Filme sobre o Pontal aborda devastação social e ambiental da região


05/07/2005 19:03

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Diretor do filme Pontal do Paranapanema, Chico Guariba<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/filmeChico-david.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Exibição do filme Pontal do Paranapanema no Auditório Franco Motoro<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/filmepontal-david.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Mostrar o deserto social e ambiental em que podem se transformar as áreas verdes brasileiras é um dos objetivos do diretor do filme Pontal do Paranapanema, Chico Guariba. Ele pretende alertar para o que ocorre, e provavelmente continuará a ocorrer no país, caso não haja investimentos em ações que visem educação, capacitação, tecnologia e fiscalização.

Após dois anos e meio de trabalho, Guariba consegue editar o filme que tem patrocínio da Petrobras, numa produção da ONG Ecofalante em parceria com a Superfilmes. Pontal do Paranapanema foi exibido nesta terça-feira, 5/7, no Auditório Franco Montoro, por iniciativa do deputado José Zico Prado (PT). Após a projeção houve um debate com o diretor e a participação do público.

O cineasta já desenvolvia trabalho socioambiental e se propôs fazer um documentário sobre o parque estadual do Morro do Diabo. Ao longo das pesquisas sobre o local, Guariba acabou descobrindo um outro enredo para seu filme: o histórico das terras devolutas do Pontal. Acabou mudando o enfoque, por descobrir que tinha em mãos um tema altamente polêmico e de muita relevância social. Sua empreitada também teve o apoio de empresas estaduais, por intermédio do Instituto de Terras do Estado de São Paulo (Itesp).

Para Guariba, o caráter inovador de seu filme está na pluralidade dos depoimentos apresentados. O média-metragem dá espaço para a palavra de fazendeiros, integrantes do MST, ex-posseiros, ambientalistas, historiadores, pesquisadores e geógrafos. Todos moram ou atuam na região.

O lançamento oficial acontece no próximo dia 16/7, mas o filme já foi exibido em pré-estréia para cerca de 3.500 pessoas que vivem no Pontal do Paranapanema.

alesp