Audiência sobre violações aos direitos humanos na USP terá continuidade nesta terça-feira
24/11/2014 16:58 | Monica Ferrero
Na terça-feira, 25/11, a Comissão da Defesa dos Direitos da Pessoa Humana, da Cidadania, da Participação e das Questões Sociais (CDH), presidida pelo deputado Adriano Diogo (PT), realizará nova audiência pública sobre os casos de violação de direitos humanos nos cursos de medicina da Universidade de São Paulo nos campi de São Paulo e de Ribeirão Preto. A reunião será às 14 horas, no auditório Franco Montoro da Assembleia Legislativa de São Paulo. 
 
Foram convidados para participar da audiência o reitor da USP, os diretores das faculdades de medicina de São Paulo e Ribeirão Preto, bem como os responsáveis pela realização da festa Show Medicina e da Bateria da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (Batesão). Ex-presidentes e atuais presidentes da Associação Atlética de ambas as faculdades e do Centro Acadêmico Oswaldo Cruz (SP) também são esperados.  
 
Tanto o diretor, professor-doutor José Otávio Corte Auler Jr., quanto o presidente da Comissão de Graduação, professor-doutor Edmund Chada Baracat, enviaram ofícios à CDH declinando o convite, e afirmando que a Congregação se reunirá extraordinariamente no próximo dia 26/11 "para definir medidas no sentido de coibir abusos, difundindo ainda mais a cultura dos direitos humanos na FMUSP". Informam ainda que foi criado um Centro de Defesa dos Direitos, e que as denúncias estão sendo apuradas "para identificar e punir os responsáveis".  
 
O caso 
 
Em audiência pública ocorrida no último dia 11/11, foram denunciadas por estudantes da Faculdade de Medicina da USP de São Paulo uma série de atos de violência sexual e contra calouros durante o trote, abuso moral, coação, discriminação de gênero e orientação sexual, intolerância étnica e religiosa, consumo excessivo de drogas ilícitas e controladas. Na ocasião foram também relatados casos similares de violência sexual na Escola Superior de Agricultura Luis de Queiroz (Esalq).  
 
Oito casos de abusos sexuais já estão sendo investigados pelo Ministério Público de São Paulo. A promotora a promotora de Direitos Humanos " Área de Inclusão Social, Paula de Figueiredo Silva, responsável pela apuração, já abriu investigação sobre as denúncias, que não encontraram acolhida dentro da faculdade. Até o momento, a faculdade apenas proibiu a realização de festas e o consumo de álcool dentro da instituição.
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