2 DE OUTUBRO DE 2025
136ª SESSÃO ORDINÁRIA
Presidência: LUIZ CLAUDIO MARCOLINO e REIS
RESUMO
PEQUENO EXPEDIENTE
1 - LUIZ CLAUDIO MARCOLINO
Assume a Presidência e abre a sessão às 14h02min.
2 - REIS
Por inscrição, faz pronunciamento.
3 - REIS
Assume a Presidência.
4 - LUIZ CLAUDIO MARCOLINO
Por inscrição, faz pronunciamento.
5 - LUIZ CLAUDIO MARCOLINO
Solicita o levantamento da sessão, por acordo de lideranças.
6 - PRESIDENTE REIS
Defere o pedido. Convoca os Srs. Deputados para a sessão ordinária do dia 03/10, à hora regimental, sem Ordem do Dia. Levanta a sessão às 14h18min.
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ÍNTEGRA
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-
Assume a Presidência e abre a sessão o Sr. Luiz Claudio
Marcolino.
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Passa-se ao
PEQUENO EXPEDIENTE
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O
SR. PRESIDENTE - LUIZ CLAUDIO MARCOLINO - PT -
Presente o número regimental de Sras. Deputadas e Srs. Deputados, sob a
proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos. Esta Presidência dispensa a
leitura da Ata da sessão anterior e recebe o Expediente.
Dando início à lista dos oradores do
Pequeno Expediente, com a palavra, o nobre deputado Valdomiro Lopes. (Pausa.)
Com a palavra, o nobre deputado Agente Federal Danilo Balas. (Pausa.) Com a
palavra, o nobre deputado Tomé Abduch. (Pausa.) Com a palavra, o nobre deputado
Paulo Fiorilo. (Pausa.)
Com a palavra, o nobre deputado
Delegado Olim. (Pausa.) Com a palavra, o nobre deputado Itamar Borges. (Pausa.)
Com a palavra, a nobre deputada Thainara Faria. (Pausa.) Com a palavra, a nobre
deputada Márcia Lia. (Pausa.)
Com a palavra, o nobre deputado Fábio
de Sá. (Pausa.) Com a palavra, o nobre deputado Rodrigo Moraes. (Pausa.) Com a
palavra, o nobre deputado Rafa Zimbaldi. (Pausa.) Com a palavra, o nobre
deputado Atila Jacomussi. (Pausa.) Com a palavra, o nobre deputado Reis.
Tem V. Exa. o tempo regimental de cinco
minutos no Pequeno Expediente.
O
SR. REIS - PT -
Presidente, deputado Luiz Claudio Marcolino, quero cumprimentar aqui todos os
funcionários da Alesp, os integrantes das Forças de Segurança Pública, o
público presente e também cumprimentar todos aqueles e aquelas que estão nos
acompanhando pelas redes sociais.
Sr. Presidente,
ontem o Congresso - na realidade, a Câmara dos Deputados - aprovou a isenção de
imposto de renda para quem ganha até cinco mil reais e descontos para quem
ganha até sete mil trezentos e cinquenta reais. Obviamente que V. Exa.,
inclusive, já até apresentou a tabela aqui do significado da aprovação desse
projeto, que era muito esperado, e a Câmara dos Deputados demorou muito para
aprová-lo.
É um projeto
que tem que ser sancionado o quanto antes, por isso que a gente espera que o
Senado dê um rito rápido de aprovação deste projeto, porque ele tem que ser
sancionado este ano para produzir resultados no ano que vem, seguindo os
princípios tributários. E, obviamente, estão todos os deputados batendo o
bumbo, mesmo aqueles que eram contra.
Eu até entendo,
deputado Luiz Claudio Marcolino, que essa aprovação se deu por conta da pressão
popular, porque a Câmara dos Deputados estava com uma pauta muito ruim. É uma
pauta lá da PEC da Blindagem, eles queriam se blindar para não serem
processados.
Agora tem uma
outra discussão lá sobre a dosimetria das penas. Quer dizer, querem reduzir
penas para quem cometeu crimes. Isso não é pauta boa para quem foi eleito pelo
povo.
E eles,
obviamente que com aquela pressão popular que teve, milhares de pessoas nas
ruas cobrando um posicionamento da Câmara, deram 493 votos favoráveis para a
isenção de Imposto de Renda para quem tem até cinco mil reais. Mas ainda
faltaram deputados, porque são 513 deputados. Praticamente 20 deputados não
votaram.
Vamos dizer
assim, essa questão é importante? É importante para o povo. É justiça
tributária? Eu ainda acho que é a busca, é um primeiro passo. É um primeiro
passo para a busca de justiça tributária. Precisa se fazer muito para se ter
justiça tributária, ainda é muito pouco.
Imaginem vocês,
a pessoa ganha cinco mil reais, ela guarda mil reais por mês e ao final do ano
ela tem 12 mil reais. Aí ela vai lá e compra um veículo, compra uma moto, por
exemplo. Aí vai pagar imposto sobre circulação de mercadoria, vai pagar imposto
ao produto industrializado.
Então você não
para de pagar imposto. Aqui no Brasil você paga imposto o tempo todo, tudo o
que você vai fazer está taxado, tem imposto. Mas é um alívio para as pessoas,
principalmente policiais militares, professores.
Não que a gente
tenha que... “Olha, pô, vai ter uma isenção. Poxa vida, vai ter uma isenção de
300, 400, 500 reais”, seria bom que eles ganhassem dez, 15, 20 mil reais, não
é? E aí até pudessem pagar um imposto maior, mas se tivessem um bom salário.
É que o salário
é muito ruim. O salário para certas carreiras na polícia é muito ruim. Mas é um
primeiro alívio, um colírio. Segundo os dados, 16 milhões de pessoas serão
beneficiadas.
Eu quero também
falar, deputado Luiz Claudio Marcolino, desse compromisso que o presidente Lula
teve, quando, na campanha dele, se colocou para aprovar essa isenção para quem
ganha até cinco mil reais. Vai dizer dos avanços do governo Lula que, hoje, nós
estamos com a menor taxa de desemprego da história do País, 5.6 por cento. E
uma coisa que é interessante é que a inflação está controlada.
Nós estamos
vivendo uma inflação de cerca de 5.13%, e parece que pela primeira na história
nós temos uma taxa de desemprego lá embaixo também, com uma inflação próxima da
taxa de desemprego. Ou seja... Porque muitas vezes tem aqueles arrochos, tem
aqueles apertos e acaba não gerando emprego por conta do controle da inflação.
Então o governo
Lula trabalha forte para controlar a inflação e, ao mesmo tempo, exercendo esse
controle da inflação, está gerando empregos. Para se ter ideia, antes do Lula
assumir a Presidência da República, nós tínhamos uma taxa de desemprego de 13
por cento.
Todo lugar que
a gente ia, nos bairros, as pessoas: “Ah, eu preciso arrumar um emprego. Ah, eu
estou desempregado. Ah, meu filho está desempregado. Ah, meu marido está
desempregado. Ah, minha filha está desempregada”. Ou seja, agora a gente anda e
já não vê tanto esse clamor por emprego.
Então o governo
Lula trabalha para ter estabilidade econômica, trabalha na geração de emprego e
renda, e trabalha com o controle da inflação, o controle inflacionário, além de
agora ter essa grande vitória, que é a isenção de Imposto de Renda para quem
ganha até cinco mil reais e desconto para quem ganha até 7.350 reais.
Viva o PT.
Viva o
presidente Lula.
O SR. PRESIDENTE - LUIZ CLAUDIO MARCOLINO - PT -
Dando sequência aos oradores do Pequeno Expediente, com a palavra o nobre
deputado Edson Giriboni. (Pausa.) Com a palavra o nobre deputado Enio Tatto.
(Pausa.) Com a palavra o nobre deputado André Bueno. (Pausa.)
Com a palavra o
nobre deputado Rafael Saraiva. (Pausa.) Com a palavra a nobre deputada Dani
Alonso. (Pausa.) Com a palavra o nobre deputado Caio França. (Pausa.) Com a
palavra o nobre deputado Jorge Wilson Xerife do Consumidor. (Pausa.) Com a
palavra a nobre deputada Solange Freitas. (Pausa.)
Passo a Presidência agora para o
deputado Reis.
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- Assume a Presidência o Sr. Reis.
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O
SR. PRESIDENTE - REIS - PT - Seguindo a lista de
oradores, chamo para fazer o uso da palavra o deputado Donato. (Pausa.)
Deputado Rômulo Fernandes. (Pausa.) Deputado Major Mecca. (Pausa.) Deputado
Thiago Auricchio. (Pausa.) Deputado Conte Lopes. (Pausa.) Deputado Luiz Claudio
Marcolino.
O
SR. LUIZ CLAUDIO MARCOLINO - PT -
SEM REVISÃO DO ORADOR - Srs. Deputados, Sras. Deputadas, funcionários e
funcionárias da Alesp. Sr. Presidente, foi muito importante a fala de V. Exa.,
falando da correção da tabela do Imposto de Renda, justamente para demonstrar a
diferença que nós temos.
Um presidente
da República que tem uma preocupação com o povo brasileiro em contrapartida com
um governador que não dá a mínima para os servidores públicos do estado de São
Paulo e também da nossa população.
Ontem eu vim
aqui trazer um balanço da greve do SindSaúde, e hoje pela manhã tive a
oportunidade de estar acompanhando os trabalhadores, os servidores do Iamspe,
que também estavam em paralisação durante todo o dia de hoje.
São 48 horas de
paralisação. E nessa paralisação, que nós tivemos no dia de hoje, o
segundo dia de greve dos servidores da Saúde, aumentou de 31 unidades para 37 unidades
e aumentou a participação e a mobilização em todos os locais de trabalho.
Então eu queria
apresentar aqui, Sr. Presidente, um pouco da manifestação do Iamspe no dia de
hoje, na greve de servidores por 48 horas.
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- É exibido o vídeo.
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Então essa foi,
hoje, a manifestação do Iamspe. São 48 horas de paralisação. Relembrando
aqui os quatro pontos que foram negociados entre o SindSaúde e o governador
Tarcísio.
O primeiro era
pagar a bonificação por resultados, no quinto dia útil de setembro, não
cumpriu. Segundo, apresentar a proposta de novo valor do auxílio alimentação,
que hoje é de 12 reais. Doze reais é o valor que o servidor da Saúde
recebe para almoçar todos os dias.
Também era para
apresentar a proposta agora no mês de setembro, também não cumpriu. A Gdamspe
até o dia 17 de outubro. A Gdamspe é um pagamento que está para ser corrigido
há muito tempo, que está defasado, servidores do Iamspe, até 17 de
outubro, não cumpriu a questão do bônus. Se não cumpriu a parte do auxílio
alimentação, os 12 reais que hoje é o quanto o servidor da Saúde
ganha, será que vai cumprir a Gdamspe? Vai garantir o prêmio de
incentivo?
Então essa
questão de 48 horas é justamente para cobrar esses quatro itens negociados
entre o Governo do Estado de São Paulo e a direção do SindSaúde. A negociação
começou no início do ano. A negociação com o governo aconteceu no dia 17 do mês
de abril. Diante do compromisso assumido, como não cumpriu os quatro itens
apresentados, os dois já eram para ter sido executados.
Então essa
greve de 48 horas, 29 de setembro, a nova conversa com a Casa Civil e o
SindSaúde, praticamente o governo reconheceu que não cumpriu o prazo, e
não garantiu o cumprimento do compromisso assumido no dia 17 do mês de
julho. Os servidores fizeram e aprovaram essa greve de
48 horas.
Ontem tinham 31 locais paralisados;
hoje, 37 locais paralisados, que no dia 2 de outubro. É importante frisar que,
entre os locais paralisados, são 19 unidades na Capital, 13 unidades na saúde
do interior, 5 unidades na Grande São Paulo e litoral.
E aqui, um pouco das paralisações que
tiveram no dia de hoje, o balanço do segundo dia de greve. Então, é parte dos
locais paralisados, que, principalmente na área do Iamspe. Colocando novamente:
R$ 12,00, R$ 12,00 é quanto hoje um servidor da saúde recebe por dia para se
alimentar.
Então, aqui mais algumas informações. E
a cobrança que foi feita hoje no Iamspe - pode seguir a próxima - além desses
quatro itens que estão sendo negociados com o governo Tarcísio - no caso do
prêmio de incentivo, do Gdamspe, do vale-refeição e do bônus -, é necessário
reafirmar também que, em relação ao Iamspe, nós já temos cobrado aqui na
Assembleia Legislativa, ao longo dos últimos anos, a importância da paridade
dos recursos: o quanto o trabalhador contribui é o quanto o Governo do Estado
deveria colocar de recurso para o Iamspe hoje no estado de São Paulo. E o
governador não faz.
E a gestão não é uma gestão do conjunto
dos trabalhadores, mas tem uma gestão própria indicada pelo governador. Então,
o servidor paga, mas não faz a gestão desse convênio médico. Então, essa é uma
reclamação colocada hoje também pelos servidores.
E a outra é não ter, e não ter tido,
concurso público ao longo dos últimos anos. Então, é necessário que tenha
concurso público, seja para o Iamspe, seja para os servidores da saúde do
estado de São Paulo, porque muitos trabalhadores estão já prestes a se
aposentar e nós vamos perder quadros importantes da saúde do estado de São
Paulo, se não houver um processo de renovação.
Então, a greve que está acontecendo
hoje é pelos quatro itens, dois dos quais o governador não cumpriu até agora,
mas é importante frisar que, na pauta de negociação também do Centro de Saúde,
tem itens como o concurso público, melhoria e estruturação do quadro de
carreira, tanto dos servidores da saúde, como dos servidores também do Iamspe.
Então, está aqui o balanço do segundo
dia de greve. A imprensa não tem dado, não tem coberto, mas nós fazemos questão
de trazer aqui para a população que acompanha hoje a Assembleia Legislativa,
que são 48 horas de greve.
E essa greve é de responsabilidade do
governador Tarcísio, que apresentou uma proposta para os servidores da saúde do
estado de São Paulo, e duas propostas já eram para terem sido cumpridas: o
pagamento da bonificação e o pagamento, e o reajuste do vale-refeição, que hoje
é de R$ 12,00, o governo não cumpriu.
Então, as 48 horas de greve em virtude
da ausência de compromisso do governo do estado de São Paulo com os servidores
da saúde.
Muito obrigado, Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE -
REIS - PT
- Seguindo a lista de oradores, chamo o Dr. Jorge do Carmo. (Pausa.) Deputado
Rogério Santos. (Pausa.)
O SR. LUIZ CLAUDIO
MARCOLINO - PT -
Pela ordem, Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE -
REIS - PT
- Pela ordem, deputado.
O SR. LUIZ CLAUDIO
MARCOLINO - PT -
Havendo acordos, acordo entre líderes, gostaria de solicitar o levantamento da
presença sessão.
O SR. PRESIDENTE -
REIS - PT -
É regimental o requerimento de Vossa Excelência. Sras. Deputadas e Srs.
Deputados, havendo acordo de lideranças, esta Presidência, antes de dar por
levantado os trabalhos, convoca V. Exas. para a sessão ordinária de amanhã, à
hora regimental, sem Ordem do Dia.
Está
levantada a sessão.
Tenham
todos uma excelente tarde.
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- Levanta-se a sessão às 14 horas e 18
minutos.
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