Policiais, sociedade civil e outras personalidades que se destacaram na segurança pública receberam medalhas e condecorações na última quarta-feira (20/6), no Auditório Paulo Kobayashi, em função aos serviços prestados à população. "Cada homenageado aqui representa uma história ou um conjunto delas em ocorrências na polícia, diretamente ou indiretamente", disse o solicitante do evento, deputado Coronel Telhada (PP). A jornalista Roberta Barone é autora do livro Linha de Tiro, que reúne histórias de coragem, superação, altruísmo e dedicação na polícia. "Pesquisei muito em institutos e coletei um grande número de dados que a própria Secretaria de Segurança Pública não tinha. São histórias de homens que saem todos os dias em prol da proteção da sociedade", declarou. Barone disse que a mensagem que deseja passar com o livro é um grito de alerta. "Precisamos conhecer a nossa polícia: ela não é truculenta, mas sim a bandidagem. Sempre digo que temos uma polícia de primeira linha, esforçada, empenhada, determinada", disse. Foram sete meses de pesquisas e muitas entrevistas e, ao longo da produção, cinco policiais que lhe concederam depoimentos faleceram. "Isso me trouxe as sensações que um policial vive, desde o dia a dia até o sofrimento das suas famílias", contou Barone. Linha de Tiro tem um capítulo dedicado ao Coronel Telhada. Toda a renda do livro será revertida à Associação dos Policiais Militares Portadores de Deficiência do Estado de São Paulo (APMDFESP). Milton de Andrade Júnior também teve seu trabalho reconhecido como guarda civil de Sorocaba, e disse que essa condecoração deve-se a uma ação coletiva. "Fico lisonjeado e muito satisfeito por esse reconhecimento que nos motiva a continuar ainda mais", declarou. A Associação Brasileira das Forças Internacionais da Paz também foi homenageada na solenidade. "Fico muito honrado em cultuar a paz e homenagear pessoas da sociedade civil, valorizando esses verdadeiros guerreiros do dia a dia", disse o presidente da associação, Walter Mello de Vargas. Vânia Rodrigues de Oliveira é funcionada da Casa e também foi destacada na homenagem. "Trabalho na Alesp há seis anos, e aos fins de semana faço parte da Operação Delegada na rua 25 de março. A rotina de policial é exaustiva, mas a executo com todo amor e prazer", declarou.