todos os campos e poder homenageá-lo aqui, através da sua ação, para mim foi muito importante.

Obrigado.

 

O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Josmar Martino Junior. Investigador de Polícia Classe Especial. Chefiou a primeira equipe especial de investigações de crimes contra a criança e o adolescente, a primeira delegacia da Divisão de Proteção à Pessoa, o GAP, e a 50ª Delegacia do Decap. Após 35 anos de trabalho extenso, aposentou-se em 2025. Indicado por Ricardo Tagamo, investigador de Polícia.

 

O SR. JOSMAR MARTINO JUNIOR - Deputado, agradeço a indicação do Ricardo, agradeço a força e a diferença que o senhor está fazendo nessa Legislatura em nome da Polícia, o que é muito difícil.

Tem muita gente que se elege como deputado, como delegado, como sargento, como capitão, e depois esquece. “Não foi a Polícia que me elegeu, foi só o fato de ser delegado ou capitão”, e acaba esquecendo da gente.

Parabéns. Senhores da Mesa, autoridades da Mesa, muito obrigado. Olhando todo mundo aqui, Mário Sérgio, atual chefe da Seccional de São Bernardo, desde o século passado que a gente luta junto, Mariel, obrigado.

Eu cruzei com o Dr. Valdomiro Bueno Filho, ele é o responsável por ter me encaminhado para a classe especial. Doutor, não sei onde é que o senhor está. Muito obrigado.

Minha esposa, senhora Dona Renata, minhas filhas, obrigado. Ricardo, muito obrigado. Eu quero dizer que o Ricardo e o Eduardo são atuais meus filhos. Não parece, mas pai é quem cria, né?

 

O SR. RICARDO HIDEAKI TAGAMO - Senhoras e senhores da Mesa, boa noite. Deputado, mais uma vez, muito obrigado. Deputado, honrado por estar aqui mais uma vez. Junior, parabéns pela sua história e exemplo na polícia. E honrado por poder homenagear você e, deputado, parabéns pela iniciativa.

Muito obrigado.

          Obrigado a todos, boa noite. (Palmas.) Ah, em nome da Dra. Luciara e do Eduardo, da nossa equipe, não é?

 

O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Júlio César Borba, investigador de Polícia de Classe Especial com 31 anos de carreira policial, já atuou em variadas instituições na região de Santo Amaro. Atualmente, atua na chefia de investigadores do 8º Distrito Policial no bairro do Alvarenga, em São Bernardo do Campo. Indicado por Mário Sérgio, investigador de Polícia. (Palmas.)

 

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- É entregue a homenagem.

 

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O SR. JÚLIO CÉSAR BORBA - A todos os membros da Mesa, cumprimento o deputado Reis, obrigado pela iniciativa. O pessoal que está atualmente trabalhando comigo está lá em cima. Vieram lá de São Bernardo para acompanhar. Estão sempre juntos, tenho que agradecer muito eles. Sem eles, nosso trabalho não dá certo, a equipe toda.

Não tenho nem o que falar aqui do meu lado, a maioria acho que conhece o Mário Sérgio. Representa a velha guarda. Esse espírito a gente tem que levar. Aprendo com ele. Estamos novamente juntos há dois anos. É um chefe que tenta ajudar todo mundo no que pode, nas dificuldades. Não agrada a todo mundo, mas é um cara a quem só tenho que agradecer, que me adotou como filho.

Obrigado, chefe. (Palmas.) 

 

O SR. MÁRIO SÉRGIO - Deputado Reis, eu só tenho a agradecer por essa justa homenagem e falar ao colega que ele merece. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - REIS - PT - Parabéns. Pedi para o Mário Sérgio me adotar e ele não me adotou, vocês viram, não é?

 

O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Renato Ferraz de Andrade, psicólogo no presídio da Polícia Civil, professor de psicodinâmica policial na Acadepol, além de lecionar no ensino superior e ser autor. Indicado por Juliana Liguori, investigadora de Polícia, professora e psicóloga. (Palmas.)

 

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- É entregue a homenagem.

 

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O SR. RENATO FERRAZ DE ANDRADE - Nobres membros da Mesa, deputado, irmãs e irmãos policiais, muita gratidão de estar aqui neste momento, representando a psicologia na Polícia Civil. Gratidão pela minha esposa Mônica, pela minha filha Marina, pela minha filha Renata, que queria muito estar aqui. (Palmas.)  Vocês não estão sozinhos. A psicologia está a serviço da Polícia Civil.

Temos núcleos de atendimento no DAP, na Corregedoria, na Academia de Polícia. Vocês não estão sozinhos e nunca estarão. Mesmo que não tenha um psicólogo, mesmo que não tenha uma pessoa estudada, especializada, vocês têm um irmão. Procure ajuda em todo sofrimento, busque ajuda, auxílio no colega policial civil que está do seu lado. Não guarde para si.

Muito obrigado. (Palmas.)

 

A SRA. JULIANA LIGUORI IMBERNON - Deputado Reis, é sempre um prazer estar ao lado do senhor. Cumprimento a todos, os meus irmãos e irmãs. Como o Carlos disse, a psicologia é muito importante dentro da instituição.

Ainda desenvolvemos um trabalho silencioso e nos bastidores, mas a gente pensa: somos pessoas que, ao fazer o nosso juramento, a gente jura aos atos de Polícia Judiciária, se necessário for, com a nossa própria vida.

Não é qualquer pessoa que faz isso. Então, são pessoas que estão expostas a uma grande violência, seja ela física, seja psicológica. Peçam ajuda. Procurem os núcleos. Estamos aqui para ajudá-los. Nós estamos sempre, 24/7, à disposição de vocês.

É isso.

Muito obrigada. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - REIS - PT - Obrigado, parabéns.

 

O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Dr. Rubens José Ângelo, delegado de Polícia de Primeira Classe; desde 2004, atuou como polícia no exterior e esteve durante dez anos à frente do Setor de Homicídios e Proteção à Pessoa, SHPP. Indicado por Dr. Márcio Cursino, delegado de Polícia. (Palmas.)

 

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- É entregue a homenagem.

 

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O SR. RUBENS JOSÉ ÂNGELO - Boa noite a todos. Queria cumprimentar a egrégia Mesa, com os nobres componentes. Primeiramente, quero agradecer a Deus essa oportunidade de estar aqui. Estou à frente ao setor de homicídios há dez anos e na Polícia Civil há 21 anos. É uma honra, deputado.

Quero agradecer ao senhor, excelentíssimo deputado Reis, por essa oportunidade, por essa honraria, que é muito grande. E essa honraria é extensiva aos meus policiais, à minha equipe do setor de homicídios, que está lá em cima, na pessoa do investigador André, que é chefe, é o chefe dos investigadores. Essa homenagem, esse prêmio é extensivo a vocês. (Palmas.) 

Gostaria também de agradecer à minha esposa Tatiana e à minha filha Beatriz, por me aturar e me aguentar todo esse tempo também. (Palmas.) Meu amigo Ediel, da Polícia Científica também, policial científico, a sua presença, muito obrigado. A esposa dele, Rúbia, muito obrigado.

Então, agradeço a todos, muito obrigado por essa honraria.

Só agradeço, muito obrigado. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - REIS - PT - Parabéns.

 

O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Silvio Cavallaro de Lino. Ingressou na carreira de investigador de Polícia no ano de 1989. Desde 2021, exerce a chefia do 97º DP, Unidade CPJ. Indicado por Ciro Ribeiro, investigador de Polícia. 91DP. (Palmas.) 

 

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- É entregue a homenagem.

 

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O SR. SILVIO CAVALLARO DE LINO - Bom, gostaria de agradecer a todos pela presença, agradecer ao deputado Reis, cumprimento à Mesa. Agradecer à minha esposa Viviane, que me atura nas loucuras do meu dia a dia. (Palmas.) Meus amigos aí, Fernando, Kátia, Roberto, Daniela, Silvio Koga, Márcia Koga e aos demais, Dr. Carrasco, Dr. Albano, foram os meus chefes. E estou muito feliz por estar aqui, agradeço ao Reis pela oportunidade, está bem?

Obrigado. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - REIS - PT - Parabéns.

 

O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Vanda Ribeiro da Silva, 40 anos de carreira policial, já atuou nos setores de entorpecentes e violência contra a mulher. Atualmente responsável pelo setor de laudo no IML Oeste. Indicada por Walter Ribeiro da Silva, papiloscopista policial. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - REIS - PT - É que o Rodrigo errou, são 40 anos de idade, gente.

 

O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Foi a equipe que se equivocou, desculpe.

 

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- É entregue a homenagem.

 

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A SRA. VANDA RIBEIRO DA SILVA - Boa noite a todos, boa noite a toda a Banca, deputado Reis. Eu estou muito lisonjeada de ser convidada aqui, fazer parte da Polícia Científica. Infelizmente, não pôde vir minha turma. Estou muito contente.

Eu queria aproveitar e falar que lá no posto do IML Oeste, a gente instalou uma sala lilás para violência contra a mulher. A mulher chega violentada, conversa com a gente, põe em uma salinha, é bem tratada. Isso aí foi de grande valia para a gente. E foi a primeira sala lilás que nós implantamos em São Paulo todo.

Eu estou muito feliz. Não vou falar a minha idade. Olha quanto tempo que eu estou na Polícia. Gente, eu gosto, eu gosto. Por isso que ainda nem me aposentei, porque eu sinto muito o que fazer na Polícia.

Obrigada.

Muito obrigada, muito obrigada. (Palmas.) 

 

O SR. PRESIDENTE - REIS - PT - Uma criança vai se aposentar?

 

A SRA. VANDA RIBEIRO DA SILVA - Eu quero agradecer a minha irmã Alice, que está ali, que veio da casa dela para me prestigiar. E o meu amigo Ricardo também. Muito obrigada. Obrigada, gratidão. Obrigada a todos. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - REIS - PT - Parabéns. (Palmas.) 

 

O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Albano David Fernandes, delegado de Classe Especial, 37 anos no serviço público, já atuou em diversas instituições, atualmente exerce funções na DPAA, Divisão de Prevenção e Apoio Assistencial do DAP, Departamento de Administração e Planejamento da Polícia Civil. Indicado pelo deputado Reis. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - REIS - PT - Antes de tirar a foto, eu gostaria de chamar o Delcides para vir aqui para a gente tirar uma foto junto com ele. Pode vir. Pode vir, a gente espera. (Palmas.) O Dr. Albano vai fazendo o discurso enquanto ele vem. Vou quebrar o protocolo.

 

O SR. ALBANO DAVID FERNANDES - Boa noite a todos. Inicialmente, eu quero saudar o deputado Reis pela brilhante iniciativa de homenagear os policiais civis. Saudar também a Mesa, através do Dr. Luiz Marrey, meu amigo.

E dizer que o policial, o delegado de Polícia não faz nada sozinho, ele precisa ter uma equipe. Graças a Deus eu tenho uma equipe nota mil e eu divido essa homenagem com eles, porque sem eles isso não seria possível.

Representando a nossa equipe, nós chamamos o Delcides para tirarmos uma foto juntos. Muito obrigado pelo seu trabalho e pelo trabalho que o senhor tem feito pela nossa instituição. (Palmas.)

 

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- É entregue a homenagem.

 

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O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Queremos aproveitar e agradecer a todos os internautas, deputado, que estão acompanhando pelo YouTube e pelas redes sociais da Alesp. Obrigado e uma salva de palmas aos nossos internautas. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - REIS - PT - Nós não iríamos deixar de tirar uma foto com a presença do Delcides. Ele me deu até uma camisa do Palmeiras totalmente autografada. Eu falei: “Como é que você consegue isso, meu?” Até o Roque lá... Até o Tigrinho assinou. Obrigado, viu, Delcides. (Palmas.) (Vozes fora do microfone.) Agora o Delcides vai fazer o discurso. (Palmas.)

 

O SR. DELCIDES CRUZ SILVESTRE FILHO - Boa noite. Boa noite a todos. Eu tenho a maior honra de ser subordinado do... (Vozes fora do microfone.) Todos, todos. Tenho a maior honra de trabalhar com o Dr. Albano - é o melhor delegado da Polícia Civil. (Palmas.) Futuro tudo, futuro tudo. Sucesso, sorte.

 

O SR. PRESIDENTE - REIS - PT - Não, realmente, o Delcides fez uma defesa do Dr. Albano, e eu falei: “Calma, Delcides, na hora certa nós vamos homenageá-lo”. E eu dou os parabéns pelo seu trabalho, pelo reconhecimento.

Olha, eu andei em várias delegacias e todo mundo só fala bem do senhor. Todo mundo: “Não, o Dr. Albano...” Falaram... Eu falei: “Nossa, como...” Eu acho que eu estive lá no 15º e falaram bem... (Vozes fora do microfone.) Não, o 37...

Cadê o Dr. Fernando? Olha lá, o Dr. Fernando é o meu chefe - não sei se você sabe isso - porque eu sou lotado na delegacia dele. (Palmas.) Mas ele não me escalou ainda, viu?

Mas parabéns pelo seu trabalho. É o reconhecimento do seu trabalho. Parabéns, Delcides. E vamos lá, viva o Verdão. (Palmas.)

 

O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Cássia Alves Dantas, investigadora de Polícia. Após 32 anos de carreira, exerceu funções como auxiliar de necrópsia, investigadora na Acadepol e em outros DPs.

Atualmente atua na chefia de investigação de denúncia de crimes contra o idoso, contra vítimas de violência doméstica, crimes contra criança e outros. Indicada por Adilson Ferreira, investigador de Polícia. (Palmas.)

 

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- É entregue a homenagem.

 

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A SRA. CÁSSIA ALVES DANTAS - Boa noite a todos, boa noite aos membros da Mesa. Foi uma grande satisfação e honra receber o convite, depois de tantos anos de polícia e de estar viva. Alguns colegas que estão aqui sabem da minha luta para viver. Eu já passei duas vezes pelo câncer e estou aqui e continuo trabalhando e na ativa. (Palmas.)

Mas, dentre vários momentos que eu passei na carreira, o momento que mais me marcou foi quando eu tinha apenas seis meses de polícia. Naquela ocasião, eu estava com 22 anos. Agora estou com 25, só.

Mas, enfim, eu passei por um tiroteio no 90º DP e ali eu aprendi o significado da palavra coleguismo, porque todos nós ficamos no chão e o meu colega que estava comigo, estávamos fazendo ronda, os mais antigos aqui lembram das rondas que tinham a cada quatro dias nos distritos. Enfim, o colega gritava o meu nome para saber se eu estava viva. Então esse foi um momento que me marcou muito.

E eu quero agradecer - que todos os meus familiares vieram. Minha mãe... (Palmas.) Foi ela que, indo para o trabalho, conheceu uma colega que eu não conheço, mas que estava indo para a academia e falou para a minha mãe do concurso. Foi assim que eu ingressei na polícia.

Meus filhos todos, que estão presentes - quando eu ingressei eu não era mãe ainda, então foi um momento importante ser mãe - hoje já estão adultos. Então a polícia faz parte da minha vida - e pretendo continuar. Agradeço a Deus por essa chance de vida e de estar aqui com vocês.

Muito obrigada a todos. (Palmas.)

 

O SR. ADILSON FERREIRA DA SILVA - Meus cumprimentos à Mesa, ao nobre deputado e à minha colega, a qual eu indiquei pelo belo trabalho que ela desenvolve no 20º DP em relação à apuração de crimes que envolvem os vulneráveis, que seriam mulheres vítimas de violência doméstica, idosos, crianças e, por fim, os animais, principalmente os domésticos, cães e gatos.

Então, ela desenvolve esse trabalho tanto na parte de crime, de apuração do crime, como para dar assistência a esses mais vulneráveis. Os idosos... Como o exemplo dos idosos, em relação a procurar uma assistência, acionar os órgãos do Governo que dão assistência aos idosos, às mulheres vítimas de violência. Então ela desenvolve um trabalho muito bonito.

Eu sou testemunha, porque eu trabalho com ela lá no 20º DP, então eu sei do trabalho dela, que muitas vezes é um trabalho solitário, que poucos sentem muita vontade de exercer esse tipo de trabalho. Então ela faz com muita abnegação. É uma colega admirável.

Muito obrigado. E, mais uma vez, saudar o nome do deputado, em nome da nossa entidade, o Sindicato dos Investigadores, pelo trabalho que o senhor tem desenvolvido à frente da Polícia Civil. O senhor é uma voz da Polícia Civil junto a esta Casa.

Muito obrigado. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - REIS - PT - Parabéns.

 

O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Jailton Correia da Silva, investigador de Polícia de Classe Especial. Atual diretor financeiro da Sipesp, atua no DHPP, no “Programa Bem-Me-Quer”, que presta apoio às vítimas de violência sexual, para com o Hospital de Referência da Mulher. Indicado por Joraci dos Campos, secretário-geral do Sipesp. (Palmas.)

 

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- É entregue a homenagem.

 

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O SR. JAILTON CORREIA DA SILVA - Boa noite a todos. Senhoras e senhores, estou aqui vivendo este momento lindo. Olhando para vocês, as mesmas emoções sentindo. São tantas já vividas, mas igual a esta (Inaudível.)

Muito obrigado pelo carinho de todos, muitas felicidades. Estou no DHPP à disposição, atendendo às vítimas de violência sexual, desde a Secretaria de Segurança Pública, no gabinete do secretário... Estou à disposição de todos vocês.

Muito obrigado pelo carinho. Dr. Albano, muitas felicidades. Dr. Carrasco, satisfação também. Muitas felicidades a todos. Reis, muito obrigado pelo carinho. Obrigado pela...

 

O SR. PRESIDENTE - REIS - PT - Parabéns. Você merece.

 

O SR. JAILTON CORREIA DA SILVA - Igualmente. Para o senhor também. Felicidades. (Palmas.)

 

O SR. JORACI DOS CAMPOS - Boa noite a todos. Boa noite à Mesa. Boa noite, excelentíssimo deputado estadual Paulo Reis. Eu indiquei o companheiro Jailton, que faz parte da atual Diretoria do Sindicato dos Investigadores do Estado de São Paulo, um colega batalhador, que junto comigo e mais outros colegas vêm desempenhando um trabalho que está sendo elogiado por todos. Essa é a nossa intenção.

Queremos que o sindicato, o Sipesp, que sempre foi protagonista na participação nas manifestações, infelizmente uma época ficou esquecido e estamos trazendo-o de volta e convidamos todos, Mesa e todos os colegas que estão participando deste ato solene, que compareçam ao Sipesp.

Nós temos um mural feito com vários recortes de jornais que retrata o dezesseis de outubro de 2008. E gostaria que vocês, que tivessem a oportunidade de visitar e ver esse mural e tomar um cafezinho com a gente. Eu agradeço o convite pelo Sipesp e por tudo que o deputado tem feito por nós.

Tem sido um braço forte, uma porta de entrada na Assembleia Legislativa. E pode contar com o meu voto, não só meu, como de toda a minha família, na próxima legislação. Se for para a federal, pode contar com a gente.

Muito obrigado. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - REIS - PT - Você? É, meu sósia, pode falar. Eu já fui indicado aqui para governador e para federal, hein, gente? A coisa está ficando quente.

 

O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Idalina Soares Bueno, escrivã de Polícia desde 2006, Primeira Classe, já atuou no Cartório Central do Detran e como escrivã do DGPAD. Atualmente, exerce funções na Secretaria de Cursos Complementares da Acadepol. Indicada pela Dra. Elisabete Sato, delegada de Polícia. (Palmas.)

 

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- É entregue a homenagem.

 

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A SRA. IDALINA SOARES BUENO - Boa noite a todos. Quero agradecer essa homenagem que, para mim, é muito importante. Agradeço a todos meus colegas, que sem os meus colegas também eu não teria oportunidade de receber isso. Agradeço ao Dr. Carrasco, com quem eu trabalhei, foi um prazer muito grande. Dra. Elisabete, além de ser a minha atual chefe, é minha grande amiga. Então, agradeço a todos.

Cheguei aqui inspirada nos meus irmãos, alguns policiais. Meu irmão, Valdomiro Bueno, deve estar por aí. As minhas irmãs, a minha irmã, Yara, que também já foi investigadora. (Palmas.)

A minha irmã, Jussara, que está longe da carreira, mas sempre foi uma grande incentivadora. Agradeço aos meus colegas todos. Isso aqui é para nós todos. Eu divido com todos os meus colegas, não é só para mim.

Obrigada, Dra. Elisabete.

Obrigada, muito obrigada.

 

A SRA. ELISABETE SATO - Bem, boa noite a todos. Cumprimento o Dr. Albano, que faz tempo que a gente não se encontra, o Dr. Jorge Carrasco, Martha Rocha, já vi lá atrás, Mário Lente e todos vocês que são os meus amigos, todos os policiais. A essa Mesa, boa noite.

Deputado, quando nós fizemos a indicação da Idalina Bueno, e todas as indicações, imagino eu, que quando fizeram, é sempre pautada naquilo que a gente tem de intimidade com os nossos policiais.

Óbvio que eu não estou concorrendo com o Dr. Albano, porque a torcida ali em cima é grande, a equipe é grande. (Palmas.) Mas assim, entra uma questão que é tão íntima do nosso âmago, que são as pessoas que são leais a nós, no cotidiano.

A gente está nas mãos dos nossos policiais - “nas mãos” entre aspas -, mas quando a gente tem pessoas tão fiéis a nós, é um privilégio, porque isso não existe mais, ou está pouco no mercado. Então, deputado, mais uma vez: é o terceiro ano que eu tenho a honra de participar e reencontrar com os meus colegas policiais.

Serginho está ali, estou vendo a Juliane e tantos outros. Idalina, você merece, e merece muito essa homenagem. E você sabe quais são os motivos pelos quais você tem essa honra hoje de receber essa homenagem do nosso querido deputado Paulo Reis.

Muito obrigada. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - REIS - PT - Parabéns. O nosso chefe do Cerimonial, ele sugeriu que todos que foram homenageados, que se colocassem aqui à frente para fazer uma foto oficial. Não atropelando o nosso MC, o nosso mestre de cerimônia, mas já atropelando, nós vamos ter um coquetel aqui.

Vai ser no Salão dos Espelhos? Então, assim que nós terminarmos a nossa sessão solene, ao lado, nós vamos ter um coquetel para recepcioná-los. Eu gostaria que todos pudessem participar para a gente continuar a conversa.

E eu vou pedir para a Mesa, para todos da Mesa ficarem de pé. A gente tira foto de lá para cá? Ah, é ao contrário, eu que estou orientando errado. Assim? Mas como que a Mesa aparece? A Mesa aparece, consegue? Vamos ver se fica bonita a foto. Está ficando bonita, hein?

Aí eu gostaria de pedir que todos que estão atrás dos homenageados ficassem de pé. Se puderem se aproximar, melhor, porque aí, lá em cima, para a gente fazer uma foto bem bonita. Veja se está bem assim. Ah, eles vão descer também. A nossa Mesa vai se posicionar aqui. Mas vai tampar os homenageados ou não? Sai todo mundo? Ficou bonita a foto, hein. (Palmas.)

 

O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS – Deputado só o encerramento dos trabalhos.

 

O SR. PRESIDENTE - REIS - PT - Então, cumprido o nosso tempo regimental da nossa sessão solene, esgotado o objeto da presente sessão, eu agradeço a todos os envolvidos na realização dessa solenidade, assim como agradeço a presença de todos e de todas.

Estão encerrados os nossos trabalhos.

Muito obrigado.

 

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- Encerra-se a sessão às 21 horas e 41 minutos.

 

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