24 DE MARÇO DE 2025
10ª SESSÃO SOLENE PARA ENTREGA DO COLAR DE HONRA AO MÉRITO E HOMENAGEM AOS 100 ANOS DO SINDIGRAF
Presidência: LÉO OLIVEIRA
RESUMO
1 - LÉO OLIVEIRA
Assume a Presidência e abre a sessão às 10h.
2 - MESTRE DE CERIMÔNIAS
Nomeia a composição da Mesa. Convida o público a ouvir, de pé, o "Hino Nacional Brasileiro".
3 - PRESIDENTE LÉO OLIVEIRA
Informa que a Presidência efetiva convocou a presente sessão solene, para "Homenagem aos 100 anos do Sindigraf", por solicitação deste deputado, na direção dos trabalhos. Destaca a importância da indústria gráfica para a economia brasileira e a justeza desta homenagem a uma entidade que representa o setor.
4 - MESTRE DE CERIMÔNIAS
Anuncia a exibição de vídeo com pronunciamento do deputado federal Baleia Rossi.
5 - LEVI CEREGATO
Vice-presidente do Sindigraf - Sindicato das Indústrias Gráficas no Estado de São Paulo, faz pronunciamento.
6 - PRESIDENTE LÉO OLIVEIRA
Endossa o pronunciamento de Levi Ceregato, vice-presidente do Sindigraf.
7 - JULIÃO FLAVES GAÚNA
Presidente da Abigraf Nacional - Associação Brasileira da Indústria Gráfica, faz pronunciamento.
8 - MESTRE DE CERIMÔNIAS
Apresenta vídeo sobre os 100 anos do Sindigraf. Anuncia a entrega de homenagem do sindicato ao deputado Léo Oliveira, proponente desta solenidade, seguida da entrega de uma placa em homenagem aos 100 anos do Sindigraf a Ricardo Marques Coube, presidente da entidade.
9 - RICARDO MARQUES COUBE
Presidente do Sindigraf, faz pronunciamento.
10 - PRESIDENTE LÉO OLIVEIRA
Expressa sua satisfação por propor e presidir esta sessão solene. Reflete sobre seu trabalho como parlamentar. Faz agradecimentos gerais. Encerra a sessão às 10h48min.
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-
Assume a Presidência e abre a sessão o Sr. Léo Oliveira.
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O
SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Senhoras e
senhores, bom dia. Sejam todos bem-vindos à Assembleia Legislativa do Estado de
São Paulo. Esta sessão solene tem a finalidade de homenagear o Sindigraf,
Sindicato das Indústrias Gráficas do Estado de São Paulo, pela passagem dos
seus 100 anos de criação. Comunicamos aos presentes que esta sessão solene está
sendo transmitida ao vivo pela TV Alesp e pelo canal Alesp no Youtube.
Convido para que componham a Mesa Diretora
o Sr. Deputado estadual Léo Oliveira, proponente e presidente desta sessão
solene. (Palmas.) O senhor Ricardo Marques Coube, presidente do Sindigraf.
(Palmas.) O senhor Julião Flaves Gaúna, presidente da Associação Brasileira da
Indústria Gráfica, Abigraf Nacional. (Palmas.)
O senhor João Scortecci, presidente da
Abigraf São Paulo. (Palmas.) O senhor Levi Ceregato, vice-presidente do
Sindigraf. (Palmas.) O senhor Fabio Gabriel dos Santos, diretor financeiro do
Sindigraf. (Palmas.) E o senhor Fábio Arruda Mortara, ex-presidente do
Sindigraf. (Palmas.)
E agora convido a todos os presentes
para, em posição de respeito, ouvirmos o Hino Nacional Brasileiro.
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- É reproduzido o Hino Nacional
Brasileiro.
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O
SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - E agora passo a
palavra ao deputado Léo Oliveira, para que proceda à abertura desta sessão
solene.
O
SR. PRESIDENTE - LÉO OLIVEIRA - MDB - Muito bom dia
a todos, bom dia a todas. É uma alegria, sem sombra de dúvida nenhuma, estar
reunido com todos aqui, nesta manhã de segunda-feira, iniciando a semana,
celebrando 100 anos de existência do Sindigraf no estado de São Paulo.
Não é todos os dias, Levi, que se
completa 100 anos um segmento neste País, principalmente para quem empreende. É
muito difícil, nós sabemos disso, mas o Sindigraf provou isso tudo. E nós
estamos, a partir de agora, com a proteção de Deus, iniciando nossos trabalhos,
nos termos regimentais.
Esta sessão solene foi convocada pelo
presidente desta Casa de Leis, deputado André do Prado, atendendo à minha
solicitação, com a finalidade de homenagear o Sindigraf, pela passagem do seu
aniversário de 100 anos.
E eu gostaria, nesse momento especial,
já cumprimentar os integrantes da Mesa, saudar alguns amigos que aqui estão
presentes, como o presidente do Sindigraf, o Ricardo Marques Coube; também o
nosso presidente nacional da Abigraf, o Julião Flaves Gaúna; também o nosso
vice-presidente do Sindigraf, ele que foi presidente antecedendo o Ricardo por
seis anos - não é isso, Levi? -, o Levi Ceregato, que foi quem fez a
intermediação para que nós pudéssemos estar vivendo este momento hoje, esta
sessão solene.
Quero também cumprimentar o presidente
da Abigraf de São Paulo, o Sr. João Scortecci; e também o ex-presidente, o
Fábio Arruda Mortara; o diretor financeiro, Fabio Gabriel dos Santos. E também
todos os presidentes que estão de outros segmentos, de outros sindicatos,
instituições que atuam na área, profissionais das indústrias gráficas, enfim.
Senhoras e senhores, é sem sombra de
dúvida um momento muito especial para todos nós, porque nós sabemos que a
indústria gráfica brasileira desempenha um papel vital na nossa economia.
Nos últimos anos, o setor registrou um
faturamento anual de R$ 50 bilhões, com uma previsão de crescimento de quase 8%
para este ano. E esse crescimento reflete a importância do setor na geração de
empregos, na promoção da inovação tecnológica em nosso País. E o Sindigraf, ao
longo deste um século, adaptou-se às transformações tecnológicas e também de
mercado, buscando fortalecer e expandir o setor gráfico paulista.
A sua atuação ética, transparente,
sempre na defesa do setor, aliada à promoção de conhecimentos técnicos
gerenciais, tem sido fundamental para o aprimoramento e a profissionalização do
mercado gráfico, assim como a Abigraf, que tem tido uma atuação incansável na
defesa das indústrias gráficas brasileiras, impulsionando o seu desenvolvimento
e a modernização do setor, garantindo que a indústria gráfica continue sendo um
dos pilares da economia do nosso País, sempre comprometido com o comprometimento
e com muita dedicação, merecendo, é claro, sempre o nosso reconhecimento,
respeito e admiração.
Como deputado estadual, quero assegurar
aos senhores e também às senhoras que estão presentes aqui, que estaremos
trabalhando sempre para garantir políticas públicas que possam promover o
desenvolvimento, assegurando o ambiente favorável para o crescimento
sustentável deste e de outros setores que possam contribuir com a nossa
economia, com a nossa sociedade.
A indústria gráfica, além da sua importância
econômica, nós temos que reconhecer também que ela desempenha um papel crucial
na comunicação, na cultura, na educação, impactando diretamente o dia a dia de
milhões de brasileiros.
Ao celebrarmos esse centenário,
rendemos homenagens a todos que contribuíram para o fortalecimento do Sindgraf.
Que este marco seja um símbolo de renovação e continuidade na busca incessante
por excelência, inovação e desenvolvimento sustentável na indústria gráfica
paulista e brasileira.
Parabéns, Sindgraf, pelos 100 anos de
dedicação e serviço à nossa indústria gráfica. (Palmas.)
O
SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Parabenizamos e
agradecemos as palavras do deputado estadual Léo Oliveira.
E neste momento exibiremos um
pronunciamento em vídeo, feito pelo deputado federal Baleia Rossi.
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- É exibido o vídeo.
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* *
O
SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - E agora ouviremos os
membros da Mesa Diretora. Convido o Sr. Levi Ceregato, vice-Presidente do
Sindigraf, para o uso da palavra.
O
SR. LEVI CEREGATO - Bom dia a todos.
Preferi daqui para ser visto, porque ali eu fico meio... O deputado e o Coube,
eles empanam a minha presença, então aqui pelo menos fica melhor. Então é uma
manhã... Antes de mais nada, evidentemente, cumprimentar o presidente desta Mesa,
deputado Léo Oliveira; o Julião Gaúna, presidente da Abigraf Nacional; o
Ricardo Marques Coube, presidente do Sindigraf, o homenageado desta manhã;
Fabio Mortara, ex-presidente,
atualmente continua colaborando e contribuindo com o sindicato através de um
instituto chamado “Two Sides”, não sei se alguém já ouviu dizer, mas ele
continua nesse instituto, sim. Ainda, o João Scortecci, presidente da Abigraf
São Paulo; e o nosso amigo Fabio Gabriel, tesoureiro, o homem do dinheiro.
Muito bem, agradecer, deputado, por
gentileza, ao presidente da Assembleia, André do Prado, por ter cedido e
aquiescido ao nosso convite - evidentemente com a sua atuação, se não, não
seria possível. É interessante que, nesta manhã, cumprimento também os
diretores aqui presentes, que muito engrandecem este evento, e isso será
repercutido por todo o estado e por todo o Brasil.
É interessante, nesta manhã, duas
senhoras resolveram se encontrar para prestar homenagem umas às outras, não? A
Assembleia Legislativa, com 190 anos e o Sindigraf, com 100 anos. Então veja
que coisa interessante.
Lembro que o deputado Léo Oliveira, que
não parece, mas é, se não for um dos cinco principais deputados do Estado, com
certeza está entre os cinco. Com certeza. É o quinto mandato do deputado, que
já fez coisas maravilhosas para o estado de São Paulo.
Por exemplo, o hospital veterinário é
iniciativa dele. “Bom Prato”, iniciativa dele. Mães para acompanhar seus filhos
nos hospitais, filhos de até 12 anos, iniciativa dele. Proteção ao Aquífero
Guarani, que hoje é uma discussão terrível, porque a água vai acabar, e enfim.
Região Metropolitana de Ribeirão Preto, 34 cidades.
Lei dos biombos dos bancos; lembra que
o banco foi obrigado a colocar um biombo em frente ao caixa por questão de
segurança? Iniciativa dele. Deputado, eu vou parar por aqui, senão eu vou tomar
todo o tempo de tantas iniciativas positivas que o senhor teve.
Muito bem, o Sindigraf, em 1923...
Completou 100 anos em 2023, mas nós estamos comemorando até hoje, porque é uma
data extremamente marcante. Estivemos nesta Casa quando completou 95 anos, por
iniciativa do deputado Gasparini.
Também foi feita uma solenidade prévia
para chegarmos aos 100 anos. Hoje, com 15.000 gráficas no Brasil, 7.000 no
estado de São Paulo, e com aproximadamente 190.000 trabalhadores, ou 180.000,
no Brasil, 80 em São Paulo, é um setor gigantesco. Gigantesco.
Deputado, aproveitando, porque a gente
não pode jamais deixar passar a oportunidade de estar na presença de uma pessoa
tão ilustre quanto o senhor: o setor hoje vive um drama com relação às bulas.
As bulas, que acompanham os remédios há tantos e tantos anos, atualmente estão
na berlinda. Estão querendo acabar com as bulas impressas, e fazê-las através
de um QR Code nas caixinhas de remédio.
Andando pelo Brasil, o senhor imagina,
uma grande parcela da população, que tem uma idade avançada, que nunca teve
acesso a um computador, a um celular, vai ter que ler uma bula com um QR Code.
Depois o nosso diretor, Davidson, vai marcar uma audiência com o senhor, e eu
peço a gentileza de nos ajudar em mais essa empreitada.
Eu vim na estrada de Ribeirão Preto
para cá fazendo umas anotações. Foi uma falha minha, deveria ter escrito na
minha casa, tranquilo, mas eu achei que nem fosse falar. Trago também, recebi
ontem à noite e hoje de manhã. Hoje de manhã uma mensagem do Josué Gomes da
Silva, presidente da Fiesp, cumprimentando o senhor pela iniciativa e
parabenizando o sindicato pelos 100 anos.
Também o Dr. Paulo Skaf, que assume
novamente no dia quatro de agosto. Novamente ele assume a Fiesp. Vai ter
eleição e assume na sequência. Josué encerra o mandato e Paulo Skaf assume.
Então ambos cumprimentando também o presidente do sindicato e o senhor pela sua
iniciativa.
Dito isso, já indo para os finalmentes.
Concluindo e para encerrar, como diz o... Tem um provérbio oriental que eu
gosto muito. É muito apropriado para o momento. “Homens fortes criam tempos
fáceis. Tempos fáceis geram homens fracos. Homens fracos criam tempos difíceis.
E tempos difíceis geram homens fortes.”
Então era isso.
Muito obrigado pela oportunidade.
Um abraço a todos. (Palmas.)
O
SR. PRESIDENTE - LÉO OLIVEIRA - MDB - Apenas
quebrando o protocolo, dizer ao Davidson, que está presente aqui conosco hoje,
que pode contar com este deputado em mais esse desafio que iremos enfrentar, porque
é uma contradição muito grande o que a indústria farmacêutica quer colocar.
Porque a maioria das pessoas que usam remédios são as pessoas de mais idade. A
meninada nova não precisa de remédio. Quem usa remédio são os mais velhos.
Os mais velhos ainda não têm o hábito
de navegar pela internet. Os mais velhos não têm o hábito ainda de fazer a
leitura, a grande maioria deles, através de um QR Code. Então, de maneira que o
senhor e a indústria, o segmento, podem contar conosco em mais esse desafio.
(Palmas.)
O
SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Parabéns, deputado Léo
Oliveira. Agora convido para uso da palavra o senhor Julião Flaves Gaúna,
presidente da Associação Brasileira da Indústria Gráfica, Abigraf Nacional.
(Palmas.)
O
SR. JULIÃO FLAVES GAÚNA - Bom dia, senhoras e
senhores. Bom dia. Não vou gritar, não, João, fica tranquilo.
Quero cumprimentar aqui, primeiramente,
a sequência aqui, Fabio Mortara, nosso eterno presidente da Abigraf Nacional,
também do Sindigraf; cumprimentar Levi Ceregato, que tive o prazer de trabalhar
junto com ele em um período de sete anos na presidência da Abigraf Nacional e
acompanhando no Sindigraf São Paulo; Ricardo Coube, o nosso presidente atual,
que tem liderado aí um trabalho importante para dar sequência ao
desenvolvimento do Sindigraf.
Cumprimentar João Scortecci, também da
Abigraf São Paulo, que tem, junto conosco, feito um trabalho extraordinário
para o setor industrial de São Paulo, bem como do Brasil. E nosso querido
amigo, Fábio Gabriel, nosso diretor financeiro da casa, da Abigraf São Paulo e
também vice-presidente da Abigraf São Paulo e diretor financeiro da Abigraf
Nacional.
E, por último, deixei para cumprimentar,
um, muito especial, o nosso querido deputado Léo Oliveira, que hoje nos concede
esta homenagem ao Sindigraf, de muita importância para a cadeia produtiva de
comunicação e impressão, e nós nos sentimos gratos por essa oportunidade. E
cumprimentar todos os nossos colaboradores, parceiros, diretores que se fazem
presente nessa plateia.
Quero, rapidamente, me permitir,
deputado Léo Oliveira, dizer a grande importância desse setor. Complementando
alguns dados que o Levi já passou a respeito de 15.691 empresas e indústria no
País, mais 180 mil colaboradores do País, que carrega essa indústria forte, mas
a Abigraf Nacional se posta em cada estado como uma regional.
Então, nós temos, além dos sindicatos,
que são postos através das federações, as regionais da Abigraf Nacional que, em
conjunto com o sindicato, trabalham para fortalecer, desenvolver e, a cada dia,
fazer de forma produtiva a nossa cadeia da indústria gráfica de comunicação e
impressão.
Dizer também, deputado Léo Oliveira, em
relação a sua fala a respeito do nosso pleito, que nós temos trabalhado
fortemente com nossos operadores, está aqui o Wagner, que a gente acompanha em
Brasília.
Então, a sua fala hoje nos fortalece
para que a gente possa ter mais determinação para dar enfrentamento a essa
questão que a indústria sofre, como o nosso Davidson, assim como todos os
outros nossos empresários que defendem esses interesses.
Então, é importante. Um outro dado
também, são 49 milhões de pessoas que não têm acesso ao QR Code. Então é outro
dado que também prejudica as pessoas nessa determinação da Anvisa de evitar
isso.
E finalizando dizendo aos senhores o
quanto é determinante a indústria produtiva estar em consonância com o Poder
Público, porque nós temos que trabalhar juntos, defendendo os interesses, principalmente
para o bem maior, que são as pessoas no final do dia, no final da construção
produtiva. É para elas que nós trabalhamos, é para elas que nós fazemos buscar
a prosperidade.
Dessa forma, a Abigraf Nacional, junto
com o sindicato, hoje liderado pelo Ricardo Coube, temos feito um belo
trabalho, trazendo prosperidade para todos.
Nosso muito obrigado, abraço.
O
SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Agradecemos as
palavras das autoridades, e neste momento assistiremos a um vídeo sobre os 100
anos do Sindigraf.
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- É exibido o vídeo.
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O
SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Parabéns pelo vídeo e
pela história linda do Sindigraf. Neste momento, tenho a honra de convidar para
vir aqui à frente, juntamente com o deputado Léo Oliveira, o presidente do
Sindigraf, Ricardo Coube, para a entrega de uma homenagem do sindicato ao
deputado Léo. (Palmas.)
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- É entregue a homenagem.
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O
SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - E também convidamos
o deputado Léo Oliveira a entregar a sua homenagem ao Sindigraf, pela
passagem dos seus 100 anos, que será recebida pelo seu representante, o
presidente Ricardo Coube. (Palmas.)
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- É entregue a homenagem.
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O
SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - E agora, passo a
palavra ao representante do Sindigraf, o seu presidente Ricardo Marques Coube.
O
SR. RICARDO MARQUES COUBE - Bom dia a todos.
Deputado, o senhor não faz ideia de como esse tipo de evento nos
fortalece, nos motiva, nos engrandece. E a gente agradece muito pela
sensibilidade do senhor de abraçar essa causa. É uma causa que nós adoramos,
não é? Nós vivemos dela e temos paixão por ela.
Então, ficamos muito contentes com o
senhor, com as suas palavras, assim, sábias, que, como disse o nosso
presidente Levi, o senhor demonstra uma visão de mundo moderno que nos
motiva muito, porque a vida não é fácil para ninguém, mas quando a classe
política ajuda, isso é importante, a coisa fica um pouco mais possível da
gente alcançar os nossos objetivos.
Queria agradecer ao Baleia Rossi
também, que teve a gentileza do seu vídeo, também palavras muito sábias, o
experiente deputado, e isso só nos fortalece, e ficamos orgulhosos por tudo
isso que está acontecendo conosco.
Agradecer demais, os amigos que estão
conosco aqui. Isso a gente fica também sensibilizado aí, assim, pelas
presenças. Sabe que não é fácil, né? Mas é muito bom ver uma plateia tão
qualificada dessa.
Queria cumprimentar dois ex-presidentes
aqui, que eu tive o prazer de ser vice dos dois aqui presentes, e mais os
amigos Julião, que está sempre marcando presença aqui, o João e o Fábio, dois
grandes companheiros aí das nossas entidades.
Bom, deputado, essa questão que nós
conversamos hoje aqui que o senhor vivenciou de bula, isso não é inédito não. A
gente convive com esse tipo de confrontos de interesses tecnológicos há muito tempo.
Então, a bula é o caso talvez mais
recente. Mas poderíamos citar aqui, desde o livro eletrônico, a nota fiscal
eletrônica que acabou com o setor inteiro que eu atuava, né, que vários aqui
atuavam até. Enfim, o nosso setor, ele tem que reinventar todos os dias,
deputado.
A gente está sempre sujeito a que as
novas tecnologias, que são inevitáveis, e a gente faz um esforço para conviver
com elas e saber como é que cada um consegue achar o seu nicho e o seu caminho
de atuação e sobrevivência.
Mas essa é a vida de um setor que se
transforma e, com isso, desafiado constantemente, se fortalece e está cada vez
mais consciente dessa vida desafiadora que nós temos. Não somos os únicos, né?
Isso, hoje em dia, é uma realidade para a grande maioria dos negócios. Mas o
nosso setor e os vídeos aí, a nossa história mostra isso.
Eu que li o nosso livro atentamente,
fui prestar atenção hoje que nós nos juntamos a um sindicato da tipografia. Se
perguntar isso hoje, deputado, ninguém mais sabe o que é tipo e, muito menos,
tipografia, mas faz parte. E vários aqui. Eu peguei isso, a tipografia. Então,
a mudança tecnologia é muito rápida, e muito consistente. Ela vem com muita
força, e isso faz com que a gente tenha que estar sempre muito atento a tudo
isso.
Então, resumindo, eu queria de novo
reforçar a nossa satisfação dessa homenagem em que o deputado foi tão gentil.
Do interior, né? Nós que somos do interior também, viu, deputado? Adversários
no futebol, estamos ali, estamos ali.
Mas agradecer as presenças aqui e dizer
o quanto tudo isso nos motiva a seguir adiante, a seguir em frente, lutando
muito pelo nosso setor, que temos muita honra de estar hoje representando neste
local de tanta importância para o estado de São Paulo.
Muito obrigado a todos e um bom dia
para todos nós. (Palmas.)
O
SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Parabéns, presidente.
Agora, passamos a palavra ao deputado Léo Oliveira, para que proceda ao
encerramento desta sessão solene.
O
SR. PRESIDENTE - LÉO OLIVEIRA - MDB - Antes de
encerrar, eu gostaria mais uma vez de demonstrar publicamente a minha
satisfação, a minha alegria de estar não só participando, mas de ter feito essa
propositura para que nós estivéssemos aqui hoje fazendo essa homenagem ao
Sindigraf.
Ao mesmo tempo, agradecer ao Levi, que
fez ali uma retrospectiva de alguns trabalhos que nós realizamos como deputado
e uma delas me trouxe uma lembrança muito grande, Levi. Por incrível que
pareça, o tempo vai passando e a gente vai esquecendo muitas coisas que
fizemos.
Você citou um projeto que, do meu ponto
de vista, é um dos mais importantes dos que apresentei nesta Casa de Leis, que
é autorizando a permanência das mães com seus filhos. Hoje é uma coisa
absolutamente natural. Os mais novos, inclusive, que estão aqui hoje,
certamente acham isso natural, mas não era.
Do início da década de 90 para trás,
todas as crianças que eram internadas no serviço público, as mães tinham um
horário específico para visitá-las, que era uma hora por dia. Internava-se o
bebê, a criança, e, naquele horário estipulado pelo hospital, a mãe iria fazer
a visita. Imaginem vocês o trauma que essa criança sentia e sofria.
E quando nós apresentamos esse projeto,
houve uma resistência muito grande por parte do governo, dizendo que o projeto
era inconstitucional e, como deputado, nós não poderíamos apresentar nenhum
projeto que gerasse despesa para o governo.
Ele se tornava inconstitucional porque,
no meu projeto, eu estava autorizando a permanência da mãe 24 horas ao lado do
seu filho, ao lado da sua filha, e o Estado entendia que seria uma despesa a
mais em alimentação, em acomodação e, por isso, julgou inconstitucional.
Nós recorremos à ação do Estado e
conseguimos provar, naquela ocasião, que isso traria economia para os cofres
públicos, e não gastos. Imagine você, um bebê, internado numa instituição de
saúde, rodeado por pessoas estranhas, vestidas todas de branco, que dão um
líquido amargo na boca para beber, que vem ferir o seu corpinho com agulhadas,
ou para dar um soro, ou para dar uma injeção, e ele não consegue ver a primeira
figura protetiva da vida dele, que é a mãe, ao seu lado. Imagine o grau de
estresse que essa criança sofria, e aquilo retardava o restabelecimento da
saúde desse bebê.
E nós conseguimos provar, de forma
científica, que a permanência da mãe ao lado dessa criança acelerava o processo
de cura, trazendo economia para os cofres públicos. E, depois de uma luta muito
grande, nós conseguimos a legalização e aprovação desse projeto. E hoje isso é
uma realidade em todo o estado de São Paulo. (Palmas.)
Então, Levi, eu só... Acho que nem
caberia esse depoimento aqui, mas é algo de tantos anos atrás que não estava me
lembrando mais de falar sobre isso, e não falava mais sobre isso, porque se
tornou tão comum e natural. São 30 anos, mas foi de suma importância.
Enfim, mais uma vez, quero agradecer a
presença de todos.
Esgotado o objeto da presente sessão,
eu agradeço aos envolvidos, aos profissionais aqui desta Casa que colaboraram
com a realização desta solenidade, assim como agradeço mais uma vez a presença
de todos vocês.
Está encerrada esta sessão solene.
(Palmas.)
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- Encerra-se a sessão às 10 horas e 48
minutos.
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