O deputado Bruno Covas (PSDB) participou nesta terça-feira, 9/9, do seminário que marcou o Dia Latino-Americano da Epilepsia. Pelo segundo ano consecutivo, o evento, organizado pela Associação Brasileira de Epilepsia (ABE), ocupou o auditório Franco Montoro da Assembléia. Bruno Covas recebeu das mãos da presidente da ABE, Laura Guilhoto, o livro Epilepsia: Infância Adolescência. Em 2007, o parlamentar também participou do encontro. O deputado lembrou que, mais do que remédios ou recursos para o tratamento, o portador de epilepsia (distúrbio que atinge 3 milhões de pessoas no Brasil) deseja se livrar do preconceito. "Durante o convívio com membros da ABE, pude entender que a maior cicatriz não decorre do distúrbio em si, dos sintomas, do tratamento prolongado ou dos medicamentos. A maior cicatriz vem da ignorância", disse Bruno. A artesã Sueli Mesquita, segunda-secretária da ABE, confirma a preocupação do deputado. "O portador de epilepsia sofre, principalmente, com a falta de um trabalho. E a ausência de ofertas de emprego é reflexo do preconceito e da discriminação. Com isso ele se abate, desenvolve problemas psicológicos, e a situação só piora". Segundo Sueli, alguns progressos já foram alcançados, entre eles a indicação do deputado Bruno Covas para melhorar a distribuição dos medicamentos em postos de saúde, principalmente os de alto custo. Ao final do seminário, Bruno Covas falou sobre o projeto de lei que vai propor, incluindo no Calendário Oficial do Estado a Semana de Conscientização sobre a Epilepsia, sempre na segunda semana de setembro. brunocovas@al.sp.gov.br