No início de 2020, o Instituto de Câncer Dr. Arnaldo completará cem anos. Iniciando as comemorações, foi realizada na manhã desta quinta-feira (21/11), na Alesp, um ato solene em homenagem à entidade. O Instituto é o mais antigo hospital destinado ao tratamento de câncer no Brasil. Referência no tratamento da doença, no primeiro semestre deste ano o Instituto Dr. Arnaldo realizou duas mil cirurgias, mais de 14 mil aplicações de quimioterapia e recebeu 14 mil pacientes novos. O hospital foi idealizado por Dr. Arnaldo Augusto Vieira de Carvalho, em 1920. O autor da iniciativa da homenagem foi o deputado Paulo Fiorilo (PT), que justificou ter o ato solene também o objetivo de chamar a atenção dos demais deputados para apoiarem o Instituto do Câncer. "É uma homenagem merecida a um instituto que tem prestado serviços para muita gente que precisa, que está sofrendo", destacou o deputado. O presidente do Instituto de Câncer, Antonio Martins da Silva Neto, ressaltou que 100% do atendimento do Instituto é dedicado a pacientes do SUS. "A importância do instituto é dada pelo tempo de existência e pelos serviços que presta à comunidade". Ao final da solenidade, o presidente da instituição fez uma homenagem ao deputado Paulo Fiorilo, com a entrega de placa comemorativa. O chefe do Serviço de Oncoginecologia e Mastologia do Instituto Dr. Arnaldo, Carlos Elias Fristachi, falou que a característica do hospital é o tratamento humanizado. "Quatro anos atrás ganhamos um prêmio de humanização". O hospital desenvolve ações que visam o bem-estar e melhora da autoestima dos pacientes, como o dia da beleza, aberto a todos os pacientes. Ainda segundo Fristachi, a instituição está de pé graças ao esforço de todos os funcionários. "Desde a administração, até o funcionário mais simples, todos são focados em uma coisa: o atendimento ao paciente portador de câncer". O deputado Adalberto Freitas (PSL), presente no evento, afirmou: "O Instituto de Câncer tem todo o apoio do meu mandato". Além dos citados, compuseram a mesa dos trabalhos Pascoal Marracini, diretor geral do Instituto do Câncer; Rodrigo Macedo, diretor clínico e Luciana Giusti, diretora técnica.