A Comissão de Transportes e Comunicações reuniu-se nesta terça-feira, 3/12, para apreciar os itens da pauta e ouvir o representante da concessionária de telefonia Claro, uma das campeãs de reclamação junto ao Procon pelos "péssimos serviços que a empresa de telefonia vem prestando", segundo palavras do presidente da comissão, João Caramez (PSDB). Ele teve a iniciativa de interromper a reunião e, após consultar seus colegas de comissão, recusar-se a ouvir o representante da Claro. Caramez esclareceu que os convites feitos às empresas eram para os presidentes das companhias ou, em sua falta, para alguém com poder para solucionar os problemas levantados na comissão, perfil que o representante enviado pela empresa não possuía, o que o deputado classificou como falta de respeito à comissão, "e consequentemente com o povo de São Paulo".

Caramez disse também que pretende tomar atitude mais incisiva no sentido de garantir um serviço de telefonia à altura dos valores que são pagos, mesmo que para isso seja necessário recorrer ao Ministério Público.

Outro assunto levantado na comissão foi a votação do PL 885/2009. Apesar de não constar da pauta, o PL sobre a punição às empresas que forem receptadoras de carga roubada é preocupação constante da comissão, que vem pensando em maneiras de incluir o projeto na Ordem do Dia, ainda que se preciso for obstruir a pauta, conforme sugeriu Orlando Morando (PSDB).

Também foram aprovados os pareceres dos relatores: ao PL 521/2013, de denominação; e à Moção 94/2013, visando elevar para 40 pontos a contagem de suspensão dos motoristas de caminhão.

Participaram da reunião, além dos citados, os deputados Chico Sardelli e Marcos Neves, ambos do PV, Rogério Nogueira e Aldo Demarchi, ambos do DEM, Gerson Bittencourt, Zico Prado e Alencar Santana, todos do PT, Carlão Pignatari (PSDB) e Roberto Morais (PPS).