12 DE SETEMBRO DE 2024
57ª SESSÃO SOLENE EM COMEMORAÇÃO AO DIA DO AUDITOR FISCAL DA RECEITA ESTADUAL
Presidência: CARLÃO PIGNATARI
RESUMO
1 - CARLÃO PIGNATARI
Assume a Presidência e abre a sessão às 19h32min.
2 - MESTRE DE CERIMÔNIAS
Nomeia a Mesa e demais autoridades presentes.
3 - PRESIDENTE CARLÃO PIGNATARI
Informa que a Presidência efetiva convocara a presente sessão solene para "Comemoração ao Dia do Auditor Fiscal da Receita Estadual", por solicitação deste deputado.
4 - MESTRE DE CERIMÔNIAS
Convida o público para ouvir, de pé, o "Hino Nacional Brasileiro".
5 - DELEGADO OLIM
Deputado estadual, faz pronunciamento.
6 - PRESIDENTE CARLÃO PIGNATARI
Comenta o trabalho exercido pelos auditores fiscais. Lembra aprovação de projeto, nesta Casa, a favor da categoria, durante sua gestão na Presidência.
7 - MARCO ANTONIO CHICARONI
Presidente do Sinafresp - Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita do Estado de São Paulo, faz pronunciamento.
8 - RODRIGO SPADA
Presidente da Afresp - Associação dos Auditores Fiscais da Receita Estadual de São Paulo, faz pronunciamento.
9 - SAMUEL KINOSHITA
Secretário estadual da Fazenda e Planejamento, faz pronunciamento.
10 - MESTRE DE CERIMÔNIAS
Anuncia a exibição de vídeo do Fisco Paulista. Lê currículos e informa a entrega de homenagens a autoridades listadas.
11 - HENRIQUE SHIGUEMI NAKAGAKI
Consultor de Administração Tributária, faz pronunciamento.
12 - LIGIA REGINA SABARAENSE
Presidente do Conselho de Representantes do Sinafresp - Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita do Estado de São Paulo, faz pronunciamento.
13 - MAURÍCIO BARUTTI DE OLIVEIRA
Coordenador de Tecnologia e Administração da Sefaz, faz pronunciamento.
14 - NEIVA FABIANO GIANEZI
Advogada, faz pronunciamento.
15 - MONICA PAIM DE ANDRADE
Conselheira do Sinafresp e vice-presidente da Afresp, faz pronunciamento.
16 - MESTRE DE CERIMÔNIAS
Anuncia a entrega de placa ao deputado Carlão Pignatari, presidente desta sessão.
17 - PRESIDENTE CARLÃO PIGNATARI
Faz agradecimentos gerais. Encerra a sessão às 20h51min.
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- Assume a
Presidência e abre a sessão o Sr. Carlão Pignatari.
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O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Senhoras
e senhores, autoridades, muito boa noite, sejam todos bem-vindos à Assembleia
Legislativa do Estado de São Paulo.
Esta sessão
solene tem a finalidade de homenagear os auditores fiscais da Receita do Estado
de São Paulo. Comunicamos aos presentes que a sessão solene está sendo
transmitida ao vivo pela TV Alesp, e pelo canal Alesp no YouTube.
Senhoras e
senhores, convidamos neste momento para compor a Mesa solene o deputado
estadual Carlão Pignatari, proponente e presidente dessa sessão solene. (Palmas.) Acompanhando, o secretário de Estado da
Fazenda e Planejamento Samuel Kinoshita. (Palmas.)
Convidamos
também o presidente da Afresp, Rodrigo Spada. (Palmas.) Convidamos também o
presidente do Sinafresp, Marco Antonio Chicaroni. (Palmas.)
Estendendo-se à
Mesa Diretora, convidamos o Sr. Paulo Henrique do Nascimento, presidente do
Conselho Deliberativo da Afresp. (Palmas.) O Sr. Rodrigo Bezerra, subsecretário
de Estado da Fazenda e Planejamento. (Palmas.) A Sra. Ligia Sabaraense,
presidente do Conselho de Representantes do Sinafresp. (Palmas.)
O Sr. Marcelo
Bergamasco, subsecretário da Receita Estadual. (Palmas.)
O Sr. Maurício Barutti de Oliveira, coordenador de Tecnologia e Administração
Sefaz. (Palmas.) O Sr. Felipe Salto, ex-secretário de Estado de São Paulo da
Fazenda. (Palmas.)
Senhores, podem
tomar os seus assentos. Imediatamente passamos a palavra ao proponente desta
sessão solene, o deputado Carlão Pignatari.
O SR. PRESIDENTE - CARLÃO PGNATARI - PSDB -
Iniciamos os nossos trabalhos nos termos regimentais. Senhores, esta sessão
solene foi convocada pelo presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo,
deputado André do Prado, atendendo à minha solicitação, com a finalidade de
homenagear os auditores fiscais da Receita do Estado de São Paulo.
Senhoras e
senhores, neste momento convidamos a todos os presentes para, em posição de
respeito, ouvirmos o Hino Nacional Brasileiro, executado pelo coral do Corpo
Musical da Polícia Militar do Estado de São Paulo, sob a regência do maestro
sargento Elder.
*
* *
- É executado
o Hino Nacional Brasileiro.
*
* *
O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS -
Senhoras e
senhores, podem tomar os seus assentos. Agradecemos a execução do Hino Nacional
Brasileiro pelo coral do Corpo Musical da Polícia
Militar do Estado de São Paulo, sob a regência do maestro sargento Elder. Muito
obrigado.
Senhoras e senhores, registramos e
agradecemos a presença das seguintes personalidades: presidentes de conselhos e
entidades, diretores da Afresp, diretores da Sinafresp, servidores da Receita
Estadual de São Paulo. O Sr. Antônio Arnosti, auditor fiscal representante do
presidente da Associação dos Funcionários Públicos do Estado de São Paulo,
Artur Marques da Silva Filho; Sr. Alberto Borges, representando o
vice-presidente Márcio Olívio da Costa, da Fecomercio; Sr. Ricardo Vargas,
delegado titular do setor de apoio à Fazenda do Estado de São Paulo.
Sr. Felipe Salto, ex-secretário de Estado
da Fazenda e Planejamento; o coronel PM Flammarion Ruiz, presidente da
Associação dos Oficiais da Polícia Militar do Estado de São Paulo. Muito
obrigado pela participação.
Senhoras e senhores, é com grande honra
que convidamos, para saudá-los, o deputado estadual Delegado Olim. (Palmas.)
O
SR. DELEGADO OLIM - PP - Boa noite a todos.
Alegria estar hoje aqui. Eu fui o primeiro a falar; não é que eu queira ser o
primeiro, é que eu tenho um compromisso e eu tenho que sair rapidamente. Época
de campanha, você sabe como é deputado: a gente tem que correr atrás do voto, para
ajudar os amigos, para a gente votar. Então, a gente tem que sair.
Eu fiz questão de comparecer aqui.
Então, eu logo em seguida sairei daqui, e sintam-se todos abraçados. Não vou
poder esperar, mas eu quero aqui... Não poderia deixar de vir aqui homenagear
os auditores fiscais, cuja data comemorativa é no dia 21 de setembro.
Então, o Carlão Pignatari, nosso
deputado estadual, ex-presidente desta Casa, proponente desta solenidade,
parabéns, Carlão. Tenho a certeza de que você, aqui... Eu, como funcionário
público que sou, delegado aposentado, como eu digo brincando aqui, eu sou uma
cobra sem veneno, né; acabou. É que nem juiz que se aposentou: é cobra sem
veneno; delegado é a mesma coisa. Tem o poder da caneta, mandar para a
cadeia... Cobra sem veneno.
Então, eu sei o quanto o nosso
presidente da Casa... E eu sei a história bem, porque eu participei desde o
começo, como muitos dos senhores aqui, que participaram, para dar aquele teto
do governo, poder aumentar o salário. E no final ficou um “joga para cá, joga
para lá”.
E quem assinou está aqui, olha: Carlão
Pignatari que assinou. (Palmas.) E todos nós podemos ganhar um pouco mais, e
menos descontos. Então, Carlão, essa é uma dívida de todos os auditores,
delegados de polícia, coronéis, faculdades; pessoas com salários mais altos,
mais graduados na carreira do funcionalismo público devem essa para você. Que
você sempre foi determinado.
Então, primeiramente, quero te
parabenizar por essa linda homenagem que está sendo feita. Quero cumprimentar o
secretário de Estado da Fazenda e Planejamento, Samuel Kinoshita, amigo,
parceiro e irmão. Teve uma vez que liguei lá. Não sou de ligar, ficar pedindo
muita coisa.
É que teve um prefeito que veio nos
procurar “precisava falar com o secretário”. Aí eu falo: “vamos tentar”. Aí eu
ligo, ele responde. Aliás, amanhã, para sua alegria, estarei lá às 09:30 da
manhã.
Vou falar hoje e amanhã com você.
Estarei lá junto com o nosso prefeito de Guarulhos, um jovem, o Guti. Eu falei:
“É melhor falar com o secretário, em vez de ficar contando história, que eu não
entendo muito”.
Então amanhã nós vamos passar o meu
problema para você. Que ele vai passar para mim, e eu passo para você. Então eu
acho que vai ser muito importante. Sempre atendeu os deputados. Sempre me
atendeu. Fui relator do Orçamento, graças ao Carlão Pignatari, que era
presidente desta Casa. E ainda no final do governo, de troca, de mudança, eu
conheci bem o nosso secretário. Sério, correto, de poucas palavras.
Quando eu falei o Orçamento de São
Paulo, o Orçamento da Secretaria de Educação, ele quase caiu de costas. Em São
Paulo, os valores são muito... Mas graças aos senhores, que são os
arrecadadores.
Graças aos senhores. É isso aí, é os
senhores que merecem todos os nossos aplausos. (Palmas.) Quero cumprimentar
aqui o presidente da Afresp, Rodrigo Spada. Parceiro, que veio aqui muitas
vezes brigar.
Tem mais outros. É que não vou falar o
nome de todo mundo, senão eu vou ficar muito tempo, e eu quero falar
rapidamente. E o presidente do Sinafresp, o Marco Antonio Chicaroni.
Cumprimentando todos os senhores, toda a diretoria. Nosso ex-secretário, que
também está aqui. Sempre esteve no meu gabinete pedindo.
Então, eu quero só deixar para os
senhores, terminando a minha fala, todas as demandas que os senhores tiverem,
os senhores podem contar com o Carlão e podem contar comigo. Eu falo aqui, nos
meus discursos: eu posso não ajudar, mas eu sei atrapalhar bem a vida dos
outros.
Então eu vou infernizar. Eu acho que a
gente tem demandas. Nós precisamos de algumas demandas, e vamos estar juntos.
Nada demais, para deixar o governo com problema, nada disso. Mas eu acho que
agora, com essa mudança tributária, os senhores serão muito importantes.
Secretário, o senhor vai ser mais importante que Saúde e Segurança Pública e Saúde.
Vai ser o senhor. O senhor vai ter que
trazer dinheiro para São Paulo, porque em Brasília estão de olho só para eles.
Então eu acho que os senhores serão importantes e terão que ser ouvidos. Então
nesta Casa eu posso falar em meu nome, e em nome de alguns deputados aqui, que
eu tenho amizade. Os senhores podem contar conosco. Todas as demandas que os
senhores tiverem, eu estarei sempre do lado dos senhores, de todos os auditores
fiscais do estado de São Paulo.
Muito obrigado. (Palmas.)
O
SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Agradecemos as
palavras do deputado Delegado Olim. Terá que se ausentar por motivos de agenda,
deixando os seus agradecimentos. Registramos e agradecemos a presença do senhor
Antônio Carlos Fernandes, presidente da Conacate. Muito obrigado pela presença.
Ouviremos a seguir palavras do deputado
estadual Carlão Pignatari.
O
SR. PRESIDENTE - CARLÃO PIGNATARI - PSDB - Boa noite a
cada uma e a cada um de vocês. É uma honra enorme a Assembleia Legislativa de
São Paulo recebê-los nesta Casa de Leis.
Quero cumprimentar o secretário de
Estado da Fazenda e Planejamento, Samuel Kinoshita. Rodrigo Spada, presidente
da Associação dos Fiscais de Renda do Estado de São Paulo, Afresp, Rodrigo
Spada. Marco Antonio Chicaroni, que é presidente do Sinafresp. Os homenageados
da noite de hoje, o Henrique Shiguemi, a Ligia, o Maurício, a Monica, a Neiva.
Cumprimentar a cada uma e cada um de vocês. Que hoje todos nós estamos aqui
para celebrar.
Celebrar uma homenagem aos auditores
fiscais da receita estadual de São Paulo. Essa importante categoria, que tanto
contribui para o fortalecimento do nosso Estado. Sabemos dos desafios.
Mas hoje quero falar de conquistas e
atuações dos auditores fiscais do nosso estado de São Paulo. Que são peças
fundamentais na estrutura administrativa do nosso Estado. Vocês realizam um
trabalho minucioso e de grande relevância, inclusive social, econômica e
tributária, para o povo paulista.
Podemos destacar a contribuição para o
aprimoramento da política tributária do Estado, a análise da arrecadação, a
estimativa da receita anual, o planejamento tributário, o combate à evasão
fiscal, a atuação sobre o contencioso administrativo-fiscal e também o
atendimento e a orientação aos contribuintes de São Paulo.
Além disso, vocês contribuem, inclusive,
em operações de risco, operação contra o crime organizado, desarticulação de
quadrilhas financeiras, principalmente contra os fraudadores do nosso Estado.
Esse é um trabalho que para mim merece muitos aplausos do povo paulista.
(Palmas.)
Eu poderia citar aqui diversos exemplos
da atuação de vocês. Mas quero enfatizar com isso a importância do trabalho
desses profissionais, e a complexidade e excelência com que esse trabalho é
realizado. Então, parabéns a todos vocês, auditores fiscais do estado de São
Paulo.
Eu quero dizer também que, enquanto
presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, no biênio 21 a 23, garanti
que uma proposta de reajuste de teto salarial paulista fosse aprovada,
beneficiando quase todas as categorias do estado de São Paulo.
Agradeço também todo o apoio que tive
para levar essa demanda adiante. Foi uma questão mais do que justa. Um reajuste
representa toda a importância dos auditores fiscais para o bom trabalho da
receita do estado de São Paulo.
E quero frisar que, naquele momento, a
importância que houve, da Sinafresp, da Afresp, que onde, juntos, nós
conseguimos convencer o governo de São Paulo da importância que aquele reajuste
teria naquele momento, então foi muito importante.
E eu tive a honra depois ainda de
acabar sancionando o projeto de lei onde nós conseguimos aí que elevasse o tão
sonhado teto naquele momento, porque hoje já está ultrapassado. Viu,
secretário? Hoje nós precisamos da sua ajuda.
Hoje, em
reuniões, nós sabemos da dificuldade que está tendo, mas eu acho que essa
carreira... Eu tentei, por muito tempo aqui na Assembleia, separar algumas
carreiras de Estado.
Auditor fiscal
era uma carreira que eu queria colocar como carreira de estado, para
desvincular do resto do funcionalismo, como coronel da Polícia Militar, como
delegado da Polícia Militar.
Enfim, como
tantas outras causas, porque assim nós teríamos uma facilidade maior naquele
momento e para sempre poder ter uma contribuição, uma melhoria cada vez mais
para essa carreira, principalmente, que é quem faz a arrecadação de São Paulo,
quem cobra o nosso contribuinte.
E eu sou
contribuinte, eu sei o que é, mas a gente sabe da dificuldade que tem. Mas
ainda, como forma de reconhecimento dessa importante categoria tramita nesta
Casa de Leis um projeto de minha autoria, que eu adequo o nome do cargo à nova
nomenclatura da carreira, que é a carreira de auditor fiscal.
Em breve, aqui
no estado de São Paulo, o dia do auditor fiscal da Receita Estadual vai ser, de
fato e de direito, o Dia do Auditor Fiscal, que é uma simples nomenclatura, que
nós estamos apenas fazendo uma correção no projeto.
Agora, quero me
dirigir a todos os integrantes do Sinafresp e da Afresp, parabenizá-los pelos
trabalhos realizados em prol dos auditores fiscais. Eu vejo a luta de vocês em
Brasília agora, do Sinafresp, lá, sobre a PEC, que é uma discussão ainda que
deve demorar um pouco, mas eu acho que vocês têm uma razão enorme naquilo.
O Sinafresp e a
Afresp, além da defesa dos direitos e interesses da categoria, de uma melhor
qualidade de vida a todos. Vocês contribuem para a construção de uma sociedade
justa, mas justa e igualitária, forçando, assim, conceitos como ética, compromisso,
responsabilidade social e respeito aos outros.
Para encerrar,
quero dizer a todos os auditores fiscais que continuem firmes no propósito de
vocês. São Paulo e toda a sua população de mais de 45 milhões de habitantes
agradecem muito pelo trabalho a cada uma das senhoras e dos senhores, pela
grande contribuição que fazem para o estado de São Paulo. Contem sempre com o
meu apoio. Meu contato está à disposição para lutas e conquistas.
Um grande
abraço a todos.
O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS -
Agradecemos o deputado Carlão Pignatari pelo seu pronunciamento. Registramos e
agradecemos a presença do capitão da PM Stamato, neste ato representando o
coronel da PM Cássio, comandante-geral da Polícia Militar do estado de São Paulo.
Para seu
pronunciamento, convidamos para a tribuna, o presidente do Sinafresp, Marco Antonio
Chicaroni.
O SR. MARCO ANTONIO CHICARONI - Caramba,
o delegado Olim é bem alto mesmo. Olha. Então, muito bem, muito boa noite. Boa
noite, deputado Carlão Pignatari. Uma alegria vê-lo tão ciente e consciente de
todas as questões que temos trabalhado e enfrentado. É espetacular isso aí. Nós
vamos falar um pouquinho sobre isso.
Boa noite,
secretário Samuel Kinoshita, meu amigo Rodrigo Spada, meus amigos aqui
presentes, todos nós aqui. Eu vou começar primeiro agradecendo a proposição, o
convite e a Presidência desta sessão solene aqui para o deputado Carlão
Pignatari. É um orgulho, é uma honra estarmos hoje aqui.
Muito obrigado,
Sr. Presidente. E muito
obrigado também, por isso que o senhor também lembrou, pelo projeto de lei, o
PL 101, que já passou por todos os trâmites, está pronto para ser pautado
oportunamente, e acho que muito em breve nós teremos adequado à celebração que
hoje estamos fazendo aqui.
Porque hoje
ainda, formalmente, estamos celebrando o Dia do Agente Fiscal de Rendas, porque
é o que diz a lei. Mas muito em breve nós estaremos celebrando aqui, a
propósito desse PL 101, o Dia do Auditor Fiscal da Receita Estadual.
E eu comecei a
falar, antes de pedir aqui para a logística. Eu tenho uma apresentação, um PDF
ou um PowerPoint. Então, vamos lá. Eu tenho aqui alguns dados a apresentar
sobre a nossa carreira. Inicialmente, são os dados... Quem que está virando
esses slides aqui? É lá? Então, vamos lá. Eu vou passar muito rapidamente por
aqui, porque temos um tempo a cumprir.
O próximo, por
favor. Então, assim, eu vou inicialmente falar de uns dados conjunturais que
eles vêm por imposição especialmente de questões federativas, como, por
exemplo, essa perda de arrecadação que foi imposta pelas Leis Complementares nºs
192 e 194, lá do final do governo Bolsonaro, que impactaram em 9% a arrecadação
do estado de São Paulo.
Isso vocês se
lembram. Nós todos nos lembramos. Foi a propósito da arrecadação limitada do
ICMS sobre combustíveis, sobre energia elétrica, sobre comunicações. A redução
foi de 18 bilhões, o impacto dessa legislação. E nós tivemos também
transferências correntes reduzidas em 16% em relação ao ano anterior.
Outros dados
conjunturais, eles vêm de decisões políticas que precisam ser tomadas na gestão
do estado, inclusive, quando o estado decidiu manter a alíquota... Vamos lá,
mais uma para frente. Vamos ver.
Mantém a
alíquota padrão do ICMS em 18%, quando boa parte dos estados subiu essa
alíquota para até 22 por cento. E o estado de São Paulo manteve, por questões
de competitividade, a alíquota em 18 por cento.
E, nesse contexto de redução da
arrecadação, de manutenção da alíquota, o estado de São Paulo teve, em 2023,
74% da sua receita corrente oriunda das receitas tributárias.
Esse número quer dizer mais ou menos o
seguinte, vejam lá que esse 74% é o maior de todas as linhazinhas do lado
esquerdo, né? Isso quer dizer que o estado de São Paulo é o estado que maior
contribuição tem, nas suas receitas correntes, do nosso trabalho.
Todos os outros estados recebem menos
dinheiro da arrecadação tributária. Nós somos os maiores contribuidores da
receita corrente do estado de São Paulo, tendo mantida a alíquota de 18 por
cento. Ainda nos comentários conjunturais, temos as renúncias tributárias, em
2019. Elas corresponderam a 14% da receita tributária. Em 2023, isso dobrou,
isso virou 28% da receita tributária.
Então, de cada bilhão, de cada quatro
bilhões de reais arrecadados pelo estado de São Paulo, um virou renúncia
tributária. Poderia falar que de cada quatro reais, um real virou; mas vamos
falar: de cada quatro bilhões, um bilhão virou renúncia tributária.
Agora, isso são decisões políticas,
decisões conjunturais, as quais a gente compreende, as quais a gente se adapta.
Então, vamos lá. Aí sim. As receitas tributárias então resultaram em 63 bilhões
a menos por conta das renúncias tributárias em 2023.
Vamos lá. Comprometida com a superação
desses desafios fiscais, esta categoria correspondeu, entre outras atividades,
com os seguintes resultados: nós tivemos atividades de fiscalização.
Tivemos atividades de fiscalização que
trouxeram então créditos tributários, constituíram créditos tributários em
autos de infração de três bilhões, de mais cem milhões, em operações que foram
para a mídia, o deputado presidente comentou sobre isso agora recentemente.
Então, diversas operações de
fiscalização que contribuíram para a constituição de crédito tributário. Por
exemplo, a recuperação de cem milhões de reais em operações de ITCMD.
Outra linha de atuação bastante forte,
não obstante toda aquela conjuntura, foram essas atividades que agilizaram a
liberação de créditos acumulados. Isso não só simplifica o ambiente tributário
de São Paulo como também fomenta investimentos do Estado.
Este bilhão de reais liberado em
crédito tributário para a Toyota resultou em 11 bilhões de reais de
investimento, anunciados pela própria Toyota no estado de São Paulo. Da mesma
maneira, para a Volkswagen, outro bilhão de reais resultou em um anúncio de
investimento de mais 13 bilhões até 2028.
Finalmente, nas atividades de cobrança,
que isso estava naqueles números pequenos lá atrás, mas eu vou só comentar
rapidamente aqui: as atividades de cobrança atingiram 52 mil contribuintes e
resultaram em 5,8 bilhões de receita.
Tributos devidos que uma atividade
bem-feita, bem-gerida de cobrança trouxeram para os cofres do Estado 5,8
bilhões. E é importante notar que essas atividades de cobrança mudaram
inclusive o comportamento dos contribuintes. Então onde antigamente os
contribuintes atrasavam aquele pagamento no vencimento houve 22%, quase 23%, de
redução nesse atraso na data de vencimento. Isso dá 3,6 bilhões no caixa, pagos
em dia. Essa é a atividade.
A outra coisa é o seguinte: os
contribuintes que voltavam a inadimplir, esse número de contribuintes também
caiu. Então quando anteriormente quatro por cento dos contribuintes voltavam a
inadimplir, agora isso virou três por cento. Ou seja, teve 25% na mudança de
comportamento. Ou seja, estamos garantindo tempestividade na arrecadação de
recursos.
E, finalmente, vamos mais uma, e mais
uma, e mais uma, para dizer o seguinte: E agora o próximo eslaide, só para
colocarmos aqui. Mais uma, mais duas, mais três, talvez mais, isso, aqui mesmo.
Então, olha, nós temos, não obstante
todo esse cenário, nove por cento de aumento na arrecadação, nove por cento
reais de aumento na arrecadação do ICMS no primeiro semestre de 2024, comparado
a 2023, 17% de aumento na arrecadação do IPVA, também em 2024 e 2023, e 11% de
arrecadação do ITCMD, está certo?
Então a curva de arrecadação é
ascendente, não obstante a manutenção da alíquota, não obstante o volume de
renúncias fiscais, não obstante uma redução, de certa forma, no ambiente
negocial, São Paulo está sofrendo uma certa desindustrialização.
Então, assim, e esses resultados... E
agora eu vou pedir só para a gente, como temos os slides aqui, isso vai se
reverter nessas questões todas de educação, investimento em escolas, segurança
e saúde também.
Agora vamos lá, não obstante estarmos
aqui neste dia de celebração muito felizes, muito honrados e muito gratos, e o
presidente Carlão comentou, o deputado Delegado Olim comentou também, nós nos
vemos neste dia aqui, na mesma circunstância que tem se constituído em
preocupação de todo este corpo de auditores ao longo das duas décadas mais
recentes, secretário Kinoshita, que é a resistência ao reconhecimento do mérito
e a dificuldade na negociação para a recomposição do limite remuneratório dos
auditores do estado por parte do Poder Executivo.
Desde o mais recente reajuste, o Delegado
Olim lembrou aqui, nós já estaremos, no final deste ano aqui, com pelo menos dez
por cento de defasagem devido à inflação. E essa prática de não recomposição
salarial adotada por governos anteriores foi alvo de muitas críticas neste
mesmo plenário, quando, numa outra sessão que tivemos aqui, e quando a atual
gestão do Estado assumiu e conversou conosco por diversos interlocutores.
E essas críticas a essa política de não
recomposição foi recebida por nós com muita alegria e com muita esperança por
esta categoria que foi vilipendiada ao longo de duas décadas por governos
anteriores.
Agora, mesmo assim, esta categoria
manteve São Paulo como paradigma das melhores práticas de administração
tributária no País, como comprovam os 74% de contribuição para a receita
corrente que nós demos neste Estado aqui.
Agora, essa alegria e esperança que
tivemos lá naquele momento tem sido, pouco e pouco, abaladas pela mesma
argumentação de falta de recursos e falta de oportunidade política para
concessão do teto remuneratório estadual, equiparado à maioria dos demais estados
da Federação.
Da mesma forma que temos a ciência e a
consciência dos desafios a enfrentar, conforme vimos aqui, nós temos também a
clareza da oportunidade financeira, orçamentária e da construção de caminho
político para o ajuste desse tema.
Assim, finalizando, neste dia de
celebração, ainda honrado e grato por celebrarmos o Dia do Auditor Fiscal neste
ambiente solene, eu peço o apoio do Sr. Presidente desta sessão, o deputado
Carlão Pignatari, do Sr. Secretário de Fazenda, o Dr. Samuel Kinoshita, para
obtermos, junto ao Poder Executivo desse Estado, o subteto estadual equivalente
à maioria dos demais estados da Federação.
Muito obrigado, muito obrigado.
Um grande abraço, boa noite a todos.
O
SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Agradecemos as
palavras do Sr. Marco Antonio Chicaroni, presidente do Sinafresp. Ouviremos as
seguintes palavras do presidente da Afresp, Rodrigo Spada.
O
SR. RODRIGO SPADA - Boa noite a todos. É
um prazer e uma honra estar aqui hoje em comemoração ao Dia do Auditor Fiscal,
a qual me compete agradecer especialmente ao deputado Carlão Pignatari e
corroboro as palavras justas e verdadeiras que um reajuste significativo foi
dado nessa Casa Legislativa, por emenda da Mesa Diretora, a qual o deputado
Carlão era o presidente, e depois, com toda a tramitação.
Eu quero aqui citar a participação
decisiva do nosso secretário da Fazenda, na ocasião, Felipe Salto, que está
aqui presente, defendendo o reajuste do teto na Comissão de Finanças e
Orçamento, por ocasião da discussão do Orçamento.
E, Carlão, você realmente foi muito
parceiro, sancionando, inclusive, esse PLP que se materializou com a sanção do
presidente da Assembleia Legislativa, claro que com todas as tratativas feitas
junto com o governador Rodrigo Garcia e o governador Tarcísio de Freitas, o
qual a gente também menciona e agradece.
Cumprimentar o Excelentíssimo Secretário
de Fazenda, Samuel Kinoshita, que tem feito um trabalho brilhante na Secretaria
da Fazenda e, para nós, é motivo de alegria muito especial de ter, hoje, podermos
chamar um amigo, o chefe da pasta, na Secretaria de Fazenda de São Paulo.
Cumprimentar
aqui todos os outros componentes da Mesa. Chicaroni, parabéns pela sua fala, mas
cumprimentar na pessoa do Marcelo Bergamasco, nosso subsecretário de Fazenda,
também a Ligia Sabaraense, nossa presidente do Conselho do Sinafresp, e o Paulo
Henrique Nascimento, que é o meu parceiro, meu amigo, presidente do Conselho
Deliberativo da Afresp.
O sistema
tributário nacional foi profundamente alterado pela aprovação da Emenda
Constitucional nº 132, de 2023. A nova tributação sobre o consumo tem por
objetivo um sistema mais simples, neutro, transparente e justo, que permitirá
ao Brasil alçar um novo patamar de competitividade no mercado global, ao tempo
em que possibilitará melhor exercício da cidadania fiscal por instrumentos como
a tributação por fora e uma alíquota de referência.
De outro lado, a adoção de um IVA dual
com distribuição da arrecadação no destino e a competência compartilhada de
estados e municípios na gestão do Imposto sobre Bens e Serviços trazem uma
desafiadora realidade para as administrações tributárias e auditores fiscais de
todo o país, na qualidade de operadores cotidianos desse arcabouço jurídico que
fundamenta o sistema tributário nacional.
Com essa sensibilidade, buscamos, ao
longo do processo de aprovação da Emenda Constitucional nº 132, e agora, por
ocasião da tramitação legislativa dos PLPs 68 e 108, nos manter integrados aos
principais fóruns de debates, com os quais pudemos efetivamente contribuir com
a melhor técnica para a construção do modelo.
Nossa participação proativa pela
reforma tributária vem desde 2015, pelo entendimento de que a valorização do
auditor fiscal perpassa o aprimoramento do sistema tributário, pois o bom
trabalho exige ferramentas adequadas.
Ao longo desse tempo, construímos um
lugar de fala consistente e respeitado, que nos rendeu importantes conquistas e
ainda nos permite avançar com propostas que, ao lado do novo sistema, visam
fortalecer institucionalmente a função de auditoria, assim contribuindo para o
reconhecimento social de seu caráter de essencialidade.
A integração das administrações
tributárias, o compartilhamento amplo de informações e as inúmeras interfaces
estabelecidas pela lei entre o comitê gestor e a Receita Federal do Brasil
fazem surgir uma espécie de administração tributária nacional, exigindo que a
atividade funcional privativa dos auditores fiscais seja tutelada por um
regramento jurídico compatível com as alterações pretendidas.
Tanto assim que a própria Emenda Constitucional
nº 132 fez inserir, no Art. 37 da Constituição Federal, seu §17, prescrevendo
que a lei complementar estabelecerá normas gerais aplicáveis às administrações
tributárias da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios,
dispondo sobre deveres, direitos e garantias dos servidores das carreiras
típicas.
Com esse preâmbulo, eu inicio minha
apresentação, breve apresentação, sobre a importância de uma lei orgânica para
trazer para o estado e para a sociedade um processo de arrecadação mais
transparente, mais justo, mais eficiente, mais equitativo e mais isonômico.
Então, eu peço para passar a
apresentação, por favor. Inicialmente, a gente já falou da emenda
constitucional da reforma tributária, que traz um sistema tributário mais
transparente e justo; cria-se um IVA dual, ou seja, um imposto com uma lei
idêntica para dois tributos, uma contribuição social para a União, contribuição
social sobre bens e serviços, e um imposto que é gerado de forma compartilhada
entre... Será cobrado de forma compartilhada e distribuída a receita entre
estados e municípios.
Essa tributação, essa mudança de
tributação, sendo uma tributação onde distribui o recurso para o destino, traz
desafios enormes para as administrações tributárias e para os auditores fiscais.
Essa nova legislação prevê regras uniformes e atuação integrada das
administrações tributárias.
Aqui é o texto da Constituição Federal,
Art. 37, onde foi inserido. Eu vou ler apenas aquele §17, que fala que a lei
complementar, ou seja, uma lei orgânica, que dá organicidade, a “lei
complementar estabelecerá normas gerais aplicáveis às administrações
tributárias da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios,
dispondo sobre deveres, direitos e garantias dos servidores das carreiras que
trata o inciso XXII do caput”.
Qual é o inciso XXII do caput? É aquele
que está ali: “As administrações tributárias da União, dos estados, do Distrito
Federal e dos municípios, atividades essenciais ao funcionamento do estado” -
não precisaria nem dizer; sabemos que é a administração tributária que fornece
recursos para todo o aparato estatal - “exercidas por servidores de carreiras
específicas” - uma parte superimportante agora - “terão recursos prioritários
para a realização de suas atividades”.
Ou seja, a Constituição Federal diz
que, se o estado estiver parando, a última máquina que deve parar é a
administração tributária. Ela tem que ter recursos prioritários justamente
porque é ela que traz, no atacado, e é disso que a gente está falando, traz no
atacado 240 bilhões de reais, como disse o Chicaroni, recursos para que todas
as atividades estatais sejam exercidas.
“Recursos prioritários para a
realização de suas atividades e atuarão de forma integrada, inclusive com
compartilhamento de cadastro e de informações fiscais na forma de lei ou de
convênio”. Pode passar, por favor.
Então, quais são os benefícios de uma
lei orgânica da administração tributária, como já preconiza a Constituição
Federal a partir da promulgação da Emenda Constitucional nº 132? O primeiro é
que uma lei orgânica, assim como outras carreiras possui...
Se não me engano, está tramitando aqui,
Carlão, uma lei orgânica também da Procuradoria Geral do Estado, que a gente
reconhece, respeita o trabalho dos procuradores, importante na função judicial,
porém a nossa carreira também, assim como os procuradores do Estado, até
preconizada, como foi dito pela Constituição, a única carreira que é essencial
ao funcionamento do Estado. E está na Constituição Federal a necessidade de uma
lei orgânica.
Então, a lei orgânica garante autonomia
às administrações tributárias, permite atuação independente e eficiente, livre
de interferências políticas e essencial para uma fiscalização justa e eficaz.
Eu vou um pouquinho mais rápido, porque
meu tempo está esgotando.
Uma lei orgânica, há uma administração
tributária bem estruturada e equitativa. Secretária, é uma forma de estruturar
a administração tributária e deixá-la imune, muitas vezes, de governos que são
temporários, têm o poder político, mas a gente consegue dar alguma
institucionalidade, uma estruturação para que passe sem sofrer as intempéries
de mudanças de governos, uma carreira ou uma estrutura, como a Secretaria de
Fazenda, que é essencial ao funcionamento do Estado.
Garante que todos os contribuintes
cumpram suas obrigações de forma justa, onde todos pagam, todos podem pagar
menos, traz transparência e confiança para a sociedade. A lei orgânica promove
transparência nas ações fiscais.
O contribuinte sabe ou deve saber como
o fisco deve se comportar em cada situação, e a lei orgânica traz essa
previsibilidade. Então, aumenta a confiança da sociedade nas instituições
públicas, e a gente tem um importante desafio, que é resgatar a credibilidade e
a confiança do Estado, da população no Estado, e é essencial para a legitimação
do nosso sistema tributário.
Um exemplo breve aqui, essa questão da
legitimação. Os contribuintes, claro que ninguém gosta de pagar imposto. Conheço
gente que gosta de jiló, por exemplo, mas de pagar imposto é difícil alguém que
goste.
Como as pessoas também não gostam, por
exemplo, não querem, lógico, por óbvio, uma situação terrível, que é a morte.
Mas a morte é natural e todos estamos sujeitos a ela. Quando todos estamos
sujeitos, sabendo dessa situação natural e humana há uma maior conformação.
A tributação é o mesmo. Se todos
pagarem e tiverem uma garantia, uma certeza, traz muito mais legitimação do
nosso sistema tributário.
Pode passar, e eu estou indo para o final
já.
Traz recursos para os serviços
públicos, a administração tributária eficiente garante mais arrecadação e
assegura recursos para a Saúde, Educação, Segurança, Justiça, saneamento,
investimentos e a própria atividade legislativa e proteção dos direitos
fundamentais. A Loat protege o direito dos contribuintes, garante que os
servidores fiscais atuem também sem pressões indevidas.
E, por fim, o fortalecimento da
auditoria fiscal. O novo sistema exige um regramento jurídico que valorize a
atuação dos auditores fiscais e que eles possam trabalhar com uma
previsibilidade numa atuação integrada entre as administrações tributárias e
resguardar prerrogativas e competências, conforme o Art. 37 da Constituição
Federal, que não foi inserido nessa reforma tributária, mas já existia, dizendo
que a Administração Fazendária e seus servidores terão, dentro das suas áreas
de competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos
na forma da lei.
As nossas prerrogativas estão
resguardadas na Constituição Federal, dizendo que a gente tem precedência.
Muitas vezes a gente tem, na nossa atuação, outras carreiras querendo assumir
funções da Administração Tributária.
A Constituição Federal preconiza que
nós temos precedência sobre todos os demais setores administrativos na nossa
área de arrecadação, administração tributária, contencioso, consultoria
tributária, e muitas outras funções que a Secretaria da Fazenda executa aqui de
São Paulo de forma altiva e com muita competência.
Pode encerrar, então, por favor?
Então, a Loat é essencial para o
funcionamento do Estado e o bem-estar da sociedade.
Então, Carlão, eu peço, junto com o secretário
da Fazenda aqui, Samuel Kinoshita, peço a essas duas, que são as maiores
autoridades aqui nessa sessão solene, o apoio para que nós possamos trabalhar
conjuntamente, as entidades, com a Secretaria da Fazenda, que eu acredito mesmo
que é o governador que deve fazer esse encaminhamento de lei orgânica.
Mas que, no momento correto, tenhamos
também o apoio do Parlamento, deste Parlamento, na pessoa do deputado Carlão
Pignatari e do presidente André do Prado, para, uma vez mais, reconhecer o
trabalho dos auditores fiscais e, acima de tudo, da administração tributária em
defesa da sociedade, dos interesses mais altos da sociedade.
Muito obrigado a todos e um abraço aqui
para a nossa vice-presidente, a Monica. (Palmas.)
O
SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - A seguir ouviremos
palavras do Sr. Secretário de Estado da Fazenda e Planejamento, Samuel Kinoshita.
O
SR. SAMUEL KINOSHITA - Uma boa-noite a todos.
Primeiramente, eu gostaria de agradecer
o convite do deputado Carlão Pignatari. Sempre é uma alegria vir aqui.
É uma alegria ver a qualidade desta
Assembleia, deste Parlamento, como tem processado questões tão pertinentes, tão
importantes para o estado de São Paulo, como a gente tem visto, e desde sempre,
mas em especial eu posso atestar nos últimos meses, eu darei alguns exemplos
aqui na minha breve fala.
Muito obrigado, deputado, agradeço a
Assembleia como um todo, na sua figura.
Gostaria também de dar um boa noite aos
nossos representantes, o nosso Chicaroni do sindicato e o Spada da associação.
Um boa noite. É uma alegria compor a Mesa com os senhores. Eu vou homenagear
também o secretário Salto, um grande amigo, um grande trabalho feito no mandato
anterior.
Na verdade, hoje é um dia de alegria
para mim, mas, na verdade, de agradecimento. Eu vou começar esse meu
agradecimento homenageando a nossa carreira na figura do nosso novo CAT, o
Marcelo Bergamasco, que está aqui embaixo. Tem os nossos outros subsecretários
também, o Bezerra e o Maurício, que estão aqui conosco, mas, em especial, o
nosso novo CAT.
A gente sabe que é... Eu sou só
secretário. Na verdade, quem manda é o CAT, todos nós sabemos aqui, os que
estão aqui nos assistindo. O Marcelo nos representa muito bem, temos grande
expectativa com relação ao trabalho dele.
O secretário é uma figura de conexão. É
disso que, exatamente, eu vou falar. O secretário... Claro que o secretário da
Fazenda tem que ter um componente técnico, precisa ter, certamente, um bom
nível de preparo, conhecimento, mas ele é esse elo, na verdade, entre a visão
que advém das urnas, do Executivo, em que o governador, democraticamente
eleito, da nossa democracia representativa...
Essa visão do governador, no nosso caso,
eu sou enviesado para dizer isso, mas um governador absolutamente modernizante,
reformista, como o governador Tarcísio, tenho muito orgulho de falar isso, falo
de maneira genuína.
O processamento dessa política no
âmbito técnico da Secretaria da Fazenda. Daí que eu falo da minha alegria e do
meu agradecimento. Eu chego na Secretaria da Fazenda, ali na transição, e logo
no começo de 2023, percebo a qualidade da nossa carreira.
Eu vi grandes carreiras lá na minha
passagem anterior como assessor especial do ministro da Economia, excelentes
carreiras em Brasília, mas eu falo isso com honestidade. Eu acho que a nossa
carreira é tão boa quanto ou melhor em vários aspectos do que as grandes
carreiras que nós temos no serviço público brasileiro.
Eu sou grato, não só por ter encontrado
uma carreira de Estado com tamanho grau de profissionalismo, de seriedade, fui
super bem tratado, obviamente, então só posso agradecer - agradecer a carreira
dos AFRE’s.
É aí que eu entro na parte, para além
do agradecimento. Então, realmente, muito obrigado pelo trabalho de vocês, como
cidadão paulista, e como secretário, por todo o respeito, a capacidade, o
profissionalismo e a ética. Parabéns e muito obrigado mesmo.
Eu passo da fase mais de relatar essa
minha alegria e esse agradecimento que eu faço para toda a carreira, e faço um
pouco do relato que perpassou as falas do Chicaroni e do Spada, que é relatar
um pouco do que nós conseguimos construir conjuntamente, sob essa visão
modernizante e reformista do governador Tarcísio e com o suporte esplêndido que
a gente tem tido aqui na Assembleia. Agradeço ao deputado Carlão, na figura do
deputado Carlão, toda a Assembleia.
Nós fizemos bastante nos últimos,
digamos, 20 meses dessa administração, fizemos muito. Fizemos muito, como
administração, claro, eu poderia vender o peixe mais amplo do governador
Tarcísio, mas eu vou focar naquilo que nós fizemos. A carreira processou de
avanço no estado de São Paulo.
Então, com base naquele objetivo
conjunto que a gente estabeleceu logo no início da administração, nós
processamos avanços impressionantes - verdadeiramente, impressionantes.
Claro, manifestam-se em métricas
visíveis, palpáveis, como arrecadação, em que a gente está observando, não só
um cenário de atividade mais amplo, que se transmuta em arrecadação benigna,
mas também evoluções idiossincráticas, processadas, justamente, pela nossa
carreira.
É fácil citar vários exemplos aqui que
estão totalmente concatenados com essa visão que o governador Tarcísio trouxe
nessa administração. O primeiro exemplo fácil de dizer é no contencioso
administrativo. O “Resolve Já” aprovado, que a carreira processou, é uma
ampliação, uma amplificação de um conjunto de incentivos econômicos benignos, à
resolutividade, à diminuição da litigiosidade.
A carreira processou e nós trouxemos
para o governador, que enviou aqui para a Alesp. A Alesp trabalhou esse
projeto, melhorou esse projeto, de fato, e foi aplicado. Está dando bastante
resultado.
Então, um dos exemplos que eu posso dar
é esse avanço que nós tivemos no contencioso administrativo. Quer dizer, um
conjunto de incentivos econômicos que induz ou incentiva a diminuição da
litigiosidade excessiva que nós temos no contencioso aqui no nosso País, em específico,
na esfera administrativa.
Nós estamos processando “N” avanços.
Outro exemplo, essa é uma frente importante... Vejam o avanço que nós estamos
procedendo na questão de cobrança, por exemplo, até na forma, digamos, mais
moderna, deputado, isso ainda está menos visível. Agora, a oportunidade de
fazer todos os pagamentos através do Pix de veículos, Pix da...
É um avanço tremendo que a gente está
promovendo aqui no estado de São Paulo, que eu pretendo que fique mais claro
assim que a agenda, por conta da reforma tributária, submissão de proposta de
lei orçamentária etc., mas agora, no fim do ano, ele vai dar mais visibilidade.
A gente tem “N” avanços que a gente
está processando. A gente teve uma reunião recente do planejamento estratégico,
e a gente processou esse avanço tremendo que a gente fez nos últimos meses.
Alguns avanços foram citados aqui pelo
Chicaroni, a questão, podemos falar de maneira ampla, dos programas de
devolução mais acelerada do crédito acumulado. O deputado estava comentando o sucesso
que tem sido, em específico, não só do “Proativo”, mas do “Proveículo” também.
Os exemplos dados, trazidos pelo Chicaroni.
Então, a gente tem “N” exemplos de
avanços, e aqueles que estiveram comigo em despacho com o governador
recentemente... De novo, o nosso CAT é novo na posição, mas o CAT anterior, o
Luiz Márcio, o próprio Zé Paulo me acompanhou, e o governador está extremamente
contente com o trabalho que nós estamos fazendo.
Ele percebe o avanço, não só nessas
métricas mais simples, de arrecadação, como um todo, mas a alegria que ele tem
de ver que ele está conseguindo processar essa visão dele através dessa grande
carreira de Estado que nós temos aqui. (Palmas.)
Não, é um relato genuíno. Podem
perguntar para o Luiz Márcio e para o Zé, que me acompanharam nesses despachos.
Mas, em breve, o Marcelo também vai poder testemunhar o novo CAT. Mas o fato é
que o governador está muito contente, está muito satisfeito.
Eu percebo que aqui, na Alesp, a
sensação é absolutamente a mesma. Então, é exatamente com esse - digamos -
evoluir das entregas que nós estamos realizando, e aquelas que nós realizaremos
ainda mais no curto prazo... A gente estava discutindo aqui avanços importantes
que nós procederemos nos próximos poucos meses - eu diria.
Então, a gente vai ter um cenário de
modernização na esfera tributária no estado de São Paulo absolutamente ímpar.
Nenhum outro estado conseguiu processar - essa que é a verdade. E São Paulo sai
na frente nesta nova era, com a reformulação da tributação do consumo.
De novo, nós somos vanguardistas. Este
é um dos pontos: um certo resgate do protagonismo paulista na seara tributária.
E, por óbvio, a carreira dos auditores fiscais é peça basilar, fundamental
desse avanço. Então, resgatando o meu ponto inicial, preambular, eu gostaria de
parabenizá-los e, na verdade, agradecê-los pelo excepcional trabalho.
E questões remuneratórias eu vou tratar
em outro momento, senhores. Mas eu tenho certeza de que elas, na verdade, são
consequências do excepcional trabalho que nós estamos fazendo em conjunto.
Então, novamente, parabéns e muito obrigado. (Palmas.)
O
SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Agradecemos as
palavras dos membros da Mesa e, neste momento, assistiremos a um vídeo do Fisco
Paulista.
*
* *
- É exibido o
vídeo.
*
* *
Senhoras e senhores, neste momento
começaremos a entrega das homenagens.
Convidamos para vir à frente o deputado
Carlão Pignatari e os membros da Mesa Diretora. Peço, por gentileza, aos
membros da Mesa Extensora que permaneçam em suas posições.
Participando ainda também dessa
entrega, convidamos à frente, junto com as autoridades, a Sra. Monica Paim de
Andrade, que é conselheira no Sinafresp e vice-presidente da Afresp, e a Sra.
Michele Ferreira, vice-presidente do Sinafresp.
Autoridades posicionadas, fotógrafos
preparados, vamos então ao primeiro homenageado: o Sr. Henrique Shiguemi
Nakagaki. (Palmas.) Ingressou na Sefaz em 1986, onde exerceu várias funções no Governo
do Estado de São Paulo, dentre elas, subsecretário da Receita Estadual. Participou
como conselheiro em diversas estatais do governo estadual. Atualmente é
consultor de administração tributária. (Palmas.)
*
* *
- É entregue a
homenagem.
*
* *
Recebe, então, das mãos do deputado
estadual e das demais autoridades a sua homenagem. Convidamos para a sua fala
de agradecimento. Sr. Henrique, por gentileza.
O
SR. HENRIQUE SHIGUEMI NAKAGAKI - Boa noite para
todos. Boa noite, excelentíssimo senhor deputado Carlão Pignatari, presidente
da Assembleia Legislativa; excelentíssimo senhor Samuel Kinoshita, secretário
da Fazenda e Planejamento; presidente da Sinafresp, colega Marco Antonio Chicaroni;
presidente da Afresp, colega Rodrigo Spada; colegas agentes fiscais de Rendas;
servidores presentes e demais convidados.
Gostaria de expressar minha profunda
gratidão à Afresp e ao Sinafresp pela homenagem recebida. É uma honra ser
reconhecido hoje aqui na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo pelos
relevantes serviços prestados à Secretaria da Fazenda e Planejamento e às
entidades de classe Afresp e Sinafresp.
Acredito que esse reconhecimento, em
decorrência do trabalho, da dedicação e apoio dos colegas agentes fiscais de
Renda e de todos os servidores da Secretaria, que colaboraram comigo com
competência técnica, seriedade e espírito público durante a minha gestão no Governo
de São Paulo, mais especificamente na Secretaria da Fazenda.
Agradeço a todos os colegas de agentes
fiscais de rendas e demais servidores que contribuíram para esse
reconhecimento. Assim, continuarei trabalhando e apoiando as entidades de
classe de agentes fiscais de rendas, visando o fortalecimento e melhoria
contínua da nossa categoria profissional.
Gostaria de agradecer também a minha
esposa Ruth, meus filhos Rodrigo e Denis, pelo apoio e compreensão durante meu
trabalho no governo, em que uma vez eu cheguei muito tarde em casa e ela,
preocupada, ligou para a polícia sabendo onde eu estava. Então, a gente tinha
uma jornada no governo, horários muito diferentes.
E, para mim, é um privilégio muito
grande ser homenageado hoje, aqui na Assembleia Legislativa, pela Afresp e
Sinafresp.
A todos, muito obrigado. (Palmas.)
O
SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Nossa próxima
homenageada, a senhora Ligia Regina Sabaraense, ingressou na Sefaz em 1998,
atua na fiscalização direta de tributos e é presidente do Conselho de
Representantes do Sinafresp. (Palmas.) Neste momento, recebe das mãos o
deputado estadual Pignatari a sua homenagem.
*
* *
- É entregue a homenagem.
*
* *
Vamos, então, ouvir a nossa
homenageada.
A
SRA. LIGIA REGINA SABARAENSE - É com imensa gratidão
que eu recebo aqui essa homenagem e sei que estou recebendo-a pelo meu trabalho
no Sinafresp.
Eu sou externa desde 1998. Em 2016,
quando nós tivemos aquela queda da PR, eu tinha dois caminhos a seguir. Ou
procurar uma renda externa, porque nós estávamos com salários muito defasados,
ou lutar pela dignidade da nossa carreira. E eu optei pela segunda, eu fiz a
minha segunda opção. (Palmas.)
E eu me entreguei de corpo e alma por
esse trabalho. É um trabalho que me realiza e que eu gosto muito de estar aqui
lutando pela dignidade da carreira dos auditores fiscais do estado de São
Paulo. Muito obrigada, obrigada a todos. Cumprimento aqui o secretário
Kinoshita, o Chicaroni, o Carlão Pignatari, a Michele, a Monica, o Rodrigo,
todos amigos meus.
E eu acabei de passar por um momento
muito difícil, muito difícil mesmo na minha vida, eu perdi meu marido, que
também era representante sindical. E eu quero aqui também agradecer a ele pelo
apoio que se uniu no meu sonho, que era de estar aqui, que não era o sonho
dele, e que também esteve nos representando.
Muito obrigada, e eu digo, eu ainda
tenho muito a fazer por essa categoria, e eu estou disposta a continuar
trabalhando. (Palmas.)
O
SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Nosso próximo
homenageado, o senhor Maurício Barutti de Oliveira, ingressou no Fisco Paulista
em 2002 e é coordenador de tecnologia e administração da Sefaz. (Palmas.) Neste
momento, recebe das mãos do deputado estadual, Carlão Pignatari, a sua
homenagem.
*
* *
- É entregue a homenagem.
*
* *
Vamos ouvir, então, o nosso
homenageado, neste momento, cumprimentando as autoridades nessa entrega. Por
favor, então, o Sr. Maurício.
O
SR. MAURÍCIO BARUTTI DE OLIVEIRA - Boa noite.
Para mim, é uma honra e um orgulho estar aqui, ter recebido o convite das
nossas associações para receber essa homenagem, porque acho que as centenas de
auditores fiscais poderiam estar aqui no meu lugar. Então, para mim é um
orgulho enorme poder estar aqui representando todas essas pessoas.
E eu queria aproveitar para enaltecer
uma área que é fora da área tributária, mas que dá todo o apoio, que é a área
da qual estou à frente, mas que tem muitos auditores fiscais, que são as áreas
de tecnologia e administração.
Principalmente a área de tecnologia,
temos auditores fiscais extremamente competentes e capacitados, temos uma área
de TI muito forte e também a parte de gestão de recursos humanos. Então, são
áreas extremamente relevantes para dar todo o apoio para que a área tributária
possa exercer as suas atribuições com o maior resultado possível.
Então, para mim, é um orgulho estar...
Agradeço a todos esses auditores fiscais dessas áreas que estão dando... Da
área da qual eu faço parte e que contribuem muito para tudo o que a gente tem
comentado aqui, que os nossos amigos e colegas das associações do Sinafresp e
da Afresp comentaram nas suas apresentações.
Então, muito obrigado a todos. (Palmas.)
O
SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Nossa próxima
homenageada, a senhora Neiva Fabiano Gianezi, ingressou na Sefaz em 1982, atua
como advogada nas áreas de direito administrativo, penal, econômico e
tributário. (Palmas.) Recebe então das mãos do deputado Carlão Pignatari e
demais autoridades a sua homenagem.
*
* *
- É entregue a homenagem.
*
* *
Vamos então
escutar a nossa homenageada. Vamos ao registro, desse momento especial.
A
SRA. NEIVA FABIANO GIANEZI - Boa noite, colegas,
amigos. É com uma imensa alegria e profunda gratidão que eu recebo aqui essa
homenagem tão significativa, agradecendo ao deputado, ao secretário Kinoshita, Marco,
Rodrigo, Monica, Michele. Quando fui consultada, aliás, comunicada a respeito
dessa homenagem, até disse: “Mas por quê? O que me faz merecer isso?”.
Então, gente, muito obrigada. E o que
me faz merecer isso - os colegas acham que eu mereço, pode ser que não -, sem
dúvida, é o compartilhamento, a participação de todos, de toda a categoria.
Como o Barutti disse, outros tantos, centenas de colegas poderiam estar aqui. E
eu fui privilegiada com essa indicação.
Então, eu quero compartilhar esse
troféu com todos os colegas, amigos, auditores e auditoras. Sem essa coesão,
sem essa firmeza de propósito, secretário, numa atuação ortodoxa, ética,
profissional, nós não chegaríamos a esse resultado.
Então, muito obrigada, gente. É nosso.
O
SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Nossa próxima
homenageada, que será uma surpresa para ela, a Sra. Monica Paim de Andrade.
Ingressou na Sefaz em 1986, sempre atuando na fiscalização direta de tributos, hoje
é conselheira no Sinafresp e vice-presidente da Afresp. Recebe então seus
agradecimentos, homenagem cedida. Com a palavra.
*
* *
- É entregue a homenagem.
*
* *
A
SRA. MONICA PAIM DE ANDRADE - Bom, eu acho que
vou começar chorando, porque essa foi uma super surpresa. Bom, pessoal, eu
agradeço o deputado, ele sabe da nossa história, sabe quantos anos a gente
frequentou este plenário, como a gente batalhou, como foi difícil.
E eu fico muito, muito grata, muito
feliz, muito feliz de estar sendo homenageada mesmo. E grata, porque eu sei
como foi difícil a gente aqui nesta Casa. Que mudança, como era difícil entrar,
como era difícil o nosso acesso aos deputados.
E olha onde nós estamos hoje. Hoje, por
causa... Isso aconteceu por quê? Por causa dessa classe que é capaz, que é
maravilhosa, que é dedicada e que merece mesmo todas as homenagens.
Eu estou há quase 40 anos na Fazenda,
fui a minha vida inteira fiscal externa, a vida inteira em energia e
telecomunicação. Tenho um orgulho dessa classe e porque a minha vida foi feita
aqui. Então, eu quero dizer para vocês que tudo o que eu fizer, tudo o que eu
me dedicar é muito pouco, pelo tanto que essa classe me ofereceu. Sou muito
grata a todos vocês.
Sou grata ao nosso secretário da
Fazenda, que tem orgulho em falar a nossa classe, a nossa categoria. Fico feliz
que ele fale assim. Obrigada, Chicaroni, obrigada, deputado, mais uma vez. Michele
e Rodrigo, muito obrigada. Obrigada a vocês também.
Obrigada a todos e estamos juntos,
vamos em frente aí. Muitas vezes.
O
SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Vamos dar o
registro. As homenagens ainda não acabaram, nós temos mais uma homenagem
surpresa. Essa será para o deputado estadual Carlão Pignatari, onde convidamos
o Sr. Rodrigo Spada e o Sr. Marco Antonio
para a entrega, então, das homenagens.
*
* *
- É entregue a homenagem.
*
* *
Uma placa sendo entregue pelo
presidente do Sinafresp, Marco Antonio Chicaroni, e o presidente da Afresp, o Sr.
Rodrigo Spada, faz a entrega de um uísque. Então, o registro, neste momento.
Parabéns.
Passamos a palavra ao deputado Carlão
Pignatari para proceder ao encerramento dessa sessão solene. Após o
encerramento, convidamos a todos para participarem do coquetel que acontecerá
no Salão dos Espelhos.
Neste momento, então, retornam à mesa
solene as autoridades que aqui realizaram as homenagens aos senhores auditores.
O
SR. PRESIDENTE - CARLÃO PIGNATARI - PSDB - Senhores,
parabéns desde já pela conquista. Bom, amigos, amigas, dizer outra vez a honra
que eu tenho de recebê-los aqui, na Assembleia Legislativa de São Paulo, que é
a Casa do povo paulista, e dizer que fico muito contente, muito feliz.
E, mais uma vez, colocar-me à
disposição, não só da Associação, do Sindicato, mas de vocês, para que a gente
possa juntos construir cada vez mais um relacionamento melhor entre os agentes
e o governo de São Paulo.
Agradecer muito ao Samuel Kinoshita
agradecer ao nosso sempre secretário, o ex-secretário Felipe Salto, que eu
sempre disse isso a ele, disse isso para o Samuel quando ele veio aqui uma das
primeiras vezes: “Começou a grande transformação, na minha opinião, na
Secretaria da Fazenda de São Paulo, que, graças a Deus, continuou.” Então,
parabéns, Felipe, grande amigo, grande parceiro.
Então, esgotado o objeto da presente
sessão, eu agradeço a todos os envolvidos na realização desta solenidade, assim
como agradeço a presença de cada um. E convidando, como a Sinafresp e a Afresp
estão patrocinando, a participarem do coquetel que acontecerá agora no Salão
dos Espelhos.
Muito obrigado e uma boa noite a todos.
*
* *
- Encerra-se a sessão às 20 horas e 51
minutos.
*
* *