Museu de Arte do Parlamento de São Paulo - Mariáh Oliveira e Sergio de Paula


13/12/2010 14:01

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Mariáh Oliveira<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/12-2010/MARIAH OLIVEIRA.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> A Ponte Estaiada<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/12-2010/SAOPAULOAQUATROMAOS[1].jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Sergio de Paula<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/12-2010/SERGIO DE PAULA.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Mariáh Oliveira e Sergio de Paula: capacidade autônoma de linguagem e eficácia comunicativa



A fotografia requer uma leitura "aberta", direcionada pela clareza fisionômica da temática, de seu reconhecimento e das inter-relações propostas pelos autores como estímulo a uma ulterior análise do real, do significado que as partes possam assumir na eventualidade de extraírem do contexto, assinalando o existente e evidenciando os conteúdos.



Mariáh Oliveira e Sergio de Paula, através de suas propostas visuais exprimem com lucidez esta confiança no poder expressivo e comunicativo da fotografia, pela qual se envolvem em cada fase produtiva " desde o projeto, a "assemblagem" e à impressão " sublinhando suas escolhas, sem deixar nada ao acaso ou à manipulação de terceiros.



Trata-se de uma afortunada capacidade de autonomia que fornece a ambos os fotógrafos as conotações de operadores culturais, raros, onde os profissionais da área costumam delegar à terceiros, seja a escolha temática que a utilização das imagens.



A dupla está constantemente atenta a desenvolver este papel com energia e clareza que a recente mostra "São Paulo a 4 mãos", sintetiza com eficácia. Ambos participaram de uma verdadeira operação analítica e projetual, desenvolvendo tanto o papel de fotógrafos e gráficos, num trabalho interdisciplinar que, por ser visual, é obviamente também sociológico e urbanístico.



A maravilhosa série de fotografias sobre a "Paulicéia desvairada", tão decantada por Mario de Andrade, consegue demonstrar como para fotografar seja importante, sobretudo ter idéias claras e sensibilidade, e não um problema de equipamentos, de alquimias químicas e mecânicas.



A obra "A Ponte Estaiada", doada ao acervo do Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, confirma a idéia de que para Mariáh Oliveira e Sergio de Paula, a imagem é um meio de expressão congenial que uma vez mais consegue assinalar como a fotografia tem capacidade autônoma de linguagem e eficácia comunicativa.





Os fotógrafos



Sergio de Paula e Mariáh Oliveira trazem um histórico de mais de 20 anos de atuação no ramo fotográfico, no entanto, começaram a trabalhar juntos há três anos quando decidiram montar o Estúdio de nome homônimo. Ambos apresentam, em sua trajetória, títulos, certificações, profundo conhecimento em tecnologia fotográfica e (grandes trabalhos nacionais e internacionais proporcionados pela junção de técnica e sensibilidade em busca da imagem veraz).

Juntos Sergio e Mariáh dão vida à fotografia, pois unem razão e emoção de uma forma harmoniosa e encantadora. Cumplicidade e profissionalismo são características marcantes desses competentes artistas fotográficos, que amam retratar o palco da vida.

Com vasta experiência nos mais variados estilos, suas fotografias captam os grandes momentos e emoções sempre de forma discreta, buscando a qualidade e superando as expectativas.



Ambos têm participado de exposições em várias cidades brasileiras e recentemente no Espaço Cultural V Centenário da Assembleia Legislativa. Em janeiro do próximo ano deverá sair um livro de poesias de Renato Diniz intitulado "São Paulo, São Paulo" , completamente ilustrado com fotos de Sergio de Paula e Mariáh Oliveira.

alesp