Ato cívico reúne mulheres contra a corrupção e violência


08/12/2004 18:00

Compartilhar:

Hall Monumental da Assembléia foi ocupado por bandeiras do Movimento Mulheres da Verdade<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/hist/mu1.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Participante do movimento<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/hist/mu5.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Presidente da Assembléia Legislativa, Sidney Beraldo, destacou a importância do movimento<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/hist/mu3.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Representantes de mais de trinta entidades<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/hist/mu2.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Clique para ver a imagem " alt="Movimento nacional "Mulheres da Verdade" Clique para ver a imagem ">

Da Redação

O movimento nacional "Mulheres da Verdade", contra a corrupção, a falta de ética, a violência e a impunidade no país, foi lançado, na manhã desta quarta-feira, 8/12, na Assembléia Legislativa. Vestidas de preto, representantes de mais de trinta entidades, cerca de quinhentas mulheres participaram do ato cívico que não tem caráter feminista, mas conta com a adesão de líderes importantes da sociedade civil da capital. O objetivo desse movimento, nacional e apartidário é, principalmente, resgatar a cidadania, a honestidade em todo o país.

O presidente da Assembléia Legislativa, Sidney Beraldo, destacou a importância do movimento, declarando que o processo de democracia plena vivido pela sociedade brasileira comporta e exige uma "sociedade organizada, que cobra o controle de suas instituições". Colocou a Assembléia Legislativa como espaço para manifestações idealizadas pelo movimento, para criar mais mecanismos que melhorem a qualidade de vida do cidadão. "O Parlamento paulista é o mais democrático dos poderes para reunir os segmentos da população que lutam por uma sociedade ética", declarou.

Marco Aurélio Sprovieri, vice-presidente da Associação Comercial do Estado de São Paulo, declarou sua esperança no sucesso do movimento, "que luta pelo restabelecimento da verdade institucional brasileira". Para Sprovieri, vivemos num país de mentira. Temos as melhores leis do mundo, mas elas não funcionam.

Também o presidente da OAB, Luiz Flavio D'Urso, parabenizou a iniciativa, "de caráter patriótico, que surpreende pela expectativa de transformação." D'Urso antecipa, como resultado prático dessa luta, maior pressão democrática nos legislativos de todo o país.

As fundadoras do movimento "Mulheres da Verdade" são 23 presidentes de entidades da capital. Segundo uma de suas iniciantes, Tallulah de Carvalho, diretora adjunta da OAB/SP, a proposta é "chamar a atenção da população sobre o que está errado, mostrando para os cidadãos as irregularidades para que as autoridades competentes tomem as atitudes, as providências necessárias. Chamamos toda a sociedade civil para nos apoiar".

A deputada Rosmary Corrêa (PSDB) afirmou que, como detentora de mandato popular, apresentará, sempre que necessário, projetos de lei que possam agilizar a luta contra a violência. Destacando a necessidade de se acompanhar, fiscalizar os desmandos. Rosmary afirmou que a atuação do movimento é essencial em prol do pleno exercício da cidadania e realizará cursos, debates, palestras e seminários.

Além da farta distribuição de camisetas pretas, com os dizeres "Mulheres da Verdade" - eram esperadas mil participantes - o Hall Monumental da Assembléia foi ocupado por bandeiras do Movimento Mulheres da Verdade, do Estado de São Paulo, do Brasil, fitas verde-amarelas, bandeiras da força sindical e muitos cartazes, com dizeres de acordo com os ideais do movimento, como "não à corrupção", "sim à vigília pela ética" e "chega de mentira".

alesp