O procurador geral de Justiça do Estado de São Paulo, Fernando Grella Vieira, informou, em ofício de 20/7, encaminhado ao Grupo de Atuação Especial de Representação ao Crime Organizado (Gaeco)/Nnúcleo São Paulo, subnúcleo da capital, a representação impetrada pelo deputado Luiz Claudio Marcolino (PT) contra a Sabesp. Como vice-líder da bancada petista, o deputado protocolou a representação 92979/11, em 13/7, contra a estatal paulista, a partir de reportagem do Jornal da Tarde, de 11/7, que denunciou possíveis indícios de irregularidades e improbidade na empresa. De acordo com a reportagem, R$ 58 milhões foram usados em contratos da estatal com três consórcios controlados pela Hydrax Saneamento de Tubulações Ltda., Camp Saneamento de Tubulações Ltda. (ex-Camp Jato Limpeza Técnica Ltda.) e seu dono e representante, Gregório Wanderley Cerveira. O jornal revela ainda que, segundo diálogos gravados e que constaram do relatório do Ministério Público Estadual, Gregório Wanderley Cerveira, um dos presos por ocasião da operação desencadeada em Campinas, e João Thomaz Pereira, então diretor de uma de suas empresas, "mostram-se preocupados com a possibilidade de notícias sobre o envolvimento nas denúncias de irregularidades em Campinas contaminarem contratos com a Sabesp". Também assinou o documento o líder da Minoria na Assembléia, João Paulo Rillo. (mlf) lcmarcolino@al.sp.gov.br