Centenas de pessoas, participantes de diversas entidades de defesa da moradia popular e da reforma agrária, tanto da Região Metropolitana de São paulo e do interior, compareceram à Assembleia Legislativa nesta quinta-feira, 18/6, para participar de ato que lançou a Frente Parlamentar pela Habitação e Reforma Urbana, Estavam presentes também parlamentares e militantes da luta pela moradia. Segundo sua coordenadora, deputada Márcia Lia (PT), o objetivo da frente é unificar a luta pela moradia nas cidades e a luta pela terra no campo, pois essas conquistas dão dignidade ao cidadão. Ela disse do compromisso de enfrentar desafios e buscar formas de luta da frente, num momento em que crescem as reintegrações de posse, geralmente violentas. A deputada ainda preocupou-se com um pedido de CPI na Alesp, que "pretende criminalizar os movimentos sociais de luta, tanto por moradia como por terra". Vice-coordenador da frente, Teonilio Barba (PT) falou do déficit habitacional no Estado, do programa federal Minha Casa, Minha Vida e reclamou mais investimentos do governo estadual. Os deputados Luiz Fernando e Luiz Turco (ambos do PT) saudaram os presentes e a iniciativa. Entre outros, usaram da palavra Gilmar Mauro, do Movimento dos Sem Terra, o arquiteto Kazuo Nakano, participante de movimentos por moradia há 40 anos, e o ex-deputado e advogado da luta por moradia Henrique Pacheco. Também apoiaram o lançamento da frente os deputados Enio Tatto, João Paulo Rillo, Alencar Santana e Ana do Carmo, todos do PT. A frente ainda tem o apoio do deputado Márcio Camargo (PSC). Na abertura do ato, foi exibido vídeo mostrando a história de sucesso na luta pela moradia, com mutirões urbanos, reforma agrária e a agricultura familiar no campo. Devido à grande afluência de público, o ato foi realizado em frente à entrada do prédio da Alesp.