
16 DE OUTUBRO DE 2025
60ª SESSÃO SOLENE EM COMEMORAÇÃO
AO DIA DE VALORIZAÇÃO DO POLICIAL CIVIL
Presidência: REIS
RESUMO
1
- REIS
Assume a
Presidência e abre a sessão às 19h37min.
2
- MESTRE DE CERIMÔNIAS
Anuncia a
composição da Mesa e as demais autoridades presentes. Convida o público a
ouvir, de pé, o "Hino Nacional Brasileiro" e o "Hino da Polícia
Civil do Estado de São Paulo".
3
- PRESIDENTE REIS
Informa que a Presidência
efetiva convocou a presente sessão solene, em "Comemoração ao Dia de
Valorização do Policial Civil", por solicitação deste deputado, na direção
dos trabalhos.
4
- ALOISIO PUPIN
Procurador do
Ministério Público do Estado de São Paulo, faz pronunciamento.
5
- JOÃO ANANIAS
Vereador da
Câmara Municipal de São Paulo, faz pronunciamento.
6
- WALLACE PAIVA MARTINS
Subprocurador-geral
de Justiça Jurídico do Ministério Público do Estado de São Paulo, faz
pronunciamento.
7
- LUIZ EDMUNDO MARREY UINT
Desembargador
do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, faz pronunciamento.
8
- JACQUELINE VALADARES
Presidente do
Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo, faz pronunciamento.
9
- LÚCIA HELENA SARNELLI FERREIRA DOS SANTOS
Presidente do
Sindicato dos Trabalhadores em Telemática Policial do Estado de São Paulo, faz
pronunciamento.
10
- HÉLIO BRESSAN
Delegado-chefe
da Assistência Policial Civil da Alesp, faz pronunciamento.
11
- PRESIDENTE REIS
Destaca a
justeza da presente homenagem aos policiais civis. Discorre acerca de várias
demandas da categoria. Defende a derrubada de vetos do Executivo a projetos de
lei, aprovados nesta Casa, de interesse dos servidores da Polícia Civil.
Critica a redução de verbas destinadas à área da Segurança Pública.
12
- MESTRE DE CERIMÔNIAS
Anuncia
homenagem, com a entrega de placas, a diversos policiais civis.
13
- JESLENY BATISTA ALVES CAVALCANTI
Delegada da
Polícia Civil do Estado de São Paulo, faz pronunciamento.
14
- HÉLIO BRESSAN
Delegado-chefe
da Assistência Policial Civil da Alesp, faz pronunciamento.
15
- RENATO MARTINS
Escrivão da
Polícia Civil do Estado de São Paulo, faz pronunciamento.
16
- JANIR APARECIDA DE PAULA
Escrivã da
Polícia Civil do Estado de São Paulo, faz pronunciamento.
17
- EDUARDO CÉSAR RIBEIRO
Investigador da
Polícia Civil do Estado de São Paulo, faz pronunciamento.
18
- MARTHA ROCHA DE CASTRO
Delegada da
Polícia Civil do Estado de São Paulo, faz pronunciamento.
19
- JOSÉ ERALDO FERNANDES DE PAIVA
Escrivão da
Polícia Civil do Estado de São Paulo, faz pronunciamento.
20
- WOLNEY MARÇAL DOS SANTOS
Escrivão da
Polícia Civil do Estado de São Paulo, faz pronunciamento.
21
- VALTER CORRÊA
Investigador da
Polícia Civil do Estado de São Paulo, faz pronunciamento.
22
- MARCELO LOPES
Delegado da
Polícia Civil do Estado de São Paulo, faz pronunciamento.
23
- ABERONALDO DIAS DA SILVA
Escrivão da
Polícia Civil do Estado de São Paulo, faz pronunciamento.
24
- DANIEL SIMPLÍCIO DA SILVA
Escrivão da Polícia
Civil do Estado de São Paulo, faz pronunciamento.
25
- BRUNO LAZZARI
Presidente do
Sindicato dos Peritos Criminais do Estado de São Paulo, faz pronunciamento.
26
- ANDERSON SOARES CUSTÓDIO
Investigador da
Polícia Civil do Estado de São Paulo, faz pronunciamento.
27
- CLÁUDIO MIRANDA GUIMARÃES
Escrivão da
Polícia Civil do Estado de São Paulo, faz pronunciamento.
28
- GILBERTO DA SOLIDADE DA SILVA
Investigador da
Polícia Civil do Estado de São Paulo, faz pronunciamento.
29
- JEAN LOURENÇO DA SILVA
Agente da
Polícia Civil do Estado de São Paulo, faz pronunciamento.
30
- JOSMAR MARTINO JÚNIOR
Investigador da
Polícia Civil do Estado de São Paulo, faz pronunciamento.
31
- RICARDO HIDEAKI TAGAMO
Investigador da
Polícia Civil do Estado de São Paulo, faz pronunciamento.
32
- JÚLIO CÉSAR BORBA
Investigador da
Polícia Civil do Estado de São Paulo, faz pronunciamento.
33
- MÁRIO SÉRGIO
Investigador da
Polícia Civil do Estado de São Paulo, faz pronunciamento.
34
- RENATO FERRAZ DE ANDRADE
Psicólogo no
Presídio da Polícia Civil do Estado de São Paulo, faz pronunciamento.
35-
JULIANA LIGUORI
Investigadora
da Polícia Civil do Estado de São Paulo, faz pronunciamento.
36
- RUBENS JOSÉ ÂNGELO
Delegado da
Polícia Civil do Estado de São Paulo, faz pronunciamento.
37
- SILVIO CAVALLARO DE LINO
Investigador da
Polícia Civil do Estado de São Paulo, faz pronunciamento.
38
- VANDA RIBEIRO DA SILVA
Responsável
pelo Setor de Laudo do IML Oeste, faz pronunciamento.
39
- ALBANO DANIEL FERNANDES
Delegado da
Polícia Civil do Estado de São Paulo, faz pronunciamento.
40
– DELCIDES CRUZ SILVESTRE FILHO
Servidor da
Polícia Civil do Estado de São Paulo, faz pronunciamento.
41
- CÁSSIA ALVES DANTAS
Investigadora
da Polícia Civil do Estado de São Paulo, faz pronunciamento.
42
- ADILSON FERREIRA DA SILVA
Investigador da
Polícia Civil do Estado de São Paulo, faz pronunciamento.
43
- JAILTON CORREIA DA SILVA
Investigador da
Polícia Civil do Estado de São Paulo, faz pronunciamento.
44
- JORACI DOS CAMPOS
Secretário-geral
do Sindicato dos Investigadores de Polícia do Estado de São Paulo, faz
pronunciamento.
45
- IDALINA SOARES BUENO
Escrivã da
Polícia Civil do Estado de São Paulo, faz pronunciamento.
46
- ELISABETE SATO
Delegada da
Polícia Civil do Estado de São Paulo, faz pronunciamento.
47
- PRESIDENTE REIS
Faz
agradecimentos gerais. Encerra a sessão às 21h41min.
*
* *
ÍNTEGRA
*
* *
- Assume a Presidência e abre a sessão
o Sr. Reis.
*
* *
O
SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Senhoras e
senhores, boa noite. Sejam todos bem-vindos e bem-vindas à Assembleia
Legislativa do Estado de São Paulo.
Esta sessão solene tem a finalidade de
comemorar o Dia de Valorização do Policial Civil, instituído pela Lei Estadual
nº 17.886, de 21 de março de 2024, originada do Projeto de Lei nº 607, de 2023,
de autoria do deputado estadual Reis.
A referida lei oficializou o dia 16 de
outubro como data destinada a homenagear e reconhecer o trabalho dos policiais
civis em todo o estado de São Paulo, com eventos e ações voltadas à valorização
de sua atividade.
Ao celebrarmos essa data, rendemos
justa homenagem à coragem, ao profissionalismo e à dedicação incansável dos
policiais civis, que diariamente se colocam na defesa da população e da paz
social, muitas vezes em condições adversas e arriscando as suas próprias vidas.
Valorizar o policial civil é reconhecer
a sua contribuição essencial para uma sociedade mais justa e segura. Uma salva
de palmas a todos os policiais civis do estado de São Paulo. (Palmas.)
Convidamos para que componha a Mesa
Diretora o deputado estadual Reis, proponente e presidente desta sessão solene.
(Palmas.) Dr. Wallace Paiva Martins Junior, subprocurador-geral da Justiça Jurídico,
neste ato representado por Dr. Paulo Sérgio de Oliveira e Costa,
procurador-geral de Justiça do Ministério Público do Estado de São Paulo.
(Palmas.) Vereador de São Paulo, Capital, vereador João Ananias. (Palmas.)
Aloisio Pupin, procurador do Ministério Público. (Palmas.) Sejam todos
bem-vindos à nossa Mesa.
Convido a todos os presentes para, em
posição de respeito, ouvirmos o Hino Nacional e, logo após, o Hino da Polícia
Civil do Estado de São Paulo.
*
* *
- É executado o Hino Nacional
Brasileiro.
*
* *
- É
executado o Hino da Polícia Civil do Estado de São Paulo.
* * *
O
SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Podemos tomar
assento. Registramos e agradecemos a presença de André Pereira, presidente da
Associação dos Delegados de Polícia de São Paulo; Juraci de Campos, secretário-geral
do Sindicato de Investigadores de Polícia do Estado de São Paulo. Alexandre
Storai Abreu, secretário-geral da Associação dos Investigadores de Polícia do
Estado de São Paulo; Jacqueline Valadares, presidente do Sindpesp; Renato de
Moura, presidente da Associação dos Escrivães de Polícia do Estado de São
Paulo.
Passo a palavra ao deputado Reis, para
que proceda a abertura desta sessão solene.
O
SR. PRESIDENTE - REIS - PT - Iniciamos os nossos
trabalhos nos termos regimentais. Senhores, esta sessão solene foi convocada
pelo presidente desta Casa de Leis, deputado André do Prado, atendendo à minha
solicitação, com a finalidade de comemorar o Dia de Valorização do Policial
Civil.
O
SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Agora ouviremos os
membros da Mesa Diretora. Deputado, deseja fazer o discurso de abertura? Ou na
sequência da Mesa?
O
SR. PRESIDENTE - REIS - PT - Pode passar para a
Mesa, depois eu faço.
O
SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Está ok. Ouviremos
agora os membros da Mesa Diretora. Iniciamos por Aloisio Pupin, procurador do
Ministério Público. (Palmas.)
O
SR. ALOISIO PUPIN - Excelentíssimo Sr. Deputado
Reis, que preside os trabalhos, boa noite. Os demais membros da Mesa, o Dr.
Wallace, que está representando nosso procurador-geral, a todos os delegados, investigadores,
escrivães, membros da Polícia Civil, e todos os funcionários, de um modo geral.
E os demais presentes nesta noite muito importante, não só para a polícia, mas
para toda a comunidade.
Porque a comunidade só tem segurança se
tiver polícia. Então esse momento é um momento extremamente importante e digno.
E o senhor está de parabéns. O presidente da Casa também, em acolher essa
homenagem justa, digna.
Falo com toda satisfação, orgulho e
dignidade que, na minha família, tem vários policiais civis. Então eu sei bem o
que vocês sofrem. E o outro lado, digamos assim, da comunidade, que vocês
passam.
Então essa homenagem é muito digna e
muito importante. E, aos homenageados, Dr. Hélio, e todos os demais, o Valter.
Só tenho amigos aqui. São pessoas extremamente importantes e de coração.
Realmente é uma cerimônia que, além de
ter o aspecto formal, tem o aspecto emocional, da importância, relevância, de
coração, que eu vejo todos os amigos aqui. Não vou ficar nominando, senão eu
posso incorrer em erro. E eu sou falho, sou humano, então, às vezes, vou
esquecer alguém e eu vou ficar muito triste por isso, não queria fazer isso.
Mas, em nome do Dr. Hélio aqui, Hélio
Bressan, de coração, o senhor está de parabéns em ser homenageado. Recebam, todos
os demais homenageados, a nossa saudação. Realmente é uma coisa extremamente
importante.
E o trabalho que o Dr. Hélio tem feito
aqui, na Assembleia, sem demérito dos que já passaram, mas é um trabalho que,
realmente, eu tenho visto de perto, com toda sinceridade. Está de parabéns, Dr.
Hélio. O senhor tem dignificado a Polícia Civil, honrado a Polícia Civil.
Olha, gostaria que estivessem presentes aqui o
Sr. Secretário de Segurança Pública, o Sr. Delegado-Geral e os demais deputados
que fazem parte. É uma pena, por algum motivo não estão presentes, mas estão de
parabéns. Então o senhor receba aqui as nossas homenagens. É uma coisa
extremamente importante.
A todos, então, muito obrigado. É uma
honra estar aqui. E o senhor está de parabéns, o senhor está de parabéns. Quem
vai falar em nome do Ministério Público, evidente, é o nosso procurador-geral
em exercício, mas, na minha insignificância, com 45 anos de vínculo com o
Ministério Público, no que for possível, eu sempre estarei aberto. Mas quem
fala em nome do Ministério Público é o Dr. Wallace, então é assim que tenho que
falar.
Muito obrigado, boa noite a todos.
E parabéns, vocês merecem, merecem
mesmo. (Palmas.)
O
SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Nós gostaríamos de
chamar à mesa Luiz Edmundo Marrey, que é desembargador do Tribunal de Justiça
do Estado de São Paulo. A equipe não conseguiu localizá-lo. Se ele estiver aqui
conosco no plenário, seria uma honra tê-lo em nossa mesa. Seja bem-vindo.
Vamos passar a palavra para o vereador
da Capital, João Ananias. (Palmas.)
O
SR. JOÃO ANANIAS - Boa noite a todas e a
todos. Queria cumprimentar aqui o procurador Aloisio Pupin; o nosso
procurador-geral do Ministério Público, Wallace Paiva; nosso
subprocurador-geral da Justiça; e o nosso desembargador Luiz Edmundo Marrey
Uint.
Bom, eu sempre digo aqui que vocês têm
um deputado, gente, que é incansável. Ele, quando foi vereador da cidade de São
Paulo, por oito anos e 75 dias - é isso, deputado? -, o Reis é um cara que não
cansa em defender quando ele acredita. Veja como ele virou deputado aqui, como
vocês têm um representante muito importante nesta Casa. A Segurança Pública da
cidade de São Paulo, hoje, tem um deputado para falar de vocês.
Eu digo isso porque o Reis, eu queria parabenizá-lo,
porque ele é um trabalhador nato, é um trabalhador que acorda cedo,
trabalhando, vai dormir trabalhando. Às vezes, ele está de madrugada e fala
assim: “preciso atender a uma demanda ali, eu preciso ajudar as pessoas”. Mas,
neste momento, nesta Casa, ele está falando de uma categoria do qual ele é
concursado, ele defende.
Diria para vocês o seguinte: vocês,
quando vocês têm um... Eu sempre digo assim, a população sempre acha que a
política está fora das nossas vidas. A gente vai falar com alguma pessoa e ela
fala assim: “a política não faz parte do dia a dia, a gente tem que trabalhar
fora de política, nunca pensar em política”. Mas veja como a valorização do
funcionalismo público, da Polícia Civil no estado de São Paulo, como está
difícil.
Todos vocês sabem como é hoje a
política. Na cidade de São Paulo, eu, como vereador da cidade, você tem um
aumento de 2,5% para o funcionalismo público no geral. Veja o que foi prometido
aqui na campanha, pelo governador, para a Polícia Civil. Falou que ia
valorizar, e nenhum momento chegou a isso. Mas hoje vocês têm aqui um deputado
que faz a diferença todos os dias, lutando pela categoria.
Eu queria já encerrar. A importância
são vocês aqui, o deputado. Deputado, parabéns pelo seu trabalho. Parabéns a
vocês, porque vocês são aquela população, são os primeiros a atender a demanda
nos bairros, nas delegacias. A população necessita muito de pessoas valorizadas
para dar as condições de ela seguir em frente.
E só tem uma forma de ser isso, gente,
é com uma política pública de qualidade, dando condições de vocês trabalharem
no dia a dia. Então parabéns a toda a categoria e ao deputado aqui.
Obrigado e boa noite. (Palmas.)
O
SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Obrigado, vereador. Desembargador
Luiz Edmundo, por gentileza, à nossa mesa. Uma salva de palmas. (Palmas.) Gostaríamos
de convidar para uso da palavra o Dr. Wallace Paiva Martins.
O
SR. WALLACE PAIVA MARTINS - Excelentíssimo Sr. Deputado
Reis, é um prazer. Agradeço, em meu nome, em nome do procurador-geral de
Justiça, o gentil convite. Sr. Vereador João Ananias; meu caro Aloisio Pupin,
colega de carreira, a quem eu prezo muito; Dr. Marrey Uint, é um prazer também
estar aqui com Vossa Excelência.
Meus amigos e minhas amigas, permitam
me dirigir a vocês assim, de modo um pouco mais fraterno, um pouco mais
prosaico. Eu estava aqui assistindo ao começo desta cerimônia, quando entoado o
Hino Nacional e o Hino da Polícia Civil, e me tocou muito o Hino da Polícia Civil,
um hino muito bonito, harmonioso.
Mas o que mais me tocou, deputado Reis,
foi assistir a esses homens e a essas mulheres cantando o hino. O que mostra,
sobretudo, a devoção que eles têm pela profissão que exercem, seja como
delegados de polícia, escrivães, investigadores, e demais carreiras da Polícia
Civil.
Meu pai, falecido, tinha um grande
amigo na Polícia Civil. Muitos dos senhores conheceram Antonio Carlos de Castro
Machado. Foi, muitos anos, amigo do meu pai, morreu recentemente. Eu, graças a
Deus, tive a honra de que meu filho fosse delegado de polícia.
Não está aqui hoje, estava conversando
com a doutora aqui, porque ele está no plantão, cumprindo o seu dever. E eu
digo sempre, sempre tive grandes amigos na polícia. Um dos grandes amigos meus,
que joga futebol comigo, quando eu jogava, hoje já não mais, era um policial
civil investigador.
E eu sempre tive muito contato com a
Polícia Civil. Quando fui promotor, em comarca do interior, uma proximidade
muito grande com o meu delegado, vejam como eu gosto dele, eu chamo de “meu
delegado” até hoje. Os juízes também chamam o promotor de “meu promotor”, e a
gente fala “meu juiz”. Mas eu tinha muita sinergia com ele.
Eu entendo que a profissão das
autoridades policiais e demais policiais é extremamente importante no sistema
de Justiça e no sistema de Segurança Pública. Porque, notadamente, no mundo em
que vivemos hoje, é necessário que haja uma Polícia Civil, uma Polícia
Judiciária forte, atuante, com autonomia, com bons padrões remuneratórios, com
tecnologia à disposição para o enfrentamento da criminalidade.
Não é só a pequena criminalidade, mas a
macro ou a criminalidade organizada. Incêndios em florestas não acontecem por
obra de Deus. Eu não estou querendo acusar ninguém, mas incêndio não acontece por
obra de Deus. Além disso, nós vemos hoje, diariamente, exatamente esse quadro
de impunidade, de insegurança.
Mas tudo isso será revertido, porque
nós devemos acreditar no progresso, nós devemos acreditar que as relações
humanas vão melhorar. E que, para combater o crime, fazer o bom combate, é
preciso que nós tenhamos aqueles que tragam ao Ministério Público os elementos
para levar à condenação daqueles que cometeram os ilícitos.
É por isso que eu creio na instituição
policial, é por isso que eu respeito, me relaciono com ela, deputado, e é por
isso que eu, em nome do procurador-geral de Justiça, quero me associar a este
dia de valorização do policial civil. Que seja um dia 16 de outubro, mas que
seja também todos os dias.
Muito obrigado. (Palmas.)
O
SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Passamos a palavra
para o desembargador Luiz Edmundo Marrey.
O
SR. LUIZ EDMUNDO MARREY UINT- Sr. Presidente,
deputado Reis, vereador João Ananias...
O
SR. PRESIDENTE - REIS - PT - Só, antes de o Dr.
Marrey falar, eu gostaria de chamar a Dra. Jacqueline Valadares para fazer
parte da Mesa. (Palmas.) Chamar também a Lúcia, porque nós estamos aqui e a
gente precisa equilibrar a Mesa. (Palmas.) E chamar também o Dr. Bressan, que é
o nosso coordenador-geral aqui da Assessoria da Polícia Civil da Assembleia
Legislativa. (Palmas.)
Vocês só desculpem. É que aqui o espaço
é bem reduzido, né? Seria importante que todos pudessem estar do lado de cá.
Então, vamos sentir como se vocês estivessem do lado de cá, e nós, a Mesa,
estivéssemos do lado de lá. Está bom?
Muito obrigado. (Palmas.)
O
SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Desembargador, agora
está com o senhor.
O
SR. PRESIDENTE - REIS - PT - Agora eu peço desculpa
para o Dr. Marrey e passo a palavra a Vossa Excelência.
O
SR. LUIZ EDMUNDO MARREY UINT- Deputado Reis,
vereador João Ananias, Dr. Aloisio Pupin, Dr. Wallace, as senhoras que acabam
de vir nos honrar e compor a Mesa, a palavra é pequena, até porque eu esqueci o
improviso em casa. Mas para me congratular com esta Casa por este momento mais
importante para a Polícia Civil.
Como disse o Dr. Wallace Paiva, o dia
de valorização da Polícia Civil deve ser todo dia. Porque são os senhores que
saem à luta, os senhores que saem de corpo aberto para defender a sociedade. Essa
sociedade que muito pouco reconhece o trabalho dos senhores.
Então, esse dia é muito importante, ele
deve ser renovado todos os dias, para que nós cidadãos nós sintamos mais
seguros, que a sociedade consiga evoluir. Porque hoje, infelizmente, nós estamos
caminhando para trás.
Nós estamos tendo uma modificação das
coisas normais da vida e estamos entrando numa situação em que o crime
organizado, o narcoestado é que está mandando. A gente vê, em diversas cidades
do País, barbaridades, as pessoas terem que sair dos seus imóveis porque o
crime organizado mandou.
E esta Casa tem uma responsabilidade
muito grande sobre isso também, porque a parte legislativa tem que dar todo
apoio à possibilidade das operações, regulamentar por lei penas mais pesadas, porque
o que o bandido tem mais medo é pena longa. Isso não sou eu que estou falando;
é uma pesquisa que já foi feita.
Então, meus parabéns à Assembleia
Legislativa pela iniciativa, meus parabéns a todo o corpo da Polícia Civil do
Estado de São Paulo. Eu os cumprimento e os respeito, porque sei que, desse
lado, eu tenho uma mão amiga para me proteger.
Então, parabéns, deputado.
Parabéns a todos os senhores. (Palmas.)
O
SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Vamos passar a palavra
à Dra. Jacqueline Valadares.
A
SRA. JACQUELINE VALADARES - Olá, boa noite a
todos. Não vou cumprimentar um a um na Mesa, vou cumprimentar a todos aqui em
nome do nosso deputado Reis, que, de fato, como muito bem ressaltado pelo nosso
vereador Ananias, é um dos nossos grandes representantes aqui, um grande
parceiro da Polícia Civil, de todas as nossas entidades de classe.
A gente sabe que nós temos uma
verdadeira casa no seu gabinete, é um lugar onde nós podemos apresentar todos
os nossos pleitos. Ter o senhor ao nosso lado como parceiro é fundamental na
luta pela valorização da nossa Polícia Civil, de todas as nossas carreiras,
porque nós somos um conjunto. Nada é feito de forma isolada.
Então, ainda que eu esteja como
presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia e represente a minha classe,
eu sei, e todos nós sabemos, que o nosso trabalho é conjunto. E o seu gabinete
representa isso, representa a união das nossas carreiras em prol da Segurança
Pública.
E esta Mesa representa a união de uma
forma geral, porque nós todos, atores do sistema de persecução penal -
Ministério Público, Polícia Civil, Poder Judiciário, os senhores que integram o
Poder Legislativo -, nós todos precisamos trabalhar de forma unida para que
esse cenário, agora trazido, de insegurança, possa ser alterado. Ninguém consegue
trabalhar sozinho, ninguém consegue resultados sozinho.
Então, é muito importante que, numa
noite como essa, nós possamos nos reunir e valorizar esses profissionais que
diuturnamente atuam em prol da Segurança Pública do estado de São Paulo, e a
prova aqui é o filho do senhor, que neste momento está lá trabalhando.
Infelizmente, neste momento, nós também temos vários colegas que estão reunidos
velando um amigo que faleceu nesta noite, no trajeto, retornando para a sua
residência.
Então, a prova de que um dia como este,
uma noite de valorização, é no mínimo um alento para os nossos profissionais
que se dedicam, que muitas vezes tiram dinheiro do próprio bolso... Eu vejo
aqui representantes das DDMs, que a gente sabe que se empenham, criam espaços
lúdicos para as crianças, muitas vezes com dinheiro próprio, da equipe; a
própria equipe se une.
Então, nós sabemos e valorizamos demais
o trabalho de cada um de vocês, de cada uma das senhoras que aqui estão. E é
uma honra compor esta Mesa e participar desta noite. Parabéns pelo trabalho que
cada um de vocês desempenha. Tenho certeza de que hoje são um motivo de orgulho
para todos os familiares aqui presentes.
Parabéns a todos. (Palmas.)
O
SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Passamos a palavra
para a Lúcia Helena, presidente do Sindicato dos Agentes de Telecomunicações Policial.
A
SRA. LÚCIA HELENA - Boa noite a todos. Boa
noite à Mesa, aos nossos convidados, também ao nosso deputado Reis, que, como a
Dra. Jacqueline falou, está sempre incansável na luta com os policiais civis,
policiais penais, peritos, como sempre eu o vejo aqui na Alesp, sempre
levantando a bandeira para que nós sejamos tratados de forma que sejamos
valorizados.
Mas eu quero dizer para você, policial
civil - independente da minha carreira, mas eu estou falando para todas -,
saibam que vocês são valorizados, sim, pela população que precisa de nós, você
é valorizado pela sua família. Nós não somos valorizados pelo Governo, somos
valorizados uns pelos outros. Família é importante e a família policial é
sempre muito unida.
Como a doutora falou, as delegacias
encontram dificuldades e sempre um policial está ajudando o outro, socorrendo o
outro. Então sintam-se valorizados e busquemos a nossa valorização.
Obrigada por cada um pelo trabalho que
vocês executam, pelo trabalho que os aposentados também já executaram, são
valorosos também.
E aos que estão na ativa, o meu muito
obrigada. (Palmas.)
O
SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Passamos a palavra
para o Dr. Hélio Bressan, delegado-chefe da Assessoria de Polícia Civil da
Alesp.
O
SR. HÉLIO BRESSAN - Boa noite a todos.
Tive o privilégio de vir falar daqui, meu querido Reis, não é? Um privilégio
que poucos tiveram. Quero começar agradecendo e cumprimentando o deputado Reis,
porque o senhor sabe tão bem quanto eu, porque é um policial civil também, que
é tão difícil a gente ser homenageado.
Que
cada vez que a gente tem a oportunidade de ser homenageado a gente tem que
agarrá-la e agradecer muito àquele que fez. Por isso eu peço uma salva de
palmas para o deputado Reis. (Palmas.)
Eu vou cumprimentar a Mesa na pessoa do
Dr. Pupin, porque o Dr. Pupin é um amigo pessoal, e peço que os outros demais
não se ofendam com isso, porque a gente não precisa de tanto protocolo.
Quero dizer a todos vocês que eu faço o
que amo e amo o que eu faço e tenho absoluta certeza de que todos vocês,
policiais civis que estão aqui hoje nesta Casa, sentem exatamente a mesma coisa
que eu sinto, amor pela Polícia Civil. Um amor que nem sempre é reconhecido,
deputado Reis, nem sempre, mas que isso não importa.
O sol nasce de madrugada... Naquela
madrugadinha o sol começa a nascer, e tem tanta gente que está dormindo e não
consegue ver um espetáculo tão maravilhoso que é o nascer do sol. Eu jamais vou
me arrepender de qualquer coisa que a gente tenha feito, porque eu tenho
certeza que dentro do nosso coração, dentro da nossa vontade nós vamos sempre
fazer o melhor em prol da nossa população.
A população pode, deve e tem que
esperar de nós sempre o melhor, porque cada um dos policiais civis que estão
aqui - e todos aqueles que estão hoje nos seus plantões e os que estarão amanhã
- vão fazer pela população de São Paulo o que há de melhor, porque nós somos os
melhores.
Que Deus abençoe todos vocês.
Muito obrigado pela paciência de terem
me ouvido.
Uma boa-noite. (Palmas.)
O
SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Queremos agradecer a
todos e todas que estão acompanhando pelas redes sociais da Alesp. Deputado
Reis, passamos a palavra para o senhor. (Palmas.)
O
SR. PRESIDENTE - REIS - PT - O Dr. Bressan já
gostou de vir aqui, já está ensaiando. Bom, cumprimentar todos e todas e
agradecer a presença de cada um, muito importante que vocês ocupem esta Casa de
Leis. Esta Casa pertence a vocês, então quando a gente chama para vir para cá é
muito importante que... É como se vocês estivessem na casa de vocês.
Então esta Casa é da Polícia Civil, ela
é dos policias civis e os policiais civis tem que ocupar esta Casa, porque
quando os policiais civis ocuparem esta Casa é sinal de que o Governo vai
reconhecer a nossa força. Quando o Governo vê a polícia aqui ocupando todas as
cadeiras... Ele está assistindo lá, não sei se vocês sabem disso, na Casa
Civil, eles ficam assistindo a tudo o que acontece aqui.
Então é importante que a Polícia Civil
possa se apropriar desta Casa, possa se apropriar para quando ela reivindicar o
governo falar: “Não, é uma categoria forte, é uma categoria unida, é uma
categoria que tem presença, e eu tenho que atender as demandas dos policiais
civis”.
Eu quero agradecer o Dr. Wallace, e
agradecer a presença... Ele veio aqui prestigiar a Polícia Civil. Eu fiquei
muito contente, porque nós fomos até o Ministério Público para pedir que eles
entrassem no TJ com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade contra o
dispositivo, classe ou nível, da Lei nº 354, a lei de aposentadorias.
Nós fomos muito bem recebidos lá, eu
levei os sindicatos, o Sindicato dos Investigadores, dos Escrivães, dos
Delegados, das Delegadas e as associações. Levei-os, receberam-nos e nós
mostramos ali na Lei nº 354 e na Emenda nº 49, a emenda constitucional, que não
era justo que, e não é justo, que o policial quando já tem tempo para se
aposentar, requer a sua aposentadoria e ele não tem cinco anos na classe e ele
volta para a classe anterior, ele é despromovido.
Eu até argumentei que a Polícia Militar,
ela ganha, o policial ganha um posto imediato, ganha uma promoção e a Polícia
Civil perde a promoção. O Ministério Público fez lá o seu parecer e falou:
“Olha, deputado, nós não vamos entrar com a ADI, porque seria...
Teria que entrar lá em Brasília, teria
que entrar no Supremo, porque é uma lei estadual e uma emenda à Constituição do
Estado em decorrência da Constituição Federal, mas nós vamos fazer um parecer”.
E eu agradeço porque foi um parecer
muito bem feito, esse parecer do MP de São Paulo. Nós convencemos a Gleisi
Hoffmann a entrar com essa ADI, quando era presidente do PT na época, e ela
entrou com a ADI nº 7.676.
Está lá anexado, doutor, o parecer do
Ministério Público de São Paulo, que V. Exa. redigiu e redigiu muito bem. Ainda
falou na época: “Meu filho passou no concurso e agora já descobri que ele já
até tomou posse, já está trabalhando em uma delegacia”. Qualquer dia eu vou
visitá-lo. Então muito obrigado. Parabéns, porque foi importante o trabalho do
Ministério Público de São Paulo e nós fomos muito bem acolhidos. (Palmas.)
Hoje essa ADI já tem um voto do
ministro Flávio Dino reconhecendo a inconstitucionalidade, ela vai entrar
agora... Nem posso falar, porque se eu falo aqui, o governador deve estar
assistindo, aí ele liga lá para o ministro e fala: “Pede vista”. Entendeu?
Por que o ministro Gilmar Mendes pediu
vista e ficou lá 120 dias parada essa ADI lá no Supremo, quando ela já poderia
ter sido votada, não é? Os ministros já poderiam ter depositado os seus votos
lá. Eu até pedi para os sindicatos entrar como amigo da corte para forçar, mas
não entraram.
Mas a gente espera que agora ela
voltando seja declarado inconstitucional esse dispositivo da Lei nº 354 e da
Emenda nº 49, que diz que se não tiver cinco anos na classe ou nível o servidor
público... E não são só os policiais.
Vamos pensar que nível: professor tem
nível - nível um, nível dois - e outros servidores do estado. Ou seja, quando
cair isso, vai cair para todo mundo. E vai ser fruto de um trabalho nosso com a
participação do Ministério Público de São Paulo. Então muito obrigado.
(Palmas.)
Cumprimentar o
Dr. Luiz Edmundo Marrey, agradecer a presença, agradecer as suas palavras, dar
os parabéns pelo seu trabalho, pela sua trajetória. Para nós, para os policiais
civis, acho que foi de suma importância a participação de V. Exa. aqui neste
Dia de Valorização dos Policiais Civis.
Também
agradecer a presença do Sr. Aloisio Pupin, também procurador do Ministério
Público, que foi convidado pelo Dr. Bressan,
mas que está abrilhantando a nossa Mesa. Obviamente que não tive participação
na formação da Mesa, então se alguém depois ficar chateado comigo, desculpe-me,
por mim a Mesa seria todos vocês, mas o espaço aqui...
Talvez nós
escolhemos o JK porque, obviamente, aqui é onde acontecem os debates todos os
dias, onde os deputados votam os projetos, então falei: “A gente precisa de um
espaço. A Polícia Civil é grande, precisa de um espaço também condizente com o
que representa a Polícia Civil”.
Por isso que
falei e fui lá, conversei com o presidente André do Prado e falei: “André,
quero fazer a sessão solene, mas quero fazer no JK, porque ano passado nós
fizemos lá em um espaço pequeno”. Aí ele olhou para mim, olhou para o chefe de
gabinete dele e já falou: “Não, o Reis está pedindo, então é para atender”.
Então, aí
reservou, autorizou, porque o uso deste espaço tem que ter autorização do
presidente, então ele autorizou o uso. Falei: “Porque a gente quer um espaço
que represente realmente o que significam os policiais civis para o estado de
São Paulo e para esta Casa Legislativa”. (Palmas.)
Cumprimentar o
vereador João Ananias. Você sabe que quando saí da Câmara Municipal, quem ficou
lá no meu lugar foi o vereador João Ananias e ele é coautor de todos os meus
projetos, porque deixei lá cerca de 100, 120 projetos, não me lembro bem. Em
que pese que aprovei na cidade de São Paulo 95 leis, leis importantes, leis
estruturantes, deixei vários projetos lá.
Inclusive tem
um que vou pedir para o vereador João Ananias, inclusive, até marcar, quem
sabe, uma reunião com o prefeito e a gente levar lá os Sindicatos da Polícia
Civil.
Até porque o
prefeito gosta muito da Polícia Civil, gosta muito dos policiais, o prefeito
Ricardo Nunes, e a gente conversar com ele sobre garantir o bilhete com
gratuidade para os policiais civis, militares, técnico-científicos e penais na
cidade de São Paulo.
Isso já foi um
projeto que aprovei lá atrás e vetaram na minha primeira legislatura, porque a
gente faz e eles vetam, igual o Tarcísio, vetam tudo o que a gente faz. E aí
aprovei novamente e o João Agripino Doria, que na época era o prefeito, vetou.
E agora
reapresentei esse projeto e o João Ananias é coautor nesse projeto e aí outros
vereadores pediram, porque quando falam de polícia todo mundo quer andar de
braço dado com a polícia, então, na época eles foram lá e eu vi que todos
pediram coautoria, vi que tem vários pedindo coautoria.
Quero pedir,
ele já foi aprovado em primeira votação, gostaria que você marcasse uma reunião
com o prefeito e a gente pudesse conversar com ele para você colocar para votar
em segunda votação e o prefeito sancionar e garantir a gratuidade no transporte
público para os policiais da cidade de São Paulo. (Palmas.)
O SR. JOÃO ANANIAS - Deputado, ele
esteve para ser votado ontem e anteontem. Quase foi para a votação ontem, mas
tiraram de pauta assim que o Misasi pediu para tirar.
O SR. PRESIDENTE - REIS - PT -
Quem pediu?
O SR. JOÃO ANANIAS - O Misasi disse
que o prefeito iria ter desgaste e não iria sancionar novamente. Então vamos
tentar, vamos negociar novamente.
O SR. PRESIDENTE - REIS - PT -
Não, vamos marcar uma conversa com o prefeito e aí a gente leva os presidentes
das entidades classistas. A gente faz uma mesa redonda e a gente vai
sensibilizar ele. Até outro dia ele estava discutindo Tarifa Zero para todos,
então por que não discutir tarifa zero para os policiais? Vamos conversar. A
política é a arte da negociação. Vamos negociar e estou aguardando você marcar.
Também o Dr. Bressan,
que está aqui, assumiu aqui a assessoria da Polícia Civil, reconhecer e dar os
parabéns para ele. E não vejo nenhum policial reclamar dele, ele trata as
pessoas com respeito, com dignidade e o que a gente quer é isso. É que mesmo os
nossos chefes nos tratem bem, tratem os seus policiais bem. A gente quer isso.
Estou cobrando
esse comportamento do comando aqui da Polícia Militar, porque vi que tem
comportamento deles com os subordinados que eu não concordo. E obviamente estou
aqui, não fui eleito para alisar cabeça de ninguém. Desculpem-me aqueles que
pensam que vou passar a mão na cabeça deles. Se eu vir as coisas erradas vou
vir aqui e vou falar, vou cobrar quem tem a responsabilidade de resolver.
Então vejo que
na Polícia Civil os policiais aqui trabalham com o Dr. Bressan, falam bem dele,
elogiam e dou os parabéns, porque o senhor respeita todos os seus subordinados,
todos aqueles que estão na sua assessoria. Parabéns, é isso que a gente espera
de todos. (Palmas.)
Também
cumprimentar a Dra. Jacqueline Valadares, e espero que vocês se sintam
representados com ela à Mesa, todos os delegados, as delegadas se sintam
representados. Não fui eu quem montou a Mesa, mas fiz questão de que ela fosse
chamada para a Mesa.
E também a
Lúcia, representando todos os demais servidores. Que vocês se sintam
representados também com a Lúcia, porque são pessoas que no dia a dia lutam por
vocês, brigam por vocês. E aí estendo a todos os representantes aqui de
associações e sindicatos que estão aqui presentes, espero que o Rodrigo Mar,
que é o mestre de cerimônia, que fale o nome de todos vocês.
Na realidade preparei
um discurso de duas horas para vocês, mas vou tentar ser bastante lacônico na
minha fala. Já falei dessa questão da Adin nº 7.676, que a gente espera que
muito em breve o Supremo possa dar a resposta para a gente. Mas mesmo assim nós
estamos trabalhando aqui na Assembleia Legislativa para derrubar os vetos de
alguns projetos que foram aprovados aqui pelos deputados e pelas deputadas.
Eles prepararam
um discurso para eu falar aqui enorme, olhe, mas não vou seguir, tá? Fiquem
tranquilos, não vou seguir.
Levantei, dos
274 vetos que essa gestão fez aos projetos dos deputados e das deputadas, 190
vetos totais, 74 vetos parciais. De todos esses projetos tem seis projetos que
têm relação com os policiais.
Então um deles
é a gratuidade no transporte entre cidades para os policiais civis, militares,
técnico-científicos e penais. Tem policiais que moram em São Paulo e trabalham
no interior, tem policiais que moram no interior e trabalham em São Paulo,
então é justo que o Governo garanta a gratuidade para irem para casa e voltarem
para o trabalho e assim por diante.
Nós fizemos um
projeto bastante importante, nº 1.712, que era buscar compensação tributária,
ou seja, a empresa de transporte emite o boleto, “Olhe, moro lá na Baixada
Santista e trabalho aqui em São Paulo”. Não sei qual é a empresa que faz o
transporte lá.
Vamos dizer que
fosse a Cometa. Ele vai entrar na plataforma e vai dizer quantas condução toma
durante os 30 dias e o Governo vai ter o conhecimento e vai autorizar que a
empresa emita o boleto e aquele boleto possa ser compensado no ICMS. Que a
empresa recolhe o ICMS. Então em vez de o Governo ir lá pagar para ela, abate
no imposto. Um projeto que não tem vício de iniciativa e não é
inconstitucional.
O governador
vetou dizendo que já existe uma política de transporte para os policiais. Tem
11 ônibus que compraram para a Polícia Militar, mas não resolve a demanda da
Polícia Civil, da Polícia Penal e da Polícia Técnico-Científica. Então o que
nós queremos?
Que os
deputados aqui, que dizem que são defensores dos policiais, que amam os
policiais, que adoram os policiais, para que eles façam um gesto para os
policiais derrubando o veto desse projeto. É derrubar o veto.
Porque, na
realidade, quem dá a última palavra não é o governador. O governador é o
administrador, a última palavra quem dá é o povo. Nós somos o povo. O povo está
representado pelos 94 deputados que estão aqui.
Como não dá
para ter aqui 46 milhões de pessoas decidindo, elas elegem os seus
representantes para falar em nome delas. Então vem os 94 deputados e o Governo
consulta eles: “Eu posso fazer isso? Posso. Posso fazer aquilo? Posso ou não
posso?”. Quem decide se pode ou não pode é o Parlamento.
Então, quando o Governo põe um veto a
um projeto que é importante para os policiais, o Parlamento tem o poder de
derrubar o veto. Aí eles vão ter que se colocar, se realmente eles estão do
nosso lado ou não. Então a gente espera que esse projeto tenha o seu veto
derrubado.
E eu já chamei todos os líderes, vou no
Colégio de Líderes agora, semana que vem, vou apresentar para eles, já
notifiquei todos dessa questão, que precisa derrubar esse veto, e inclusive o
presidente da Casa. Então a gente espera que eles façam um gesto aos policiais,
derrubando esse veto.
O outro projeto é o projeto que trata
da funcional digital. É importante. Qual o problema de ter uma funcional
digital? O governador vetou. Olha, hoje se o bandido pega o policial e vê que
ele tem uma carteira, aquela carteira de polícia, ele já atira no policial.
Ele descobre que é policial e
já...Então, pode sim ter uma carteira que está lá, no celular, de forma
digital, e você busca ela lá e se apresenta. Então a funcional digital, também
que foi vetada pelo governador.
Tem um outro projeto que trata da
policial gestante, a policial feminina gestante, que não pode estar nas mesmas
condições dos demais policiais. Ou seja, tem que ter um tratamento
diferenciado. Eu não posso colocar uma policial gestante para conduzir presos,
escoltar presos, cuidar de presos. Então tem que ter um tratamento
diferenciado. E esse projeto também foi vetado.
Então o que a gente está cobrando do
governador, cobrando dos deputados? Que derrubem esse veto que o governador,
não sei por que, acabou vetando. É um gesto para os policiais.
A outra questão, que eu estava aqui do
lado: a gente tinha uma audiência para discutir o Orçamento, e é muito
importante essa questão do Orçamento, porque o trabalho diário de vocês depende
do Orçamento. O combustível na viatura, a viatura nova, o computador, a
estrutura na delegacia depende do Orçamento.
E o que a gente viu? Que a peça
orçamentária trouxe redução, por exemplo, no investimento na Segurança Pública.
Não há previsão de reajuste salarial. Tem lá 6,23 no Orçamento para pessoas em
cargos sociais que isso tem relação com quinquênio, sexta-parte, contratação de
novos policias, mas não tem a previsão de reajuste para os servidores na LOA,
na Lei Orçamentária para o ano que vem. Então lá no debate eu pedi a eles que
pensassem melhor e que colocassem no Orçamento o reajuste para os servidores.
A outra questão é a Lei Orgânica da
Polícia Civil. Nós estamos cobrando, o governo montou um grupo de trabalho, e,
até hoje, ele não apresentou qual é a regulamentação que ele vai fazer com
relação à Lei 14.735. E essa regulamentação também pressupõe recursos.
Então eu pedi lá na comissão de Orçamento
que eles colocassem uma dotação orçamentária também tratando da valorização dos
policiais na nova Lei Orgânica que o governo tem que mandar. O Governo manda
uma lei e não tem recurso para bancar ela? Então tem que estar no Orçamento do
ano que vem.
Para vocês terem uma ideia, a redução
no investimento da Secretaria de Segurança Pública, é de 59%, no investimento.
Em 2025, a dotação era de 851 milhões, 277 mil reais. Na LOA do ano que vem,
caiu para 340 milhões. Ou seja, praticamente 510 milhões a menos no Orçamento
do ano que vem.
E na Secretaria de Administração
Penitenciária, menos 52%, eram 126 milhões, vieram 59 milhões. Uma redução de
67 milhões na administração penitenciária. E no que se refere ao combate ao
crime organizado que é a coisa gritante: é uma redução, esse ano, de 660
milhões, para 330 milhões na LOA no ano que vem.
Então nós fomos lá debater a questão
orçamentária. E aí tem várias reduções, porque se eu vou falar aqui, é uma
lista... São três páginas só de redução, tudo relacionado à Segurança Pública,
na formação, é muita coisa.
E a outra redução que nós identificamos
é no Iamspe, que é importante defender essa questão da saúde do servidor
público. Então nós temos uma redução de 17% no Orçamento do ano que vem para a saúde
do servidor público. Então nós também pedimos que a comissão pudesse resolver
isso aí e adequar esse Orçamento que o Governo mandou para garantir que, pelo
menos, o atendimento à saúde dos servidores públicos lá do Iamspe seja
garantido.
Então é um pouco o que eu tenho para
falar para vocês. Não são boas notícias. “Não tem dinheiro para dar aumento,
não tem.” Então nós precisamos cobrar. E agora, quando eles finalizarem o
Orçamento, porque vai ter um relator, cobrar que ele corrija essas distorções que
vieram do Governo.
Porque na realidade é o que eu sempre
digo: o Governo é o administrador, ele manda para cá a vontade dele, mas o
povo, aqui, é quem tem que decidir. Nós deveríamos ter uma maioria aqui do
povo. Infelizmente, o Governo tem a maioria. Praticamente 26 a 68.
Quem sabe na próxima legislatura a
gente consegue inverter isso, ter mais representantes do povo e menos do Governo.
Porque se a gente tiver mais representantes do povo, tem uma série de coisas
que o Governo quer fazer, o povo pode mudar, porque o povo é quem dá a última
palavra.
Dizer que o dia 16 de outubro é o dia
para a gente lembrar do que aconteceu em 2008, quando foram lá, vários
policiais que estão aqui foram lá com a pauta de reivindicação para o
governador Serra. E eis que ali foram recebidos com bomba de gás, balas de
borracha, bombas de efeito moral.
Então esse dia ficou cravado, foi um
dia de luta. O dia 16 de outubro é um dia de luta. É um dia para cobrar o Governo
a valorização. É um dia para a gente falar para o Governo o que a gente quer.
Então a gente quer salários dignos, a
gente quer uma Polícia Civil bem estruturada, a gente quer uma polícia
valorizada, bem qualificada, bem formada, com plano de carreira e com respeito.
É isso o que a gente quer. (Palmas.)
Muito obrigado.
O
SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Queremos registrar e
agradecer a presença de Adilson Ferreira, diretor do Sindicato dos
Investigadores de Polícia do Estado de São Paulo; Rodomil Francisco, presidente
do IPA; Abel Fernandes, diretor da Associação dos Consultores, Assessores e
Articuladores Políticos do Estado de São Paulo; Nataly Monaro, assessora do
deputado federal Ribamar Silva; Dr. Issao Hoshino, representando o deputado
Márcio Nakashima. Uma salva de palmas a todos. (Palmas.)
Chegou o momento tão esperado. Neste
momento, daremos início à entrega das placas em homenagem aos policias. A
dinâmica vai funcionar da seguinte forma: pedir para o deputado Reis se colocar
aqui no centro, nós vamos chamar o homenageado e quem fez o convite. Está ok? E
aí nós tiramos uma foto inicial e vamos para o próximo.
Gostaríamos de homenagear a Dra.
Jesleny Batista Alves Cavalcanti, delegada de Polícia desde 2009. Também atua
no acesso à educação, saúde e bem-estar das comunidades desde 2023. É titular
na Delegacia da Mulher da Capital, São Mateus. Indicada pelo próprio deputado
Reis. (Palmas.)
As fotos. Fotógrafos, por favor.
*
* *
- É entregue a homenagem.
*
* *
O
SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Hélio Bressan, delegado
da Polícia Civil, com 39 anos de carreira, já atuou em prol à defesa do idoso,
da mulher e contra a violência digital. Atualmente, exerce o cargo de delegado-chefe
da Assessoria da Polícia Civil da Alesp. Indicado por Jefferson André dos
Santos, Assistência da Polícia Civil na Alesp.
*
* *
- É entregue a homenagem.
*
* *
O SR. PRESIDENTE - REIS - PT - Eu
vou quebrar o protocolo, porque esse cerimonialista, esses MCs, não é? Vou
chamar também a doutora para ela fazer uma breve palavra. Doutor.
O SR. HÉLIO BRESSAN -
“The ladies first”, não é? Primeiro as mulheres.
A SRA. JESLENY BATISTA ALVES CAVALCANTI - Obrigada, obrigada, doutor. Boa noite a todos. Cumprimento os
ilustres convidados da Mesa, os meus colegas policiais, autoridades presentes, Exmo.
Dr. Deputado Reis, muito obrigada pelo convite. Em meu nome e, principalmente,
em nome das Delegacias de Defesa da Mulher do Estado, faço-me presente e faço a
representatividade das minhas meninas, aqui algumas delas presentes também.
Ao meu marido, obrigada
pela presença e paciência. Muito obrigada pelo convite, é uma honra, com muita
satisfação e emoção que eu recebo essa gratificação em nome do nosso trabalho,
do nosso esforço, que é uma vocação, é um sacerdócio.
São 24 horas trabalhando à
frente do combate à violência doméstica, com muito gosto, com muito orgulho, de
valorização da policial civil, de todos os senhores, do nosso trabalho e do
nosso esforço.
Muito obrigada a todos por
tudo. (Palmas.)
O SR. HÉLIO BRESSAN -
Bom, essa homenagem não é só minha, essa homenagem é de todos os escrivães que
sempre trabalharam comigo e na pessoa do Panela, que está lá em cima. Fica de
pé aí, jacaré! Aí, olha! Obrigado.
O Valter Corrêa, como
investigador que está comigo há tantos e tantos anos, o Marcelo, delegado, Dr.
Albano, que foi meu chefe muitos anos, não é? E todas as demais carreiras da
Polícia Civil que estiveram comigo e que me ajudaram a chegar aqui e hoje estar
tendo a alegria de receber - isso aqui é de todos vocês.
Beijo no coração, que Deus
abençoe todos. (Palmas.)
O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS -
Parabéns, doutor. Renato Martins, escrivão de Polícia há 34 anos, ingressou
como escrivão mais jovem do estado de São Paulo. Atualmente, é presidente do
Sinpolsan e lotado na Central de Polícia Judiciária. Uma salva de palmas, indicado
pelo deputado Reis. (Palmas.)
*
* *
- É entregue a homenagem.
*
* *
O SR. RENATO MARTINS -
Boa noite a todos. Agradeço ao deputado, sinto-me enaltecido, a todos da
Mesa, meu professor Wallace de Paiva Martins, é sempre uma honra reencontrá-lo.
Eu não esperava, assim, esse lisonjeio, obrigado.
Lembrar essa data importante, como o deputado
lembrou, é para nós não esquecermos que dia 16 de outubro, há 17 anos, marcou
um confronto inaceitável, um governo irresponsável, que repudiou uma
manifestação legítima de valorização da categoria. Foi recebido com agressão,
com bombas de gás lacrimogênio e isso não deveria jamais ser esquecido.
Nenhum governo sério deveria deixar de abrir o
caminho do diálogo, que é isso que nós estamos fazendo desde o dia 23 de
novembro, quando foi promulgada a Lei Orgânica Nacional. O Governo do Estado
vem evitando entregar a minuta da nova Lei Orgânica, que nós ansiamos que traga
algum tipo de valorização.
O policial civil do estado mais rico da federação
não pode continuar convivendo com síndrome de “burnout”, com depressão, com
suicídio, com um dos quatro piores salários do País. E essa data é para a gente
tentar se manter vivo, fortes, unidos, lutando e exigindo que o Governo
reconheça o nosso valor - passa por valorização salarial, passa por aumento.
Nós temos um déficit de 15 mil policiais civis
ainda no estado de São Paulo, estamos com sobrecarga de trabalho, estamos com
as unidades bastante depreciadas, temos viatura em situação bastante precária.
O policial civil merece respeito.
A data enaltece a importância do policial e eu me
sinto lisonjeado e dedico isso a todos os policiais civis do estado de São
Paulo e agradeço muito ao deputado, por esse respeito que o senhor tem dedicado
a todos nós.
Um abraço.
Obrigado. (Palmas.)
O SR. MESTRE
DE CERIMÔNIAS - Janir Aparecida de Paula, escrivã de Polícia da Classe
Especial, com passagens pelo DAP, Demarco, Deic, DHPP e outras instituições.
Atualmente, chefia a 5ª Seccional de Polícia Leste, Departamento de Polícia
Judiciária, indicada por Vagner Lobassi. (Palmas.)
*
* *
- É entregue a homenagem.
*
* *
A SRA. JANIR
APARECIDA DE PAULA - Eu abro a minha palavra com a
graça e a paz do Senhor Jesus. Estou aqui hoje representando o escrivanato de
Polícia, a Polícia Civil, territorial Polícia Civil da Capital, a minha
carreira de escrivã de Polícia.
Forte, porque hoje perdemos um amigo especial, mas
a Polícia, deputado, exige isso da gente, que nós superemos a dor, a chuva e,
às vezes, os nossos medos para que nós façamos honrar o nome da Polícia Civil
do Estado de São Paulo. Então, eu gostaria de dizer ao senhor, por esse
momento, o Vagner, agradecer.
Eu nunca imaginei minha mãe ia estar aqui com 80...
Ela fala que tem três, mas é quatro, 84 anos. Meu neto, minha filha e minhas
irmãs. Eu fiz questão que eles viessem para que eles soubessem que nós fazemos
parte de uma grande família.
E eu agradeço a todos vocês que saíram de suas
casas e deixaram seus compromissos para vir aqui e defender um dia que foi
histórico para todos nós, um dia de grande luto e de grande batalha, um dia que
nós superamos a dor, como é para nós da 5ª Seccional hoje, que estamos
superando a dor da perda de um grande companheiro, um grande chefe, Dr. Vander
Cristian, a quem eu ofereço esse momento, essa oportunidade e essa placa.
Então, senhores, fiquem firmes, sigamos firmes. A
Polícia Civil quer que nós sigamos em frente. Pode ser difícil, deputado, mas
se fosse fácil, seria outra Polícia, não a Civil do Estado de São Paulo, certo,
gente? (Palmas.)
O SR.
PRESIDENTE - REIS - PT - Valeu, parabéns. Parabéns!
O SR. MESTRE
DE CERIMÔNIAS - Obrigado. (Palmas.) Eduardo César Ribeiro,
investigador de Polícia, chefe da Delegacia Seccional de Polícia de Americana, com
24 anos de experiência na área de Segurança Pública, já atuou como investigador
chefe em diversos municípios do estado. Uma salva de palmas. (Palmas.)
Indicado por Anselmo Guarnieri e delegada Dra.
Martha Rocha de Castro. Se estiverem presentes, venham para a foto oficial.
*
* *
- É entregue a homenagem.
*
* *
O SR. MESTRE
DE CERIMÔNIAS - Aproveitar e agradecer a presença de Wagner Nunes,
diretor financeiro do Sindicato dos Trabalhadores na área de Segurança Pública
do estado de São Paulo. Obrigado pela presença. (Palmas.)
O SR.
EDUARDO CÉSAR RIBEIRO - Boa noite a todos. Eu acho que
do interior tem pouca gente aqui, mas venho aqui primeiramente agradecer à Mesa
pelas palavras do pessoal que representa a Polícia Civil, do Ministério Público
e, principalmente, ao Reis.
Estamos lá no interior, poucos funcionários, acho
que mais como um braço forte, não é, doutora? Lutando contra criminalidade,
contra PCC e prendendo bastante, tem a rota caipira do tráfico de droga, a
gente prende bastante lá.
A SRA.
MARTHA ROCHA DE CASTRO - Nossa! (Palmas.) Muito obrigada.
Cumprimento todos da Mesa, minha parceira, querida
Jacqueline, batalhadora; cumprimento o deputado, em especial, o deputado Reis,
nosso amigo, nosso parceiro da Polícia Civil.
A gente tem acompanhado o seu trabalho,
Reis, e essa valorização do policial, ele é merecedor de ser relembrado,
lembrado, o trabalho que ele faz. E aqui o nosso amigo Anselmo, de longa data também.
(Palmas.) Trabalhamos muito tempo juntos.
Então, parabéns a todos e parabéns ao
César. O César é um policial de extrema importância à frente da Delegacia
Seccional de Polícia, chefe da Delegacia Seccional de Polícia, que nos está
trazendo, colhendo os frutos que nós desenvolvemos. Nós estamos colhendo agora.
E quando falo em Polícia Civil, eu amo
a Polícia Civil, eu não saberia fazer mais nada se não fosse policial civil, se
não fosse delegada de Polícia. Então, agradecemos ao Reis por relembrar a
todos, à população, que nós estamos aqui para servir a população.
Obrigada, Reis, por tudo. (Palmas.)
O
SR. PRESIDENTE - REIS - PT - Parabéns.
O
SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - José Eraldo Fernandes
de Paiva, após 27 anos de carreira, nos quais chefiou diversos distritos
policiais, atualmente está em exercício no 1º Distrito Policial da Liberdade.
Indicado por Wolney Marçal dos Santos, escrivão de Polícia. (Palmas.)
* * *
- É
entregue a homenagem.
* * *
O
SR. JOSÉ ERALDO FERNANDES DE PAIVA - Deputado Reis,
quero cumprimentar V. Exa. e, em vosso nome, cumprimento cada membro da Mesa. Muito
obrigado por este momento tão importante. Agradecer ao Wolney, que indicou o
meu nome. Amigos de muita data, não é, Wolney? Trabalhamos juntos há muito
tempo.
Agradecer, acima de tudo, à minha
esposa, Neide, que se encontra ali. (Palmas.) Ela que me incentivou a entrar na
Polícia Civil há 29 anos. “Eraldo, faz o concurso que você vai passar.” Eu até
desacreditei, mas eu não tinha o dinheiro para fazer a inscrição. Ela conseguiu
um dinheiro emprestado, fez a inscrição e trouxe para mim a apostila e o
comprovante. “Eraldo, você vai passar.”
E graças a Deus fiz da minha profissão
a coisa mais importante da minha vida. Sempre atendi pessoas de baixo nível, de
alto nível, da mesma forma. E de médio nível também. Porque é do meu jeito, do
meu ser, da minha educação.
Muito obrigado a todos. (Palmas.)
O
SR. WOLNEY MARÇAL DOS SANTOS - Boa noite a todos,
boa noite à Mesa, principalmente ao deputado Reis, que eu tenho um orgulho
tremendo dele. Ele realmente combate igual a nós, na Polícia Civil. Gostaria também
de agradecer à Dra. Martha Rocha, com quem eu trabalhei há 32 anos no 13º; o
Anselmo também. Graças a Deus estamos todos aqui.
Eu queria sempre... No ano passado eu
falei e neste ano eu repito: eu gostaria que o deputado Reis saísse a governador
do estado de São Paulo. (Palmas.) Seria uma tremenda mudança para nós, para a população
do estado de São Paulo, interior inclusive.
Então, muito obrigado, muito obrigado
ao Vagner, assessor do senhor. Sem eles o senhor não iria conseguir fazer o
trabalho.
Obrigado aos assessores do deputado
Reis. (Palmas.)
O
SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Valter Corrêa,
investigador de Polícia, Classe Especial. (Palmas.) Com 53 anos de polícia, foi
um dos fundadores da Delegacia de Roubo a Bancos, do Deic e passou por diversas
instituições. Atualmente desempenha funções na Alesp. Indicado por Marcelo
Lopes, delegado-assistente da Polícia Civil da Alesp. (Palmas.)
* * *
- É
entregue a homenagem.
* * *
O
SR. VALTER CORRÊA - Boa noite a todos.
Quero agradecer principalmente ao deputado Reis, no qual eu cumprimento toda a
Mesa. Dizer da minha satisfação em estar recebendo esta homenagem maravilhosa
que foi proporcionada pelo nosso deputado. Muito obrigado, deputado. (Palmas.)
O
SR. MARCELO LOPES - Quero inicialmente
agradecer a iniciativa, Exmo. Deputado Reis, membros da honrosa Mesa e a todos
os presentes, e dizer que é motivo de muito orgulho e satisfação prestar essa
homenagem, justa homenagem ao Valter Corrêa, investigador de Polícia a quem
tanto admiro. Meus parabéns, Valter. (Palmas.)
O
SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - João Ribeiro Oba.
Médico legista Classe Especial, aposentado. Atuou por 33 anos na polícia e é
atual presidente da Associação dos Médicos Legistas do Estado de São Paulo.
Indicado pelo deputado Reis. (Palmas.)
O
SR. PRESIDENTE - REIS - PT - O dr. médico legista
avisou que não poderia vir, porque teve um problema, um caso de óbito na
família.
O
SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Aberonaldo Dias da
Silva. Escrivão de Polícia Primeira Classe. Com 24 anos de Polícia Civil,
trabalhou no Governo do estado de São Paulo, na Secretaria de Segurança Pública,
na Acadepol, e chefiou delegacias no estado de São Paulo. Após décadas de árduo
trabalho, aposentou-se em seis de setembro de 2022. Indicado por Daniel
Simplício da Silva, escrivão de Polícia. (Palmas.)
* * *
- É
entregue a homenagem.
* * *
O
SR. ABERONALDO DIAS DA SILVA - Quero cumprimentar a
todos, cumprimentar a Mesa, o deputado Reis, representante desta Casa. Quero
expressar minha profunda gratidão a Deus, por ter me guiado até aqui. Agradecer
também a minha esposa, a Dri, que está ali.
A mais bela de todas. (Palmas.) Meus
filhos Wellington, Filipe, meus netos Nicolas, Arthur, Heitor e mais um que
está vindo por aí. Deus abençoe a todos.
Muito obrigado por fazer parte desse
momento tão especial na minha vida. (Palmas.)
O
SR. DANIEL SIMPLÍCIO DA SILVA - Boa noite a todos.
Trabalhei 30 e poucos anos em delegacia, conheci muita gente boa, mas esta
pessoa aqui... E o Reis também, trabalhamos juntos lá também. Mas o Aberonaldo
Dias é íntegro, uma pessoa idônea e de caráter irrefutável.
Parabéns.
O
SR. PRESIDENTE - REIS - PT - Parabéns. O Daniel,
gente, eu trabalhei com ele. Quer dizer, eu ainda estou lotado até hoje no 37º
DP, no Campo Limpo. O Daniel era escrivão lá. Quando eu me elegi vereador, eu
ia visitar a delegacia e ninguém me conhecia.
Eu entrava lá: “Pois não, o que o
senhor quer?” Eu falei: “Não, eu trabalho aqui." "Nunca vi o senhor
aqui.” Aí eu falei assim: “Não, é que estou lá na Câmara e tal.” Mas o Daniel
tem uma foto minha trabalhando com ele lá, digitando boletim de ocorrência. É o
único que tem a foto.
Muito obrigado, Daniel. (Palmas.)
O
SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Bruno Lazzari. Atual
presidente do Sindicato dos Peritos Criminais e diretor jurídico da Associação
Brasileira de Criminalística. Perito há 8 anos, tem grande presença na luta
contra os maus-tratos aos animais. Indicado pelo deputado Reis. (Palmas.)
* * *
- É
entregue a homenagem.
* * *
O
SR. BRUNO LAZZARI - Muito boa noite a
todos e a todas. Gostaria de cumprimentar o deputado Reis e, através dele,
todos os membros da Mesa. Essa homenagem não é para mim.
Esta homenagem é para todos os peritos
e peritas que mesmo recebendo os piores salários do País, mesmo tendo a maior carga
de trabalho, permanecem 24 horas por dia, sete dias por semana, à disposição da
população, exercendo o seu ofício com a maior dedicação possível.
Gostaria de
reiterar aquilo que foi dito por todos que aqui estiveram, que o deputado Reis
é um dos únicos, se não o único deputado que nessa Casa, de fato, defende os
policiais do estado de São Paulo. Sejam policiais civis, policiais militares,
policiais técnico-científicos.
Enquanto muitos
que se autointitulam como membros da bancada da bala, sempre que têm
oportunidade, votam contra os projetos que, eventualmente, poderiam trazer
algum benefício para a nossa carreira. E, pasmem, ele é da esquerda, ele é um
deputado do Partido dos Trabalhadores, e eu espero que todos que aqui estão
presentes lembrem-se disso no ano que vem, na hora de votar.
Muito obrigado.
O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Anderson
Soares Custódio, investigador, com 23 anos de polícia, inicialmente integrou a
Polícia Militar, mas ingressou na Polícia Civil ao se tornar investigador de Polícia
em 2017. Atualmente, atua no Deic, na 5ª Delegacia do Patrimônio - Roubo a
Bancos. Indicado por Anderson Evandro de Sousa, investigador de Polícia.
* * *
- É
entregue a homenagem.
* * *
O SR. ANDERSON SOARES CUSTÓDIO - Boa
noite a todos, boa noite ao deputado, a todos os integrantes da Mesa. Estou
aqui há oito anos, servindo com toda a minha força e energia na Polícia Civil. No
dia 16 eu estava lá na Polícia Militar, quando houve esse grande conflito.
Porém, tem
lados da história, grande. Eu acho que 90% da tropa que ali atuava cedeu a
entrada, para quem lembra e estava lá. As viaturas subiram até a entrada do Palácio
e lá, infelizmente, teve a ação por outra parte da Polícia Militar.
Hoje, é uma
expressão que nós ouvimos muito, se lá fosse bom, ninguém de lá vinha para cá.
Estou muito feliz aqui na minha carreira e uso até um dito popular, que quem
não é visto não é lembrado, e aqui está o deputado, com seu trabalho, excelente
trabalho, nós sempre acompanhamos aí o trabalho da Alesp, através da própria
televisão, internet, e de fato nós verificamos que muitos que falam que fazem,
nada fazem, e no silêncio aqui na luta, o deputado sempre conquistando para nós
aí direitos, que é o que nós precisamos.
O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Cláudio
Miranda Guimarães, escrivão de Polícia Classe Especial. Desde 1988, chefiou
diversos DPs e departamentos do estado, atualmente exerce funções na Divisão de
Investigações sobre Crimes contra a Administração e Fraudes. Indicado por Elcio
Domingos de Lima.
O SR. CLÁUDIO MIRANDA GUIMARÃES - Só
queria dizer obrigado ao Elcio pela indicação e ao deputado Reis pela
iniciativa. Para mim é uma homenagem importante, tendo em vista que em dezembro
paro e aposento mesmo. Obrigado mesmo. Deputado Reis, aos membros da Mesa que
vieram abrilhantar o evento, muito obrigado.
Só ressaltar,
não tenho o que acrescentar nos elogios e tudo o que já foi dito aqui, mas
obrigado, Reis, porque esse evento permite pessoas como eu, que não puxam o
saco de ninguém, recebam uma homenagem, e eu tenho a oportunidade de homenagear
um outro sofredor.
E isso aí vai
passando, de ano para ano, é uma oportunidade para nós que não temos voz, não
aparecemos em lugar nenhum. E a próxima ele vai indicar outro sofredor, né?
Exatamente, vai indicar outro sofredor. Obrigado pela oportunidade de dar voz
para as pessoas, o trabalho parlamentar. O senhor representa as pessoas e está
dando voz para elas aqui.
Muito obrigado.
Obrigado aos
presentes também.
O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Gilberto
da Solidade da Silva, investigador de Polícia Classe Especial. Após 34 anos na
Polícia Civil, já atuou em várias delegacias da Região Metropolitana de São
Paulo. Também foi chefe dos investigadores e chefe dos investigadores no
Detran. Atualmente atua no cerco da 1ª Seccional de Polícia no DHPP. Indicado por Jean
Lourenço, agente policial.
* * *
- É
entregue a homenagem.
* * *
O SR. GILBERTO DA SOLIDADE DA SILVA - Boa
noite a todos. Cumprimentando o deputado Reis, os integrantes da Mesa. Em um
domingo, dezembro de 1990, fui prestar concurso na Academia de Polícia, um
domingo que tinha, no período da tarde, jogo de São Paulo e Corinthians, final
do Campeonato Brasileiro. Estava eu lá prestando concurso. Muitas pessoas
faltaram, acho que até fui beneficiado.
E passei, estou
aqui, 34 anos, criei meus filhos, hoje eu tenho um filho capitão da Força
Aérea, da FAB, uma filha quase dentista, recentemente perdi minha mãe, Maria
Rosa da Silva.
E todo esse
período, com 22 anos de idade, se pudesse voltar no mesmo período, faria tudo
novamente. Enquanto todos fogem do perigo, estamos nós em busca do perigo para
salvar pessoas.
Não me
arrependo de nada, faria tudo novamente, em prol da sociedade, em prol de
todos. Sou muito feliz na Polícia Civil, sei que o tempo está acabando, está na
hora de começar a pensar em ir embora, mas estou aqui ainda, com saúde e com
pensamento positivo.
Muito obrigado
a todos, obrigado mais uma vez, deputado Reis.
O SR. JEAN LOURENÇO - Boa noite à
Mesa, boa noite a todos aqui presentes, agradeço ao deputado Reis pela
oportunidade de estar homenageando uma pessoa que, para mim, faltam palavras
para falar, profissionalmente falando, e como ser humano. Realmente ele se
destaca em todos os campos e poder homenageá-lo aqui, através da sua ação, para
mim foi muito importante.
Obrigado.
O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS -
Josmar Martino Junior. Investigador de Polícia Classe Especial. Chefiou a
primeira equipe especial de investigações de crimes contra a criança e o
adolescente, a primeira delegacia da Divisão de Proteção à Pessoa, o GAP, e a
50ª Delegacia do Decap. Após 35 anos de trabalho extenso, aposentou-se em 2025.
Indicado por Ricardo Tagamo, investigador de Polícia.
O SR. JOSMAR MARTINO JUNIOR - Deputado,
agradeço a indicação do Ricardo, agradeço a força e a diferença que o senhor
está fazendo nessa Legislatura em nome da Polícia, o que é muito difícil.
Tem muita gente
que se elege como deputado, como delegado, como sargento, como capitão, e
depois esquece. “Não foi a Polícia que me elegeu, foi só o fato de ser delegado
ou capitão”, e acaba esquecendo da gente.
Parabéns.
Senhores da Mesa, autoridades da Mesa, muito obrigado. Olhando todo mundo aqui,
Mário Sérgio, atual chefe da Seccional de São Bernardo, desde o século passado
que a gente luta junto, Mariel, obrigado.
Eu cruzei com o
Dr. Valdomiro Bueno Filho, ele é o responsável por ter me encaminhado para a
classe especial. Doutor, não sei onde é que o senhor está. Muito obrigado.
Minha esposa,
senhora Dona Renata, minhas filhas, obrigado. Ricardo, muito obrigado. Eu quero
dizer que o Ricardo e o Eduardo são atuais meus filhos. Não parece, mas pai é
quem cria, né?
O SR. RICARDO HIDEAKI TAGAMO -
Senhoras e senhores da Mesa, boa noite. Deputado, mais uma vez, muito obrigado.
Deputado, honrado por estar aqui mais uma vez. Junior, parabéns pela sua
história e exemplo na polícia. E honrado por poder homenagear você e, deputado,
parabéns pela iniciativa.
Muito obrigado.
Obrigado a todos, boa noite.
(Palmas.) Ah, em nome da Dra. Luciara e do Eduardo, da nossa equipe, não é?
O
SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Júlio César Borba,
investigador de Polícia de Classe Especial com 31 anos de carreira policial, já
atuou em variadas instituições na região de Santo Amaro. Atualmente, atua na
chefia de investigadores do 8º Distrito Policial no bairro do Alvarenga, em São
Bernardo do Campo. Indicado por Mário Sérgio, investigador de Polícia.
(Palmas.)
* * *
- É
entregue a homenagem.
* * *
O
SR. JÚLIO CÉSAR BORBA - A todos os membros da
Mesa, cumprimento o deputado Reis, obrigado pela iniciativa. O pessoal que está
atualmente trabalhando comigo está lá em cima. Vieram lá de São Bernardo para
acompanhar. Estão sempre juntos, tenho que agradecer muito eles. Sem eles,
nosso trabalho não dá certo, a equipe toda.
Não tenho nem o que falar aqui do meu
lado, a maioria acho que conhece o Mário Sérgio. Representa a velha guarda. Esse
espírito a gente tem que levar. Aprendo com ele. Estamos novamente juntos há
dois anos. É um chefe que tenta ajudar todo mundo no que pode, nas dificuldades.
Não agrada a todo mundo, mas é um cara a quem só tenho que agradecer, que me
adotou como filho.
Obrigado, chefe. (Palmas.)
O
SR. MÁRIO SÉRGIO - Deputado Reis, eu só tenho a
agradecer por essa justa homenagem e falar ao colega que ele merece. (Palmas.)
O
SR. PRESIDENTE - REIS - PT - Parabéns. Pedi para o
Mário Sérgio me adotar e ele não me adotou, vocês viram, não é?
O
SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Renato Ferraz de
Andrade, psicólogo no presídio da Polícia Civil, professor de psicodinâmica
policial na Acadepol, além de lecionar no ensino superior e ser autor. Indicado
por Juliana Liguori, investigadora de Polícia, professora e psicóloga.
(Palmas.)
* * *
- É
entregue a homenagem.
* * *
O
SR. RENATO FERRAZ DE ANDRADE - Nobres membros da
Mesa, deputado, irmãs e irmãos policiais, muita gratidão de estar aqui neste
momento, representando a psicologia na Polícia Civil. Gratidão pela minha
esposa Mônica, pela minha filha Marina, pela minha filha Renata, que queria
muito estar aqui. (Palmas.) Vocês não
estão sozinhos. A psicologia está a serviço da Polícia Civil.
Temos núcleos de atendimento no DAP, na
Corregedoria, na Academia de Polícia. Vocês não estão sozinhos e nunca estarão.
Mesmo que não tenha um psicólogo, mesmo que não tenha uma pessoa estudada,
especializada, vocês têm um irmão. Procure ajuda em todo sofrimento, busque
ajuda, auxílio no colega policial civil que está do seu lado. Não guarde para
si.
Muito obrigado. (Palmas.)
A
SRA. JULIANA LIGUORI IMBERNON - Deputado Reis, é
sempre um prazer estar ao lado do senhor. Cumprimento a todos, os meus irmãos e
irmãs. Como o Carlos disse, a psicologia é muito importante dentro da
instituição.
Ainda desenvolvemos um trabalho
silencioso e nos bastidores, mas a gente pensa: somos pessoas que, ao fazer o
nosso juramento, a gente jura aos atos de Polícia Judiciária, se necessário for,
com a nossa própria vida.
Não é qualquer pessoa que faz isso. Então,
são pessoas que estão expostas a uma grande violência, seja ela física, seja
psicológica. Peçam ajuda. Procurem os núcleos. Estamos aqui para ajudá-los. Nós
estamos sempre, 24/7, à disposição de vocês.
É isso.
Muito obrigada. (Palmas.)
O
SR. PRESIDENTE - REIS - PT - Obrigado, parabéns.
O
SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Dr. Rubens José
Ângelo, delegado de Polícia de Primeira Classe; desde 2004, atuou como polícia
no exterior e esteve durante dez anos à frente do Setor de Homicídios e
Proteção à Pessoa, SHPP. Indicado por Dr. Márcio Cursino, delegado de Polícia. (Palmas.)
* * *
- É
entregue a homenagem.
* * *
O
SR. RUBENS JOSÉ ÂNGELO - Boa noite a todos.
Queria cumprimentar a egrégia Mesa, com os nobres componentes. Primeiramente,
quero agradecer a Deus essa oportunidade de estar aqui. Estou à frente ao setor
de homicídios há dez anos e na Polícia Civil há 21 anos. É uma honra, deputado.
Quero agradecer ao senhor,
excelentíssimo deputado Reis, por essa oportunidade, por essa honraria, que é
muito grande. E essa honraria é extensiva aos meus policiais, à minha equipe do
setor de homicídios, que está lá em cima, na pessoa do investigador André, que
é chefe, é o chefe dos investigadores. Essa homenagem, esse prêmio é extensivo
a vocês. (Palmas.)
Gostaria também de agradecer à minha
esposa Tatiana e à minha filha Beatriz, por me aturar e me aguentar todo esse
tempo também. (Palmas.) Meu amigo Ediel, da Polícia Científica também, policial
científico, a sua presença, muito obrigado. A esposa dele, Rúbia, muito
obrigado.
Então, agradeço a todos, muito obrigado
por essa honraria.
Só agradeço, muito obrigado. (Palmas.)
O
SR. PRESIDENTE - REIS - PT - Parabéns.
O
SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Silvio Cavallaro de Lino.
Ingressou na carreira de investigador de Polícia no ano de 1989. Desde 2021,
exerce a chefia do 97º DP, Unidade CPJ. Indicado por Ciro Ribeiro, investigador
de Polícia. 91DP. (Palmas.)
* * *
- É
entregue a homenagem.
* * *
O
SR. SILVIO CAVALLARO DE LINO - Bom, gostaria de
agradecer a todos pela presença, agradecer ao deputado Reis, cumprimento à
Mesa. Agradecer à minha esposa Viviane, que me atura nas loucuras do meu dia a
dia. (Palmas.) Meus amigos aí, Fernando, Kátia, Roberto, Daniela, Silvio Koga,
Márcia Koga e aos demais, Dr. Carrasco, Dr. Albano, foram os meus chefes. E
estou muito feliz por estar aqui, agradeço ao Reis pela oportunidade, está bem?
Obrigado. (Palmas.)
O
SR. PRESIDENTE - REIS - PT - Parabéns.
O
SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Vanda Ribeiro da
Silva, 40 anos de carreira policial, já atuou nos setores de entorpecentes e
violência contra a mulher. Atualmente responsável pelo setor de laudo no IML
Oeste. Indicada por Walter Ribeiro da Silva, papiloscopista policial. (Palmas.)
O
SR. PRESIDENTE - REIS - PT - É que o Rodrigo errou,
são 40 anos de idade, gente.
O
SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Foi a equipe que se
equivocou, desculpe.
* * *
- É
entregue a homenagem.
* * *
A
SRA. VANDA RIBEIRO DA SILVA - Boa noite a todos,
boa noite a toda a Banca, deputado Reis. Eu estou muito lisonjeada de ser
convidada aqui, fazer parte da Polícia Científica. Infelizmente, não pôde vir
minha turma. Estou muito contente.
Eu queria aproveitar e falar que lá no
posto do IML Oeste, a gente instalou uma sala lilás para violência contra a
mulher. A mulher chega violentada, conversa com a gente, põe em uma salinha, é
bem tratada. Isso aí foi de grande valia para a gente. E foi a primeira sala
lilás que nós implantamos em São Paulo todo.
Eu estou muito feliz. Não vou falar a
minha idade. Olha quanto tempo que eu estou na Polícia. Gente, eu gosto, eu
gosto. Por isso que ainda nem me aposentei, porque eu sinto muito o que fazer
na Polícia.
Obrigada.
Muito obrigada, muito obrigada.
(Palmas.)
O
SR. PRESIDENTE - REIS - PT - Uma criança vai se
aposentar?
A
SRA. VANDA RIBEIRO DA SILVA - Eu quero agradecer a
minha irmã Alice, que está ali, que veio da casa dela para me prestigiar. E o
meu amigo Ricardo também. Muito obrigada. Obrigada, gratidão. Obrigada a todos.
(Palmas.)
O
SR. PRESIDENTE - REIS - PT - Parabéns.
(Palmas.)
O
SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Albano David
Fernandes, delegado de Classe Especial, 37 anos no serviço público, já atuou em
diversas instituições, atualmente exerce funções na DPAA, Divisão de Prevenção
e Apoio Assistencial do DAP, Departamento de Administração e Planejamento da
Polícia Civil. Indicado pelo deputado Reis. (Palmas.)
O
SR. PRESIDENTE - REIS - PT - Antes de tirar a
foto, eu gostaria de chamar o Delcides para vir aqui para a gente tirar uma
foto junto com ele. Pode vir. Pode vir, a gente espera. (Palmas.) O Dr. Albano vai
fazendo o discurso enquanto ele vem. Vou quebrar o protocolo.
O SR. ALBANO DAVID FERNANDES -
Boa noite a todos. Inicialmente, eu quero saudar o deputado Reis pela brilhante
iniciativa de homenagear os policiais civis. Saudar também a Mesa, através do Dr.
Luiz Marrey, meu amigo.
E dizer que o
policial, o delegado de Polícia não faz nada sozinho, ele precisa ter uma
equipe. Graças a Deus eu tenho uma equipe nota mil e eu divido essa homenagem
com eles, porque sem eles isso não seria possível.
Representando a
nossa equipe, nós chamamos o Delcides para tirarmos uma foto juntos. Muito
obrigado pelo seu trabalho e pelo trabalho que o senhor tem feito pela nossa
instituição. (Palmas.)
*
* *
- É entregue a
homenagem.
*
* *
O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS -
Queremos aproveitar e agradecer a todos os internautas, deputado, que estão
acompanhando pelo YouTube e pelas redes sociais da Alesp. Obrigado e uma salva
de palmas aos nossos internautas. (Palmas.)
O
SR. PRESIDENTE - REIS - PT - Nós não iríamos
deixar de tirar uma foto com a presença do Delcides. Ele me deu até uma camisa
do Palmeiras totalmente autografada. Eu falei: “Como é que você consegue isso,
meu?” Até o Roque lá... Até o Tigrinho assinou. Obrigado, viu, Delcides. (Palmas.)
(Vozes fora do microfone.) Agora o Delcides vai fazer o discurso. (Palmas.)
O
SR. DELCIDES CRUZ SILVESTRE FILHO - Boa noite. Boa
noite a todos. Eu tenho a maior honra de ser subordinado do... (Vozes fora do
microfone.) Todos, todos. Tenho a maior honra de trabalhar com o Dr. Albano - é
o melhor delegado da Polícia Civil. (Palmas.) Futuro tudo, futuro tudo.
Sucesso, sorte.
O
SR. PRESIDENTE - REIS - PT - Não, realmente, o Delcides
fez uma defesa do Dr. Albano, e eu falei: “Calma, Delcides, na hora certa nós
vamos homenageá-lo”. E eu dou os parabéns pelo seu trabalho, pelo
reconhecimento.
Olha, eu andei em várias delegacias e
todo mundo só fala bem do senhor. Todo mundo: “Não, o Dr. Albano...” Falaram...
Eu falei: “Nossa, como...” Eu acho que eu estive lá no 15º e falaram bem...
(Vozes fora do microfone.) Não, o 37...
Cadê o Dr. Fernando? Olha lá, o Dr.
Fernando é o meu chefe - não sei se você sabe isso - porque eu sou lotado na
delegacia dele. (Palmas.) Mas ele não me escalou ainda, viu?
Mas parabéns pelo seu trabalho. É o
reconhecimento do seu trabalho. Parabéns, Delcides. E vamos lá, viva o Verdão.
(Palmas.)
O
SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Cássia Alves Dantas,
investigadora de Polícia. Após 32 anos de carreira, exerceu funções como
auxiliar de necrópsia, investigadora na Acadepol e em outros DPs.
Atualmente atua na chefia de
investigação de denúncia de crimes contra o idoso, contra vítimas de violência
doméstica, crimes contra criança e outros. Indicada por Adilson Ferreira,
investigador de Polícia. (Palmas.)
*
* *
- É entregue a
homenagem.
*
* *
A
SRA. CÁSSIA ALVES DANTAS - Boa noite a todos,
boa noite aos membros da Mesa. Foi uma grande satisfação e honra receber o
convite, depois de tantos anos de polícia e de estar viva. Alguns colegas que
estão aqui sabem da minha luta para viver. Eu já passei duas vezes pelo câncer
e estou aqui e continuo trabalhando e na ativa. (Palmas.)
Mas, dentre vários momentos que eu
passei na carreira, o momento que mais me marcou foi quando eu tinha apenas
seis meses de polícia. Naquela ocasião, eu estava com 22 anos. Agora estou com
25, só.
Mas, enfim, eu passei por um tiroteio
no 90º DP e ali eu aprendi o significado da palavra coleguismo, porque todos
nós ficamos no chão e o meu colega que estava comigo, estávamos fazendo ronda,
os mais antigos aqui lembram das rondas que tinham a cada quatro dias nos
distritos. Enfim, o colega gritava o meu nome para saber se eu estava viva.
Então esse foi um momento que me marcou muito.
E eu quero agradecer - que todos os
meus familiares vieram. Minha mãe... (Palmas.) Foi ela que, indo para o
trabalho, conheceu uma colega que eu não conheço, mas que estava indo para a
academia e falou para a minha mãe do concurso. Foi assim que eu ingressei na
polícia.
Meus filhos todos, que estão presentes
- quando eu ingressei eu não era mãe ainda, então foi um momento importante ser
mãe - hoje já estão adultos. Então a polícia faz parte da minha vida - e pretendo
continuar. Agradeço a Deus por essa chance de vida e de estar aqui com vocês.
Muito obrigada a todos. (Palmas.)
O
SR. ADILSON FERREIRA DA SILVA - Meus
cumprimentos à Mesa, ao nobre deputado e à minha colega, a qual eu indiquei
pelo belo trabalho que ela desenvolve no 20º DP em relação à apuração de crimes
que envolvem os vulneráveis, que seriam mulheres vítimas de violência
doméstica, idosos, crianças e, por fim, os animais, principalmente os
domésticos, cães e gatos.
Então, ela desenvolve esse trabalho
tanto na parte de crime, de apuração do crime, como para dar assistência a
esses mais vulneráveis. Os idosos... Como o exemplo dos idosos, em relação a
procurar uma assistência, acionar os órgãos do Governo que dão assistência aos
idosos, às mulheres vítimas de violência. Então ela desenvolve um trabalho
muito bonito.
Eu sou testemunha, porque eu trabalho
com ela lá no 20º DP, então eu sei do trabalho dela, que muitas vezes é um
trabalho solitário, que poucos sentem muita vontade de exercer esse tipo de
trabalho. Então ela faz com muita abnegação. É uma colega admirável.
Muito obrigado. E, mais uma vez, saudar
o nome do deputado, em nome da nossa entidade, o Sindicato dos Investigadores,
pelo trabalho que o senhor tem desenvolvido à frente da Polícia Civil. O senhor
é uma voz da Polícia Civil junto a esta Casa.
Muito obrigado. (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE - REIS - PT -
Parabéns.
O
SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Jailton Correia da
Silva, investigador de Polícia de Classe Especial. Atual diretor financeiro da Sipesp,
atua no DHPP, no “Programa Bem-Me-Quer”, que presta apoio às vítimas de
violência sexual, para com o Hospital de Referência da Mulher. Indicado por
Joraci dos Campos, secretário-geral do Sipesp. (Palmas.)
*
* *
- É entregue a
homenagem.
*
* *
O
SR. JAILTON CORREIA DA SILVA - Boa noite a todos. Senhoras
e senhores, estou aqui vivendo este momento lindo. Olhando para vocês, as
mesmas emoções sentindo. São tantas já vividas, mas igual a esta (Inaudível.)
Muito obrigado pelo carinho de todos,
muitas felicidades. Estou no DHPP à disposição, atendendo às vítimas de
violência sexual, desde a Secretaria de Segurança Pública, no gabinete do secretário...
Estou à disposição de todos vocês.
Muito obrigado pelo carinho. Dr. Albano,
muitas felicidades. Dr. Carrasco, satisfação também. Muitas felicidades a
todos. Reis, muito obrigado pelo carinho. Obrigado pela...
O
SR. PRESIDENTE - REIS - PT - Parabéns. Você
merece.
O
SR. JAILTON CORREIA DA SILVA - Igualmente. Para o
senhor também. Felicidades. (Palmas.)
O
SR. JORACI DOS CAMPOS - Boa noite a todos.
Boa noite à Mesa. Boa noite, excelentíssimo deputado estadual Paulo Reis. Eu indiquei
o companheiro Jailton, que faz parte da atual Diretoria do Sindicato dos
Investigadores do Estado de São Paulo, um colega batalhador, que junto comigo e
mais outros colegas vêm desempenhando um trabalho que está sendo elogiado por
todos. Essa é a nossa intenção.
Queremos que o sindicato, o Sipesp, que
sempre foi protagonista na participação nas manifestações, infelizmente uma
época ficou esquecido e estamos trazendo-o de volta e convidamos todos, Mesa e
todos os colegas que estão participando deste ato solene, que compareçam ao Sipesp.
Nós temos um mural feito com vários
recortes de jornais que retrata o dezesseis de outubro de 2008. E gostaria que
vocês, que tivessem a oportunidade de visitar e ver esse mural e tomar um
cafezinho com a gente. Eu agradeço o convite pelo Sipesp e por tudo que o
deputado tem feito por nós.
Tem sido um braço forte, uma porta de
entrada na Assembleia Legislativa. E pode contar com o meu voto, não só meu,
como de toda a minha família, na próxima legislação. Se for para a federal,
pode contar com a gente.
Muito obrigado. (Palmas.)
O
SR. PRESIDENTE - REIS - PT - Você? É, meu sósia,
pode falar. Eu já fui indicado aqui para governador e para federal, hein,
gente? A coisa está ficando quente.
O
SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Idalina Soares Bueno,
escrivã de Polícia desde 2006, Primeira Classe, já atuou no Cartório Central do
Detran e como escrivã do DGPAD. Atualmente, exerce funções na Secretaria de
Cursos Complementares da Acadepol. Indicada pela Dra. Elisabete Sato, delegada
de Polícia. (Palmas.)
* * *
- É
entregue a homenagem.
* * *
A
SRA. IDALINA SOARES BUENO - Boa noite a todos.
Quero agradecer essa homenagem que, para mim, é muito importante. Agradeço a
todos meus colegas, que sem os meus colegas também eu não teria oportunidade de
receber isso. Agradeço ao Dr. Carrasco, com quem eu trabalhei, foi um prazer
muito grande. Dra. Elisabete, além de ser a minha atual chefe, é minha grande
amiga. Então, agradeço a todos.
Cheguei aqui inspirada nos meus irmãos,
alguns policiais. Meu irmão, Valdomiro Bueno, deve estar por aí. As minhas irmãs,
a minha irmã, Yara, que também já foi investigadora. (Palmas.)
A minha irmã, Jussara, que está longe
da carreira, mas sempre foi uma grande incentivadora. Agradeço aos meus colegas
todos. Isso aqui é para nós todos. Eu divido com todos os meus colegas, não é
só para mim.
Obrigada, Dra. Elisabete.
Obrigada, muito obrigada.
A
SRA. ELISABETE SATO - Bem, boa noite a
todos. Cumprimento o Dr. Albano, que faz tempo que a gente não se encontra, o Dr.
Jorge Carrasco, Martha Rocha, já vi lá atrás, Mário Lente e todos vocês que são
os meus amigos, todos os policiais. A essa Mesa, boa noite.
Deputado, quando nós fizemos a
indicação da Idalina Bueno, e todas as indicações, imagino eu, que quando
fizeram, é sempre pautada naquilo que a gente tem de intimidade com os nossos
policiais.
Óbvio que eu não estou concorrendo com
o Dr. Albano, porque a torcida ali em cima é grande, a equipe é grande. (Palmas.)
Mas assim, entra uma questão que é tão íntima do nosso âmago, que são as
pessoas que são leais a nós, no cotidiano.
A gente está nas mãos dos nossos
policiais - “nas mãos” entre aspas -, mas quando a gente tem pessoas tão fiéis
a nós, é um privilégio, porque isso não existe mais, ou está pouco no mercado. Então,
deputado, mais uma vez: é o terceiro ano que eu tenho a honra de participar e
reencontrar com os meus colegas policiais.
Serginho está ali, estou vendo a Juliane
e tantos outros. Idalina, você merece, e merece muito essa homenagem. E você
sabe quais são os motivos pelos quais você tem essa honra hoje de receber essa
homenagem do nosso querido deputado Paulo Reis.
Muito obrigada. (Palmas.)
O
SR. PRESIDENTE - REIS - PT - Parabéns. O nosso chefe
do Cerimonial, ele sugeriu que todos que foram homenageados, que se colocassem
aqui à frente para fazer uma foto oficial. Não atropelando o nosso MC, o nosso
mestre de cerimônia, mas já atropelando, nós vamos ter um coquetel aqui.
Vai ser no Salão dos Espelhos? Então,
assim que nós terminarmos a nossa sessão solene, ao lado, nós vamos ter um
coquetel para recepcioná-los. Eu gostaria que todos pudessem participar para a
gente continuar a conversa.
E eu vou pedir para a Mesa, para todos
da Mesa ficarem de pé. A gente tira foto de lá para cá? Ah, é ao contrário, eu
que estou orientando errado. Assim? Mas como que a Mesa aparece? A Mesa
aparece, consegue? Vamos ver se fica bonita a foto. Está ficando bonita, hein?
Aí eu gostaria de pedir que todos que estão
atrás dos homenageados ficassem de pé. Se puderem se aproximar, melhor, porque
aí, lá em cima, para a gente fazer uma foto bem bonita. Veja se está bem assim.
Ah, eles vão descer também. A nossa Mesa vai se posicionar aqui. Mas vai tampar
os homenageados ou não? Sai todo mundo? Ficou bonita a foto, hein. (Palmas.)
O
SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS – Deputado só o
encerramento dos trabalhos.
O
SR. PRESIDENTE - REIS - PT - Então, cumprido o
nosso tempo regimental da nossa sessão solene, esgotado o objeto da presente
sessão, eu agradeço a todos os envolvidos na realização dessa solenidade, assim
como agradeço a presença de todos e de todas.
Estão encerrados os nossos trabalhos.
Muito obrigado.
* * *
-
Encerra-se a sessão às 21 horas e 41 minutos.
* * *