
21 DE OUTUBRO DE 2025
148ª SESSÃO ORDINÁRIA
Presidência: MARCELO AGUIAR, FÁBIO FARIA DE SÁ e GILMACI SANTOS
RESUMO
PEQUENO EXPEDIENTE
1 - MARCELO AGUIAR
Assume a Presidência e abre a sessão às 14h02min.
2 - REIS
Por inscrição, faz pronunciamento.
3 - CARLOS GIANNAZI
Por inscrição, faz pronunciamento.
4 - PROFESSORA BEBEL
Para comunicação, faz pronunciamento.
5 - MARCELO AGUIAR
Parabeniza a deputada Professora Bebel pelo pronunciamento.
6 - LUCAS BOVE
Por inscrição, faz pronunciamento.
7 - PAULA DA BANCADA FEMINISTA
Por inscrição, faz pronunciamento.
8 - MAJOR MECCA
Por inscrição, faz pronunciamento.
9 - PRESIDENTE MARCELO AGUIAR
Determina aos presentes que permaneçam em silêncio por um minuto em homenagem ao cabo Alexandre de Carvalho, da Polícia Militar do Estado de São Paulo, falecido hoje.
10 - SOLANGE FREITAS
Para comunicação, faz pronunciamento.
11 - VITÃO DO CACHORRÃO
Por inscrição, faz pronunciamento.
12 - DR. JORGE DO CARMO
Por inscrição, faz pronunciamento.
13 - FÁBIO FARIA DE SÁ
Assume a Presidência.
14 - EDUARDO SUPLICY
Por inscrição, faz pronunciamento.
15 - PRESIDENTE FÁBIO FARIA DE SÁ
Cumprimenta professores e alunos da Universidade Aberta da Terceira Idade, de São Caetano do Sul/SP, presentes nas galerias.
GRANDE EXPEDIENTE
16 - CAPITÃO TELHADA
Por inscrição, faz pronunciamento.
17 - LETÍCIA AGUIAR
Para comunicação, faz pronunciamento.
18 - EDIANE MARIA
Por inscrição, faz pronunciamento.
19 - EDUARDO SUPLICY
Por inscrição, faz pronunciamento.
20 - PAULO MANSUR
Por inscrição, faz pronunciamento.
21 - SOLANGE FREITAS
Para comunicação, faz pronunciamento.
22 - PRESIDENTE FÁBIO FARIA DE SÁ
Parabeniza Gustavo dos Santos, de São Vicente/SP, atleta de Jiu-Jitsu, campeão europeu, presente no plenário.
23 - PAULO FIORILO
Por inscrição, faz pronunciamento.
24 - DANILO CAMPETTI
Para comunicação, faz pronunciamento.
25 - CONTE LOPES
Por inscrição, faz pronunciamento.
26 - GIL DINIZ
Pelo art. 82, faz pronunciamento.
27 - MARINA HELOU
Pelo art. 82, faz pronunciamento.
28 - GIL DINIZ
Para comunicação, faz pronunciamento.
29 - PAULO FIORILO
Pelo art. 82, faz pronunciamento.
30 - GIL DINIZ
Para comunicação, faz pronunciamento.
31 - PAULO FIORILO
Para comunicação, faz pronunciamento.
32 - DANILO CAMPETTI
Pelo art. 82, faz pronunciamento.
33 - CARLOS GIANNAZI
Para comunicação, faz pronunciamento.
34 - PAULO MANSUR
Para comunicação, faz pronunciamento.
ORDEM DO DIA
35 - GILMACI SANTOS
Assume a Presidência. Coloca em votação e declara aprovados, separadamente, os requerimentos de criação de comissão de representação dos deputados: Beth Sahão, com a finalidade de participar de audiências nos Ministérios da Secretaria de Relações Institucionais do Brasil, das Mulheres, da Justiça e Segurança Pública, da Saúde, da Agricultura, da Ciência Tecnologia e Inovação, e na Vice-presidência da República, nos dias 22 e 23/10, em Brasília/DF; e Teonilio Barba, com a finalidade de participar de reuniões com os ministros do Trabalho, da Educação, do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar e da Saúde, para tratar de investimentos para o estado de São Paulo, nos dias 21 e 22/10, em Brasília/DF.
36 - DANILO CAMPETTI
Para comunicação, faz pronunciamento.
37 - GIL DINIZ
Para comunicação, faz pronunciamento.
38 - PAULO FIORILO
Para comunicação, faz pronunciamento.
39 - PAULO FIORILO
Solicita o levantamento da sessão, por acordo de lideranças.
40 - PRESIDENTE GILMACI SANTOS
Defere o pedido. Convoca os Srs. Deputados para a sessão ordinária de 22/10, à hora regimental, com Ordem do Dia. Levanta a sessão às 16h43min.
*
* *
ÍNTEGRA
*
* *
-
Assume a Presidência e abre a sessão o Sr. Marcelo Aguiar.
*
* *
-
Passa-se ao
PEQUENO EXPEDIENTE
*
* *
O
SR. PRESIDENTE - MARCELO AGUIAR - PODE - Presente o
número regimental de Sras. Deputadas e Srs. Deputados, sob a proteção de Deus,
iniciamos os nossos trabalhos. Esta Presidência dispensa a leitura da Ata da
sessão anterior e recebe o Expediente.
Daremos início à lista de oradores do
Pequeno Expediente de 21 de outubro de 2025. Primeiro orador inscrito: Dr.
Jorge do Carmo. (Pausa.) Segundo orador inscrito: deputado Reis.
Tem o tempo regimental de cinco
minutos, deputado.
O
SR. REIS - PT -
Cumprimentar o deputado Marcelo Aguiar, que está presidindo a sessão, deputado
Bove, aqui presente, deputado Giannazi, deputada Paula da Bancada Feminista,
também os funcionários desta Casa, o público presente, os integrantes da
Polícia Civil, da Polícia Penal, da Polícia Militar, da Polícia
Técnico-Científica. E também cumprimentar a todos aqueles e aquelas que nos
acompanham pelas redes sociais. Também cumprimentar agora quem acabou de
chegar, o deputado Vitão do Cachorrão.
Sr. Presidente,
eu quero falar que ontem eu estive visitando algumas companhias da Polícia
Militar, e o que eu estou identificando: só reclamações, só reclamações. O
governador que aí está abandonou mesmo os policiais. Então, é reclamação de
falta de uniforme, coturno, coletes, falta de viaturas; viaturas amassadas,
caindo aos pedaços.
E na Polícia
Civil também não é diferente. Estive visitando várias cidades da região
metropolitana, e as reclamações se repetem.
Gostaria até
que o Machado colocasse no telão a foto do coturno que eu tirei. Claro, não vou
identificar o policial e nem dizer o nome dele, mas a foto que eu tirei do
coturno dele. Olha a situação do coturno do policial. Como vai fazer o
policiamento em uma condição dessa? E não foi só esse caso, são vários casos que
a gente vai identificando no dia a dia.
Eu, inclusive,
fiz requerimento de informação sobre a questão do EPI, e aí o governo sempre
responde e faz aquele floreamento na resposta. Mas o que a gente está
identificando é que o governo que aí está fala que faz, que entrega, mas quando
a gente vai lá na ponta, presidente, não é nada disso que nós estamos
identificando. É muito importante a gente fazer as diligências, porque a gente
vai constatando a verdade real.
Eu perguntei
aqui se há fardamento suficiente para os policiais militares e para os novos
integrantes na carreira, porque nós vimos aí em uma formatura, que os policiais
estavam se formando com aquele uniforme de aluno soldado e não com a farda
propriamente dita. Se há coturno suficiente para a tropa, se há blusas de frio,
porque há muitas reclamações com relação a falta de blusa de frio, quando teve
o inverno aí vários policiais falando que não tinham recebido.
E o governo...
Aí ele diz: “Em atenção ao requerimento tal... Esclarecimento... - Aí ele fala
- A Polícia Militar elabora normas do seu plano de contratação anual e o plano
de aplicação de recursos orçamentários - E aí vai. Conforme informado pela
corporação, atualmente o estoque de fardamento é suficiente para atender tanto
o efetivo em atividade quanto os novos ingressantes.
Foram
contratados até o momento 80.371 conjuntos operacionais. (Inaudível.) e 30 mil
conjuntos operacionais B1 com distribuição planejada conforme demanda”. Aí ele
fala que foram adquiridos 23.800 pares de coturno com entrega prevista até
cinco de setembro, que já passou, não é?
Então ele dá
essa resposta para a gente do que se refere as blusas de frio: “Atualmente há
1.633 peças em estoque, e de outras 8.000 em jaquetas operacionais já
contratadas com entrega prevista para dez de agosto de 2025”. Então vem essa
resposta da Secretaria de Segurança Pública.
Ou então esses
materiais devem estar em estoque, devem estar lá de enfeite, porque o que a
gente está identificando no dia a dia são as reclamações dos policiais de falta
de fardamento.
E aí eu
coloquei a foto do coturno... De como estava o coturno do policial, todo
estourado. Então de falta de fardamento, de falta de coletes, coletes vencidos,
mas a resposta vem sempre floreada, que tem que comprar o que está dentro do
programa, e a gente identifica que não é nada da resposta que a gente está
recebendo. Outra questão aqui, Sr. Presidente, só para terminar, que eu quero
deixar registrado aqui é com relação ao horário de almoço.
Hoje eu até
recebi a visita do coronel Roldan no meu gabinete, e do capitão Stamato, e foi
uma conversa bastante produtiva e significativa com relação a defesa dos
policiais, com relação a defesa dos direitos dos policiais. Falei para ele da
questão do decreto do Sr. Governador, na época, José Serra, que estabeleceu
para quem trabalha 12 horas que, no mínimo, tem que ter uma hora de almoço.
E também para o
coronel Streifinger, que é o secretário da
Administração Penitenciária, deixar registrado para ele aqui, porque no decreto
do governador diz que quem trabalha 12 horas ininterruptas tem que ter pelo
menos 36 horas de descanso, de folga, porque lá os policiais estão trabalhando
na folga.
Então além de
desobedecer a Secretaria de Administração Penitenciária, além de desobedecer a
Constituição Federal, ainda desobedece ao decreto do próprio Governo do Estado
de São Paulo. Isso aqui vai ser objeto de representação junto ao Ministério
Público do Estado de São Paulo.
Muito obrigado,
Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - MARCELO AGUIAR - PODE - Obrigado,
deputado Reis.
Com a palavra, agora, o deputado Luiz
Claudio Marcolino. (Pausa.) Com a palavra, a deputada Professora Bebel.
(Pausa.) Com a palavra, deputado Marcelo Aguiar. (Pausa.) Com a palavra, o
deputado Sebastião Santos. (Pausa.) Com a palavra, o deputado Bruno Zambelli.
(Pausa.) Com a palavra, o deputado Donato. (Pausa.) Com a palavra, o deputado
Fábio Faria de Sá. (Pausa.) Com a palavra, o deputado Carlos Giannazi.
Vossa Excelência tem o tempo regimental
de cinco minutos na tribuna.
O
SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL -
SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente deputado Marcelo Aguiar, Srs. Deputados,
Sras. Deputadas, telespectador da TV Assembleia.
Sr. Presidente,
na data de ontem, nós tivemos uma cena lamentável de violência contra a
Educação, sobretudo contra os profissionais da Educação, representada pela
violência de um pai de uma aluna, no Distrito Federal, contra um professor, um
educador da escola do Centro Educacional 4 do Guará, lá do Distrito Federal.
Esse professor
foi duramente, barbaramente, covardemente agredido por um pai de aluno, porque
esse professor simplesmente pediu para que a aluna não utilizasse o celular,
como determina a legislação aprovada em nível nacional, em vários estados, em
vários municípios e, inclusive, aqui na Assembleia Legislativa de São Paulo. No
entanto, o pai, furioso, não sei o porquê, agrediu o professor.
E nós... Eu
quero lembrar isso, Sr. Presidente, porque um dos maiores dramas que os
profissionais da Educação tem enfrentado, além dos baixíssimos salários, da
falta de valorização salarial, funcional, das péssimas condições de trabalho,
da superlotação de salas, é também essa questão da violência nas escolas,
contra a escola em geral e contra os próprios profissionais da Educação. Isso
vem acontecendo muito no Brasil. Nós temos que ter políticas públicas de
combate a esse tipo de violência.
Eu quero só
mostrar o vídeo, Sr. Presidente, para ver o que os professores e professoras, o
que os profissionais da Educação passam no nosso País e não são valorizados.
Vamos colocar o vídeo.
* * *
- É exibido o
vídeo.
* * *
Então, Sr.
Presidente, veja só: dia 15 de outubro foi o Dia do Professor, da professora,
muitas homenagens aos professores. E no dia 20, agora, cinco dias após o Dia
dos Professores, um professor é agredido dessa forma, barbaramente, como outros
professores e professoras são agredidos em todo o Brasil. Não só do ponto de
vista físico, mas do ponto de vista psicológico, do ponto de vista da honra, da
moral, do assédio, é o que mais... E pelos governos também, que cometem várias
violências contra os profissionais da Educação.
Em relação a
esse caso, nós exigimos que haja uma rigorosa punição para o pai da aluna, que
agrediu o professor, e que a Secretaria da Educação do Distrito Federal dê todo
o amparo, todo o apoio em todos os níveis para esse professor que foi agredido,
Sr. Presidente.
Quero lembrar
aqui que nós temos medidas contra essa violência. Tem aqui um projeto de lei da
deputada federal Luciene Cavalcante, aqui de São Paulo, que é professora,
supervisora de ensino, uma militante da Educação. Ela tem... Primeiro, ela
conseguiu aprovar uma emenda a um projeto de lei - que foi aprovado já na
Câmara Federal, está no Senado Federal -, uma emenda que aumenta as penas, a
punição para aquelas pessoas que cometem crimes contra os profissionais da
Educação.
E ela tem
também um PL, um projeto de lei, que é o Projeto de Lei nº 99, de 2025, que
também dobra as penas. Então, são duas ações aqui da deputada federal Luciene
Cavalcante, que é do nosso coletivo “Educação em Primeiro Lugar”, constituído
pelo mandato dela, o nosso aqui e do vereador Celso Giannazi. Então existem
várias propostas para combater a violência nas escolas.
Por exemplo,
aqui em São Paulo, o governador Tarcísio de Freitas já vetou o projeto que nós
aprovamos, que traz a obrigatoriedade da presença de psicólogos e assistentes
sociais nas escolas da rede estadual. O projeto foi vetado, nós aprovamos o
projeto, o governador vetou.
Então temos
propostas para combater a violência nas escolas, agora cabe ao governo
aceitá-las e colocá-las em prática, sobretudo aqui no estado de São Paulo.
Muito obrigado,
Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - MARCELO AGUIAR - PODE - Obrigado,
deputado Carlos Giannazi. Com a palavra deputado Eduardo Suplicy. (Pausa.) Com
a palavra deputado Delegado Olim. (Pausa.) Com a palavra deputado Enio Tatto.
(Pausa.) Com a palavra deputado Capitão Telhada. (Pausa.) Com a palavra
deputado Lucas Bove.
A
SRA. PROFESSORA BEBEL - PT - Pela ordem, Sr.
Presidente. Uma pequena comunicação.
O
SR. PRESIDENTE - MARCELO AGUIAR - PODE - Sim, tem a
senhora a palavra por dois minutos, tempo regimental.
A
SRA. PROFESSORA BEBEL - PT -
PARA COMUNICAÇÃO - Muito obrigada, Sr. Presidente. Veja, na última semana, nós,
lamentavelmente... O governo do estado de São Paulo aplicou uma resolução
demitindo - aliás, desde junho -, deputado Jorge do Carmo, qualquer professor
que tivesse três faltas no caso de afastamento por doença. O professor
precário, categoria “O”, acabava sendo demitido. O que não fosse categoria “O”,
sairia das Salas de Leitura ou do Proati.
E nós
conseguimos uma ação liminar, que o juiz entendeu que qualquer profissional,
independentemente de ser categoria “O”, independentemente de ser efetivo,
independentemente de estar em Proati ou não, mas que sofreu doença desde junho
e que foram demitidos ou retirados de seus locais de trabalho teriam que ser
reintegrados. E aí o governador não cumpria, não cumpria, não cumpria, nós
fomos até o juiz e o juiz deu 48 horas - portanto, até ontem - para que se
fizesse a reintegração.
Eu considero
dentre... Você pode ter várias pautas, várias vitórias, mas esta é marcante,
porque ela vai no ápice daquilo que é central, que é a garantia do emprego, é a
segurança do funcionalismo público ter aí e não ter essa insegurança: “Olha,
não posso, vou trabalhar doente, vou trabalhar assim, vou trabalhar”.
Não pode, isso
é uma questão de humanidade, ninguém... Eu, por exemplo, eu gostaria de faltar
com saúde, não com doença, por doença aliás. Então, Sr. Presidente, deixar esse
registro. Depois, por óbvio, quero falar de outras questões.
Tivemos a
semana da Educação na Assembleia Legislativa, agitadíssima, mas fechamos aqui
com uma belíssima cerimônia aí para os professores e professoras de estado de
São Paulo.
Muito obrigada,
Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - MARCELO AGUIAR - PODE - Parabéns pela
sessão solene, deputada Bebel. Tem o deputado Lucas Bove, pelo tempo
regimental, cinco minutos.
O
SR. LUCAS BOVE - PL -
SEM REVISÃO DO ORADOR - Boa tarde, Sr. Presidente, nobre deputado Marcelo
Aguiar, boa tarde a todos que nos acompanham pela TV Alesp, pelas mídias aqui
nas galerias. Boa tarde a todos os policiais militares, civis, que fazem a
nossa segurança aqui, aos demais colegas, Vitão, Major Mecca, o deputado Reis,
todos que estão aqui presentes hoje.
Eu venho aqui
hoje falar sobre uma cidade muito querida do nosso interior do estado de São
Paulo, uma cidade muito importante tanto para o agro quanto para a indústria,
quanto para o comércio, serviço, que é a cidade de Mogi Mirim.
Tenho a honra,
a alegria e a satisfação de receber hoje aqui o vereador Cabo Wagner, nosso
colega.
Aliás,
colega de farda de vocês, Major Mecca, que está fazendo um brilhante trabalho
lá por Mogi Mirim.
Trouxe algumas
demandas e algumas nós já resolvemos, como, por exemplo, a instalação do Corpo
de Bombeiros em Mogi Mirim. Acreditem se quiser: Mogi Mirim ainda não tinha
Corpo de Bombeiros. Uma cidade desse porte, desse tamanho, ainda não tinha.
Nós, depois de muita luta, viabilizamos.
Aliás, temos
que agradecer o apoio do prefeito, com quem temos diversas divergências, mas,
neste caso, sentamos como bons políticos que somos e conseguimos fazer com que
o Corpo de Bombeiros seja instalado em Mogi Mirim. Essa é uma vitória, sem
dúvida nenhuma, sobretudo, do cabo Wagner.
E venho trazer
outro tema aqui de muita importância. É a Escola Estadual Monsenhor Nora.
Inclusive vi que o deputado Carlos Giannazi já falou sobre esse assunto aqui
anteriormente. É uma escola centenária, uma escola histórica, uma escola muito
importante para Mogi Mirim e que vinha correndo o risco de ser fechada.
Por uma ação,
digamos, mais política do que técnica, a escola corria o risco de ser fechada,
mas nós fizemos uma reunião na Seduc, conversamos com a Seduc e temos uma boa
notícia: a Escola Estadual Monsenhor Nora não será fechada.
O que ocorre lá
é que, infelizmente, a Diretoria Regional de Ensino hoje está em um prédio que
alaga, hoje ela está em um prédio que, quando chuvas ocorrem naquela região, os
andares de baixo enchem e isso traz um prejuízo, sem dúvida nenhuma, além do
desconforto e das questões de saúde e segurança.
Então, o que
será feito nesse primeiro momento? Algumas salas na Escola Monsenhor Nora serão
disponibilizadas para a Diretoria de Ensino. Porém, a Seduc garantiu que todos os
alunos que queiram se matricular naquela escola terão a sua vaga assegurada.
Isso é uma
conquista para toda a comunidade escolar, mas, em especial, para a cidade de
Mogi Mirim, que vê um patrimônio da sua Educação sendo mantido. É uma escola
por onde já passaram milhares e milhares de cidadãos daquela cidade e merece,
sem dúvida nenhuma, um respeito, merece, sem dúvida nenhuma, que a gente honre
a história daquela escola que tanto fez e tantos bons cidadãos formou.
Agora, o
problema, não podemos nos esquecer, como eu disse, ele é político. Ele passa,
infelizmente, pela diretora regional de ensino, uma diretora que, aliás, com
todo o respeito, Edna é o nome dela, a diretora regional de ensino, lutou
contra as escolas cívico-militares em Mogi Mirim.
É inacreditável
que uma pessoa nomeada, técnica, que esteja lá para desempenhar um trabalho que
foi direcionado pela Secretaria Estadual de Educação e pelo próprio governador
Tarcísio de Freitas lute e trabalhe contra projetos que são do governo.
Então, essa vitória
parcial que nós conquistamos na manutenção das vagas da Escola Monsenhor Nora,
ela vai ser comemorada, mas a luta não acaba aqui. Nós vamos trabalhar para que
a Diretoria Regional de Ensino, se não se adequar aos planos do governo
estadual, por exemplo, no modelo da escola cívico-militar, que é um modelo
comprovadamente de sucesso, onde há redução de brigas, há redução de bullying,
há redução de uso de drogas, de tráfico de drogas, de agressão física,
psicológica, verbal, e há, além disso tudo, uma melhora comprovada na qualidade
do ensino. Esse modelo tem que ser levado a cabo aqui no Brasil.
Já não basta o
PSOL, já não bastam as diversas ações que são protocoladas contra esse modelo.
Nós não podemos agora dormir com o inimigo, ter dentro da Diretoria Regional de
Ensino, ou seja, dentro do governo, uma pessoa que vá contra um projeto que é
um projeto de tanto sucesso.
A antiga
diretora que ali estava - é Regina o nome dela, salvo engano -, ela era uma
defensora desse modelo, fazia um excelente trabalho, e nós estamos investigando
por que ela foi trocada.
Muitas vezes
esses assuntos nem chegam à secretaria, nem chegam ao secretário, ao Renato
Feder, ao secretário executivo, Vinícius Neiva, e esse é o nosso papel:
enquanto base do Governo, enquanto defensores de uma Educação técnica de
qualidade, fiscalizar e ajudar o governo a eliminar os problemas que estão pelo
caminho.
Portanto,
seguimos trabalhando, conquistamos os bombeiros, conquistamos a manutenção das
vagas na Escola Estadual Monsenhor Nora e continuaremos trabalhando para que
todos os que trabalham no governo estejam imbuídos no mesmo projeto, ou seja,
nesse caso, uma escola segura, uma escola técnica, que dê ao cidadão a
oportunidade de ter uma formação cívica, uma formação moral decente.
Lembremos: o
programa de escolas cívico-militares que aprovamos aqui nesta Assembleia, com
relatoria do Tenente Coimbra, que é o deputado das escolas cívico-militares,
prevê que, próximo à escola cívico-militar, exista uma escola regular, e é
única e exclusivamente de escolha dos pais matricular os filhos na escola
regular ou na cívico-militar. Mais democrático do que isso, impossível.
Muito obrigado,
Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - MARCELO AGUIAR - PODE - Obrigado,
deputado Lucas Bove. Com a palavra o deputado Conte Lopes. (Pausa.) Com a
palavra o deputado Agente Federal Danilo Balas. (Pausa.) Com a palavra o
deputado Rafa Zimbaldi. (Pausa.) Com a palavra o deputado Sebastião Santos.
(Pausa.) Com a palavra o deputado Capitão Telhada. (Pausa.)
Com a palavra o deputado Tiago
Auricchio. (Pausa.) Com a palavra o deputado Carlos Cezar. (Pausa.) Com a
palavra a deputada Beth Sahão. (Pausa.) Com a palavra o deputado Danilo
Campetti. (Pausa.) Com a palavra a deputada Paula da Bancada Feminista. Tem a
deputada cinco minutos pelo tempo regimental.
A
SRA. PAULA DA BANCADA FEMINISTA - PSOL - SEM REVISÃO DO ORADOR - Muito obrigada, Sr. Presidente em
exercício, deputado Marcelo Aguiar. Boa tarde a todos os deputados aqui
presentes, aos funcionários desta Casa, às pessoas que nos acompanham pela
galeria e pela Rede Alesp.
Bom, eu subo
nesta tribuna hoje com um sentimento de bastante urgência e de bastante
indignação. Isso porque, de janeiro a agosto deste ano, 166 mulheres foram
assassinadas no estado de São Paulo. São 14 vidas a mais perdidas no mesmo
período do ano passado, quando 152 mulheres foram mortas.
Esse é o maior
número já registrado nos primeiros oito meses do ano, desde a sanção da Lei do
Feminicídio, que aconteceu no ano de 2015. E esses números não são apenas
estatísticas.
Cada uma dessas
mortes representa uma história, representa uma vida ceifada, uma família
destruída, devastada, uma mulher silenciada pela violência, muitas vezes, na
maioria das vezes, dentro das suas próprias casas, por alguém que ela conhecia,
por alguém que ela amava.
Na Capital
paulista, esse cenário é ainda mais alarmante: 43 mulheres foram assassinadas
nos primeiros oito meses do ano e isso representa um aumento de 34% com relação
a 2024. E chamam a atenção a zona sul e a zona leste, que concentram a maior
parte desses crimes, infelizmente, mostrando um impacto desproporcional dessa
violência nas periferias da cidade.
A maior parte
desses ataques acontece dentro de casa, com o uso de objetos cortantes, e as
armas de fogo aparecem em 16% dos casos. É importante dizer que não só os
feminicídios cresceram no nosso Estado, também as tentativas de feminicídio. E,
diante disso, eu pergunto, onde está o estado de São Paulo?
Onde está a
Secretaria da Mulher? Onde está a Secretaria de Segurança Pública do estado de
São Paulo? Onde estão as políticas públicas eficazes para a garantia do combate
à violência contra as mulheres no estado de São Paulo? Importa dizer que a
gente aprovou, no último ano, um orçamento de apenas dez milhões de reais para
o enfrentamento à violência contra a mulher.
E esse valor
foi congelado. Mais uma vez, nessa previsão orçamentária, um valor ainda menor
para a Secretaria de Política para as Mulheres vai ser votado. E a
justificativa do Governo do Estado é de que essa política está absorvida por
outras pastas, e por isso que esse orçamento é tão reduzido.
Mas isso não é
verdade. Infelizmente, o estado de São Paulo tem só 142 Delegacias de Defesa da
Mulher, 18 delas com atendimento em tempo integral, e o secretário de Segurança
Pública diz mais de uma vez que atende a essa política com atendimento online,
virtual, 24 horas.
Qual mulher,
vítima de violência, vai ser amparada por um atendimento virtual, e esse
atendimento vai ser eficaz? Isso é um escárnio, isso é zombar da cara das
mulheres que sofrem violência.
E sobre isso,
eu gostaria de lembrar que, na maioria dos casos, o feminicídio ou a tentativa
de feminicídio, começa com uma violência que é considerada mais leve. Ele te
xinga, ele quebra um objeto dentro da sua casa, ele te ameaça, ele soca a
parede. Você acha que essa violência vai parar, mas essa violência escala para
uma violência física: socos, tapas, empurrões.
Quando esse
ciclo de violência não é interrompido pela política pública, ele pode escalar
para um assassinato, para um feminicídio ou para uma tentativa de feminicídio.
Quantas mulheres pediram ajuda antes de serem assassinadas? Quantas mulheres
tinham inquéritos policiais e até medidas protetivas quando foram assassinadas?
Nós não podemos
mais aceitar que, a cada dia, mulheres sejam assassinadas simplesmente por
serem mulheres. Nós não podemos aceitar que a omissão seja disfarçada de
gestão. Não podemos aceitar que a vida das mulheres valha menos no Orçamento
público.
A Alesp tem em
seus quadros um deputado estadual indiciado por violência doméstica. Esse mesmo
deputado teve o procedimento contra ele arquivado no Conselho de Ética dessa
Casa Legislativa e depois disso se sentiu à vontade para violentar outras
deputadas, nesta Casa Legislativa, com grito, com xingamento, com soco na mesa
e ameaças de cassação.
Por isso, eu
faço aqui um chamado à sociedade para que não se cale, ao governo para que
cumpra o seu dever constitucional de proteger a vida das mulheres, à Alesp para
que assuma o seu compromisso de ser linha de frente no combate à violência de
gênero, e a todos nós, para que reconheçamos que a violência contra as mulheres
e o feminicídio são violências abertas, uma ferida aberta na nossa sociedade, e
nós só vamos conseguir curá-la com coragem, responsabilidade e ação concreta.
Nem uma a menos, nunca mais.
Muito obrigada,
Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - MARCELO AGUIAR - PODE - Obrigado,
deputada Paula da Bancada Feminista. Com a palavra, deputado Major Mecca. Tem
V. Exa. pelo tempo regimental cinco minutos.
O
SR. MAJOR MECCA - PL - SEM
REVISÃO DO ORADOR - Boa tarde,
presidente, as deputadas e os deputados que estão em plenário, que estão na
Casa, quem nos acompanha aqui na galeria e pelas redes, através da TV Alesp.
Presidente,
ontem, dando sequência ao nosso trabalho, à nossa rotina diária de reconstrução
da dignidade dos policiais do estado de São Paulo, seja dos policiais
militares, dos policiais civis, técnicos científicos, policiais penais. Nessa
batalha diária, ontem, nós tivemos uma reunião na diretoria de pessoal da
Polícia Militar do Estado de São Paulo.
Inclusive, além
de integrantes do meu gabinete, me acompanharam também policiais militares que
acompanham, par e passo, o Projeto de lei Complementar nº 135. A pauta com o
diretor de pessoal, o coronel Pereira, foi justamente os levantamentos que
estão sendo feitos sobre o número de policiais militares que terão o direito de
reformar assim que o PLC 135 for sancionado pelo governador Tarcísio de
Freitas. E é impressionante a todos que nos escutam, o número de pessoas,
inclusive integrantes do governo que trabalham para não permitir que nós
trabalhemos pela reconstrução dos policiais militares.
Eu conversava
isso agora aqui no plenário com a deputada Solange Freitas, que me ajuda muito,
que contribui com o nosso trabalho pelo sucesso, pela sanção do PLC 135. Porque
hoje nós buscamos todos os parceiros possíveis que possam nos ajudar a reconstruir
a dignidade dos nossos irmãos policiais do estado de São Paulo.
Eu repito aqui,
a deputada Solange Freitas está aqui no plenário, e nós conversávamos a
respeito disso, o Capitão Telhada que estava ali, o Vitão do Cachorrão, que é
outro parceiro, e todos nós estamos imbuídos nesse trabalho. Para que vocês que
nos acompanham tenham ideia do tamanho do prejuízo que buscam imputar aos
policiais do estado de São Paulo.
Mas hoje nós
estamos aqui para trabalhar. Depois que nós aprovamos, aqui no plenário da Assembleia
Legislativa, falaram para o governador que era mais de 20 mil. Os números estão
sendo concluídos e não chega nem a 15% disso. Não chega. E em nome de quem que
nós empenhamos os nossos esforços e o nosso trabalho?
Presidente, eu
gostaria... Por favor, Machado, coloca na tela a foto do cabo Alexandro de
Carvalho.
Hoje, na data
de hoje, faleceu o cabo Alexandro de Carvalho, do 39/I, lá do litoral, deputada
Solange Freitas. Deixa a esposa e duas filhas. O cabo Alexandro constantemente
estava no nosso gabinete, porque ele seria um dos policiais que seriam
beneficiados pelo Projeto de lei Complementar nº 135, mas não deu tempo. Não
deu tempo. Essa é a vida dos operadores de Segurança Pública no estado de São
Paulo e em todo Brasil. A vida é difícil.
Uma vida onde
ele entrega a sua própria saúde. Ele entrega o seu tempo de estar com a família
para defender as nossas vidas. Presidente, eu solicitaria ao senhor, nesse
momento, um minuto de silêncio no plenário da Assembleia Legislativa, em
homenagem ao cabo Alexandro de Carvalho, mais um herói da Polícia Militar, que,
com o sacrifício da própria vida, defendeu o povo do estado de São Paulo e
faleceu aos 49 anos de idade.
O SR. PRESIDENTE - MARCELO AGUIAR - PODE - Solicitamos um minuto de
silêncio.
* * *
- É feito um
minuto de silêncio.
* * *
O SR. PRESIDENTE - MARCELO AGUIAR - PODE - Com a palavra Major Mecca.
O SR. MAJOR MECCA - PL
- Para concluir,
Sr. Presidente, nós não desistiremos e é essa energia, é essa determinação e é
esse espírito que nós trazemos da vida da caserna que nos fará reconstruir a
polícia. Quando nós aprovamos o Projeto de Lei nº 1.637, que hoje é a Lei nº
18.025, que criou o programa “Moradia Segura” - e as inscrições encerraram-se
no dia 30 de setembro -, onde o policial junto com a sua família terá a
dignidade de uma casa para criar seus filhos.
São com essas
conquistas que nós reconstruiremos a polícia. Que nós reconstruiremos a
dignidade dos nossos homens e das nossas mulheres que estão morrendo para
defender o povo do estado de São Paulo e do Brasil.
Em uma Nação,
em um País que hoje é terreno fértil para o avanço do crime para a violência
das ações criminosas e dos terroristas do crime organizado, que Deus nos
abençoe e nos fortaleça nessa batalha, pois nós reconstruiremos a dignidade dos
policiais do estado de São Paulo.
Muito obrigado,
presidente.
A
SRA. SOLANGE FREITAS - UNIÃO - Pela ordem, Sr.
Presidente. Para uma breve comunicação.
O
SR. PRESIDENTE - MARCELO AGUIAR - PODE - Pela ordem,
deputada.
A
SRA. SOLANGE FREITAS - UNIÃO - PARA COMUNICAÇÃO -
Major Mecca, o cabo Alex era da minha região, é da cidade de onde moro, São
Vicente. Estou muito triste também com essa situação. Um cabo, um policial que
todos gostavam do trabalho dele, reconhecido por toda a corporação, estava
nessa luta pelo PLC 135. Major, acompanho a sua luta. Eu entrei nessa luta
junto com o senhor. Porque enquanto o senhor estava imbuído de fazer isso
acontecer, eu tenho certeza que, com sua força, nós vamos fazer isso acontecer.
Infelizmente, o cabo Alex não teve
tempo de conseguir aquilo que ele queria, que era uma aposentadoria que ele
tinha o direito, e corrigir essa injustiça. Ele morreu, infelizmente, vítima de
um câncer, que é uma luta nossa na Assembleia Legislativa, para levar
tratamento, levar dignidade para as pessoas que estão com a doença, para que
possam fazer o tratamento. Infelizmente, por todos esses fatores, ele acabou
falecendo. Para a família, para os amigos, os nossos sentimentos.
O velório e o enterro dele será amanhã
em São Vicente. E posso dizer, para o senhor e para todos os policiais, que a
gente não vai desistir dessa luta. Iremos lutar para corrigir essa injustiça, e
para que outros policiais tenham a oportunidade de ter feito a justiça, e de
terem uma aposentadoria digna. O que o cabo Alex, infelizmente, não conseguiu.
Muito obrigada.
O
SR. PRESIDENTE - MARCELO AGUIAR - PODE - Obrigado,
deputada Solange Freitas. Com a palavra, o deputado Vitão do Cachorrão. Tem o
tempo regimental de cinco minutos na tribuna.
O
SR. VITÃO DO CACHORRÃO - REPUBLICANOS - SEM REVISÃO DO ORADOR - Boa tarde a todos. Boa tarde,
presidente. Agradecer a Deus, primeiro, por mais um dia de vida. Cumprimentar
todos os nossos amigos deputados, em nome do Dr. Jorge do Carmo.
Estão aqui
também o Suplicy, o Telhada, o Mecca, a Solange, a Ediane Maria. Que sejam
todos cumprimentados. Cumprimentar também a Polícia Civil, a Polícia Militar, e
o pessoal da limpeza da Casa.
Eu não esqueço
nunca desse povo abençoado, que limpa os nossos gabinetes, que limpa o
banheiro. Esse povo é muito importante, deputado.
Eu estou com
umas imagens aqui, eu quero que soltem. Tem um projeto de lei de nossa autoria,
que eu conto com os deputados e deputadas do povo. Estão vendo isso, na beira
da estrada? É o ganha pão de muitas famílias.
Alguns,
deputado Suplicy, deputada Ediane Maria, V. Exa. tem a minha consideração, que
já trabalhou de faxineira. Uma deputada que ajuda muito o povo, e que trabalha
por aqueles que mais precisam. Ele vende isso aí. Alguns vendem palmito. Alguns
vendem pastel. Alguns vendem cachorro quente. Alguns vendem bolinho caipira.
Essa rodovia é
a João Leme dos Santos, que liga Sorocaba a Salto de Pirapora. Eu ia pedir para
o pessoal colocar uma imagem que está aí. Pare essa imagem. O pessoal estocou
no final de semana.
Estava comendo
a sua marmita, em um dia de chuva. Pois chegou o fiscal do DER, que trabalha na
região de Itapetininga. Em vez de conversar com educação... Depois que for
duplicada, que ainda não começou a duplicação, infelizmente, só colocou radar
para multar o povo, e os pedágios novos, que a gente é contra pedágio e contra
radar.
Ao invés de
chegar com educação e avisar para a pessoa que vai ter a duplicação, que não
vai poder trabalhar lá com o tempo, se não tiver espaço, falou para ele que, se
ele não retirassem as coisas deles, que eles estocaram no final de semana, em
20 minutos, ia chamar a polícia e ia levar todas as mercadorias.
Uma, que ele
não pode fazer isso. Ele só é fiscal. Ele não pode levar as mercadorias dos
trabalhadores. Está tramitando, aqui na Casa de Leis, e tenho certeza que os
deputados que estão aqui vão me ajudar, que é para a gente regularizar.
Tanto é que tem
uma distância de 5 metros. A gente, com a ajuda do Estado, coloca um “guard
rail” para proteção e deixa uma entrada pequena. Que nem quando tem ponto de
ônibus nas estradas, para que a pessoa possa comer, quando descer para Ilha
Comprida, o bolinho caipira, o pastel. Possa também comprar o palmito. Muita
gente da região da Ilha Comprida, por exemplo, ele só consegue ter o lucro...
Cumprimentar o
nosso prefeito Ramiro, amigo do Cristian Carreiro, amigo do Vitão do Cachorrão,
amigo dos deputados da região, o Ramiro de Cesário Lange, pertinho de Sorocaba,
e o Ramiro conhece bem a realidade ali, as pessoas vivem desse comércio.
E tem um
projeto de lei de nossa autoria que autoriza, tem gente que está ali, veio
visitar o nosso gabinete, Jorge do Carmo, um rapaz em que a família está há 30
anos na Mogi-Bertioga, o DR foi lá e tirou ele sem avisar.
Conversei com o
governador - quero agradecer aqui ao governador Tarcísio de Freitas, que viu a
distância, tudo, viu que não tinha perigo, nunca tinha acontecido nenhum
acidente -, mas quando chegaram com grosseria, Ediane Maria, em uma semana três
mil caminhoneiros assinaram para ele ficar lá vendendo pingado.
Pingado, para
quem não conhece, o Vitão é do interior e é caipira, com muito orgulho, é
vendedor de cachorro-quente, é filho de pedreiro, é o café com leite. E o
rapaz, sustentando sua família, vendendo bolo ali, tinham tirado ele dali.
Agora permitiram que ele ficasse.
Então essa lei
é para permitir que os ambulantes, Ramiro, que é um excelente prefeito,
continuem vendendo ali, ganhando o seu pão, vendendo bolinho caipira, o pastel.
Quero agradecer ao Ramiro, que eu vou atender lá, depois, no meu gabinete,
também o T55, para a gente continuar ajudando Cesário Lange.
Está aqui, é um
prefeito excelente da nossa região, que ajuda muito o seu município, que é
destaque na sua cidade, junto com os secretários, junto com os vereadores.
Agradecer à cidade de Cesário Lange aqui também.
Para resumir
aqui, continuando o assunto do DR, eu tenho uma notícia boa hoje. Eu estive em
uma reunião, eu vou ser breve, junto com os engenheiros Ananias e Marcelo, e
esteve engenheiro da Serpo de Sorocaba, o Douglas e a Meire, com o vereador
Militão.
O governo
assegurou que a duplicação vai sair, de Sorocaba a Porto Feliz, pela
Emerenciano Prestes de Barros. E o bairro Santa Marta, o Parque São Bento, os
condomínios ali, vão ser beneficiados porque vai ter um acesso que chama Bigui,
com alça de acesso que não precisa de semáforo, tanto para fluir o trânsito no
bairro, na rodovia também. Vai melhorar a sinalização e a gente já pediu a
iluminação desse lugar ali na Emerenciano Prestes de Barros.
Muito obrigado.
Que Deus
abençoe a todos.
O
SR. PRESIDENTE - MARCELO AGUIAR - PODE - Obrigado,
deputado Vitão do Cachorrão. Com a palavra o deputado Dr. Jorge do Carmo. Tem
V. Exa. cinco minutos regimentais na tribuna.
O SR. DR. JORGE DO
CARMO - PT - Boa
tarde, Sr. Presidente, deputado Marcelo Aguiar, presidindo aqui o Pequeno
Expediente. Sras. Deputadas, Srs. Deputados, público presente, assessores,
policiais.
Sr. Presidente,
eu quero começar aqui por uma informação que eu reputo muito importante. Depois
de tantos pedágios que o governador resolveu implantar em São Paulo, que são os
tais “Free Flow”, agora a região de Alto Tietê, Mogi das Cruzes e região, ou
seja, a região da Mogi-Dutra, a Justiça, sabiamente, deputada Ediane Maria, suspendeu
a cobrança. “Justiça suspende o início da operação do pedágio na Mogi-Dutra”.
Trata-se de uma
manifestação, de uma movimentação da população daquela região. Eu fui à
audiência pública em Mogi das Cruzes, à audiência pública do Orçamento da
região do Alto Tietê, e todas as pessoas que se inscreveram para falar de
problemas da região e de sugestões para o Orçamento não deixaram de falar,
deputado Suplicy, da insatisfação com a cobrança de pedágios na Mogi-Dutra, na
Mogi-Bertioga e também na Baixada Santista, na Padre Manoel da Nóbrega.
Foi unânime,
porque o governador havia dito na campanha que não iria instalar pedágio
naquela região, e exatamente fez o contrário. Instalou, está instalando, e
agora as pessoas têm que ir à Justiça para defender que não tenha pedágio.
* * *
- Assume a
Presidência o Sr. Fábio Faria de Sá.
* * *
Deputado Vitão
do Cachorrão, V. Exa. é um defensor aqui contra a implantação de pedágios na
região de Sorocaba, em todas as regiões. Então nós temos que continuar fazendo
um bom combate aqui, na defesa da população que não aguenta mais pagar pedágio
neste Estado, porque o governador, insensível como é, só faz implantar pedágio.
Agora é “free flow”, ou seja, rapidamente, para a pessoa nem ter o direito de
ver se pode pagar ou não, já é descontado direto na sua conta. Mas é um repúdio
nosso aí.
E quero também,
Sr. Presidente, dizer que sábado próximo passado eu visitei o município de
Tuiuti, que é ali na região bragantina. Dentre as demandas que, quando a gente
visita a cidade, a gente recepciona, que as pessoas sempre procuram a gente,
veio à tona o problema grave da saúde. Então, olha a manchete que apareceu num
jornal lá recentemente: “Falta de medicamentos e superlotação em ambulância
expõem fragilidade da Saúde em Tuiuti”.
Tuiuti, como eu
disse, é uma cidade pequena, ali na região bragantina. No único centro de
Saúde, que se chama Padre César Córneo, falta dipirona, falta buscopan, falta
remédio para enxaqueca. Não tem remédio para nada. E no posto lá, no centro
médico, idosos, crianças e várias pessoas de pé, aguardando para serem
atendidas, com o maior descaso com a Saúde pública. Ambulâncias em
superlotação.
E aí, chama
muito a atenção da gente, Sr. Presidente, porque enquanto a gente vê municípios
agonizando pela falta de medicamentos, ou pela falta de investimento na Saúde
pública, ou pela falta, talvez, até de repasse daquilo que tem direito para a
Saúde daquele município, o governador do estado de São Paulo manda para esta
Casa um PLC, que é o nº 49, de 2025, exatamente para extinguir a Furp, que é a
Fundação para o Remédio Popular do nosso Estado.
Aquela que
produz remédio barato, aquela que produz remédio de alto custo, remédio dose
certa, para que as pessoas possam ter acesso à saúde, para que o município de
Tuiuti não fique clamando por remédios dessa natureza. Remédios de custo até
baixo; imagina os de custo alto, se vai ter naquele município.
Então, Sr.
Presidente, quero dizer que é evidente que eu me coloquei à disposição, é
evidente que o nosso mandato vai ajudar o município de Tuiuti, porque as
pessoas não têm culpa de não ter recurso para isso. Agora, o Estado tem, sim,
culpa; o governador tem, sim, culpa de não destinar recursos.
E não é por
falta de recursos, porque aqui nesta Casa aprovaram, inclusive, recursos
retirados da Educação, que nós fomos contra, e somos contra, aquela PEC que
retirou 5% - 11 bilhões e 300 milhões - da Educação, sob o subterfúgio de que
iria para a Saúde e de que iria ficar flutuando.
Eu não sei onde
está flutuando, eu só sei que o povo está agonizando, que o povo está clamando
por saúde. Eu quero prestar a minha solidariedade ao povo de Tuiuti. E dizer:
vamos ajudar, vamos acolher, vamos destinar recursos, porque o povo de Tuiuti
merece respeito. Já que não tem o respeito do governador, merece o respeito
deste deputado, e tenho certeza de que dos deputados desta Casa.
Muito obrigado,
Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - FÁBIO FARIA DE SÁ - PODE - Obrigado,
deputado Dr. Jorge do Carmo. Dando sequência à nossa Lista Suplementar do
Pequeno Expediente, com a palavra a Professora Bebel. (Pausa.) Com a palavra, o
deputado Eduardo Suplicy.
O
SR. EDUARDO SUPLICY - PT -
SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, deputado Fábio Faria de Sá, Srs.
Deputados, Sras. Deputadas, público que nos assiste. Hoje, mais uma vez, a
Linha 4-Amarela do Metrô, concessionada para a Via Quatro, apresentou
problemas.
Os usuários do
metrô enfrentaram uma manhã de caos nesta terça-feira, em razão de falha na
linha que paralisou o serviço da Linha Amarela desde o início da operação, às
quatro horas e 40 minutos. Somente por volta das nove horas e 40 minutos a
situação começou a ser normalizada. Essa falha refletiu nas demais linhas do metrô
e de trem, e também nas linhas de ônibus da Capital, que ficaram lotadas.
Segundo
reportagem do “G1”, “embora a concessionária Via Quatro tenha dito desde o
início que se tratava de falha com lentidão nas chegadas e partidas dos trens,
a reportagem da TV Globo, que estava nas estações, constatou que durante mais
de uma hora, os passageiros contaram que nenhum trem circulou pela via do
trecho entre as estações Luz e Vila Sônia.
A
concessionária Via Quatro, que administra a linha, diz que acionou o sistema de
ônibus Paese por volta das 4 horas e 55 minutos, mas os veículos só começaram a
chegar nas estações por volta das 6 horas e 20 minutos”.
Segundo a
reportagem do “Bom Dia São Paulo”, uma mulher chegou a desmaiar por passar mal
no empurra-empurra do embarque dos veículos do Paese. Ela bateu a cabeça no
chão, torceu o pé e teve que ser atendida por duas motos do serviço de
atendimento móvel de urgência.
Para o “G1” a
usuária do metrô, Ana, contou: “Agora são 6 horas e 17 minutos, cheguei na
plataforma as 5 horas e 10 minutos, aí um trem chegou e com muita dificuldade
abriu as portas.
As pessoas
saíram, nós embarcamos e ficou lotado com pessoas de pé, aí eles fecharam tudo.
Aí não tinha ar e ficou tudo escuro”. Ela saiu às 4 horas da manhã de Ferraz de
Vasconcelos para chegar ao trabalho na capital paulista, mas não conseguiu usar
a Linha 4-Amarela.
A usuária
Sheila, que estava esperando um veículo do Paese havia mais de uma hora na Luz,
disse: “Saí às 6 horas da manhã para um compromisso importante hoje no
autódromo. Pego a Linha Amarela porque tenho que descer em Pinheiros.
O que deixa a
gente mais indignado é que no metrô já poderiam nos alertar, passar informação
e avisar. Oh, Sr. Governador, que vive privatizando as linhas, todo ano
aumenta... Cadê o respeito pela população de São Paulo que não tem o mínimo,
que é informar a população quando os metrôs parados?”
E é isso que a
gente vem acompanhando nos últimos anos, linhas do metrô e trem privatizados
que apresentam falhas constantes e superlotação enquanto o custo para os
moradores da Capital segue subindo.
Tarifa do
ônibus municipal está em R$ 5,00 no metrô e trem R$ 5,20, a integração do
ônibus com o metrô está em oito reais e noventa centavos. Então conciliando ida
e volta dá R$ 17,80 por dia, chegando a quase 400 reais por mês se considerar
apenas dias úteis.
Em um cenário
de diversos empregos informais, ou PJ, o custo do transporte recai no
trabalhador, vulnerando absurdamente a renda. O custo alto da tarifa ainda
limita os momentos de lazer em que uma família não tem condições de arcar com o
custo de transporte, afinal uma família de quatro pessoas precisa pagar mais de
70 reais para ir e voltar. É inaceitável os altos custos de transporte público,
ainda mais conciliando a baixa qualidade testemunhada diariamente pelos
moradores da Capital.
Mas gostaria
também de ressaltar que teremos no dia 23, quinta-feira, aqui, a partir das 19
horas, a homenagem ao Vladimir Herzog. Ao ler a entrevista de Ivo Herzog,
fabricada na última sexta-feira pela “Folha”, fiquei profundamente comovido.
Passados 50 anos desde o assassinato brutal de Vladimir Herzog, as palavras de
seu filho ecoam como um chamado à consciência do Brasil.
Ivo nos lembra
o que aconteceu com Vladimir Herzog poderia ter ocorrido com qualquer um de
nós. Um homem simples que acreditava na verdade, na justiça e na liberdade foi
morto por viver de acordo com aquilo em que acreditava ser certo. Vladimir
Herzog foi torturado e assassinado as dependências do DOI-CODI em São Paulo, em
25 de outubro de 1975.
O regime tentou
forjar um suicídio, mas a verdade venceu e o povo brasileiro respondeu com
coragem lotando a Catedral da Sé em um ato ecumênico histórico que marcou o
início do fim da ditadura.
Ivo, atualmente
presidente do Instituto Vladimir Herzog, que até hoje lembra dos responsáveis
que não foram julgados, que a demora do Supremo Tribunal Federal em revisar a
Lei da Anistia, nas suas palavras, foi um passaporte para novas tentativas de
golpe. Enquanto a impunidade permanecer a democracia seguirá vulnerável. É
preciso que o Brasil tenha coragem de olhar para o seu passado e cumprir o
dever de justiça.
A entrevista
também revela um lado profundamente humano. Ivo fala do pai não apenas como
símbolo, mas como homem de carne e osso, um imigrante iugoslavo que gostava de
trens elétricos, de fotografia de bichos. Um homem calmo, franzino que falava
com a mãe em sua língua natal e um pai amoroso como muitos de nós. Essa
lembrança nos devolve a dimensão humana que o autoritarismo tentou apagar.
Por isso neste
mês em que se completa os 50 anos de sua morte, realizaremos, na Assembleia
Legislativa do Estado de São Paulo, uma sessão solene de outorga do Colar de
Honra ao Mérito Legislativo ao jornalista Vladimir Herzog, 23 de outubro de
2025, nesta quinta-feira, às 19 horas, aqui neste Plenário Juscelino
Kubitschek.
Aproveito a
oportunidade para convidar a todos e todas. Essa é a mais alta distinção que a
Alesp concede. E sua entrega a Vladimir Herzog reafirma o compromisso do
Parlamento paulista com a democracia, com a verdade, com a reparação das
vítimas da ditadura militar.
Não será apenas
uma homenagem, mas um ato político e ético, gesto de resistência e esperança.
Como sempre tenho procurado afirmar: que jamais voltemos a viver um tempo em
que a liberdade e seus direitos humanos sejam negados. Que o exemplo de
Vladimir Herzog continue a iluminar o caminho de todos aqueles que acreditam em
uma sociedade verdadeiramente democrática.
Muito obrigado,
Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - FÁBIO FARIA DE SÁ - PODE - Obrigado,
deputado Eduardo Suplicy.
Terminado o nosso Pequeno Expediente...
Mas antes de dar início ao Grande Expediente, queria anunciar aqui no Plenário
JK a visita dos professores e alunos da Universidade Aberta da Terceira Idade.
Sejam todos bem-vindos. Lá de São Caetano do Sul. É um prazer recebê-los aqui.
O
SR. EDUARDO SUPLICY - PT - Sejam bem-vindos.
Parabéns a vocês.
*
* *
-
Passa-se ao
GRANDE EXPEDIENTE
*
* *
O SR. PRESIDENTE - FÁBIO FARIA DE SÁ - PODE -
Nossa lista de oradores do Grande Expediente do dia 21/10/2025, com a palavra,
deputado Jorge Wilson Xerife do Consumidor. (Pausa.) Com a palavra, deputado
Capitão Telhada. Vossa Excelência tem o tempo regimental de até dez minutos.
O
SR. CAPITÃO TELHADA - PP -
Uma excelente tarde, Sr. Presidente deputado Fábio Faria de Sá, a todos os
deputados que nos acompanham em plenário, a todos os funcionários civis e
militares, assessores da Assembleia Legislativa, à galeria que nos acompanha
nessa tarde de terça-feira, sejam muito bem-vindos, obrigado pela presença.
Obrigado. Muito bom ver a nossa galeria repleta assim, com a presença de
cidadãos de bem que vêm para acompanhar os trabalhos legislativos.
Quero iniciar
as minhas palavras cumprimentando os meus amigos, também, que nos acompanham
nessa tarde. O nosso querido prefeito da cidade de Cesário Lange, que está aqui
nos acompanhando, prefeito Ramiro, juntamente com o nosso parceiro, grande
amigo, irmão na fé, da congregação, o vereador Marquinho do Grêmio, também, que
nos acompanha nesta sessão. Muito obrigado pela presença dos senhores aqui
nesta tarde.
A gente sabe
muito bem que quando o vereador, o prefeito deixa a cidade, vem para São Paulo,
vem até a Assembleia, vem até o Palácio do Governo, não vem para passear. Vem
para buscar benefícios, vantagens, recursos, políticas públicas que façam a
diferença na sua cidade.
Então eu
recebo-os aqui na Assembleia Legislativa com muita alegria sempre, porque a
gente vai junto, com esforços unidos, buscando recurso, buscando melhorar a
vida do nosso cidadão de bem, que reside lá em Cesário Lange, e assim o é em
todas as cidades.
Então,
Marquinho, prefeito Ramiro, é um prazer tê-los como parceiro. A gente já tem
uma longa jornada juntos, um lastro desde o meu pai, desde o Coronel Telhada, a
gente trabalha em conjunto com Cesário Lange, de toda a região. Quanto já foi
lá de recurso, não é, Marquinho? Viatura para a Defesa Civil, viatura para a
Guarda Civil Metropolitana. Recentemente, agora, recurso para a Assistência Social,
onde a gente está desenvolvendo lá o investimento e ampliando justamente o
Centro de Assistência Social para receber as famílias em estado de
vulnerabilidade.
Também estamos
reformando os banheiros que atendem o estádio municipal. Recurso na Saúde, que
a gente colocou, também, e a gente sabe muito bem que o prefeito Ramiro aplica
com responsabilidade, aplica com competência esses recursos. E tem notícia boa,
não é, Ramiro? Está levando notícia boa lá para Cesário. Posso falar aqui, ou
eu vou dar spoiler? Não, posso falar?
Então assim,
para toda a população de Cesário que nos acompanha: o prefeito Ramiro já foi no
Palácio hoje e já conquistou para Cesário Lange um caminhão compactador de
lixo, que vai auxiliar muito no serviço público e na limpeza da cidade, no
valor de 920 mil reais, parceria da prefeitura com o nosso governador Tarcísio,
com a Secretaria de Governo.
Então tenho
certeza que todos nós dando a mão - vereador, prefeito, deputado, governo,
secretários -, não há política pública que não chegue na ponta e não atinja lá,
não chegue para gozo do nosso cidadão de bem, que é para isso que a gente
trabalha. Então, obrigado a presença, vocês são muito bem-vindos.
Também quero
cumprimentar meu amigo, o secretário de Segurança municipal de Ibiúna, Apollo,
guarda civil municipal, policial municipal, meu irmão na fé, também da
Congregação Cristã no Brasil. Obrigado pela presença hoje aqui no nosso
gabinete, para a gente conversar, para continuar a parceria com o município de
Ibiúna, que também já vem desde lá de trás, do Coronel Telhada.
Também no meu
mandato, a gente ajudou muito a guarda com motocicleta, com viatura quatro
rodas e vamos dar continuidade, pode levar essa mensagem para o prefeito Mário,
que a gente tem grande apreço por toda a região, todo o eixo da Castelo Branco,
a começar de Araçariguama até Botucatu.
Graças a Deus,
hoje a gente trabalha em todas as cidades e temos feito a diferença junto com
as autoridades públicas, vereadores, prefeitos, secretários e o governo de São
Paulo nos ajudando justamente em alcançar essas políticas.
Dentro das
secretarias, dentro da Saúde, dentro da Segurança Pública, com reforço de
efetivo, com câmera e monitoramento nas cidades, com recurso de emendas, que é
do Orçamento do Estado e a gente simplesmente indica e é aplicado lá nas
instituições, nas entidades, na própria prefeitura e tudo isso retorna para o
cidadão de bem. Então, Apollo, obrigado pela presença, seja muito bem-vindo à
Assembleia.
Senhores e
senhoras, eu quero utilizar esses cinco minutos que me restam para... Falando
em Saúde, falando em recurso, eu estive, recentemente, em mais uma inauguração
aqui no grande hospital público, chamado Dante Pazzanese, bem aqui ao lado da
Assembleia, um hospital localizado aqui no Ibirapuera, um hospital cardiológico,
100% SUS, 100% público.
Machado, eu não
encaminhei o vídeo, esqueci de encaminhar o vídeo, mas vou te encaminhar um
vídeo agora para que enquanto eu vou falando, por gentileza, pode ir colocando
algumas fotografias.
A gente esteve
lá presente, junto com o nosso prefeito aqui de São Paulo, Ricardo Nunes, junto
com o governador Tarcísio, secretário de Saúde Eleuses Paiva, com outros
deputados, Deputado Oseias, deputada Edna Macedo. E foi grande nossa alegria em
retornar ao Dante Pazzanese, a gente que visita lá todo ano e ajudamos com
emenda também, presidente, o Hospital Dante.
E por que eu
falo de boca cheia e com orgulho? Primeiro, é um hospital que está indo aí para
os seus 60 anos, está entre os 50 melhores hospitais cardiológicos do mundo, é
um orgulho para a população paulista. Estão passando aqui ao lado algumas
imagens nossa no dia lá. Pode deixar as imagens passando, por gentileza, TV
Alesp.
É um orgulho
para todo paulista esse equipamento de Saúde, nosso Hospital Dante Pazzanese,
um hospital que atende milhares de paulistas e de brasileiros, porque outros
estados, cidadãos de outros estados são encaminhados para o Dante Pazzanese
para serem atendidos aqui, um hospital que está caminhando para ter dez salas
cirúrgicas.
Então, assim,
são dez equipamentos de alta tecnologia que nenhum outro hospital no Brasil tem
igual, nem no InCor nem em outros hospitais particulares, um tratamento de
ponta que o cidadão de bem gratuitamente recebe.
E nesse dia,
nessa visita, foram inaugurados mais 42 leitos semi-intensivos para atender o
paciente após a sua entrada no pronto-socorro. E antes, graças a Deus, de ter
que recorrer a uma UTI, tem esse leito, 42 novos leitos de semi-intensivo, que
vão, justamente, fazer essa interlocução, esse paciente que precisa de cuidados
especiais, mas não está tão grave assim.
E a gente
percebe que o governo de São Paulo olha para frente. Em breve, aqui, nós,
inclusive, teremos discussão a respeito da Furp, que é a Farmácia Popular, uma
movimentação que será feita para o Instituto Butantan dessa fundação, dessa
empresa.
Nós
discutiremos Saúde aqui nesse plenário, tenho certeza que a discussão e o
debate serão acalorados e tenho certeza que a gente vai chegar em um senso
comum, mas é importante salientarmos que o governo Tarcísio, o governo de São
Paulo pensa diferente.
Quando a gente
aprovou a PEC 09 aqui, a gente pensou diferente do que era feito nos últimos 35
anos e hoje foram colocados na veia da Saúde bilhões de reais que têm dado
oportunidade para esse tipo de política, de abertura de leitos.
Só nesses dois
anos e dez meses de governo Tarcísio, são sete mil leitos abertos, novos, em
todo o estado de São Paulo. Presidente, se a gente pegasse esses sete mil
leitos e transformasse, traduzisse em hospitais de médio porte, é como se
tivéssemos 35 novos hospitais, porque um hospital de médio porte tem cerca de
200 leitos. São sete mil novos leitos em todo o estado de São Paulo.
Os problemas
não param, a gente sabe, a gente conhece, a gente anda pelos municípios, a
gente sabe que existem filas, que existem carências e que todos juntos se
esforçam para dar melhor assistência para o cidadão, mas o governo de São Paulo
foi o único do Brasil inteiro a criar uma tabela própria, a Tabela SUS
Paulista, que chega a pagar cerca de cinco ou seis vezes mais do que a Tabela
SUS, do governo federal, que não é reajustada há mais de vinte anos.
O governo
Tarcísio teve a responsabilidade, a coragem de fazer diferente, não de colocar
a culpa no governo federal, de colocar a culpa na tabela que não é reajustada.
Não, trouxe a responsabilidade para si, colocou exames, cirurgias,
procedimentos a serem pagos duas, três, quatro, cinco vezes mais.
Isso tem tirado
hospitais filantrópicos, Santas Casas, diversos equipamentos do vermelho, e tem
feitos os gestores, os superintendentes respirarem para terem fôlego para
custear as entidades e para investir, para crescer, para melhorar, para
contratar mais, para diminuir o número de filas. Vocês sabiam que só nessa
gestão Tarcísio, nesse último ano agora, de 24 para 25, saímos de 700 mil
cirurgias eletivas para 1,3 milhão? Quase o dobro de cirurgias eletivas.
Para encerrar,
presidente, nessa visita ao Hospital Dante Pazzanese, eu tive uma grande
conversa com o Dr. Fausto Feres, que está à frente do hospital desde 2017, há
oito anos. Trabalha na entidade desde 87, desde 1987, então é um grande
conhecedor do Dante Pazzanese. Tenho que deixar público aqui o meu
reconhecimento, as minhas congratulações, os meus parabéns ao Dr. Fausto, a
toda equipe do Dante Pazzanese, que tem que feito a diferença.
Na minha
primeira visita como deputado, em 2023, nós tínhamos uma fila de cirurgia
cardíaca no Dante Pazzanese de 1.500 cidadãos que aguardavam a sua cirurgia
cardíaca. Hoje, essa fila foi diminuída em três vezes. Nós temos pouco menos de
500 cidadãos que ainda aguardam a sua cirurgia.
Essa fila é
retroalimentada todos os meses, mas com uma perspectiva de que, até o ano de
2026, até o próximo ano, essa fila baixe mais ainda. É lógico que sempre terá
fila. A cada cirurgia que entra, que é marcada, sempre existe uma fila, em
qualquer sistema.
Mas é um
orgulho de todos nós, paulistas e paulistanos, um equipamento como esse, para
que o nosso cidadão de bem faça uso dos melhores equipamentos, das melhores
equipes médicas, do melhor tratamento do mundo, tudo de graça, custeado pelo
governo paulista.
Obrigado,
presidente.
O
SR. PRESIDENTE - FÁBIO FARIA DE SÁ - PODE - Obrigado,
deputado Capitão Telhada.
A
SRA. LETÍCIA AGUIAR - PL - Pela ordem,
presidente. Uma comunicação, por favor?
O
SR. PRESIDENTE - FÁBIO FARIA DE SÁ - PODE - É regimental,
V. Exa. tem o tempo de dois minutos.
A
SRA. LETÍCIA AGUIAR - PL -
PARA COMUNICAÇÃO - Sr. Presidente, o Ato de Mesa nº 19 desta Casa, no seu Art.
4º, criou o auxílio-inclusão destinado aos dependentes legais dos servidores da
Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo que sejam pessoa com deficiência,
voltado a suplementação educacional, social, cultural e de saúde, com o
objetivo primordial de apoiar o desenvolvimento pessoal, inclusive.
Esse Ato de
Mesa nº 19 foi muito importante, porque ele prevê esse auxílio-inclusão àqueles
que trabalham nesta Casa para que possam ter acesso a esse auxílio-inclusão se
tiverem um filho com deficiência, um filho neurodivergente, com autismo. Isso é
ótimo.
Porém, os
policiais que são destacados aqui na Casa, que trabalham destacadamente na
Casa, policiais civis e policiais militares, não possuem acesso a esse
auxílio-inclusão. Portanto, meu pleito é que os policiais destacados na Casa
também possam ter acesso a esse auxílio-inclusão para os seus filhos, seus
dependentes, porque é uma maneira de honrarmos esses policiais que aqui
trabalham, que também são servidores desta Casa, e é uma maneira também de
reconhecermos a importância de cuidar das famílias dos servidores desta Casa.
Então fica aqui
o meu pleito. Inclusive este pedido eu vou encaminhar para os demais
parlamentares, para os outros deputados me darem também este apoio para que a
gente possa levar até a Presidência, até o presidente André do Prado, para que
os policiais civis e militares destacados na Casa tenham acesso ao
auxílio-inclusão, um pedido desta deputada. Além disso, presidente, eu gostaria
também de reforçar uma mensagem.
Do dia 27 de
outubro até o dia 4 de novembro, acontecerá em São José dos Campos a Carreta da
Mamografia e do Empreendedorismo Feminino. Foi uma vitória que nós conseguimos,
eu, Letícia Aguiar, deputada da nossa cidade, junto com o vereador Sena, junto
com a prefeitura, a Secretaria de Saúde da cidade e o governo Tarcísio, que
estamos levando para São José dos Campos a Carreta da Mamografia.
Então, você,
mulher, aproveite essa oportunidade de realizar o seu exame gratuito em São
José dos Campos, do dia 27 de outubro ao dia 4 de novembro, gratuitamente para
mulheres de 50 a 69 anos, não precisa nem de pedido médico. É só levar o seu
documento e a sua carteirinha do SUS. Ficará lá no Centro da Juventude.
Terá uma equipe
para te receber lá, nós estamos fazendo a plena divulgação, mas eu peço a
vocês, nos ajudem a divulgar, levar mais mulheres para fazer o seu preventivo.
Afinal, o
câncer de mama é um dos cânceres que mais matam mulheres e, além disso, nós
também conseguimos a Carreta do Empreendedorismo Feminino. É uma carreta de
capacitação voltada a mulheres para que elas possam se formar e se qualificar e
voltarem ao mercado de trabalho.
Infelizmente, é
uma realidade de mulheres que passam por situação de violência que, muitas
vezes, elas não conseguem sair dessa dependência financeira dos seus
agressores. Então, será uma oportunidade para você, mulher, se qualificar em
uma nova profissão e tentar uma atividade nova no mercado de trabalho.
Em São José dos
Campos, Carreta da Mamografia, Carreta do Empreendedorismo, do dia 27 de
outubro ao dia 4 de novembro, tudo gratuito. Eu, deputada Letícia Guiar, o
vereador Sena e toda a nossa equipe estaremos lá esperando por vocês.
Muito obrigada,
Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - FÁBIO FARIA DE SÁ - PODE - Obrigada,
deputada Letícia Aguiar. Conte com o meu apoio para o Ato da Mesa nº 19. Dando
sequência à nossa lista de oradores do Grande Expediente, com a palavra o
deputado Rafa Zimbaldi. (Pausa.) Com a palavra o deputado Agente Federal Danilo
Balas. (Pausa.) Com a palavra a deputada Ediane Maria.
Vossa Excelência tem o tempo regimental
de até dez minutos, deputada.
A
SRA. EDIANE MARIA - PSOL -
SEM REVISÃO DO ORADOR - Muito obrigada, Sr. Presidente. Quero saudar todos os
funcionários desta Casa, quem está aqui hoje nos acompanhando pela plateia e
quero saudar a indicação do nosso presidente Lula ao Ministério da
Secretaria-Geral da República, ao nosso, ao meu companheiro Guilherme Boulos,
que ontem deu um passo muito importante.
A gente sempre
falava nas ruas de trazer a política para a base. O diálogo tem que ser com os
movimentos sociais, que são esses que garantem que, de fato, tenha uma política
de Habitação, uma política de combate à violência doméstica, uma política de
garantias de direitos, que é o que esta Casa aqui, na sua grande maioria,
organizada, orquestrada pelo Tarcísio de Freitas, infelizmente, faz.
É o retrocesso
que está instaurado. Então, quando eu olho hoje para o nosso ministro, o
ministro que vem, inclusive, que está muito bem representado aqui, esse sorriso
de um presidente que sabe o que é a fome, que sabe o que é uma política de
Habitação, que sabe o que é lutar por dignidade, por coisas básicas e essa
união com o meu companheiro Guilherme Boulos, liderança do MTST, que decidiu,
muito jovem, lutar com os sem-teto, lutar com aqueles que mais precisam de moradia.
Eu poderia
subir aqui nesse plenário, gente, e falar mil coisas sobre o Guilherme Boulos.
Eu poderia falar tudo, a nossa vivência, a nossa parceria, o dizer o quanto eu
me orgulho de caminhar junto com o Guilherme Boulos, de dizer que ele faz um
papel social fundamental quando ele decide pegar na mão de trabalhadoras
domésticas, de diaristas, de babás, de pedreiros, de pintores, de migrantes, de
imigrantes que são jogados o tempo inteiro à margem da sociedade.
São aqueles que
têm que lutar pela sua moradia, são aqueles que têm que lutar por um posto de
saúde próximo da sua casa, são aqueles que têm que lutar por uma política de
combate à fome.
Eu posso falar
do Guilherme Boulos como idealizador das cozinhas solidárias, eu posso falar do
Guilherme Bolos como idealizador do MTST, eu posso falar do Guilherme Boulos
como pai, eu posso falar do Guilherme Boulos como amigo, como companheiro de um
sonho, de uma sociedade que de fato represente os trabalhadores, represente
aqueles que mais precisam.
Então estar
hoje vendo o nosso ministro ali, lado a lado com o nosso presidente Lula, isso
me enche muito de orgulho. Me enche de orgulho porque eu olho e falo que o
governo cada vez mais tem que estar nas ruas. É só ver o que aconteceu e a
movimentação histórica onde nós conseguimos barrar a PEC da Bandidagem no
Congresso Nacional e no Senado.
No Congresso
passou, mas no Senado foi barrada. Então a gente olha o quanto os movimentos
sociais, o quanto a sociedade civil precisa muito dessa organização popular e o
Guilherme vai ser esse ponto.
Esse ponto onde
os camelôs que sofrem aqui... Inclusive eu vi o deputado aqui Vitão do
Cachorrão, que fala muito dos trabalhadores informais. Os trabalhadores sem
direito precisam cada vez mais ter um lugar, um ministério, um ministro que se
preocupe de fato com esse olhar e o cuidado.
Você imagina o
Guilherme trazendo todos os projetos sociais, que é o que ele faz, assim como
lutou, assim como pautou o “Minha Casa Minha Vida”, assim como ele luta todos
os dias organizando, formando aquelas pessoas que não têm o ensino fundamental,
mas elas têm a experiência de vida enquanto lideranças comunitárias.
Então eu tenho
muito prazer e digo mais uma vez, o governo está cada vez mais à esquerda, o
governo está cada vez mais dialogando com as pautas da sociedade como um todo.
Então quero
saudar aqui o PT, quero saudar aqui o PSOL, enquanto liderança da bancada hoje
do PSOL REDE e quero dizer que é uma honra para todos nós ter o Guilherme, ver
ele girando pelo estado de São Paulo, pelo Brasil inteiro. Ou seja, o Brasil
vai conhecer o ministro pé no barro, um ministro que não tem medo de pisar na
lama, um ministro que vai ouvir as suas reivindicações.
Então, é sobre
isso, e quero agradecer mais uma vez e dizer que vida longa a esse ministério
lindo, vida longa ao meu companheiro Guilherme Boulos, vida longa ao nosso
presidente Lula e que ano que vem a batalha travada nas urnas vai ser muito
mais linda, vai ser muito mais bonita, porque nós vamos ter um povo organizado
também nas ruas.
Então, muito
obrigada, Sr. Presidente.
Vamos juntos,
essa luta é nossa.
O
SR. PRESIDENTE - FÁBIO FARIA DE SÁ - PODE - Obrigado,
deputada Ediane Maria. Dando sequência à nossa lista de oradores do Grande
Expediente, com a palavra o deputado Carlos Cezar (Pausa.). Com a palavra a
deputada Maria Lúcia Amary. (Pausa.) Com a palavra o deputado Atila Jacomussi
(Pausa.) Com a palavra a deputada Profª Camila Godói. (Pausa.)
Com a palavra o deputado Bruno
Zambelli. (Pausa.) Com a palavra o deputado Marcelo Aguiar. (Pausa.) Com a
palavra o deputado Eduardo Suplicy, em permuta com a deputada Thainara Faria.
Vossa Excelência tem um tempo
regimental de até dez minutos.
O
SR. EDUARDO SUPLICY - PT - SEM
REVISÃO DO ORADOR - Senhor
presidente, deputado Fábio Faria de Sá, quero saudar os membros da escola que
está aqui presente hoje, a Universidade Aberta da Terceira Idade de São
Caetano, e também chamar atenção para o objeto da audiência pública ocorrida
nesta manhã, nesta Alesp, sobre a extinção da Fundação para o Remédio Popular,
FURP.
O PLC nº 49 de
2025 tem um problema sério de redação ao trazer um texto genérico com muitas
lacunas para uma propositura de tamanho impacto, não só aos servidores públicos
e às cidades às quais a FURP mantém duas fábricas, em Guarulhos e Américo
Brasiliense, mas também aos pacientes do Sistema Único de Saúde que precisam
dos medicamentos distribuídos nas farmácias “Dose Certa”, e nos demais serviços
de saúde pelo Estado afora.
A FURP fabrica
medicamentos que não dão lucro para as indústrias farmacêuticas, como a
penicilina, por exemplo. Sua capacidade instalada tem disponibilidade para
fabricar fármacos 24 horas, mas atualmente só atua em turno único de oito
horas.
Seu quadro de
servidores chegou a dois mil tempos atrás, mas hoje não chega a quinhentos. O
investimento público caiu vertiginosamente ao longo dos últimos anos,
comprometendo o planejamento estratégico da fundação. Não nos enganemos, o
déficit operacional é fruto de ações cirurgicamente orquestradas para gerar
prejuízos ano após ano, penso que para justificar sua extinção.
Infelizmente, o
Governo do Estado de São Paulo não enxerga o óbvio na gestão pública. O lucro a
ser alcançado é o bem-estar da população. Outro ponto nessa propositura, que
também merece ser de conhecimento público, é a colocação de um objeto diferente
do original.
O,
popularmente, “jabuti”, que foi colocado estrategicamente no PLC nº 49, de
2025, uma mudança que traz insegurança aos funcionários da Fundação Procon. A
Justiça cobrou o Governo do Estado a dar clareza à situação dos funcionários
celetistas da Fundação Procon.
E o que o
Governo do Estado faz, insere ao PLC nº 49, de 2025, uma norma que, ao invés de
dar segurança aos funcionários, oferece a aflição. Sr. Presidente, colegas
deputadas e colegas deputados, o saldo dessa audiência pública é simples, o
justo para o povo paulista é a retirada da proposição, para que esta Casa
debata o futuro da Furp e a questão dos recursos humanos para a Fundação Procon
de maneira responsável e transparente.
Quero também
aqui dizer uma palavra sobre a perspectiva crescente de que venhamos a ter até
o final da gestão atual do presidente Lula... Que possam ser encaminhados os
passos previstos nas Leis nº 10.835, de 2004, há 21 anos aprovada por todos os
partidos e sancionada pelo presidente Lula, bem como a Lei nº 14.601, de 2023,
que foi promulgada pelo presidente Lula, onde se informa que o programa Bolsa
Família, que substituiu o Auxílio Brasil, colocado em prática pelo presidente
Bolsonaro...
Que o programa
“Bolsa Família” é um passo na direção da gradual universalização da Renda
Básica Universal e incondicional. Então, eu me coloco à disposição de todos os
economistas que estão estudando esse tema. Junto ao governo do presidente Lula,
está em andamento o grupo de trabalho que está estudando essa transição em
direção à Renda Básica Universal e incondicional.
Eu tenho a
certeza de que esse projeto vai muito ajudar que tenhamos a conquista de maior
igualdade, de combate efetivo à fome e à pobreza absoluta e uma forma de se
prover dignidade e liberdade para toda a população brasileira.
Muito obrigado,
Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - FÁBIO FARIA DE SÁ - PODE - Obrigado,
deputado Eduardo Suplicy, sempre esclarecedor o discurso de Vossa Excelência.
Com a palavra o deputado Paulo Mansur.
Vossa Excelência tem um tempo
regimental de até dez minutos.
O SR. PAULO MANSUR -
PL - SEM REVISÃO
DO ORADOR - Cumprimentar o deputado Fábio Faria de Sá, na Presidência. E também
o Danilo Campetti. São grandes combatedores da direita conservadora que vêm
fazendo um grande trabalho no estado de São Paulo.
Há 78 dias
preso, o presidente Jair Bolsonaro se encontra. E o presidente Bolsonaro foi
preso porque ele articulou um golpe no Brasil. O Bolsonaro está, até 2030,
inelegível, porque ele se reuniu com embaixadores e falou sobre a urna
eletrônica no Brasil.
É por isso que
ele está, até 2030, inelegível. Ele não está até 2030 inelegível porque ele
cometeu alguma corrupção, que é normal, isso, no Brasil, por um político, pelos
anos que eu tenho de vida neste País, que a gente vê.
Mas não por
isso. Ele está inelegível... É só vocês puxarem no Google, na inteligência
artificial, em qualquer lugar, por que Bolsonaro está inelegível. Por se reunir
com embaixadores e falar sobre as urnas eletrônicas. Isso acabou se tornando um
tema nacional. É por essa prerrogativa que ele está inelegível. Por que
Bolsonaro está preso em casa? Porque ele arquitetou um golpe? Que golpe foi
esse, gente?
Que golpe foi esse,
sem arma, sem a Marinha, sem o Exército, sem a imprensa, sem a Polícia Militar,
sem a Polícia Civil? Então a gente tem hoje o maior líder da direita mundial,
que está em primeiro lugar nas pesquisas do Brasil, sem poder se candidatar à
Presidência da República. E tem um detalhe: essa Justiça que temos hoje no
Brasil está fazendo com que o povo brasileiro acredite que Jair Bolsonaro não
possa mais ser candidato.
Então as
pessoas me param na rua e me perguntam: “Por que o senhor é um representante de
Jair Bolsonaro no Estado?” Elas param, me perguntam e me falam assim: “Quem o
Bolsonaro vai colocar no lugar dele para ser candidato?”
Então a
imprensa, a própria mídia, a própria Justiça, faz essas doses homeopáticas,
como se fosse um paciente de câncer, que o médico não fala para a família que o
seu paciente vai morrer. Mas, ao mesmo tempo, ele fala: “Ele tem que tomar esse
remédio”.
E aí o paciente
vai sofrendo, vai sofrendo, vai sofrendo. Quando passa um ano, passam dois
anos, e ele morre, a família não sente tanto. É isso que estão fazendo com o
povo brasileiro a Jair Bolsonaro. Primeiro, prendem ele. Depois, tiram as redes
sociais dele. E aí as pessoas começam a comentar: “Quem Jair Bolsonaro vai
colocar no lugar dele? Porque o Jair Bolsonaro não pode ser candidato”.
E a Justiça vai
avançando em silêncio, vai avançando devagar, com doses homeopáticas, até que
ele não é mais candidato, até que ele não possa mais falar com a imprensa, até
que ele não consiga indicar uma pessoa para o seu lugar, porque ele não pode se
manifestar, porque ele não pode dar uma entrevista.
E aí o
Bolsonaro vai sumindo do cenário político. Mas nós temos o Eduardo Bolsonaro. E
o Eduardo Bolsonaro, fora do Brasil, pode falar por nós, brasileiros. É o que
ele está fazendo.
E aí o Eduardo
Bolsonaro aparece em cena, e cutuca os ministros do STF, como nunca aconteceu.
Eles nunca se sentiram incomodados. Porque os ministros do STF são os todos
poderosos, são o maior poder do País. São o maior poder da República, maior
poder do que o presidente.
E Eduardo
Bolsonaro consegue pôr uma pulga atrás da orelha dos ministros do STF. Como?
Mostrando, para o maior líder da direita mundial, que é o Trump, que está
existindo, no nosso Brasil uma injustiça. E Trump começa a agir, aplica a Lei
Magnitsky em Alexandre de Moraes e sua esposa.
Então nós temos
hoje um ministro do STF com uma Lei Magnitsky, que é a lei em que um juiz tem
os seus bens bloqueados em tudo que é ligado ao sistema americano. Isso é algo
gravíssimo, de nós termos um ministro, Gil Diniz e Conte Lopes, com uma Lei
Magnitsky aplicada ainda exercendo a sua função dentro do STF.
E não só isso,
por que Barroso quis deixar o STF, faltando oito anos para ele poder ainda
exercer o seu cargo? Por que Cármen Lúcia está falando em poder sair do seu
cargo do STF?
Será que
ministros que vão entrar no lugar dele, no lugar desses ministros, vão cumprir
alguma coisa que o Lula quer, e o Barroso não quer avançar, nem a Cármen Lúcia?
Já começo a pensar que vai piorar. Já começo a pensar em quem está entrando no
lugar do Barroso. Agora a Cármen Lúcia quer sair. O que vai acontecer no nosso
País? Será que vai haver realmente essa transformação socialista?
Porque o Lula,
já no seu discurso, no sábado, deixou bem claro que ele defende a Venezuela,
que ele defende a Colômbia. E na Colômbia a gente tem o Petro, que é um
presidente que era um revolucionário, que se tornou presidente e falou que a
cocaína é a mesma coisa que uísque.
Palavras dele
num discurso na ONU. O Petro teve a coragem, o presidente da Colômbia, de dar
um discurso na ONU falando que o uísque é a mesma coisa que a cocaína. Nós
temos um presidente assim na Colômbia.
Só que esse
cenário da América Latina está mudando. Na Bolívia, a gente teve agora uma
notícia muito boa, que depois de 20 anos nós tivemos uma vitória de um
presidente da direita, e ainda apertado, com 52% lá na Bolívia. E temos o Milei
também, que é de direita.
No Paraguai o
presidente é de direita. Então nós temos uma luz no fim do túnel para mudar
esse cenário na América Latina. E o Trump está querendo mudar esse cenário,
porque ele não negocia com narcotraficante. Na Bolívia, com essas declarações
do Petro, e na Venezuela, com as declarações de Maduro, o Donald Trump está
querendo avançar, sim, para eles não terem espaço dentro da América Latina.
Então esse é o cenário que a gente tem.
A gente tem um
avanço do PCC muito grande dentro do Brasil. O PCC começou no estado de São
Paulo, foi para todos os estados do País e hoje está no mundo inteiro. O PCC
tem base em diversos lugares do mundo.
Então nós
temos, sim, uma Presidência da República que passa a mão na cabeça de bandido,
que é o governo esquerdista do Lula. Todo governo esquerdista que a gente vê
sempre passa a mão na cabeça de bandido, que é o caso da Venezuela, que é o
caso de Cuba, que é o caso da Colômbia, e isso vem avançando no nosso Brasil.
Muito obrigado,
presidente.
O
SR. PRESIDENTE - FÁBIO FARIA DE SÁ - PODE - Obrigado,
deputado Paulo Mansur.
A
SRA. SOLANGE FREITAS - UNIÃO - Pela ordem, Sr.
Presidente. Para uma breve comunicação.
O
SR. PRESIDENTE - FÁBIO FARIA DE SÁ - PODE - É regimental.
A
SRA. SOLANGE FREITAS - UNIÃO -
PARA COMUNICAÇÃO - Nós estamos recebendo aqui,
no nosso plenário da Assembleia Legislativa, o nosso Guga do jiu-jitsu. Olha
só, o Gustavo dos Santos, mais conhecido como Guga, é de São Vicente e, no mês
passado, Sr. Presidente, no dia 15 de setembro, ele estava em Paris e foi
campeão europeu do jiu-jitsu. Amanhã ele vai embarcar para Dubai, mas olha só
como são as coisas, ele está representando o nosso estado de São Paulo.
(Palmas.)
Muito obrigada,
pessoal. Olha só que honra a gente receber. Mas só para a gente ver como a
gente precisa ajudar mais os nossos atletas: campeão europeu em Paris,
representando o nosso estado de São Paulo, representando o nosso País, amanhã
ele vai embarcar para Dubai para participar do campeonato mundial. E acredita
que, por exemplo, ele ainda não tem o dinheiro para comprar o quimono dele?
Então, o que
ele está fazendo? Uma rifa com uma camisa assinada pelo Neymar. O Neymar nem
sabe que essa camisa assinada por ele vai ajudá-lo a comprar um quimono. Porque
um amigo do Guga conseguiu essa camisa assinada pelo Neymar e deu para ele.
Ele está
fazendo uma rifa para conseguir sabe quanto, gente? Mil trezentos e noventa
reais para comprar um quimono para amanhã embarcar para Dubai e participar do
campeonato mundial.
Então, a gente
precisa fazer alguma coisa, realmente, para que os nossos atletas consigam
participar das competições. Estão representando o nosso estado de São Paulo e
não têm toda a estrutura.
Então, eu vou
deixar aqui o Instagram do nosso Guga, para quem quiser ajudar também na rifa:
é @gustavobjjj. É o Instagram do nosso Guga, Gustavo dos Santos: @gustavobjjj.
Parabéns por nos representar tão bem. E muito sucesso em Dubai. Eu tenho
certeza de que você vai trazer o sucesso aqui para a gente também. Obrigada.
Obrigada, Sr.
Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - FÁBIO FARIA DE SÁ - PODE - Obrigado,
deputada Solange de Freitas. Parabéns, Guga. Com a palavra, o deputado Itamar
Borges. (Pausa.) Com a palavra, o deputado Paulo Fiorilo. Vossa Excelência tem
o tempo regimental de até dez minutos.
O
SR. PAULO FIORILO - PT -
SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, Srs. Deputados, quem nos acompanha pela
Rede Alesp, assessoria aqui das bancadas. Eu quero aproveitar aqui o Grande
Expediente: primeiro, a cada vez que eu passo aqui, deputado Suplicy, no Grande
Expediente, eu preciso respirar fundo.
Porque assim:
tem deputado que está em dúvida por que o ex-presidente inelegível está preso.
Está preso porque descumpriu as regras impostas pelo Supremo Tribunal Federal,
está preso porque arquitetou um golpe neste País, está preso porque desrespeita
as leis. Está preso por isso. Quem acompanha deveria saber.
Aliás, mandou o
filho aos Estados Unidos para articular contra o País, achando que ia ajudar o
Bolsonaro. O tiro saiu pela culatra. Aliás, o presidente Trump está negociando
com o governo brasileiro.
Teve reunião
entre os entes federativos. Impressionante, né, que as pessoas achem que vão
criando histórias, as pessoas vão acreditando. Então, assim, é preciso dizer
com todas as palavras: Bolsonaro está preso porque arquitetou um golpe, porque
tentou matar o presidente eleito, porque tentou matar o vice, porque tentou
matar um ministro do Supremo.
É por isso que
ele está preso. Aliás, ele está preso porque ele desrespeitou a Constituição
que ele jurou respeitar. Só por isso. Agora, quem quiser continuar acreditando
nas histórias da carochinha, que continue.
Aliás, eu
queria aproveitar para dizer que o Trump vai negociar com o governo brasileiro.
Aliás, é bom dizer que o Trump vai acabar com a tarifa do café daqui a pouco.
Só para quem não sabe, né, para quem está em outro país, em outro mundo. Não
tem problema. Pode seguir.
Bom, mas eu
queria aproveitar o meu tempo aqui para tratar de outro assunto, do estado de
São Paulo, daqueles que defendem o Tarcísio. Porque esses são os que me
interessam: aqueles que estão recebendo as emendas, aqueles que estão felizes
com o governador.
É desses que eu
quero tratar. Só para recuperar aqui o caso do estudante de medicina Marco
Aurélio Cardenas, que o deputado Suplicy e o deputado Reis têm acompanhado de
perto. Tanto o pai do Marco Aurélio, Dr. Julio Navarro, que é médico, como a
mãe, Dra. Silvia Cardenas, que também é médica, como todos os familiares que
lutam por justiça desde novembro de 2024, quando tudo aconteceu.
Nós fizemos
aqui uma audiência, com a presença do Dr. Júlio, com a presença da Dra. Sílvia,
que participaram, colocando aqui todas as situações que ocorreram naquele caso.
Eles sempre
reivindicaram não apenas o afastamento dos policiais envolvidos, mas a imediata
prisão deles, e desde o início da investigação os pais refutaram a versão de
confronto alegada pelos policiais. Aliás, eu queria pedir para que a gente
pudesse ter as imagens aqui dos bombeiros, que isso ajuda muito.
* * *
- É exibido o vídeo.
* * *
Assim, é impressionante a forma como estudante
Marco Aurélio foi tratado, tanto pelos policiais, como depois pelos bombeiros.
Para quem não pode ouvir, eu sugiro que depois ouça em casa as falas dos
bombeiros, porque é impressionante como trataram a situação do estudante Marco
Aurélio.
Eu quero aqui
fazer um reparo... Deputado Gil que sabe e que acompanha não só os policiais,
mas também os bombeiros. Acho que nós precisamos separar, acho que assim... Nós
temos na corporação gente séria, gente que defende os direitos humanos, mas
também tem gente que não é séria. Vamos lembrar aqui.
O estudante
Marco Aurélio, de 22 anos, universitário, foi baleado em novembro do ano
passado na Zona Sul. A abordagem policial ocorreu em um hotel na Vila Mariana,
pouco depois dele, desarmado e sem camisa, ter dado um tapa no retrovisor de
uma viatura. As filmagens das câmeras corporais dos policiais implicados,
Guilherme Augusto Macedo, quem disparou, e Bruno Carvalho do Prado, trazem
versões contraditórias do que foi dito pelos envolvidos.
Em uma das
versões o policial disse que foi encurralado por Marco Aurélio e que este teria
partido para cima. No entanto, as filmagens e outros registros apontam que isso
não aconteceu. Ainda mais grave, os registros divulgados semana passada,
mostram que o atendimento médico hospitalar do estudante Marco Aurélio foi
marcado por falhas graves.
O jovem foi
levado por bombeiros a um hospital que eles sabiam que estava com a emergência
fechada e que estava com o equipamento de tomografia quebrado. Isso é
inadmissível, deputado Gil.
O senhor pode
rir, o senhor pode dizer que não teve nada, que a fala não traz nada, mas as
imagens são claras. Bom, o hospital em que eles sabiam que estava com a
emergência fechada e que estava com o equipamento de tomografia quebrado não
pode atender o estudante.
As imagens das
câmeras corporais também mostram a conversa dos profissionais do socorro e
chocam pela frieza. Um bombeiro rindo - aliás é prática, não é? - e afirmando
que tem que sofrer mesmo ao colega durante o atendimento ao jovem. Agora os
advogados da família entraram com um novo pedido de prisão preventiva contra os
policiais com a convicção de que houve um viés discriminatório. Os agentes já
conheciam a vítima, porque moravam perto.
Quando um
cidadão é morto sob custódia, ou atuação do Estado, a resposta não pode ser
burocrática e lenta, por tanto é urgente que ocorra a prisão dos policiais
envolvidos diante das novas evidências, e que o governador deveria pedir
desculpas aos pais do estudante. Assim, essa situação a gente não pode rir
dela, a gente não pode achar que é normal.
Eu queria
separar aqui, já disse e vou repetir, a corporação é muito grande, tem gente
que se preocupa e tem gente que não se preocupa. Aliás, o que a gente viu no
caso do Marco Aurélio é inadmissível e o governador não podia passar a mão na
cabeça. Aliás, parece ser prática do governador querer passar a mão na cabeça
dos que erram.
O Dr. Júlio e a
Dra. Silvia, quando vieram aqui na audiência e relataram o crime brutal que o
seu filho sofreu, pediram uma coisa: justiça. Infelizmente, a gente ainda não
teve. Na última audiência, eu falei com o Dr. Júlio que disse que avançou. Quem
sabe, a gente tenha, de fato, justiça. Até porque a gente não vai ter a volta
do filho do Dr. Júlio e da Dra. Silvia.
Mas o
governador responsável por este Estado deveria, de fato, se responsabilizar
pelo crime brutal que a gente viu pelas imagens da câmera. Câmera que o
governador, no início: “Não vai ter. Vamos acabar com as câmeras corporais”, e
tal.
Felizmente, as
câmeras estão aí, têm ajudado, inclusive, a elucidar vários crimes.
Infelizmente, as câmeras não são as câmeras com gravação de 24 horas, até
porque a opção feita foi por câmeras que pudessem gravar por um tempo pequeno,
mas elas têm ajudado a elucidar vários crimes.
Eu acho que é
isso o que a gente deveria defender o tempo todo, as câmeras corporais, porque
a gente não tem esse tipo de atitude que a gente viu. Isso ajuda muito e pode
resolver vários problemas com relação à violência que a gente tem aqui na
cidade e no Estado.
A gente está
vendo uma outra situação grave, e eu termino, Sr. Presidente, com relação a
roubo de celular. A gente tem ruas, aqui na nossa cidade, que têm cartazes
dizendo: “Esta é uma rua de muitos roubos, de muitos assaltos”. Infelizmente, a
gente não tem visto nem o secretário, nem o governador tomar medidas que possam
equacionar e resolver o que a gente está assistindo.
Sr. Presidente,
eu concluo, aqui, pedindo que este discurso possa ser encaminhado à Secretaria
e à família do estudante Marco Aurélio.
Muito obrigado,
Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - FÁBIO FARIA DE SÁ - PODE - Obrigado,
deputado Paulo Fiorilo.
Com a palavra, o deputado Conte Lopes.
Vossa Excelência tem o tempo remanescente até as 16 horas, deputado.
O
SR. DANILO CAMPETTI - REPUBLICANOS - Pela ordem,
Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - FÁBIO FARIA DE SÁ - PODE - Pela ordem,
deputado Danilo Campetti.
O
SR. DANILO CAMPETTI - REPUBLICANOS - Uma breve
comunicação.
O
SR. PRESIDENTE - FÁBIO FARIA DE SÁ - PODE - É regimental.
Vossa Excelência tem dois minutos.
O
SR. DANILO CAMPETTI - REPUBLICANOS - PARA COMUNICAÇÃO - Sr. Presidente, eu gostaria de agradecer
imensamente a presença do vereador cabo Wagner e do vereador Ademir Junior,
ambos da cidade de Mogi Mirim. A presença dos senhores muito nos honra aqui na
Assembleia Legislativa. Sejam sempre muito bem-vindos. Fazem um trabalho
exemplar lá. Conservadores, de direita e que comungam dos mesmos princípios e
valores que nós comungamos.
Sr. Presidente,
vou aproveitar o meu tempo também para contraditar o deputado que me antecedeu.
Porque não é possível que nós estejamos com respeito... Próximo orador,
deputado Conte Lopes, eu vou ser breve. Não é possível que nós continuemos nos
dissociando dos fatos e da realidade.
O presidente
Bolsonaro foi condenado por um crime que não cometeu, sem nexo causal algum,
por um delator que mudou a sua versão pelo menos sete vezes. E ninguém ouviu,
ninguém apresentou, ninguém falou que o presidente Bolsonaro desviou dinheiro
dos cofres públicos, ninguém falou que o presidente Bolsonaro se apropriou de
recursos do governo, ninguém falou que o presidente Bolsonaro superfaturou o
contrato da Petrobras.
Aliás, o atual
presidente tem uma obsessão pela Petrobrás, porque quando diz que é química,
agora ele fala que é petroquímica, ele remonta ao tempo passado, da Lava Jato,
onde os contratos superfaturados da Petrobrás eram a regra.
Não tem nenhum
delator que diz que o presidente Bolsonaro ia receber 300 milhões e assim seria
a sua aposentadoria. Agora, esse aí que está aí, o Sr. Luiz Inácio, tem um
monte de gente dizendo o que ele fez. Apagaram tudo, anularam o processo. O
presidente Bolsonaro é refém de uma injustiça. Está sendo perseguido como
vários outros estão sendo perseguidos também.
Vamos ver se o
presidente Bolsonaro tenha a sorte - como teve o atual - de ter os seus
processos anulados e aí, sim, seria justo. Aliás, ministro Fux foi exemplar no
seu voto. E o ministro Fux pediu anulação de todo o processo, que nada mais é
do que uma perseguição.
Muito obrigado,
Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - FÁBIO FARIA DE SÁ - PODE - Obrigado,
deputado Danilo Campetti. Com a palavra, o deputado Conte Lopes.
O SR. CONTE LOPES - PL
- Sr.
Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados. Acompanhando aqui atentamente as
colocações do deputado Paulo Fiorilo. O deputado Paulo Fiorilo, da esquerda, do
PT, está seguindo o que já determinou o Zé Dirceu. Nós enfrentamos Zé Dirceu
aqui nesse plenário em 1987, fomos deputados juntos aqui - Clara Ant, Erundina,
vários deputados aqui do PT.
Uma coisa é
certa: a esquerda se une, o seu Lula já está se preparando para a campanha do
ano que vem, até colocando como ministro o Guilherme Boulos, dando gás de
graça, derrubando o imposto de renda. Então, veja, o PT já está trabalhando,
tanto é que Paulo Fiorilo já cumpre aquilo que o Zé Dirceu falou quando ele
completou 70 anos de idade.
Veja, Paulo
Fiorilo, que Zé Dirceu está idoso, foi deputado comigo aqui nessa Casa,
entendeu? Mas na festa dele, ele falou: “Olha, não é Bolsonaro. Vocês têm que
se preocupar com o Tarcísio”. E a partir daí o PT está fazendo o trabalho
deles, não é? Atacando o Tarcísio de todos os lados.
Até o polícia
que em uma ocorrência mata um estudante de medicina, que estava meio louco, sem
camisa, dando porrada para todo lado e em uma briga entre os dois lá, houve um
disparo e ele acabou morrendo. O que o Tarcísio tem de ver com isso aí? O que o
Tarcísio de Freitas tem que ver com esse... Vai ser julgado? Quem julga é a
Justiça, ué!
Eles falam
tanto que a Justiça julgou o Bolsonaro e quer que o Tarcísio julgue o soldado
que deu o tiro? Ora! Primeiramente, quem julga homicídio é o Tribunal do Júri.
Quando chegar no Tribunal do Júri, o Ministério Público denuncia, o juiz aceita
a denúncia, pronuncia e, a partir daí, vai ter um julgamento.
Se eles vão ser
condenados ou não, é a Justiça que vai dizer, não é o Tarcísio de Freitas, não
é o governador. O governador não pode ser julgado pela ação de um PM. Não estou
falando se o PM está certo, está errado; quem fala é a Justiça, não resta a
menor dúvida, é lá que se julga.
Então o PT já
está cumprindo o que o Zé Dirceu falou; o mago do PT, o Zé Dirceu é um
intelectual do PT, é o cérebro do PT. Nós devíamos aprender algumas coisas
também com esse PT, não é? Porque, primeiro, para mudar alguma coisa aí nós
temos que ganhar a eleição do ano que vem, porque se a gente não ganhar a
eleição do ano que vem, nós não vamos mudar porcaria nenhuma.
Quando eu falei
para o Bolsonaro, aqui em cima, em uma reunião do PL: “Presidente...”, ele já
não era mais o presidente, mas: “Presidente, nós estamos em São Paulo, a maior
cidade do Brasil, o terceiro orçamento do Brasil, presidente. Como é que nós...
Nós somos o maior partido da América Latina, nós do PL. Como é que nós não
vamos lançar um candidato a prefeito?”.
Me chamaram até
de dinossauro, não sei o quê, brincaram e nós saímos de vice. O vice não nomeia
nem o porteiro do prédio lá, mas preferiu ser vice. Quando o Tarcísio foi... Eu
estava na sala do Bolsonaro, a única vez que eu fui, deputado Paulo Fiorilo,
visitar o Bolsonaro em Brasília. Estava na sala, estava eu, Telhada, Frederico
d’Avila quando falaram na candidatura do Tarcísio de Freitas a governador.
Eu o conhecia
como ministro. Alguns foram favoráveis, outros foram contra e no fim, o
Tarcísio foi lançado candidato a governador com chance de ganhar. Só que por
incrível que pareça, um dia eu estou aqui nesse plenário, o Tarcísio vai sair
pelo Republicanos. Mas veja como é que a gente age!
Nós demos o
cara de graça, pareceu o time do Santos, deputado Suplicy aqui, não é? Vende os
caras bons e compra umas porcarias de fora aí e está aí parecendo que vai cair
de novo, não é? Certo? Joga a molecada boa, vende os moleques bons, Kaio Jorge
e outros e quando dá o... Os caras que não jogam nada, nós estamos iguais.
Nós temos o
cara para ser o candidato do PL a governador, temos condição de eleger um
prefeito. Nós não... Pensamos, pensamos, pensamos, ficamos sem nada e depois a
gente reclama que está sem nada. Só vamos mudar alguma coisa aí se a gente
ganhar a eleição no ano que vem.
Quantas vezes
eu falei, na eleição passada, aqui desta tribuna, quando o Exército... Que
Exército? Vai acreditar em Exército em política? Vai acreditar que os caras vão
ajudar um capitão? Um general vai ajudar um capitão? Quantas vezes mencionei
isso aqui? “Está na hora de pôr o exército nas ruas, mas o exército de
eleitores, para votar.”
Não adianta
falar: “Não, não vai o João, põe o pai dele. O pai dele é bom. Se não pode o
pai, vai o avô, a tia.” Política não é isso, gente. Se fosse assim, nós
estávamos aí com o pessoal do Ademar de Barros, do Jânio Quadros. Tudo aí. Não
é hereditário, não vai de pai para filho.
Precisa ter
carisma, precisa buscar voto, precisa ir para a rua, precisa conquistar o
eleitorado. Não adianta conquistar um grupinho de meia dúzia que gosta da
gente. Todos os narigudos, todos os narigudos gostam do Conte, mas não é isso.
Você tem que ganhar a eleição.
Se você não
ganha a eleição, o próprio Bolsonaro já dizia: “para mudar o Supremo, temos que
ganhar a eleição”. O Lula entrou e já colocou três ministros. Vai mudar o quê?
Os ministros do Lula, que são advogados do Lula, alguém acredita que vão
absolver o Bolsonaro ou um grupo nosso qualquer? É lógico que não vão.
Por isso,
tínhamos que ter ganho a eleição, talvez não colocando de vice um general, que
não tem um só voto dele, né? Porque soldado não vota em general. Eu aprendi
também.
Até me assusto,
às vezes, quando a gente vai a algum quartel e tem um coronel de quem ninguém
gosta ali, que fala: “ah, vou te apoiar”. Pronto, ferrou. Se ele apoiar, aquele
que iria votar não vota mais, porque ninguém gosta do cara.
Já passei o
horário?
O SR. PRESIDENTE - FÁBIO FARIA DE SÁ - PODE - Para concluir, deputado.
O SR. CONTE LOPES - PL - Desculpe. Então, só para
concluir: eu acho que temos que mudar o quê? Começar a pensar na eleição do ano
que vem. E espero que o... Senão vamos ficar como o Maduro lá, né? Quinhentos
anos e os caras tomando conta.
Ou nós
ganhamos... Porque a esquerda está se montando para ganhar a eleição. Essa é a
grande verdade. Se nós começarmos a um matar o outro, infelizmente não vamos
chegar a lugar nenhum e vamos ter mais ministros eleitos pelo PT de novo.
Obrigado, Sr.
Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - FÁBIO FARIA DE SÁ - PODE - Obrigado,
deputado Conte Lopes.
O
SR. GIL DINIZ - PL - Pela ordem,
presidente. Depois de encerrar o Grande Expediente, como vice-líder do Partido
Liberal, falar pelo Art. 82.
O
SR. PRESIDENTE - FÁBIO FARIA DE SÁ - PODE - É regimental.
Vossa Excelência tem até cinco minutos.
O
SR. GIL DINIZ - PL - Obrigado, presidente.
O
SR. PAULO FIORILO - PT - Pela ordem, Sr.
Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - FÁBIO FARIA DE SÁ - PODE - Pela ordem,
deputado Paulo Fiorilo, até o deputado Gil Diniz ocupar a tribuna.
O
SR. PAULO FIORILO - PT - Só para
esclarecimento. Pelo Art. 82, o deputado Gil fala depois do encerramento do
Grande Expediente. O senhor encerrou o Grande Expediente?
O
SR. PRESIDENTE - FÁBIO FARIA DE SÁ - PODE - Está encerrado
o Grande Expediente.
O
SR. PAULO FIORILO - PT - Isso.
O
SR. PRESIDENTE - FÁBIO FARIA DE SÁ - PODE - Pelo Art. 82,
o deputado Gil Diniz tem até cinco minutos. Deputado Paulo Fiorilo, nossa
assessoria disse que o Art. 82 também pode ser usado dentro do Grande
Expediente, encerrado pela solicitação do deputado Gil Diniz.
O SR. GIL DINIZ - PL -
PELO ART. 82 -
Obrigado, presidente. Cumprimentar a todos os deputados aqui, nossos
assessores, policiais militares e civis, público na galeria e que nos assiste
pela Rede Alesp.
Justamente,
presidente, pela extinção do tempo do Grande Expediente, foi essa a menção que
este deputado fez: “ao encerrar o Grande Expediente, falar pelo Art. 82”, mas o
deputado Paulo Fiorilo, um nobre regimentalista aqui da Casa, quando interessa,
usa o Regimento Interno, inclusive, presidente, para tirar alguns projetos de
deputados a quem ele faz oposição da pauta de algumas comissões. Mas faz parte
também, a gente entende.
Presidente,
cumprimentar o cabo Wagner, vereador de Mogi Mirim. O Ademir também, Ademir
Junior, também de Mogi Mirim. PL e Republicanos aqui presentes, deputado Danilo
Campetti. Sempre é uma honra recebê-los aqui neste plenário.
O cabo Wagner é
um amigo de longa data. Com toda a certeza, se estou neste mandato, devo a ele,
ao trabalho dele e do grupo político dele, em Mogi Mirim e em toda a região,
este meu mandato. Conservador, de direita e bolsonarista, como todos nós aqui.
Mas, Sr.
Presidente, subi a esta tribuna para, pelo menos, rebater minimamente o
deputado Paulo Fiorilo. Se nós temos um presidente bandido, ladrão, que recebia
dinheiro em caixa de uísque, esse presidente se chama Luiz Inácio Lula da
Silva.
Deputado Conte,
eu era carteiro nos Correios, quando o pobre do carteiro, com quase 30 anos de
contribuição para o Postalis, teve que pagar um adicional, porque os
companheiros aqui compraram títulos podres da dívida da Venezuela. Sabiam que
iam perder dinheiro, bilhões, bilhões de reais do Postalis, e ainda assim
assaltaram o pobre do carteiro, o pobre do funcionário dos Correios.
Os Correios,
presidente, davam lucro no governo Bolsonaro e agora sofrem, sofrem para se
manter e vão fechar, presidente. A única solução é a privatização dessa
empresa, graças aí ao assalto à mão armada do PT de Lula e da companheirada.
Mas,
presidente, eu preciso concordar com o deputado Paulo Fiorilo. Um preso sob a
custódia do Estado que morre graças à ação ou à falta dele, do Estado, os
agentes públicos causadores dessa morte precisam, presidente, ser
responsabilizados, só que a nossa defesa aqui não é seletiva.
Talvez o
deputado Paulo Fiorilo não saiba do homem de 46 anos, marido, pai de três
filhas, três mulheres, que morreu sob a custódia do Estado: Clezão, 46 anos,
nordestino, baiano. Vocês do PT que dizem tanto defender pobre, preto,
nordestino, mas são seletivos aqui.
Clezão morreu
sob a custódia do Estado com o parecer favorável da Procuradoria-Geral da
República para responder ao processo em liberdade, para estar em prisão
domiciliar, e Alexandre de Moraes nem avaliou este caso.
Então a gente
não pode subir aqui a esta tribuna e ser, deputado Paulo Mansur, seletivo. Se é
para atacar o governador Tarcísio, aí tem que pedir perdão, deputado Conte. Tem
que subir à tribuna aqui o governador, tem que pedir desculpa aqui, não importa
o quê. Mas se são os companheiros hoje do Partido dos Trabalhadores, aí
esquece.
Se são mulheres
idosas, presas, com seus direitos humanos violados, esqueçam. Mas, não dá para
duvidar de mais nada dos grandes amigos dos chineses da China comunista, esses
que sobem aqui nesta tribuna. Falo, deputado Campetti, da soberania nacional, e
a China comprando tudo aqui, inclusive comprando bancadas, inclusive aqui
influenciando bancadas, aqui ou em Brasília.
Então, senhoras
e senhores, verde e amarelo, defesa de direitos humanos, defesa de trabalhador,
de pobre, preto, favelado, na boca de alguns aqui é simplesmente uma falácia,
uma mentira.
É
simplesmente para fazer oposição política, obviamente quando convém. E se
amanhã ou depois o Tarcísio abrir as portas para essa bancada aqui, vão
elogiá-lo como elogiam Geraldo Alckmin, como o deputado Fiorilo agora... Faltou
pouco, Fiorilo, faltou pouco, mas talvez nessa tua agenda saia aqui um elogio
ao companheiro Trump: “Olhe, o Trump vai tirar a tarifa. Olhe...”.
Os petistas
comemorando, presidente, uma grande vitória que é sentar na mesa com o Donald
Trump. Isso é uma vergonha para a esquerda brasileira, mas principalmente para
a esquerda paulista, a vanguarda do atraso, presidente.
Muito obrigado.
O
SR. PRESIDENTE - FÁBIO FARIA DE SÁ - PODE - Obrigado,
deputado Gil Diniz.
A
SRA. MARINA HELOU - REDE - Pela ordem,
presidente. Eu gostaria de falar pelo Art. 82, como vice-líder da Minoria.
O
SR. PRESIDENTE - FÁBIO FARIA DE SÁ - PODE - Pela ordem,
deputada Marina Helou. É regimental o pedido de Vossa Excelência. Tem até cinco
minutos se quiser ocupar a tribuna.
A
SRA. MARINA HELOU - REDE -
PELO ART. 82 - Muito obrigada, presidente. Cumprimento o senhor e em seu nome
todos os colegas, caros parlamentares que estão com a gente hoje aqui no
auditório, no plenário.
Quero
cumprimentar a todos que estão aqui trabalhando para que a gente possa
representar a população do estado de São Paulo. E subo aqui nesta tribuna hoje
para falar de temas importantes em relação ao meio ambiente, tema esse
recorrente que a gente traz na nossa fala, na nossa defesa e neste momento é
muito importante que a gente possa reafirmar o compromisso com o
desenvolvimento sustentável.
Para isso, eu
gostaria de começar parabenizando publicamente a Ciça Wey de Brito, que é
diretora de Relações Institucionais da Ekos Brasil, que foi recentemente eleita
como conselheira regional para a América do Sul da União Internacional de
Conservação da Natureza.
A IUCN é uma
das organizações mais importantes no mundo e mais reconhecidas na defesa do
meio ambiente, na defesa da natureza, e ter a Ciça como representante eleita é
um reconhecimento ao movimento ambientalista brasileiro, à trajetória
consistente e sólida da Ciça na defesa do meio ambiente, na defesa da natureza,
e mostrando que a gente tem muita contribuição e que o Brasil pode estar na
vanguarda de um modelo de desenvolvimento que leve em consideração a proteção
do meio ambiente como geração de valor para a nossa sociedade.
Eu tenho muito
orgulho de ter presenciado e de ver esse momento acontecer, de ver a Ciça
ocupando esse espaço globalmente relevante e de entender que a gente tem uma
contribuição a garantir que o Brasil continue estando na vanguarda de políticas
públicas que protejam o meio ambiente, e não patrocinando mais retrocessos
nessa pauta, como, infelizmente, a gente costuma ver na política brasileira.
É ela que
elabora, por exemplo, a lista vermelha de espécies ameaçadas, para que a gente
possa avaliar como a fauna tem um papel importantíssimo na biodiversidade,
importantíssimo na manutenção da vida, e que a gente possa ter agora a Ciça
contribuindo nesse esforço. Parabéns, Ciça.
Também nessa
questão de discussão do meio ambiente, a gente viu uma reportagem essa semana
na “Folha de S. Paulo” falando sobre como as ondas de calor devem aumentar
muito a morte de pessoas no mundo inteiro.
A gente já sabe
que essa é uma causa de morte subnotificada no mundo inteiro, porque diversos
ataques cardíacos, diversos momentos de desidratação e diversas mortes por
acidentes cardiovasculares ou AVC não são classificadas como mortes por ondas
de calor, mas são.
A ciência já
mostra que é uma das maiores causas de morte na Europa, e que a gente tem um
problema gravíssimo quando a gente está falando da saúde da população, o
impacto do calor.
A gente viu um
evento semana passada aqui na Assembleia em que a gente discutiu democracia,
infância e natureza, um estudo do Insper aqui de São Paulo mostrando o impacto
do calor no desenvolvimento dos fetos.
As mães
grávidas que vivem e passam por ondas de calor no estado de São Paulo têm maior
chance de seus bebês nascerem prematuros, nascerem com problemas de
desenvolvimento cognitivo e nascerem abaixo do peso.
As ondas de
calor e as mudanças climáticas impactam a vida antes mesmo do nascimento, e se
a gente não entender que esse é o momento agora de tomarmos ação para acabar e
mudar a rota pela qual estamos nos desenvolvendo, a gente vai ter o custo,
principalmente nas vidas das pessoas mais vulnerabilizadas, da população que
mais sofre com as mudanças climáticas. Então, a gente tem que ver esse alerta,
porque as mudanças climáticas são uma questão de saúde e de proteção à vida, o
combate às mudanças climáticas.
E para terminar
meu tempo, presidente, eu queria falar sobre um tema muito grave que está
acontecendo aqui na cidade de São Paulo, que é a questão da Segurança Pública.
A gente tem aí
um governo que fala da questão da Segurança Pública como prioridade e ao mesmo
tempo que a gente vê o nível de criminalidade e de insegurança que a população
está exposta só crescer.
Não funciona
esse modelo de Segurança Pública, e o que a gente está vendo acontecer na zona
oeste de São Paulo é uma prova disso. Todos os dias temos assaltos, todos os
dias temos uma sensação de insegurança que só cresce e nenhuma resposta
concreta do Poder Público.
A gente já, na
zona oeste de São Paulo, enviou quatro ofícios entre fevereiro e junho cobrando
formalmente o governo, inclusive sobre programas como a Muralha Paulista,
inclusive sobre programas de iluminação, programas de escuta e realmente de
reforço do policiamento nessa região, com baixíssima resposta.
A gente
participou de mais de sete reuniões levando ao Poder Público diálogos, levando
soluções, soluções inclusive para olhar junto com o município a criação de
novos modelos de tráfico, de novos modelos de trânsito, para que a gente possa
realmente pensar como endereçar isso, e não tem funcionado.
Mas a gente
segue escutando a população aqui da cidade de São Paulo e, junto com a
vereadora Marina Bragante, a gente está destinando emendas para reforçar a
Segurança Pública nessa região, para garantir que a gente possa acabar com esse
problema da forma tão grave de insegurança que afasta as pessoas da rua, afasta
as pessoas da convivência de uma cidade que tem que ser para todos.
Obrigada,
presidente.
O
SR. PRESIDENTE - FÁBIO FARIA DE SÁ - PODE - Obrigado,
deputada Marina Helou.
O
SR. PAULO FIORILO - PT - Pela ordem, Sr.
Presidente. Para falar pelo Art. 82, como vice-líder da bancada do PT/PCdoB/PV.
O
SR. PRESIDENTE - FÁBIO FARIA DE SÁ - PODE - Pela ordem,
deputado Paulo Fiorilo... Pela Federação, é regimental o pedido de V. Exa., tem
até cinco minutos.
O
SR. GIL DINIZ - PL - Uma breve comunicação,
presidente, enquanto o orador se dirige à tribuna?
O
SR. PRESIDENTE - FÁBIO FARIA DE SÁ - PODE - É regimental,
deputado Gil Diniz, até dois minutos.
O
SR. GIL DINIZ - PL -
PARA COMUNICAÇÃO - Obrigado, presidente. Presidente, recebi aqui de um eleitor
próximo a nós uma denúncia de uma escola municipal infantil em Santa Bárbara
d’Oeste.
Lembrando aqui
aos amigos que uma escola municipal de educação infantil, nós temos lá crianças
que sequer foram alfabetizadas, ou que estão sendo ali... Estão nesse processo
de ensino-aprendizagem, mas que sequer conseguem ler ainda, estão aprendendo.
Presidente, me
mandaram uma imagem, vou colocar, vou editar aqui, vou colocar depois nesse
telão. A professora - com certeza aliada ao PSOL, com certeza amiga de Boulos,
Hilton e por aí vai - resolveu colocar a história, a trajetória política no
quadro de avisos, em um quadro lá de trabalhos, da deputada federal Erika
Hilton, presidente.
Fazendo
campanha explícita, explícita, para essa parlamentar, porque não tem cabimento,
deputados. Em uma escola municipal de educação infantil, onde nós temos
criancinhas ali, dois, três, quatro anos, cinco anos de idade, ela, dentro do
projeto político-pedagógico... Eu acho que ela esqueceu o pedagógico, deixou
apenas o projeto político, fazer isso nessa escola.
Então eu peço
aqui, presidente, para encaminhar a minha fala... Vou oficiar o prefeito de
Santa Barbara d’Oeste, a Secretaria Municipal de Ensino, porque é,
simplesmente, absurdo. PT e PSOL já estão dentro das universidades, estão
fazendo campanha explícita dentro das universidades de São Paulo,
principalmente as públicas. Mas ensino infantil é o caos, presidente.
Então fica
registrado aqui a minha fala e solicitar aqui providências do prefeito de Santa
Barbara d’Oeste.
Obrigado,
presidente.
O
SR. PRESIDENTE - FÁBIO FARIA DE SÁ - PODE - Será
encaminhado, deputado Gil Diniz. Com a palavra o deputado Paulo Fiorilo.
O
SR. PAULO FIORILO - PT -
PELO ART. 82 - Sr. Presidente, eu queria aproveitar aqui a intervenção da
deputada Marina sobre a questão da Segurança, porque, deputada Marina, se o
problema fosse só lá na zona oeste, com certeza esse governador inoperante
talvez resolvesse. Mas não é.
A gente tem na
Barra Funda, a gente tem no extremo da zona sul, da zona leste, na Baixada
Santista, no interior do Estado. Então, infelizmente, a situação da Segurança
Pública no estado de São Paulo é uma calamidade, as pessoas estão com medo de
sair.
A senhora deve
ter lido depoimentos de pessoas lá da zona oeste dizendo que elas antes saíam,
agora não saem mais. E quando precisam sair, saem sem anel, sem celular, sem
relógio, porque têm medo. É exatamente isso. Esse governador do Estado está
colocando a situação da Segurança em uma crise impressionante.
Aliás, ele e o
seu secretário, porque o secretário é candidato. Só pensa nisso. Deve sair em
dezembro. Espero que saia em dezembro. E o governador se movimenta para ser o
candidato a presidente da República. Aliás, deputado Conte Lopes, o senhor tem
razão.
Acho que o PL,
o Bolsonaro, precisa resolver logo essa situação, porque está uma situação
difícil. Quem sabe o governador deixa de ser governador, vai cuidar da campanha
a presidente da República - que vai perder -, mas pelo menos alguém vai cuidar
do Estado, porque o que a gente está vendo é uma coisa absurda. Na Segurança
Pública, o caos.
A gente podia
falar da Secretaria de Agricultura, que os caras estão demitindo as pessoas que
delataram corrupção e o secretário, o governador não falam absolutamente nada.
Aliás, o secretário falou: “Não, eram incompetentes”.
Deviam ser
mesmo, não é? Incompetentes, porque denunciaram a corrupção. E passando pano.
Aliás, deputado Gil, estou ficando impressionado com o senhor aqui, com o
partido do senhor, com o governador do senhor, passa pano para a gestão passada
do PSDB.
Ah, não. Não.
Não. Não. Eu estou dizendo que o senhor que é defensor desse governo. Aliás, o
senhor que tem emendas que estão sendo pagas assim, de balde, não é?
Impressionante... De praça. Impressionante, não é? Praça para todo lado.
Todo lugar que
eu vou, tem um prefeito falando: “O deputado Gil Diniz botou uma emenda para
fazer praça”. Eu queria que o senhor contasse aqui o porquê o governador libera
suas emendas.
Eu queria
perguntar para o deputado Conte se estão liberando a dele, as emendas dele. Eu
acho que estão também, não é? Porque todo mundo vem aqui feliz da vida defender
o governador.
Aí
eu tenho que ouvir do deputado Gil que eu tenho impedido projetos da situação
de tramitar. Deputado Gil, eu dialoguei... Eu não vou falar com o senhor assim.
Eu dialoguei com o deputado Zambelli, eu dialoguei com o senhor.
Aliás,
eu mostrei que o senhor estava errado. Porque tinha um vídeo que fala o que eu
disse, e o senhor não reconhece. Construir fake news é a coisa mais fácil que
tem, construir narrativa. Aliás, vem deputado aqui construir narrativa o tempo
todo.
Deputado Gil,
eu vou dizer para o senhor. O inelegível do seu presidente, aquele que está
preso em casa, porque cometeu crimes, foi condenado pelo Supremo. Eu não vou
dialogar com o senhor. Foi condenado pelo Supremo, e vai pagar por isso.
Aliás, se o
senhor quiser falar de corrupção, a gente podia lembrar das joias que
rapinaram. Aliás, usaram a Polícia Federal para fazer a mesma coisa, para
rapinar joias, tirar lá do aeroporto. É impressionante. Porque só vale a
narrativa da extrema direita. Só vale isso.
Eu queria
perguntar se a Polícia Rodoviária Federal não tentou impedir os eleitores de
votarem. Aliás, o cara vai ser punido, já está sendo. Eu vou dizer mais.
Aqueles policiais rodoviários que são honestos, que se preocupam com a
corporação, devem estar envergonhados da postura de alguns. Então é esse o
estado que Bolsonaro se apropriou. Aliás, deputado Conte, só para lembrar ao
senhor. O Bolsonaro indicou quantos ministros?
Dois. Se ele
tivesse sido reeleito, e não foi, indicaria mais três. Mais três, não.
Indicaria um agora, e indicaria o anterior, mais dois. Certo? Teria indicado quatro.
Mas ele não foi, ele perdeu.
Na democracia,
deputado, quem perde não indica. Por isso que o senhor veio aqui e fez um
discurso, que eu concordo com o senhor. Disse o seguinte: “Precisamos ganhar a
eleição”. É isso, ganhar a eleição, mas não no tapetão, não no golpe. Ai não
pode, aí não tem democracia.
Eu queria
terminar dizendo o seguinte. Deputado Gil, eu fiquei feliz, porque o senhor
reconheceu que o Estado deveria proteger aquele que estava preso. O senhor
trouxe o caso do cara que morreu. (Voz fora do microfone.)
O senhor
conhece ele melhor que eu. Mas eu quero falar é do estudante. Esse, deputado
Conte, o senhor viu as imagens. Não teve briga. O cara estava sentado e levou
um tiro, sentado. Ele não estava brigando com o policial.
Aí o senhor
fala o seguinte: “Tinha uma briga”. (Voz fora do microfone.) Que briga? O cara
podia estar alterado, podia estar alcoolizado, podia qualquer coisa. Mas o
Estado não podia, não devia matá-lo.
Aí o governador
não se manifesta. Isso tem a ver com o governador, deputado Conte Lopes. Isso
aconteceu no Estado. Aconteceu aqui do lado. Aí o senhor vem aqui passar pano
no governador? Desculpa, deputado Conte Lopes, porque eu conheço o senhor faz
tempo. Nós não podemos permitir isso.
Muito obrigado,
Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - FÁBIO FARIA DE SÁ - PODE - Obrigado,
deputado Paulo Fiorilo. Pela ordem, deputado Danilo Campetti.
O
SR. DANILO CAMPETTI - REPUBLICANOS - Na qualidade
de líder dos Republicanos, gostaria de fazer uso da palavra pelo Art. 82.
O
SR. PRESIDENTE - FÁBIO FARIA DE SÁ - PODE - É
regimental. Vossa Excelência tem o tempo de até cinco minutos.
O
SR. GIL DINIZ - PL
- PARA COMUNICAÇÃO - Presidente, uma breve comunicação, de 30 segundos,
presidente. Obrigado, presidente.
O deputado
Paulo Fiorilo colocou um vídeo, nesse telão, que nós não vimos absolutamente
nada. Vou ver e rever esse vídeo várias vezes. Porque, não só eles atacam os
policiais militares, de infantaria, os policiais que estão na rua, os “01”. E
agora resolveram atacar os bombeiros.
Se já não
bastasse o ódio ao policial militar, que combate o crime, o crime real, o
crime, muitas vezes, organizado, na cidade de São Paulo, no estado de São
Paulo, agora a vítima da bancada de esquerda, do ex-líder do Partido dos
Trabalhadores, é o pobre do bombeiro. Então fica muito difícil aqui. Por quê?
Porque nós não escutamos, nessa tribuna, qualquer elogio a policiais militares
que estão combatendo o crime, a bombeiros que, todos os dias, atendem milhares
de ocorrências.
Mas vai errar,
vai achar que o bombeiro errou a urgência ou alguma coisa do tipo. Aí são
escrachados dessa tribuna. Antes era só o policial militar que combatia o
crime. Agora é o pobre do bombeiro também, presidente.
Muito obrigado.
O
SR. PAULO FIORILO - PT
- PARA COMUNICAÇÃO - Pela ordem, Sr. Presidente. Só para uma comunicação de 30
segundos, se o orador permitir. Muito obrigado.
O deputado Gil
tem que ser, no mínimo, coerente. Deputado Gil, nós estamos tratando de uma
situação em que um jovem foi morto por um policial. Nós não estamos falando da
corporação.
Aliás, eu podia
dizer para o senhor quantas emendas eu destinei para a Polícia Militar. Eu vou
dizer para o senhor, porque o senhor não sabe. O senhor devia saber, porque o
senhor conversa com eles.
Eu destinei
emenda para Sapopemba, para Brasilândia, para a zona sul, para os bombeiros.
Agora, o que nós não podemos é o senhor querer generalizar. Quem comete um erro
precisa ser punido.
Aliás, eu disse
isso, o senhor também, aqui: o Estado deveria punir quem comete um erro com
aquele que está sendo protegido. O policial atirou, deputado Conte, sem reação.
É impressionante o senhor querer defender, passar mão, passar pano na cabeça do
governador não dá.
Então, assim,
eu acho que nós precisamos entender aqui. O bombeiro que vai lá, que está no
vídeo, o senhor vai poder ouvir de novo, faz uma chacota. É impressionante. Nós
não podemos fazer isso. O pai do Marco Aurélio e a mãe estão, desde novembro,
exigindo justiça.
E o governador
se faz de morto. Mas eu entendi por que o senhor defende o governador, está
claro para mim. Essas emendas que o senhor tem recebido têm ajudado o senhor a
fazer a defesa do governador. Então, Sr. Presidente, é preciso restabelecer a
verdade.
Aqui, eu, que
fui líder da bancada, tenho defendido a corporação, tenho feito emendas, tenho
discutido projetos e propostas. Aliás, eu não vi nenhum do senhor.
Muito obrigado,
Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - FÁBIO FARIA DE SÁ - PODE - Obrigado,
deputado Paulo Fiorilo. Com a palavra o deputado Danilo Campetti. Vossa
Excelência tem até as 16 horas e 30 minutos, deputado.
O SR. PAULO MANSUR - PL - (Inaudível.)
esse comentário, deputado, quem é o chefe das emendas no Brasil é o Lula, que
destinou quatro bilhões, o maior recorde de emendas que este Brasil já teve.
O
SR. PRESIDENTE - FÁBIO FARIA DE SÁ - PODE - Cabe aparte,
deputado Danilo Campetti? Não cabe aparte?
O
SR. DANILO CAMPETTI - REPUBLICANOS - Não, mas pode
ser, pode ser.
O
SR. PRESIDENTE - FÁBIO FARIA DE SÁ - PODE - Não cabe aparte?
O
SR. DANILO CAMPETTI - REPUBLICANOS - Não, aqui não
cabe. No 82 não cabe. É, eu sei, eu sei.
O
SR. PRESIDENTE - FÁBIO FARIA DE SÁ - PODE - Com a palavra
o deputado Danilo Campetti.
O
SR. DANILO CAMPETTI - REPUBLICANOS - Eu peço só para
restituir o meu tempo, Sr. Presidente, por favor.
O
SR. PRESIDENTE - FÁBIO FARIA DE SÁ - PODE - É tempo
remanescente, deputado.
O
SR. DANILO CAMPETTI - REPUBLICANOS - SEM REVISÃO DO ORADOR - Ah, é tempo remanescente? Sr.
Presidente, gostaria de cumprimentar o deputado Fábio Faria de Sá.
Sras. Deputadas
e Srs. Deputados, todos que nos acompanham, policiais militares, civis,
policiais penais e nossos heróis do Corpo de Bombeiros. Fazer uma saudação
especial aqui aos 55 anos da Rota, na pessoa do nobre comandante Conte Lopes,
semana passada também. Hoje a Casa Militar, 94 anos, estaremos lá às 19 horas.
Coronel Henguel, parabéns pelo excelente trabalho realizado pela Casa Militar e
Defesa Civil.
Como tudo pode
piorar, nós temos Boulos como ministro. Olha a que ponto chegamos no nosso
País, esse governo do PT. Machado, por favor, coloque aí mais um aliado do PT.
* * *
- É exibido o
vídeo.
* * *
O que é um
verdadeiro absurdo, não é, deputado Gil Diniz? Fale por ele e pela organização
criminosa do MST, não por nós, nada de pueblo brasileiro, não. Aliás, que ele
leve todos do MST para a Venezuela e deixe lá, ia resolver o problema nosso
aqui. Ia ser um grande favor que ele ia fazer para nós aqui e para o combate à
criminalidade também do estado de São Paulo, que não teria mais invasão de
terra.
Aliás, combate
à criminalidade que o governador Tarcísio faz com muita precisão. Operação
Auditoria hoje, 97 equipes cumpriram 38 mandados de prisão preventiva, 110
mandados de busca e apreensão, combate efetivo.
Aí sim um
combate efetivo à principal organização criminosa do nosso País, que é o
Primeiro Comando da Capital. Então os meus parabéns ao governador Tarcísio, que
não brinca. Não brinca quando o combate é à criminalidade.
E também ao
nosso secretário de Segurança, Derrite. Quero também estender meus cumprimentos
ao Dr. Artur Dian e ao nosso diretor do Deic, o delegado Ronaldo Sayeg. Isso é
combater o crime e não ser aliado ao crime.
Mas fica a
dica. Levem todos aqueles do MST para a Venezuela, para eles pegarem em armas. Não
foi isso que o Stédile falou? Peguem armas, vão para a Venezuela. Ou então,
deputado Gil, tragam o Maduro para cá, o narcotraficante Maduro para fazer uma
visitinha para o “descondenado”.
O
“descondenado” da indústria petroquímica, mas que depois está batendo no Trump
de novo. Então, cuidado. Tome cuidado com a conversa, vai ser complicada
depois. E não é conversa. Ele não pode ter com o Trump as conversas cabulosas
que o pessoal do PCC diz que tem com ele, né.
Então, precisa
tomar cuidado aí com o grau de conversa. Aqui em São Paulo, não tem lugar para
bandido, não tem lugar para facção criminosa. O combate é sério, o governador
Tarcísio não brinca quanto ao combate à criminalidade, que é feito com
seriedade, é feito com gestão e é feito, principalmente, Sr. Presidente, com
muita coragem.
O
SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - Pela ordem, Sr.
Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - FÁBIO FARIA DE SÁ - PODE - Pela ordem.
O
SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - Para uma comunicação,
Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - FÁBIO FARIA DE SÁ - PODE - Esgotado o
tempo do Grande Expediente, pela ordem, deputado Carlos Giannazi.
O
SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - Para uma comunicação,
pela liderança do PSOL.
O
SR. PRESIDENTE - FÁBIO FARIA DE SÁ - PODE - É regimental.
Vossa Excelência tem dois minutos.
O
SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - PARA
COMUNICAÇÃO - Sr. Presidente, eu queria comentar uma matéria que saiu hoje na
“Folha de S. Paulo”, na “UOL”. A imprensa está divulgando muito essa matéria.
“Após pressão de aliados, Tarcísio suspende ao menos dez pedágios “Free Flow”
em seis meses.” Ou seja, na verdade não é só por conta da pressão de aliados,
não. Há uma insatisfação generalizada com a farra dos pedágios do governador
Tarcísio de Freitas, que dá continuidade à farra dos pedágios do tucanistão.
O PSDB, durante
os seus 30 anos de desgoverno aqui no nosso Estado, cometeu uma das maiores
farras de privataria de pedágios da história do Brasil. Mas o governador
Tarcísio de Freitas está, em três anos, superando os 30 anos do tucanistão.
Ele já anunciou
que iria instalar mais de 100 praças de pedágio, nesse sistema, agora, “Free
Flow”, de pórticos. Ele não chama mais de pedágio, porque é uma forma mais
sofisticada essa de “Free Flow”, de pórticos, de extorquir o dinheiro do povo
do estado de São Paulo e aumentar o custo de vida da população, através da
cobrança de pedágios. E esse sistema já vem sendo rejeitado pela população.
Então, ele
anunciou que iria instalar mais de 100 pedágios no estado de São Paulo, mas há
uma forte reação da opinião pública, que reflete aqui na base do Governo. A
base do Governo tem limites para defender o governo, porque ela também é
pressionada pela população.
Então, ele
começa já a fazer um certo recuo, pelo menos nas palavras. Então, ele já ameaça
ali, olha: “portais nas rodovias Raposo Tavares, Padre Manoel da Nóbrega e Luiz
de Queiroz foram cancelados”.
Sem contar, Sr.
Presidente - para concluir -, uma outra, em Mogi das Cruzes. Ali ele está
instalando na Mogi-Dutra e na Mogi-Bertioga. A prefeita da cidade entrou com
uma ação na Justiça, ganhou, e vai suspender a cobrança lá também, naquela
região. Então, é muito importante que a população continue exatamente
pressionando, cobrando o governo a recuar dessa nefasta proposta de instalar pedágios,
transformando o direito de ir e vir...
O SR. PRESIDENTE - FÁBIO FARIA DE SÁ - PODE - Para concluir, deputado.
O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - .... o direito constitucional de
ir e vir em mercadoria. Então, fora com essa farra dos pedágios do Tarcísio de
Freitas.
Muito obrigado,
Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - FÁBIO FARIA DE SÁ - PODE - Obrigado,
deputado Carlos Giannazi.
O
SR. PAULO MANSUR - PL - Uma breve
comunicação, presidente.
O SR. PRESIDENTE - FÁBIO FARIA DE SÁ - PODE - É
regimental, deputado Paulo Mansur. Até dois minutos, por favor.
O
SR. PAULO MANSUR - PL - PARA
COMUNICAÇÃO - Olha, eles defendem o indefensável. O governo do PT conseguiu
sair de 22 ministérios técnicos de Jair Bolsonaro para 39 ministérios. Inchou a
máquina pública.
Conseguiu sair
do café, que era 16 reais, para 43 reais; conseguiu sair da picanha, que era
40, que ele prometeu que todo mundo ia comer picanha... Está 100 reais a
picanha - da mesma marca, inclusive.
Ou seja, o
desgoverno, eu não sei como acha que tem popularidade. Porque o salário mínimo
do estado de São Paulo, que a gente votou aqui na Assembleia, é maior do que o
salário mínimo federal.
O Governo do
Estado de São Paulo, sim, tem crédito, porque trouxe, de investimento para o
Estado, 200 bilhões de reais, que estão sendo investidos dentro do estado de
São Paulo. E o governo federal só usa o dinheiro dos estados, que vai para ele,
para a União, e acaba destinando para os seus parlamentares quatro bilhões em
emendas, para fazer acordos com os deputados para votarem com eles. Isso sim
que é uma compra de voto.
* * *
- Assume a
Presidência o Sr. Gilmaci Santos.
* * *
Quando vem
falar em emenda parlamentar aqui, dentro da Assembleia Legislativa, que emenda
que a gente tem? E as emendas, também, do governador, elas são tão baixas...
Tem demora para pagar, tem emenda de 2023 que nem foi paga.
A gente nunca
reclamou com o governador Tarcísio, porque o que ele põe aqui para a gente
votar, que é a privatização da Sabesp para acabar com cabide de emprego, que é
uma série de coisas que ele põe para votar, a gente é a favor. É por isso que a
base vota com o governador, não é por causa de emenda parlamentar, como a
esquerda do PT e bases lá que tem interesse político.
Muito obrigado,
presidente.
O
SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Ordem
do Dia.
*
* *
-
Passa-se à
ORDEM DO DIA
*
* *
O
SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS -
Há sob a mesa o requerimento da nobre deputada Beth Sahão com o número
regimental de assinaturas, nos termos do Art. 35 do Regimento Interno, para a
constituição de uma comissão de representação com a finalidade de participar de
audiências na Secretaria de Relações Institucionais do governo federal, no
Ministério das Mulheres, da Justiça, da Saúde, da Agricultura e Pecuária, da
Ciência, Tecnologia e Inovação, e na vice-presidência da República, a
realizar-se nos dias 22 e 23 de outubro do corrente ano, em Brasília, a ser
custeado via verba gabinete parlamentar.
Em votação. As Sras. Deputadas e Srs.
Deputados que estiverem de acordo, permaneçam como se encontram. (Pausa.)
Aprovado.
Há sob a mesa o requerimento do nobre
deputado Teonilio Barba com o número regimental de assinaturas, nos termos do
Art. 35 do Regimento Interno, para a constituição de uma comissão de
representação com a finalidade de participar de reuniões com os ministros do
Trabalho, da Educação, do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar e da
Saúde para tratar de investimentos para o estado de São Paulo, a realizar-se
nos dias 21 e 22 de outubro do corrente ano, em Brasília, a ser custeado via
verba parlamentar.
Em votação. As Sras. Deputadas e Srs.
Deputados que estiverem de acordo, permaneçam como se encontram. (Pausa.)
Aprovado.
O SR. DANILO CAMPETTI - REPUBLICANOS -
Pela ordem, Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS -
Pela ordem, deputado Danilo Campetti.
O SR. DANILO CAMPETTI - REPUBLICANOS - Para uma comunicação.
O
SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS -
Tem V. Exa. o tempo regimental.
O SR. DANILO CAMPETTI - REPUBLICANOS - PARA COMUNICAÇÃO - Sr.
Presidente, só para anunciar que a Caravana 3D do governador Tarcísio estará na
região de São José do Rio Preto inaugurando obras, firmando contrato e
convênios que chegam a valores de 200... No total de 220 milhões de reais.
É a gestão do
governador Tarcísio, que é municipalista, transferindo os recursos para os
prefeitos, para os vereadores, com certeza chegando a população, transformando
vidas, fazendo a diferença também no interior de São Paulo, na região de São
José do Rio Preto.
Nós estaremos
acompanhando o governador, e dentre as inaugurações uma se destaca, que é a do
Hospital Regional de Mirassol. São 220 leitos, um hospital que já era esperado
há mais de dez anos e que vai ficar com a gestão do competente Frei Francisco,
lá de Jaci, que já tem expertise, já tem muita experiência no ramo da
filantropia.
Então dizer,
Sr. Presidente, que é uma grande honra compartilhar e ser base aqui do
governador Tarcísio, que está realizando um trabalho excelente. Esse trabalho é
reconhecido em todo o estado de São Paulo.
Não por isso
que ele tem 62% de aprovação, uma aprovação recorde, e com certeza estará aqui
apto para reeleição no nosso Estado. São Paulo ganhará mais quatro anos dessa
gestão vitoriosa, dessa gestão que pensa nas pessoas do governador Tarcísio e
da primeira-dama Cristiane Freitas.
Inclusive,
estava neste final de semana agora em mais uma formatura do brilhante projeto
da nossa primeira-dama, que é o Caminho da Capacitação. São 42 carretas que
correm o Estado e são mais de seis mil formados por esse programa, que é um
sucesso, que oferece não uma porta de entrada, qualificação, mas também a porta
de saída do assistencialismo. Já são milhares de pessoas também empregadas em
razão desse programa.
Muito obrigado,
Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS -
Obrigado, deputado.
O SR. GIL DINIZ - PL -
Pela ordem, presidente.
O
SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS -
Pela ordem, deputado Gil Diniz.
O SR. GIL DINIZ - PL - Para uma breve comunicação.
O
SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS -
Tem V. Exa. o tempo regimental.
O SR. GIL DINIZ - PL -
PARA COMUNICAÇÃO - Respondendo ainda, presidente, o deputado Paulo Fiorilo.
Este deputado talvez seja o que menos tenha emendas pagas durante esse ano,
durante esse semestre. Então ele diz tanto sobre fake news... Tenho certeza,
deputado Paulo Mansur, que tem deputados do Partido dos Trabalhadores que tem
mais emendas pagas do que eu este ano. Então não é verdade o que ele diz aqui.
E, presidente,
abrindo a verdade também, deputado Paulo Fiorilo em uma das sessões da Comissão
de Relações Internacionais, havia um projeto meu que falava sobre o Dia da
Imigração Taiwanesa. O deputado Fiorilo colocou ele em pauta, presidente,
colocou ele em pauta. No dia anterior à Comissão de Relações Internacionais,
ele retirou esse projeto de pauta.
Disse que tinha
um requerimento. O deputado Maurici também... O deputado Maurici também faz
parte da bancada chinesa, iraniana, tudo o que é de... Palestina, tudo o que é
de ruim. Tudo o que apoia o terrorismo, ele adora. Rússia.
E o deputado
tirou, dizendo, alegando que era justamente por conta desse crime de formação.
Presidente, o presidente André do Prado já respondeu à questão de ordem. Esse
projeto que homenageia a população taiwanesa está pronto para, e em condições
de ser votado amanhã, inclusive, na Comissão de Relações Internacionais.
Eu peço aqui,
ao deputado Paulo Fiorilo, que faça um acréscimo à pauta e nós possamos votar
amanhã. Porque se não for votado amanhã, presidente, assim como ele tirou o dia
antes da sessão, eu vou entender que ele tem medo do cônsul chinês.
E, como o
cônsul da China continental, da China comunista, estará amanhã na Comissão de
Relações Internacionais, ele não poderá pautar pelo compromisso que ele e o
partido dele tem com o Partido Comunista Chinês.
Então eu peço
aqui ao deputado que paute. Se não, vai ficar claro aqui neste plenário o medo
que esses deputados têm do Partido Comunista Chinês e do cônsul da China
comunista no estado de São Paulo, presidente.
Muito obrigado.
O
SR. PAULO FIORILO - PT - Pela ordem, sr.
presidente.
O
SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS -
Pela ordem, deputado Paulo Fiorilo.
O
SR. PAULO FIORILO - PT - Como eu fui citado
aqui pelo deputado Gil mais de uma vez, eu me sinto aqui na obrigação de
fazer...
O
SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS -
Deputado, vamos retomar o seu tempo. Vamos retomar o seu tempo. Nós não estamos
em um fórum adequado para debate. Então vou deixar...
O
SR. PAULO FIORILO - PT - É só uma comunicação.
O
SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS -
Sim, a comunicação de V. Exa. e depois nós vamos parar as comunicações também,
se não vai virar debate. Combinado? Vossa Excelência tem o tempo regimental.
O
SR. PAULO FIORILO - PT - Dois minutos. Não, eu
não quero dar... O senhor tem que falar... O senhor falou já com o deputado
Gil.
O
SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS -
Não, eu estou falando com todos os deputados pedindo a compreensão de todos.
O
SR. PAULO FIORILO - PT - Em seguida, eu peço o
levantamento.
O
SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS -
Está bom.
O
SR. PAULO FIORILO - PT -
PARA COMUNICAÇÃO - Sr. Presidente, primeiro eu não controlo as emendas do
deputado Gil. Mas como ele é um deputado da base, que defende o Tarcísio, que é
um cara que está sempre aqui na tribuna defendendo o bolsonarismo e tal, eu
deduzi que o deputado Gil era um dos deputados mais agraciados com as emendas.
Até porque ao
olhar o interior eu sempre tenho lá um prefeito dizendo “Olha, tem uma praça
aqui do deputado Gil para homenagear tal santo. Tem uma praça para fazer não
sei o quê”. Eu estou impressionado com a quantidade. Padre Pio, só um? É padre
Pio para todo lado, assim. Uma coisa impressionante.
Eu estou
achando que o deputado Gil vai transformar o gabinete dele em uma capela, em um
santuário do padre Pio. Depois a gente precisava fazer uma vistoria, para saber
se está dentro das normas dos bombeiros, se tem tudo regularizado. Depois, Sr.
Presidente, eu vou encaminhar um pedido para o senhor.
Segunda
questão, Sr. Presidente. Bom, então, deputado Gil, eu vou retirar aqui o
argumento de que o senhor tem as suas emendas pagas, já que o senhor disse que
não tem emendas pagas, só pagou uma. Tem as de impositivo, o senhor deveria
cobrar. Inclusive, o senhor pode.
Segunda coisa.
Deputado Gil, desculpa, mas nem o senhor, nem o cônsul da China, nenhum outro
cônsul manda em mim. Então o senhor fique tranquilo que o senhor não vai me
pautar. O senhor não vai me pautar. Quem decide a pauta é o presidente.
Enquanto eu for o presidente, sou eu quem decido.
O
SR. PAULO FIORILO - PT - Sr. Presidente,
solicito, havendo o acordo de lideranças, o levantamento da sessão.
O
SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS -
Obrigado.
Sras. Deputadas e Srs. Deputados,
havendo o acordo de lideranças esta Presidência dá por levantados os trabalhos.
Convoco V. Exas. para a sessão ordinária de amanhã, à hora regimental, com a
mesma Ordem do Dia de hoje.
Está levantada a sessão.
Muito obrigado.
*
* *
- Levanta-se a
sessão às 16 horas e 43 minutos.
*
* *