Nestas próximas semanas, vamos conhecer um pouco mais sobre as expectativas dos principais personagens do legislativo estadual paulista para os próximos quatro anos: os deputados. Depois de seis meses de mandato, o que será que eles esperam? Em quem eles se inspiram? Quais as prioridades de cada gabinete? A entrevista desta edição é com o deputado Bruno Ganem. Os últimos meses O meu mandato tem dialogado com todos os deputados e tem buscado até fazer um contato ativo com cada gabinete. Se todos os deputados fossem iguais a democracia estaria com algum problema. Cada um tem a sua diferença e não há empecilho para um bom relacionamento com as diferenças que vou encontrar, isso é natural. O que nos faz iguais é a vontade de fazer o melhor para aqueles que a gente representa. Nós estamos bastante motivados com a capacidade de realização na Casa, principalmente no meu caso, que tenho uma bandeira específica, e vejo que dentro da linha temática você acaba conseguindo aprofundar bastante os debates. Sou grato pelos deputados que estão sendo muito colaborativos. Nós já apresentamos cinco projetos e acredito que temos conseguido trazer a missão que recebemos das ruas para cá, especificamente com as questões de meio ambiente e de proteção animal. Além disso, como morador e cidadão de Indaiatuba, temos trabalhado bastante para fazer frente aos desafios que o município possui. Projetos, legado e futuro Estamos em uma grande luta para aprovar o projeto que proíbe fogos de estampido (rojões). Eles causam problemas gravíssimos, não só para os animais, mas também para os idosos, as pessoas doentes. Temos relatos gravíssimos de autistas que não sabem o que está acontecendo devido ao barulho. Há, também, casos de acidentes de trânsito, porque os animais ficam desesperados e saem em disparada. Já houve diversos registros de óbito de motociclistas atropelados. É muito grave. Inspiração e referências Meu falecido pai - Raul Ganem Junior - sempre será uma grande fonte de inspiração, nunca vou esquecer de todas as conversas que tive com ele. Ele não foi da área política, mas foi meu grande mestre, uma pessoa muito especial e que sempre acreditou em mim.