O corpo do ex-deputado Carlos Alberto Eugênio Apolinário, de 66 anos, foi velado hoje (15/2) na Assembleia Legislativa de São Paulo. Apolinário morreu em consequência de um câncer.

Formado em Direito, Apolinário ingressou na vida pública em 1982, quando se elegeu deputado estadual. Ocupou o cargo por três mandatos consecutivos e apresentou 71 projetos de leis durante sua passagem pela Alesp.

Como presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, entre 1991/1993, recepcionou a visita de Nelson Mandela ao Palácio Nove de Julho. Carlos Apolinário também governou o Estado durante dez dias, em 1992, na gestão do governador Luiz Antônio Fleury Filho.

O ex-deputado propôs o Projeto de Lei 138/1985, que dispõe sobre a proibição da venda de bebidas alcoólicas nos estabelecimentos comercias às margens das rodovias estaduais.

É dele, também, o Projeto de Lei 164/1993, que regulamenta a instalação de cintos de segurança nos ônibus intermunicipais, de turismo ou fretamento.

Atento à causa ambiental apresentou o Projeto de Lei 315/1988, que regula a proibição de implantar ou ampliar instalações destinadas à fabricação de produtos danosos à camada de ozônio em todo o Estado.

No mesmo ano, o então deputado trouxe ao parlamento paulista o Projeto de Lei 293/1988, que rege o comércio e a utilização de sprays que contenham clorofluorcarbono, substância danosa à camada de gás que existe em volta da terra e protege animais, plantas e seres humanos dos raios ultravioletas emitidos pelo sol.

Carlos Apolinário chegou a ser eleito deputado federal, ocasião em que foi relator da atual Lei Eleitoral e, mais recentemente, ocupou o cargo de vereador da capital paulista, entre 2000/2012.

Casado com Gedalva Lucena Silva Apolinário, deixa dois filhos: Cláudio Apolinário e Carlos Apolinário Júnior.