Frente parlamentar avalia ações na região da Cracolândia

Comitiva de deputados foi à sede da Secretaria de Justiça
22/03/2012 19:56

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As ações na região da Cracolândia foram avaliadas pela Frente parlamentar<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2012/FPCrack22mar12Marco4.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Comitiva de deputados foi à sede da Secretaria de Justiça<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2012/FPCrack22mar12Marco.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Seis deputados da Frente Parlamentar de Enfrentamento ao Crack reuniram-se nesta quinta-feira, 22/3, com a secretária estadual de Justiça e Defesa da Cidadania, Eloísa de Sousa Arruda<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2012/FPCrack22mar12Marco3.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Seis deputados da Frente Parlamentar de Enfrentamento ao Crack reuniram-se nesta quinta-feira, 22/3, com a secretária estadual de Justiça e Defesa da Cidadania, Eloísa de Sousa Arruda, para avaliar as ações realizadas no combate à droga na região central da capital. Donisete Braga (PT), coordenador da frente, ressaltou o caráter suprapartidário dessa atuação parlamentar e disse que o objetivo é debater com o governo as futuras ações e a integração dos órgãos envolvidos nesse combate. Ele também reivindica destinação de mais verba para esse enfrentamento.

Esse diálogo com as "várias instâncias do poder" também foi enaltecido pelo deputado Carlos Alberto Bezerra (PSDB). Ele elogiou a ação perpetrada pela Secretaria de Justiça na região da Cracolândia, reforçando a necessidade de se prender o traficante e oferecer tratamento adequado aos dependentes químicos. Bezerra também defendeu o fortalecimento das comunidades terapêuticas que oferecem, há anos, opção de tratamento aos dependentes.

Ed Thomas (PSB), cuja base eleitoral se situa na divisa com os Estados do Mato Grosso do Sul e Paraná, disse que nos canaviais e assentamentos daquela região já se percebe a disseminação desse vício. Esse parlamentar também alertou que a região é provável rota de tráfico, e que alguns hospitais psiquiátricos têm sido utilizados como locais de internação dos dependentes. "Não é o local adequado. Os funcionários desses hospitais não estão preparados para lidar com essa situação especial", comentou.

A secretária relatou que, nas conversas com prefeitos do interior paulista, o maior problema apontado pelos executivos municipais é exatamente a expansão do número de dependentes do crack. Eloísa avaliou a ação governamental na região da Cracolândia como extremamente positiva. "Com a intervenção policial, profissionais de áreas assistenciais passaram a ter liberdade para agir. Nesse período de três meses, mais de trezentos usuários pediram ajuda na busca de internação", relatou. Ela disse que nesta ação foram efetuadas 338 prisões de traficantes e 84 capturas de condenados foragidos. Ainda há, segundo Eloísa, por volta de 70 usuários remanescentes na região.

Outros parlamentares presentes ao encontro também se posicionaram. Jooji Hato (PMDB) entende que a repressão aos traficantes deve ser maior, seja com ações nas fronteiras ou mesmo através de informações obtidas junto às comunidades. Já Orlando Bolçone (PSB) e Ulysses Tassinari (PV) observaram que o tema é multidisciplinar, devendo haver grande interação entre as secretarias de Justiça, Segurança Pública, Saúde e Educação.

Ao final, Eloísa agradeceu o apoio dos parlamentares e informou que há tratativas para se investir mais na prevenção, bem como treinamentos mais específicos para assistentes sociais, psicólogos que atuam nos fóruns e professores da rede de ensino público.

alesp