Regiões de São José dos Campos e de Taubaté

Audiências Públicas em São José dos Campos e de Taubaté
26/09/2005 18:33

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Região de São José dos Campos<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/saojosedoscampos.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Região de Taubaté<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/taubate.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

São José dos Campos

São José dos Campos nasceu, inicialmente, ocupando o território correspondente a uma fazenda de pecuária, criada oficialmente a partir da concessão de sesmarias, por volta de 1590, a pedido de padres jesuítas. Essa fazenda localizava-se às margens do rio Comprido, hoje divisa natural entre São José e Jacareí.

Entretanto, o processo de industrialização do município somente toma impulso a partir da instalação do Centro Técnico de Aeronáutica (CTA), em 1950, e também com a inauguração da rodovia Presidente Dutra, possibilitando assim uma ligação mais rápida entre Rio de Janeiro e São Paulo e cortando a parte urbana de São José dos Campos. A conjunção desses fatores permitiu que o município caminhasse para o potencial científico-tecnológico em que se encontra, sendo considerado o maior pólo de pesquisa e produção de ciência e tecnologia do país.

Desde aviões, que são exportados para os cinco continentes, até satélites que ajudam a monitorar os vastos recursos naturais do Brasil, São José dos Campos é sede de um moderno complexo industrial com mais de setecentas empresas, dos setores automobilístico ao farmacêutico e eletro-eletrônico, além de um novo pólo em implantação, o de telecomunicações.

Como sede da região de governo, São José aglutina os municípios de Caçapava, Igaratá, Jacareí, Jambeiro, Monteiro Lobato, Paraibuna e Santa Branca. O território da região corresponde a 3.844 km², que abriga uma população de 930.915 habitantes, predominantemente urbana. A taxa de crescimento da população é de 1,81% ao ano, maior que a média estadual, de 1,72% ao ano. Já a taxa de mortalidade geral é de 5,24 por mil habitantes, inferior à média de 6,18 do Estado.

Tendo em vista os indicadores econômicos e sociais do Índice Paulista de Responsabilidade Social (IPRS), São José e Jambeiro pertencem ao grupo 1, que destaca os municípios com nível elevado de riqueza e bons indicadores sociais. Caçapava e Jacareí pertencem ao grupo 2: embora tenham níveis de riqueza elevados, não exibem bons indicadores sociais. No grupo 3, está Monteiro Lobato, com nível de riqueza baixo, mas com bons indicadores de longevidade e escolaridade. Apesar de localizados no Vale do Paraíba, uma das regiões mais ricas da América Latina, três municípios dessa região de governo foram enquadradas no grupo 4, em que figuram cidades com baixos níveis de riqueza e nível intermediário de longevidade e escolaridade. São eles Igaratá, Paraibuna e Santa Branca.

A despesa per capita com saúde (dados de 2003) é de R$ 292,13, muito superior à média do Estado que é de R$ 171,41. Os atendimentos são feitos em 80 unidades de atenção básica de saúde, contando com 1.171 leitos do SUS dentre os 76.354 oferecidos pelo Estado.[

Na área de Educação, a região gastou em torno de R$ 236,26 milhões em 2000. No mesmo período, a região contava com 129.786 mil alunos matriculados na rede pública de ensino fundamental e 45.351 no ensino médio. A evasão no ensino fundamental foi de 2,29%, bem inferior à do médio, que chegou a 10,77%, enquanto a taxa de analfabetismo da população de 15 anos ou mais foi de 6,16%, pouco menor do que a média do Estado, 6,64%.

Em 2002, o valor adicionado da indústria foi o que mais contribuiu com a riqueza da região, gerando R$ 11,97 bilhões, enquanto o setor de serviços gerou R$ 4,54 bilhões e a agropecuária apenas R$ 76,59 milhões. O PIB foi de R$ 18,30 bilhões, o que representou 4,18% do PIB do Estado.



Taubaté

Fundada no início do século XVII, desde a época colonial Taubaté começou a se expandir por ser passagem obrigatória entre São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro e ponto de partida das expedições colonizadoras " as entradas e bandeiras -, tendo sido ali instalada a "Casa de Fundição de Ouro". Foi também centro de área rural, abastecedora das zonas de mineração e das tropas que pelo vale do Paraíba transitavam. Sua projeção sócio-econômica aumentou na segunda metade do século XIX, em pleno ciclo cafeeiro, trazendo benefícios e riquezas para a terra, até culminar como centro industrial, pecuarista e rizicultor, além de centro cultural.

Hoje, Taubaté confirma sua posição dentro do cenário econômico brasileiro, por meio da expansão industrial de porte de primeiro mundo, especialmente objetivando o crescimento da produção de automóveis. Conseqüentemente, a fixação da indústria de autopeças, entre outros segmentos diversificados, com investimentos maciços de capital estrangeiro na região, vem proporcionando impulsos efetivos de desenvolvimento.

Como sede de região de governo, Taubaté aglutina os municípios de Campos do Jordão, Lagoinha, Natividade da Serra, Pindamonhagaba, Redenção da Serra, Santo Antônio do Pinhal, São Bento do Sapucaí, São Luís do Paraitinga e Tremembé.

Com uma população muito mais urbana que rural (488.465 dos 537.178 habitantes moram na cidade), a região ocupa uma área de 4.385 km², apresentando densidade demográfica razoável quando comparada à média do Estado, 122,50 habitantes/km² para 160,70 do Estado. A taxa de crescimento geométrico da população, de 1,79% ao ano, é pouco superior à do Estado, que é de 1,72%.

Segundo indicadores econômicos e sociais do Índice Paulista de Responsabilidade Social (IPRS), os municípios dessa região de governo mostram relativa homogeneidade. Apesar de localizados em uma das regiões mais ricas do país, o Vale do Paraíba, a maior parte dos municípios foram enquadrados nos grupos 4 e 5, que reúne cidades com baixo nível de riqueza, de longevidade e de escolaridade. São eles: Lagoinha, Natividade da Serra, São Luís do Paraitinga e Tremembé (grupo 4), e Redenção da Serra, Santo Antônio do Pinhal e São Bento do Sapucaí (grupo 5). No grupo 2, caracterizado por níveis de riqueza elevados, mas não exibindo bons indicadores sociais, encontram-se Campos do Jordão e Pindamonhagaba. A sede, Taubaté, pertence ao grupo 1, apresentando nível elevado de riqueza e bons indicadores sociais.

A taxa de mortalidade geral é de 6,15 por mil habitantes, ligeiramente inferior à média do Estado, 6,18. A despesa per capita com saúde (dados de 2003) é de R$ 139,55, inferior à média do Estado, de R$ 171,41, realizando atendimentos em 74 unidades de atenção básica de saúde e contando com 1.133 leitos do SUS, dentre os 76.354 oferecidos pelo Estado.

Considerando os investimentos em Educação, a região gastou em torno de R$ R$ 155.041.162, em 2000. No mesmo período, a região contava com 75.092 mil alunos matriculados na rede pública de ensino fundamental e 28.867 no ensino médio, registrando uma taxa de analfabetismo da população de 15 anos ou mais de 6,16%, pouco menor que a média do Estado, de 6,64%.

A riqueza produzida pela região vem, na sua maior parte, do setor industrial, que movimentou R$ 3,20 bilhões em 2002, seguido do setor de serviços com R$ 2,12 bilhões. A agropecuária produziu apenas R$ 118,95 milhões. O PIB da região é de R$ 6,11 bilhões, correspondendo a 1,40% do PIB do Estado.

alesp