Parque Tecnológico de Ribeirão Preto tem licitação lançada

Parceria entre USP e Secretaria de Desenvolvimento tem foco em biotecnologia e saúde
15/02/2012 19:31

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Cerimônia no Palácio dos Bandeirantes<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/02-2012/PqTecnoRibeiraoPreto15fev12mmy.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Marco Antonio Zago, pró-reitor de Pesquisa da USP<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/02-2012/MarcoARagoProReitorPesqUSP.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Governador Geraldo Alckmin e parlamentares no evento <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/02-2012/PqTecnoRibeiraoPreto15fev12mmy2.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Em cerimônia no Palácio dos Bandeirantes, no dia 15/2, foi lançado o edital de licitação para as obras do Parque Tecnológico de Ribeirão Preto. Estavam presentes, além do governador Geraldo Alckmin, o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Paulo Alexandre Barbosa, e o reitor da Universidade de São Paulo (USP), João Grandino Rodas.

Representando o presidente da Assembleia Legislativa, Barros Munhoz, compareceu ao evento o deputado Welson Gasparini (PSDB). Também marcaram presença os deputados Rafael Silva (PDT) e Baleia Rossi (PMDB), a prefeita de Ribeirão Preto, Dárcy Vera, o deputado federal Duarte Nogueira (PSDB/SP), a vice-prefeita de São Paulo, Alda Marco Antonio, e a secretária estadual de Agricultura, Monika Bergamaschi, entre outras autoridades.

A previsão de recursos a serem investidos na construção do parque é de R$ 11,2 milhões, oriundos principalmente da Secretaria de Desenvolvimento e da USP. A prefeitura da cidade será responsável pela infraestrutura de acesso, água, esgoto e demais serviços públicos. O pró-reitor de Pesquisa da USP, Marco Antonio Zago, fez apresentação de slides no evento sobre o projeto do parque.



O parque



O Parque Tecnológico de Ribeirão Preto é fruto de iniciativa conjunta por meio de convênio entre a USP, a Prefeitura de Ribeirão Preto e a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo. O parque ficará dentro do campus da USP em Ribeirão Preto, em terreno de 300 mil m².

O parque é focado nos setores de equipamentos médico-hospitalares, biotecnologia, fármacos, cosméticos, bioenergia e tecnologia da informação e comunicação. Seus objetivos são estimular o surgimento de start-ups e fortalecer a indústria local de equipamentos médicos, hospitalares e odontológicos, atração de empresas na área de biotecnologia, fortalecimento das indústrias locais e da pesquisa em universidades e institutos da região.

Estão previstas a construção de dois blocos de edifícios. Eles abrigarão o Centro de Desenvolvimento e Inovação Aplicada em Equipamentos Médico-Hospitalares e Odontológicos (Cedina) e a Incubadora de Empresas de Base Tecnológica (Supera). O Cedina e o Supera, junto com uma área a ser cedida a título oneroso a empresas residentes para sua instalação, são considerados espaços prioritários no parque. Lá também serão instalados núcleo administrativo, centro empresarial e laboratórios da USP e de outras universidades da região.



SPTec



O Parque Tecnológico de Ribeirão Preto faz parte do Sistema Paulista de Parques Tecnológicos (SPTec), criado pelo governo do Estado em 2003. Os parques tecnológicos são empreendimentos para a promoção de ciência, tecnologia e inovação. São espaços que oferecem oportunidade para as empresas do Estado transformarem pesquisa em produto, aproximando os centros de conhecimento, como universidades, centros de pesquisas e escolas, do setor produtivo, ou seja, das empresas em geral.

Atualmente existem 30 iniciativas para implantação desses empreendimentos, sendo que o PqTec de São José dos Campos foi o primeiro a receber o status definitivo no sistema, enquanto outras 18 iniciativas estão com credenciamento provisório: Araçatuba, Barretos, Botucatu, Campinas (com três iniciativas: Polo de Pesquisa e Inovação da Unicamp, CPqD e CTI-TEC), Ilha Solteira, Mackenzie-Tamboré, Piracicaba, Ribeirão Preto, Santo André, Santos, São Carlos (com duas iniciativas: ParqTec e EcoTecnológico), São José do Rio Preto, São Paulo (com duas iniciativas: Jaguaré e Zona Leste) e Sorocaba.



Da Redação: fotos - Márcia Yamamoto

alesp