A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo promoveu, na última sexta-feira (17), uma sessão solene em homenagem aos 40 anos de atuação da Ordem DeMolay no território paulista. O evento foi do solicitado pelo deputado estadual Tenente Coimbra (PL), que, atualmente, faz parte da ordem como "sênior demolay". A ordem é um grupo formado jovens, com o patrocínio e o apoio da maçonaria. Nas atividades desenvolvidas, os participantes aprendem sobre patriotismo, convívio em sociedade, entre outros valores. Em São Paulo, há uma data específica para homenagear a organização: a Lei Estadual nº 12.905, de abril de 2008, tem autoria do ex-deputado Bruno Covas e instituiu o dia 18 de março como o Dia Nacional do DeMolay. Desde então, a organização foi homenageada todos os anos pelo Parlamento Paulista. "O DeMolay foi muito marcante na minha vida. Acredito que se não fosse pelo DeMolay não estaria na posição em que estou hoje", ressaltou Coimbra, que liderou a homenagem pela terceira vez. "Lá [na ordem], sob apoio da minha base familiar, aprendi sobretudo a cultuar o patriotismo. A organização sem dúvida foi preponderante à minha carreira militar, sem a qual não estaria aqui", completou Tenente Coimbra. Ao longo da sessão, foram exibidos vídeos com mensagens de Toshio Furukawa, Grande Mestre de Honra do Supremo Conselho da Ordem DeMolay do Brasil. Além disso, quatro homenageados receberam medalhas como reconhecimento dos serviços prestados sob a ordem. Os homenageados foram Maxwell Teófilo Ferreira, João Victor Gonzalez Pawlowicz, João Gabriel Ulbano Gevezier e Eduardo Oliveira. O que é o DeMolay? A Ordem DeMolay é um grupo de jovens patrocinado e apoiado pela maçonaria desde 1919, tendo sido criado nos Estados Unidos pelo maçom da cidade de Kansas City, Frank Sherman Land. Ela é uma instituição social com fins filosóficos e filantrópicos, não lucrativos, para jovens do sexo masculino entre 12 e 21 anos, que propõe auxiliar na formação social e cívica dos cidadãos. O dia 18 de março é a data de falecimento de Jacques DeMolay, que dá nome à instituição e foi o último grão-mestre da Ordem dos Cavaleiros Templários. Ele foi queimado vivo no pelourinho de uma pequena ilha do Rio Sena, defendendo seus princípios e valores.