Ex-fabricante de suco de laranja fala sobre cartel
Movido pelo sentimento de indignação e inconformismo, Dino Tofini, ex-fabricante de suco de laranja, denunciou ao jornal Folha de S. Paulo, de 15/3/2010, a existência de cartel entre as empresas de suco de laranja do Estado. Com base na sua entrevista "Ex-fabricante de suco de laranja revela ação de cartel", a Comissão de Agricultura e Pecuária da Assembleia decidiu convidar o ex-empresário para falar sobre o esquema na reunião desta quarta-feira, 28/4, ocorrida em caráter informal.
Ressaltando que o cartel é um grande empecilho ao citricultor paulista, Tofini, declarou que foi coagido a participar do esquema para não ficar isolado. Atualmente, o ex-dono da CTM Citrus é plantador de cana-de-açúcar e move uma ação contra a Cargill, empresa que comprou a CTM para, de acordo com o depoente, fechá-la em seguida.
Vítima de um AVC em 1995, o ex-empresário declarou que participavam do esquema, por ordem de importância, a Cutrale, a Citrosuco (do grupo Fischer), a Citrovita (do grupo Votorantim), a Louis Dreyfus e a CTM (sua antiga empresa, vendida à Cargill). A operação, que há duas décadas gera prejuízo de bilhões de dólares ao Estado, ao país e aos pequenos produtores de laranja, está sendo investigada pela Secretaria de Direito Econômico (SDE) desde 2006, quando a Polícia Federal criou a Operação Fanta.
Para esclarecer as denúncias de Dino Tofini e Flávio Viegas, presidente da Associação Brasileira dos Citricultores (Associtrus), os deputados José Bittencourt (PDT), presidente da comissão, Beth Sahão e José Zico Prado, ambos do PT, Davi Zaia (PPS), coordenador da Frente Parlamentar em Defesa da Citricultura, e Luis Carlos Gondim (PPS), autor de pedido de instalação de CPI sobre o tema, pretendem convidar representantes do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para saber o que foi apurado até o momento.
A assessoria jurídica de Dino Tofini entregará à comissão um relatório sobre o esquema, que será anexado ao pedido de instalação da CPI, ainda sem data para a instalação. Após análise dos documentos, os parlamentares definirão o método de trabalho a ser adotado pela Comissão de Agricultura e pela Frente parlamentar.
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