Em seu segundo dia de discussão, o veto do governador Geraldo Alckmin às emendas aprovadas pelo Legislativo que destinam verbas adicionais para a área da Educação na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) integra a pauta de uma sessão extraordinária que teve início as 19h desta quinta-feira, 15/9.

Dos estudantes, docentes e funcionários das universidades públicas paulistas, que chegaram à Assembléia Legislativa nesta quarta-feira, 14/9, para acompanhar o processo, cerca de 100 permanecem na galeria do Plenário Juscelino Kubitschek desde o início da tarde de quarta-feira. Eles ficaram em vigília tanto para pressionar os deputados pela derrubada do veto, quanto em protesto pela ação da Tropa de Choque da Polícia Militar, na quarta-feira, que dispersou cerca de 800 manifestantes que estavam do lado de fora do prédio.

Na sessão de quarta-feira, a deputada Maria Lúcia Prandi (PT), em protesto contra a ação policial, manteve-se em silêncio durante o tempo de 21 minutos que lhe restavam para discutir o veto.

Nesta quinta-feira debateram o veto os deputados Edson Aparecido (PSDB) e Nivaldo Santana (PCdoB). Das 12 horas previstas pelo Regimento Interno para discussão do veto antes de ir à votação, decorreram 2 horas.

Cada deputado inscrito para discutir pode fazê-lo pelo tempo máximo de 30 minutos. O uso da palavra segue a ordem de inscrição dos parlamentares, até que o tempo regimental de 12 horas seja esgotado. Para derrubar o veto, são necessários 48 votos, maioria absoluta dos 94 deputados que compõem a Assembléia.