Secretaria Geral de Administração
Departamento de Comunicação
Divisão de Biblioteca e Acervo Histórico
Autor/Criador
Ano
2007
Título
Por que carreiras políticas na esquerda e na direita não são iguais? Recrutamento legislativo em Brasil, Chile e Uruguai
Fonte
Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, v. 22, n. 64, p. 93-113, jun. 2007
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Palavras-Chave
Resumo
Este artigo pretende oferecer uma explanação para diferentes padrões de recrutamento legislativo, associando modelos de carreiras políticas, baseados em recursos personalizados ou partidários, às diferentes estratégias partidárias de seleção dos candidatos, de acordo com [1] posição ideológica, [2] tempo da existência de cada organização; e, [3] mobilização de recursos sociais individuais ou coletivos das organizações e de associações sociais.Nesta perspectiva, partidos de esquerda apresentariam composição social mais pluralista, bem como vínculos partidários mais duráveis e prévios ao ingresso na carreira política. Em contraste, estruturas tradicionais recrutam seus candidatos baseados em capital eleitoral pessoal e carreiras construídas previamente e fora das organizações partidárias. Finalmente, a idade dos diferentes partidos representa uma variável relevante para a definição de padrões das carreiras políticas: partidos dotados de longevidade temporal seriam mais capazes impor trajetórias endógenas a seus candidatos.
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