Ao abrir a sessão, que ocorreu no plenário Juscelino Kubitscheck, na manhã desta quinta-feira, 28/5, o coordenador da Frente Parlamentar em Defesa da Vida e da Família, deputado Adilson Rossi (PSB), destacou a necessidade da criação da frente em um momento que calar seria se omitir e mais que isso "seria um pecado". Ele destacou as várias ameaças que a família atual sofre, como a desagregação pelas drogas, pela desigualdade social, pela gravidez na adolescência e pelo crescente número de abortos realizados por vontade própria. A banalização da vida também foi tema de sua intervenção ao relatar os diversos casos de violência que terminam em mortes. O casamento de pessoas de mesmo sexo mereceu a pontuação de que, embora deva ser respeitada a opção pessoal, este relacionamento não gera vida. O parlamentar agradeceu o apoio dos membros da Frente e a presença de vereadores e líderes religiosos a sessão de lançamento da Frente e convidou o padre Paulo Ricardo de Azevedo Jr. a discorrer sobre as características da ideologia que está presente na defesa da inclusão da expressão "gênero" nos currículos escolares. O vigário da paróquia Cristo Rei da Arquidiocese de Cuiabá afirmou que a derrubada do conceito de família como cerne da sociedade não é uma coisa aleatória, mas oriunda de uma engenharia social que tem como pressuposto teórico o marxismo. Para ele, os teóricos a favor do fim da família advogam que ela é repressora e a base do cerceamento da liberdade do indivíduo. Para o padre Paulo Ricardo a inclusão dos pressupostos da "ideologia de gênero" nos currículos escolares faz parte desta visão de mundo de fundo marxista. Os deputados Reinaldo Alguz (PV), Carlos Cézar (PSB), Gilmaci Santos (PRB), Márcio Camargo (PSC), Celso Nascimento (PSC), Paulo Correa Jr. (PEN), Delegado Olim (PP), Rita Passos (PSD) e Chico Sardelli (PV) também destacaram a importância da frente e a necessidade de lutar pela preservação da vida e da família.